ASCENDENCIA DOS ANCESTRAIS: JOSE COELHO DE MAGALHAES/EUGENIA RODRIGUES ROCHA, UMA SAGA A SER DESVENDADA

ASCENDENCIA DOS ANCESTRAIS; JOSE COELHO DE MAGALHAES/EUGENIA RODRIGUES ROCHA, UMA SAGA A SER DECIFRADA.

 

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01. GENEALOGIA
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02. PURA MISTURA
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03. RELIGIAO
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04. OPINIAO
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05. MANIFESTO FEMININO
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06. MISTO
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07. POLITICA BRASILEIRA
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08. IN ENGLISH
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https://val51mabar.wordpress.com/2009/09/12/the-third-and-last-testament/
09. IMIGRACAO
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ASCENDENCIA DOS ANCESTRAIS: JOSE COELHO DE MAGALHAES/EUGENIA RODRIGUES ROCHA, UMA SAGA A SER DECIFRADA.

 

A todos que estiverem buscando o texto: livro: GENEALOGIA DA ZONA DO CARMO, do conego R. TRINDADE, aviso que o endereco dele esta postado nesta mesma pagina, logo abaixo da presente, ou seja, eh a terceira cronica de baixo para cima.

Estou acrescentanto a estes escritos alguns dados a respeito do tio-trisavo pe. Emygdio de Magalhaes Barbalho (Leia-se Emidio). Estara na porcao inferior deste texto. Segundo de baixo para cima.

Leiam tambem, MAIS UMA CELEBRIDADE NA FAMILIA, no rodape deste texto.

Para os que ainda nao estao informados. Atualmente eu estou tentando tirar a prova de quem sao os pais do nosso ancestral JOSE COELHO DE MAGALHAES. O avo Jose nasceu em Portugal, na antiga provincia denominada de ENTRE DOURO E MINHO, que muitas vezes era mencionada apenas como MINHO.  Atualmente existem dois distritos (estados) que recebem os nomes de OPORTO e MINHO que correspondem ao territorio semelhante. Segundo as tradicoes em familia ele era de origem nobre. Infelizmente, nao temos outros dados mais especificos para ajudar encontrar coisas da vida dele em PORTUGAL. Falta-nos pelo menos saber a cidade de onde ele veio para facilitar uma possivel investigacao posterior.

Segundo nossos costumes, ele veio para o Brasil e se casou com a avo EUGENIA RODRIGUES ROCHA, tambem conhecida pelo apelido de EUGENIA MARIA DA CRUZ. Ate agora, nossos registros afirmavam que ele era ALFERES DE MILICIA, tornou-se fazendeiro e morou no AXUPE, onde tirou o sustento e criou a familia. AXUPE parece ter sido o nome da fazenda dele, que em nossos dados registram como sendo no MORRO DO PILAR – MG.

Em varios sitios da Internet tenho encontrado essa versao. Ela esta nas Historias de GOVERNADOR VALADARES e GUANHAES, por exemplo. Mas parece ser apenas a repeticao de uma estoria que alguem contou no passado e acabou sendo aceita. Infelizmente, os textos que encontramos na Internet, com respeito aas Historias das cidades sao curtos e imprecisos. Acabam levando mais aa perguntas novas que respostas propriamente ditas. Assim, embora seja dito que nossos ancestrais tiveram uma passagem por MORRO DO PILAR e se de a entender que fosse conhecida vulgarmente por AXUPE, essa versao nao aparece na Historia do MORRO DO PILAR.

MORRO DO PILAR surgiu com a chegada da Bandeira de GASPAR SOARES. Encontrando ouro ai e se instalando em um alto, por medida de seguranca, ficou conhecida como MORRO DO GASPAR SOARES. Com a construcao da primeira ermida e a devocao a NOSSA SENHORA DO PILAR, o nome veio a ser consagrado como hoje esta.

Temos tambem citacoes de que nosso ancestral JOSE COELHO DE MAGALHAES procedesse do tambem portugues: MANUEL RODRIGUES COELHO. Nao ha nenhuma afirmacao a respeito do vinculo entre eles, se eram pai e filho; avo e neto ou outro grau de descendencia. Mas este relacionamento, desde que ainda nao temos algum documento comprovando-o, esta sob suspeita.

Isso se da por causa de o MANUEL RODRIGUES COELHO, do qual o avo Jose deveria proceder, ja estava no Brasil em tempos muito anteriores ao, esperado, nascimento do avo JOSE COELHO DE MAGALHAES. No ARQUIVO PUBLICO MINEIRO, ha um documento que da ao sr. MANUEL RODRIGUES COELHO, o titulo de TESOUREIRO DA CAMARA MUNCIPAL DE VILA RICA, em 1719. Neste caso, a idade do sr. Manuel aa epoca deveria girar em torno dos 25-40 anos de idade. Nisso ja deveria ser casado e ja ter tido filhos, nao necessariamente todos.

(Nota: Ja encontrei duas mencoes a MANUEL RODRIGUES COELHO como sendo um entalhador refinado que deixou obras tanto no SANTUARIO DE BOM JESUS DE MATOSINHOS quanto no de SAO JOAO DEL’ REI, aa mesma epoca da vida do nosso suposto ancestral. Como o dito, nosso ancestral, era proprietario de minas e escravos, creio tratar-se de duas pessoas diferentes. O que pode ter levado a uma confusao dos primeiros que pesquisaram a nossa genealogia trocando um pelo outro. Esse eh um dado que merece o nosso cuidado).

Sabe-se tambem que o MANUEL RODRIGUES COELHO, fruto de nossas duvidas, fora minerador, em pleno CICLO DO OURO, e ficara muito rico, retirando a preciosidade nos veios do INFICCIONADO. Inficcionado eh um termo cujo significado eh infectado. Atualmente o lugar eh o distrito de SANTA RITA DURAO, no municipio de MARIANA.

Tambem o ARQUIVO PUBLICO MINEIRO hospeda um segundo documento de SESMARIAS E DATAS MINEIRAS, datado de 03 de dezembro de 1744, no qual descreve-se a fortuna do sr. MANUEL RODRIGUES COELHO e assinado pelo entao governador da Provincia das Minas Gerais (e isso incluia Goias, Mato Grosso (2) e outras partes do Brasil), General GOMES FREIRE DE ANDRADE (1o. CONDE DE BOBADELLA). Existe um engano na colecao de referencias a este documento informando que ele teria sido expedido em 1774. O que eh impossivel porque o general faleceu no RIO DE JANEIRO, em 1o. de janeiro de 1763, mais de dez anos antes daquela data.

Outra informacao importante a respeito do portugues MANUEL RODRIGUES COELHO eh encontrada na historia da construcao do imponente SANTUARIO DO BOM JESUS DE MATOSINHOS, que eh conhecido internacionalmente pelas muitas obras de arte que o cercam em CONGONHAS – MG. O santuario foi iniciado por uma promessa feita pelo portugues FELICIANO MENDES, enquanto sofria uma grave enfermidade. A obra foi iniciada em 1757 e consta que contou com vultosas contribuicoes em dinheiro, dadas pelo portugues MANUEL RODRIGUES COELHO. Gracas ao bom clima e a tranquilidade do local, a entao CONGONHAS DO CAMPO, servia como refugio de campo para os politicos da epoca. Enquanto MARIANA e OURO PRETO, eram consideradas as capitais, segundo o tempo de cada uma, era em CONGHONHAS que as decisoes politicas eram tomadas.

Tambem, atribuiu-se a MANUEL RODRIGUES COELHO o contributo de gerar as diversas familias com o sobrenome COELHO do CENTRO-NORTE MINEIRO. Identifica-se que a descendencia dele se dispersou a principio pelas cidades de SANTA BARBARA, ITABIRA DO MATO DENTRO e CONCEICAO DO SERRO. Mas esse milagre da multiplicacao pode nao ter-se originado numa unica pessoa. Nos descendemos de outros ramos da familia Coelho sem ser aos que estamos acostumados a reconhecer. E existem outros ramos entre as personalidades do passado mineiro que nao sabemos dizer ainda se tem ou nao um vinculo recente com o nosso. (Nos temos um ancestral com o nome de ANTONIO COELHO DE ALMEIDA, bisavo da trisavo MARIA FRANCELINA BORGES DO AMARAL pelo lado PEREIRA DO AMARAL, cuja mencao de existencia tambem se encontra no ARQUIVO PUBLICO MINEIRO.)

Outros fatos ligados aa epoca sao: o ouro em MINAS GERAIS, foi descoberto por volta de 1698; o povoamento se deu aos turbilhoes por causa da corrida do ouro; em 1712 foi criada a primeira freguesia do estado, atual MARIANA que tambem foi a primeira capital; ate 1720 tudo estava sob a jurisdicao da provincia de SAO PAULO, dai a ESTRADA REAL ter origem no caminho mais antigo, que ligava RIO DE JANEIRO a SAO PAULO, mais precisamente no sul do RIO DE JANEIRO, adentrando entao o atual territorio mineiro e seguindo todo o curso a SERRA DO ESPINHACO, que eh a coluna vertebral do estado de MINAS GERAIS. Importando que dai surgiram as primeiras cidades do estado como: PITANGUI, MARIANA, OURO PRETO, SAO JOAO DEL’ REI, SABARA, SERRO e outras.

Bom, deixando de lado esses fatos historicos, podemos concluir que dificilmente o portugues MANUEL RODRIGUES COELHO teria sido ascendente do tambem portugues: JOSE COELHO DE MAGALHAES. Este ultimo deve ter nascido entre os anos 40-60 do seculo XVIII (1700s). Nessa fase da vida, o Manuel estava em plena atividade economica no Brasil e ja deveria estar em idade relativamente avancada para a epoca. Junte-se a isso: a travessia atlantica era uma viagem por demais perigosa e cansativa para que ele se arriscasse ja que nao tinha motivo algum, principalmente nos anos 50.

Isso se pode constatar porque em 1755 aconteceu o grande terremoto que nivelou Lisboa aa altura de suas fundacoes. Portugal passou por muitas dificuldades financeiras. “El Rei” (na verdade, quem tomava decisoes governamentais em Portugal aa epoca mesmo era o marquez de Pombal) lancou uma quase “derrama” de impostos aas colonias, para a reconstrucao e reconstituicao da capital. Milhares de jovens evadiram Portugal em busca de novas oportunidades. A permanencia do MANUEL RODRIGUES COELHO no Brasil, alem de ser comoda para ele proprio, deve ter sido um requerimento tambem da coroa que precisava de pessoas de confianca, posicao e respeitaveis em cargos chaves para conter os animos que se mostrariam contrarios aas sobretaxacoes. (OBS. Derrama era a coleta de impostos mesmo que para isso fosse julgado necessario utilizar-se de meios coercivos que, aa epoca, significavam: confisco, prisao e tortura, contra a qual se deu a INCONFIDENCIA MINEIRA mais tarde).

Em outras palavras, as oportunidades estavam no Brasil. Nao havendo motivos maiores que obrigassem o sr. MANUEL RODRIGUES COELHO visitar o lugar de seu nascimento e, oportunamente, tornar-se pai do tambem portugues: JOSE COELHO DE MAGALHAES. Na idade em que ele deveria estar nos anos de 1750s, a maioria dos parentes mais proximos que conhecera na infancia ja deveriam ter falecido e os jovens, na idade da descendencia dele, estavam procurando migrar para o BRASIL).

Encerrada essa prelecao, ficou a duvida: quem entao poderiam ser os pais do nosso ancestral JOSE COELHO DE MAGALHAES? Nao ha uma resposta afirmativa por enquanto, embora tenho uma suspeita. Encontra-se no sitio GeneAll.net, de genealogia, uma figura com este mesmo nome. Nao consta que tenha sido casado. Nao ha data de nascimento para ele. Existe data para o nascimento do irmao que presumo ser o primogenito, por levar o nome do pai, varios sobrenomes correntes na familia e que eh de 1742. Da relacao de irmaos, o JOSE COELHO DE MAGALHAES eh o ultimo, dentre seis. Portanto, este deve ter sido o cacula, cujo nascimento poderia ter se dado por volta de 1750. Alem disso, sao de origem nobre, o que sempre ventilou em nossas tradicoes que teriamos tal origem. Mesmo que seja aquela nobreza reconhecida como falida, enquanto em Portugal.

Uma duvida apareceu recentemente quando verifiquei a data de nascimento da avo materna daquele JOSE COELHO DE MAGALHAES. Ela teria nascido em 1673. Dai, seria um pouco dificil ela ter se tornado mae da ANA JOSEFA, mae do JOSE, muitos anos apos essa data. Isso faz com que esta se tornasse mae dele em torno dos 40 anos de vida, o que tambem seria uma grande dificuldade para a epoca. De qualquer forma, existe a possibilidade. Tambem porque nao temos com certeza a data de nascimento do avo JOSE pode ser que ele tenha se casado um pouco mais velho.

Alias, tenho uma duvida quanto aa data do casamento dele. O livro: ARVORE GENEALOGICA DA FAMILIA COELHO, da prima: IVANIA (filha dos tios EURICO/ODILA) menciona 07.07.1799. Porem, a data do nascimento do JOSE COELHO DE MAGALHAES FILHO, tambem conhecido como JOSE COELHO DA ROCHA eh de 1782. Assim, o casamento teria se dado 17 anos apos o nascimento do filho. Por isso, penso que a data mais correta seria 1779. Embora isso seja suposicao porque existem motivos que poderiam levar o casamento a acontecer depois da familia constituida. Antigamente, devido aa falta de sacerdotes disponiveis, era comum as familias se formarem sem haver a cerimonia formal do casamento nos sertoes brasileiros, vindo ela a realizar-se em oportunidade posteriores.

Existe outra razao tambem. Aa epoca houve uma proibicao de casamentos de cidadaos portugueses e outros considerados das colonias. Em 1789 estava acontecendo a INCONFIDENCIA MINEIRA, onde houve recrudescimento das antipatias entre os da colonia e os de PORTUGAL (metropole).

Ha, porem,  a possibilidade de a avo EUGENIA RODRIGUES ROCHA ser descendente do portugues; MANUEL RODRIGUES COELHO, dai o marido dela ter sido lembrado como procedente dele, (Citando o prof. NELSON DE COELHO SENNA, a IVANIA repete a palavra “procede” sem afirmativa alguma de descender) mas pelo passar das geracoes ja deveria ser considerada brasileira. Uma das reinvindicacoes da insurgencia que se deu no NORDESTE DO BRASIL, e quase separou parte do pais (REVOLUCAO PERNAMBUCANA), que se deu por volta de 1817, no tempo do FREI CANECA (o frei Caneca ja existia mas participou de revolta posterior), era a abolicao da lei que proibia este tipo de casamento. Talvez, depois de os casamentos ja terem sido consumados ha muito tempo e nao haver como reverter isso, muitos padres poderiam aceitar ir contra a lei, alegando que a lei do homem nao poderia separar aquilo que ja estava unido por Deus. Neste caso, a data de 1799 poderia estar correta.

Hoje ja eh 30 de janeiro de 2011. Estou acrescentando esse paragrafo porque descobri algo novo. Um de nossos primos deu-me a noticia ha mais tempo atras que os portugueses MANUEL RODRIGUES COELHO e JOSE COELHO DE MAGALHAES tinham vindo de Cette. Informacao esta recolhida das anotacoes do prof. Nelson Coelho de Senna. A queixa do Milton (Lolo da tia Maricas/Cir do tio Daniel) era a de que havia procurado por todo canto sem encontrar nada a respeito de tal lugar.

Procurei tambem e encontrei apenas Cette apenas no sul da Franca, fronteira com a Espanha. Nada indica que nossos ancestrais recentes tenham tido vivido em tal lugar.

Recentemente, porem, xeretando o sitio dos Borges Cunha Mattos encontrei uma referencia que, possivelmente, tenha ajudado a decifrar o quebra-cabeca. A referencia menciona o “Mosteiro de Cete”. Fui logo aa Internet e, hoje mesmo, ja verifiquei no Google Earth. Cete eh uma freguesia, do Concelho de Paredes, no distrito de OPorto. Traduzindo: Cete eh um distrito da cidade de Paredes no estado de OPorto.

Podemos dizer que Cete seja um bairro da cidade de Paredes, porem, muito pequeno. A construcao do Mosteiro e da Igreja de Sao Pedro de Cete remontam aos anos 800.

Faz parte da cidade de Paredes tambem o distrito de Paco de Sousa. Este eh celebre, e abriga o Mosteiro de Paco de Sousa. Segundo o que esta escrito, este mosteiro foi construido por um avo ou bisavo do Egas Moniz, o Aio que era o bisavo do Soeiro Viegas Coelho, o primeiro com este sobrenome que o repassou aos filhos.

Essas informacoes implicam em dois resultados importantes. O de que agora temos um local geografico de onde os nossos ancestrais Coelho de Magalhaes devem ter tido origem. Facilita muito sabermos disso para procurar por la as nossas origens. Outro resultado importante eh que podemos confirmar por ai que somos mesmo descendentes do “Aio” de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal.

Saltarei agora um lapso de tempo para falar a respeito das minhas buscas. Estive no Brasil o ano passado mas nao tive tempo de verificar nada a respeito desse assunto, mesmo porque, me faltavam nocoes de como conduzir uma busca nesse sentido. O que ha que se mencionar eh que o primo UBIRAJARA DE MAGALHAES BARBALHO, fora sempre um grande incentivador de minhas pesquisas e fomos admiradores reciprocos de nossos escritos. Ele esteve em Virginopolis naqueles dias, dizendo que o fora com o intuito particular de ver-me pessoalmente. Honrado fiquei com tal homenagem. Claro, reve-lo sempre foi glorioso momento de prazer. Tinhamos algo a nos completar. Ele gostava muito de conversar e eu gosto de ouvir.

