GENEALIDADE E GENEALOGIA DE ARY BARROSO

April 14, 2014

GENEALIDADE E GENEALOGIA DE ARY BARROSO

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01. GENEALOGIA
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02. PURA MISTURA
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03. RELIGIAO
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04. OPINIAO
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05. MANIFESTO FEMININO
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06. MISTO
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07. POLITICA BRASILEIRA
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08. IN ENGLISH
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09. IMIGRACAO
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GENEALIDADE E GENEALOGIA DE ARY BARROSO

INDICE

01. INTRODUCAO
02. GENEALOGIA BARROSO
03. PROGNOSTICOS E CONCLUSOES
04. MOACIR NUNES BARROSO, O SUPER BARROSO TURBINADO COELHO
05. EXTENSAO
06. VIA DOLOROSA
07. GENEALOGIA COMPRIMIDA DAS FAMILIAS DOS VIDALONGAS
08. MISCELANIA

09. OS PATRIARCAS PORTUGUESES DO CENTRO-NORDESTE DE MINAS GERAIS.

10. INVENTARIO DO FUNDO LUIZ ANTONIO PINTO.

01. INTRODUCAO

O projeto de estudarmos as genealogias dos parentes de nossos parentes esta dando bons frutos. Dedicarei este capitulo mais aos Barroso, porem, pelo que nos foi disponibilizado, ja posso prever que: a Familia Barroso que multiplicou-se a partir do Serro e Sabinopolis devera ser uma das mais numerosas da regiao, portanto, estara entre as mais misturadas com as outras. Particularmente, com nossos parentes.

Nasci e cresci ouvindo, vez por outra, que o sobrrenome Barroso estava presente em Virginopolis. Porem, talvez por causa do longo tempo entre a minha infancia e a atualidade, fugia-me `a persepcao quem poderia porta-lo ou se-lo sem te-lo.

Essa situacao comecou a modificar-se a partir de dialogos que tenho mantido com o juiz aposentado da Comarca de Virginopolis, o Dr. Jose Geraldo Braga da Rocha. A gente ja tem encontrado vinculos familiares entre pessoas de Pecanha e Virginopolis. Inclusive ele proprio tem como ancestrais pessoas que usaram o sobrenome Barbalho. Embora ainda nao foi possivel estabelecermos os vinculos por esta via entre nos.

Tem participado de nossos dialogos a prima dele, Marina Raimunda Braga Leao. Alem de escrever e estar em vias de publicar um livro, ela eh a genealogista “oficial” das familias de Pecanha, as quais estao bastante entrelacadas com outras: de Sao Pedro do Suacui, Cantagalo, do distrito de Santa Tereza do Bonito e cercanias. Igualmente, como sao familias que estao na regiao ha quase 2 seculos, havera que se imaginar que estao enraizadas nao apenas na circunvizinhanca mas tambem em todas as urbes que atrairam migrantes mineiros como: Governador Valadares, Ipatinga, Belo Horizonte, Brasilia, Rio de Janeiro, Sao Paulo, Nova Iorque, Lisboa, Boston e por ai vai.

Mas do dialogo com do Dr. Jose Geraldo ele revelou-me que a esposa, dona Maria das Gracas, alem de prima dele proprio, tambem era sobrinha da dona Dinah Barroso Moreira, esposa do senhor Antonio Moreira (ambos falecidos). Claro, o casal desperta logo a simpatia de virginopolitanos com idade semelhante a minha ou mesmo mais novos. Desde a minha mais tenra idade os conheci residindo entre meus parentes e amigos destes. Alem disso, as filhas Railda e Margarida tornaram-se esposas dos tio Ozanan de Magalhaes Barbalho e primo Lincoln Antonio Lucio, respectivamente. O que eu nao recordava foi que dona Dinah assinava Barroso antes do Moreira via casamento.

Em nossas conversas foi antecipado o parentesco que ha entre o Barroso local e aquele que procede do famoso estadista Sabino Alves Barroso Junior e tambem da super estrela da musica popular brasileira (melhor dizendo: mundial) Ary de Resende Barroso. Observo que a vida toda o Ary foi conhecido pelo nome por extenso como Ary Evangelista Barroso. Encontrei a mudanca nas ultimas linhas da biografia do Ary, no endereco: http://www.dicionariompb.com.br/ary-barroso/biografia. Por logica penso que o de Resende Barroso seria mesmo o mais apropriado.

Mas o assunto que nos levou a este ponto foi o potencial parentesco que existia entre nossos familiares. Dona Maria das Gracas teve como pai a Enio Nunes Barroso, irmao da dona Dinah. E os avos se chamavam Benicio Alves Barroso e dona Knesvita Nunes Coelho. De imediato ja poderiamos afirmar que algum grau de parentesco existe entre nos, mas falta-nos descobrir qual, porque nao sabemos ainda como dona Knesvita entra na Arvore Genealogica do ramo Nunes Coelho. Por enquanto, a unica coisa inegavel eh o parentesco, a duvida paira sobre o grau.

Dr. Jose Geraldo mencionou-me um livro que possui onde haviam dados genealogicos da Familia Barroso. Mas como ele nao o encontrou, o assunto nao iria para frente. Contudo resolvi pedir uma ajudazinha `a amiga Joselia Barroso Queiroz Lima. A lista de nomes de primeiro moradores de Sabinopolis que deu origem ao capitulo 08 do texto: https://val51mabar.wordpress.com/2013/12/06/genealogias-de-familias-tradicionais-de-virginopolis/, havia sido extraida de um trabalho dela. Tese esta que pode ser lida no endereco: http://www.pucminas.br/documentos/dissertacoes_joselia_barroso.pdf.

Confesso que nao havia lido o trabalho na integra. Somente agora pude associar os nomes na dissertacao `a genealogia. O que corresponde em boa parte aos parentes e ancestrais dela. Posteriormente procurei-a no Facebook e ela tem paciente e graciosamente tolerado a minha vontade irriquieta de saber de tudo. E foi essa uma mensagem que lhe enviei:

Oi Joselia,

Desculpe incomodar de novo. Mas estou tentando descobrir uns detalhes da genealogia em Virginopolis que se liga a Sabinopolis.

Alias, a coisa toda deve passar por sua casa tambem. Eh que temos um casal que por enquanto esta sem os pais. Sao eles Benicio Alves Barroso e dona Knesvita Nunes Coelho.

Ele nasceu em Sabinopolis. E segundo o Dr. Jose Geraldo (juiz aposentado de Virginopolis), era parente do Ary Barroso. Imagina que seja do deputado Sabino Barroso tambem. Encontrei umas informacoes soltas no site do Santuario do Caraca, porque alguem estudou la. [ESTUDARAM NO CARACA OS IRMAOS IGNACIO E SABINO JUNIOR. TAMBEM ENCONTREI A MENCAO AO JOAO EVANGELISTA MAS ESTE NAO SE ENCONTRA NA LISTA DE EX-ALUNOS DO SANTUARIO]

Quem desejar fazer visita `a lista para encontrar parentes, pode acessar: http://www.santuariodocaraca.com.br/ex-alunos/.

Os Barroso em Virginopolis incluem a Familia do tio Ozanan de Magalhaes Barbalho. Os filhos dele sao bisnetos do sr. Benicio. Ja a esposa do Dr. Ze Geraldo eh neta.

Estou sendo ajudado pela Marina Raimunda Braga Leao nos dados de Pecanha. Ela eh prima do Dr. Ze Geraldo. E os dois podem ser seus primos tambem, pois, sao Queiroz, mesmo sem assinar.

Eh justamente o que venho prevendo. No fundo, todos nos teremos alguma ligacao uns com os outros. Gostaria de chegar ao ponto de saber como se forma o nucleo Barroso em Sabinopolis, pois, penso que as chances de eles terem parte de Pereira do Amaral ou Borges Monteiro eh muito grande. E ai serao meus parentes consanguineos, nao apenas afins.

Obrigado, e grande abraco.

Valquirio.

Polidamente minha interlocutora mencionou que anda super atarefada por razoes de trabalho, dai nao havia respondido a questoes anteriores. Alem disso, revelou ser descendente do Ary Barroso. Fiquei entre o queixo quebrado e a expressao: deve estar brincando comigo! Somente depois foi que pude desembolar meus neuronios e raciocinar que nao havia motivo para brincadeira. Alias ate onde ja sei, o descendente alegado nao se trata do sentido biologico e sim geracional, ou seja, a avo dela era irma do pai do Ary. Este era de geracao ascendente `a dela, pois, era primo em primeiro grau de sua mae. E o pai acrescenta mais parentesco.

E a surpresa faz parte da nossa ignorancia. A gente pensa no Ary como o idolo e logo o coloca em um pedestal. Dai, por ele ser uma pessoa do passado ja quase o tem como deus, que esta nas alturas, e se torna intocavel. Muitas vezes a gente esquece que, por maior que seja, as personalidades nao deixam de ser pessoas. Se o Ary fosse crianca em nosso tempo e frequentasse escola conosco, a gente o teria como pessoa absolutamente comum, nunca enxergariamos o que ele seria quando crescesse.

No caso do Ary, pela biografia de infancia e pelo tempo em que viveu, devera ter ouvido algumas vezes a expressao: “Este moleque nao vai dar nada na vida!”. O tempo sempre mostra como eh va a prognosticacao humana! Alias, todos nos somos especiais como ele. Vamos supor que ao inves de musico ele tivesse se tornado um eximio seleiro, profissao muito comum `aquela epoca.

Poderia ter feito trabalhos maravilhosos, equiparaveis `as musicas que compos. A diferenca seria que o Ary artista das selas nao teria a mesma expressao que o Ary compositor, simplesmente porque nossa sociedade eh defectiva, valoriza alguns trabalhos e menospreza outros, mesmo que todos sejam imprescindiveis a seu tempo. O Ary seleiro nao seria menos importante que o Ary compositor. Assim como nos deveriamos ser melhor valorizados pelo que somos, nao importa o que seja, pois, somos todos imprescindiveis.

Depois da fama, as pessoas continuam essencialmente humanas. Tem familias como as nossas. Tem os parentes aos quais sao mais ligadas. E, com certeza, tem milhoes de pessoas com graus de parentesco maiores e menores. E `as vezes os que sao mais proximos das figuras historicas nao tem o orgulho antipatico de o serem. Refiro-me a antipatico aqueles que por serem proximos das figuras se acharem melhor que os outros.

Mas a verdade eh que todos temos familiares que se destacaram por alguma razao ou outra na sociedade passada. Claro, a gente que tem a curiosidade genealogica acaba descobrindo como isso se da. Mas a maioria das pessoas nao despertou para essa verdade. As maiores personalidades da Historia de algum passado pouca coisa mais remoto nao sao alienigenas, sao nossos ancestrais tambem. O certo eh que a maioria absoluta dos brasileiros descende do imperador Carlos Magno, do rei Fernando I Magno de Castela e Leao e muitos outros, porem, ignora isso.

Por estar comentando algo a respeito do Ary das composicoes maravilhosas recordei-me de meu pai. Ele ficava ate mesmo irritado quando eu punha o velho gravador para tocar musicas da minha adolescencia. Observe-se que incluia-se nomes sagrados como Chico Buarque, Gilberto Gil, Fagner, Caetano Veloso, Gonzaguinha, Alceu Valenca, Elomar, os meninos do Vale do Jequitinhonha, Milton Nascimento e outros mineiros, enfim, somente o time A da MPB.

Compreendo que a epoca em que papai era jovem o jeito de fazer-se musica era diferente. A comercializacao tambem era radicalmente diferente. Embora considerado gente dos grotoes, o pessoal do interior era versado em musica. Como nao existiam gravacoes, a musica tinha que ser apresentada ao vivo. Mesmo naquele tempo em que o radio chegava a todos os rincoes, nao se poderia ter um baile, principal diversao da juventude, se bons musicos nao botassem maos `a obra. Nao haveria uma festa comemorativa nas igrejas se as “furiosas” nao estivessem afinadas.

Assim, ate mesmo por necessidade, todo mundo aprendia um pouco de musica e muitos sabiam tocar um instrumento. Ou seja, o comercio da musica era feito de musico para musico. Somente se os musicos se interessassem pela obra eh que o autor poderia almejar fama.

A musica brasileira nasceu dos classicos. Do aprendido nos seminarios e fundos de sacristias. Misturou-se ao profano dos caboclinhos e dos quintais de capoeira. Saiu dos sertoes e veredas para conquistar os grandes aglomerados de povoacao. Guardou de cada uma de suas origens o melhor. Refinou-se. Tornou-se mundialmente conhecida por causa de sua alta qualidade. Transformou-se num produto de exportacao muito desejado pelo mundo fora do Brasil. Pessoas como Ary Barroso e Dorival Caimmy estavam por tras do sucesso de Carmem Miranda. Que defendia mais as cores verde e amarelo que a selecao canarinha.

Penso que a cada geracao a musica brasileira ganhou degraus de qualidade. Os compositores de uma geracao posterior tinham como mestres os da geracao anterior. E os discipulos logravam superar seus mestres, porem, quando perguntados quais teriam sido suas influencias, recitavam orgulhosos os nomes das geracoes anteriores `as quais haviam crescido ouvindo.

Creio que este ciclo se quebrou no passar da ditadura militar. Foram mais de 20 anos de bombardeamento dos nossos ouvidos. Embora a minha geracao tenha assistido o passar do apice da musica popular brasileira, esta foi quase que banida do grande publico. Sucesso passou a ser o arremedo do ieieie, do rock e de tudo que vinha de fora. Os melhores musicos do Brasil nao puderam fazer muitos discipulos no pais porque estavam sempre em viagens sem volta determinada para o exterior. Aqui nos Estados Unidos, na Franca ou Alemanha eles podiam cantar. No Brasil, so depois de censurados.

O pior de tudo foi que em nosso tempo de juventude raramente tinhamos acesso ao melhor da musica brasileira na midia que trafega via ondas. E mesmo a musica estrangeira que tocava sem cessar nao era o que o mundo teria a nos oferecer de melhor. Cantores como Joan Baez e Bob Dilan, somente aos acasos. John Lenon era tocado porque a genealidade ultrapassava ate cortinas de ferro. O que chegava a nos era mais um supusitorio de estupidificacao para os ouvidos. Boa coisa so quase via clandestinidade mesmo!…

Assim, compreendo o fato de meu pai nao ter gostado da musica da minha geracao. Era bem diferente da que ele estava acostumado a ouvir. Da epoca dele era mais classica, mais sinfonia. Na minha geracao os autores comecaram ousar a cantar suas proprias cancoes. Nao importava se tinham o timbre do cantor classico. Podia ter ate a voz chinfrim, neh mesmo Chico Buarque?!

Penso que eu era um dos poucos que nao importava com a falta do padrao classico das vozes de diversos cantores brasileiros. Preocupava-me com a entonacao de cada um. Se a entonacao refletia o que a letra dizia, para mim era o que importava. Tambem, a letra precisava falar alguma coisa. Nao apenas ter rima. Rima por rima eu mesmo poderia fazer as minhas. Nao para encantar mas ate para desafiar como no refrao do Carlos Drummond: “Mundo, mundo… Vasto mundo… Se eu me chamasse Raimundo!… Seria rima, nao seria solucao.”

Compreendo porque meu pai nao gostava das musicas que eu gostava. E compreendo porque a mocada de hoje gosta do lixo que lhes eh oferecido. Desde a minha geracao o Brasil deixou de exportar valores para importar lixo. Os jovens de hoje nao aprenderam musica, assim como eu tambem nao aprendi. Mas eles tem a desvantagem de nao terem crescido ouvindo bons exemplos. Portanto, para eles, ate o lixo eh musica. Quem nao conhece o que eh bom aceita qualquer coisa.

Nao podemos culpar a quem nao tem escolha. Para os divulgadores o que vale eh o faturamento. No meu tempo, se nao fosse clandestino, dificilmente se ouvia boa musica porque a televisao nao tocava. As radios so tocavam musica internacional. Depois de 20 anos residindo aqui nos Estados Unidos, somente nas radios publicas ouco uma cancao brasileira por mes. Nao importando o que todos estariamos perdendo, dever-se-ia aplicar a lei da reciprocidade em territorio brasileiro.

Observacao. Existem aqui emissoras de radios que alugam espacos para locutores brasileiros. Confesso que nunca sintonizo meu radio nelas. Vez por outra entro no carro que minha esposa deixou sintonizado nas faixas que ela gosta. A maioria dos espacos sao ocupados por pastores evangelicos e adoradores da musica sertenaja ou de generos pouco apropriados para os meus ouvidos. Nao sinto prazer em ouvir ja que discordo da forma da interpretacao biblica dos religiosos e aos cantores falta o refino musical.

Nao desmereco nenhum genero musical. Nao creio que haja um melhor ou pior. Qualquer genero eh valido, desde que os produtores da musica saibam associar letra, poesia, melodia, conteudo e um toque de genio que nos faca parar com outros raciocinios para decifrar a sonoridade que invade os nossos ouvidos.

Quando eu era crianca eu detestava ouvir sambas apresentados nas televisoes. Apresentavam sempre uma roda, cheia de pandeiros e malabarismos. Virava circo ruim. Era quase um carnaval marcial. Tinha tudo de charanga e nada de musica. Com o tempo e as licoes dos mestres do passado chegou-se a produzir boa coisa. Dai para frente parei de associar o genero com a palavra ruim. E descobri que dentro de todo genero existem bons e maus trabalhos.

Ary foi homem de sambas. Mas em meu tempo so se ouvia dele os outros generos nos quais compos. Em todos o registro da mesma genealidade. A genealidade do compositor esta no fato de que, nao importa que suas composicoes tenham sido feitas no passado. Na atualidade, qualquer cantor mediocre poderia tomar de emprestimo as composicoes dele, gravar discos de menor qualidade e, com a facilidade que os meios de comunicacao atuais tem para divulgar o trabalho, este teria o sucesso garantido. Quem nao se dobra a composicoes como “Rancho Fundo” e “Aquarela do Brasil”?!… Por exemplo.

O baixo nivel da educacao no Brasil talvez seja uma consequencia do abandono da dedicacao `a musica e da simples exploracao comercial dela. Ora, houveram civilizacoes antigas que atingiram avancos que ainda nao sao compreendidos por cientistas. E quando tratamos de civilizacoes antigas devemos nos lembrar que educacao e leitura eram restritas a uma pequena elite de sabios. Entao, como explicar os avancos se os sabios da civilizacao atual acreditam que so se pode desenvolver avancos atraves de educacao escolar?

Pelo que recordo do meu tempo de crianca e de ouvir falar de tempos anteriores, a musica era um dos veiculos de educacao que ajudavam muito no ensino mesmo a pessoas analfabetas. Claro, havia dedicacao dos letrados `a poesia, com declamacoes para todo o povo. Juntando-se isso aos proverbios populares conseguia-se uma populacao sem educacao formal, porem, com conhecimentos elevados de cultura. Claro, pelo componente ritmico e sonoro, a musica apresenta vantagens como meio didatico de ensinar.

Com o abandono da qualidade musical e mesmo com a massificacao da escolaridade formal, isso nao trouxe os beneficios alardeados. Pelo contrario. Atualmente usa-se a musica apenas para fazer milionarios e Jose ricos, porem, sem o devido talento para educar a populacao, como se fazia em tempos anteriores. Musica deveria ser oferecida em doses de altissima qualidade. Como as pessoas humanas tem a tendencia musical, sejam elas quem for, acabariam fazendo esforco para entender e com isso se educando melhor. Distribuindo lixo como se faz atualmente, ninguem precisa fazer esforco. Em contrapartida se perde em educacao.

Bom, seguindo o meu relato, a Joselia acrescentou `a resposta que iria enviar-me as paginas do livro: “SABINO BARROSO, UM ESTADISTA DAS GERAIS”, de autoria do Sebastiao Pimenta Barroso, paginas de 237 a 247, que continham um apanhado da genealogia da Familia Barroso e Araujo Abreu. Enviado o material ele se encontra em minhas maos. Ja na autoria do livro observa-se parentesco.

Os que desejarem ja poderao visitar o http://www.geneaminas.com.br, pois, ali encontrarao um Sebastiao Pimenta Barroso, que creio ser o mesmo. No livro: “A MATA DO PECANHA, SUA HISTORIA E SUA GENTE, do professor Dermeval Jose Pimenta, ele esta na pagina 294. Trata-se de um trineto de Boaventura Jose Pimenta e tia Maria Balbina de Santana. Os pais dele foram o 5.5.1.6 Gencerico de Figueiredo Barroso e Corina Pimenta Barroso. Sebastiao eh tio do Dr. Gilvan de Pinho Tavares, o atual presidente do Cruzeiro Esporte Clube de Belo Horizonte. Este esta na mesma pagina.

O livro aborda primariamente a descendencia do casal: Boaventura Jose Pimenta e tia Maria Balbina de Santana e seus 5 filhos. Particularmente a do filho Modesto Jose Pimenta com a tia Ermelinda Querubina Pereira do Amaral e seus 12 filhos. O melhor eh correrem ao livro ou ao site para melhor acompanharem. E o “tio” Boaventura era tambem Barbalho. Podem conferir.

Entrei tambem em contato com a Katia Barroso, para os virginopolitanos, filha do soldado Cica com a nossa prima Maria de Lourdes (dona Lourdinha). Infelizmente ela nao pode ajudar-me ainda na descoberta de como o Barroso entrou na familia dela. Sei que nao eh do lado da dona Lourdinha. Este tem Pereira do Amaral, Coelho e Valadares em geracoes mais recentes.

Ha um relacionamento de irmaos entre o Cica (ja falecido) e o senhor Valdomiro ou dona Maria do Amparo, esposa deste. As duas familias sao Barroso e quica Coelho pelo lado Barroso. Mas somente depois que obtiver mais informacoes poderemos constatar a informacao exata. Lembro-me da mencao a outros Barroso no municipio mas nao recordo tratar-se de quem no momento.

Para abreviar essa conversa, penso ser melhor copiar aqui as paginas enviadas. Nao creio que havera problemas quanto a isso porque ha ate mesmo uma autorizacao para isso ser feito, nelas. E o meu objetivo aqui sera divulgar o que tenho em maos para, em caso de alguem reconhecer seus ancestrais, nos ajudar a atualizar o que estiver faltando.

Reproduzirei as paginas do livro com pequenas alteracoes. Com a colocacao de numeracoes que facilitam depois as localizacoes. As poucas informacoes extra que ja posso acrescentar estarao em letras todas maisculas. Algo mais indicarei onde encontrar. Segue entao:

02. GENEALOGIA BARROSO

” APENDICE

A seguir, encontrara o leitor uma incompleta Arvore genealogica da familia Barroso e Araujo Abreu, ate a quarta geracao brasileira. Os cultores deste genero de pesquisa poderao no futuro, desenvolve-la e completa-la.

Manoel Barroso Alvares casa-se no Concelho de Montalegre em Portugal com Aguida Araujo, pais de Joaquim Barroso Alvares.

Joaquim casa-se no Serro com Maria Fernandes, pais de:

1. Carlota
2. Carolina
3. Mariana
4. Eduardo
5. Joaquim
6. Marciliana
7. Afonso

1. Carlota mae de:

1. Modesto
2. Galdino
3. Gabriel
4. Rodolfo
5. Flavia
6. Rita

1.1 Modesto, pai de:

1. Americo casado com Reduzinda 4.1.3
2. Benicio
3. Pedro
4. Adelaide
5. Mariana

1.1.1 Americo casado com Reduzinda [4.1.3], pais de:

1. Jose de Araujo Barroso – ZELITA BARROSO QUEIROZ, PAIS DE:

1.1.1.1 CARLOS QUEIROZ BARROSO CASADO COM AYDE BARROSO DE QUEIROZ 5.5.6.7.1

1.1.2 Benicio ALVES BARROSO CASADO COM KNESVITA NUNES COELHO, pais de:

01. Jose
02. Elvira – DINO BIBIANO, RESIDIAM EM PECANHA
03. Lourdes
04. Celia
05. Modesto – RESIDIU EM GOVERNADOR VALADARES E ERA MUITO RICO
06. Vitorino
07. Jupira – RESIDIA EM SAO PEDRO DO SUACUI
08. Lourival
09. Dina BARROSO MOREIRA CASADA COM ANTONIO MOREIRA, PAIS DE:
1.1.2.9.1 RAILDA MOREIRA – OZANAN DE MAGALHAES BARBALHO
1.1.2.9.2 MARGARIDA MOREIRA – LINCOLN ANTONIO LUCIO
1.1.2.9.3 LAURA MOREIRA
1.1.2.9.4 MUCIO MOREIRA – “BAIANA”
10. Enio NUNES BARROSO CASADO COM MARIA DA CONCEICAO DA ROCHA, PAIS DE:
1.1.2.10.1 ELIZA DO SOCORRO BARROSO ROCHA
1.1.2.10.2 AFONSO BARROSO DA ROCHA
1.1.2.10.3 MARIA DAS GRACAS BARROSO ROCHA – DR. JOSE GERALDO BRAGA DA ROCHA
1.1.2.10.4 FATIMA DA CONSOLACAO BARROSO (GONCALVES)
1.1.2.10.5 JOSE BARROSO DA ROCHA
11. Gastao – MORAVA EM GOVERNADOR VALADARES
12. Izabel – RESIDIA EM SANTA MARIA DO SUACUI
13. Benicio (BENICINHO) – MORAVA EM GOVERNADOR VALADARES
14. Maria de Jesus
15. Pedro

3. Mariana, mae de:

1. Josefino

4. Eduardo casado com Reduzinda 4.1.3, pais de

1. Maria Santiago

4.1 Maria Santiago (Mariquinha) casada com Antonio Candido de Araujo Abreu, pais de:

1. Balbino, casado com Izabel de Pinho Tavares
2. Antonio Victorino
3. Reduzinda casada com Americo Alves Barroso 1.1.1
4. Antonia Emilia (Ninica) casada com Jose Candido de Pinho Tavares
5. Anfiloquia Victorino casada com Genaro de Pinho Tavares
6. Aurora Felizarda casada com Elpidio de Pinho Tavares
7. Maria Stela casada com Heitor de Pinho Tavares
8. Eduarda Eulina (Dadinha) casada com Artur de Pinho
9. Maria (Mariquinha) casada com Clarindo Ferreira Campos

4.1.9 MARIA (MARIQUINHA) CASADA COM CLARINDO FERREIRA CAMPOS, PAIS DE:

1. ATANAGILDO DE ARAUJO CAMPOS
2. GERALDO DE ARAUJO CAMPOS
3. MARIA DE ARAUJO CAMPOS

INFORMACAO DESTE ACRESCIMO ENCONTRADO NA PAGINA 131 DO LIVRO “A MATA DO PECANHA”. CLARINDO ERA FILHO DE DONA INHA (CAROLINA GABRIELA DA FONSECA) E JOAQUIM FERREIRA CAMPOS. ERAM ORIUNDOS DO SERRO. D. INHA JA VIUVA MUDOU-SE PARA SAO JOAO EVANGELISTA. FOI TAMBEM MAE DE LUIZ, RITA E BATISTINA. A FILHA, RITA CAMPOS, FOI ESPOSA DE JOAO GUALBERTO GONCALVES E MAE DE IRACEMA GONCALVES CAMPOS. POR ULTIMO, ESTA CASOU-SE COM O VIRGINOPOLITANO SALATHIEL BATISTA COELHO. TIO SALATHIEL ERA FILHO DOS TRISAVOS JOAO BATISTA COELHO JUNIOR E QUITERIA (TITI) ROSA PEREIRA DO AMARAL.