Apos voltar aos ESTADOS UNIDOS, entrei em contato com a secretaria do ARQUIVO ARQUIDIOCESANO DE BELO HORIZONTE, cujo nome eh MARIA ELIZABETH. Eu desejava resolver a questao da paternidade de nosso ancestral e esperava que encontrasse documentos sob a guarda daquela instancia. A informacao que ela passou-me eh que a cidade de MORRO DO PILAR pertencera aa DIOCESE DE NOVA LIMA, e se encontravam no Arquivo livros daquela diocese, a partir de 1810. Pairou-me a duvida. A contar de 1810 para tras ou para frente? Deixei essa questao sem resposta planejando que, da proxima vez que fosse ao Brasil, fizesse uma visita e verificasse tudo.

Esperava que minha proxima visita viesse a ser em um futuro indeterminado, provavelmente, uns cinco anos desde o ano de 2009. Minha surpresa foi ficar sabendo em julho deste ano que estava ”intimado”, por minha esposa, a visitar o Brasil agora, nos primeiros dias de setembro. Minha missao era ”proteger” o nosso filho, Teofilo, dos “perigos do mundo” que, no Brasil, sabemos ser maiores. Pensei duas vezes antes de aceitar a intimacao, por razoes particulares de conhecimento da fera, mas nao resisti ao argumento de a idade da mamae ja ser avancada. Completou 85 anos neste outubro de 2010.

Apos atrasos de viagem, gracas ao adiamento propositado da AMERICAN AIRLINES que concelou um voo marcado para o dia 27 de agosto, de MIAMI a SAO PAULO, para o sabado pela manha, dia 28. Assim, passamos todo o dia solar em pleno voo, aterrizando em SAO PAULO por volta das 6:00hs. Mais quatro horas de cha de aeroporto em GUARULHOS, para seguir viagem e posar em CONFINS, cinco minutos antes do dia 29 iniciar. Ja neste ultimo dia e com as bagagens em maos, encontramo-nos com o primo PLAUTINHO, que esperava para dar-nos uma carona ate aa casa da MAGDA/RICARDO, minha irma. Entao, veio a pedrada, o BIRA tinha falecido no dia anterior, vitimado de cancer, contra o qual ele lutava desde pouco tempo depois do nosso ultimo encontro, segundo o que eu tinha conhecimento.

Parece-me que ele nao sabia do que estava acometido quando haviamo-nos encontrado. Posteriormente fora diagnosticado com pedras nos rins e deveria ser operado sob essa desculpa. A cirurgia acabou levando ao diagnostico da doenca. No final, perdemos um primo, amigo e mentor na familia. Resta-nos o consolo de saber que apesar de ser uma pessoa agitada, tipo hiperativa, era alguem que se conduzia pelo humilde caminho de servir ao proximo. Dai a certeza de que agora temos mais um na legiao de intercessores junto a Deus. Fora ao ler uma das cronicas dele: “BOLINHOS QUENTES”, que acabei me inspirando a contar coisas do passado de nossa familia e expuz o escrito no sitio: http://www.freewebs.com/certos-barbalhos-de-virginopolis.

Permaneci em BELO HORIZONTE o domingo e a segunda. Nao queria perder o curto prazo de viagem sem visitar o ARQUIVO ARQUIDIOCESANO. Pela manha fui aa PRACA DA LIBERDADE com esse intento. La recebi a noticia de que o haviam mudado de endereco. A Arquidiocese continua funcionando em um predio mais novo, na esquina aa direita do PALACIO DA LIBERDADE. Refiro-me aa direita de quem estiver de costas para e em frente ao palacio. Os arquivos funcionavam num predio ao lado do citado, construido no estilo ART NOUVEAU, caracteristico da epoca da construcao da capital mineira, no final do seculo XIX. O ARQUIVO havia sido mudado para o bairro SANTA TEREZA. O mesmo bairro cuja linha de onibus passa pela PRACA DA LIBERDADE. Nao perdi tempo, alem do necessario para esperar no ponto para dirigir-me ao novo endereco. Fora informado que o novo local estava na PRACA SANTA TEREZA.

Andar de onibus em BELO HORIZONTE, foi como viajar um pouco no tempo. Tempo em que morei la, e nos anos que se seguiram em que sempre serviu de ponte para as minhas outras viagens. Alem do itinerario cortar o centro no sentido PRACA DA LIBERDADE – PARQUE MUNICIPAL, usa ainda o VIADUTO SANTA TEREZA, que na verdade, da acesso ao BAIRRO DA FLORESTA, onde morei por primeiro. Era o ano de 1978 quando cheguei la. Ja moravam na republica a Magda, com as filhas da tia Ruth: Helena, Virginia e Albina (Bininha). Moraram tambem os irmaos delas: Joelzinho e Tony, alem de duas outras mocas que nao eram parentes e, no momento, tiveram seus nomes apagados de minha memoria. Ventilou-me agora um: Vania. Nao sei se esta correto.

Apos passar o VIADUTO SANTA TEREZA, o onibus segue um itinerario que evita o inicio da av. ASSIS CHATEAUBRIAND, virando aa direita. Segue e passa em frente ao INSTITUTO MEDICO LEGAL, passa sob o VIADUTO DA FRANCISCO SALLES, que liga a FLORESTA diretamente com a AREA HOSPITALAR. Quando morei la ele ainda nao existia, depois comecou a ser construido. O que esta abaixo dele era meu caminho de todos os sabados pela manha, para fazer compras no supermercado JUMBO, construido no que fora o antigo campo do AMERICA FUTEBOL CLUBE. Logo depois de passar sob o viaduto, creio que entra-se na rua onde morei por um breve tempo mas a velocidade do onibus nao permitiu individualizar o endereco. Importa apenas que eu estava num ambiente que me familiarilizo com ele.

O restante do passeio ate a PRACA SANTA TEREZA eh aquilo que BELO HORIZONTE eh. Ruas tortuosas, cheias de sobe-e-desses. Creio que nunca tinha estado antes naquela praca. O bairro SANTA TEREZA, sempre fora um pouco isolado, por causa de condicoes geograficas e intrincheirado em dois dos lados pelo RIBEIRAO ARRUDA. Depois que passamos a morar no BAIRRO SAO GERALDO, o caminho era aa esquerda, depois que construiram a VIA EXPRESSA, agora eh aa direita Ou vice-versa. Digo, a Magda e eu nos mudamos para o SAO GERALDO.

Mas o importante mesmo eh ir diretamente ao assunto. Fui otimamente recebido pela Maria Elizabeth no arquivo que se localiza numa construcao ao lado da IGREJA SANTA TEREZA e SANTA TEREZINHA, apropriadamente em frente ao ponto de onibus. Fui logo informado que os documentos disponiveis eram os do dominio da DIOCESE DE BELO HORIZONTE, ou seja, das cidades que formam a grande BH. Os de NOVA LIMA, realmente comecavam em 1810, para frente. Como premio de consolo, tive acesso aos livros de SABARA. Estes se mostraram bem mais antigos, a partir de 1720, para frente. Porem, em peticao de miseria. Cheios de buraquinhos provocados pela traca e escritos em uma caligrafia dificil de se ler, pelo menos para nos, os leigos.

Foleei com desanimo. Nao sem antes colocar as luvas cirurgicas oferecidas pela secretaria. Nao me lembrava de nenhum vinculo de nossa ARVORE GENEALOGICA, com SABARA. Para complicar mais a historia, encontrei uma pagina, com as escritas fantasmagoricas de tao apagadas pelo tempo. Eram anotacoes de casamentos. Onde usava-se colocar na margem esquerda, no sentido de quem esta lendo, os nomes dos nubentes para facilitar a localizacao posterior. Justamente nesse livro, a reencadernacao moderna tinha ocultado os nomes. Apenas tres letras, de um dos registros, podiam ser lidas sem a menor sombra de duvida ja que houveram sido escritas como se em negrito e que nao se apagaram. Eram as sobreviventes. E elas eram “Coe”. Suponho que, como o “e” tinha atingido a linha da margem, para que as outras letras que completavam o sobrenome nao invadissem os espaco de lavra do registro, o escriba as escreveu no outro lado da margem, justamente o que estava agora oculto.

Mesmo que a possibilidade do sobrenome completo fosse Coelho, nao dei maior importancia. Percebia-se que a pagina fora escrita num passado bem remoto. Pelas datas de outras anotacoes legiveis, as paginas apagadas giravam pelos anos 1770s. E o tempo esta apagando as informacoes rapidamente sendo quaisquer que sejam. Eu nao tinha nenhum aparelhamento apropriado para fazer a leitura de escrita apagada. Sei que com contraste de luz, usando ultravioleta e outras, pode-se ler perfeitamente o que esta apagado pelo tempo. Mas a olho nu, sem nem sequer a ajuda de uma lupa, fugia ao meu poder e vontade. Essa informacao, a de leitura de escritos apagados pelo tempo, eu aprendi nos documentarios onde se descreve o decifrar de escritos milenares.

Por certo estava ali registrado o casamento de alguem cuja assinatura fora Coelho. O que ja era algo inusitado porque todos os outros apontamentos que observei continham apenas os nomes dos nubentes mas nao os sobrenomes. Mas, pelo que venho notando em minhas buscas, uma grande populacao do NORTE DE PORTUGAL migrou para o BRASIL no CICLO DO OURO. E dentre estes a alcunha COELHO deve ter sido uma das mais frequentes. Nao eh incomum a citacao de nome de padres e outros cujos sobrenomes eram o de nossa familia. Dai eu pensei: sem novidades, apenas mais um Coelho da vida, mas o que temos nos com SABARA?

Fui entao informado pela Maria Elizabeth que MORRO DO PILAR atualmente pertence aa DIOCESE DE GUANHAES. Dai vieram novas esperancas de encontrar la algo que nos servisse.

Na terca-feira desembarquei em VIRGINOPOLIS, pela madrugada. Passei o dia com os familiares que estavam comecando a reunir para o V ENCONTRO DA DESCENDENCIA DOS AVOS JUCA/DAVINA/PETRINA. Na quarta fui a GUANHAES. Novamente fui bem recebido. O unico problema eh que a diocese eh nova, completou 25 anos recentemente, e nao tem propriamente uma biblioteca com documentos de registros antigos. Nao precisei mais que minutos para verificar que os documentos mais antigos estavam por volta de 1930. Uns 150 anos defasados do que eu procurava.

Porem veio outra informacao importante. Disseram que em CONCEICAO DO MATO DENTRO existe um arquivo muito bem conservado e catalogado. Mas que se eu fosse la, deveria mandar um e-mail ou telefonar previamente informando-os dos motivos das minhas pesquisas e fornecendo dados do que eu procurava. Eles me responderiam com antecipacao se havia a possibilidade de o que eu procuro estar la ou nao. Caso ouvesse algo do meu interesse, teria que agendar uma visita porque eh preciso que um funcionario esteja presente, assistindo a pesquisa. Naturalmente, para evitar danos e furtos aos preciosos documento.

Uma das secretarias em GUANHAES deu-me a sugestao para que procurasse tambem informacoes no RIO DE JANEIRO. Fiquei intrigado com a exalacao feita por ela. Naquele momento nao entendi qual o vinculo que poderia haver entre nos e a antiga capital do BRASIL. Agora, com as ideias melhor assentadas eh que imagino que ela tenha razao. Antigamente a IGREJA CATOLICA funcionava como um MINISTERIO DA COROA. Eh possivel que centralizasse informacoes de toda a colonia. E como o BRASIL e, especialmente, a familia eram catolicos praticantes, podem haver mencoes em documentos antigos arquivados no RIO DE JANEIRO.

                         Talvez existam arquivos de registros de entrada de passageiros de navios na epoca colonial. Neste caso, imagino que devamos procurar a MARINHA BRASILEIRA. O avo JOSE COELHO DE MAGALHAES entrou no BRASIL um tempo antes do nascimento do filho em 1782. Apos dar uma certa sequencia a essas minhas pesquisas descobri que existe uma montanha de documentos de epoca no ARQUIVO NACIONAL, no centro do RIO DE JANEIRO.
                         Outra ideia a que isso levou-me foi desmembrar o assunto. Sei que o EXERCITO BRASILEIRO tem um certo arquivo genealogico de seus membros. Eh uma opcao que nao podemos esquecer. Afinal, segundo mencionado, o ancestral JOSE COELHO DE MAGALHAES era ALFERES DE MILICIA, do EXERCITO COLONIAL. Tambem o tetravo JOSE COELHO DE MAGALHAES FILHO (JOSE COELHO DA ROCHA) e o irmao dele JOAO COELHO DE MAGALHAES foram capitaes do EXERCITO COLONIAL a principio e depois serviram ao EXERCITO IMPERIAL DO BRASIL. Eles fizeram parte da tropa de militares que fundou o posto avancado do exercito e que deu origem a GUANHAES. Por enquanto, somente busquei no Google o assunto: GENEALOGIA NO EXERCITO BRASILEIRO, ontem aa noite. Tem muito sitio a ser verificado. Mas nao sei se terao dados dos militares anteriores aa GUERRA DO PARAGUAI.
                          Por fim, as meninas em Guanhaes ajudaram-me fornecendo as informacoes dos sacerdotes responsaveis pelas prelazias em CONCEICAO DO MATO DENTRO, MORRO DO PILAR e MARIANA. Eles sao: Pe. Dilton Maria Pinto, (03131) 3868 1248; e-mail: diltonpinto@yahoo.com.br; Pe. Adao Soares de Souza, (03131) 3866 5145, e-mail: pe.adao@terra.com.br e D. Geraldo Lyrio Rocha, (03131) 3557 1259, e-mail: vicariatogeral.mariana@yahoo.com.br, respectivamente.

                          Eu pedi para acrescentar as informacoes de MARIANA porque queria investigar se por acaso encontraria la o registro de casamento dos tetravos: POLICARPO BARBALHO/GENOVEVA (VITA) MAGALHAES. Essa eh outra linha de investigacao que interessa particularmente aos MAGALHAES BARBALHO, cuja origem esta no casal, embora, muitos outros COELHO descendam deles, sem necessariamente estarem conscientes disso. Ja enviei e-mails a todos ha mais de uma semana mas nao obtive nenhuma resposta. (Posteriormente recebi um laconico e-mail de MARIANA informando que nao tinham nada em nome do casal. Talvez nao seja perda de tempo a quem tiver tempo fazer uma checagem pessoalmente, porem, que seja com tempo e paciencia).Com isso ficou encerrada a minha iniciativa atual no Brasil. O meu tempo ja estava acabado. Tinha que pagar pedagio aa casa da sogra em SANTA EFIGENIA DE MINAS, o que o fiz na quinta-feira. Sexta-feira comecaram as chegadas em maior numero da descendencia dos avos. Sabado, domingo e segunda festejamos. Na mesma segunda, vespera do dia 07, o da INDEPENDENCIA DO BRASIL, comecamos nossa viagem de volta aos ESTADOS UNIDOS.  Dia 09 ja estavamos em casa.

Passados alguns dias, fui dar um balanco no que tinha encontrado de nossa genealogia. Resolvi consultar a Internet a respeito do nome AXUPE. Como se sabe, constam das nossas anotacoes que nosso ancestral: JOSE COELHO DE MAGALHAES FILHO, ou JOSE COELHO DA ROCHA, nascera em AXUPE, no MORRO DO PILAR. Para minha surpresa, encontrei uma foto da fazenda AXUPE no endereco: http://www.panoramio.com/photo/2352337 de autoria de Paulo Henrique Matias. A identificacao tambem da conta de a fazenda estar no municipio de CONCEICAO DO MATO DENTRO.

                          Por isso imagino que a verdade seja essa. Eh provavel que a nossa origem esteja mesmo vinculada aa fazenda que, atualmente, faz parte do territorio de CONCEICAO DO MATO DENTRO. Pode ser que nalgum passado ela fosse considerada territorio do MORRO DO PILAR. Mas com o tempo muita coisa foi redesenhada no mapa dos municipios. Ja encontrei casos interessantes como o da cidade de FERROS. A cidade tem dois lados do RIO SANTO ANTONIO. Um lado era distrito de ITABIRA, o outro era distrito de CONCEICAO DO MATO DENTRO. Quando a cidade emancipou-se ficou com as duas metades com origem em maes diferentes. Tambem GUANHAES era FREGUESIA do SERRO. Mas quando emancipou levou DORES DE GUANHAES junto que era parte de CONCEICAO.Dai surgiu a suspeita de que nossas anotacoes genealogicas poderem conter algum engano. Afinal, se a tal fazenda tratar-se do local de nascimento de nosso ancestral, nao temos um pezinho em MORRO DO PILAR e sim em CONCEICAO.

                          Apos ter escrito e publicado estas minhas notas, ocorreu-me que podemos procurar nos cartorios de registros de imoveis alguma informacao. Quando sao feitos os inventarios ou testamentos alguns dados genealogicos sao mencionados e sao validos como registros genealogicos. Seria bom verificar ate onde no tempo estao os registros de posse da tal FAZENDA AXUPE.Sempre imaginei o que o nome AXUPE significaria. Por extensao de uma lenda eu tinha as minhas proprias conclusoes. Eh que em SARDOA-MG existe um distrito denominado de MANDASSAIA. Um antigo morador de la contou-me que isso se referia a uma senhora do local que fora a pe para a cidade. Como era epoca de chuva ela escorregou, caiu e sujou a roupa. Entao mandou o recado atraves de um emissario aos parentes: “Manda a saia”. Dai abreviou-se para o nome do local.

Assim, eu imaginei que o nome AXUPE pudesse derivar da travessia de algum curso d’agua por alguem que nao soubesse nadar. Como o curso pudesse ser mais fundo que o esperado este pudesse se ver em perigo ao “perder o pe” e outro de fora gritasse: “Acha o pe!”. Mas os meus devaneios foram bombardeados por uma informacao que nao sei precisar de onde veio, ja que o exemplar do Aurelio que tenho em maos nao traz a palavra axupe em nenhum lugar, nem mesmo com ch. Parece que AXUPE se trata apenas de um sinonimo local para o famoso guaxo, tambem conhecido pelo apelido de Joao-Congo, e imortalizado pela expressao: “ninho-de-guaxo”. Nin-de-guaxo em mireires. Em VIRGINOPOLIS o passaro eh agraciado com a graca de: Joao Gravetinho.