5. Joaquim, casado com Senhorinha, pais de:

1. Davi
2. Firmo casado com Elisa
3. Joaquim (Quina) casado com Maria Jose
4. Elisa, casada com Bernardino Pacheco

5.1 Davi, pai de:

01. Mauricio
02. Joao
03. DaviD BARROSO – MARIA FRANCELINA *(O CASAL APARECE NA PAGINA 246 DO LIVRO “A MATA DO PECANHA”. MARIA FRANCELINA ERA IRMA DA TRISAVO MARIA MARCOLINA, AMBAS FILHAS DOS QUARTAVOS: DANIEL PEREIRA DO AMARAL E MARIA FRANCELINA BORGES MONTEIRO. O LIVRO TRAS SOMENTE OS NOMES DO CASAL, POREM, O QUE ME LEVA A CRER SEREM ELES SAO AS POSSIVEIS IDADES SEREM SEMELHANTES, POIS, O PAI DAVI TERA NASCIDO ANTES DE 1825, DATA DE NASCIMENTO DA MARIA FRANCELINA BORGES MONTEIRO E DANIEL NASCEU EM 1818, PORTANTO, A POSSIBILIDADE ERA A DE QUE OS FILHOS SE CASASSEM).
04. Sebastiao
05. Benfica
06. Ader (5.4.5 ?)
07. Arminda *(`A PAGINA 276 DO LIVRO “A MATA DO PECANHA” INICIA-SE A DESCRICAO DA FAMILIA DE JOSE (JUCA) AUGUSTO PIMENTA, CASADO COM ARMINDA ALVES BARROSO. TUDO INDICA SER A MESMA ARMINDA, POREM, O PROFESSOR DERMEVAL PIMENTA NADA MENCIONOU A RESPEITO DA FAMILIA DA QUAL ELA PROCEDIA)
08. Olinda
09. Quita
10. Etelvina

* AMBOS OS CASOS AQUI APONTADOS CARECEM DE VERIFICACAO, POIS, NAO EXISTE NO LIVRO O QUE POSSA DESAMBIGUAR ESTAS LIGACOES.

5.2 Firmo casado com Elisa, pais de:

1.Galvao casado com Anita
2. Maria do Amparo
3. Sinaval
4. Baltazar casado com Maria da Penha

5.3 Joaquim (Quina) casado com Maria Jose, pais de:

1. Floripes
2. Pedro (Pedrinho)
3. Maria Jose
4. Joaquim
5. Judith
6. Claudesina
7. Olindina

5.4 Elisa casada com Bernardino Pacheco, pais de:

1. Levina casada com Jose Rocha Pinto
2. Jose Alvim
3. Petrina
4. Levino (Du) casado com Corina
5. Berenice casada com Ader (5.1.6 ?)

5. Joaquim casa em segunda nupcias, no Serro em 1825, com Jacinta Moreira da Costa, pais de:

5. Sabino (nascido em 1826)
6. Maria
7. Cesario
8. Aguida
9. Marinha

5.5 Sabino, casado com Maria Josefina de Araujo Abreu, pais de:

1. Jose Clemente casado com Ernestina Lopes de Figueiredo
2. Jacinta casada com Joaquim Tomas de Carvalhaes
3. Sabino ALVES BARROSO JUNIOR (solteiro)
4. Ignacio casado com Maria Lopes de Figueiredo
5. Ubaldina casada com Joaquim Tomas de Carvalhais
6. Maria Josefina [FININHA] casada com Honorio Lopes de Figueiredo
7. Joao casado com Angelina

5.7 Cesario, pai de:

1. Jacinta
2. Elvira
3. Querubina
4. Maria

5.5.1 Jose Clemente casado com Ernestina pais de:

1. Jose (Juquinha) casado com Sebastiana Rabelo
2. Vicente casado com Josefina Soares
3. Sabino (Binu) casado com Carlota
4. Nelson casado com Iracema 5.5.4.4
5. Euclides casado com Regina Carvalhaes
6. Gencerico casado com Corina Pimenta (M.P. 293)
GENCERICO DE FIGUEIREDO BARROSO E CORINA PIMENTA FORAM OS PAIS DE DONA MARIA FLOR DE MAIO PIMENTA BARROSO QUE SE CASOU COM AGENOR DE PINHO TAVARES E SAO OS PAIS DE GILVAN DE PINHO TAVARES, ATUAL PRESIDENTE DO CRUZEIRO ESPORTE CLUBE DE BELO HORIZONTE.
7. Amintas casado com Semirames 5.5.6.7
8. Tomires casada com Pedro Rabelo do Amaral

5.5.2 Jacinta casada com Joaquim Tomas Carvalhaes, pais de:

5.5.2.1 Jacinta casada com Mario Cafe (ESTE CASAMENTO ESTA TAMBEM REGISTRADO NA PAGINA 71 DO LIVRO “A MATA DO PECANHA”, ONDE MARIO EH O FILHO NUMERO 11, SEM APRESENTAR DESCENDENCIA).

5.5.3 Sabino (Solteiro) – NASCEU EM SABINOPOLIS, 27.04.1859 E FALECEU EM BELO HORIZONTE, 15.06.1919
http://www.fazenda.gov.br/institucional/galeria-dos-ministros/republica/rep011
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sabino_Barroso
http://www.santuariodocaraca.com.br/livro-de-matricula-1856-1910/, ANO 1877, MATRICULA 1122

5.5.4 Ignacio casado com Maria Lopes de Figueiredo pais de:
http://www.santuariodocaraca.com.br/livro-de-matricula-1856-1910/ (ANO DE 1878, MATRICULA 1237)

01. Alarico casado com Anita Machado
02. Larmartine
03. Ceci casada com Boecio Cafe (TALVEZ HAJA AQUI UM ENGANO POIS NA PAGINA 71 DO “A MATA DO PECANHA” APARECE O BOECIO PEREIRA DA SILVA, FILHO DE DONA ESTEFANIA CAFE E SEU PRIMEIRO MARIDO, DR. GIL PEREIRA DA SILVA. PODENDO TAMBEM O MARIDO DE DONA CECI TER SIDO UM PRIMO DA FAMILIA DESCRITA PELO PROFESSOR PIMENTA).
04. Iracema casada com Nelson 5.5.1.4
05. Tardieu casado com Maria de Araujo Abreu
06. Josue
07. Ismael casado com Judith Mourao
08. Ignacio casado com Sema
09. Maria casada com Osvaldo de Pinho Tavares
10. Ofelia casada com Paulo de Magalhaes e Castro
11. Ortiz casado com Geny Mourao
12. Djanira casada com Silvio de Magalhaes e Castro

5.5.5 Ubaldina casada com Toaquim Tomas Carvalhaes pais de:

01. Eucalina
02. Bolivar
03. Milton
04. Laponesia
05. Galba
06. Maria Josefina
07. Azila
08. Ruy
09. Jupira
10. Jarbas

5.5.6 Maria Josefina casada com Honorio Lopes de Figueiredo pais de

1. Maria josefina casada com Santos Carvalhais (Santinho) (NA PAGINA 72 DO LIVRO “A MATA DO PECANHA” A FAMILIA CATAO EH DESCRITA. ALI MENCIONA-SE OS SENHORES SANTOS CARVALHAIS E LIVIA JUSTINA DE GOUVEIA, PAIS DE DONA JULIA AUGUSTA (CATAO), ESPOSA DO AUGUSTO CESAR ALVES CATAO. OS SENHORES AUGUSTO CESAR E JULIA FORAM PAIS DO FRANCISCO DE OLIVEIRA CATAO, MARIDO DA TIAVO OLGA DE MAGALHAES BARBALHO. POSSIVEL SERA QUE DONA JULIA TENHA SIDO IRMA DO SANTINHO.
2. Waldemar casado com Maria das Dores Dayrel
3. Sebastiao casado com Maria de Lourdes Carvalhais
4. Vicente casado com Maria do Rosario Leonardo
5. Gerolisa casada com Teotonio Leonardo
6. Erotides (viuva)
7. Semirames casada com Amintas Figueiredo Barroso 5.5.1.7

5.5.6.7 SEMIRAMES CASADA COM AMINTAS FIGUEIREDO BARROSO 5.5.1.7, PAIS DE:

1. AYDE BARROSO DE QUEIROZ CASADA COM CARLOS QUEIROZ BARROSO 1.1.1.1, PAIS DE:

5.5.6.7.1.1. JOSELIA BARROSO QUEIROZ LIMA

5.5.7 Joao EVANGELISTA BARROSO casado com Angelina DE RESENDE, pais de:

5.5.7.1 Ary DE RESENDE Barroso casado com Ivone” BELFORT DE ARANTES, PAIS DE:

1. FLAVIO RUBENS BARROSO
2. MARIUZA BARROSO
http://aochiadobrasileiro.webs.com/Biografias/BiografiaAryBarroso.htm

AS PAGINAS AQUI ESTAVAM INCOMPLETAS. JOSELIA ENVIOU-ME O COMPLEMENTO ONDE CONSTA:

Arvore Genealogica da Familia Araujo Abreu:

Alferes Antonio de Araujo Abreu casado com Salvina Emilia de Queiroz, pais de:

1. Antonio Candido de Araujo Abreu CASADO COM 4.1 MARIA SANTIAGO (MARIQUINHA)
2. Maria Josephina de Araujo Abreu CASADA COM 5.5 SABINO ALVES BARROSO

FAZ-SE NECESSARIA AQUI A INFORMACAO DE QUE OS VARIOS CARVALHAIS PRESENTES NESTA GENEALOGIA DEVERAO SER TODOS PARENTES. ALEM DISSO, DEVERAO SER PARENTES DE TODA A DESCENDENCIA DO CASAL: MARIA ROSA DOS SANTOS CARVALHAIS E JOAQUIM PEREIRA DO AMARAL. ESTE CASAL PROCEDIA DE SABINOPOLIS E SE ENCONTRA NA LISTA DE PRIMEIROS MORADORES DE VIRGINOPOLIS. ENTRE OS DESCENDENTES DELE INCLUI-SE O AUTOR DESTAS OBSERVACOES.

Agora postarei abaixo os nomes de familiares que entraram em nossa Arvore Genealogica, que assinam Barroso ou que sejam suspeitos de pertencerem `a mesma familia mas cujos ancestrais ainda nao foram identificados. Gostaria que se alguem, principalmente os descendentes deles, souberem os nomes de pais, avos etc, entrem em contato para que possa fazer as ligacoes na Arvore. Segue entao, por ordem alfabetica.

Americo Barroso – Aurelia Pimenta Barroso
Antonio Barroso de Oliveira – Maria Jose de Pinho
Ari Wander Barroso – Eveline Coelho Barroso
Arminda Alves Barroso – Jose (Juca) Augusto Pimenta
(Cica) Barroso – Maria Lourdes (dona Lourdinha) Coelho Valadares
Francisco Barroso da Silva – Lucilia da Silva Coelho
Graciema Nunes Barroso – Lauro Nunes Coelho (ja identificado)
Ilda Barroso – Ulisses Nunes Coelho Filho
Maria Lucia Barroso Magalhaes – Gensemar Barroso Mourao
Moacir Nunes Barroso – Jandira Nunes Coelho (ja identificado)
Nair Barroso Guimaraes – Aristides Nunes Coelho (ja identificada)
Zilah Nunes Barroso – Darcy Nunes Coelho (ja identificada)

O que nao precisamos eh informar que o sobrenome Barroso vem de tempos que remontam `a Idade Media. Quem desejar mais informacoes a este respeito pode buscar informacoes na internet em enderecos como este: http://brasaodefamilia.blogspot.com/2011/04/brasao-da-familia-barroso-e-brasao-da.html. Alem disso, posso adiantar que o primeiro do nome Barroso, D. Egas Gomes Barroso tera vivido em torno dos anos 1100.

Numa sequencia posterior, ele foi pai do Goncalo Viegas Barroso, avo do Goncalo Goncalves Barroso e bisavo da Constanca Goncalves Barroso. Ela casou-se com Martim Machado. Dai para frente a linhagem segue e se encontra com a genealogia Coelho que, possivelmente, dara raiz aos diversos Coelho que povoam o interior brasileiro, particularmente o Municipio de Virginopolis.

Uma observacao que faco aqui sera a de nao termos um acompanhamento melhor a partir da primeira geracao brasileira da Familia Barroso. Seria interessante sabermos nomes completos dos conjuges, pois, isso ja nos daria indicativo de quem mais podera ser descendente desta mesma raiz.

Encontra-se mais alguns detalhes genealogicos no capitulo 04, abaixo.

03. PROGNOSTICOS E CONCLUSOES.

O meu esforco primario aqui era o de identificar as ligacoes familiares que existem entre a Familia Barroso e as outras que formam o conjunto de nossos parentes. O fato de eu ainda nao poder apontar mais ligacoes se deve a nao ter um banco melhor de dados relativos `a nossa parentalha na cidade de Sabinopolis. Contudo, pelo que se pode deduzir a partir da pequena genealogia nos apresentada pelo senhor Sebastiao Pimenta Barroso eh que muita coisa ainda esta por ser encontrada.

Saliento, nao especificamente no caso do senhor Sebastiao, pois, nao se propunha a fazer um trabalho genealogico, que os genealogistas antigos pecaram em suas descricoes. Isso notei desde que passei rapidos olhares sobre obras como a de Silva Leme e mesmo do conego Raimundo Otavio Trindade. Claro, por nao conhecer a obra completa deles e muito menos te-las estudado a fundo, nao posso afirmar que meu parecer esteja perfeitamente correto.

Mas o erro que penso que cometeram foi considerar as familias formadas do ponto de vista de vassalos. Embora, acredito, eles nao pudessem pensar diferente ja que o pensamento era dominante na cultura brasileira. Parece que a eles nao importava muito como o conjunto da sociedade era formado. As ligacoes familiares entre as pessoas do povo nao lhes parecia ser necessariamente importante.

Assim, os estudos deles tinham como base o propagar de uma assinatura, ou seja, tomavam como referencia a chegada de um europeu, na maioria das vezes portugues, que se casava e tinha filhos. Em algumas oportunidades os ancestrais dos estrangeiros eram descritos, dependendo da importancia pela qual a familia ja era conhecida no velho continente. Ja o lado materno, quando brasileiro, era esquecido. Mesmo porque eles se propunham a estudar o sobrenome e nao as pessoas que contribuiram para sua formacao. Contudo, esse tipo de estudo peca por ser verdade pela metade.

Lembro que este tipo de pensamento estava infiltrado no pacote da imposicao colonialista. Para que o colonizado aceitasse a colonizacao haveria que acreditar que o colonizador, de alguma forma, lhe era superior. Incrivel eh que as pessoas se acostumavam tanto com as regras que as aceitavam passivamente, sem pensar na realidade dos fatos. O brasileiro mais antigo tinha ancestrais portugueses que, para a mentalidade colonialista, valia menos que o imigrante recem-chegado.

Embora sem a mesma conotacao, o trabalho do senhor Sebastiao serve como exemplo de como a coisa funcionava. Observem que os dados apresentados concentram-se no sobrenome Barroso. Apesar de este ter uma contribuicao unica, enquanto que os agregados sao inumeros.

O que quero dizer com isso eh que, o senhor Joaquim Barroso Alvares aportou no Brasil e casou-se com Maria Fernandes. Deles nasceram os sete filhos que se tornam meio portugues e meio brasileiros. Infelizmente, ele nao apresenta algo mais especifico que nos ajude a identificar a origem da primeira esposa do filho Joaquim, chamada apenas de Senhorinha.

O segundo casamento ja nos abre bem a janela para interpretacoes, pois, o nome da esposa foi Jacinta Moreira da Costa. Janelas tambem se abrem atraves da revelacao de que o neto Sabino Alves Barroso casou-se com dona Maria Josefina de Araujo Abreu, filha do Alferes Antonio de Araujo Abreu e Salvina Emilia de Queiroz. Digo que as janelas se abrem ai porque eh provavel que estas esposas e seus pais serao brasileiros de linhagens antigas e envolvidas tambem com a Historia do Brasil, anterior aos tempos da chegada do primeiro Barroso ai descrito.

Para que compreendam melhor essa minha discertacao, pelo menos os academicos devem faze-lo, sugiro que deem uma passada d’olhos nas teses e trabalhos abaixo relacionados:

01. http://www.historia.uff.br/stricto/teses/Dissert-2003_CAETANO_Antonio_Filipe_Pereira-S.pdf. A tese eh longa. Alias, teses nem sempre sao prazeirosas de serem lidas, principalmente em telas de computador, por causa dos vicios impostos `a metodologia cientifica. Ou seja, para nos que somos leigos, ler teses tem a inconveniencia de parecer que o autor esta se expressando em um dialeto diferente do nosso. Dai nao ser agradavel para todos.

Seria importante ler-se toda para verificar o conteudo e assim observar os paralelos entre a vida brasileira no passado e a atual. Vao observar que politicamente falando ha muita semelhanca. Mas para quem desejar uma leitura mais rapida e abreviada, pule para os subtitulos: “Os Honoratiores Goncalenses: a familia Barbalho”, pagina 187, e “Os “Descontentes” de Sao Goncalo”, pagina 194.

02. http://www.ifcs.ufrj.br/~ppghis/pdf/joao_nobreza_bandos.pdf. Essa tese faz uma analise bem politizada da situacao do Rio de Janeiro desde a fundacao ate 1700.

03. http://www.pucminas.br/documentos/dissertacoes_joselia_barroso.pdf. A tese da Joselia parece destoar um pouco das outras duas. Mas observem que encontrei as 3 por causa de um mesmo motivo, ou seja, os meus estudos genealogicos. Elas tem em comum o assunto familia. A minha familia. A nossa familia. A diferenca eh que ela aborda assuntos semelhantes, porem, com a perspectiva da religiosidade. A religiosidade antigamente era inseparavel da politica e da familia.

04. http://familybezerrainternational.blogspot.com/. Este eh apenas um artigo para esclarecimento. Eu afirmei antes que a maioria da populacao brasileira descende do imperador Carlos Magno e muitos outros reis. Nao precisa ler o artigo todo porque eh muito grande. Mas indo `a parte de baixo pode-se comecar a partir do subtitulo: “Page 11 – Fontes Sobre a Familia Bezerra em Pernambuco, Portugal e Galicia.” Eh somente um pouquinho ja no finalzinho do texto.

Ele complementa os dados genealogicos apresentados no “Os Honoratiores Goncalenses: a familia Barbalho”. Aqui os dados iniciam a partir dos chegados `a Capitania de Pernambuco, quando da chegada de Duarte Pereira Coelho, seu primeiro donatario. Aquele leva uma linhagem desde os primeiros residentes europeus de Pernambuco ate ao casal: D. Teresa, condessa soberana de Portugal, e Henri de Bourgogne. Estes sao os pais do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. E tambem de dona Urraca Henriques, que transfere o sangue real aos Bezerra, que no Brasil os passam aos Barbalho Bezerra.

Dai para tras pode-se ir pesquisando os ascendentes destes personagens em fontes como a Wikipedia ou algum sitio de genealogia mais completo. Como ja pesquisei, sei que o Carlos Magno era ancestral dos personagens. Alem dele, muitos outros reis, tanto da Peninsula Iberica quanto do restante da Europa. Chegando-se inclusive aos ultimos imperadores romanos, que ja haviam se convertido ao cristianismo. No mais, eh Historia.

05. Por fim, indico o livro: “A Mata do Pecanha, sua Historia e Sua Gente”, de autoria do professor Dermeval Jose Pimenta. Particularmente o pequeno capitulo: “Tronco Pimenta-Vaz Barbalho”, que esta nas paginas de 252 a 254. Ali encontramos a sequencia genealogica, acrescida de outras informacoes por mim:

Braz Barbalho Feyo – Catarina (ou Maria) Tavares de Guardes
Camila Barbalho – Guilherme Bezerra Felpa de Barbuda
Luiz Barbalho Bezerra – Maria Furtado de Mendonca
Jeronimo Barbalho Bezerra – Izabel Pedrosa
Paschoa Barbalho – Pedro da Costa Ramiro
Maria da Costa Barbalho – Manoel Aguiar
Manoel Vaz Barbalho – Josepha Pimenta de Souza.

Observo que ha um engano no livro do professor Pimenta por ele dizer que dona Paschoa Barbalho fosse neta de Jeronimo quando era filha na realidade. Essa breve genealogia eh de nosso interesse porque ela faz uma ponte genealogica entre as duas primeiras teses e a terceira. O que quero afirmar aqui eh que a nobreza que andava em bandos no Rio de Janeiro era a mesma que dominou o antigo territorio administrado a partir da antiga Vila do Principe, a atual Cidade do Serro.

Vi um paralelo perfeito entre as 3 teses, pois, elas descrevem bem como, no meu entender, formou-se a genealogia da populacao brasileira, sobretudo em relacao `as familias chamadas de dominantes. Claro, as consideradas sem dominio, na verdade, sao descendentes das mesmas em passados mais remotos. Na explicacao de A Nobreza anda em Bandos, nota-se que as familias dominantes do passado buscavam aliancas com os chegados de Portugal, sobretudo por meio de casamentos.

O que geralmente acontecia era que os portugueses ao chegarem ao Brasil eram privilegiados com o que de mais valor havia na epoca que eram as sesmarias de terras imensas. Talvez nem mesmo fosse por uma busca consciente, pois, o natural seria mesmo que os recem-chegados se casassem com os da terra. E como o preconceito separava as classes sociais, “normal” era que os pares de mesmo nivel social se entrelacassem. Em grande parte, estas unioes acabavam sacrificando os sobrenomes mais antigos locais porque cediam lugar ao novo, pois, a maioria dos chegados da Europa em tempos coloniais e inicio do Imperio era do sexo masculino.

Isso se explicaria, entao, porque os sobrenomes dos filhos de dona Maria Josephina de Araujo Abreu e Sabino Alves Barroso nao homenageavam a origem materna. O mesmo se deu em relacao ao casamento Joaquim Barroso Alvares e Jacinta Moreira da Costa. Mesmo que, no caso dos filhos de dona Maria Josephia e Sabino, o sangue que corria em suas veias fosse 75% Araujo Abreu Queiroz Moreira Costa e 25% Fernandes Barroso Alvares. A predominancia do sobrenome paterno nao corresponde `a composicao real do sangue.

Nao tenho como comprovar, por enquanto, a tese que levanto mas a minha desconfianca eh a de que tanto o Araujo Abreu quanto o Moreira Costa procedem do “Bando do Barbalho”. Quem ler o capitulo “Os “Descontentes” de Sao Goncalo” da primeira tese, observara que os sobrenomes Costa e Araujo aparecem entre os camaradas dos Barbalho e seu bando. Ha que se fazer a ressalva de que o sobrenome da Costa aparece entre os fundadores do Rio de Janeiro. Na Historia da cidade ha um escrivao e um capitao de navio que tinham este sobrenome.

Quanto ao Araujo, pode ser uma parceria que ja existia ainda na chegada dos colonizadores portugueses `a Capitania de Pernambuco. A avo paterna do Luiz Barbalho Bezerra vinha da Familia Araujo. Nao se pode afirmar sem os dados genealogicos em maos que tanto o Araujo quanto o da Costa sejam os mesmos porque ha tambem a possibilidade de que os Araujo Abreu e os da Costa Moreira tenham chegado por via diferente das linhagens que estavam associadas ao “Bando dos Barbalho”. Mas eh dificil crer que tudo passe de uma mera coincidencia.

Observe-se que o sobrenome Barbalho estava realmente ligado ao da Costa, no Rio de Janeiro. Na descricao do professor Dermeval ele coloca o casal Manoel Vaz Barbalho e Josepha Pimenta de Souza como nascidos no Rio de Janeiro e casados, em 1732, no Distrito de Milho Verde pertencente ao Serro. Recentemente, encontrei o registro de casamento entre Theodozia de Aguiar Barbalho e Joseph Carneiro da ?, ocorrido em 17.12.1717, na Cidade de Mariana. Dona Theodozia era filha dos mesmos pais que o Manoel Vaz Barbalho. Porem, nao encontrei nenhum acompanhamento da descendencia dos nubentes.

O que faz supor eh que o Bando do Barbalho continuava forte e influente, desde os primeiros anos do Ciclo do Ouro, em Minas Gerais. O que implica em dizer que a nobreza da terra fosse composta por nossos familiares e deles descendem boa parte dos mineiros, pois, desde o tempo em que os Barbalho chegaram ao Rio de Janeiro, 1643, ate os primeiros anos do Ciclo do Ouro, foi possivel aos Barbalho e seus associados terem produzido alguns milhares de casais. Uma parte consideravel destes deve ter se transferido para Minas e, calculando por baixo a reproducao deles, podemos dizer que tem hoje milhoes de descendentes.

Porem, atendo-nos apenas `a genealogia Barroso apresentada pelo senhor Sebastiao Pimenta Barroso, muito provavel sera que haverao vinculos consanguineos entre os Barroso e os Barbalho alem de outras familias associadas ja nas primeiras geracoes da formacao da Familia Barroso.

Na descricao do “Tronco Borges Monteiro”, em um resuminho apresentado `a pagina 248, o professor Dermeval tambem descreve a formacao do inicio do nucleo Borges Monteiro, onde se inclui a passagem do casamento do portugues, Sargento-Mor, Domingos Barbosa Moreira com Teresa de Jesus, esta, natural de Itabaiana, no Sergipe. A seguir relata que a filha Norotea Barbosa Fiuza nasceu em Sao Goncalo. Nao diz qual deles.

Tudo indica que seja Sao Goncalo, no Rio de Janeiro, pois, Sao Goncalo do Rio das Pedras, no Municipio do Serro, seria fundado depois do nascimento dela, pela descendencia do proprio pai. O que pode, ou nao, ser mais um indicio de associacao entre o Bando do Barbalho e a assinatura Barroso, pois, ha a possibilidade de o Moreira de dona Jacinta Moreira da Costa ser o mesmo do Domingos Barbosa Moreira. Tudo eh especulativo por enquanto, porem, obviamente dentro de possibilidades possiveis.

As possibilidades de que os sobrenomes que aparecem nessa curta genealogia da Familia Barroso serem os mesmos que acompanham o sobrenome Barbalho sao muito boas. A primeira esposa de Antonio Borges Monteiro, Maria de Souza Fiuza, era filha da Norotea. Na mesma descricao do Tronco Borges Monteiro ha a informacao de que a segunda esposa do Antonio Monteiro chamou-se Margarida Maria do Rosario, filha de Domingos Lourenco Seixas e Maria Caetana de Pinho e Oliveira.

Antonio e Margarida casaram-se em 1785, o que implica em dizer que a mae dela devera ter nascido pelo menos uns 35 anos antes. Aqui nao da para visualizar alguma participacao dos Barbalho nem se pode afirmar que a Familia de Pinho Tavares tenha adotado o sobrenome a esta epoca. Mas registra-se que os Barbalho, os Pinho, os da Costa, pelo menos, encontravam-se no Serro `a mesma epoca

Como nao temos o acompanhamento dos familiares “de Pinho Tavares” nao sei dizer quando os dois sobrenomes se uniram e formaram a tao conhecida Familia “de Pinho Tavares” de Sabinopolis. Contudo, ja em Pernambuco, o patriarca dos Barbalho, Braz Barbalho Feyo casou-se com Catarina (ou Maria) Tavares de Guardes. Estes foram os avos maternos do governador Luiz Barbalho Bezerra.

Embora nao tenha encontrado a mencao do sobrenome Queiroz entre os formadores do Bando do Barbalho, a possibilidade de ele fazer parte eh boa. Isso porque este sobrenome eh muito frequente nos Estados do Nordeste Brasileiro. Queiroz e Barbalho devem estar entre os sobrenomes mais frequentes naquela regiao.

Mas de concreto a respeito do sobrenome Queiroz, alem da raiz comum que deve haver na familia da dona Salvina Emilia de Queiroz que esta no cabecalho da Familia Barroso e da familia do capitao Joao Batista Queiroz, patriarca destes em Pecanha, espero encontrar amarrado a ela o ramo ao qual pertence dona Rita Queiroz. Esta nasceu no Serro. Porem, foi conhecida por nos como Sa Ritinha, esposa do ex-prefeito de Virginopolis o senhor Jose (Zeze) Lucio de Oliveira e mae de outro ex-prefeito: Henrique Lucio.

Sa Ritinha deve ter nascido proximo ao ano de 1900. E alguns dos filhos se casaram na Familia Coelho de Virginopolis, dos quais o sobrenome Barbalho tornou-se um dos agregados.

Alem destes sobrenomes que poderao pertencer ao Bando do Barbalho surge diversas vezes o Mourao. O sobrenome aparece em genealogias ligadas `as familias procedentes do Serro. Entre nossos parentes encontramos, por exemplo, a Josefina Ermelinda Pimenta que se casou, em 1878, com Joao Raimundo Mourao Junior. Ja a Josefina Coelho da Rocha casou-se com o Alfredo Vaz Mourao, por volta da mesma epoca. Precisavamos tambem de um arrazoado desta e outras familias para inserirmos e verificarmos os vinculos familiares existentes antes disso.

Desejo inspirar nos academicos que lerem estas minhas conjecturas o desejo de fazerem o casamento entre as teses acima mencionadas atraves de um estudo genealogico minucioso da genealogia mineira que ocorreu no periodo do Ciclo do Ouro. Acredito que podera comprovar-se que as familias mineiras, apesar dos diferentes sobrenomes, tem ancestrais comuns. O que difere nelas eh sempre a chegada de imigrantes que, em razao das tradicoes patriarcais, passavam seus sobrenomes aos filhos, abandonando a maior contribuicao sanguinea dos nossos lados maternos.

Temos diversas genealogias de familias da regiao que encontram seus ancestrais mais antigos entre o final do seculo XVIII e o inicio do seculo XIX. Isso porque elas comecam a partir de algum imigrante recem chegado, geralmente, de Portugal. Devemos nos lembrar da Historia de Portugal onde houveram confluencias que empurraram a migracao portuguesa para o Brasil. Na sequencia se deu o Ciclo do Ouro, o esgotamento do ouro a partir de 1750, o grande terremoto de Lisboa acontecido em 1755 e as Guerras Napoleonicas. Que provocou ate a transferencia das cortes para o Brasil, em 1808.

O que nos falta realmente eh construir a ponte dos 100 anos, desde 1700 ate 1800, das genealogias das familias nativo mineiras que receberam os imigrantes de fora do pais e lhes ofereceram suas filhas e filhos para se casarem com seus respectivos filhos e filhas. E isso, a meu ver, eh o que falta para amarrarmos os muitos ramos aos troncos comuns a todos. Assim poderemos constatar que somos uma mesma familia, com maior ou menor consanguinidade, nao importando o sobrenome que usamos.

Acrescento aqui uma lista de pessoas que portam os sobrenomes presentes nesta curta genealogia dos Barroso e que entram em nosso banco de dados, porem, sem sabermos quem sao seus pais. Assim, os parentes que os localizarem poderao facilitar as identificacoes para que possamos fazer as ligacoes e completar a Arvore Genealogica de nossa Grande Familia. Sengue entao:

Abreu

Jose Fernando de Abreu – Sebastiana (Nhazinha) Pimenta do Amaral
Diaulas Abreu – Edith Teixeira de Abreu
Elza Siqueira de Abreu – Constante Falcao Metzker
Geraldo Sette de Abreu – Angelina Coelho Leao
Itamar Abreu – Petronilha (Nini) Nunes Abreu
Jaime de Abreu – Dolores Falcao Metzker
Maria de Araujo Abreu – Tardieu Barroso
Aquilies Abreu Vieira – Helena Penha Soares Vieira Abreu

Araujo

Aguida de Araujo – Manoel Barroso Alvares
Ana Ferreira de Araujo – Jose Pinto de Souza
Augusto Antonio (Nhonho) de Araujo – Amazilis Francelina Pimenta
Auta de Araujo – Antonio Paschoal de Andrade
Bebiana Lourenca de Araujo – cap. Joao Coelho de Magalhaes
Cecilia Araujo Neto – Jaci Rodrigues da Rocha
Dr. Modesto Carvalho de Araujo – Giselda Pimenta Brant
Elcy Oliveira Araujo – Maria do Socorro (Tainha) Coelho Araujo
Eliane Mirian Araujo Coelho – Weber Alves Coelho
Francisco dos Santos Araujo – Luci Campos Chaves
Helci Pereira de Araujo – Ondina Maria da Silva
Ilidia Correa de Araujo – Henrique Borges Monteiro
Joao Anatolio Araujo – Maria Jose Coelho
Jose de Araujo Sobrinho – Anna Coelho
Jose Araujo – Zenaide Andrade
Jose Maria de Araujo – Ana
Maria Francisca (Francisquinha) de Araujo – Matosinhos de Souza Figueiredo
Maria Lucia Eugenia de Araujo – Leres Nunes Coelho
Maria Vieira de Araujo – Manoel dos Reis de Carvalho
Marilene Medeiros de Araujo – Geraldo Pimenta da Silva

Carvalha(i)es

Dr. Genesco Lopes Carvalhaes – Maria de Lourdes Noronha
Maria do Carmo Carvalhaes – Eneias Batista Perpetuo
Eugenio Carvalhais – Alice Coelho
Jose Havas Carvalhais – Elda Coelho
Josefina Carvalhais – Colombo Catao
Maria de Lourdes Carvalhais – Sebastiao Lopes de Figueiredo
Maria Rosa do E. S. Carvalhais – Joaquim Pereira do Amaral
Minervina Carvalhais – Hermenegildo Jose Pimenta Junior
Regina Carvalhais – Euclides de Figueiredo Barroso
Roberto Carvalhais – Neiva Nunes
Santos Carvalhais – Livia Justina de Gouveia
Ursula Carvalhais – Hermenegildo Jose Pimenta Junior

Moreira

Americo Dias Moreira – Geralda Coelho de Moura
Antonio Moreira – Dinah Barroso
Delphina Moreira – Ennio Rodrigues Coelho
Edivaldo Fraga Moreira – Virginia (Gina) Coelho Fraga Moreira
Gilmar Soares Moreira – Mercia Coelho Perpetuo Moreira
Joaquim Pacheco Moreira – Quiteria de Magalhaes Barbalho
Joaquim Moreira – Maria Ferreira Campos
Jose Pacheco Moreira – Georgina (Sa Georgina) Nunes Magalhaes
Maria Augusta (Gutita) Moreira – Olegario de Magalhaes Barbalho
Mercedes Pinto Moreira – Fabio Nelson de Senna
Romar Moreira – Marilu Aguiar Moreira
Silvia (Silvinha) Maria Moreira – Marcos (Pinduka) Lucio Menezes
Vladimir Senra Moreira – Denise Martins da Costa Coelho Lott
Esther Moreira – Cel. Candido Jose de Senna

Mourao

Agenor Vaz Mourao – Antonia Pimenta
Alfredo Vaz Mourao – Josefina Coelho Mourao
Dr. Julio Mourao – Nicia Rabello Mourao
Dr. Silvio Vaz Mourao – Geralda Ilma Barroso
Geny Mourao – Ortiz Barroso
Gilberto Barroso Mourao – Edmeia Magalhaes Mourao
Joao Raimundo Mourao
Julio (Julinho) de Pinho Mourao – Ondina
Judith Mourao – Ismael Barroso
Maria da Conceicao Rodrigues Mourao – Joel da Silva Coelho
Maria Jose Caldeira Mourao – Jose Geraldino Amaral
Oswaldo Majela Mourao – Leodita Pimenta Barroso
Sebastiao Ferreira Mourao – Isaura Barroso
Maria Nilma Mourao Coelho – Emilio Coelho

Pinho

Arthur de Pinho – Eduarda Eulina de Araujo Abreu
Gutemberg Abeali de Pinho – Jupira Augusta de Carvalho
Joao de Pinho
Joao Mauricio Wanderley do Pinho – Maria Alice de Salles Coelho
Jose (Ze Anastacio) de Pinho – ? Magalhaes
Jose Derno de Pinho – Jeannette Maria Coelho de Pinho
Jose Nazarino de Pinho – Geralda Pimenta Mourao
Maria Caetana de Pinho – Domingos Lourenco Seixas
Percy Maria de Pinho – Graciema Pimenta de Pinho
Aracoeli de Pinho Coelho – Fernando Rodrigues Coelho de Oliveira

Queiros(z)

Maria Queiros – Ulisses Nunes Coelho
Maria da Conceicao Queiros – Saulo Nunes Coelho
Acacio Jose Queiroz – Francisca Silva
Alexandre Reis Queiroz – Maria de Lourdes Coelho Queiroz
capitao, Joao Batista de Queiroz – Edwiges Soares da Encarnacao
Joao Americo de Queiroz – Zulmira Pimenta
Jose Queiroz – Euphasia Coelho de Araujo
Maria Batista de Queiroz – Cassiano Nunes Coelho
Maria Jose de Queiroz – Pedro Luiz Braga
Onofre Gomes dos Santos Queiroz – Helena Leao Queiroz
Salvina Emilia de Queiroz – Alferes, Antonio de Araujo Abreu
Ana Queiroz Braga – Antonio Luiz Braga
Teresinha de Queiroz Ribeiro – Vicente Ribeiro

Tavares e de Pinho Tavares

Agenor de Pinho Tavares – Maria Flor de Maio Pimenta Barroso
Antonio de Pinho Tavares – Olinda Pimenta Guimaraes de Pinho
Eliane de Pinho Tavares – Lucidio de Pinho Tavares
Elpidio de Pinho Tavares – Aurora Felizarda de Araujo Abreu
Fortunato de Pinho Tavares – Leda de Pinho Tavares
Genaro de Pinho Tavares – Anfiloquia Vitoriana de Araujo Abreu
Heitor de Pinho Tavares – Maria Stela de Araujo Abreu
Izabel de Pinho Tavares – Balbino de Araujo Abreu
Jose Candido de Pinho Tavares – Antonia Emilia (Ninica) de Araujo Abreu
Lauro de Pinho Tavares – Luiza Nunes Coelho
Osvaldo de Pinho Tavares – Maria Barroso
Renato Ribeiro Tavares – Clara Maria (Cacau) Coelho Tavares
Ulysses de Pinho Tavares – Teresa Pimenta Guimaraes Tavares
Muciola Tavares Coelho – Dr. Adail de Salles Coelho

04. MOACIR NUNES BARROSO, O SUPER BARROSO TURBINADO COELHO

O Dr. Jose Geraldo havia soprado que tem um Barroso em Guanhaes que estava com 105 anos. E com o nosso desconhecimento a respeito da paternidade de dona Knesvita Nunes Coelho, pareceu-nos que ele poderia tornar-se uma confiavel boa fonte de informacoes fora dos cartorios. A lenda corria que estava lucido e ativo.

Num primeiro contato chegou a informacao de que dona Knesvita seria filha do Pio Nunes Coelho, ex-prefeito de Guanhaes e quem havia se tornado o viuvo da tiabisavo Josephina Marcolina Coelho, em 1919, antes de ele proprio falecer em 1932. Entao, resolvi abrir o livro “Arvore Genealogica da Familia Coelho”, na pagina 44, para certificar-me, pois, jamais houvera ouvido falar neste nome em nossa genealogia. Foram 13 filhos ao todo. Nenhuma das filhas chamada Knesvita.

Observei, entao, que havia um espaco de 4 anos entre o primeiro e o segundo nascimentos. Poderia ser que a prima Ivania Batista Coelho houvesse se enganado e nao ter computado 14. Encontrei que foram 4 casamentos de assinantes Barroso com os filhos dos tios Josephina e Pio. Na verdade sao 5, pois, a nora que esta na pagina 44 Zulmira Nunes Coelho, esposa do Ciro, chamava-se Zulmira Barroso Coelho. E o viuvo da Jandira Nunes Coelho chama-se Moacir Nunes Barroso. Realmente! Nao podia ser outro e ser apenas pura coincidencia, pois, a data de nascimento dele foi 31.3.1909.

Mas nada podia fazer senao esperar para ouvir outras noticias do Brasil. Dr. Jose Geraldo havia dito que o amigo dele, que tinha contato com o senhor Moacir, iria reve-lo ontem, (02.04.14) e que solicitaria mais esclarecimentos. Passei as informacoes que tinha do livro para facilitar os acrescimos que faltavam.

E para a surpresa geral, o dedicado amigo Flaviano de Pinho Nascimento levou o Super Barroso `a casa do meu interlocutor para conhecer a prima, dona Maria das Gracas. E o encontro foi anunciado com estas palavras: “O velho Moacir Nunes Barroso esteve na minha casa, agora à tarde, acompanhado do Flaviano de Pinho Nascimento, amigo de Peçanha, que há muito reside em Guanhães. O velho ainda está forte e lúcido, Apesar dos 105 anos completados em 31.3. p. p.”

Realmente, ha um Q ate mesmo de sagrado em pessoas que alcancam tamanha idade. Nem que sejam as Bencaos de Deus. Lucido e falante, dona Maria das Gracas nao conseguiu inclusive anotar todas a informacoes que ele passou. Mas ja foi o suficiente para colocar o personagem tanto na Arvore Genealogica dos Barroso quanto dos Coelho. Consanguineo dos Nunes Coelho mais precisamente.

Nao muito tempo atras eu anunciei que havia a possibilidade de reconstituirmos pelo menos uns duzentos anos de genealogia por vias de tradicoes. Embora nao podemos deixar a tradicao falar mais alto do que os documentos, quando os encontramos. E digo isso exatamente por causa de pessoas que vivem tanto. Ou, pelo menos, chegam `a idade semelhante `a do sr. Moacir.

Nascido em 1909, ele nao tera como lembrar-se do avo da esposa dele, o Antonio Rodrigues Coelho, pois, este havia nascido em 1829 e falecido em 1910. O Antonio sim devera ter conhecido o sr. Moacir e ate lhe posto a bencao na molera. Mas o senhor Moacir conviveu com muita gente, alem dos proprios sogros e pais, que deverao ter contado a ele muita coisa a respeito dos ancestrais. Assunto que era dominante nas rodas de conversa dos familiares `a epoca em que ele era um senhor de certa idade ou estava em fase de crescimento.

Ja o Antonio Rodrigues Coelho havia convivido com a geracao do proprio pai, pois, o pai havia falecido quando ele estava com 15 anos, porem, o tio, Joao Coelho de Magalhaes, havia nascido em 1785 e foi falecer no dia que estava completando 94 anos de idade, em 1879. Ou seja, alguns filhos do Antonio chegaram a conhecer este tiavo deles e estes conviveram por decadas com o Moacir que deve ter ouvido deles suas estorias em torno do fogao a lenha.

Portanto, a recordacao de fatos e mitos familiares, neste caso particular, ja remonta a aproximadamente 230 anos em nossa familia. O que talvez seja um dos motivos que nos incentiva a tentar reconstruir o nosso passado atraves dessas notas. Quando tio Joao viveu, a media de vida do brasileiro nao passava muito dos 30 anos. Ou seja, ele logrou viver 3 vezes mais. Seria como se alguem alcancasse o recorde de aproximadamente 150 anos hoje em dia.

Digo que seriam apenas 150 anos por causa da fantasia governamental de afirmar que a media atual de vida do brasileiro ultrapassa a 70 anos. Se eu puzesse toda a fe nisso, entao, o equivalente seria viver 210 anos. E as medias de vida dos outros paises tambem nao estao corretas. Ou, por outro lado, “o enunciado do problema” eh que esta incorreto. Talvez eles queiram dizer que a media de vida das pessoas que chegam a aposentar-se seja aquela que eles dizem ser de toda a populacao.

Qual a base que tenho para afirmar isso? Basta olhar nossos livros de genealogia. Boa parte da populacao da regiao tem parentesco e sabemos que as familias que fazem parte das que entrecruzaram entre si sao das mais longevas que se tem acompanhamentos. Temos pessoas na familia que ja alcancaram um seculo de idade. Mas sao poucas. Tambem tivemos um bom numero que alcancou o recorde dos 90. Os de 80 anos sao em maior numero. Os de 70 formam uma turma respeitavel.

O problema eh o seguinte. Para cada crianca que falece antes de completar 1 ano de vida, sera necessario que umas 3 vivam 100 anos para que a media nao caia. Para cada jovem que falece entre os 30 e 40 anos, havera que ter-se uns dois que atinjam 90. Nao serao poucos os que terao que atingir pelo menos 80 anos de vida para cobrir o deficit dos que falecem entre 50 e 70 anos.

Para comprovar-se que isso nao acontece, basta acompanhar-se os obtuarios dos jornais por um bom periodo. Geralmente, os jornais so mostram obtuarios de pessoas que, de uma forma ou de outra, sao influentes. Raramente se ve obtuarios dando noticia de criancas e jovens que falecem. Mesmo assim, a media dos obtuarios eh menor do que os orgaos oficiais admitem para o conjunto da populacao.

Ja, ao se fazer o computo apenas para as pessoas que se aposentam, ai sim as cifras fazem sentido, pois, nao serao muitos que aposentarao e continuarao vivendo varias decadas depois. Quando as pessoas chegam a aposentar, ai terao mesmo uma oportunidade de chegar pelo menos aos 70 anos, pois, ja estao proximas a esta idade. Mas nao sao poucos os que tambem aposentam por invalidez, por causa de doencas que acabam matando-os precocemente. Portanto, estes devem calibrar a media para as proximidades dos 70.

Por esta razao, somente alguem com algo de super em sua natureza chega a atingir uma idade de 105 anos ou mais. Tanto eh que, se alguem perguntar a qualquer leitor destas linhas: Voce eh capaz de dizer quantos nomes de pessoas suas conhecidas chegaram aos 105 anos? Quase ninguem respondera uma. A maioria absoluta tera de responder, nenhuma!

Nao muito tempo atras o nosso amigo Luiz Claudio Passos postou na pagina que ele tem no Facebook uma fotografia do Antonio Rodrigues Coelho e filhos que estavam vivos. As filhas, Julia Salles e a bisavo Maria Marcolina ja haviam falecido em 1904, portanto, estavam ausentes. A fotografia, necessariamente, foi tirada depois desta data e antes de 1910, data do falecimento do avo Antonio.

A admiracao foi completa de todos os que visualizaram e deixaram seus comentarios. A gente sabe que fotografias da epoca nao eram comuns no Brasil. Eh uma sensacao ao mesmo tempo intrigante e agradavel ver alinhados junto ao trisavo os bisavos da minha geracao. E ja existem os quintavos das atuais geracoes. Ora, se uma fotografia destas fala tanto ao nosso intimo, o que se dira de uma pessoa que poderia quase que ter sido fotografada junto com aqueles personagens todos? Melhor que a fotografia, a pessoa pode falar-nos a respeito deles!

Imaginem! Fatos como as I e II Guerras Mundiais, a quebra da Bolsa de Nova Yorque em 1927, a Revolucao de 1930, a Ditadura Vargas e outros mais sao coisas que podemos ter nocoes porque temos os livros e os documentarios para descreve-los para nos. O velho Moacir deve lembrar deles de ter visto coisas acontecerem, lido em jornais dos dias ou ouvido pelo radio. A pessoa da idade dele pode tornar-se uma verdadeira enciclopedia ambulante.

http://vidanovafm.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=10613:vereadores-homenageiam-moacir-nunes-barroso&catid=117:noticias-da-regiao&Itemid=22. Neste endereco encontrei a fotografia onde o senhor Moacir aparece. Observem, porem, que a foto foi feita em 2013, quando ele havia completado 104 anos, ou seja, ha 1 anos atras.

Nao tenho noticias de supercentenarios na familia. Os supercentenarios sao aqueles que alcancam acima de 110 anos. Devido aos arquivos nao muito confiaveis de certos registros, alguns, possiveis, supercentenarios nao conseguem comprovar a idade convincentemente. Dai nao entram para as listas oficiais.

Mesmo assim, no Brasil nao devem existir mais que uma dezena de pessoas vivas clamando tal idade ou superior. Nao muitas ultrapassam os 105. Abaixo posto uma lista de pessoas na familia que ultrapassaram os 90 anos. Fato que por si so ja eh tao enusitado que permanece em nossa lembranca. Claro, somente relacionarei os que estao em minha memoria. Haverao muitos que nao aparecem, por falta do conhecimento ou nao encontra-los no arquivo de minhas lembrancas. Segue entao, por ordem dos de idade alcancada:

105 Moacir Nunes Barroso (esta vivo)
104 Maria Balbina Pires
103 Gabriel Coelho de Oliveira
102 Maria das Merces Soares
101 Marina (Nenen) Coelho de Oliveira
100 Diva Coelho (esta viva)
099 Emidia de Souza Figueiredo (esta viva)
099 Vita de Magalhaes Barbalho
099 Maria (Maricas) Magalhaes
099 Olga de Magalhaes Barbalho
098 Edith Coelho do Amaral
096 Vita de Souza Figueiredo (esta viva)
096 Graciola Coelho Braga (esta viva)
096 Marilia de Magalhaes Barbalho
095 Otavio Coelho de Magalhaes (esta vivo)
095 Candida (Sa Candinha) de Magalhaes Barbalho
095 Olga Coelho de Oliveira (esta viva)
094 Joao Coelho
094 Elsa Coelho de Oliveira (esta viva)
094 Joao Coelho de Magalhaes
093 Mons. Omar Nunes Coelho
093 Murillo Coelho
093 Hugo de Magalhaes Barbalho (esta vivo)
092 Maria da Gloria Soares Pontes (esta viva)
092 Maria das Merces Coelho
092 Eurico Batista Coelho
091 Cremilda Coelho
090 Jose (Juca) Coelho Junior
090 Dimas Rodrigues Coelho (esta vivo)

Em torno dos 90 anos para cima sao diversas outras pessoas que nao estou ousando citar os nomes porque nao tenho datas e que agora me fogem `a memoria a idade que possam ja ter alcancado.

No inicio deste capitulo mencionei que estavamos procurando o nome dos pais de dona Knesvita Nunes Coelho. O senhor Moacir acabou nos informando a respeito da familia toda. Ou, pelo menos, da parte que nao sabiamos. O que temos agora eh um combinado de tres fontes diferentes. Precisamos juntar o que ja se encontrava no livro: Arvore Genealogica da Familia Coelho; o que nossa prima Marinez Torres informou-me ha algum tempo e, agora, o complemento vindo do senhor Moacir.

Para facilitar, colocarei aqui o diagrama da familia de Clemente Nunes Coelho e Anna Maria Pereira. Estes patriarcas devem ter tido o privilegio da heranca da historica Fazenda do Grama.

Esta propriedade pertenceu a Euzebio Nunes Coelho e Anna Pinto de Jesus. Segundo o professor Dermeval Jose Pimenta, estes residiam na Fazenda Folheta, outra fazenda historica que fica no atual Municipio de Dom Joaquim. Entao, compraram a Fazenda do Grama, que fica entre os atuais municipios de Guanhaes e Sabinopolis, bem no inicio da povoacao de Guanhaes. O melhor eh ate colocar o diagrama primeiro da familia deles. Foram pais de:

01. Clemente Nunes Coelho – ?
02. Manoel Nunes Colho
03. ten. Joaquim Nunes Coelho – Francisca Eufrasia de Assis Coelho
04. cap. Francisco Nunes Coelho – Maria Augusta Cesarina de Carvalho
05. Antonio Nunes Coelho – Maria Araujo Ferreira
06. Bento Nunes Coelho
07. Altivo Nunes Coelho (possivel)
08. Ana Nunes Coelho (possivel)
09. Joana Nunes Coelho (possivel)
10. Maria Nunes Coelho (possivel)

Estes possiveis sao nomes encontrados em documentos no Municipio de Pecanha mas sem as devidas identificacoes paternas. Ja o nome de Antonio Nunes Coelho eh relacionado entre os filhos de Euzebio e Anna Pinto e tambem na documentacao encontrada em Pecanha pela pesquisadora Marina Raimunda Braga Leao. Nao temos referencias de que Manoel e Bento tenham se casado.

Clemente teve filhos no primeiro terco do seculo XIX. Mas nao se tem o nome da mae deles. Eles foram Maria Honoria, Antonio e Prudencio. Temos o acompanhamento genealogico da familia deixada por Maria Honoria porque ela foi a esposa de ten. Joao Batista Coelho, o velho, um dos fundadores de Virginopolis. O ten. Joaquim era cunhado do ten. Joao Batista e eh tambem fundador de Virginopolis. Francisca Eufrasia e Joao Batista eram filhos de fundadores de Guanhaes: cap. Jose Coelho da Rocha e Maria Luiza do Espirito Santo. Nossos quartavos por um lado.

O cap. Francisco Nunes Coelho foi um dos politicos mais ativos em sua epoca. Foi vereador do Serro quando toda a area pertencia a este, e foi o principal articulador das emancipacoes de Guanhaes e Pecanha. A esposa, Maria Augusta, era filha de primeiros moradores de Sao Pedro do Suacui: Jose Carvalho da Fonseca e Senhorinha Rosa de Jesus. Senhorinha Rosa era filha de fundadores de Sabinopolis: Antonio Borges Monteiro Junior e Maria Magdalena de Santana. Nossos pentavos por outro lado.

Em conversa por telefone hoje, 04.04.14, com o senhor Moacir Nunes Barroso, nao pudemos decifrar quem foram os pais do Clemente casado com Anna Maria Pereira. O senhor Moacir informou que conheceu bem a avo Anna Maria, porem, nao se lembrava do avo Clemente. A descricao que tinha para este foi a de que era um homem muito forte e de tez moreno escuro. O escuro da pele combina com a descricao da Maria Honoria.