                           Contudo, apesar da identificacao da FAZENDA AXUPE em CONCEICAO DO MATO DENTRO, nao podemos, a partir disso, afirmar com toda certeza que essa tenha sido a propriedade do nosso ancestral JOSE COELHO DE MAGALHAES. Era muitissimo comum os nomes se repetirem. A FAZENDA MACUCO mesmo tem seus homonimos em Virginopolis o que se dira do Brasil inteiro que era repleto de macucos e axupes. (nota: a cidade de GUAXUPE – MG tem seu nome ligado aa mesma origem, identificando-se tanto com o passaro guache quanto com um tipo de abelha nativa).O novo achado, porem, levou-me a pesquisar na Internet as Historias de MORRO DO PILAR e CONCEICAO DO MATO DENTRO. Morro do Pilar comecou em 1701, com a chegada do minerador GASPAR SOARES. Foi a sede da primeira fabrica de ferro gusa do Brasil, instalada em 1814.

Tambem em 1701, a expedicao liderada pelo cel. ANTONIO SOARES FERREIRA encontrou ouro. Conta-se que GABRIEL PONCE DE LEON, que fazia parte da comitiva, retirou 20 oitavas de ouro em uma unica bateada. Em 1702, o mesmo Gabriel, no inicio da formacao do povoado, ergueu uma pequena capela, onde mais tarde veio a ser construida a igreja matriz de Nossa Senhora da Conceicao. A imagem da santa foi importada de ITU – SP. CONCEICAO eh considerada CAPITAL DO ECOTURISMO, no Brasil.

As informacoes sao poucas mas, entre elas, a que se destacou em minha mente eh a de que CONCEICAO DO MATO DENTRO, durante o seculo XVIII, esteve ligada aa antiga comarca de SABARA e depois aa de SERRO FRIO (SERRO). Nisso importa que, ha uma possibilidade minima de que o registro de casamento apagado no livro dos assentamentos de SABARA, que esteve em minhas maos, pode referir-se ao do casamento de nosso ancestral JOSE COELHO DE MAGALHAES. Claro, a possibilidade eh minima. Seria bom que algum outro interessado da familia, com a ajuda de alguem que conheca os recursos de leitura de escritas apagadas pelo tempo, verifique isso para nos. Nao sei quando voltarei ao Brasil, se com tempo e recursos. Corremos o risco de a unica prova de nossa ancestralidade ser jogada ao lixo, se alguem pensar que o documento apagado nunca mais podera ser lido. Talvez tenhamos mais haver com SABARA do que jamais imaginei.

Outra coisa que me ocorreu. Um dos fundadores de CONCEICAO, o GABRIEL PONCE DE LEON, tem chances de ser nosso ancestral. Isso, se a avo EUGENIA RODRIGUES ROCHA e a mae dela: MARIA RODRIGUES, terem nascido naquela cidade e se o Gabriel tiver deixado la parte da sua descendencia. Em 1701 ele ja deveria ser adulto, portanto elas poderiam muito bem ser neta e bisneta dele. Assim, a avo MARIA RODRIGUES poderia ter tres chances de ser neta dele, desde que em uma oportunidade seja do MANUEL RODRIGUES COELHO. As outras quatro oportunidades da avo EUGENIA se-lo seriam mais custosas ja que ela eh filha do GIUSEPPE NICATIGI DA ROCHA. Segundo nos foi dito antes, ele procedia diretamente da EUROPA, tendo sangue ITALO-LUZITANO. Mais na frente devo voltar a esse assunto porque ha uma pequena possibilidade de descendermos dele atraves da avo: MARIA LUIZA DO ESPIRITO SANTO, a esposa do capitao JOSE COELHO DA ROCHA (JOSE COELHO DE MAGALHAES FILHO).

O que implica isso eh que ai pode estar indicada mais um vinculo com as familias reais ibericas e europeias em geral. O nome Ponce de Leon surgiu da combinacao de duas familias. O rei D. Alfonso IX, de Leao e Castela, com a D. Aldonca M. da Silva foram os pais, em 1215, da Aldonca Alfonso de Leon. Ela se casou com Pedro Ponce de Cabrera e produziram os que passaram a assinar Ponce de Leon.

                            Novamente, essa nao eh uma possibilidade sem pe ou cabeca mas tambem eh pequena. No sitio GeneAll.net eu encontrei um Gabriel Ponce de Leon que deve ser o mesmo. Consta que ele teve duas filhas: Maria e Apolonia, que nasceram em SOROCABA ou ITU – SP. Mas o sitio geneall.net frequentemente nao coloca todos os dados genealogicos que acompanham os personagens da familia. Se olharem por curiosidade, verao que, por enquanto, da nossa genealogia se importaram de identificar apenas o ALEXANDRE CAFE BIRMAN que esta na setima geracao de descendentes do avo JOSE COELHO DE MAGALHAES. Quase somente os ascendentes diretos dele estao postos. Nos que somos parentes ficamos de fora.
                             Alias, eles ainda nem concluiram a ascendencia que passa pelo NELSON COELHO DE SENNA que vai se encontrar com os atuais herdeiros da coroa brasileira. O NELSON descende do mesmo JOSE COELHO DE MAGALHAES que o ALEXANDRE. Eles se separam no alto dos filhos daquele que sao, respectivamente, JOAO e JOSE FILHO. Assim, eh muito provavel que o GABRIEL PONCE DE LEON tenha tido outros descendentes mas que nao estejam relacionados naquele sitio.

                            Prestem tambem atencao nos detalhes dos sobrenomes dos outros companheiros de fundacao daqueles primeiros nucleos de habitacao do Estado de MINAS GERAIS. ANTONIO SOARES FERREIRA e GASPAR SOARES. Existe a possibilidade de descendermos deles tambem por via feminina. E muitos sao os membros em nossa familia que portam ou sao descendentes conhecidos de pessoas que assinaram os mesmos sobrenomes. Seria bom que cada familia mergulhasse nesse jogo maluco de quebra-cabecas para procurar descobrir se eles sao ou nao ancestrais delas.Recentemente no GeneAll.net tambem incluiram mais um JOSE COELHO DE MAGALHAES. Ele nao eh o ancestral que temos em nossa genealogia porque o neto dele nasceu em 1780. Pelos nascimentos da descendencia parece que essa familia permaneceu em PORTUGAL. Alem disso, pela data do nascimento do neto, espera-se que tenha nascido por volta de 50 anos antes dele. O sitio nao traz a data mas ela eh presumivel em torno de 1730. O interessante eh que o neto nasceu em VILA NOVA DO FAMILICAO, ou seja, no entorno da cidade do PORTO, na mesma antiga PROVINCIA DO ENTRE-DOURO E MINHO. Na relacao de filhos consta apenas uma filha: JOANA MARIA COELHO e o nome da esposa era: MARIA COELHO. Pode ser, entao, que tenham tido outros filhos que nao estao ainda incluidos no sitio. Neste caso, nao eh impossivel que tenha tido filhos e um deles com o mesmo nome do pai. Assim, esse poderia ser nosso ancestral, embora, a familia nao tenha ainda ligacoes com a nobreza expostas no sitio.

Mais um homonimo do avo JOSE COELHO DE MAGALHAES indica uma menor probabilidade de a minha hipotese de descendermos daquele que estava nas anotacoes ha mais tempo estar correta. Mais repeticoes significa que o nome era mais comum. O que eu ate ja imaginava porque a combinacao Jose + Coelho + Magalhaes tinha tudo para repetir-se muitas vezes por conter tres nomes absolutamente frequentes. Mas nao desanimem. Enquanto houver duvida tambem havera esperanca. Nao faz diferenca de quem somos descendentes. Importante eh sermos honrados e honrarmos todo o bem que eles tenham nos passado.

Repito aqui um pensamento que escrevi ha algum tempo atras: Nao pense que voce eh grande por ser descendente de muitos reis, nem despreze qualquer desses pequeninos, porque muito mais PODEROSO que qualquer rei humano eh o PAI dos menores de todos nos.

                             Estou acrescentando algumas anotacoes a posteriori e aproveito para mencionar que o JOSE COELHO DE MAGALHAES, pai da JOANA MARIA COELHO, nao deve ser nosso ancestral. Isso por causa do proprio nome que possui. Se ele fosse pai do JOSE COELHO DE MAGALHAES que, entao, seria irmao da JOANA e nosso ancestral nao se justificaria o nosso tetravo ser chamado de JOSE COELHO DE MAGALHAES FILHO, porque ele serio o NETO.

                              A unica possibilidade daquele ser nosso ancestral seria se ele proprio tivesse tido uma familia em Portugal e depois outra no Brasil. Nesse ponto o nosso ancestral seria bem mais velho do que esperamos e curioso por nossas tradicoes nada mencionarem a respeito. Ha um ponto a favor dessa possibilidade ter ocorrido. O filho da JOANA recebeu o nome de FELIX. E este eh o nome de um dos filhos do nosso pentavo. Geralmente alguns nomes sempre se repetem em uma mesma familia, seja por uma homenagem a um ancestral famoso ou devocao a algum santo. Mas tambem pode ser apenas coincidencia porque FELIX foi um nome muito popular no passado. Independentemente da familia.Eu busco no estudo genealogico usos mais praticos que orgulhar-me de nossos antepassados. Eh obvio que todas as pessoas que nos cercam tem ancestrais comuns conosco, nao importa se enxergamos alguma diferenca virtual nelas. E estas ligacoes familiares sao muito mais recentes do que imaginam os leigos no assunto. Preocupa-me justamente esse parentesco muito proximo entre todos, que pode causar problemas geneticos em toda a nossa descendencia. Conhecer o maximo de nossa genealogia tem o efeito pratico de conhecermos e previnir os efeitos danosos que a heranca genetica pode induzir. Alem disso, creio que o conhecimento das ligacoes familiares entre todos pacifica as pessoas exaltadas.

                              (Nota: Estive numa cerimonia de apresentacao de alunos de um programa educacional para o qual o meu filho Teofilo foi selecionado. Ao sermos recebidos pelo chefe do programa ele estava conversando com o mentor do Teo e dizia que o nome dele era Alfred porque tinha uma tradicao que corria na familia onde todas tinham um filho com o nome Alfred, em homenagem ao genitor muito antigo, ALFRED, REI DO WESSEX. Por dentro eu ri, e depois comentei com o Teo, o mesmo Alfred eh nosso ancestral diversas vezes).

Por falar nisso, minha visita a VIRGINOPOLIS deu outros frutos. O NEY, meu irmao, ja havia mencionado que tinha descoberto um primo nosso por la. Contou que o nosso tio-bisavo: LINDOLPHO RODRIGUES COELHO, o velho, havia tido um relacionamento com uma escrava. Deles nasceu um filho e esse filho deu origem a uma familia que habitou a zona rural do nosso torrao natal (BOM JESUS DA BOA VISTA mais conhecido apenas como BOA VISTA). Identifiquei o nosso tio-bisavo como o velho para que nao confundam com outros de mesmo nome. O bisavo JOAO RODRIGUES com a MELITA sao pais de um SOBRINHO dele e o ESDRAS deu a ele um neto com o mesmo nome.Mas o que de melhor eu fiquei sabendo agora eh que daquela familia que comecou por meios tortos estao manifestando frutos retos. Da geracao atual temos o primo JOAQUIM CANDIDO DA SILVA, idealizador do sitio: www.contraaviolencia.org. Fui informado que o sitio, fundado em 2000, tem chamado a atencao de milhoes de navegantes, tanto no Brasil quanto no resto do mundo. Disseram que o primo Joaquim recebeu ate uma recomendacao papal. Certo eh que, eu gostaria de divulgar, por meio desta, o sitio, nao apenas por ele ser nosso primo mas grandemente por causa do objetivo estar ligado ao assunto de maior importancia para o futuro de nossa descendencia. De nada adiantara termos descendencia e a perdermos para a violencia. Peco que visitem e apoiem a iniciativa do primo para construirmos juntos o futuro de nossa ARVORE GENEALOGICA.