E aqui as lembrancas do senhor Moacir nos poe em ambiguidade no decidir quem era o Clemente, avo dele. Isso porque o filho mais velho deste, cuja data de nascimento temos em maos, foi o Pio Nunes Coelho. Nascido em 1864. Por esta epoca, ou seja, em 1872, a Maria Honoria ja estava se tornando avo. Ela deve ter tido o primeiro filho, Joao Batista Coelho Junior, muito nova, pois, era filha do Clemente nascido por volta de 1806, portanto, havia espaco suficiente para que um possivel irmao ou primo dela se tornassem pais.

Contudo, o fato de o senhor Moacir nao ter convivido com o avo Clemente dele faz-me suspeitar que este tambem poderia ser alguem mais velho casado com alguem bem mais novo. Assim se explicaria o neto ter boas lembrancas da avo, enquanto as do avo sao apenas recordacoes nas brumas do passado.

Uma evidencia que podemos levar em conta eh tambem o que encontramos no livro: “A Mata do Pecanha, sua Historia e sua Gente”. Nas paginas de 63 a 65, o autor Dermeval Jose Pimenta reproduz parte do que encontrou no livro numero 1 do Cartorio de II Oficio, em Guanhaes. Na abertura do livro as explicacoes do uso daquele livro e a assinatura do presidente da Camara, capitao Francisco Nunes Coelho.

O professor Dermeval tambem reproduz o “Auto da instalacao da Vila de Sao Miguel de Guanhaes”, datado de 9 de dezembro de 1879. Descrevendo os limites que teria o municipio entao criado esta escrito no Auto: “Declarou mais o prezidente que as divizas do novo municipio erao as seguintes, Principia pelo lado da freguezia de Sao Sebastiao na Fazenda de Bento Nunes Coelho, e Clemente Nunes Coelho,…” Eh razoavel pensar que fossem tres os irmaos mencionados no livro do cartorio. E entre 1863 ate 1879 houve espaco para os nascimentos dos filhos abaixo relacionados, podendo o Clemente ter vivido por mais alguns anos.

Pelos dados anteriores ja estava esperando que o Clemente, filho de Euzebio e Anna, fosse pai deste Clemente marido da Anna Maria Pereira. Contudo, com as informacoes do senhor Moacir torna-se mais forte a hipotese de que houve apenas um Clemente, o proprio. Calcula-se que este tenha nascido por volta de 1806. Caso tenha vivido 80 anos, podera ter tido uma segunda familia no segundo terco do seculo, com uma esposa bem mais jovem. Isso explicaria o senhor Moacir nao ter conhecido o avo e ter convivido com a avo.

Um fato comum `a epoca era homens de certas posses conviverem com mulheres sem casamento. Delas tinham filhos que reconheciam indo casar-se com outra um pouco mais velho. Um exemplo desse comportamento foi o do trisavo Antonio Rodrigues Coelho. Nascido em 1829 foi pai da Julia Salles Coelho em 1858. Indo casar-se de fato em 1863. Somente entao teve a sequencia de 14 filhos com a trisavo Maria Marcolina Borges do Amaral. Esta sequencia de filhos veio quando os irmaos dele ja estavam tendo netos. O que possibilitou o casamento de 4 filhos dele se casarem com 4 netos de seus irmaos.

Em contrapartida, para desanbiguar a informacao, indaguei a respeito do parentesco que deveria haver entre o Clemente da Anna Maria e o capitao Francisco. Imediatamente o senhor Moacir completou que o capitao Francisco havia sido o pai do dr. Chiquitinho, que era o pai do dr. Rafael Caio. Informacoes estas que tambem eu guardo de memoria. E comprova que o que ele disser sem duvida tera valor de verdade.

Mas ele nem sequer especulou a respeito do grau de parentesco, simplesmente disse: “nao sei dizer mesmo!” Nao da para decidir, pois, tanto ele poderia nao saber porque nao conheceu seu avo Clemente quanto porque se este fosse um segundo, filho do primeiro, teria dificuldades em guardar de memoria, depois de tanto tempo, quem foram seus bisavos. Tentei ver se ele se lembrava dos nomes de algum outro bisavo e ele nao se referiu a nenhum.

Mas o pendulo agora pende mesmo para o lado da hipotese de ter havido 1 Clemente. Nas anotacoes que fiz durante nossa conversa, escrevi que “Odon Nunes Coelho foi criado com Clemente”. O unico Odon Nunes Coelho que temos em nossas anotacoes era filho do Salatiel e neto do capitao Francisco Nunes Coelho. Entao, justificar-se-ia este Odon ter sido criado “pelo” tiavo Clemente que poderia estar fazendo as vezes de avo.

Seria impossivel o Odon ter sido criado com o Clemente, pois, aquele, por ter sido neto do capitao Francisco, tera que ter nascido depois de 1860, `a epoca em que o Clemente estava tendo uma segunda remessa de filhos. Apesar das muitas informacoes que tenho, nao sinto seguro em dar um veredito final sem buscar mais dados que colaborem com uma ou outra hipotese.

Era muito comum naquele tempo os padrinhos adotarem seus afilhados. Nao precisava nem mesmo que os pais tivessem passando por dificuldades maiores. As familias eram tao grandes que os pais nem se importavam em deixar por conta dos parentes um ou outro de seus filhos. Era uma forma de demonstracao de carinho e respeito por aqueles que admiravam.

Importante nesta informacao eh constatar que o Clemente da Anna Maria so poderia ser algum parente proximo. A Familia Nunes Coelho ja era muito grande e com muita gente com posses, como o proprio Clemente. Assim, alem dos sobrenomes serem os mesmos, nao seria caracteristico da epoca entregar-se um filho a pessoa estranha, a menos que houvesse uma relacao de agregado para patrao, o que aqui nao eh obviamente o caso.

Sao estes os filhos do Clemente e Anna Maria que sabemos.

01. Knesvita Nunes Coelho – Benicio Alves Barroso
02. Aneglia Nunes Coelho – Pedro Barroso Alves
03. Amavel Nunes Coelho
04. Altivo Nunes Coelho
05. Dermeval Nunes Coelho
06. Ulisses Nunes Coelho – Alzira Nunes Coelho/Maria Soares/Maria Queiros
07. Marcolina (Marca) Nunes Coelho – Lindolpho Rodrigues Coelho
08. Vitalina (Nhanha) Nunes Coelho – Altivo Rodrigues Coelho
09. prefeito, Pio Nunes Coelho – Josephina Marcolina Coelho

Os conjuges, Benicio e Pedro eram irmaos. Alzira Nunes Coelho, a primeira esposa de Ulisses era filha do casal Pio e Josephina, portanto, o casamento foi entre tio e sobrinha. Dona Maria Queiros procedia da familia sabinopolitana. Josephina, Altivo e lindolpho eram irmaos, filhos dos trisavos Antonio Rodrigues Coelho e Maria Marcolina Borges do Amaral.

Filhos do casal: Pedro Barroso Alves – Aneglia Nunes Coelho

01. Zulmira Barroso Coelho – Ciro Nunes Coelho
02. Zilah Nunes Barroso – Darcy Nunes Coelho
03. Graciema Nunes Barroso – Lauro Nunes Coelho
04. Moacir Nunes Barroso – Jandira Nunes Coelho
05. Altamiro Nunes Barroso
06. Iracema Nunes Barroso
07. Zeli (Tinoco) Nunes Barroso

Os quatro casais acima formados eram primos em primeiro grau, pois, os quatro conjuges eram filhos do casal Pio e Josephina. Um outro filho deste casal, Aristides Nunes Coelho, casou-se com Nair Barroso Guimaraes. Esta era filha de Severiano Guimaraes e Adelaide Alves Barroso. Adelaide era uma das irmas de Pedro e Benicio.

No final do telefonema procurei despertar a memoria do senhor Moacir para outras questoes em nossa Genealogia. Sabendo do parentesco ainda a decidir, porem, com aquele ja assegurado pelo casamento dele, animei-me a indagar se sabia dizer-me se o Emidio e o Joao Ferreira da Silva eram irmaos. Acabei decidindo por inferencia que sim, pois, ele respondeu-me que o Emidio era casado com a Luisa Marcolina, irma da sogra dele.

Porem, lembrava-se apenas que o Joao era casado com uma Angelina, filha de quem ele nao recordava mais os nomes. Alem disso, informou-me que os pais deles se chamavam Pio Ferreira da Silva e Candida Pereira. Eu ja sabia que estes eram os nomes dos pais do Emidio, pois, encontrei a biografia dele no livro: “Notas Historicas Sobre Guanhaes”, de autoria do nosso aparentado, Innocente Soares Leao, pelo lado Coelho Leao. O livro foi editado em 1967. E meu irmao Ney Barbalho o havia remetido para mim ha poucos dias.

Acrescentou ele que Pio Ferreira da Silva foi senhor de muitas terras, sendo muito rico por isso. Tambem houvera outro irmao do qual nao recordou o nome. E aqui esta o risco de o Pereira da dona Candida ser o mesmo do da Anna Maria, esposa do Clemente, e do da esposa do Modesto Alves Barroso, avo paterno do senhor Moacir. Assunto que comento mais abaixo. Se estas suspeitas se concretizarem, existem possiveis preocupacoes pelas consaguinidades que devemos considerar na formacao das atuais geracoes.

Infelizmente, ele nao soube esclarecer quem foram os pais da Sia Toninha (Antonia Nunes Coelho), esposa do senhor Sebastiao Ferreira Rabello de Magalhaes. Disse que ela era conhecida como Sia Toninha Rabello. Nao se recordava que tivesse o sobrenome Nunes Coelho. Recorda-se que ja a conheceu como uma pessoa idosa. O que faz supor que tenha nascido em torno de 1860, devendo ela ser neta dos ancestrais: Euzebio Nunes Coelho e Anna Pinto de Jesus.

Informacoes que poderao ser usadas posteriormente sao as de que: varios membros da familia residiram na heranca deixada por Pio Nunes Coelho, que foi a Fazenda do Maya, que ficava mais proxima ao atual Municipio de Senhora do Porto. Esta cidade forma triplice divisa com Sabinopolis e Guanhaes. Fazendo supor que a Fazenda do Maya tenha sido um desmembramento da historica Fazenda do Grama.

Para os descendentes, mencionou que o “padrinho” Ze Coelho era moreno. Expontaneamente lembrou-se que este fora o marido da tia Virginia Marcolina Coelho. O Jose Batista Coelho fora filho do ten. Joao Batista e Maria Honoria Nunes Coelho. Comprova-se o moreno proveniente dos Nunes Coelho. Falecido em 1944, aos 80 anos de idade, deixou boas impressoes de memoria. Claro, muitos netos que estao vivos tambem o conheceram pessoalmente. Eu proprio convivi com o tio Darcy, filho do Ze Coelho e tia Virginia, que tinha uma tonalidade morena de pele.

Nao se recordou, ou nao mencionou, que o mesmo Ze Coelho havia sido marido em primeiro matrimonio da Maria Marcolina Coelho, irma da tia Virginia. Comentou que os Rodrigues Coelho eh que eram os loiros. Maria Marcolina havia falecido em 1904, antes do nascimento do senhor Moacir. Isso da razao ao nao se lembrar. Maria Marcolina eh uma de minhas bisavos maternas via o Jose Coelho Junior, ou Juca Coelho para todo mundo.

Contudo ha um assunto que ficou no ar. Isso porque eu estava tao interessado nas respostas a respeito das familias Nunes Coelho e Barroso que nao fiz a ligacao imediata entre a avo paterna dele e nossos familiares. Quando lhe perguntei quem havia sido avo dele junto com o senhor Modesto Alves Barroso, ele titubeou um pouco. Nao sabia o nome mas nao teve duvida quanto ao apelido. “Todo mundo a conhecia como Sa Cutinha”. Depois acrescentou que a Sa Cutinha era da Familia Pereira, a mesma da avo materna.

Somente depois do fato consumado e o telefone desligado foi que recordei de ja ter ouvido o apelido antes. Alem do mais, num ramo da Familia Pereira do Amaral. Esta na pagina 225 do livro da Ivania Batista Coelho uma filha dos nossos quartavos Joaquim Pereira do Amaral e Maria Rosa dos Santos Carvalhais identificada apenas por este apelido.

Terei que telefonar novamente para perguntar se o senhor Moacir se lembra do nome de algum irmao dela. Acredito que existe a chance de ele lembrar-se que a Titi (Quiteria Rosa), foi a esposa do Joao Batista Coelho Junior (Joaozinho). E com ele tornou-se a sogra dos Maria Carmelita, Joao e Benjamin Rodrigues Coelho. Estes foram irmaos da sogra dele, tia Josephina Marcolina.

Assim, havia proximidade suficiente para lembrar-se que seria primo dos conjuges dos tios da propria esposa. Os possiveis tios dele, Joaozinho e Titi, faleceram, respectivamente, em 1920 e 1927. Quando ele tinha completado 11 e estava por completar 18 anos de idade. Sao memorias que dificilmente se apagam! Os Rodrigues Coelho tornaram-se netos do Daniel Pereira do Amaral, atraves do casamento da filha deste, Maria Marcolina, com o Antonio Rodrigues Coelho. Mas ainda nos falta saber que grau de parentesco havia entre o avo Daniel e o avo Joaquim Pereira do Amaral, pai da Titi.

Ao que sabemos, todos os Pereira do Amaral mais proximos na familia comecaram sua multiplicacao em Sabinopolis, onde alguns dos descendentes do acoriano Miguel Pereira do Amaral e da brasileira Anna Maria de Jesus estavam instalados desde a fundacao do Arraial de Sao Sebastiao dos Correntes. Menciona-se que Joaquim Pereira do Amaral iniciou familia la. Tambem o sobrenome Carvalhais da esposa Maria Rosa ajuda a vincular a familia com a cidade. Porem, ja residiam em Virginopolis nos primeiros anos de existencia deste Arraial de Nossa Senhora do Patrocinio de Guanhaes.

Postarei aqui um abreviado da familia dos pentavos Joaquim Pereira do Amaral e Maria Rosa dos Santos Carvalhais. Talvez algum outro parente nosso, descendente dos que nao conhecemos, possa nos informar quem foram os pais destes dois personagens e nos fornecer dados que nao temos das descendencias dos filhos. Segundo o que esta na pagina 225 do livro: “Arvore Genealogica da Familia Coelho” eles foram pais de:

01. Quiteria Rosa (Titi) do Amaral – Joao (Joaozinho) Batista Coelho Junior
02. Ernesto Pereira do Amaral – Ilidia (tia Nhanha) da Silva Neto
03. Maria Rosa (tia Biquita) Pereira do Amaral – Eloy Perpetuo
04. tia Cutinha
05. Antonio Pereira do Amaral
06. Joao Pereira do Amaral
07. Ilidio Pereira do Amaral
08. Sebastiana Rosa do Amaral – Jose Soares Filho

Destes temos um pequeno acompanhamento dos trisavos Quiteria/Joao Batista e tios Ernesto/Ilidia e Sebastiana/Jose. Nao temos informacoes dos outros alem do que eh mostrado ai.

Por fim, ele insistiu em uma informacao que contrasta com aquela passada pelo senhor Sebastiao Pimenta Barroso no livro “Sabino Barroso, um Estadista das Gerais.” Pela descricao no livro infere-se que a Familia Barroso descrita tornou-se brasileira desde o antigo Joaquim Barroso Alvares. O senhor Moacir afirma que o avo Modesto Alves Barroso era portugues.

Pode ser apenas um engano de impressao, pois, antigamente as pessoas sentiam-se mais confortaveis em descenderem de estrangeiros ao pais. E alguns continuavam sendo conhecidos pelo apelido de “portugues”, mesmo sendo a diversas geracoes brasileiros. Talvez tenha sido algo que o senhor Moacir ouviu dizer em sua juventude, porem, nunca tenha se informado melhor a respeito disso.

Porem, ha uma chance menor de que a filha do Joaquim Barroso, Carlota, tenha se casado com algum portugues e realmente ter tido a familia em Portugal. Depois o filho Modesto ter-se repatriado. E pode ser que tenha sido o unico, pois, dos 6 filhos atribuidos `a Carlota, o senhor Sebastiao apresentou descendencia apenas do proprio Modesto.

Telefonei novamente para o Brasil mas nao tive a oportunidade de conversar novamente com o senhor Moacir. Houve um acidente em Belo Horizonte que deixou uma pessoa da familia machucada. Ele viajou. Tive o privilegio de obter o telefone da casa em que ele estava em BH e pude conversar com a filha dele, dona Helena. Pudemos trocar nossas informacoes e ela ficou de levantar para ele a questao e responder-me via e-mail. Estou aguardando.

Interessante eh que quando a gente conversa com qualquer pessoa da regiao, logo no primeiro contato vem a pergunta: “O seu Barbalho eh o mesmo de tais e tais pessoas?!” Neste caso ja nos identificavamos pelo nosso proprio parentesco. Mas mesmo pessoas que nao tenham ligacoes familiares conhecidas logo mencionam um de nossos parentes para estavebelecer uma conversacao mais solida.

No caso das filhas do senhor Moacir, com as quais conversei, elas logo indagaram se eu era parente da Sonia, filha do tio Murilo Barbalho. Isso porque elas haviam sido colegas de faculdade dela, portanto, tem a ela como referencia mais obvia. Tai uma utilidade da genealogia. Aproximar as pessoas. Tive menos convivencia que elas com a familia do tio Murilo. Embora nos conhecamos por encontros casuais. Nao tive outro contato com as filhas do senhor Moacir senao estes telefonemas. Mas a gente fica confortavel em saber que alem de primos ha essa triangulacao de conhecimentos. Ja consegui mandar recado que podera faze-las reatar as velhas amizades.

Enquanto estou escrevendo tenho me lembrado. A forma mais segura de obtermos resposta se existiram ou nao 2 Clementes. Se houve apenas o Clemente filho do Euzebio e Anna Pinto de Jesus. Quais foram realmente os nomes de todos os filhos etc, poderia ser facilmente resolvida se fosse feito um levantamento dos inventarios da historica Fazenda do Grama.

Ao que parece, ela passou do ancestral Euzebio para o Clemente e o Bento. Segundo a Marinez Torres, passou para o avo dela, Amavel. Assim, sao pelo menos quatro geracoes que podem ser devidamente decifradas por este meio. Outras vias normais de buscas genealogicas seria procurar nos cartorios se existem os Testamentos dos personagens, registrados neles. Os dos avos Euzebio e Anna poderiam ser muito interessantes. Em alguns casos, as pessoas faziam um breve relato genealogico de suas origens, o que incluia a mencao de nomes de pais, avos e procedencia geografica. E deles nos falta quase tudo.

Os registros de casamento do Clemente com a Anna Maria Pereira poderia fornecer bons dados. Contudo, este podera ter sido feito eclesiasticamente, pois ainda nao havia registro civil durante o Imperio. Pode tanto ter ocorrido em Guanhaes quanto em Sabinopolis. E, dependendo da epoca, pode estar nos arquivos do Serro ou de Conceicao do Mato Dentro. Isso porque Guanhaes mudou de maos naquela epoca, porem, Sabinopolis sempre pertenceu ao Serro antes de emancipar-se. `As vezes penso que faltam-me asas para fazer estas buscas!…

Entre os associados `a familia houveram duas pessoas bem conhecidas em Virginopolis que se tornaram centenarias nas ultimas decadas. Foram eles os senhores: Jose de Pinho, que foi mais conhecido pelo apelido de Ze Anastacio, e Gabriel Sebastiao Soares, tambem conhecido como Gabi Gilberto. O senhor Gabi casou-se com representante de familias tradicionais de Virginopolis, sendo ele proprio egresso de uma delas, a Coelho da Silva. A esposa foi a dona Efigenia (Gininha) da Cunha Menezes. Ja o seu Ze Anastacio teve varios filhos casados no familhao. Infelizmente nao tenho o acompanhamento genealogico anterior a este e sua esposa.

05. EXTENSAO

Estudando por alto a tese “A Nobreza Anda em Bandos”, nao surpreendeu-me a afirmacao do autor que fala a respeito de as elites no antigo processo colonial terem que estar sempre expandindo seus dominios para conter as tensoes em seus meios sociais.

O fato eh que, vindo desde a epoca Medieval, o metodo de dominacao adotado pelos europeus no mundo tinha o vies particularmente agrario. O metodo muito atrasado de agricultura limitava muito o numero de pessoas que poderiam tirar seu sustento da terra. Assim, ou o excedente de populacao se mudava em busca de terrenos virgens ou a superpopulacao levava ao conflito, pois, nao havia como produzir-se mantimentos em quantidade suficiente nos territorios limitados. As unicas outras formas capazes de controlar a ocorrencia de superpopulacao era a baixa longevidade ou as guerras. Dai se explica o porque de tanto se guerrear na Idade Media.

A descoberta do Novo Mundo foi, de certa forma, o grande azar dos portugueses e espanhois. Portugal e Espanha abocanharam muito mais terras do que poderiam colonizar. Ao contrario dos paises mais ao norte que encontraram uma filosofia de vida mais apropriada que foi a industrializacao. E aqui podemos desmistificar algumas hipoteses a respeito do porque Portugal e Espanha continuaram pobres, arrastando junto suas colonias.

Os paises ao norte adotaram a filosofia de que tudo era um desafio, enquanto os dois a de que tudo era problema.

A diferenca entre um e outro pode ser explicada mais ou menos assim. Como os outros nao tinham tanto para onde expandir e suas populacoes continuavam crescendo, surgiram as aglomeracoes urbanas. Imaginem, para que as aglomeracoes nao se tornassem problemas, o desafio era encontrar solucoes. Assim, construir predios para abrigar mais pessoas em um espaco menor foi uma resposta.

Lembrem-se que quanto maior o aglomerado, maior tem que ser a imaginacao e criatividade para superar os desafios. Construir um predio de 3 andares eh um pequeno desafio. O de 50 andares eh desafio maior. Desafios estes que exigem tecnologias novas em relacao `aquela que existia antes de se comecar a construir os predios. Com isso, quanto mais se supera desafios, mais tecnogia eh criada. Dai, eh facil compreender porque a tecnologia tornou-se fruto do encarar-se os desafios e porque os paises se tornaram mais criativos.

Para fazer uma cidade multimilionaria funcionar eh preciso uma engenharia que envolva todo tipo de inovacoes que deem solucoes aos desafios. Alguns deles sao: levar agua potavel a cada residencia (isso ja solucionado pelos romanos ha mais de 2.000 anos atras); construir sistema de esgoto (o que os ramanos tambem ja tinham); distribuir energia eletrica; transportar alimentos pereciveis rapidamente; pavimentar suas vias; oferecer servicos da mais variada natureza, enfim, criar toda uma infraestrutura que responda `as necessidades sem deixar que isso transforme-se em problema.

Enquanto isso, Espanha e Portugal permaneceram em seu sistema medieval. Se a populacao comecava a multiplicar-se, a constituicao de grandes cidades era encarada como problema, pois, dava trabalho e haviam terras disponiveis para que a populacao se dispersar, o que eh usar a lei do menor esforco como solucao facil para os desfios atraves da criacao de um problema.

A descoberta das riquezas naturais faceis, como o ouro, acabaram tornando-se um problema para o desenvolvimento tecnologico destas nacoes. Pois, quando encontravam um desafio, nao se sentiam pressionadas a raciocinar para supera-lo, bastava correr atras de um pouco mais de ouro e comprar a solucao imediata.

Ou seja, ao inves de construir-se navios com a propria tecnologia, recorria-se aos outros paises para compra-los. Criava-se com isso um problema, pois, nao se aprendia a fazer e, com o tempo, havia o desgaste natural do navio cuja solucao era o de comprar outro mais `a frente. Portugal e Espanha foram criativos no inicio da corrida para as Grandes Descobertas, sendo os primeiros a alcancar o Novo Mundo naquela epoca. Depois que encontraram as riquezas, regrediram.

Seguindo o exemplo materno, as elites brasileiras nunca haviam sido pressionadas a crescer. O Brasil eh tao grande que ate hoje, se a populacao for espalhada em todo o territorio nacional, proporcionalmente, dara a impressao de morar-se em um vazio demografico. Se dividirmos os 200 milhoes de habitantes do pais pelos seus 8.5 milhoes de quilometros quadrados, teremos pouco mais de 20 pessoas por quilometro quadrado. Muita gente ja afeicoada `a vida urbana morreria de tedio se isso fosse feito!

Esse foi o grande contratempo que resultou no atraso no qual, ate hoje, o Brasil se encontra mergulhado. Os da minha idade bem se recordarao que ate aos anos 70 a solucao adotada pela ditadura militar para o “problema” economico do pais foi a de invadir territorios ainda nao ocupados como a Amazonia. Ou seja, ainda nao se havia criado a mentalidade de expandir a tecnologia, encarando-se de frente os desafios. Pelo contrario, optou-se mais uma vez por dar as costas aos desafios, transformando-os em problemas.

Nos sabemos que territorios novos ocupados sempre tem algo a oferecer. A derrubada da floresta amazonica, por exemplo, deve ter feito muita gente rica. Porem, esta nao eh uma forma sustentavel de desenvolvimento porque o que vem da natureza tem um limite de sustentabilidade. Se a derrubada da Amozonia tivesse continuado no passo que comecou, ja nao teriamos a floresta mais, pois, a natureza nao teria capacidade de recompor-se. Assim, a riqueza facil ja teria sido consumida e o que sobraria seria a pobreza ainda maior para a atual geracao.

Portanto, quando alguem perguntar como e porque o rico Brasil tem uma populacao tao pobre, pode-se responder sem medo de errar. Porque os brasileiros tiveram uma heranca natural grande demais e as elites do passado fizeram opcao por nao construir televisoes, computadores, carros, navios, programas com tecnologia propria e sim comprar e deixar que outros “mais inteligentes” explorassem seu mercado.

Por causa disso os brasileiros estao presos ao ciclo vicioso de sempre estarem usando uma tecnologia que compraram no passado e que, por vencer o prazo de validade, sempre terao que comprar tecnologias mais avancadas de outros. Em poucas palavras, o Brasil eh pobre porque eh dependente dos outros. Gracas ao baixo indice de sabedoria que herdou.

Alguns poderao dizer que se o meu raciocinio estivesse correto, os Estados Unidos tambem seriam pobres. Mas eu digo que nao necessariamente. Cada pais tem a sua propria Historia. No seculo XIX as discrepancias nao eram tao enormes. Os Estados Unidos nao eram tao ricos. E com a proximidade dele em relacao `a Europa, atraiu muito mais populacao. O Brasil entrou no seculo XX com 17 milhoes de habitantes enquanto que os Estados Unidos ja tinham 70 milhoes. O territorio util americano eh bem menor do que o do Brasil.

Os americanos ja haviam cometido todos os erros que os brasileiros ainda iriam repetir durante aquele seculo. Porem, encararam isso como desafio e retificaram seus caminhos. Ao contrario dos que ignoram a Historia e repetem os mesmos erros do passado!