                              Outra coisa que gostaria de investir tambem era no recolhimento de dados das pessoas associadas na familia. A nossa ARVORE GENEALOGICA esta centrada na descendencia direta dos avos JOSE COELHO DE MAGALHAES/EUGENIA RODRIGUES ROCHA. No futuro, se nao houver anotacoes, nossa descendencia ficara intrigada, porque conhecera apenas ramos de suas proprias arvores e lhes parecera que ramos foram cortados. Eu por exemplo ja dei o meu exemplo e coloquei os ancestrais de minha esposa ate quando encontrei. Assim ela nao parecera um ramo podado aos olhos da futura descendencia que acaso tivermos.
                               Ja enviei e-mails a algumas pessoas para que fizessem isso tambem. Mas nao vou insistir na iniciativa por causa do trabalhao que vou ter, se todo mundo resolver enviar-me dados. Eu preferia que todos se inscrevessem no sitio www.geneaminas.com.br e la postassem diretamente os dados que desejassem acrescentar. Uma grande vantagem de fazerem isso eh a de que outros pesquisadores podem estar procurando dados da descendencia de ancestrais deles e esses coincidirem com os que estiverem em nossa ARVORE GENEALOGICA. Talvez eles possam acrescentar-nos informacoes que levem parte de nos a descobrir mais ancestrais. E pode-se descobrir linhagens que venham de muitos seculos atras. Isso faz o bem de descobrirmos do como estamos inseridos na HISTORIA UNIVERSAL.
                               Passaram-se alguns dias desde que escrevi e publiquei o texto acima. Desde entao eu estava com algo mais para acrescentar mas nao o fiz. Trata-se da minha preocupacao em relacao aa documentacao que ainda existe e esta relacionada com o nosso passado, nao apenas em relacao ao assunto genealogia. Eu oberservei, no pouco que vi, que ha boa vontade de quem guarda estes papeis em preserva-los, porem, talvez essa tarefa exija um pouco mais que boa vontade apenas. Essa documentacao nao pertence aas instituicoes que as mantem e preservam. Essa documentacao pertence a todos nos porque registram o que nossas familias eram e continuam sendo. As instituicoes no passado, sejam elas governamentais ou religiosas foram sustentadas atraves dos impostos e donativos dados por nossos ancestrais, da mesma forma que nos sustentamos as atuais instituicoes.
                               As informacoes contidas nas documentacoes nos pertencem e eh nosso direito ter acesso a ela. Embora seja preciso tambem respeitar o direito de as instituicoes continuar na posse de sua guarda. Porem, eh preciso conciliar o acesso, o uso e a preservacao porque, aa medida que o tempo for passando, mais preciosas elas se tornarao. Notem como eh preservado qualquer escrito de 2.000 anos atras que for encontrado. Por mais danificado que esteja, os fragmentos sao cuidadosamente organizados e agrupados para ser estudados e expostos em museus onde nao sao economizados recursos ou tempo. Os museus que expoem tais fragmentos da Historia obtem lucros enormes, expondo fragmentos de documentos que, na epoca em que foram escritos, ninguem imaginaria que teriam tamanho valor.
                                Mesmo assim, perante os fragmentos ha sempre a lamentacao: “Por que deixou-se chegar a este estado de destruicao para tentar restaurar? Por que nao se comecou a preservar antes?” Nos nao precisamos ir muito longe no tempo. Daqui a 300 anos o mais provavel eh que toda a populacao brasileira, e parte do exterior, ira descender dos nossos ancestrais ja anotados em nossa ARVORE GENEALOGICA. Portanto, o potencial de interesse pelos dados que preservarmos agora sera exponencial em relacao ao numero de pessoas vivas que fazem parte da nossa familia.
                                Nas minhas buscas sou sempre avisado pelos institutos que guardam tais documentos no Brasil que nao ha pessoal na instituicao para fazer a pesquisa de alguma consulta que eu, como usuario, desejava fazer. Se desejar alguma informacao, preciso ir la pessoalmente. Alem disso precisarei talvez manusear desnecessariamente uma montanha de documentos para descobrir o que eu preciso. E o manuseio as vezes eh feito em vao, pois o que eu precisava nao se encontra onde procurei.
                                 Mais aa frente comentarei a respeito de novas linhas de investigacao que precisam ser verificadas. Somente no Brasil eu posso nomear umas vinte ou mais cidades que poderao conter documentos mencionando os nossos ancestrais. E em cada uma talvez seja preciso vasculhar os documentos em varios cartorios e/ou arquivos religiosos. Ou seja, de antemao posso afirmar ser humanamente inapropriado uma unica pessoa conseguir realizar tal tarefa. Isso, sem contar que aa medida que se for conseguindo novos dados e aprofundando nosso conhecimento em direcao aas raizes, essa tarefa tambem sera multiplicada!
                                 Seria preciso que as instituicoes que guardam tais documentos e em particular o governo (do povo, pelo povo, para o povo) os enxergasse nao como ARQUIVO MORTO mas sim como um ATIVO FINANCEIRO. Numa primeira etapa eles deveriam ser devidamente catalogados, traduzidos e organizados em uma imensa BIBLIOTECA VIRTUAL. Assim, todos os pesquisadores e curiosos lhes teriam acesso. Talvez, a maioria das pessoas pensarao que esse eh choro de algum pirracento contradito. Talvez os chefes das instituicoes nao estejam ainda enxergando as vantagens de se fazer isso porque pensam que sao poucos os interessados em fazer tais pesquisas. E eles nao cobrirao os custos de se colocar na REDE tal BIBIOTECA VIRTUAL.
                                 Sim, eh verdade que somos poucos os malucos que estao correndo atras de nossas raizes. A maioria da populacao nao esta nem ai para o nosso passado. Porem, eu garanto que essa situacao foi aprendida e nao eh natural. Quando era comum as familias se reunirem nos seroes, todos tinham a curiosidade de ouvir aquele velho tio ou aquela ex-escrava, contando os “causos” dos ancestrais. E isso fazia com que as pessoas descobrissem que eram gente, pois, tinham um passado a preservar. Infelizmente, o que era passado de memoria nem sempre perdurou por muitas geracoes porque uma coisa eh voce contar “causos” a respeito de pessoas conhecidas e outra eh falar a respeito daquelas que ninguem tem idade suficiente para te-las conhecido.
                                 Desde que a escrita passou a ser usada isso mudou. Voce pode falar de uma pessoa de um passado tao distante que ninguem pode ter conhecido. Mas se ha algum registro comprovando que aquela pessoa realmente existiu eh como se ela voltasse aa vida novamente. Mais importante essa pessoa se torna para as pessoas que descendem dela.
                                 A BIBLIOTECA VIRTUAL DOS DOCUMENTOS HISTORICOS precisava ser criada sim. Primeiro para os malucos que iriam escarafunchar os documentos sem precisar manusea-los e, com isso danifica-los. So que essa maluquice eh contagiosa. Os primeiros malucos iriam passar a limpo os fatos documentados e acabarao descobrindo as ramificacoes das familias, os locais onde os ancestrais viveram e, especialmente, seriam informados onde se encontra cada documento por eles estudados. Eles acabariam passando para a frente o que encontraram. E o contagio se espalharia.
                                 Entao, viria a segunda etapa do projeto. Restaurar toda a documentacao que inclua dados genealogicos. Entao, expo-la em museus. Nao para que o usuario a toque mas que possa ve-la, protegida por caixas de vidro transparentes, evitando o desgaste que a exposicao ao tempo, manuseio e intemperies causam.
                                 Quando as pessoas souberem que os documentos falando a respeito de seus ancestrais existem e podem ser vistos, elas acabarao infectadas pelo virus dessa maluquice genealogica. Mas se elas nunca souberem, a vontade de conhecer seus ancestrais, que eh inata no ser humano, acaba morrendo na ignorancia do nao saber.
                                 Eu tiro exemplo por mim mesmo. Ja estive umas tres vezes em OURO PRETO. Todas para visitar a arte que sabia que existia na cidade. Mesmo que tambem tenha passado dezenas de vezes nas bordas da cidade de MARIANA, que eh vizinha de OURO PRETO, eu nunca tive a curiosidade maior de visita-la, antes de saber que temos ancestrais nascidos naquela cidade. O mesmo se da em relacao a CONCEICAO DO MATO DENTRO E SERRO.
                                 Estive uma vez em Conceicao porque fui levado. Se soubesse que eram lugares em que meus ancestrais andaram e, principalmente, se eu soubesse que nestes lugares eu iria encontrar algo deixado por eles, eu teria ido por minha propria vontade e repetiria essa ida com prazer. Imaginem se essa maluquice pega em pelo menos um decimo de toda a populacao! Quanto de acrescimo nao teria o mercado turistico!
                                 Bom, essas sao minhas consideracoes mais prementes agora. Mas tambem tenho que acrescentar uma parte relativa aas minhas pesquisas.
                                 Infelizmente, parece que os nossos ancestrais: COELHO DA MAIS NOBRE ESTIRPE, nao estao muito interessados em deixar-me desvendar os segredos deles. Dai resolvi enveredar-me pelos ramos que, de tao humildes, nao temos a minima ideia de onde vieram. Nestes poucos dias desde que voltei do Brasil, acabei descobrindo coisas novas e reafirmando algumas antigas, para mim. Como ja disse, procurei estudar um pouco as Historias de CONCEICAO DO MATO DENTRO e MORRO DO PILAR. Assim, tenho algo a acrescentar em relacao a isso. Encontrei que, atualmente, o municipio de Conceicao eh formado por 10 distritos. Um deles tem o nome de CORREGOS. E o que isso tem o que ver conosco?
                                 Nao sei dizer ao certo por enquanto. Sei que isso trouxe aa minha mente que a avo LUIZA MARIA DO ESPIRITO SANTO, a esposa do avo JOSE COELHO DE MAGALHAES FILHO, tem como local de nascimento, indicado no livro da Ivania, um certo CORREGO PRATA. Penso que a hipotese mais provavel eh que um dos tais “CORREGOS” seja o PRATA. CORREGOS esta localizado na parte norte do municipio de CONCEICAO e faz divisa com GUANHAES, DOM JOAQUIM etc. Ou seja, era caminho que levava de CONCEICAO a GUANHAES. Nota interessante eh que DOM JOAQUIM eh o ponto de partida das geracoes mais antigas do nosso ramo NUNES COELHO. Os dados apontam la como origem escrita, nao necessariamente de nascimento, dos avos MANUEL NUNES COELHO e o filho dele: EUZ(S)EBIO NUNES COELHO.
                                 Acrescento essa emenda. Investiguei o nome PRATA entre os locais possiveis de nascimento da tetravo LUIZA. As cidades com esse prefixo em MINAS GERAIS, foram quase todas colonizadas apos o nascimento dela. Uma excecao eh SAO DOMINGOS DO PRATA. Sao Domingos esta proximo a nossa regiao tendo ligacoes com NOVA ERA, IPATINGA, ITABIRA, BRAUNAS etc. Embora nao seja de todo descartavel, ela nao fica numa linha por onde passasse um caminho que levasse a regiao de CONCEICAO e MORRO DO PILAR a outro ponto geografico que justificasse o tetravo JOSE COELHO DA ROCHA ir busca-la.
                                 A pista mais provavel contudo encontrei esses dias no GoogleEarth. Ha um corrego na regiao de CONCEICAO DO MATO DENTRO com o nome de CORREGO DA PRATA. No livro da Ivania temos a mencao apenas de CORREGO PRATA. O CORREGO DA PRATA esta no roteiro dos esportistas radicais que visitam CONCEICAO DO MATO DENTRO (capital do ecoturismo em Minas). Nao ha mencao de distrito algum com esse nome. Contudo, eh bem provavel que exista ou tenha existido alguma fazenda com o mesmo nome e de la tenha sido procedente a nossa tetravo.
                                 Hoje, 23 de dezembro de 2010, resolvi fazer esse adendo. Revisitei o GOOGLEEARTH e, para isso, eh preciso especificar na janela de buscas: Corrego da Prata, Conceicao do Mato Dentro. Desejava verificar as distancias das cidades mais proximas para ver se encontrava outros locais com os quais o corrego pudesse ser associado. A primeira que surgiu foi CARMESIA mas me pareceu a uma primeira impressao estar no sentido oposto ao que eu procurava, ou seja, fica mais distante que CONCEICAO DO MATO DENTRO do dito corrego.
                                 Agora ja eh o dia 24 e resolvi reverificar minhas informacoes. Para isso acessei a pagina: http://pt.wikipedia.org.wiki/Carm%C3%A9sia. CARMESIA era o distrito do VIAMAO DO CARMO e pertencia a CONCEICAO DO MATO DENTRO desde o seculo XVIII. Tornou-se o distrito de VIAMAO em 1923. Com a emancipacao de DOM JOAQUIM em 1938 foi incorporado ao territorio emancipado. Veio, entao, a emancipar-se de DOM JOAQUIM em 1.3.1963 adotando o nome de CARMESIA.
                                 O que pode afetar a nossa genealogia no meio dessa Historia? Simples, tantos o CORREGO AXUPE quanto o CORREGO DA PRATA passam em CARMESIA. Como era distrito de CONCEICAO DO MATO DENTRO, essa proximidade pode ter favorecido ao conhecimento do capitao JOSE COELHO DE MAGALHAES FILHO (ou DA ROCHA), registrado como natural do AXUPE e da nossa tetravo LUIZA MARIA DO ESPIRITO SANTO, registrada como natural do CORREGO DA PRATA.
                                 Ao sobrevoar ao redor do ponto indicado para a existencia do CORREGO DA PRATA, local em que tornam-se visiveis algumas lagoas imensas, percebi uns pontos com cores diferentes no solo, entre os lagos e os cursos naturais de agua. Logo percebi que seria local de povoamento. Aproximei a imagem e descortinou-se o nome SANTANA DO RIACHO. A cidade nao eh mais que um vilarejo. Ao todo nao passa dos 3 mil moradores no municipio. Talvez simpatica o suficiente para a gente resolver aposentar e morar la.
                                 Tem uma historia interessante tambem. Surgiu com o CICLO DO OURO. Provavelmente na mesma epoca de CONCEICAO DO MATO DENTRO e MORRO DO PILAR. Mas so aparece nos documentos a partir de 22.05.1.744 em funcao de Carta de Sesmarias outorgada em nome do sargento-mor ANTONIO FERREIRA DE AGUIAR E SA. No seculo XVIII, justamente o do nascimento da nossa tetravo LUIZA MARIA DO ESPIRITO SANTO, tinha o nome de RIACHO FUNDO. Por um breve periodo, 1.836/1.844 pertenceu a MORRO DO PILAR antes de retornar a CONCEICAO. Em 1911 passou a pertencer a SANTA LUZIA e em 1938 a JABOTICATUBAS. Emancipou-se em 1962. Fonte: http://www.ferias.tur.br/informacoes/3787/santando_do_riacho-mg.html.
                                 O que ha que se registrar eh que o CORREGO DA PRATA se situa no quintal de SANTANA DO RIACHO. Porem, permaneceu no municipio de CONCEICAO DO MATO DENTRO. Deve ser um caso semelhante a VIRGINOPOLIS e DIVINOLANDIA. Como VIRGINOPOLIS era a sede do municipio na epoca da emancipacao da outra, e a distancia entre as duas eh de no maximo dez quilometros, puzeram a divisa a oito quilometros de VIRGINOPOLIS e a dois de DIVINOLANDIA. Assim, parte da populacao do municipio de VIRGINOPOLIS tem contato mais facil com DIVINOLANDIA. Se os nossos ancestrais acaso moraram em alguma fazenda nas imediacoes do CORREGO DA PRATA, possivelmente, frequentavam mais o RIACHO FUNDO (SANTANA DO RIACHO) que CONCEICAO DO MATO DENTRO a aquela epoca.
                                 Ja comentei da possibilidade de a nossa familia ter comecado na FAZENDA AXUPE, em CONCEICAO e nao em MORRO DO PILAR como esta em nossa tradicao. Alem disso, temos que os primeiros filhos do CAP. JOSE/LUIZA MARIA nasceram tambem naquela cidade e nao na segunda. Isso reforca a hipotese de a familia ter tido mesmo a origem em CONCEICAO DO MATO DENTRO. Somente por obrigacao do oficio eh que o capitao mudou-se para SAO MIGUEL E ALMAS (GUANHAES). Esta hipotese obedece a regra que os investigadores de historia usam atualmente de procurar as explicacoes mais simples primeiro porque, na maioria das vezes, sao elas as corretas.
                                 Contudo, para fugir aa regra, coloquei o nome CORREGO PRATA no GOOGLE EARTH e mandei buscar. Ele imediatamente voou para a cidade de PIRENOPOLIS, GOIAS. No meio da cidade apontou-me um local com aquele nome. Imediatamente a minha curiosidade foi despertada e corri atras da informacao. Quem diria! Encontrar o que estava buscando com todas as letras, sem tirar nem por!
                                  Em minhas buscas acabei encontrando o sitio: www.pirenopolis.tur.br. Achei-o superinteressante e agradou-me a historia da cidade que muito se assemelha aas das cidades mineiras iniciadas pela mineracao aurifera. Inclusive a epoca de fundacao eh semelhante. Dai fiz contato para saber se por la existe algum maluco metido a genealogista e mais informacoes que pudessem ajudar. Mas segundo o mestre de ordens do sitio: Mauro Cruz, o CORRETO PRATA por la nao passa de um ”corguim”. Nasce na cidade e desagua no Rio das Mortes.
                                  Porem, ascendeu uma pequena esperanca. Informou-me que por la ha um certo Geraldo do Espirito Santo Lopes que eh avo da Lara, funcionaria da prefeitura e que eu poderia comunicar-me com ela atraves do endereco: turismo@pirenopolis.go.gov.br. Nao me respondeu ainda.
                                  Essa eh para os primos de BRASILIA e de GOIAS. Especialmente, Gunga, Lislie, Gabi, Ana Maria, Mariana, Natalia, Ursula, Taize, Diogo, Breno etc. Voces vao ganhar pontos se investigarem e encontrarem rastros da nossa ancestral: LUIZA MARIA DO ESPIRITO SANTO, filha de: ANTONIO JOSE MONIZ e MANUELA DO ESPIRITO SANTO. A avo Luiza deve ter nascido por volta de 1787. Se encontrarem, voces poderao gozar todos os mineiros da familia porque eles vao ser tao candangos e goianos quanto voces. Dessa eu vou rir ate perder o folego rsrsrsrsrsrsrsrs.
                                  PIRENOPOLIS teve um maluco como nos (genealogistas). O nome dele eh JARBAS JAIME. Nao deixem de visita-lo no sitio do Mauro Cruz. Quando visitarem Pirenopolis vejam se conseguem encontrar o livro dele que fala a respeito da genealogia da cidade. Quem sabe, a gente nao encontra nele uma parte de nossos ancestrais!. Mesmo que nao tenhamos ancestrais na cidade, parece que a visita vale a pena porque o relevo e o clima devem lembrar um pouco VIRGINOPOLIS. E fica bem perto de BRASILIA.
                                  Iniciei outra linha de pesquisa. Porem essa parte interessa especialmente aa descendencia dos tetravos: JOAQUIM PEREIRA DO AMARAL/MARIA ROSA DOS SANTOS CARVALHAIS (ou DO ESPIRITO SANTO CARVALHAIS, ela aparece com os dois nomes: um no mapa e outro no livro da Ivania). Sao os pais da QUITERIA ROSA (TITI) DO AMARAL que foi a esposa do JOAO BAPTISTA COELHO JUNIOR, irmao do bisavo: ZE COELHO e outros. TITI e JBCJr sao os pais da bisavo: Dindinha OLIMPIA e dos tios-bisavos: MARIQUINHAS, AMELIA, JBCNETO, SIMAO, NHAZINHA, JUCA, EVENCIO, SEO CHIQUIM, SALATHIEL e AMAVEL. E a TITI era irma do tio ERNESTO, aquele que geralmente eh reconhecido como o ancestral da FAMILIA PEREIRA, que nem sempre assina, de VIRGINOPOLIS. Detalhe, o ti JUCA, casou-se com a prima primeira deles: MARCOLINA (CULINA) PEREIRA DO AMARAL, filha do tio ERNESTO, portanto, a descendencia tem ai a dupla heranca PEREIRA DO AMARAL.
                                  Para encurtar e sacramentar a conversa, vao ao sitio: http://www.genealogia.villasboas.nom.br/Inv-Test/ManoelPereiraDoAmaral.html. Ai voces encontrarao o INVENTARIO e TESTAMENTO de MANOEL PEREIRA DO AMARAL. Tudo indica que possa estar ai a origem do nosso PEREIRA DO AMARAL que nos foi passado pelo avo JOAQUIM. O documento apenas menciona que o MANOEL teve um filho com o nome JOAQUIM. Entrei em contato com o moderador do sitio dos VILLAS BOAS e ele pronta e gentilmente respondeu-me. O nome dele eh: LUIS ANTONIO VILLAS BOAS (luisantoniovb@yahoo.com.br) e passou-me o endereco: http://www.genealogia.villasboas.nom.br/DescAncestrais/mgc/pafg06.htm#3655.
                                  No detalhe encontra-se uma breve anotacao genealogica do Cap. JOAQUIM PEREIRA DO AMARAL, filho do MANOEL, e fala que deve ter falecido em 1809. Ele casou-se com LEONOR PEREIRA, nascida em CONSELHEIRO LAFAIETE. O Luis Antonio tem dados de apenas dois filhos mas supoe que tenham havido outros ja que a primeira, MARIANA ZEFERINA, nasceu em 1792 e o FRANCISCO, em 1806. Esse JOAQUIM andou por CARRANCAS-MG e faleceu em LAVRAS-MG. Tudo pelo lado de SAO JOAO DEL REI-MG.
                                  Eu calculo que o nosso ancestral JOAQUIM, tenha nascido por volta de 1830. Isso porque a avo TITI e o tio ERNESTO devem ter nascido um pouco depois de 1850 ja que ela comecou a ser mae em 1872 e ele, pai em 1882. Eram os mais velhos da familia. Assim, pode bem ser que o JOAQUIM, filho do MANOEL seja nosso ancestral. Embora tenha tambem a possibilidade de descendermos do FRANCISCO, que se encontra no testamento por ser irmao do defunto MANOEL.
                                  Tai mais uma linha de investigacao. Se encontrassemos os nomes dos pais do nosso tetravo JOAQUIM poderia ser que fechassemos nossas contas se ele teve como pai ou avo o FRANCISCO. Caso algo assim se confirme, melhor sera para nos que descendemos simultaneamente dos PEREIRA DO AMARAL, oriundos da ILHA DE SAO MIGUEL nos ACORES. Pelo menos haveria uma certa distancia de parentesco porque os do SUL DE MINAS procedem de COUTO DE SAO JOAO DE …….(TAROUCA), BISPADO DE LAMEGO em PORTUGAL. Isso implica um pouquinho de menos consanguinidade. O que eh remedio para a nossa saude.
                                  No GOOGLE EARTH, encontrei ALDEIA DE SAO JOAO, encostada em LAMEGO. O “AURELIO” me informou que existem dois sentidos para a palavra COUTO. Pode ser um refugio em que os fugitivos da lei estavam livres do braco da lei monarquica ou simplesmente uma medida que talvez tenha o mesmo sentido do covado biblico, ou o pe, como eh chamado no ingles (foot) e no Brasil. Pelo porte da aldeia, ela esta mais para pe mesmo!
                                  Seria interessante que os que lerem essas notas e moram em VIRGINOPOLIS, ou os que nao moram mas passearao la, procurarem o FINO. (Aquele que trabalhava na venda do DIRCEU e eh sobrinho do proprio). O FINO eh filho do TINHO (ERNETINHO, filho do tio ERNESTO). Eh possivel que ele tenha ouvido falar durante a infancia dele alguns detalhes da vida do avo JOAQUIM, que era bisavo dele. Nao sei se o seo TITITO (FRANCISCO) tambem eh descendente. Ele tem boa memoria genealogica. Eh possivel que o nome dele tenha sido herdado de algum ancestral com o mesmo nome e, por isso, ele pode ter ouvido algo tambem. Apesar de o proprio ter-me dito que descende do tio-bisavo JOAQUIM BENTO COELHO (ti QUIM BENTO).
                                   Seria providencial se encontrassemos os nomes dos pais do avo JOAQUIM, senao, pelo menos a procedencia dele. Pela procedencia talvez se encontre documentacao registrando a existencia dele. Se for de LAVRAS, onde o CAP. JOAQUIM PEREIRA DO AMARAL faleceu; ou CARRANCAS, onde esteve; ou SAO JOAO DEL REI, onde nasceu, caira como uma luva.
                                   Bom, vou fazer um segundo encerramento deste texto apontando a razao que o esta levando-me a publica-lo. Nota-se que estou passando todos os detalhes de minhas pesquisas. Talvez ate detalhes que nao deveriam entrar, como a citacao de nomes de contatos etc. Mas ha um motivo primario e um secundario.
                                   O primario eh que foi descoberto que eu tenho uma bomba relogio no cerebro. Segundo um dos medicos que vi, nao eh mesmo uma bomba, eh sim um traque. Eh um aneurisma muito pequeno. Como ele nao tem data para explodir eu prefiro pensar que nao passa de um busca-pe. O primeiro medico pensa que eu ate poderia esperar algum tempo, fazer um segundo exame depois para ver se cresceu ou nao. Somente ai tomaria providencias.
                                    A segunda opiniao entendeu que eu ja deveria procurar o cirurgiao. Nesse caso, seria feito um cateterismo, passaria um tubo em meu sistema circulatorio ate o aneurisma para preenche-lo com “cola”. Isso evitaria o crescimento. Por outro lado, tambem bloqueia a irrigacao que o conduto vascular foi feito para fazer. Neste caso, pode ser que eu venha a perder uma parte da funcao do meu cerebro. Todas as outras informacoes alem disso, se ha recuperacao ou nao, qual a consequencia etc so serao respondidas depois que encontrar-me com o especialista, em 02 de dezembro.
                                   Ja pulamos para o dez de dezembro. A boa noticia eh que o especialista pediu um CTA SCAN por oferecer um diagnostico mais preciso. O maior volume no conduto sanguineo que o exame anterior havia acusado nao se justificava sequer ser chamado de aneurisma, segundo ele. Em funcao desse problema ele nao espera rever-me antes que os proximos 30 anos tenham se passado. Nao corro riscos, segundo o diagnostico do cirurgiao. Mas vou manter a publicacao para nao correr o risco de perder minhas anotacoes por qualquer outro motivo que seja.
                                    Assim, disponibilizar os dados que tenho de minhas pesquisas eh a forma mais viavel de permitir que elas possam continuar a ser feitas, nao interessa o que me aconteca. Mesmo que eu me deleite quando encontro uma informacao nova o que eu pesquiso eh para ser passado para as futuras geracoes. Elas nao serao privadas do conhecimento que eu busco. Afinal, eh por elas mesmo que faco isso. E os que se interessarem em prossegui-las depois nao precisarao recomecar do zero.
                                    O motivo secundario eh que mesmo que eu nao sofra consequencia alguma agora, nao sabemos quando chegara a nossa hora. E o tempo nao espera e passa rapido. Eu ja fiz 52. Esta cheio de pessoas em nossa familia que passaram dos 90. Mas outros nao chegaram nem perto. Espero que o reconhecimento dessa realidade nao seja duro para voces porque para mim eh um fardo menor. Sei que a vida tem outros componentes alem da materia. Se servir de consolo, acredito que todos estamos caminhando para a LUZ e “Zefini”.
                                    Neste intervalo, tenho continuado minhas pesquisas na Internet. Dessa vez reencontrei uma ficha descritiva de documentos que se encontram no ARQUIVO PUBLICO MINEIRO. No conteudo, trata-se de: “Requerimento de Joao Rodrigues Coelho, Jose Antonio Rodrigues Coelho, Joaquim Rodrigues Coelho, Joana Rodrigues Coelho e Angelica Rodrigues sobre a concessao de carta de sesmaria na freguesia de Itabira, Fazenda Cachoeira.” A nota diz que: “Consta despacho datado de 21/01/1799 em Vila Rica.”
                                    Mais que interessante foi eu notar somente agora que tal requerimento referia-se a Itabira. Era obvio que eu sabia que envolvia a familia Coelho. Tambem eh obvio que o JOAO RODRIGUES COELHO no documento nao se trata do bisavo que tenho e sim um homonimo. O JOAO RODRIGUES, bisavo, nasceu em 1872 e nao tem irmaos com tais nomes. Provavelmente, ANGELICA RODRIGUES seja a mae e, os outros, filhos. Teria que ir ao APM para ler esse documento.
                                    O motivo que chamou minha atencao refere-se a nos que descendemos da DINDINHA ERCILA. Ate onde sabemos, o pai dela se chamava JOAQUIM COELHO DE ANDRADE. Sobrenome que ela propria usava. Eh comum Itabira ser lembrada pelo ANDRADE, por causa do poeta CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE. Porem, nos falta vincular a origem do COELHO no sobrenome da bisavo e do trisavo. O nome JOAQUIM ja aparece entre os RODRIGUES COELHO do requerimento, o que poderia indicar uma repeticao familiar nao fosse pela altissima frequencia dele junto aas comunidades portuguesa e brasileira. Pela tradicao, JOAQUIM era o nome do pai de MARIA, a mae de JESUS.
                                    Pesa tambem o fato de nossas tradicoes dizerem que o bisavo MARCAL DE MAGALHAES BARBALHO estava passando a cavalo entre ITABIRA e GUANHAES, isso por volta de 1875, quando deparou-se com uma menina de encantadores olhos verdes. Ali mesmo, naquele rancho, teria feito proposta de casamento (nao aa menina mas ao pai dela). Ele ofereceu envia-la primeiro ao colegio de freiras em DIAMANTINA e o casamento ficaria tratado para depois da formatura. A proposta foi imediatamente aceita e o casamento se deu em 05.07.1879.
                                    Uma possibilidade para o COELHO do avo JOAQUIM seria, entao, ser tambem descendente desses RODRIGUES COELHO do requerimento de sesmarias. Em 1799 os requerentes deveriam todos ser adultos. Possivelmente ja casados e provavelmente ja com filhos pequenos. Um dos filhos podem muito bem ter sido pai do avo JOAQUIM com um parceiro que assinasse ANDRADE. dai a possivel origem do COELHO DE ANDRADE dele. Esse seria um tempo habil para que o avo JOAQUIM nascesse em torno do ano de 1830 e se tornasse pai da DINDINHA ERCILA em 1862. A hipotese eh essa. Agora e ir a campo para comprova-la ou desmenti-la.
                                     Curioso eh que pode apenas ser coincidencia. Mas eu tenho duvidado que sejamos descendentes do MANUEL RODRIGUES COELHO como ancestral do JOSE COELHO DE MAGALHAES, o mais velho. Ja aqui mostra-se obvia a possibilidade de ele ser ancestral de, pelo menos, parte da familia por essa via ainda nao explorada. Mas nao nos enganemos. No BRASIL, o que mais havia era RODRIGUES e COELHO, alem de SILVA. Portanto, somente por ser RODRIGUES COELHO nao significa descender do mesmo MANUEL.
                                     Ja andei perscrutando na Internet e encontrei comprovacoes atuais que existem FAZENDAS CACHOEIRA tanto em ITABIRA, quanto em SANTA MARIA DE ITABIRA e FERROS. A primeira, chamada de CACHOEIRA ALTA, eh a que penso ser menos provavel que a DINDINHA ERCILA tenha sido encontrada. Nada sei das demais, que se chamam exatamente CACHOEIRA, porque nao lhes sei a localizacao em relacao ao caminho entre ITABIRA e GUANHAES. Porem, os municipios de SANTA MARIA DE ITABIRA e FERROS ficam nesse itinerario. Lembrem-se, tambem nao sei dizer se o nome da Fazenda em que se deu o primeiro encontro entre os bisavos ERCILA e MARCAL era CACHOEIRA. As minhas conjecturas sao feitas na hipotese de ser.
                                     Depois de muito rodar, resolvi ir mesmo ao basico. Consultei a HISTORIA DE GUANHAES. No site da prefeitura encontrei 5 versoes. Pareceu-me que a mais completa de todas eh aquela que tem como fonte a CARTILHA DO CIDADAO, edicao 99. Porem, as outras tem informacoes diferentes que a completam.
                                     A que mais difere das outras eh a criada por ROGER ROCHA. Pelo sobrenome e por ocupar cargo na prefeitura deve ser algum de nossos primos. A versao dele nao eh baseada em HISTORIA ESCRITA. Eh sim uma compilacao da memoria coletiva dos antigos. Nessa versao ele informa que parece que o povo antigo acreditava que os primeiros moradores locais sejam os pentavos JOSE COELHO DE MAGALHAES e EUGENIA RODRIGUES ROCHA, com a familia. Para ler o texto completo eh melhor irem ao site: http://www.guanhaes.mg.gov.br/guanhaes/historia.html.
                                      Nao creio que essa seja a melhor versao, ou melhor, talvez nao seja a mais precisa. Ele situa o inicio de nucleo de Guanhaes por volta de 1792. Um certo tempo anterior aa construcao do Quartel Militar em PECANHA que permitiu a protecao dos colonos da regiao contra os indigenas e possibilitou a exploracao da area pela populacao de origem europeia e africana.
                                      Porem apresenta uma informacao que nos pode ser interessante. Conta o caso que a tradicao atribui o nome do BAIRRO ALTO DO CRUZEIRO aa fe do ANTONIO RODRIGUES ROCHA, dono do terreno e quem teria implantado um cruzeiro de brauna no topo do morro, devocao aa SANTA CRUZ. Cita tambem como primeiro morador um escravo forro de nome PRUDENCIO.
                                      O que isso tem haver com a nossa Historia eh isso. Geralmente a memoria coletiva guarda os fatos mais importantes da Historia, porem, molda-a segundo as proprias conveniencias. Assim, nao podemos usa-la como comprovante de fatos, porem, como indicios de alguma verdade. Provavelmente, o nome ANTONIO RODRIGUES ROCHA deve referir-se a nosso tio-tetravo. Ja ouvi duas outras versoes para o nome dele, que sao: ANTONIO RODRIGUES COELHO e ANTONIO COELHO DE MAGALHAES. A ultima versao esta no livro da IVANIA.
                                     Na abertura do livro da tia RUTH COELHO (ARVORE GENEALOGICA DA FAMILIA DE JOSE BATISTA COELHO) ela anuncia isso: “Meus avos, paterno, Joao Batista Coelho, materno, Antonio Rodrigues Coelho, eram irmaos, apesar da assinatura um pouco diferente. O primeiro recebeu este nome por ter nascido no dia de Sao Joao Batista, o segundo, para homenagear um tio e padrinho.” Ja ouvi de outra fonte a afirmacao a favor da assinatura RODRIGUES COELHO.
                                     Eh possivel que a memoria coletiva dos habitantes de Guanhaes tenham gravado ANTONIO RODRIGUES e acrescido o ROCHA. Isso, por saberem que ele era irmao do tetravo JOSE COELHO DE MAGALHAES FILHO, porem, conhecido e cantado em GUANHAES como JOSE COELHO DA ROCHA, tido e conhecido como o fundador da cidade. (Antigamente as pessoas costumavam ser conhecidas desde a infancia por um certo apelido e a maioria das pessoas nao conseguiam lembrar-se do nome verdadeiro da pessoa. Isso aconteceu com o vovo CISTA. O nome dele era TRAJANO embora houvessem pessoas que jurassem nao ser.) Dai, quando visitarmos GUANHAES podermos ter o ALTO DO CRUZEIRO como uma referencia de familia.
                                      Acrescente-se ai a informacao que o primeiro morador do morro tenha sido o escravo forro PRUDENCIO. Aparentemente nao teriamos nada com ele mas isso pode ser falso. Nos sabemos apenas que a MARIA HONORIA NUNES COELHO era, no minimo, parda. Ela foi a esposa do trisavo JOAO BATISTA COELHO citado pela tia RUTH. Sabemos que o pai dela era o CLEMENTE NUNES COELHO mas nunca soubemos quem era a mae. Acredito que os NUNES COELHO fossem brancos, portanto, eh presumivel que a mae da MARIA HONORIA fosse escura. Ha ai a possibilidade de ela ser filha do PRUDENCIO, o primeiro morador do ALTO DO CRUZEIRO.
                                      Tenho duas evidencias que podem sugerir isso. A primeira eh que PRUDENCIO nao era o nome mais comum em outros lugares. Segundo eh que a MARIA HONORIA teve um irmao que tambem se chamava PRUDENCIO. Portanto eh razoavel pensar que essa fosse uma homenagem ao avo.
                                      A sequencia de tempo tambem corrobora com essa hipotese. Nao temos as datas de nascimento de todos os personagens. A MARIA HONORIA foi mae do trisavo: JOAO BATISTA COELHO JR. em 1846. Ha sugestoes que o pai dela tenha nascido em 1806. Para que o PRUDENCIO, escravo forro, tenha sido o primeiro residente no ALTO DO CRUZEIRO, deve ter nascido algum tempo antes do ano 1800. Isso, para que tivesse tido tempo de sofrer a escravidao, conquistar a alforria e, na sequencia, talvez se casar com uma indigena e ir morar naquele local. Seria bem o tempo habil para ser pai de uma filha que, futuramente, se tornasse esposa do avo CLEMENTE.
                                       Mas isso sao apenas raciocinios de possibilidades. Nada tenho de concreto nesse assunto.
                                      No estudo que fiz dessas HISTORIAS DE GUANHAES acabei encontrando uma informacao interessante a respeito da familia Lott que esta entremeada em nossa genealogia. O sobrenome procede dos ingleses que chegaram a GUANHAES para explorar o veio aurifero da CANDONGA. Vou reproduzir abaixo parte da ”CARTILHA DO CIDADAO – EDICAO 99″ que esta no sitio da prefeitura de GUANHAES. Assim, ficara mais facil explicar a sequencia da HISTORIA.
                                      “Somente a partir de 1807, quando o Governador da Provincia procedeu a instalacao de um quartel em Pecanha, munido de homens e armas, foi iniciada, verdadeiramente, a penetracao e o povoamento das matas.                                      Eh considerado como primeiro povoador das terras de Sao Miguel, atual cidade de Guanhaes, Jose Coelho Rocha, procedente da freguesia do Morro do Pilar, entre os anos de 1811 e 1820.
                                      A capela de Sao Miguel e Almas foi erguida por Alvara Regia de D. Joao VI, de 26/01/1811, sendo instituida canonicamente pela Provisao de 17/06/1828 e concedida a Pia Batismal em 24 de setembro do mesmo ano; a Paroquia foi criada em 14/07/1832, sendo seu primeiro vigario o Pe. Firmiano Alves de Oliveira, que empossou-se no dia 30 de agosto de 1834.
                                      Tambem sao considerados fundadores de Guanhaes, Manoel de Oliveira Rosa, Joaquim de oliveira Rosa e Faustino Xavier Caldeira que, entre os anos de 1815/1821 doaram ao arcanjo Sao Miguel, terrenos situados entre os ribeiroes Bom Sucesso e Vermelho. (Em outras fontes encontrei na relacao de fundadores tambem: Jose de Oliveira Rosa, Antonio de Oliveira Braga e Francisco de Souza Ferreira.)
                                      Dado ao processo alcancado, Sao Miguel e Almas foi elevado a Distrito no ano de 1828; em 1834 o ingles Edward Jacobson Lott, fundou uma mineradora, a The Candonga Gold Mining Ltda, para exploracao da mina do Candonga, tendo a mesma funcionado ate o ano de 1845.
                                      Em 23 de mar?o de 1840, a freguesia de Sao Miguel e Almas, pela Lei Provincial no. 171, incorporou-se ao Municipio de Conceicao do Serro (hoje Conceicao do Mato Dentro), do qual se separou, em 1859, retornando ao Municipio do Serro Frio, face ao disposto na Lei provincial no. 1031.
                                       Em 25 de outubro de 1875, foi sancionada a Lei Provincial no. 2132, que criou o Municipio, ate entao pertencente ao Municipio do Serro, com a denominacao da Vila de Sao Miguel de Guanhaes, tendo sido instalado no dia 9 de dezembro de 1879, sessao presidida pelo vereador Francisco Nunes Coelho. (Esse eh nosso tio, irmao do avo CLEMENTE, pai da MARIA HONORIA, esposa do trisavo JOAO BAPTISTA COELHO. Era irmao tambem do tio JOAQUIM NUNES COELHO, marido da tia FRANCISCA EUFRASIA DE ASSIS, irma do JOAO B. COELHO. Esse FRANCISCO era pai do dr. FRANCISCO e avo do ex-deputado RAFAEL CAIO NUNES COELHO.)
                                        Pela Lei Provincial no. 2766, de 13 de setembro de 1881 a vila foi elevada a categoria de cidade, com a denominacao de Guanhaes.
                                        A Comarca foi instalada em 05 de maio de 1892, tendo sido seu primeiro Juiz o Dr. Edgardo Carlos da Cunha Pereira e Promotor de Justica, Pedro Soares.
                                        Encontrei tambem uma lista de fundadores de VIRGINOPOLIS onde constam alem do trisavo JOAO BAPTISTA, o tio JOAQUIM e o conhecido FELIX GOMES DE BRITO: JOSE ANTONIO DA FONSECA e capitao FIGUEIREDO. Creio que em algum lugar eu cometi o engano de dizer que alem dos tres primeiros que me recordava desde a infancia, havia um quarto com a provavel assinatura FERREIRA. Mas a assinatura aparece entre os fundadores de GUANHAES. Eh provavel que o quarto fosse o JOSE ANTONIO DA FONSECA.
                                         Quanto ao capitao, foi a primeira vez que ouvi dizer que ele existiu. Eh possivel que ele tenha participado nao so da fundacao da freguesia (distrito) de PATROCINIO DE GUANHAES como tambem constituido parte da familia COELHO. Temos um JERONYMO JOSE DE FIGUEIREDO que se casou com a CARLOTA PACHECO DE MAGALHAES por volta de 1900. Em nossa genealogia ele consta como vindo de DIVINOLANDIA. Ate hoje, o dominio dos FIGUEIREDO eh na divisa das duas cidades, porem mais proximo daquela que de VIRGINOPOLIS. E como os dois distritos emanciparam juntos, tendo VIRGINOPOLIS como sede, em 9 de marco de 1924, mesmo que o capitao FIGUEIREDO morasse em DIVINOLANDIA, era parte de VIRGINOPOLIS. A CARLOTA era filha da tia-bisavo QUITERIA DE MAGALHAES BARBALHO com o JOAQUIM PACHECO MOREIRA.
                                         Outro assunto que tem estimulado a minha mente sao os nomes da trisavo QUITERIA ROSA (TITI), esposa do JOAO JR. e da mae dela, MARIA ROSA. Pode ser que o ROSA no nome delas seja parte de sobrenome. Se o for estara ai a possibilidade de tambem sermos, alem de descendentes delas, descendentes de um outro fundador de GUANHAES. Nas diversas literaturas que tenho pesquisado, ha sugestoes de que ja haviam moradores, antes da chegado dos COELHO DE MAGALHAES ROCHA por la. Encontrei os nomes JOSE, MANOEL e JOAQUIM DE OLIVEIRA ROSA. Um deles doou as terras para a construcao da primeira igreja e cemiterio. Talvez, algum deles tenha tambem deixado de heranca o sobrenome ROSA para as nossas ancestrais!
                                          Por falar em OLIVEIRA temos uma questao recente que deve interessar a nossa parentalha com esse sobrenome. Eh que os filhos do RAUL da tia VITA encontraram um texto atribuindo o inicio do sobrenome OLIVEIRA como sendo de um progenitor judeu. Resolvi investigar para ver se a informacao tinha procedencia. No texto dizia-se que o tal havia nascido em 1433. Procurando no geneall.net, porem, encontrei que o primeiro a ter o sobrenome foi PEDRO OLIVEIRA, senhor do MORGADO DE OLIVEIRA. Ele foi pai, dentre outros, do D. MARTINHO PIRES DE OLIVEIRA, arcebispo de BRAGA. (foi arcebispo entre 1295 a 1313). O que nos da ai pelo menos um seculo de existencia do sobrenome OLIVEIRA anterior ao nascimento do rabino Abraham Benveniste, que o texto afirmava ser o fundador da familia OLIVEIRA.
                                       Na verdade, este eh um engano que muitos cometem. Nao se pode confiar em textos que afirmam que essa ou aquela familia foi fundada por Cristaos-Novos, ou seja, pessoas de outras religioes que foram forcadas a converter-se a cristianismo na epoca da INQUISICAO. Isso porque os cristaos-novos escolheram sobrenomes que ja eram comuns em PORTUGAL para fugir aas perseguicoes que sofriam. Eles esperavam que usando os sobrenomes comuns se misturassem na multidao e passassem despercebidos pelos inquisitores. O problema eh que estes escreviam nos respectivos registros de batismos as letras CN.  Assim, poderiam identificar posteriormente a origem das familias pelos registros dos novos convertidos.
                                      Como ja calculei. Eh estatiticamente impossivel que toda a populacao de origem iberica nao tenha algum ancestral judeu. Um contingente de judeus foi introduzido pelos romanos na epoca do DIASPORA, por volta dos anos 70 d.C. A possibilidade eh a de que poderiam existir ate trilhoes de possoas descendentes desse contingente na atualidade. Nao fossem as barreiras impostas pelas fronteiras, pelas linguas, pelos preconceitos etc, toda a populacao da TERRA, que eh apenas uma fracao dessa possibilidade, seria descendente daquele contingente. Como tambem seria descendente, simultaneamente, de toda a populacao que viveu naquela epoca e que teve a oportunidade de deixar descendencia.
                                      Bom, ate o momento as minhas pesquisas tem parecido voo de borboleta. Vai de lado-a-lado sem alcancar um itinerario retilineo. Infelizmente somente agora percebi isso. Justamente agora que estou prevendo certas dificuldades e que, provavelmente, nao poderei ir ao BRASIL por mais um longo periodo. Mas o que eu queria dizer para as pessoas que desejarem continuar ou engajar-se nessas pesquisas era que aproveitassem aquilo que ja temos de seguro. Dai comecasse a buscar novas informacoes a partir desses dados fixos e nao os dados de documentos soltos como tenho feito para depois tentar montar um quebra-cabecas.
                                      Se eu tivesse comecado com esse raciocinio, desde o principio, eh provavel que ja tivesse solucionado algumas questoes que ainda me sao duvidas. Por exemplo, talvez a origem do COELHO ANDRADE de nossa heranca genetica possa ser solucionada pela simples localizacao do registro de casamento dos bisavos ERCILA COELHO ANDRADE e MARCAL DE MAGALHAES BARBALHO. Esse casamento se deu em 05/07/1879, provavelmente em GUANHAES. Pode ser que alem dos nomes dos pais dos noivos haja a citacao dos avos paternos e maternos.
                                      O mesmo pode ser encontrado em relacao ao nome da mae e, talvez, dos avos da trisavo MARIA HONORIA NUNES COELHO. Ela se casou com o JOAO B. COELHO em junho de 1846. Provavelmente tambem em GUANHAES. Porem, segundo a CARTILHA DO CIDADAO, nesse periodo SAO MIGUEL E ALMAS DOS GUANHAES pertenceu a CONCEICAO DO MATO DENTRO. Na maior parte do periodo restante da Freguesia ela pertenceu ao SERRO. (Pertenceu a CONCEICAO de 1840 a 1859).
                                      Ja os dados de nossa ascendencia portuguesa, atraves do pentavo JOSE COELHO DE MAGALHAES, poderiam ser encontrados nos registros de casamento tanto do capitao JOSE COELHO DA ROCHA/LUIZA MARIA quanto do capitao JOAO COELHO DE MAGALHAES com a tia BIBIANA LOURENCA DE ARAUJO. O livro da IVANIA cita apenas que o casamento destes ultimos se deu em 1804. Mas os dados genealogicos do tio JOAO sao mais completos porque tem data de nascimento, 19.03.1785, e falecimento, 19.03.1879. Ou seja aos 94 anos de idade. O capitao JOSE COELHO DA ROCHA (JOSE COELHO DE MAGALHAES FILHO) nasceu em 1782 e faleceu em 17.07.1844. Nossos dados apontam como nascidos em AXUPE, MORRO DO PILAR. Mas tenho minhas duvidas como ja expliquei acima.
                                      Os dados genealogicos deles tambem podem ser encontrados em CARTAS DE SESMARIAS, INVENTARIOS E TESTAMENTOS, REQUISICOES DE SESMARIAS, CONCESSOES DAS MESMAS, isso sem falarmos nos obvios REGISTROS DE NASCIMENTO E CASMENTOS. Alias, aqui devemos tomar cuidado ao lermos Historias como as contadas pelo ROGER ROCHA citado acima. Segundo os nossos registros genealogicos os primeiros filhos do casal JOSE COELHO DA ROCHA/LUIZA MARIA DO ESPIRITO SANTO nasceram em CONCEICAO DO SERRO (CONCEICAO DO MATO DENTRO). Tia NHA NINHA nasceu em 1819 e foi a ultima dos quatro a nascerem la.
                                      O primeiro filho a nascer em SAO MIGUEL E ALMAS DOS GUANHAES foi o trisavo JOAO BAPTISTA COELHO, em 05.04.1822. Dai nao se justificar que os avos deles ja habitassem naquela freguesia. Nao creio que a avo LUIZA MARIA tivesse se dado ao luxo de viajar para CONCEICAO, naquela epoca, apenas para dar a luz aos quatro primeiro filhos. Embora fosse conveniente estar junto aa familia, possivelmente na casa da mae, nessa hora. Essa viagem nao se justificaria por haver melhores recursos la. Os partos eram assistidos por parteiras experientes em todos os lugares. O que nao impedia um alto risco para as mulheres nesse trabalho, tambem em qualquer lugar.
                                      Por nao conhecer os fatos a gente, aas vezes, se esquece do basico. Se nao tivesse me envolvido nessas pesquisas eu jamais saberia que GUANHAES e, consequentemente, VIRGINOPOLIS foram por longo tempo contadas como territorio de VILA DO PRINCIPE, ou seja, SERRO. Fomos mais SERRO que GUANHAES. Por mais de 100 anos. Enquanto de GUANHAES fomos apenas de 1875/1881 ate 1924. Mas, claro, nesse pequeno intervalo nasceram os nossos avos e boa parte dos pais.
                                      Creio que as minhas possibilidades de pesquisas via Internet estejam se esgotando. Isso porque as informacoes disponiveis sao ainda muito precarias e nao penso que havera uma mudanca significativa de atitude governamental tao cedo em relacao a isso. A maioria das pessoas no Brasil nao tem consciencia da importancia de conhecer-se Historia e nem imagina como pode usa-la como um ativo financeiro. Se as pessoas que possuem o dinheiro ou o controle dele conhecessem esse potencial, nao pensariam duas vezes em usa-lo para estimular o turismo. As oportunidades sao muitas mas eh preciso trabalhar as ideias para por isso em pratica.
                                      Eu realizaria parte dos meus sonhos na vida se encontrasse patrocinadores que me permitissem trabalhar apenas nessa busca genealogica. Nao apenas da minha familia. Mas de todo o conjunto de familias que construiram MINAS GERAIS e o BRASIL. O que, na verdade, eh uma familia unica. Se escarafuncharmos a fundo mesmo, acabaremos encontrando ligacoes familiares comuns a todos nos no passado em PORTUGAL, na AFRICA  e nas AMERICAS.
                                      Se esperarmos um pouco mais de duzentos anos, observaremos que os ramos descendentes das atuais geracoes se prolongarao em todas as direcoes, formando uma rede de ligacoes que vinculara todas as familias que conhecemos e muitas que nao ouvimos ainda falar delas. Essa eh a magica da genealogia que ate mesmo a ESCRITURA biblica nao explica mas esta intrinsecamente ligada a ela.
                                      Livro: GENENEALOGIA DA ZONA DO CARMO, do conego R. TRINDADE.