Dai, enquanto o Brasil estava estacionado os Estados Unidos nao pararam. Duas coisas que observo aqui eh que, nos ultimos anos os saudosistas americanos tem provocado algum atraso no pais, o que esta permitindo que paises antes atrasados estejam competindo com eles agora. Pode ser que os Estados Unidos tenham entrado num ciclo semelhante ao que aconteceu com Portugal, Espanha, posteriormente com a Inglaterra e atualmente com o Japao, ou seja, pararam para descansar e outros que estavam correndo atras os superaram.

Que de agora para frente talvez as proximas geracoes brasileiras possam refletir a respeito deste assunto e passar a encarar as dificuldades apenas como desafios que pedem reflexoes e solucoes e nao problemas que nunca serao resolvidos.

06. VIA DOLOROSA

GENEALOGIAS DE FAMILIAS TRADICIONAIS DE VIRGINOPOLIS

Indico o endereco acima, principalmente no que pode ser lido no inicio do capitulo 06 do texto ali postado. Nele relato a suspeita de as Familias Coelho da regiao poderem ter-se tornado portadoras de gens que podem estar levando a muitos membros delas a sofrer a situacao conhecida medicamente como ELA – 8. Trata-se da Esclerose Lateral Amiotrofica.

Nao temos ainda o comprovante que este seja o mal que provoca o conhecido na familia como: “andar claudicante dos Coelho”. Nao se trata de algo contagioso. Nem por isso deixa de ser grave para os portadores. Geralmente manifesta-se a partir dos 50 anos de idade. Pode ser muito antes ou nao se manifestar. De qualquer forma, pode levar a diversos graus de gravidade, causando paralisia (entrevamento como antigamente se dizia) dos membros inferiores e tambem de outras partes do corpo, podendo tornar-se a causa da morte de muitos pacientes.

Sabe-se que os gens estao disseminados em toda a populacao mundial. Em populacoes pouco consanguineas a situacao aparece esporadicamente. Mas surge como em uma epidemia em populacoes consanguineas portadoras. Essa situacao se da porque se um parente eh portador, a probalidade de outros tambem o serem eh grande. Quando os parentes se casam a manifestacao na descendencia torna-se mais frequente.

Como enfrentar a situacao? Devemos encara-la como um desafio, nao como problema. Para nos que somos suspeitos ou ja manifestamos sinais, o melhor sera procurar os especialistas e seguir-lhes as determinacoes. Aos jovens cabe procurar evitar casar-se, ou ter filhos, com consanguineos para evitar que passe-se a condicao para os filhos. Mesmo que nao seja facil essa precaucao, aparentemente tao simples e logica, podera evitar centenas de outras condicoes geneticas que podem tornar a nossa descendencia vulneravel.

Eu sou portador de dores intensas em minhas costas. Em um exame nao especifico de ultrassonografia revelou-se que o interior da minha coluna vertebral esta se fechando gradativamente, o que resulta em compressao da medula cervical. Dai, vez por outra, fico atacado por dores do tipo lombares, cervicais e tambem na cabeca. Coisas que podem ou nao ser consequencia de ser fruto de diversos matrimonios consanguineos. Somente um estudo muito especializado poderia determinar isso.

Nao sei o quanto as pessoas se lembram das coisas que aconteciam ha 50 anos atras, ou nem tanto, em relacao aos portadores de algumas deficiencias. Um caso bem especifico que me lembro era a dos portadores da Sindrome de Down. As pessoas afetadas por ela eram quase que automaticamente descartadas como indesejaveis. Um estorvo nos ombros dos familiares. Faltava respeito humano e sensibilidade. Ninguem acreditava no potencial dessas pessoas.

Claro, os pais que conviviam com a situacao muitas vezes percebiam que os individuos tinham sim algum potencial. Contudo, massacrados pela opiniao publica, tinham vergonha de expor os individuos com a condicao. Automaticamente nao se investia em escolas, nao existia uma didatica especifica para enfrentar a situacao.

Mas o amor transforma! Maes e pessoas ligadas `a assistencia social comecaram a formar associacoes de apoio e suporte aos portadores e seus familiares. Atualmente os portadores sao integrados `a sociedade e podem desenvolver seus potenciais. Mas nao foi facil superar todos os preconceitos e, claro, ainda nao foi possivel erradica-los. Sempre haverao pessoas que por desinformacao ou maldade sempre irao olhar apenas para o que falta, o que eh a menor parte, do que para o ser humano.

O grande merito da questao ai foi reconhecer que a condicao nao era o problema que se apregoava. Era apenas um desafio que poderia ser conquistado.

Atitude semelhante se revela com a criacao das Associacoes de Alcoolicos Anonimos. Reconhecia-se a situacao apenas como um problema. Era como se os alcolatras tivessem nascido para nao possuir nenhum controle sobre seu vicio. Mas o importante foi encontrar uma chave da questao, ou seja, as pessoas nao conseguem deixar a condicao sem uma ajuda externa. Muita gente pode e esta sendo recuperada, gracas ao trabalho voluntario de pessoas que encararam a situacao como um desafio e nao como um problema.

Gostaria de dizer em primeira mao que nao sou especialista em nenhum desses assuntos. Tenho conhecimentos soltos de alguma coisa e outra. Portanto, o que eu disser nao deve ser tomado como opiniao academica. O que vou procurar eh usar o senso, um certo nono sentido, que tenho para determinadas coisas. Mesmo assim, tudo o que eu disser carecera da bencao de pessoas ligadas `a situacao.

Durante meus contatos para decifrar os meandros da genealogia da Familia Barroso da nossa regiao ouvi duas mencoes a que um de seus ramos “eh dada a suicidios”. Nao sei dizer se ha algum estudo afirmando que haja alguma correlacao genetica e este tipo de desafio. Afinal, suicidios acontecem em todas as familias. O que preocupa mais sera a incidencia mais elevada.

Ao meu ponto de vista existem condicoes circunstanciais que levam ao suicidio. Neste caso, nao havera necessariamente um vinculo genetico. Aqui nos Estados Unidos por exemplo estamos passando por uma verdadeira epidemia de suicidios. Quando os casos acontecem compassados, numa frequencia que chamamos de “normal”, isso eh classificado como endemico. Mas quando a frequencia acontece duas, tres ou mais vezes acima dessa “normalidade” chamamos de epidemia.

E a epidemia aqui esta visivelmente relacionada `as guerras que os reservistas tem sido submetidos. O pais esteve envolvido ultimamente nas guerras: do Golfo Persico, do Iraque, do Afeganistao e contra o terrorismo. Milhoes de pessoas foram enviadas, lutaram por algum tempo e retornaram. O total de mortes nao ultrapassou a 20.000 soldados e associados. O numero de feridos foi muitissimo maior.

Contudo existe um terceiro grupo que parece ser o maior. Trata-se das pessoas acometidas pelo P.T.S. D. A sigla em ingles traduz Post-Traumatic Sindrome Disorder, ou, uma sindrome que causa desordem de comportamento em pessoas que sofreram algum trauma. Esse problema ja foi detectado em outros tempos e foi chamado de “neurose de guerra”. As pessoas se ausentam do campo de batalha, porem, a guerra nao sai de dentro delas.

Mesmo em locais calmos elas permanecem alertas como se algo estivesse lhes dizendo que estao sendo vigiadas. Se uma pessoa tiver em um local muito frequentado como uma grande loja e um servente da limpeza deixar um balde rolar nas escadas, produzindo barulho, a pessoa ira pensar que esta havendo um ataque e agira conforme foi treinada, buscando protecao, porem, com todos os prejuizos que o stress pode causar. As pessoas se tornam de relacionamento dificil, frequentemente parecem estranhas a seus familiares.

E isso ocasiona todo um transtorno em suas vidas. Frequentemente se divorciam. Na falta de empregos tem tendencias a buscar o alcoolismo e o uso de drogas como refugio.

Muitas pessoas nesta situacao procuram esconde-la, pois, se procurarem ajuda poderao ser preteridas na ascensao em suas carreiras. Ate ha pouco tempo atras a P.T.S.D. nao era reconhecida nos meios militares. Era tratada como se a pessoa fosse louca. Nao se reconhecia a causa e nem que houvesse tratamento que revertesse a situacao. Com isso a frustracao levando a muitos suicidios e algumas vezes a ataques de loucura, como a que aconteceu ha poucos dias no Fort Hood. Alias, este Fort eh repetente neste tipo de casos.

Claro eh que esta havendo ai uma condicao circunstancial. Acredito que ninguem fez um estudo para procurar descobrir se as pessoas atacadas possuem gens que favorecam `a condicao. Pode ser que as pessoas enviadas `as guerras e que sao afetadas ja possuiam a precondicao, e a condicao de stress apenas acelerou a manifestacao. Acredito que estudos precisam ser feitos.

De propria experiencia posso afirmar apenas que o suicidio eh por si mesmo um desafio monumental pelo tanto que fere as pessoas ligadas aos suicidas. Digo isso porque um primo suicidou na epoca em que eu era crianca. A sensacao foi terrivel para mim. Imagino que para os pais e familiares a situacao foi tremendamente dificil de superar, se eh que isso foi possivel. Os pais devem ficar eternamente com o sentimento de culpa, embora nao haja culpa identificavel de ninguem. O mesmo devera se dar com os parentes mais proximos. Os conhecidos certamente ficam traumatizados.

Nao creio que ai cabe culpa a ninguem. Principalmente se o suicidio tiver algum componente genetico. Porem, mesmo que haja o componente genetico, havera que se verificar quanto possivel eh evitar a sua manifestacao. No caso da condicao circunstancial parece que eh possivel evitar-se. O problema da epidemia aqui foi que o pais tem experdicado tanto dinheiro em guerras e mas administracoes economicas que faltou dinheiro para prestar assistencia aos veteranos de guerra.

Eh sempre assim! A corda arrebenta mesmo nas maos dos mais fragilizados. E olha que as pessoas vao `a guerra pensando que estao prestando o maior servico `a sua nacao, jamais pensam que a nacao nao lhes sera grata pelos riscos corridos.

Quanto `a condicao poder ter algum componente fortemente circunstancial podemos tomar a informacao de que os suicidios sao mais frequentes em populacoes que sofrem grau maior de pressao competitiva. Muita gente pode pensar que os paises ricos sao paraisos. Mas a verdade eh que nestes a filosofia do ter torna-se mais impositiva que a do ser. Principalmente os jovens sao lancados uns contra os outros no intuito de tornarem-se mais competitivos e vencedores.

O problema eh que a economia funciona em forma de piramide. Somente uns poucos alcancarao o topo. Muita gente sera submetida a condicao inferior sem a correspondente conformacao com isso. O resultado eh a frustracao e uma das formas de fugir ao desafio torna-se o suicidio. Apesar do sucesso de certas economias como a do Japao e da Coreia, estes paises estao entre os recordistas em suicidios.

Em relacao ao caso dos familiares Barroso, sei que nao eh o unico. Alguns membros da Familia Figueiredo da area de Virginopolis e Divinolandia tambem foram acometidos pela condicao. Entre os Figueiredo lembro-me de pelo menos tres casos relatados. O que eh mais do que o numero de casos que ouvi falar entre os que nao assinavam Figueiredo.

Quando qualquer condicao esta ligada a algum sobrenome, a tendencia eh realmente haver algum vinculo genetico. Ha aqui que se lembrar que a maioria das condicoes geneticas podem estar presentes em populacoes consideradas normais. Porem eh preciso que haja algum estimulo ambiental para que ela se manifeste.

Nisso posso citar um exemplo bem pratico que tenho noticia. Um pesquisador aqui dos Estados Unidos estuda a condicao da psicopatia. Psicopatas sao pessoas que desenvolvem um quadro que sao incapazes de se vincular emocionalmente a seus semelhantes, o que acaba permitindo que cometam os piores crimes possiveis. Como nao ha como afirmar que uma pessoa eh ou nao psicopata com antecipacao, o pesquisador recorreu ao estudo dos cerebros daqueles que ja haviam manifestado a situacao, haviam sido presos, condenados e, depois de mortos, recolheram-lhes os cerebros para os estudos.

Foi encontrado em todos os cerebros uma deformacao. Uma parte do cerebro nao era funcional. Entao, ficou estabelecido que quem tivesse a mesma deformacao seria candidato a manifestar a condicao. Mas para confirmar a condicao era preciso analisar-se cerebros de pessoas normais, para saber se havia a presenca da deformacao em pessoas que nao manifestam o quadro. O cientista fez diversas ultrassonografias em outras pessoas, inclusive da propria familia.

Quando chegaram os resultados, descobriram que apenas um dos cerebros analisados continha a mesma deformacao. Neste caso, para fins cientificos, o cerebro estava identificado apenas por um numero, para nao sofrer interferencias de fundo emocional dos analistas. Identificada a deseformacao e seu numero, foram identificar a pessoa. Nao era outra senao o proprio pesquisador. E, entao, como ele nao desenvolveu a situacao e por outro lado transformou-se num pesquisador?!

Baseado no historico dos psicopatas condenados ele verificou que todos haviam sofrido abusos durante seu desenvolvimento. Entao ele desenvolveu a teoria baseada em sua propria experiencia de vida. Ou seja, nasceu numa familia com poucos filhos onde houve um primeiro nascimento e uma sequencia de abortamentos. Quando ele nasceu havia uma distancia entre ele e o primeiro nascido. Houve outra sequencia de abortamentos antes de nascer o proximo irmao.

Devido aquela condicao de ter sido a esperanca e a concretizacao dos sonhos da familia, todos dedicavam a ele muita atencao e amor. Era o queridinho da familia por assim dizer. Levantou entao a teoria de que a condicao pode existir e nao se manifestar por causa do ambiente amoroso. Ja a situacao de abuso seria a responsavel pela inducao da manifestacao. Este encontro ainda nao eh conclusivo neste caso porque as amostras analisadas nao sao suficientes em numero para dar um diagnostico cientificamente comprovado. Os estudos continuam.

Bom, no caso dos suicidios nas Familias Barroso e Figueiredo, haveria muita coisa a ser estudada. Isso porque pode ser ate que o gen que possivelmente existe nao seja inerente aos sobrenomes atacados. Para determinar-se isso com certeza haveria que fazer-se um estudo genealogico amplo, pois, sera possivel que algumas outras familias possuam o gen, com ou sem a manifestacao. E pode ate ser que a manifestacao nessas familias tenha tornado possivel porque ramos delas sejam aparentados com uma terceira fonte. Entao, seria preciso encontrar a fonte.

Ate mesmo antes de fazer-se a pesquisa genealogica seria preciso agir como aconteceu no caso das familias com criancas portadoras da Sindrome de Down. Premente sera fazer-se uma associacao. Entendo que sera muito doloroso para os familiares dos suicidas se abrirem a respeito dos casos acontecidos nas familias. Mas ha o caminho que transforma a situacao em problema e o caminho que a transforma em desafio. Aqueles que pensarem que tudo eh problema, ficarao confinados em seus casulos `a espera do proximo que cometera suicidio.

Ja os que adotarem o caminho do desafio, superarao os obstaculos e, possivelmente, encontrarao alguma solucao.

Nao digo que esta solucao vira facilmente. Pela experiencia que tenho posso dizer que podera passar uma geracao inteira em busca do que nao chegara para nos. Entre o levantamento genealogico, o despertar do interesse de especialistas para estudar o caso, o fazer as pesquisas e encontrar formas de elas serem financiadas, encontrar os indicios, testar, confirmar, apresentar sugestoes, realizar novas pesquisas e chegar aos resultados, o trabalho sera intenso e cansativo.

Porem, sera a unica forma de apresentar um resultado que garantira alternativas para as futuras geracoes. Tudo eh desafio. So nao ha superacao quando nao se trabalha para isso.

Compreendo que o preconceito eh um dos maiores empecilhos para a tomada de atitude. As familias envolvidas devem sentir a estigmatizacao da sociedade. Eh dificil realmente enfrentar o apontar de dedos. Mas as pessoas afetadas por qualquer que seja a condicao nao podem permitir que o estigma lhes carimbe a pele. Nao importa qual seja a condicao que tenhamos que enfrentar, o carimbo do estigma deve marcar os preconceituosos que apontam os dedos, pois, estes sao apenas “macacos que sentam nos proprios rabos para falar do rabo dos outros”.

Felizmente, na Terra nao existe raca ou diferenca genetica suficiente entre os seres humanos para dizer-se que uns sejam de um planeta e outros de outro. Meus estudos genealogicos tem me mostrado que existe uma unica raca e uma unica familia na Terra, ou seja, esta eh a humana. Quem pensa que nao existe situacoes a serem superadas em sua propria familia, nao o faz nem por via de conhecimento e muito menos por via de sabedoria. Trata-se apenas de ignorancia regada a hipocrisia.

07. GENEALOGIA COMPRIMIDA DAS FAMILIAS DOS VIDALONGAS.

Precisamos demonstrar o quanto entrelacadas as familia da regiao estao. Claro, utilizarei aqui de alguns extremos. Embora nao sejam os extremos da consanguinidade que temos na familia como um todo. Postarei alguns resumos genealogicos de familias para que possamos observar a danca dos entrelacamentos em primeiro lugar.

Mas tambem a estrategia de enxugar as genealogias, pois, o pouco que postarei ja sera um pouco complicado para quem nao conheceu ou teve noticias dos personagens. Procurarei postar principalmente o resumo que abrange a maioria das pessoas mostradas na lista dos mais longevos da familia. Assim, poderemos acompanhar o grau de parentesco que ha entre cada um.

E, futuramente, algum geneticista podera usar este esquema para observar se existe alguma influencia na longevidade e algum dos sobrenomes aqui apresentados. Quase todos os personagens sao Coelho de Magalhaes ja constatado, a marioria eh, simultaneamente, Nunes Coelho e boa porcentagem eh “de Magalhaes Barbalho”. Infelizmente, ainda nao temos um acompanhamento mais amplo do sobrenome Barroso, porem, destaquei o maximo que pude os familiares que tem esta assinatura entre seus ancestrais.

Tambem o nosso acompanhamento da familia do casal Clemente Nunes Coelho e Anna Maria Pereira eh muito limitado. Tenho para mim que, naturalmente, pelo grande numero de componentes na atualidade, essa descendencia estara tao dispersa pelo mundo quanto todas as outras. Mas creio que as primeiras geracoes aglomeraram-se em Guanhaes. E sera bem possivel cruzar-se com essa descendencia sem fazermos ideia de quem seja.

Esse eh um dos problemas que afetam a nossa memoria muito raza de nossos ancestrais. Todo mundo ja ouviu pelo menos falar os nomes dos proprios avos. A partir dos bisavos a maioria das pessoas pensa que nao ha necessidade alguma guardar. Contudo, postei na genealogia abaixo os exemplos de nossos primos: 78. Rosany Barbalho Leite – 79. Wander Jose Leite e 80. Trajano (Tata) Moreira Magalhaes Barbalho e 81. Ursula Coelho Serra Goncalves.

Ate ha pouco tempo atras eu nao tinha noticias de que a Rosany e o Tata descendiam do casal Clemente e Anna Maria. Descobri que o Wandinho descende, simultaneamente, do casal 07. Francisca Eufrasia e 08. Ten. Joaquim Nunes Coelho. Todos descendem em menor dosagem do Clemente que nasceu no inicio do seculo XIX e que pode ser o mesmo marido da Anna Maria ou filho daquele.

Agora sabemos o risco de Rosany e Tata descenderem uma vez mais do casal: 104. Joaquim Pereira do Amaral – 105. Maria Rosa dos Santos Carvalhais, o que a Ursula tambem eh. Nao sei com qual grau de preocupacao devemos encarar esse desafio de sabermos que todas as pessoas ao nosso redor sao potenciais nossas parentes muito mais proximo do que imaginamos. Sei apenas que continuarmos desconhecendo o que se passou em nossa genealogia para planejarmos o futuro de nossos filhos, sera um alto grau de irresponsabilidade.

Observem tambem que nem todas as pessoas que aparecem na lista dos mais longevos entraram aqui neste resume. Dona Maria Balbina Pires, por exemplo, era consanguinea dos familiares Rodrigues Coelho pelos componentes familiares: Borges Monteiro, Pereira do Amaral e Pimenta Vaz Barbalho. Contudo, eu teria que extender muito a genealogia para ela aparecer.

Tambem faltou-me postar o componente que forma o ramo familiar dos senhores Gabriel Coelho de Oliveira e das irmas Emidia e Vita de Souza Figueiredo. O senhor Gabriel era neto tanto do casal: 33. Anna Honoria Coelho – 34. Candido de Oliveira Freire, quanto do Emygdia Honoria Coelho e Amaro de Souza Silva. Ele era filho do casal: Fernando Coelho de Oliveira e Luiza de Souza Coelho, que eram primos em primeiro grau, ja que tias Anna e Emygdia eram irmas. Ja as irmas Emidia e Vita, que estao vivas, foram filhas do casal Joao de Souza Coelho e Genoveva Fausta de Figueiredo, sendo que o senhor Joao era irmao da Sa Luiza.

Faltou-me postar tambem aqui: Joao Coelho, filho de: 37. Jose (Ze Coelho) Batista Coelho e 39. Virginia Marcolina Coelho; Murillo Coelho, filho de: 135. Jose (Juca Coelho) Coelho Junior – 136. Davina Magalhaes, e Hugo de Magalhaes Barbalho filho de: 139. Cecy Marcolina Coelho – 140. Marcial de Magalhaes Barbalho. Assim torna-se possivel determinar as relacoes parentais entre quase todos os membros da lista apresentada no capitulo 04.

Nao postei isso na genealogia abaixo porque o esquema ja estava comecando a ficar embaralhado. Fiz um esquema de numeracao completamente do costumeiro feito em genealogias. Porem, acredito que a ordem numerica comecando do numero 01 e seguindo favorecera ao entendimento mesmo daqueles que nao estao acostumados a lidar com a disciplina. A ideia eh facilitar. Cada pessoa tem seu numero. Quando elas aparecem repetidas vezes, os numeros se manterao. Entao, bastara verificar na sequencia e descobrir as origens.

A ideia aqui eh deixar essa pequena fonte de consulta para quem for ler este texto e desejar informar-se melhor de como se encaixam as pessoas mencionadas na Arvore Genealogica. Nenhuma das familias ficaram completas neste resumo por causa da sua simplificacao. Quem desejar ter um quadro mais completo podera servir-se do que ja temos no site http://www.geneaminas.com.br. Alguns dados ainda precisam efetivacao la para que as ligacoes sejam feitas para facilitar a navegacao e compreensao. Isso sera feito em breve.

Segue, entao, esta pequena genealogia:

01. Alferes, Jose Coelho de Magalhaes – 02. Eugenia Rodrigues da Rocha, pais de:

03. Capitao, Jose Coelho da Rocha – 04. Luiza Maria do Espirito Santo
05. Capitao, Joao Coelho de Magalhaes – 06. Bebiana Lourenca de Araujo

03. Capitao, Jose Coelho da Rocha – 04. Luiza Maria do Espirito Santo, pais de:

07. Francisca Eufrasia de Assis – 08. ten. Joaquim Nunes Coelho
09. Ten. Joao Batista Coelho – 10. Maria Honoria Nunes Coelho
11. Eugenia Maria da Cruz – 12. capitao, Francisco Marcal de Magalhaes Barbalho
13. Ten. Antonio Rodrigues Coelho – 14. Maria Marcolina Borges do Amaral

07. Francisca Eufrasia de Assis – 08. ten. Joaquim Nunes Coelho, pais de:

15. Joaquim (Quinsoh) Nunes Coelho – 16. Sebastiana Honoria Coelho
17. Jose Nunes Coelho – 18. Emigdia de Magalhaes Barbalho
19. Joao Nunes Coelho – 20. Petronilha (Pitu) de Magalhaes Barbalho
21. Miguel Nunes Coelho – 22. Abrosina (Sinha) de Magalhaes Barbalho
23. Luiza Nunes Coelho – 24. Luiz Furtado Leite

09. Ten. Joao Batista Coelho – 10. Maria Honoria Nunes Coelho, pais de:
25, 27, 31, 33, 35, 37

25. Joao Batista Coelho Junior – 26. Quiteria Rosa (Titi) do Amaral
27. Antonio Paulino Coelho – 28. Julia Salles Coelho, pais de:
29. Dimas Batista Coelho – 30. Maria Magdalena (Sinha) Coelho
31. Sebastiana Honoria Coelho – 32. Joaquim (Quinsoh) Nunes Coelho
33. Anna Honoria Coelho – 34. Candido de Oliveira Freire, pais de:
57. Marina (Nenen) Coelho de Oliveira – 56. Daniel Rodrigues Coelho
35. Antonia Honoria Coelho – 36. Pedro de Magalhaes Barbalho
37. Jose (Ze Coelho) Batista Coelho – 38. Maria Marcolina (Sa Quinha) Coelho
‘ – 39. Virginia Marcolina Coelho

11. Eugenia Maria da Cruz – 12. cap. Francisco Marcal de Magalhaes Barbalho

18. Emigdia de Magalhaes Barbalho – 17. Jose Nunes Coelho
20. Petronilha (Pitu) de Magalhaes Barbalyho – 19. Joao Nunes Coelho
36. Pedro de Magalhaes Barbalho – 35. Antonia Honoria Coelho
40. Marcal de Magalhaes Barbalho – 41. Ercilia Coelho de Andrade
42. Candida de Magalhaes Barbalho – 43. Joao Batista de Magalhaes
22. Ambrosina (Sinha) de Magalhaes Barbalho – 21. Miguel Nunes Coelho

13. Antonio Rodrigues Coelho – 14. Maria Marcolina Borges do Amaral, pais de:

44. Lindolpho Rodrigues Coelho – 45. Marcolina (Marca) Nunes Coelho
46. Altivo Rodrigues Coelho – 47. Vitalina (Nhanha) Nunes Coelho
48. Josephina Marcolina Coelho – 49. Pio Nunes Coelho
38. Maria Marcolina (Sa Quinha) Coelho – 37. Jose (Ze Coelho) Batista Coelho
50. Joao Rodrigues Coelho – 51. Olimpia Coelho do Amaral
52. Luiza Marcolina Coelho – 53. Emidio Ferreira da Silva
54. Angelina Marcolina Coelho – 55. Joao (Janjao) Ferreira da Silva
56. Daniel Rodrigues Coelho – 57. Marina (tia Nenen) Coelho de Oliveira
39. Virginia Marcolina Coelho – 37. Jose (Ze Coelho) Batista Coelho
58. Benjamin Rodrigues Coelho – 59. Julia (Nhazinha) Coelho do Amaral
60. Maria Carmelita Coelho – 61. Simao Batista Coelho

62. Clemente Nunes Coelho – 63. Ana Maria Pereira, pais de:

64. Knesvita Nunes Coelho – 65. Benicio Alves Barroso
66. Aneglia Nunes Coelho – 67. Pedro Barroso Alves
47. Vitalina (Nhanha) Nunes Coelho – 46. Altivo Rodrigues Coelho
45. Marcolina (Marca) Nunes Coelho – 44. Lindolpho Rodrigues Coelho
49. Pio Nunes Coelho – 48. Josephina Marcolina Coelho

68. Modesto Alves Barroso – 69. Sa Cutinha Pereira, pais de:

65. Benicio Alves Barroso – 64. Knesvita Nunes Coelho
67. Pedro Barroso Alves – 66. Aneglia Nunes Coelho
70. Adelaide Alves Barroso – 71. Severiano Guimaraes, pais de:

72. Nair Barroso Guimaraes – 73. Aristides Nunes Coelho

65. Benicio Alves Barroso – 64. Knesvita Nunes Coelho, pais de:
74, 82.

74. Dinah Nunes Barroso – 75. Antonio Moreira, pais de:

76. Railda Moreira Barbalho – 77. Ozanan de Magalhaes Barbalho, pais de:

78. Rosany Magalhaes Barbalho – 79. Wander Jose Leite
80. Trajano (Tata) de Magalhaes Barbalho – 81. Ursula Coelho Serra Goncalves

82. Enio Nunes Barroso – 83. Maria da Conceicao da Rocha, pais de:

84. Maria das Gracas Barroso Rocha – 85. Dr. Jose Geraldo Braga da Rocha

67. Pedro Barroso Alves – 66. Aneglia Nunes Coelho, pais de:

86. Graciema Nunes Barroso – 87. Lauro Nunes Coelho
88. Zulmira Coelho Barroso – 89. Ciro Nunes Coelho
90. Zilah Nunes Barroso – 91. Darcy Nunes Coelho
92. Moacir Nunes Barroso – 93. Jandira Nunes Coelho

47. Vitalina (Nhanha) Nunes Coelho – 46. Altivo Rodrigues Coelho, pais de:

94. Maria Magdalena (Sinha) Coelho – 95. (*) Dimas Batista Coelho, pais de:
96. Maria Jose (Zeze) Coelho – 97. Otacilio de Magalhaes Barbalho
98. Hercy (Zinho) Rodrigues Coelho – 99. Odeth de Magalhaes Barbalho
100. Adalgisa Coelho – 101. Anisio Rodrigues Coelho

(*) 95. Dimas Batista Coelho era filho de 27. Antonio Paulino Coelho e 28. Julia Salles Coelho. Julia foi a primeira filha do 13. ten. Antonio Rodrigues Coelho, porem, com Anna Girou Bonnefoi, nao com a esposa, 14. Maria Marcolina Borges do Amaral.

45. Marcolina (Marca) Nunes Coelho – 44. Lindolpho Rodrigues Coelho – Existirao alguns encontros dessa descendencia com outros membros da familia. Um exemplo eh o casamento do bisneto, Sebastiao Eneias Moreira Coelho com Marcilia de Magalhaes Barbalho. Marcilia eh bisneta do casal 37. Jose (Ze Coelho) Batista Coelho e 38. Maria Marcolina (Sa Quinha) Coelho.

49. Pio Nunes Coelho – 48. Josephina Marcolina Coelho

73. Aristides Nunes Coelho – 72. Nair Barroso Guimaraes
102. Alzira Nunes Coelho – 103. Ulisses Nunes Coelho
89. Ciro Nunes Coelho – 88. Zulmira Coelho Barroso
91. Darcy Nunes Coelho – 90. Zilah Nunes Barroso
87. Lauro Nunes Coelho – 86. Graciema Nunes Barroso
93. Jandira Nunes Coelho – 92. Moacir Nunes Barroso

104. Joaquim Pereira do Amaral – 105. Maria Rosa dos Santos Carvalhais, pais de:

69. Sa Cutinha Pereira – 68. Modesto Alves Barroso (possivelmente)
26. Quiteria Rosa (Titi) do Amaral – 25. Joao Batista Coelho Junior, pais de:
51, 59, 61, 129

51. Olimpia Rosa Coelho do Amaral – 50. Joao Rodrigues Coelho, pais de:
106, 116, 118, 127

106. Zulmira Coelho de Magalhaes – 107. Trajano de Magalhaes Barbalho, pais de:
77, 97, 99, 108, 110, 114

99. Odeth de Magalhaes Barbalho – 98. Hercy (Zinho) Rodrigues Coelho
97. Otacilio de Magalhaes Barbalho – 96. Maria Jose (Zeze) Coelho Barbalho
108. Odon de Magalhaes Barbalho – 109. Maria Judith Coelho Barbalho
110. Odila Barbalho Coelho – 111. Eurico Batista Coelho, pais de:

112. Ivania Batista Coelho – 113. Euler (Nego) Moraes

114. Ovidio de Magalhaes Barbalho – 115. Gilda Coelho Barbalho
77. Ozanan de Magalhaes Barbalho – 76. Railda Moreira Barbalho

116. Sinval Rodrigues Coelho – 117. Maria (Maricas) Coelho de Magalhaes
118. Otaviano (Tavico) Rodrigues Coelho – 119. Petrina Coelho de Oliveira, pais de:

120. Nayde Coelho Serra – 121. Addison (Ioio) da Costa Serra, pais de:

122. Maria Silvia Coelho Serra – 123. Socrates de Assuncao Goncalves, pais de:

124. Ursula Coelho Serra Goncalves – 125. Trajano (Tata) de Magalhaes Barbalho

127. Maria Jose (Zeze) Coelho de Magalhaes – 128. Otavio Coelho de Magalhaes

129. Evencio Batista Coelho – 130. Emydia Magalhaes

33. Anna Honoria Coelho – 34. Candido de Oliveira Freire, pais de:

57. Marina (Nenen) Coelho de Oliveira – 56. Daniel Rodrigues Coelho, pais de:

119. Petrina Coelho de Oliveira – 118. Otaviano (Tavico) Rodrigues Coelho
131. Olga Coelho de Oliveira
132. Elsa Coelho de Oliveira
133. Dimas Rodrigues Coelho – 134. Maria Aparecida (Cidinha) Magalhaes Barbalho

37. Jose (Ze Coelho) Batista Coelho – 38. Maria Marcolina (Sa Quinha) Coelho, pais de:
135, 139

135. Jose (Juca Coelho) Coelho Junior – 136. Davina Magalhaes, pais de:

109. Maria Judith Coelho Barbalho – 108. Odon de Magalhaes Barbalho, pais de:

137. Valquirio de Magalhaes Barbalho – 138. Maria da Penha Andrade Barbalho

139. Cecy Marcolina Coelho – 140. Marcial de Magalhaes Barbalho, pais de:

134. Maria Aparecida (Cidinha) Magalhaes Barbalho – 133. Dimas Rodrigues Coelho

40. Marcal de Magalhaes Barbalho – 41. Ercilia Coelho de Andrade, pais de:
22, 141, 144, 107, 153

141. Onesimo de Magalhaes Barbalho – 142. Marietta Nunes Rabello, pais de:
143. Marilia de Magalhaes Barbalho
144. Helio de Magalhaes Barbalho – 145. Cremilda Coelho

146. Vita de Magalhaes Barbalho – 147. Joaquim (Quinquim) Soares de Oliveira, pais de:
148. Maria das Merces Soares
149. Maria da Gloria Soares – 150. Nilson Saraiva Pontes

107. Trajano (Cista) de Magalhaes Barbalho – 106. Zulmira Coelho de Magalhaes
140. Marcial de Magalhaes Barbalho – 139. Cecy Marcolina Coelho
151. Olga de Magalhaes Barbalho – 152. Francisco de Oliveira Catao

153. Candida de Magalhaes Barbalho – 154. Joao Batista de Magalhaes, pais de:

130. Emydia Magalhaes – 129. Evencio Batista Coelho
136. Davina Magalhaes – 135. Jose (Juca Coelho) Coelho Junior
117. Maria (Maricas) Coelho Magalhaes – 116. Sinval Rodrigues Coelho

22. Ambrosina (Sinha) de Magalhaes Barbalho – 21. Miguel Nunes Coelho, pais de:

152. Bispo, Dom Manoel Nunes Coelho
153. Notel Nunes Coelho – 154. Maria Izabel Rodrigues, pais de:

155. Mons. Omar Nunes Coelho

61. Simao Batista Coelho – 60. Maria Carmelita Coelho, pais de:

156. Diva Coelho – 157. Antonio Lucio de Oliveira
111. Eurico Batista Coelho – 110. Odila Barbalho Coelho
145. Cremilda Coelho – 144. Helio de Magalhaes Barbalho

59. Julia (Nhazinha) Coelho do Amaral – 58. Benjamin Rodrigues Coelho, pais de:

158. Graciola Coelho Braga – 159. Geraldo de Oliveira Braga

129. Evencio Batista Coelho – 130. Emydia Magalhaes

08. MISCELANIA

Enquanto escrevia o restante deste texto tive a ideia de lancar aqui algumas listas que julgo devem ser do interesse tanto publico quanto de genealogistas. A ideia era a de recolher as listagens de prefeitos que governaram as cidades da regiao. Assim poderiamos verificar qual o relacionamento parental que existe entre os governantes da regiao. Acabei esbarrando num empecilho pratico. Nao encontrei na internet as listas desejadas.

Mesmo assim, encontrei pelo menos a do Municipio de Sabinopolis. Ha mais tempo recebi um documento que continha tambem a de Virginopolis. Contudo a perdi na montanha de e-mails que guardo ou descarto. Pelo menos, a de Virginopolis guardo boa parte de memoria. Assim, postarei os nomes que lembrar-me.

De Guanhaes tenho uma lista retirada do livro: “NOTAS HISTORICAS SOBRE GUANHAES”, do nosso aparentado, Innocente Soares Leao. O livro eh de 1967, portanto, tenho os prefeitos ate `aquele ano. De Sao Joao Evangelista tenho algumas mencoes encontradas no livro: “A MATA DO PECANHA, SUA HISTORIA E SUA GENTE”, do professor Dermeval Jose Pimenta. Segue entao, a comecar por Sabinopolis, pois, eh a mais completa:

01. Ignacio Alves Barroso 1925 – 1929
02. Elpidio de Pinho Tavares 1926 – 1927
03. Remy Pires Campos 1933 – 1933
04. Antonio Azer de Pinho Tavares 1925 – 1925/1929 – 1934
05. Ismael Barroso 1945 – 1946
06. Jose Coelho de Pinho 1946 – 1947
07. Joselino Lages de Oliveira 1947 – 1947
08. Luiz da Fonseca Vilares 1947 – 1947
09. Nelson Figueiredo Barroso 1947 – 1948
10. Osvaldo Magela Mourao 1951 – 1955
11. Celso Generoso Pereira 1955 -1959/1959 – 1962
12. Joaquim de Pinho Tavares Neto 1959 – 1959/1962 – 1963
13. Olegario Mourao 1963 – 1967
14. Etelvou de Pinho Tavares 1967 – 1971
15. Paulo Afonso Caldeira Mourao 1971 – 1973
16. Paulo de Pinho 1973 – 1977
17. Cleber de Pinho Tavares 1977 – 1979
18. Francisco de Assis Mafra 1979 – 1983
19. Andrelino Ferreira do Nascimento 1983 – 1988
20. Alenir de Pinho Tavares 1989 – 1991
21. Jose Generoso Nunes Gloria 1991 – 1991
22. Adelio Barroso Magalhaes 1991 – 1992/1997 – 2000
23. Mucio Barroso Campos 2002 – 2002
24. Paulo Jorge Pimenta 2001 – 2004
25. Elzio Maria de Pinho 2005 – 2008
26. Geraldo Santos Pires 2008 – 2012
27. Carlos Roberto Barroso Mourao 2013 –

Aqui ja podemos tracar algum paralelo entre os chefes executivos do municipio e a genealogia da Familia Barroso. Embora os sobrenomes possam mudar um pouco, o mais provavel sera haver ligacoes familiares entre todos. Infelizmente nos falta um acompanhamento tal como o professor Dermeval fez a respeito de Sao Joao Evangelista no livro: “A Mata do Pecanha”. Assim poderiamos verificar isso claramente.

E claro, com o acompanhamento nao apenas paterno dos senhores prefeitos, pois, asseguro que do lado materno haverao entrelaces com a maioria das familias existentes no municipio de Sabinopolis e regiao.

Eh possivel que o acompanhamento genealogico de Sabinopolis que desejo ver ja exista. A amiga Joselia informou-me a respeito do livro: “UM PADRE SUA HISTORIA E SUA GENTE”, de autoria do Mons. Otacilio Sena de Queiroz. O monsenhor eh natural de Sabinopolis. Como nao conheco a obra nao sei o que encontrar nela.

LISTA DE PREFEITOS DE VIRGINOPOLIS

Virginopolis emancipou-se de Guanhaes em 1923. Lembro-me dos nomes de alguns de seus primeiros prefeitos. Todos com vinculos consanguineos ou agregados `as familias locais. Alguns repetiram os mandatos. Lembro-me dos governantes a partir de 1960, quando era apenas uma crianca muito tenra. Nao sei dizer se os colocarei em ordem correta. Mas tentarei.

01. Jose Rodrigues Coelho
02. Trajano de Magalhaes Barbalho
03. Benjamin Rodrigues Coelho
04. Anisio Rodrigues Coelho
05. Antonio Meireles
06. Jose Coelho Perpetuo
07. Jose Lucio de Oliveira
08. Serafim Coelho de Magalhaes
09. Lincoln Antonio Lucio
10. Henrique Lucio de Oliveira
11. Gabriel Geraldo Soares de Souza
12. Jose Onofre (Ze do Marinho)
13. Jose Adolfo Ribeiro
14. Maria Aparecida Morais Ribeiro
15. Marcia Nunes Coelho
16. Hiran Pinheiro

Todos eles tem alguma ligacao familiar entre si. Pode ser que nem todos souberam disso. Quase todos estao registrados em nossa Arvore Genealogica. Mas falta ampliar mais os conhecimentos dos vinculos para ter-se uma melhor ideia de como as relacoes familiares se processaram durante a Historia do Muncipio.

LISTAS DE PADRES E PREFEITOS DE GUANHAES

De Guanhaes, tenho tambem a lista dos parocos locais. Creio que enriquecera o nosso conhecimento postando-a em primeiro lugar. Retirada tambem do mesmo livro em que encontrei os ex-prefeitos. Nao posto aqui a lista de padres de Virginopolis porque ja o fiz em meu texto anterior. Segue entao:

01. Pe. Firmiano Alves de Oliveira 1834 – 1853
02. Pe. Emigdio de Magalhaes Barbalho 1853 – 1859
03. Pe. Jose Julio de Oliveira 1859 – 1870
04. Pe. Cesario de Miranda Maria Ribeiro 1870 – 1900
05. Pe. Jose Augusto de Oliveira 1900 – 1904
06. Pe. Sebastiao Ayala 1904 – 1909
07. Mons. Antonio Pinheiro Brandao 1909 – 1935
08. Pe. Francisco Batista dos Santos 1935 – 1941
09. Pe. Geraldo Guabiroba 1941 – 1945
10. Pe. Jose Correia 1945 – 1952
11. Mons. Sebastiao Fernandes 1952 – 1954
12. Mons. Geraldo do Espirito Santo Avila 1954 – 1957
13. Mons. Joao Tavares de Souza 1957 – 1960
14. Pe. Geraldo Magela Teixeira 1960 –

LISTA DE EX-PREFEITOS DE GUANHAES ATE 1966

01. Furbino Pereira da Silva
02. Maximino Carlos de Miranda
03. Pe. Cesario de Miranda Maria Ribeiro
04. Salathiel Augusto Nunes Coelho
05. Claudionor Nunes Coelho
06. Dr. Francisco (Chiquitinho) Nunes Coelho
07. Pedro Alexandrino da Silva Neto
08. Lindolpho Rodrigues Coelho
09. Getulio Ribeiro de Carvalho
10. Pio Nunes Coelho
11. Joaquim Tomas de Carvalhais
12. Dr. Alcindo Pereira da Silva
13. Xisto de Carvalho
14. Dr. Jovino de Barros
15. Silvio Catao
16. Joaquim de Brito
17. Benjamin Coelho Leao
18. Lucas Tavares de Lacerda
19. Casimiro de Andrade Silva
20. Joao Carlos de Miranda Junior
21. Antenor Cafe
22. Astramiro de Oliveira Santana
23. Joaquim Caldeira
24. Joao Elias Neto
25. professor, Vicente Fernandes Guabiroba

Ate mesmo de memoria posso enxergar relacoes parentais entre os membros desse grupo de pessoas. Claro, Salathiel, Claudionor e Dr. Chiquitinho eram irmaos. Maximino era casado com Maria Augusta, irma dos tres. Os senhores Getulio e Xisto de Carvalho eram pai e filho. Este irmao e aquele pai de dona Inah de Carvalho, a esposa do Dr. Chiquitinho, que foram os pais, entre outros, do deputado Rafael Caio Nunes Coelho.

Os Cafe e os Carvalho eram de uma mesma familia, descendentes da mesma dona Dina Flora de Macedo Bastos com seus dois maridos. Antenor Cafe era casado com Corina Ferreira da Silva, sobrinha de Lindolpho Rodrigues Coelho e, por tabela, do Pio Nunes Coelho. Tambem os Carvalhais e os Catao eram membros de uma mesma familia iniciada por Augusto Cesar Alves Catao e dona Julia Augusta Carvalhais. Silvio era filho do casal.

Benjamim Coelho Leao foi o pai do dr. Innocente Soares Leao, o autor do livro: “NOTAS HISTORICAS SOBRE GUANHAES”. O deputado Vicente Guabiroba casou-se com Ondina Coelho. Era cunhado da tia Zeze, esposa do tio Otacilio. Faleceu em 2011 aos 89 anos de idade. Para trocar tudo em rapidos miudos, aqui se observa que os governantes destes municipios pertenciam a um mesmo grupo de familias entrelacadas entre si e com muitas outras.

LISTA DE EX-PREFEITOS DE SAO JOAO EVANGELISTA

Nao tenho uma lista de ex-prefeitos de Sao Joao. O que tenho sao mencoes a eles pelo professor Dermeval em seu livro: “A MATA DO PECANHA”.

01. Antonio Borges do Amaral
02. Astrogildo Alves do Amaral
03. Ney do Amaral
04. Santos Ribeiro
05. Euler Ribeiro

Os 5 sao membros de um mesmo conjunto de familias consanguineas e com ligacoes familiares com os ex-prefeitos das cidades vizinhas. Alem disso, Euler Ribeiro foi o pai de Jose Adolfo Ribeiro e sogro de dona Maria Aparecida Morais Ribeiro, ex-prefeitos do Municipio de Virginopolis.

Faltam-me dados mais completos de Pecanha de um modo geral. Porem sei que entre os prefeitos encontram os irmaos Simao (Dr. Simaozinho) e Antonio da Cunha Pereira. A lista devera incluir diversos sobrenomes, em especial os de familias antigas locais como os Braga, Electo de Souza, Vieira da Silva, Carvalho, Queiroz, Almeida, Pires, Goncalves, Oliveira, Silva, Sena, Leao, Leite, incluindo-se algum Barbalho e Nunes Coelho de sangue.

Acredito que daqui a uns tempos teremos a obra genealogica de nossa amiga Marina Raimunda Braga Leao que suprira nossa falta de informacao no campo de Pecanha e suas associadas.

Falta-nos um arrazoado melhor a respeito da genealogia de Guanhaes, pois, o que temos trata da genealogia de descendencia do casal Jose Coelho da Magalhaes e Eugenia Rodrigues da Rocha. Estes nossos pentavos, associados a outros como o casal de pentavos Euzebio Nunes Coelho e Anna Pinto de Jesus ascendem boa parte das populacoes de Guanhaes, Virginopolis e cidades que seguem em direcao a Governador Valadares, contudo, falta-nos o acompanhamento da descendencia de outros patriarcas do tempo deles, pois, suas familias estao associadas.

Tendo em maos o livro: “A Mata do Pecanha, sua Historia e sua Gente”, inclui-se algo da genealogia de Sao Joao Evangelista. Talvez a obra: “Um Padre sua Historia e sua Gente” fara o mesmo em relacao a Sabinopolis.

Duas outras obras que tenho noticias poderiam ajudar-nos muito no decifrar desse emaranhado. Sao elas: “Algumas Notas Genealogicas” de autoria do professor Nelson Coelho e Senna e “Genealogia e Biografias de Serranos e Diamantinenses”, do Dr. Luiz Eugenio Pimenta Mourao. Para fechar com chave de ouro havera que, se ainda nao houver, escrever-se a genealogia procedente de Conceicao do Mato Dentro. O mesmo poderia ser feito em relacao a Santa Barbara. Itabira era filial de Santa Barbara e de la ja existe uma parte de sua genealogia atraves da obra: “Dois Seculos dos Andrade”, de Ormi Andrade Silva e Jose Gomide Borges.

Acredito que a maior obra de familias mineiras devera ser o “Velhos Troncos Mineiros”, de autoria do Con. Raimundo Otavio Trindade. Claro, mesmo somadas, estas obras legar-nos-ao algum deficit de abrangencia, pois, as genealogias antigas nao abordavam a presenca do povao. Somente aquela das consideradas familias dominantes. Mas o povao sempre esteve associado, fazendo parte dos bandos dominantes, mais recebendo do que fornecendo contributos geneticos, porem, nunca deixando de participar. Principalmente nos dias atuais nao ha como separar-se as genealogias de uns e outros.

Por fim, as familias abordadas em tais obras deverao ter deixados rastros em todos os atuais municipios da Regiao Centro-Nordeste de Minas Gerais e alhures. Deveria haver pelo menos um abnegado em cada um de seus municipios para que um levantamento mais completo pudesse ser feito e para que sejam feitas as atualizacoes das novas geracoes. Acredito que se um trabalho desse fosse concluido, enxergariamos a perfeita consonancia entre a Historia e a Genealogia do passado e do presente, brasileiras.

De Conceicao do Mato Dentro temos o amigo Bento Luiz Silva, que ja se propos fazer o trabalho em torno da sua familia. Aguarda a esperada aposentadoria para realizar o sonho. Em caminho semelhante encontramos os amigos Dirceu Rabelo e Romeu F. Madureira que apresentam grandes conhecimentos a respeito da genealogia de Dom Joaquim. Se passarem os conhecimentos para um livro teremos grande complemento `as outras genealogias, pois, pela antiguidade do local, todas as familias da regiao sofrem influencias dos sobrenomes ali estabelecidos.

Fazendo agora uma pequena analise do parentesco das elites politicoeconomicas da regiao preciso fazer uma certa desambiguacao. Em alguma parte do livro: “A MATA DO PECANHA”, recordo-me de ter lido uma observacao ufanista do professor Dermeval Jose Pimenta referindo-se a estas serem por mais de seculo as familias dominantes da regiao. Algo mais ou menos assim: ufano-me de minha familia por ser rica, bonita e gostosa! Brincadeira de minha parte. Ele nao disse e nem quis deixar entender isso. Porem expressou algum orgulho por causa da influencia dos sobrenomes considerados tradicionais.

Por outro lado, ja li em algum lugar na internet a opiniao de um caboclo desses bem “pcbestas” com a afirmacao de que uns 90% dos ricos e milionarios brasileiros descendem de Egas Moniz Barreto. Para que nao confundam, porque tem mais de um com este nome, acredito que ele referia-se `aquele que foi o marido de dona Ignez Thereza Barbalho Bezerra.

Penso que seja este porque ele mencionava particularmente as elites baianas. E foi na Bahia que encontrei este casal.

Parece-me que ele queria imputar ao ancestral quaisquer que fossem os erros cometidos pela descendencia. Nao sei de onde ele tirou a informacao da porcentagem. Mas era clara a intencao de incitar as lutas de classe no pais como se desse a entender que os ricos vinham de um planeta e os pobres de outro. Entao, precisamos recorrer `a genealogia para afirmarmos que nao. E que a meia-informacao tem o uso unico de causar confusao, para que delas os espertos tirem proveito.

Para que compreendam, eh preciso saber que Egas e Thereza terao nascido em torno de 1650. A mae dela casou-se na Bahia em 1642. Esta, dona Antonia Barbalho Bezerra, era filha do governador e mestre-de-campo, Luiz Barbalho Bezerra e sua esposa Maria Furtado de Mendonca. Ai eh que comeca a Historia.

Luiz Barbalho era rico senhor de engenho. Riqueza que herdara desde seus bisavos, que estavam entre os primeiros a chegar `a Capitania de Pernambuco, junto com seu primeiro donatario Duarte Pereira Coelho. Ele, os filhos e os familiares todos acabaram sendo surpreendidos pelos eventos historicos. Em 1630 houve a Invasao Holandesa. Luiz foi um dos comandantes que iniciou a luta para expulsa-los. Luta essa que durou 27 anos. Uma vida inteira para a epoca.

No andamento da luta investiu toda sua fortuna e colocou a propria vida e da familia em risco para retomar para os portugueses e brasileiros o que lhes havia sido tomado. O mesmo aconteceu a seus familiares. Luiz ficou relativamente pobre, embora, ja adoentado tenha recebido o cargo de governador do Rio de Janeiro em 1643, vindo a falecer em 1644.

A familia continuou em duas frentes de batalhas que estavam abertas `a epoca. Uma para restabelecer a coroa portuguesa em Portugal e colonias e a outra para expulsar o invasor. Os atos de bravura dessa familia estao descritos nos anais tanto do reino quanto nos livros de Historia da epoca. Parte da familia do Luiz permaneceu no Nordeste e outra mudou-se com ele para o Rio de Janeiro. Entre os que ficaram na Bahia esta aquele ramo encabecado por Egas Moniz Barreto e dona Ignez Thereza.

Ha uma possibilidade enorme de que todos os ricos e milionarios, alem de todos os influentes no pais descenderem de Egas e dona Thereza. Mas antes disso deverao ser descendentes do Luiz e Maria, que eram descendentes de muita gente antes dele. O proprio Egas nao era descendente de si mesmo. Ai eh que esta o X da questao. A verdade eh que os ricos e influentes devem ser descendentes. Os politicos tambem. Mas o que faltou `a informacao passada foi dizer que todo o povo pobre e eleitor faz parte da mesma descendencia.

Pois eh gente! Por mais surpreendente que a informacao possa parecer a alguns, todos nos descendemos dos mesmos ancestrais. Nao sei dizer se descendemos ou nao do casal Egas e dona Thereza. Se nao formos sera uma daquelas probabilidades que so acontecem excepcionalmente. O que posso afirmar com certeza eh que a maioria das pessoas de Minas Gerais descende dos avos dela. Isso porque deles eu tenho uma parte substancial de dados genealogicos que me permitem afirmar isso.

Nao que tenha uma informacao completa. Como em uma pesquisa eleitoral seria, tambem podemos computar dados apenas de uma parte da populacao e disso deduzir qual sera a resposta do conjunto dela. Ora, sabendo que uma parcela minima da descendencia dessas pessoas embrenhou-se pelos antigos sertoes mineiros, e hoje eh ascendente de cidade apos cidade, podemos concluir que o conjunto da descendencia devera ter dado origem a uma parte consideravel da populacao brasileira na atualidade. Isso eh tao logico quanto 4 eh a soma de 2 + 2.