                                      Saudacoes aos parentes e particularmente aos genealogistas,                                      A internet sempre tem algo para surpreender a gente. Resolvi testar alguns nomes de pessoas postadas em nossa genealogia e acabei encontrando o site: http://www.arvore.net.br/trindade/TitGomesCandido.htm. Na verdade essa eh a versao do livro: GENEALOGIA DA ZONA DO CARMO, do conego: R. Trindade. No prefacio e na apresentacao estao as datas de 1943, portanto, nao eh novo. (Carmo eh uma referencia ao corrego onde foi encontrado um dos primeiros veios auriferos em Minas Gerais, na area de Mariana e Ouro Preto e que acabou dando nome ao conjunto de freguesias sob a jurisdicao do entao bispado de Mariana).O titulo Gomes Candido eh na verdade o da familia da d. EMILIA GENTIL HORTA GOMES CANDIDO. Para quem nao sabe, ela foi a esposa do nosso primo NELSON COELHO DE SENNA e com o qual constituiu a familia. A familia do prof. NELSON esta citada, provavelmente, com todos os nomes ate aa epoca. Eh provavel que o proprio NELSON tenha tido o conhecimento de tal obra porque ele foi falecer no inicio da decada de 50.

Ao fazer voltar a ascendencia de d. EMILIA a PORTUGAL, o livro nos informa que ela teve ancestrais em VIDOEDO, No bispado do PORTO, em PORTUGAL e em SANTA MARIA DOS OLIVAIS, nas bordas de LISBOA, naturalmente, no mesmo pais.

Os que estudaram em VICOSA e/ou conhecem a regiao, podem identificar os nomes atuais dos locais citados de nascimento dos ancestrais de d. EMILIA. GUARAPIRANGA eh a mesma PIRANGA. SAO CAETANO DO XOPOTO (O Ibrahim nasceu la heim!) eh a mesma CIPOTAMIA. Freguesia de SAO JOSE DO BARROSO equivale a RIO BRANCO. E CAPELA DE SANTA RITA eh a vulgo VICOSA.

Para quem quiser navegar no sitio, depois de entrar no endereco acima, eh so clicar na palavra INDICE, no rodape da pagina. No menu sao encontradas varias familias. Muitas das quais devem ter sido as primeiras familias europeias a render descendencia no Estado de Minas Gerais.

Farei um pequeno resumo do que encontrei e acrescentei aa nossa ARVORE GENEALOGICA no www.geneaminas.com.br:

Emilia Gentil Horta Gomes Candido – Nelson Coelho de Senna
Cel Antonio Gentil Gomes Candido – d. Francisca Elisa Horta
Dr. Antonio Gomes Candido (15.07.1802, Piranga + 18.03. 1850, RJ) – d. Maria Angelica Pereira Carvalho
Cap. Antonio Gomes Candido (Barra Longa) – d. Ana Rosa Umbelina (Cipotamia) c. 14.02.1800
alferes Francisco Gomes Candido – d. Rosa Maria de Orens
Antonio Gomes Candido (Santa Maria dos Olivais, Port. + – 1725) – Andreza Maria (idem)

d. Rosa Maria de Orens era filha de:
Manuel Gomes Ferreira (Furquim, bispado de Mariana) – d. Luisa da Silva Orens

d. Ana Rosa Umbelina era filha de:
Antonio Marques da Silvao (Vidoedo, O Porto, Portugal) – d. Maria Teresa da Conceicao (Santo Antonio da Casa Branca – Vila Rica).

Eu me interessei, alem do fato de encontrar parte da familia do prof NELSON, pela presenca do MAGALHAES, que eh o titulo XIII naquela obra. O conego TRINDADE supervaloriza as descricoes dele afirmando que aqueles primeiros ancestrais seriam os progenitores de todos os alcunhados com a assinatura deles na regiao. Provavelmente uma gafe comum aos antigos genealogistas ja que, frequentemente, essa afirmativa nao eh comprovada na pratica.

Haja vista a nossa area no entorno de GUANHAES. O nome MAGALHAES mais usado eh aquele herdado de nossa tetravo: GENOVEVA (VITA) DE MAGALHAES. Ela mais o futuro e passado pe. POLICARPO BARBALHO tanto deram origem aos MAGALHAES BARBALHO quanto a outros diversos ramos que adotaram apenas o MAGALHAES. Curiosamente, grande parte da populacao, igual a nos mesmos, descendemos simultaneamente do alferes de milicia JOSE COELHO DE MAGALHAES. Contudo a descendencia dele perpetuou apenas o COELHO por este lado. Nao sei dizer ainda se o MAGALHAES que herdamos, da vovo VITA, eh o mesmo daqueles que habitaram a regiao do CARMO.

Quanto a isso, ha uma pequena possibilidade. Isso porque sabemos que ela, segundo as tradicoes que nos foram contadas, nasceu em MARIANA. Pode nao ser mas o mais certo eh que tenha sido na regiao. O conego TRINDADE da como patriarca unico dos MAGALHAES, de la, um certo BERNARDO MAGALHAES. Porem ele so explora a descendencia do alferes JOAO SEVERIANO MAGALHAES que eh filho daquele. Neste caso, pelas datas, porque o segundo filho: Pe. BERNARDO JOSE MAGALHAES, foi ordenado em 1812, a avo Genoveva teria que estar na relacao de netas, o que nao esta. Porem o filho mais velho eh o MANUEL BERNARDO MAGALHAES. Mas nao ha dados de acompanhamento genealogico da descendencia, se a teve, dele no livro. Tambem nao eh dito que ele nao tenha deixado descendencia. Dai a possibilidade.

O meu calculo de datas eh este. O trisavo FRANCISCO MARCAL DE MAGALHAES BARBALHO nasceu em 1824. Tinha o tetravo JOSE e o Pe. EMIDIO, como irmaos mais velhos. Assim, a avo GENOVEVA deve ter comecado a ter filhos por volta de 1820. Por isso, nao deve ter nascido depois de 1804. Por outro lado, para o MANUEL BERNARDO MAGALHAES ser pai dela, ela tambem nao deve ter nascido muito antes disso. Se essa coneccao for verdadeira, entao, os nossos MAGALHAES de assinatura serao os mesmos da regiao do CARMO.

Neste mesmo sitio, encontrei no titulo GOMES apenas, sem o CANDIDO, que abrange o sobrenome HORTA e o PINHEIRO. Estes sao sobrenomes que agora sao encontrados na descendencia COELHO tambem. Porem, como nao tenho o acompanhamento de ancestrais das pessoas que portam os sobrenomes em nossa familia seria bom que os proprios investigassem se la encontram ancestrais deles.

Tai CARLUCIO da tia MARIA HELENA! A respeito de a sua SIMONE ser MAGALHAES. Talvez os ancestrais dela estejam incluidos naquela descendencia. Se descenderem do alferes JOAO SEVERIANO MAGALHAES, ate o pai dela deve estar na lista. Boa pesquisa.

Como ultima informacao util que ja encontrei no livro, ele informa que a AMANDA DE BARROS PINHEIRO, esposa do CAIO NELSON, filho do prof. NELSON COELHO DE SENNA, era filha do ex-governador JOAO PINHEIRO DA SILVA.

Resolvi procurar a genealogia do ex-governador e encontrei um vacuo nesse sentido, pelo menos na net. Depois de algum procurar, encontrei a pagina: http://www.cbg.org.br/galeria_demerval_pimenta.html. Este eh o sitio oficial do COLEGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA. La estava uma biografia do nosso aparentado, o prof. DEMERVAL JOSE PIMENTA. No finalzinho dela eh dito que foi casado com LUCIA PINHEIRO, tambem filha do ex-governador. Alem dos nomes dos dez filhos do casal, tambem revela o nome acima citado da esposa do governador JOAO PINHEIRO.