Outra coisa que posso afirmar tambem eh que nao descendemos apenas destas figuras historicas. Descendemos de muitos dos pobres coitados que foram usados como escravos e dos indigenas que foram massacrados pelo processo injusto da colonizacao. Exatamente como os ricos tambem o sao. Portanto nao ha porque tentar atribuir aos nossos ancestrais algum mal procedimento da atual populacao.

Assim, nao desejo aqui apontar o dedo para agredir ninguem com os mesmos sobrenomes que as chamadas Familias Dominantes carregam. Na verdade, o conceito de Familia Dominante eh que esta errado. Eh verdade sim que eh muito comum observarmos a repeticao dos mesmos sobrenomes ocupando cargos publicos. Uma outra verdade eh observarmos, quando o fazemos atentamente, que estes sobrenomes repetidos provem de familias primeiro-chegadas, ou de acrescimos a elas chegados posteriormente, como parece ser a insercao das assinaturas Barroso e de Pinho Tavares em Sabinopolis.

Quando ali chegaram ja existiam outras familias. O que permitiu o crescimento destas familias foi se misturarem `as familias que ja se encontravam la. Os sobrenomes ficaram mas o sangue nunca sera o mesmo que chegou pois, necessariamente, estara misturado com outros. Assim, os sobrenomes geralmente permanecem porque veem de ascendencia masculina.

Mas as eleicoes de tais sobrenomes somente ocorreu porque o maior numero de eleitores votou a favor deles. As que primeiro chegam, sempre tem a vantagem de se tornarem mais numerosas. E chega ao ponto que, quando as populacoes ficam divididas entre dois ou mais partidos, votando tanto na situacao quanto na oposicao, o eleitor estara escolhendo resquicios do mesmo sangue, nao importa a assinatura.

Isso eh o que tenho observado. Meu avo, Trajano Barbalho, era oposicao aos Rodrigues Coelho. Embora, fosse do mesmo Coelho. Assim como, os Rodrigues Coelho deverao ser dos mesmos Barbalho. Assim, nao eh inteligente confundir politica com familia. Mesmo nas questoes economicas. Qualquer um que desejar vender seu peixe tera de faze-lo primeiro `as chamadas familias dominantes. Nao porque sao melhores. Porem porque deverao ser as mais numerosas. O que importa eh a qualidade do peixe que se queira vender.

E os politicos atuais estao querendo vender peixes cada vez mais podres. Saibam como esquivar-se, entao, das taticas ilusionistas que usam para que voce os compre.

09. OS PATRIARCAS PORTUGUESES DO CENTRO-NORDESTE DE MINAS GERAIS.

Ja havia publicado este texto e o dado por encerrado. Mas recebi uma documentacao que estava esperando desde o ano passado. Trata-se de microfilmagens de uma pequena porcao da colecao do alferes, Luiz Antonio Pinto, que se encontra em posse do Arquivo Publico Mineiro. Ao abrir o que recebi, e o fiz antes de terminar os capitulos anteriores, fiquei bastante decepcionado.

Minha decepcao esta no fato de eu ter pedido algumas genealogias descritas no endereco: http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/acervo/fundos_colecoes/ALP/INVENTARIO_DO_FUNDO%20_LUIZ_ANTONIO_PINTO.pdf, a partir do final da pagina 42. Imaginava que, pelos sobrenomes indicados, possivelmente iria encontrar algumas raizes que se encaixassem no banco de dados que ja possuimos.

Mas a palavra genealogia nao esta devidamente empregada em alguns dos documentos. A menos que os funcionarios do orgao tenham retido o que pedi e enviado apenas um esboco do que eu desejava. Alem do mais, eu havia recebido um orcamento para adquirir determinado conteudo. E a compra havia sido feita sem ver o material. Outro detalhe decepcionante foi que fui informado, apos feito e pago o pedido, que a quantia nao cobria todo o material desejado, que possuia muitas paginas mais que o indicado no orcamento que recebi.

Fiquei na posicao de escolher uma parte. Mas sem o direito de ver a mercadoria tornou-se impossivel fazer alguma escolha logica. Tive que deixar vir o que talvez nao escolheria se antes tivesse visualizado.

A principio, nada do material que recebi responde `as questoes que desejava solucionar. Inclusive, algo que imagino fornecesse pelo menos uma resposta ao que procuro, o registro de casamento dos ancestrais Manoel Vaz Barbalho e Josepha Pimenta de Souza nao veio. Era preciso verificar os nomes dos avos dela, pois, existem duas versoes para eles em genealogias diferentes. Preciso fazer a desambiguacao. Mas isso sera adiado mais uma vez.

Tenho que agradecer muito `a prima Roxane Barbalho por ter se oferecido como personagem de mecenas nessa empreitada. Foi dela a iniciativa de pagar pelos custos deste material. E nao foi barato! Ao mesmo tempo desculpar-me envergonhado por nao ter enxergado com antecipacao que o investimento daria um resultado tao pobre.

Agora penso que teria, talvez, sido melhor antes ter pedido para investir nos livros ja prontos, se encontrados em sebos, com genealogias escritas por nossos familiares antigos. Neste caso esperaria ampliar mais as nossas raizes e assim aumentaria a probabilidade de encontrar vinculos com aquilo que ha nos arquivos do alferes. Vivendo e aprendendo. Bati a cabeca na cabeca do preto sem ser martelo.

Alias, ao comunicar `a Roxane a situacao, recebi uma otima noticia. Ela esta em Washington para acompanhar a filha Leticia, pois, esta esta em vias de dar-nos mais um membro para a familia. Nascera um Barbalho Phillips na capital do mundo. Bem podemos notar o quanto espalhada esta a genetica de nossos ancestrais. Mais um descendente do governador Luiz Barbalho Bezerra nascendo com dupla nacionalidade.

Diante daqueles contratempos todos entretanto cheguei ate a pensar em fazer silencio total sobre o assunto. Mas, apesar de tudo, percebo que existem dados de muito valor neste material. Talvez nao para as minhas pesquisas imediatas, mas muitos dos colegas podem estar batendo a cabeca atras de pelo menos um indicativo que os possa ajudar a encontrar o paradeiro de algum ancestral mas sem ter a nocao de algum local geografico onde possa este ter se consumido.

Diante dessa possibilidade, resolvi postar algumas listas de nomes, onde muitos tem referencia documental nos cartorios do Municipio do Serro. Acredito que os livros estejam todos nos arquivos daquela cidade. Com o nome do ancestral e a referencia, os interessados poderao diminuir em muito o seu trabalho. Alias, o Arquivo Publico Mineiro far-nos-ia um imenso favor se disponibilizasse via internet os indices dos livros mencionados nas ultimas paginas do documento acima referido. Poderiam ate indicar o que, ou nao, se encontra no Arquivo.

A importancia dessas listas pode ser colossal para a pesquisa genealogica. Em primeiro lugar porque trata-se de material elaborado que, se ainda nao completo, devera estar por perto de um seculo atras. Algumas referencias inferem que alguns relacionados devem ter participado do inicio da colonizacao nortemineira ha 3 seculos atras. O que implica que deverao ser os grandes patriarcas de inumeras familias mineiras.

Somente de portugueses falecidos com testamentos foram 38 relacionados. Acredito que as datas mencionadas tratam-se do ano em que registraram tais documentos. Todos no seculo XVIII. E, ha um seculo atras, foi essa a descricao do alferes Luiz Antonio: “formaram familias e cuja descendencia eh hoje assombrosa”.

Caso tomemos como media de 5 filhos para cada geracao. Como base o ano de 1750, para comecarmos. E 30 anos de espaco entre cada geracao. Teremos 9 geracoes entre 1750 e 1990. Fazendo as contas de 5 X 5 a partir de entao, chega-se a 1.953.125 descendentes, somente da nona geracao de cada pessoa. Multiplicando-se isso por 38 encontramos a bagatela de 74.218.750 descendentes. Ou seja, haveria a possibilidade de mais de um terco dos atuais brasileiros descender destes 38 pioneiros. O que, realmente, encaixa-se bem no termo assombroso!…

E ainda afirmo, estes meus calculos usam numeros conservadores. Ha a possibilidade de os numeros serem muito maiores. Contudo ha que ir-se com cuidado quanto `a interpretacao, pois, “o santo eh de barro”. Estes numeros reduzem-se drasticamente por causa dos casamentos entre parentes e entre as descendencias de uns com as dos outros.

Ha a possibilidade de alguma crianca ter se tornado simultaneamente descendente de todos os 38 patriarcas, porem, ela representara a contagem de apenas um descendente no computo geral. E o mais provavel eh que boa parte da populacao do Centro-Nordeste de Minas Gerais seja diversas e simultaneamente descendente de varios destes patriarcas.

Mas isso nao diminui a significancia destes dados teoricos, pois, eles apontam para a existencia de, pelo menos, uns poucos milhoes de pessoas do Estado de Minas Gerais, do Brasil e do mundo descenderem desses 38 patriarcas. E sabemos que eles nao estao sos, pois, entre eles nao foi mencionado o sargento-mor Domingos Barbosa Moreira, cuja descendencia os genealogistas da familia vem tratando desde tempos atras e que eh “assombrosa” tambem. Muitos outros devem ter fugido ao escrutinio do alferes Luiz Antonio. Parece que ele referiu-se apenas aos que se estabeleceram no Serro.

Tentarei reproduzir as listas de acordo com o que esta na documentacao. Hao, porem, senoes a serem recordados. Os escritos estao na caligrafia propria de seu autor. Nao sou caligrafista, e mesmo com os recursos de ampliacao do computador, nao posso garantir que a minha traducao esteja 100% correta. Porem, a caligrafia do alferes pode ser considerada otima porque a maioria do material eh legivel para todos nos que aprendemos a ler e escrever letras cursivas.

Contra a minha analise ha o fato de tambem nao ser versado em termos cartoriais. O que nao faz muita diferenca, pois, foram poucas as coisas que nao pude entender. Uma delas foi uma abreveatura que a grosso modo parecia Hos. Com uma boa dose de imaginacao consegui enxergar em seu lugar Ntos. Dai deduzi que tratava-se dos livros de registros de nascimentos.

Foram poucos os sobrenomes que nao consegui definir quais sejam. Mesmo assim arrisquei alguns. Mas algo que esta otimamente definido eh a numeracao dos livros. Mesmo porque, eles estao em ordem crescente nas listas. Tem pouca coisa que foge `a ordem. Mas penso que o mais importante serao essas evidencias em conjunto que depois poderao ser esclarecidas junto ao Arquivo do Serro. Nao deverao existir mais que um milhar de livros, portanto, os guardiaes da memoria local identificarao com grande facilidade o que alguem for procurar.

Desculpem-me uma ou outra falha. Segue entao as listas:

Retiradas do documento, referencia no Arquivo Publico Mineiro: LAP 4.1 cx 07 Doc. 27:

“Portugueses: que para aqui vieram, se estabeleceram, se casaram ou nao se casaram mas formaram familias e cuja descendencia eh hoje assombrosa.

FALECIDOS COM TESTAMENTO

Pedro Homem Leonardo…………………………………1744
Cap.m. Jose de Souza Ribeiro………………………… ”
Antonio Mendes Rosa…………………………………… ”
Joao Francisco de Carvalho (*)………………………….1745
Fructuoso Francisco Guimaraes……………………….1747
Cap.m. Manoel de Almeida Cabral…………………….1751
Antonio Francisco de Carvalho (*)……………………..1755
Joao Moreira da Silva…………………………………….. ”
Pe. Amaro dos Santos de Oliveira……………………..1756
Antonio Rosado…………………………………………….1756
G.mor. Antonio Camello Alcamphora………………….1757
Cap.m Mor. Luiz Vaz de Siqueira Monsoes………….1756
Manoel Joao Alvarenga……………………………………1757
Joao Leite Pinto…………………………………………….1758
Cap.m Antonio Goncalves Chaves
Manoel Mendes Raso……………………………………..1758
Antonio Goncalves Chaves……………………………….1758
S. mor Victoriano da Rocha de Oliveira………………..1759
Cap.m Mor Bernardo da Silva Lobo……………………..1761
Manoel Ferreira de Senna………………………………… ”
Manoel Rodrigues Alvarenga……………………………..1762
Bento Antonio Coelho……………………………………… ”
Manoel Rodrigues Alvarenga……………………………..1765
Antonio Duraens…………………………………………….1766
Cap.m Antonio Bernardo Sobral e Almeida……………1767
Onofre da Costa Pinheiro…………………………………. ”
Francisco Martins Ferreira………………………………..1768
Antonio de Souza de Araujo……………………………… ”
Miguel Rodrigues de Miranda…………………………….1772
Sarg. m Mor Vicente Pereira de Moraes e Castro…..1774
Jose Carvalho da Fonseca (*)…………………………….1776
Thome Fernandes Guimaraes…………………………….1777
Andre Francisco de Carvalho (*)…………………………. ”
Domingos da Costa Villa Real (*) ……………………….1778
Cap.m Joao da Costa Coelho (*)…………………………1780
Amaro Machado Balieiro…………………………………..1781
Luiz de Oliveira Anginho……………………………………1782
S. mor Felix Marinho de Moura…………………………..1782″

(*) Destaquei estes nomes por identifica-los com membros de nossa Arvore Genealogica. Pode ser que havera algum parentesco entre Domingos da Costa Villa Real (*) e Maria de Deus Villa Real que foi a segunda esposa do tiotrisavo Jose Coelho da Rocha Neto. Infelizmente nao temos um melhor acompanhamento da descendencia deles nem da genealogia pregressa dela. Nao sei se havera uma relacao de parentesco proximo entre Joao, Antonio e Andre Francisco de Carvalho. Acredito que poderao ser irmaos.

Deles, provavelmente apenas o Antonio esta referido na pagina 254 do livro: “A Mata do Pecanha, sua Historia e sua Gente”. A menos que tenha havido algum homonimo. E o que nao eh tao dificil ter acontecido ja que a combinacao Antonio + Francisco + Carvalho devera ter sido fartamente usada. Ali se descreve a respeito de Isidora Maria da Encarnacao, filha do casal Manoel Vaz Barbalho e Josepha Pimenta de Souza, nos termos:

“F 1 – ISIDORA MARIA DA ENCARNACAO, batizada em 28 de maio de 1738, no Arraial de Tapanhoacanga, tendo por padrinho FRANCISCO DA COSTA MALHEIRO. Em 1759, no dia 30 de agosto, casou-se com o Capitao ANTONIO FRANCISCO DE CARVALHO, o qual em meados do seculo dezoito, veio para o Brasil e se estabeleceu naquela localidade. Era portugues, filho de ANTONIO LEAL e Dona MARIA FRANCISCA, natural da Vila dos Colares, no Patriarcado de Lisboa. O Capitao ANTONIO FRANCISCO, durante muitos anos, foi sindico-geral dos Santos Lugares, na Comarca do Serro Frio. (Livros 2o. bat. fls. 98v e livro de casamento – capelas filiais fls. 6v).”

A seguir o autor, professor Dermeval Jose Pimenta, cita os nomes dos 9 filhos. Mas depois da prosseguimento apenas `as descendencias de dona VITORIANA FLORINDA DE ATAIDE, nascida em 1762, e do bisavo dele: BOAVENTURA JOSE PIMENTA, nascido em 1779. Por ai se comprova a definicao de assombrosa as descendencias daqueles chegados durante o seculo XVIII. Nao temos sequer uma porcentagem razoavel da descendencia, porem, o que temos sabemos ser dezenas de milhares.

Para quem desejar maiores informacoes, ate hoje existe o distrito mencionado. O nome mudou pouca coisa. Trata-se de Itapanhoacanga, o distrito mais antigo do atual Municipio de Alvorada de Minas. E Isidora havia sido a unica filha identificada pelo professor Pimenta. Atualmente encontrei o Policarpo Joseph Barbalho e, ainda a comprovar com 100% de certeza, Jose Vaz Barbalho. Este Policarpo teve diversos filhos no Rio Grande do Sul. Jose permaneceu em Minas Gerais.

(*) JOSE CARVALHO DA FONSECA. Sei que nao temos referencia a ele em nossa genealogia, por enquanto. Porem, entre as paginas 205 a 232 o professor Pimenta dedica-se a dois ramos da Familia Carvalho. Ele acreditava que se tratasse de 2 irmaos. Um deles chamava-se Jose Carvalho da Fonseca e o que parece ser mais velho era o Manoel Carvalho. O primeiro multiplicou familia a partir do Municipio de Sao Pedro do Suacui, habitando as margens do Ribeirao das Araras. O segundo a partir do Municipio de Sao Jose do Jacuri, habitando as margens dos Ribeiroes Jacuri, Anta e Matinada.

Segundo o professor Dermeval os supostos irmaos Carvalho eram oriundos de Gouveia, cidade que faz limite a sudoeste de Diamantina e noroeste do Serro. Pode ser que sejam netos do portugues JOSE CARVALHO DA FONSECA. A data provavel de nascimento deles deve girar em torno de 1800, pois, o possivel neto: Jose Carvalho da Fonseca, foi o marido de SENHORINHA ROSA DE JESUS, filha do fazendeiro e tabeliao em Sabinopolis, nosso pentavo: ANTONIO BORGES MONTEIRO JUNIOR e de sua esposa MARIA MAGDALENA DE SANTANA. Senhorinha Rosa nasceu em 1809.

Segundo os estudos do professor Dermeval, pagina 242 do livro dele, Senhorinha Rosa e Jose Carvalho da Fonseca casaram-se em 1825. Nao da detalhes onde se realizaram as nupcias mas por este tempo o Arraial de Sao Sebastiao dos Correntes, atual Sabinopolis, havia sido fundado recentemente. Mesmo que elas tenham se dado la, acredito que os registros estejam arquivados no Serro, pois, eram registros eclesiasticos e nao cartoriais.

Entre os filhos de Jose e Senhorinha encontra-se a dona MARIA AUGUSTA CESARINA DE CARVALHO, que foi a esposa do capitao FRANCISCO NUNES COELHO, um dos politicos mais influentes na regiao, com residencia fixa em Guanhaes, tornou-se o principal articulador das emancipacoes dos Municipios de Guanhaes e Pecanha. Sao muitos os da descendencia deles que nos sao proximos. O capitao Francisco Nunes Coelho foi nosso, simultaneamente, tiopentavo e tioquartavo.

Dona Josefina Carvalho de Souza foi neta do MANOEL CARVALHO. Esta foi a esposa do coronel CORNELIO JOSE PIMENTA. Estes, se juntaram aos outros pioneiros que fundaram o Arraial de Sao Joao Novo, atual Sao Joao Evangelista. Alem de terem sido os pais do professor Dermeval Jose Pimenta e seus irmaos.

Portanto, uma boa examinada no testamento do portugues Jose Carvalho da Fonseca podera dar uma imensa luz a uma grande descendencia. Nele poderemos encontrar a mencao `a vida pregressa dele em Portugal, principalmente, nomes paternos e origem geografica. Seria a ponte entre Brasil e o velho continente. Por outro lado pode ter mencionado nomes de filhos e possiveis conjuges. Careceria, entao, de alguma leitura nos livros referentes a Gouveia para fazermos a ponte entre esse passado e a atual descendencia Carvalho da Fonseca.

Porem, a ponte intercontinental nao precisa passar necessariamente por Gouveia. Apesar de todos os documentos de epoca desta cidade dever estar arquivado no Serro da qual Gouveia era uma freguesia. Isso porque o registro de casamento dos tios Senhorinha Rosa e Jose Carvalho da Fonseca devera trazer os nomes de pais e avos dos conjuges. Na possibilidade de o portugues Jose Carvalho da Fonseca ser avo ou bisavo do conjuge masculino, entao, havendo a listagem de nomes de filhos e conjuges no testamento do portugues, encontraremos os vinculos parentais entre o primeiro e o segundo de mesmo nome. Os documentos de Gouveia sacralizarao essa possibilidade e determinarao se Jose e Manoel Carvalho eram mesmo irmaos.

Outro ponto eh que os testamentos dos (possiveis) irmaos FRANCISCO DE CARVALHO poderiam tambem acrescentar muito ao nosso conhecimento. No caso especifico do Antonio poderia revelar os nomes completos dos outros filhos dele e, talvez, de conjuges, pois, o que o professor Dermeval revelou foram apenas os nomes de batismo.

Destaquei o portugues, Cap.m Joao da Costa Coelho (*)…………………………1780, apenas para apresentar uma curiosidade, pois, podera ele ter se tornado o patriarca da Familia da Costa Coelho, originalmente oriunda do Serro. Dela provem o beato Lafayette da Costa Coelho que se encontra em processo no caminho em direcao ao altar dos santos da Igreja Catolica. O processo esta sob os cuidados da Diocese de Guanhaes. E o beato Lafayette terminou seus dias como paroco de Santa Maria do Suacui, e o foi por 44 anos de sua vida, onde se encontra a maior concentracao de devotos dele.

A seguir, apresento a lista dos portugueses que nao deixaram testamentos. Assim esta nos documentos:

“PORTUGUESES que para aqui vieram, se estabeleceram, se casaram ou nao se casaram mas formaram familias e cuja descendencia eh hoje enorme:

FALECIDOS SEM TESTAMENTO

Cap.m Marcos da Costa Ribeiro
Alfer. Manoel Ribeiro Costa
Domingos Dias Chaves…………………………………………………1799
Jeronymo de Almeida (A. Brito)………………………………………1797
Jose Dias da Costa……………………………………………………..
Manoel Mendes Raso………………………………………………….
Manoel Antonio de Sousa……………………………………………..1757
Custodio da Silva Guimaraes (Cap.m)………………………………1763
Manoel Jose Caldas…………………………………………………….1801
Jose Moreira Pinto………………………………………………………1783
Sebastiao Lopes Affonso………………………………………………1748
Alfer. Manoel de Moura Bexiga……………………………………….1722
Gaspar Goncalves da Cunha………………………………………….1722
LicJ. Daniel Pinto da Silva……………………………………………..1723
G. mor Francis Pereira Maciel………………………………………..1783
Alfer. Jose Ribeiro Sampaio…………………………………………..1783
Manoel Vieira Couto…………………………………………………….1785
Joao Simoes Guimaraes Barrocas………………………………….. ”
Manoel Godinho de Jesus…………………………………………….. ”
Cap. Joao Pinto Coelho………………………………………………..1780
S. mor Joao Batista Farnese…………………………………………. ”
Valerio de Brito e Sousa………………………………………………. ”
Cap. Joao Ribeiro Pinto……………………………………………….. ”
Antonio Duraens e Castro…………………………………………….. ”
Cap. m. Jose de Moura e Oliveira……………………………………1787
Manoel Antonio dos Reis………………………………………………1788
S. mor Jose Barata de Lima………………………………………….. ”
Diogo da Silva Guimaraes……………………………………………..1789
Trocato Francisco de Carvalho (*)…………………………………… ”
Francisco Leite da Motta………………………………………………1790
Custodio Vieira Costa…………………………………………………. ”
Antonio Pires de Moura………………………………………………. ”
Custodio Alves Sampaio………………………………………………1793
Manoel Duraens de Castro…………………………………………… ”
Manoel Goncalves Nunes…………………………………………….. ”
Miguel Goncalves Vieira……………………………………………….1794
Jose Baptista Rolim……………………………………………………. ”
Cap. m. Bernardo dos Santos Carvalhaes (*)…………………….. ”
Antonio Jose Alves……………………………………………………… ”
Silvestre Alves Pereira…………………………………………………1795
Bernardo Jose Pinto…………………………………………………… ”
Joao de Castro Guimaraes…………………………………………… ”
Matheus Luiz Porto…………………………………………………….1797
Manoel Nogueira de Araujo…………………………………………..1797
Paulo de Almeida Saraiva…………………………………………….1798
Cap. m. Antonio Rodrigues da Silva………………………………..1799
Joao de Castro Porto…………………………………………………..1798″

Nao consegui identificar nenhum destes componentes como objeto de interesse imediato. Embora o nome Trocato Francisco de Carvalho (*) possa fazer parte de uma mesma familia, completada pelos Joao, Antonio e Andre da lista anterior. Este nome Trocato tambem faz parte de um daqueles que tive duvida quanto `a minha traducao. Agora imagino a possibilidade de ser Tancredo mas nem vou conferir. O rabisco esta mesmo confuso neste caso.

Outro nome que chamaria a atencao seria o do capitao de milicias, Bernardo dos Santos Carvalhaes (*). Seria totalmente especulativo dizer que seja ascendente em nossa familia, porem, temos a ancestral Maria Rosa dos Santos Carvalhae(i)s, que poderia ser uma provavel neta. Se acaso a data de 1794 referir-se ao falecimento dele, a condicao de avo se enquadraria na provavel data de nascimento da avo Maria Rosa.

Porem, se ele viveu alguns anos apos a data, poderia inclusive ter sido o pai, pois, a quartavo Maria Rosa devera ter nascido entre 1810 e 1830. Ha o contraponto de que, se 1794 foi a data de falecimento deste membro da Familia Carvalhaes, e se ele chegou a uma idade de pelo menos 60 anos, podera haver uma relacao de parentesco mais distante, tal como a de bisavo ou trisavo da quartavo Maria Rosa. Ha a possibilidade de ele ter se tornado o ancestral de todos os Carvalhais que aparecem na genealogia da Familia Barroso, descrita nos capitulos anteriores.

Interessante aqui sera afirmar-se que o julgamento do alferes podera estar equivocado por dar a entender que acreditasse em os membros dessa segunda relacao terem deixado menos descendentes que os da primeira. Pode ser o contrario. Isso porque os que deixaram testamento, possivelmente, terao tido maior poder aquisitivo. Isso pode ter permitido que a descendencia deles permanecesse mais tempo no Serro, ficando ela melhor conhecida para o alferes e tendo mais casamentos intrafamiliares.

Ao passo que a dos outros podera ter se espalhado precocemente, pois, a colonizacao de novas aldeias estava em franco desenvolvimento nas proximas geracoes. Quanto mais a descendencia se espalha tornam-se menores as chances de casamentos entre parentes proximos e maior as chances de misturar-se a outras familias. E quanto menos repetir-se as unioes intrafamiliares maiores serao as chances de a descendencia multiplicar-se mais. Contudo, ao espalhar-se tambem torna-se mais dificultoso manter o acompanhamento visual de seu crescimento, pois, quatro geracoes depois poucos se reconhece como parente.

Muitos dos sobrenomes usados por estes personagens se repetem na atual populacao da regiao e fora dela. Inclusive entre os nossos familiares. Mas ainda nao eh possivel assegurar que os atuais descendam destes do nosso passado.

Esta listagem de nomes de patriarcas portugueses parece confirmar uma teoria que levantei ha algum tempo atras de que nao foi assim tao grande o numero de pessoas que iniciou a colonizacao multiracial do Estado de Minas Gerais. Particularmente a nivel de portugueses. Claro, pelas datas, podemos observar que o levantamento trata-se dos imigrantes chegados ainda no seculo XVIII. Provavelmente, chegados na primeira metade deste.