Apos ter elaborado e enviado essa carta a toda a familia, descobri que eu estava enganado quanto a alguns fatos. Em primeiro lugar, no que diz respeito ao vazio de informacoes genealogicas do governador JOAO PINHEIRO. Existe sim muita coisa a respeito, porem, nem todas sao abertas pelo meu computador fraquinho. Outras coisas dependem de como procurar. Encontrei muitas informacoes no sitio: http://www.israelpinheiro.org.br/projetos/arvore.ArvoreGene.htm. Trata-se do sitio da Fundacao Israel Pinheiro que, alem de filho, tambem eh ex-governador de Minas Gerais. Nessa pagina acessa-se, alem de um breve parecer genealogico do Giuseppe Pignatari, um mapinha com a descendencia do ex-governador. Clicando sobre os nomes dos filhos abre-se as paginas de cada familia. Na pagina da d. AMANDA, esposa do CAIO NELSON DE SENNA encontrei pouco mais do que ja tinhamos no livro da IVANIA.

Torna-se importante salientar que nao havera ligacao alguma com a familia PINHEIRO encontrada no livro: GENEALOGIA DA ZONA DO CARMO, do conego R. TRINDADE e o PINHEIRO dos ex-governadores. Isso porque o PINHEIRO deles vem do pai do JOAO, GIUSEPPE PIGNATARO. Era um imigrante italiano que seguindo um habito comum entre os imigrantes aa epoca resolveu aportuguesar o nome, passando a chamar-se JOSE PINHEIRO DA SILVA, que se casou com a paulista CAROLINA AUGUSTA DE MORAIS e mudaram-se para o SERRO. Eh provavel que no MORAIS exista alguma ligacao da familia com a do CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE. O nome na familia do poeta tambem vem da PROVINCIA DE SAO PAULO.

No SERRO nasceu o JOAO PINHEIRO. Uma parte interessante para nos da familia COELHO eh que, apos o “desaparecimento” do marido, que deve ter ocorrido nos anos 1.870, d. CAROLINA perambulou com a familia por OURO PRETO e GUANHAES antes de estabelecer-se em CAETE. A principio, interessa-nos essa passagem por GUANHAES. Nao encontrei nada concreto a respeito dos muitos irmaos do JOAO PINHEIRO. Exceto do irmao JOSE que se tornou padre. Portanto ficou ai aberta a possibilidade de alguns PINHEIRO em nossa regiao serem descendentes deles e, talvez, nem saibam disso.

Isso se explica pelo fato de a familia ter vivido na pobreza. O proprio JOAO ascendeu na vida gracas aa ajuda de bons filantropos e do proprio irmao padre. Ele, porem, envolveu-se na vida politica optando pela defesa do republicanismo quando o BRASIL ainda era MONARQUIA. Apos a PROCLAMACAO DA REPUBLICA ele teve uma vida de destaque por um periodo relativamente curto. Foi eleito deputado, chegou a senador e antes de concluir o mandato ja estava eleito PRESIDENTE DO ESTADO DE MINAS GERAIS em 1906. (Aa epoca, o titulo era presidente de estado e nao governador). Faleceu em 1908, antes da conclusao do mandado. Provavelmente, com a familia cheia de criancas, a viuva deve ter passado por dificuldades e alguns elos familiares podem ter se perdido. O ressurgimento somente se deu depois dos anos 60, com a CONSTRUCAO DE BRASILIA, onde o filho, ISRAEL PINHEIRO foi um dos construtores. Isso lhe abriu o caminho para a popularidade e a indicacao ao governo do ESTADO DE MINAS GERAIS.

Eh possivel que os parentes mais velhos tivessem apenas uma vaga ideia de que o ISRAEL era sobrinho dos avos ou bisavos deles. Comparando-se com a nossa familia, o JOAO PINHEIRO tem mais ou menos a mesma idade dos nossos bisavos. O ISRAEL tinha a dos nosso avos. Quando eu era crianca nos anos 1970, mal sabia os nomes dos meus bisavos, nao fosse pelo carater humano do qual eram possuidos e dos seroes em familia, nem essa ideia eu teria. Quanto mais os nomes dos irmaos deles. Nao fosse por eu estudar a nossa GENEALOGIA, tudo o que sei hoje estaria perdido para mim. Fato semelhante acontece conosco, descendentes da DINDINHA, ERCILA COELHO DE ANDRADE, por sabermos que temos um certo parentesco com o CARLOS DRUMMOND, mas, por falta dos documentos, nao o sabemos por quais caminhos. Apesar de termos um numero muito grande de pessoas interessadas pelo assunto, desde os tempos de nossos bisavos.

O site da FUNDACAO ISRAEL PINHEIRO deve trazer a genealogia quase o mais completa possivel da familia. Eu verifiquei na pagina indicada acima a parte do GIUSEPPE PIGNATARO (quando a gente le Pinhataro, de acordo com a pronuncia italiana, eh que percebe melhor a relacao entre o nome e a traducao) que volta aos anos 1.600, na Italia. Tambem acessei outra pagina que mostra a descendencia do JOAO PINHEIRO FILHO. Mas nao quiz aprofundar alem disso. Tenho outra coisa maquinando na cabeca agora.

Agora aqui faco uma observacao que faz cruzamento com suspeitas que ja mencionei anteriormente a respeito do prof. DERMERVAL JOSE PIMENTA. Como intelectual ele tambem deve ter sido um pouco distraido. Varias vezes eu disse que tinha duvidas quanto aa nossa hexavo, MARIA RODRIGUES, (esposa do luzo-italiano GIUSEPPE NICATIGI (ou NICATSI) DA ROCHA e pais da EUGENIA RODRIGUES ROCHA, esposa do primeiro JOSE COELHO DE MAGALHAES) assinar DE MAGALHAES BARBALHO como ele deixou escrito no livro dele, A MATA DO PECANHA, SUA GENTE E SUA HISTORIA. Eh que, na biografia dele, no sitio mencionado acima, do COLEGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA, eh citado o nome HELENA DE BARROS PIMENTA. E ele era genro!… Na genealogia no sitio da FUNDACAO ISRAEL PINHEIRO, que era filho, esta HELENA DE BARROS LEITE.

Eu havia ate chegado a pensar que ja houvesse algum parentesco entre o prof. DEMERVAL e d. HELENA. Dai um bom motivo para que ele depois viesse a se casar com a LUCIA PINHEIRO. De qualquer forma, os casamentos na familia sao perfeitamente associaveis. Alem de compartilharem ideais, eram conterraneos do SERRO o ex-governador JOAO PINHEIRO e o deputado NELSON COELHO DE SENNA. O prof. DEMERVAL nasceu em SAO JOAO EVANGELISTA, que era distrito de PECANHA, que tambem, junto com a regiao, pertencera ao SERRO. Parece-me que este ultimo eh nosso aparentado pela ascendencia no ANTONIO BORGES MONTEIRO, o portugues que radicou-se no SERRO, foi pai do BORGINHA (ANTONIO JR., um dos fundadores de SABINOPOLIS) que foi o avo da MARIA MARCOLINA BORGES DO AMARAL, a esposa do trisavo ANTONIO RODRIGUES COELHO.

Curioso aqui eh que as mencoes que o papai havia feito a ele e ao ALUISIO PIMENTA haviam levado-me a crer que fossem irmaos. O ALUISIO foi ex-reitor da UFMG, candidato a governador do ESTADO DE MINAS, pelo PL e outras cositas mas. (Teve como vice na chapa o ZE DO NATAN. Numa chapa quase sangue-puro por um ser de SAO JOAO EVANGELISTA e, respectivamente, o outro do CORRENTINHO). Tinha uma certa intimidade com o papai. (Mas o papai dizia ter preferencia pelo DEMERVAL). Devem ter sido contemporaneos na UFMG quando o papai fez ODONTOLOGIA e o ALUISIO, FARMACIA. Ou talvez no ginasial em PECANHA. O papai eh da turma de 1947 na UFMG. O curso parece ate ter sido criado para ele que se chamava ODON, mas ele foi um eterno decepcionado por o vovo nao ter lhe dado medicina. Ja, pela idade, o prof. DEMERVAL pode ter sido professor dos dois e, possivelmente, tio ou primo do outro PIMENTA.

Por fim, para completar a vasculhada na pagina 16 do livro da IVANIA, mandei o GOOGLE buscar o nome RONAN RODRIGUES BORGES. Este foi o marido da MARIA EMILIA, a quarta dos filhos do prof. NELSON COELHO DE SENNA. Imediatamente deram-me a resposta do sitio: http://www.angelfire.com/biz2/castilho/familia.html. La esta escrito isso a respeito dele: “A sua geração encontra-se descrita em a “Genealogia Mineira”, da autoria de Hildebrando de Araújo Pontes, números 1-2, 2-7 e 3-7; e também no número 1-4, acima citado -, era casado em 2as. núpcias, com Maria Emília de Sena Borges, da família Sena. Ele e seu cunhado, Nelson de Sena, assinaram com outros proeminentes políticos mineiros da época, o memorável Manifesto dos Mineiros, de 24 de outubro de 1943; manifesto esse, que foi de grande importância para a derrubada da ditadura Vargas e que representa até hoje, o mais genuíno pensamento político de nosso Estado”

O sitio acima citado faz largos elogios aos portadores da alcunha BORGES. E que me pareceu estar centrado nessa familia, na regiao de UBERABA. Nos, que temos como ancestral a ANTONIO BORGES MONTEIRO e os ancestrais dele no CONCELHO (cidade) DA SEIA, do DISTRITO (estado) DA GUARDA, em PORTUGAL, talvez os tenhamos por parentes mais proximos do que jamais possamos imaginar. Mas nao sei se animarei analisar todo o texto a procura desse vinculo! Nao me parece ser possivel estabelecer tal vinculo por esse caminho por enquanto porque a genealogia deles ja comeca em MINAS GERAIS, no entorno de OURO PRETO e o nosso BORGES vem direto de PORTUGAL para o SERRO, na mesma segunda metade do seculo XVIII.

Numa pequena analise mais detalhada, constatei que, a parte que nos toca, a metade da familia descende de d. MARIA ANTONIA DO ESPIRITO SANTO. Pelos meus calculos, ela eh de idade semelhante aa nossa tetravo, LUIZA MARIA DO ESPIRITO SANTO. Mas o sitio nao indica ancestralidade alguma da d. MARIA ANTONIA. Eles contam que o patriarca deles, cap. FRANCISCO RODRIGUES DA CUNHA MATTOS, viveu na regiao de MARIANA antes de mudar-se para UBERABA. Acredito que o caminho que tenha percorrido de um lugar a outro tenha sido a ESTRADA REAL que passa, obrigatoriamente, por CONCEICAO DO MATO DENTRO, onde os ancestrais ANTONIO JOSE MONIZ e MANUELA DO ESPIRITO SANTO teriam criado a familia. Dai a boa possibilidade de sermos uma mesma familia.

Coincidencia! Eles apenas citam que a primeira esposa do capitao FRANCISCO RODRIGUES DA CUNHA MATTOS assinava o sobrenome ALVIM. Talvez seja parente proxima da SYLVIA AMELIA ALVIM DE MELLO FRANCO, esposa do MUCIO EMILIO DE SENNA, filho do citado prof. NELSON COELHO DE SENNA. Os ALVIM DE MELLO FRANCO procedem de PARACATU DO PRINCIPE. Na boca da “FARINHA PODRE”. Este nome era o apelido antigamente do TRIANGULO MINEIRO.

                             Pe. EMYGIDO (EMIDIO) DE MAGALHAES BARBALHO
     Vou repetir um pouco da Historia da Familia de Magalhaes Barbalho. Nunca me canso e acho importante para os que nao conhecem facam uma ideia do todo.
     Nasceu, por volta de 1800, Policarpo Barbalho, no Nordeste brasileiro. Nao sabemos nada a respeito da vida pregressa dele, mas as tradicoes dizem que ele veio ou do Ceara ou do Rio Grande do Norte.
     Policarpo ainda jovem, acredito, seguiu para Mariana, Minas Gerais, para cursar o seminario e ordenar-se padre. Porem, naquela cidade apaixonou-se por Genoveva (Vita) Magalhaes. Largou o seminario e se casaram.
     Deles nasceu o primeiro filho Emygdio ou Emidio de Magalhaes Barbalho. A ele se seguiram os nascimentos de Jose, Francisco Marcal, Lucinda e Manoel. Todos de Magalhaes Barbalho.
     Nao se sabe onde nasceram mas sabe-se que os tetravos Policarpo/Genoveva mudaram-se para Itabira. O Emygdio acabou seguindo o dom do pai e ingressou no seminario. Eu presumo que seja o de Mariana que deve ter sido o unico na epoca. Nao temos a data de nascimento dele mas o provavel eh que seja em torno de 1.820. Parece-me que o Seminario do Caraca so comecou por volta de 1.847, dai nao haveria tempo habil para o pe. Emygdio ter estudado la.
     Assim que ordenou, acredito eu que por volta de 1.843, estou chutando, o que me faz chegar a essa conclusao eh a tradicao que temos a seguir que diz que ele foi para Sao Miguel e Almas, atual Guanhaes. La ele conseguiu extrair um pouco de ouro, provavelmente, na Fazenda da Lavrinha.
     Com o ouro no bolso ele ajudou ao irmao Francisco Marcal a sair de Itabira para Sao Miguel tambem. Ai o bonitao encontrou a sua cara metade que foi nada mais nada menos que a trisavo Eugenia Maria da Cruz, uma das filhas de um dos casais fundadores da freguesia, ou seja, os tetravos: Capitao Jose Coelho de Magalhaes e Luiza Maria do Espirito Santo.
     Ai comecamos a ver a influencia do pe. Emygdio na sociedade local. Logico, o primeiro nascimento na casa do casal Francisco Marcal/Eugenia so poderia mesmo chamar-se Emygdia (Emidia). Ate ai estava tudo explicado.
     Mas sao quatro os filhos do capitao Jose e da tetravo Luiza que se tornaram grandes matripatriarcas na area de Guanhaes, particularmente em Virginopolis.
     A mais velha dos 4 foi a tia Francisca Eufrasia de Assis Coelho que casou com o ten. Joaquim Nunes Coelho, que aparecem entre os primeiros moradores de Patrocinio de Guanhaes, a atual Virginopolis. O nome do quarto filho deles, que deve ser nao mais que 1 ou 2 anos mais velho que a tia Emygdia foi o Emygdio Nunes Coelho.
     O segundo mais velho dos 4 foi o ten. Joao Baptista Coelho que se casou com a Maria Honoria Nunes Coelho e formaram outro casal fundador de Virginopolis. Nome da setima filha do casal: Emygdia Honoria Coelho.
     Por fim, o filho mais novo foi o trisavo Antonio Rodrigues Coelho que se casou com a avo Maria Marcolina Borges do Amaral. Este nao fez homenagem ao padre com a esposa com quem teve 15 filhos. E acredito que a razao seja essa, ele ja era pai da tia Emygdia Justiniana de Aguiar, filha que teve fora do casamento com Getulia Justiniana de Aguiar.
     Por mal dos pecados, a avo Maria Marcolina teve que “tolerar” a oitava filha, Luiza Marcolina Coelho, se casando com o tio Emygdio Ferreira da Silva. O sobrenome Ferreira aparece entre os fundadores de Guanhaes na pessoa de Francisco de Souza Ferreira. Dai, o mais certo eh que o tio Emygdio tenha recebido o nome, em 1861, em homenagem ao padre.
     Porem, a bondade do padre Emygdio nao se limitou nisso. Em Itabira, o irmao dele, Jose de Magalhaes Barbalho havia tido uma filha cujo nome foi Sinh’Anna. Ela era filha de uma afro-brasileira que, infelizmente, nao sabemos nome ou dado qualquer outro dela.
     Esta Sinh’Anna deveria ser “fogo na roupa” ou foi violentada. A coisa nao era falada muito abertamente antigamente. Certo eh que ela ficou gravida. Existem duas teorias. Uma diz que o fascinora foi um musico de um circo do Rio de Janeiro que passara por Itabira. Outra eh a de que teria sido um homem casado, da alta sociedade itabirana.
     Muda a teoria mas nao o resultado. Tio Joaozinho nasceu em 15.10.1862. Contudo, sob a guarda dos tios dele, pe. Emygdio e Francisco Marcal. Mais tarde, o tio Joaozinho casou-se com a Sa Candinha, que era uma das filhas do casal Francisco Marcal/Eugenia Maria da Cruz. E como nao poderia faltar, a homenagem ao padre veio na figura da terceira filha, Emygdia Magalhaes. Esta eh irma da minha avo materna, Davina. Tinha o apelido de Miluca e casou-se com o tio-bisavo paterno Evencio.
     Dai para a frente, as Emidias e Emidios se multiplicaram. Mas a certeza eh a de que foi do pe Emygdio que sairam as homenagens dos nomes. A certeza se ascenta na verdade de que, nao temos entre nossos ancestrais conhecidos nenhum que se chamasse Emygdio (a) e o nome comeca a surgir exatamente no tempo em que o padre virou padre.
     O pe. Emydio tinha uma frase que repetia aos interlocutores. Ele dizia: “Eu sou padre. Meu pai eh padre. Eu nao sou filho de padre. E sou padre mais velho que meu pai.” O fato eh esse. O velho Policarpo, apos ficar viuvo, retornou ao seminario e ordenou-se padre. Portanto, tem que ter-se ordenado, no minimo, depois de 1.843. Terminou os dias e o sacerdocio dele no Inficcinado, atual Santa Rita Durao, distrito de Mariana. Nada sabemos a respeito de datas ou locais da ordenacao e sepultamento dele.
     O que levou-me a fazer essa homenagem nossos parentes padres eh isso. Um eh bisavo do bispo D. Manoel Nunes Coelho e o outro eh tio-avo. Isso, sem contar mais de uma duzia de religiosos na familia Coelho e Magalhaes Barbalho. Porem, estou tendo alguma dificuldade de encontrar qualquer dado genealogico deles. Parece que a Igreja aa qual serviram adormeceu no ponto.
     Acredito eu, que esta falhando em nao divulgar os eventos da vida desses herois, nao apenas aqueles que cito por serem meus parentes, que por sobre os ossos deles foi construida. Uma falha lamentavel que, talvez seja, em parte, por ela, que a distancia entre os fieis e a Igreja tenha aumentado tanto ultimamente.
     Como nao estou conseguindo encontrar nada a respeito dos ancestrais tanto do pe. Policarpo Barbalho quanto da vovo Vita Magalhaes resolvi vasculhar para ver se encontro algo do sentido raizes para ramos. Como ha a suspeita de o nosso Barbalho ter vindo do Ceara, vasculhei na Internet o assunto Genealogia Cearense.
     Encontrei algo no endereco: http://www.angelfire.com/linux/genealogiacearense/index_povoadores.html O titulo do documento eh: OS PRIMEIROS COLONIZADORES PORTUGUESES NO CEARA 1700 – 1800. La encontrei um unico Barbalho que eh um certo Pedro. As unicas informacoes que aparecem a respeito dele eh a de que casou-se em Quixeramobim. A esposa era da familia Pereira da Silva e fixaram residencia em Mombaca.
     Como nao tem dados especificos alem disso e ele mudou-se para o Ceara em ano desconhecido, pode ser que seja desde pai ate tetravo do pe. Policarpo Barbalho, desde que se confirme a hipotese. Nesse caso, ter-se-ia que dar uma voltinha por Mombaca ou a Diocese mais proxima, ou o Arquivo que contenha os documentos de batismo da epoca. Se for encontrado algum Policarpo solto por la, possivelmente sera o nosso ancestral.
     Mas, para melhor termos certeza seria bom encontrarmos o registro de casamento dos ancestrais Policarpo/Genoveva que deveria encontrar-se em Mariana. Ai teriamos os nomes dos pais dos conjuges e, talvez, a mencao dos locais de nascimento. Somente dai eh que podemos pensar em ampliar os nossos conhecimentos dessas nossas raizes.
                              MAIS UMA CELEBRIDADE NA FAMILIA.
     Ha poucos dias, recebi um video da Youtube que a Tate do tio Otacilio Barbalho enviou-me. Tratava-se de uma participacao da Marcela Coelho no seriado da Rede Globo de Televisao, Clandestinos. Ela acrescentou a informacao de que era filha da Rosemai do Fanor.
     Nao foi dificil para mim acionar logo minhas fontes de informacoes para confirmar a informacao e ate amplia-la um pouco. Isso porque a Rosemai eh pessoa que conheci pessoalmente e morou algum tempo em Sardoa, Minas Gerais, onde casou-se com pessoa de familia tradicional local, alem de ter sido professora e diretora da escola de la.
     Como eu me casei em Santa Efigenia de Minas e as duas cidades sao vizinhas as informacoes comecaram logo a vir aos turbilhoes. Minha cunhada foi aluna da Rosemai e so tem elogios para ela como professora. A prima pelo lado paterno das meninas dela nao somente eh muito amiga de minha esposa e da cunhada, mora aqui na cidade de Framingham tambem. Dai pude completar a ficha.
     A Marcela e a Priscila sao filhas da Rosemai com o ex-prefeito de Sardoa, Francisco Lino (nao sei dizer se tem outro sobrenome), mais conhecido como Chico do Correio. Eles nao sao mais casados.
     Para completar, so mesmo mostrar por quais caminhos os nossos graus mais intimos de parentesco se dao. Nao vou explicar tudo porque, senao, nao cabe. Vou colocar a partir da Rosemai para as raizes.
     Rosemai Coelho Gloria eh filha de
     Fanor de Campos Gloria – Luci Lucio Coelho eh filha de
     Antonio Lucio de Oliveira – Cira Coelho eh filha de
     Simao Baptista Coelho – Maria Carmelita Coelho do Amaral eh filha de
     Maria Marcolina Borges do Amaral – Antonio Rodrigues Coelho eh filho de
     Cap. Jose Coelho de Magalhaes ou da Rocha – Luiza Maria do Espirito Santo
      A partir do tio Simao, temos que ele eh filho de
      Quiteria (Titi) Rosa do Amaral – Joao Baptista Coelho Jr eh filho de
      Maria Honoria Nunes Coelho – Joao Baptista Coelho eh filho de
      Cap. Jose Coelho de Magalhaes ou da Rocha – Luiza Maria do Espirito Santo.
     A prima paterna da Marcela e da Priscila tambem informou-me que a segunda segue a carreira de modelo. Parece que a Marcela esta trabalhando tambem na peca de teatro, Tudo Bem Quando Termina Bem.
     Encontrei alguma dificuldade de entrar nos enderecos que a Tate enviou-me, no Youtube. Mas basta procurar pelo nome dela ou Clandestinos. Parece que alguma coisa ja foi retirado de circulacao.

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  43. 13 ESTRELAS = MULHER | Val51mabar's Blog Says:

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  44. FAIXA DE GAZA, O TRAVESSAO NOS OLHOS DA HUMANIDADE | Val51mabar's Blog Says:

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  45. IMIGRACAO: SEM LENCO E SEM DOCUMENTO, O BARRIL TRANSBORDANTE DE INJUSTICAS. | Val51mabar's Blog Says:

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  46. THE NONSENSE LAW. | Val51mabar's Blog Says:

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  47. POLITICA, FUTEBOL, MUSAS E PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA; OBAMA, GRANDES CORPORACOES E IMIGRACAO. | Val51mabar's Blog Says:

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  48. CARTA DE LIBERTACAO | Val51mabar's Blog Says:

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  49. About The Third and Last Testament | Val51mabar's Blog Says:

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  50. The Third and Last Testament | Val51mabar's Blog Says:

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  51. ALGUMAS NOTAS GENEALOGICAS, 2014/2015 | Val51mabar's Blog Says:

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  52. MOVIMENTO: “FORA DILMA, FORA PT”; QUE OSSO CAMARADA?!!! | Val51mabar's Blog Says:

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  53. NOS, OS NOBRES, E A AVO DO JUSCELINO TAMBEM PODE TER SIDO BARBALHO COELHO | Val51mabar's Blog Says:

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  54. ARVORE GENEALOGICA DA FAMILIA COELHO NO SITIO: www.geneaminas.com.br | Val51mabar's Blog Says:

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  55. UM NOSSO LADO CRISTAO-NOVO E, TALVEZ, OUTRO PAULISTANO | Val51mabar's Blog Says:

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  56. MEUS GUARDADOS 2015 | Val51mabar's Blog Says:

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  57. ALIENS, CONSPIRACIES, DISAPPEARED TREASURES AND DOMINANCE | Val51mabar's Blog Says:

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  58. OS RODRIGUES COELHO; E ANDRADE DO CARLOS DRUMMOND EM MINAS GERAIS | Val51mabar's Blog Says:

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  59. CONSPIRACOES, ALIENIGENAS, TESOUROS DESAPARECIDOS E DOMINACAO | Val51mabar's Blog Says:

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  60. MINHAS POSTAGENS MAIS RECENTES NO FACEBOOK | Val51mabar's Blog Says:

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  61. Gustavo de Souza Nascimento Says:

    Ilustríssimo, será que o referido JOSE COELHO DE MAGALHAES não tem algum parentesco com Manoel Coelho de Magalhães casado com Mariana da Rocha Passos?
    Dados encontrados no Nobiliário de famílias de Portugal, de Gayo.

    • val51mabar Says:

      Prezado Gustavo,

      Nao saberia dizer-lhe com certeza.

      Segundo informacoes do prof. Nelson Coelho de Senna, editadas num livretinho geneagolicas que ele publicou (Algumas Notas Genealogicas) ele deixa entender que esse Jose era portugues e teria acompanhado o pai na ida para o Brasil. O que tenho minhas duvidas.

      Ele nao afirma ser o pai mas afirma que o Jose Coelho de Magalhaes procedia de Manuel Rodrigues Coelho. Esse Manuel viveu em Minas Gerais, no periodo conhecido como Ciclo do Ouro, tendo como prova, entre outras, cartas de sesmaria e datas minerais, datadas de 1744.

      Veja nesse mesmo blog o texto: Nos os Nobres e a Avo do Juscelino Tambem Pode Ter Sido Coelho Barbalho. Ali reproduzi o livretinho do prof. Senna. Ele registra a presenca dos Coelho de Magalhaes em Minas Gerais desde 1712. Mas nao revela vinculos com o Jose.

      Penso que o Manuel fosse parente de outros Rodrigues Coelho que tambem se concentraram na regiao de Ouro Preto `a mesma epoca. Como vivo aqui nos EEUU nao tive oportunidade ainda de investigar.

      Acredito na possibilidade tambem de nosso Jose ter herdado o Magalhaes por parte materna. Talvez ate mesmo o Coelho de Magalhaes, que poderia ser homenagem a algum avo.

  62. RIDICULOSAMENTE FALANDO | Val51mabar's Blog Says:

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  63. Val51mabar's Blog Says:

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  64. TRUMPANDO O ELEITOR | Val51mabar's Blog Says:

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  65. 500 ANOS DE HISTORIA E GENEALOGIA DA PRESENCA BARBALHO NO BRASIL | Val51mabar's Blog Says:

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  66. A HISTORIA E A FAMILIA BARBALHO COELHO ANDRADE NA HISTORIA | Val51mabar's Blog Says:

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  67. Valquirio de Magalhaes Barbalho | Val51mabar's Blog Says:

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  68. A FAMILIA DE MANUEL RODRIGUES COELHO EM RESUMO | Val51mabar's Blog Says:

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  69. FAMILIA: BARBALHO, COELHO … NO LIVRO A AMERICA SUICIDA | Val51mabar's Blog Says:

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  70. A VERDADE NAO SE TRATA DE NENHUMA TEORIA DE CONSPIRACAO | Val51mabar's Blog Says:

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  71. A AUTOBIOGRAFIA DO MONSENHOR OTACILIO AUGUSTO DE SENA QUEIROZ E OUTRO TEXTOS | Val51mabar's Blog Says:

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  72. AS MAIS NOVAS AVENTURAS GENEALOGICAS | Val51mabar's Blog Says:

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  73. O QUE HA DE NOVO NO ASSUNTO MIGRACAO | Val51mabar's Blog Says:

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  74. SPACE, UNTIL TO THE END! | Val51mabar's Blog Says:

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  75. TUDO DEU ERRADO, ENTAO NAO CHORA, CONSERTA! | Val51mabar's Blog Says:

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  76. AH QUE MISTURA BOA GENTE! | Val51mabar's Blog Says:

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  77. 2012 in review | Val51mabar's Blog Says:

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  78. Yasmim Coêlho Says:

    Oi, tudo bem? Me chamo Yasmim Coêlho Melo, sou de Chapadinha, no Maranhão. Ultimamente tenho tendo a curiosidade de saber mais sobre a origem da nossa família, e, como pude perceber, você está a estudar sobre isso. Assim que puder, entre em contato comigo por favor, gostaria de esclarecer algumas dúvidas minhas, pois o que eu sei é somente da nossa origem do Brasil no Ceará. Agradeceria se você me respondesse, desde já.

    • val51mabar Says:

      Ola Yasmim,

      se benvinda.

      Farei o que estiver ao meu alcance para ajuda-la embora, de antemão, devo avisar que não tenho grandes conhecimentos da genealogia do Maranhão.

      O que entendo é que a genealogia dos estados ao norte são geralmente extensões da de Pernambuco.

      Mas preciso saber quais são suas buscas para tentar ajudar. Estarei em comunicação. Saudações,

      Valquirio Barbalho.

  79. PELO TEMPO QUE ME AUSENTEI, ME PERDOEM | Val51mabar's Blog Says:

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  80. FERNANDA Coelho Says:

    Ola Valquirio,
    Tambem sou descendente de José Coelho de Magalhaes filho e estou pesquisando se teriamos direito à cidadania portuguesa (atrasves de Jose Coelho de Magalhaes) ou italiana (atraves de Giuseppe Niatigi da Rocha). Voce tem alguma informacao se algum parente ja conseguiu isso? POssui mais informacoes sobre Giuseppe? Obrigada, Fernanda

    • val51mabar Says:

      Oi Fernanda, bom dia.

      Os personagens mencionados são uma questão meio nebulosa em nossa família. Eles foram mencionados por nossos genealogistas antigos (Nelson Coelho de Senna, Dermeval Jose Pimenta), ou acréscimos como os encontrados no sitio familysearch, porem, sem alguma documentação verificável por enquanto.

      Acredito que o alferes Jose Coelho de Magalhães e o Giuseppe Nicatsi da Rocha não nos dariam direito `as cidadanias desejadas. Isso porque as leis de Portugal e Italia abrem as portas para parentes próximos, como uma relação ate avós e netos. Eles estão muito distantes em nossa relação de parentesco com as pátrias das quais procedem.

      Nesse caso, o alferes teria sido o pai do Jose Coelho da Rocha (ou de Magalhaes Filho). Para ele nos dar direito a legalização, teríamos que aprofundar um pouco sua ancestralidade e encontrarmos linhagem oriunda em cristãos-novos. As oportunidades alternativas que se abrem, em Portugal e Espanha, são as dos judeus forçadamente convertidos.

      Isso não quer dizer que a linhagem não tenha nenhuma oportunidade de legalização conhecida a nos oferecer. Pode ser que a suposta mãe do Capitão Jose Coelho da Rocha, a Eugenia Rodrigues da Rocha (ou Maria da Cruz), nos de a oportunidade. Segundo dados no familysearch ela seria filha do Giuseppe e sua esposa Maria Rodrigues de Magalhães Barbalho.

      Eu tenho pesquisado como prioridade o nosso lado ancestral, sem muito preocupar-me com a descendência atual porque é a parte mais difícil. E, principalmente porque as pessoas não estão muito interessadas em fazer essa busca.

      Mas ai esta a oportunidade. Não encontrei comprovantes nem de que o casal Giuseppe e Maria existiu e menos ainda que é nosso ancestral, por enquanto. Mas, supondo que seja, o Barbalho no nome da Maria seria quase uma garantia de que podemos obter a cidadania portuguesa por essa via.

      Ate ao momento, so tenho encontrado em Minas Gerais, especialmente durante o século XVIII (1700s), descendência Barbalho do ramo do Rio de Janeiro, e particularmente da figura histórica do Jeronimo Barbalho Bezerra. Ele foi casado com Isabel Pedrosa, filha do casal Cordula Gomes e João do Couto Carnide.

      Dona Cordula foi filha do casal Miguel Gomes Bravo e dona Isabel Pedrosa de Gouveia. Miguel é reconhecido cristão-novo e ja houve legalização em Portugal de descendente dele. Portanto, essa parte podemos contar como “favas contadas”.

      Ja, Jeronimo e Isabel foram pais da dona Páscoa Barbalho, que foi mãe da Maria da Costa Barbalho, que foi mãe de, pelo menos: João de Aguiar Barbalho, Manoel Vaz Barbalho, Theodozia de Aguiar Barbalho e Eugenia. Manoel Vaz Barbalho foi ancestral dos Pimenta estudados pelo professor Dermeval. Ja encontrei alguns Barbalho descendentes dele também. Theodozia e João deixaram descendentes pelo menos na região de Ouro Preto/Mariana.

      O que penso ser curioso foi o Carlos G. Rheingantz ter encontrado do assento de batismo da Eugenia. Ela nasceu em 1695. E não ha mais noticias dela, mas seria difícil ela ser Barbalho e a Maria Rodrigues de Magalhães Barbalho também ser e ter uma filha também chamada Eugenia. Lógico, Maria pode não ter sido filha ou neta da Eugenia mas pode ter sido sobrinha. Em qualquer caso, os Coelho se encaixariam na descendência do Miguel Gomes Bravo.

      O que esta nos faltando nessa hipótese é alguém com disponibilidade e coragem que verifica-la, buscando os documentos que comprovem as passagens das gerações. E as informações que temos sugerem que teríamos que procurar isso no Arquivo Eclesiástico e Arquidiocesano de Diamantina. Ele deve reunir toda a documentação (batismos, casamentos e óbitos) eclesiástica para comprovar a linhagem.

      Regras para visitas e pesquisa ao arquivo: https://arquidiamantina.org/home/arquivo/

      A começar dos documentos de Guanhães, que iniciam a partir de 1812, devemos encontrar os registros anteriores a 1889, quando da Proclamação da Republica e a separação da Igreja e Estado, com cada um tendo seu próprio cartório. Segundo o professor Nelson Coelho de Senna, os Coelho saíram da região de Ouro Preto/Mariana e se instalaram em Conceição do Mato Dentro, mais precisamente na Freguesia do Morro do Gaspar Soares (Morro do Pilar).

      Morro do Pilar pertence `a Diocese de Guanhães atualmente. Mas essa faz parte da Arquidiocese de Diamantina, e os documentos de Guanhães estão no arquivo daquela. Acredito que la seja o local mais indicado para procurar primeiro.

      Penso que se a Eugenia mais antiga chegou `a idade adulta e deixou descendência, ela e o marido podem ter seguido os mesmos passos do irmão dela, Manoel Vaz Barbalho, e se instalado nalguma freguesia da antiga Vila do Principe (Serro). Manoel casou-se, segunda vez, em Milho Verde, Distrito do Serro, e deve ter residido no próprio Serro, pois, la devem ter nascido os filhos Policarpo Joseph Barbalho, Jose Vaz Barbalho e talvez mais alguém. O segundo, por hipótese.

      Por não morar no Brasil, não tenho como fazer a pesquisa. A Arquidiocese de Diamantina não permitiu ate hoje fotografar a documentação. Estou aguardando que algum dia, se ninguém o fizer antes, os documentos sejam fotografados digitalmente e publicados em sítios da internet. Mas quando isso acontecerá não temos ideia. E pode ser que quando acontecer a necessidade dos que precisam exija maior pressa.

      Esse é o ponto em que estamos. Grande abraço,

      Valquirio.

  81. DAS VEZES QUE OPINEI NA VIDA E NAO ME ARREPENDO | Val51mabar's Blog Says:

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  82. * ACABO DE ENCONTRAR O REGISTRO DO CASAMENTO DO THOME E ANNA MARIA E PROVAVEL LIGACAO ENTRE NOS E OS BICUDO LEME/PRADO CABRAL, DAS ANTIGAS FAMILIAS COLONIZADORAS DE SAO PAULO. | Val51mabar's Blog Says:

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