Durante o seculo XIX o fluxo deve ter aumentado em muito por causa das condicoes economicas precarias em que se encontrava o Imperio Portugues, das Guerras Napoleonicas e a transferencia da sede do imperio para o Rio de Janeiro. Mesmo depois do retorno da corte para Portugal e da Independencia do Brasil, a economia do outro lado do Oceano Atlantico continuou sujeita a intemperies.

Poderia ser que o Serro nao tivesse sido tao atrativo e o fluxo maior de imigrantes portugueses poderia ter se concentrado nas cidades historicas entre Lavras e Santa Barbara. Mesmo assim, nao enxergo como poderiam ter se instalado mais que uma dezena de milhares de portugueses no corredor minerador representado pela Serra do Espinhaco. No seculo XVIII, fora desse circuito, Minas Gerais era um completo vazio demografico, ocupado apenas ao redor dos caminhos que faziam a ligacao do Estado com Goias, o Rio Sao Francisco e a Bahia. O restante eram terras que somente foram ocupadas nos seculos XIX e XX.

O que as listas apontam eh que o grosso da populacao mineira teve como base a propria populacao antiga ja estabelecida no pais, a partir das Capitanias de Pernambuco, Sao Vicente e Bahia. Geralmente, menciona-se que durante o Ciclo do Ouro a maioria dos chegados eram paulistas, baianos e portugueses. Parece-me haver um equivoco em nao mencionar-se os fluminenses. Embora, ate 1720 Sao Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais formassem a mesma Capitania de Sao Vicente.

O que aconteceu, porem, devera ter sido que os brasileiros mesmo sendo a maioria absoluta dos colonizadores participaram na multiplicacao destes patriarcas com suas contribuicoes femininas. O que isso implica eh que os portugueses chegados eram em sua maioria absoluta varoes que por tradicao marcaram a descendencia com seu sobrenome. Para a genetica, porem, importa saber que a procedencia da descendencia nao esta, necessariamente, vinculada `a assinatura. O estudo genealogico que aborde apenas as linhagens de ascendencia paterna, em consequencia dos sobrenomes, eh limitada e pouco informativa.

Por fim, o conjunto atual da populacao do Centro-Nordeste mineiro devera ter estes patriarcas como referencias. Eles deverao estar na raiz de todas as familias. Mas a populacao devera possuir uma contribuicao genetica muito maior da populacao brasileira antiga do que da portuguesa recem-chegada. Defina-se ai que a populacao mais antiga foi formada pelo contributo de outros portugueses, dos nativos brasileiros, dos africanos e participacoes menores de outras origens.

O interessante sera observar que estes primeiros chegados deverao ter marcado a populacao com seus sobrenomes. Passados os seculos em que a descendencia se multiplicou, a populacao mineira foi a que liderou a grande migracao de brasileiros acontecida a partir dos anos de 1960, tornando-se assunto nacional especialmente nos anos 1980 e carimbada pelo selo Governador Valadares.

Contudo, Governador Valadares seria melhor representada com o carimbo de emtreposto do fluxo migratorio mineiro, pois, foi a descendencia da populacao que habitava o antigo dominio do Serro que mais contribuiu para o supercrescimento daquela cidade entre 1945 e 1980. Boa parte dos emigrantes da epoca haviam nascido em outros municipios, residido em Governador Valadares, e de la partido para o exterior.

A partir do momento em que Portugal e Espanha ingressaram na Comunidade Europeia (MCE), o fluxo de mineiros para estes paises tornou-se notorio. 30 anos apos o assunto ter se tornado repetitivo na imprensa devera ter se formado a primeira geracao de lusobrasileiros consequente dessa migracao. O que representa, em verdade, o retorno do filho prodigo `a casa materna.

Outra documentacao que recebi, com a referencia: LAP 4.1 CX 07 Doc. 20, no Arquivo Publico Mineiro, tras duas listas. Uma de Familias Pinto e Brasil e outra de Familias Coelho no Brasil. Mas muito pouco esta indicado tratar-se do Brasil como um todo. Talvez sim, porem, como a maioria encontra-se com referencias de registros, acredito tratar-se de pessoas que residiram no Serro ou em alguma de suas muitas freguesias. Inicio pela lista dos Pinto:

“*FAMILIAS * PINTO * NO BRASIL

Liv. 27o. f 151v Pinto Coelho – Barao de Cocais
Liv. 29o. f 66 Rocha Pinto (?) – Maria afilhada Celeste
Liv. 34o. f 103 Soares Pinto – Xico Benjamin – Nenen
Pinto Collares – Maria afilhada Celeste
Liv. 25o. f 185v Pinto Moura – ”
Liv. 3o. ob. f 79v Pinto dos Santos – Costa Pinto
Assis Pinto
Pinto da Fonseca
Liv. 3o. ob. f 93v Jose Pinto (Benedito)
Pedro Pinto (Antonio)
liv 4o. f 144 Pinto Ferreira
Ferreira Pinto
Pinto Lima
Pinto Chaves – Liv. 7o. Nas. f 101
Pinto de Magalhaes – Liv. 8o. ” f 222v
Josefa Pinto – Liv. 10o. ” f 85v
Pinto Machado – Liv. 23o. ” f 153
Pinto Rosado (S. mor) – Liv. 25o. ” f 141v
Pinto Pereira Liv. 26o. ” f 96v
Pinto Ribeiro – Liv. 27o. ” f 124
Pinto Souto – Liv. 27o. ” f 155
Ribeiro Pinto – Liv. 27o. ” f 281v
Pinto Vieira – Liv. 29o. ” f 100
Pinto de Medeiros – Liv. 30o. ” f 41
Silva Pinto – Liv. 30o. ” f 54v
Ribeiro Pinto – Liv. 30o. ” f 126v
Leite Pinto – Liv. 10o. ” f 54v
Pereira Pinto (*) – Liv 13o. ” f 203
Pinto da Silva – Liv 13o. ” f 164v
Lopes Pinto – Liv. 14o. ” f 181
Pinto Bastos – Liv. 15o. ” f 27v
Pinto de Souza – Liv. 16o. ” f 147
Pinto Alves – Liv. 16o. ” f 156v
Pinto de Mendonca – Liv. 17o. ” f 79v
Pinto Guimaraes – Liv. 18o. ” f 197v
Pinto Bessa – Liv. 19o. ” f 161
Leite Pinto – Liv. 20o. ” f 125
Pinto Correia – Liv. 30o. ” f 219
Rui Pinto (Lucas) – Liv. 31o. ” f 12
Jose Pinto (Bernardo) – Liv. 35o. ” f 42v
Ribeiro Pinto (Joao) – Liv. 27o. ” f 281v
Gomes Pinto (Bento) – Liv. 36o. ” f 135
Rodrigues Pinto (Bento)- Liv. 37o. ” f 156v
Pinto de Souza (Joao) – Liv. 40o. ” f 83v
Cunha Pinto (Bernardo)- idem ” f 139
Pinto Ribeiro (Francisco)- idem ” f 292v
Pinto Coelho (Francisco)- Liv. 43o. ” f 12v
Pinto de Vasconcelos (Luis)- Liv. 48o. ” f 121″

Novamente, nao posso afirmar com 100% de certeza que a abreviatura Nas. signifique mesmo nascimentos. Cabera aos escrivaes e grafologistas decifrar isso para nos.

“Liv. 48o. Test. f 148v Pinto Ribeiro (Manoel)
Liv. 50o. ” f 17 Pinto de Oliveira (Guarda-Mor)
Liv. 50o. ” f 2 Pinto Ribeiro (Liberato)
Liv. 55o. ” f 19v Moura Pinto (Joao)
Liv. ” ” f 142 Pinto Vidal (Joao)
Liv. 57o. ” f 67 Pinto Mendes (Manoel)
Liv. 57o. ” f 9v Theodoro Pinto (Jr.)
Liv. ” ” f 117v Pinto Fernandes (Izabel)
Liv. ” ” f 19v Francisco Pinto (Te. Manoel)
Liv. 58o. ” f 40v Pinto de Abreu (Liberato Jr.)
Liv. 60o. ” f 45 v Coelho Pinto (Thomas)
Liv. 61o. ” f 96 Antonio Pinto (Joao)
Pinto Guimaraes (Dionisio)
Teixeira Pinto
Pinto Penna (Minas Gerais)”.

(*) Destas duas listas, apenas o Pereira Pinto (*) acima chamou-me a atencao por causa da presenca dessa assinatura em alguns de nossos familiares. Porem, como nao temos datas aqui, nao tenho como especular a respeito do numero de geracoes entre os aqui presentes e nossos parentes, cuja data de nascimento mais antiga que conhecemos deve girar em torno de 1890.

Dando sequencia a este trabalho, copio agora a lista:

*FAMILIAS * COELHO * NO BRASIL

Maria Izabel Coelho – Queirogas – e muitas outras – brancas
Liv. 11o. test. f 231 Bento Antonio Coelho – Queirozes – Pennas – ”
Liv. 42o. test. f 19v Cap. Joao da Costa Coelho – Cap. Ludgero – mulatos
Liv. 22o. test f 51(x)Cap. Joao da Costa Coelho – Malaquias – Dortas – ”
Gaspar Soares Coelho – ?
Manoel Coelho Lima – Gente da Pedra Redonda – preto
Manoel da Costa Coelho – Elias
(x)Manoel da Costa Coelho – Maneco do Rego – Diamantina
Joao da Costa Coelho – Gente dos Guiabos
Manoel Antonio Coelho – ???? Luizinho ?????
Maria Ignacia Coelho Passos – Sousa Barbosas – Lucas
Maria Anna Coelho – ” ”
Coelho Fernandes – Antonio Liv 7o. Nasc. f 124v
MOMos. Coelho de Azevedo………………………….Liv 9o. ” f 93v
Bento Coelho……………………………………………..Liv. 10o. ” f 50
Domingos Coelho Ferro (bapm.)……………………..Liv 11o. ” f 140
Bernardo Lopes Coelho………………………………..Liv. 12o. ” f 49
Sg. Mor Jz Leonardo Coelho da Fontoura………….Liv. 13o. ” f 329v
Manoel Coelho Cardoso………………………………..Liv. 13o. ” f 309v
Joao Coelho Affonso…………………………………….Liv. 16o. ” f 97
Manoel Alves Coelho……………………………………Liv. 19o. ” f 47
Francisco Coelho da Silva (Jr.)……………………….Liv. 19o. ” f 85v
Joao Coelho de Magalhaes (*)………………………..Liv. 20o. ” f 181v
Jose Coelho Xavier………………………………………Liv. 22o. ” f 194v
Coelho Guimaraes
Guimaraes Coelho
Manoel Teixeira Coelho………………………………..Liv. 27o. ” f 114v
Francisco Ferreira Coelho (bap.)…………………….Liv 27o. ” f 244v
Eduardo Coelho de Figueiredo Andrade……………Liv 30o. ” f 179
Leonardo Coelho Linhares…………………………….Liv. ob mat. f 63
Cap. Manoel Coelho Barbosa………………………..Liv. 33o. ” f 160
Joao Ferreira Coelho…………………………………..Liv. 34o. test. f 87
Jose Coelho de Barros………………………………..Liv. 35o. ” f 117v
Antonio Joao Coelho…………………………………..Liv. 36o. ” f 32
Joanna Ferreira Coelho……………………………….Liv. 36o. ” f 35v
Jose Coelho Barbosa (Cap.m)………………………Liv. 37o. ” f 150v
Joao Coelho Ferreira (port.)………………………….Liv. 39o. ” f 63v
Jose Vieira Coelho (port.)…………………………….Liv. 39o. ” f 188
Fernando Jose Coelho da Motta (port.)……………Liv. 40o. ” f 6v
Francisco Jose Coelho (port.)………………………. ” ” ” f 191
Antonio Jose Coelho Brandao (bras.)…………….. ” ” ” f 153v
Francisco Pinto Coelho (port.)………………………Liv. 43o. ” f 12v
Serafim Coelho da Sigra. (G. mor – port.)…………Liv 47o. ” f 4v
Antonio Coelho Pires de Franca (tn.cel. – bras.)..Liv. 47o. ” f 70v
Joao Coelho da Silva “Consendas”…………………Liv. 48o. ” f 99v
Luiza Coelho da Fonseca…………………………….Liv. 49o. ” f 186v
Maria Luiza Coelho de Mello…………………………Liv. 50o. ” f 17
Agostinho Moreira Coelho…………………………….Liv. 50o. ” f 74
Maria Lopes Coelho…………………………………….Liv. 50o. ” f 21
Anna Francisca Coelho………………………………..Liv. 53o. ” f 33
Antonio Machado Coelho……………………………..Liv. 53o. ” f 101
Manoel Luiz Coelho (alferes)…………………………Liv. 56o. ” f 59v f 66v
Silverio Teixeira Coelho (P.)…………………………..Liv 58o. ” f 15
Francisco da Silva Coelho (Paranna)……………….Liv. 59o. ” f 15
Pantaleao dos Santos Coelho………………………..Liv. 59o. ” f 65
Justino Machado Coelho………………………………Liv. 59o. ” f 18
Thomas Coelho Pinto………………………………….Liv. 60o. ” f 45v
Joaquina Coelho de Avellar……………………………Liv. 61o. ” f 93v
Manoel Sabino Dias Coelho…………………………..Liv. 61o. ” f 54
Rita Coelho Barbosa……………………………………Liv. 62o. ” f 38v
Goncalo Coelho (Hora)…………………………………Liv. 64o. ” f 1
Joaquim Antonio Coelho……………………………….Liv. 69o. ” f 78
Miguel Pereira da Fonseca Coelho………………….Liv. 71o. ” f 73
Antonio Goncalves Coelho…………………………….Liv. 74o. ” f 14v
Nelson Antonio Rodrigues Coelho (*)…………………………Liv. 80o. ” f 11
Francisco Nunes Coelho (*)…………………………..Liv. 81o. ” f 43v
Maria Coelho da Silveira (Pecanha) (*)……………..Liv. 86o. ” f 1
Anna Coelho de Jesus (S. Miguel) (*)………………Liv. 86o. ” f 89v
Manoel Coelho Borges” (sem referencia)

Somente desta lista podemos constatar nomes de nossos parentes sem nenhuma duvida. Nao posso afirmar que os livros aqui assinalados como de testamentos o serao realmente. A partir do nome Joao Ferreira Coelho havia a sigla “test.” em algumas linhas. Porem as referencias prosseguiram em ordem crescente mas a sigla nao aparece em todas as linhas. Portanto, pode ser que seja algum outro documento que nao os testamentos.

O nome Nelson, em frente ao nome do trisavo Antonio Rodrigues Coelho (*) esta escrito no original, na mesma letra que a lista foi elaborada. Acredito que foi o proprio alferes Luiz Antonio Pinto que o fez para lembrar-se de comunicar o achado dele ao professor Nelson Coelho de Senna. Isso se justifica porque o alferes era reconhecidamente o genealogista de todos os serranos e `a epoca da elaboracao dessas listas o professor Nelson ja deveria estar juntando material para escrever o livro: “Algumas Notas Genealogicas”, publicado em 1939, apenas 10 anos apos o falecimento do alferes.

Tambem eh reconhecida a intimidade entre as familias. O alferes foi tio do ex-governador Joao Pinheiro da Silva. O professor Nelson foi diversas vez deputado `a epoca. O Antonio Junior (Dr. Coelho) tambem foi deputado. O capitao Francisco Nunes Coelho (*) foi pai do senador Dr. Chiquitinho. Outro vinculo foi que o Dr. Caio Nelson de Senna, filho do professor Nelson, casou-se com dona Amanda Pinheiro, filha do ex-governador. Possivelmente, haviam vinculos familiares mais intimos, pois, o cap. Francisco foi filho de Euzebio Nunes Coelho e Anna Pinto de Jesus. Assim, justifica-se o nome Nelson aparecer como “gaiato” na lista.

Uma outra grande esperanca aqui sera o aparecimento do nome Joao Coelho de Magalhaes (*). Embora o livro em sua referencia esteja marcado claramente como “nasc.” Eu preferia que fosse de testamentos. Mas nunca se sabe!

Espero que seja o tioquartavo Joao Coelho de Magalhaes (*) e, qualquer que seja o documento referente a ele, gostaria de encontrar inscritos nele os nomes dos avos do tio Joao, que serao os nossos sextavos. Assim esclareceremos a duvida de quem foram e, talvez, donde procediam. O que nos facilitaria uma pesquisa mais aprofundada.

Mesmo que seja o registro de nascimento do tio Joao, somente seria um “problema” se nao encontrarmos os nomes dos avos dele, pois, sabemos que os pais foram o alferes de milicias, Jose Coelho de Magalhaes (ou Jose Coelho da Rocha) e Eugenia Rodrigues Rocha, tambem conhecida como Eugenia Maria da Cruz. Muitos registros de nascimentos nao traziam os nomes dos avos, o que eh bastante lamentavel. Mas existiam aqueles, como o do pentavo Antonio Borges Monteiro, que nasceu em 1751, com todos os nomes: pais, avos, padrinhos e inclusive a mencao ao tio padre.

Mas nao podemos comemorar por antecipacao. Precisamos encontrar o documento e torcer para que nao tenha sido destruido pelo tempo ou tenha sido copiado antes que o original tenha desaparecido. Em caso de ser o de nascimento do tio Joao, a data completa sera: 19.3.1785. Contudo o registro devera ter se dado alguns dias depois. Alternativa agradavel seria o de casamento com Bebiana Lourenca de Araujo que se deu em 1804. Tambem este traria os nomes dos avos.

Estranhei o nome Nelson nao ter aparecido em frente ao do tio Joao. Ele era mais importante para o professor Nelson, por ser bisavo dele. Caso nao tenha existido algum homonimo. Mas tambem podera ter acontecido que o trisavo Antonio Rodrigues Coelho houvesse sido o ultimo da lista e posteriormente o alferes tenha encontrado os 4 nomes restantes. A lista poderia ja ter sido uma encomenta pelo proprio professor Nelson.

Somente agora que estava recopiando estas listas eh que pude observar que eh tambem nossa parente a dona Anna Coelho de Jesus (*). A mencao a proceder de Sao Miguel confirma tratar-se da mesma Anna Maria de Jesus (Nha Ninha), nossa tiatrisavo e irma do trisavo Antonio Rodrigues Coelho. A presenca da assinatura Coelho mascarou um pouco o nome pelo qual ela era conhecida em nossa genealogia.

Se os dados referirem-se aos nascimentos da maioria dos componentes desta ultima lista, pelas idades dos ultimos que aparecem, os ultimos livros serao ainda do inicio do seculo XIX. Mas se referirem-se aos testamentos, os ultimos livros datarao do final do seculo XIX e, talvez, inicio do seculo XX, o que aumentam as chances de estarem em melhor estado de conservacao. Assim poderiamos obter uma maior quantidade de dados, embora, nem todo testamento fazia mencao aos ancestrais. O que nao seria bom para o nosso objetivo principal.

No livro dele, o professor Nelson Coelho de Senna especulou que as muitas familias Coelho do Norte de Minas Gerais deveriam descender da figura historica Manoel Rodrigues Coelho, portugues que no inicio do Ciclo do Ouro tornou-se afortunado senhor de grandes lavras na regiao do Distrito de Santa Rita Durao, antigo Inficcionado, pertencente a Mariana. Nao ha duvida que muitas das pessoas presentes nesta lista poderao, e deverao, ter ascendencia neste patriarca. Contudo, sera improvavel que mais da metade nao o seja.

Pelo tamanho da lista podemos agora constatar a razao da existencia de tantas Familias Coelho na regiao. E tambem podemos afirmar que mesmo sem assinar, a populacao de Centro e Norte mineiros devera quase toda provir de uma ou mais raiz Coelho presente nesta lista. Destacam-se os de origem portuguesa (port.) que nao deverao descender do Manoel Rodrigues Coelho. Ha que ressalvar-se que a tia Nha Ninha nao se casou.

(*) MARIA COELHO DA SILVEIRA (Pecanha). Quase comi mosca nesta referencia. Trata-se mesmo de testamentos, pelo menos o eh no caso de dona Maria Coelho da Silveira. Isso posso afirmar porque, `a pagina numero 80 do “A Mata do Pecanha, sua Historia e sua Gente”, o professor assim se pronuncia: “Tivemos a oportunidade de examinar este Testamento, registrado no Livro no. 86, do Cartorio de 1o. Oficio da Comarca do Serro.”

O professor Dermeval nao apenas examinou como transcreveu o testamento nas paginas 82 e 83. No final da pagina 83 ha a referencia `a “folhas 1 (hum) do cartorio do Tabeliao de 1o. Oficio de Notas do Serro.” Trata-se do testamento do capitao Ildefonso da Rocha Freitas e de sua esposa, dona Maria Coelho da Silveira. Distrai-me antes mas a combinacao Coelho da Silveira e o vinculo com Pecanha acabou forcando a luzinha da lembranca acender-se quando fui visitar o senhor Morfeu. Como nos falam as tradicoes, nada melhor para a memoria que uma boa consulta ao traveseiro!

Noticia desagradavel eh que neste testamento, ou pelo menos no que foi registrado em cartorio, nada consta a respeito da genealogia, senao a mencao a que o numero de filhos do casal era de doze, nem menciona ancestrais ou local geografico de procedencia. Sabe-se apenas que eram portugueses. O testamento transmite somente o apego religioso dos testadores. Diferentemente de outros que rendem homenagens aos santos protetores e `a Igreja, mas tambem aos ancestrais, descendentes e ao local onde nasceram.

Evidentemente, somente o exame dos testamentos nao garante uma boa leitura genealogica. Para nos que somos leigos, uma boa estrategia e procurar tambem os inventarios do defunto testador. Estes obrigatoriamente incluirao mencoes a herdeiros e detalharao as relacoes parentais. Um bom exemplo do que procurar pode ser mostrado no endereco: http://www.genealogia.villasboas.nom.br/Inv-Test/ManoelPereiraDoAmaral.html.

Encontrei este exemplo quando estava tentando procurar a procedencia do quartavo Joaquim Pereira do Amaral. Como se pode verificar, sao pelo menos duas familias Pereira do Amaral em Minas Gerais. Esta nos antigos dominios de Sao Joao del Rei e a descendente do acoriano Miguel Pereira do Amaral. Os dados mostrados pelo professor Pimenta nao nos permite detalhar a origem desta segunda familia, pois, ele apenas menciona que Miguel era natural da Ilha de Sao Miguel, e filho de Manoel Pereira e Maria de Benevides. Nao se explica a origem do Amaral.

Talvez haja algum vinculo entre as duas familias, pois, calcula-se que o nosso ancestral Miguel Pereira do Amaral tenha nascido em torno de 1750. Observem que na certidao de batismo de Jeronymo Pereira de Carvalho informa-se que os avos maternos procediam tambem dos Acores, ou seja, da Ilha de Fayal, Bispado da Ilha Terceira. O que pode representar apenas uma coincidencia, pois, a todo momento chegavam ao Brasil portugueses de diversas procedencias e se envolviam com as mesmas familias.

Mas tambem pode indicar que um ramo dos Pereira e dos Amaral do Couto de Sao Joao de Tarouca migrou para os Acores e depois os ramos ja aparentados decidiram transladar-se juntos para o Brasil. O que eh muito comum em caso de migracoes, onde os primeiros se dirigem para outras regioes e ao perceberem que terao sucesso na “Terra Prometida”, logo tornam aos parentes com as boas noticias e convites para juntarem-se a eles. Pelo menos essa tem sido a Historia da atual migracao brasileira para o exterior. Embora, a Terra alcancada nao seja mais Prometida!

Ate aqui, a conclusao em nossa busca por dados genealogicos em nosso caso particular, passara primeiro por localizar estes documentos que ja temos referencias, pois, teoricamente serao os mais faceis de localizar-se. Depois de analisa-los e com suas informacoes `a mao eh que decidiremos da necessidade ou nao de procurar-se outros. As informacoes encontradas nestes, em todos os casos, nos servirao de orientadoras na determinacao do proximo passo a ser dado.

COELHO DA SILVA: Uma possibilidade, embora reconhecendo ser remota, sera termos ai nesta lista de Familias Coelho no Brasil a presenca de ancestrais de muitos familiares nossos. Refiro-me ao FRANCISCO COELHO DA SILVA (JR.) e ao JOAO COELHO DA SILVA “CONSENDAS”. Tenho duvida quanto `a traducao deste ultimo sobrenome. Pela presenca deles nos livros 19 e 48, respectivamente, temos a sugestao de poderem ser pai e filho.

E pela idade de nossos parentes que aparecem em livros subsequentes, podemos esperar que os Coelho da Silva tenham nascido em tempos que sugerem, respectivamente, final do seculo XVIII e inicio do seculo XIX. Pode ser que tenha que uma terceira geracao inclua-se o senhor Gilberto Coelho da Silva que foi o marido de dona Marciana e estes se tornaram os pais da dona Adelaide e senhores Gabriel (Gabi) e Francisco (Chico) Gilberto. Obvio, isto eh apenas uma suposicao, dentro da logica possivel que os dados soltos sugerem a mim. Nao sou Deus para ter certeza absoluta!

Enfim, a lista dos Coelho combinados a outros sobrenomes sugere a possibilidade de que muitas familias guardaram apenas seus outros sobrenomes embora tendo seu lado Coelho. Eh razoavel imaginar que a descendencia do senhor Manoel Coelho de Lima, embora sem referencia cartorial aqui, tenha preferido adotar o “de Lima” para permanecer na familia.

Isso ocorre entre as familias cujos sobrenomes tornam-se escessivamente frequentes, pois, a descendencia eh levada a pensar que nao ha a necessidade de manter aquele sobrenome que todos sabem estar na raiz dos nomes de todos. No exemplo acima, os senhores Gabi e Chico deixaram o Coelho em favor do Soares que era de origem materna, da dona Marciana. No ramo familiar de meus pais somos muitos os repetidos Coelho, porem, a preferencia se deu pelo Magalhaes Barbalho, pois, assinar Coelho seria chover no molhado!

Mas nao podemos nos enganar pensando que todos os familiares Lima descendam do Manoel Coelho de Lima. Observem na lista de Portugueses Falecidos Sem Testamento que houve um S. Mor, Jose Barata de Lima. Haverao os que descenderao dele tambem. E nao devem ser poucos porque a referencia dele eh o ano de 1788! E devemos considerar tambem a possibilidade muito provavel de outros Lima terem se estabelecido na regiao do Serro e seus sobrenomes terem permanecido.

Obs.: Notei ao buscar meus textos via servidor google.com.br ele nao abre algumas paginas do meu blog. Ao contrario do http://www.google.com, sem o br.

NOSSOS PRIMOS SR. VALDOMIRO E DONA MARIA DO AMPARO.

Ha algum tempo conheci a professora Joselia Barroso Queiroz Lima, atraves dessa maquina doida que se chama internet, gracas a uma tese publicada por ela: “Intervencoes Clinicas e Sociais: Subjetividade Religiosa – Um Estudo da Religiao Catolica em Sabinopolis.”

Dentro da tese ela postou os nomes dos chamados fundadores de Sabinopolis, que segue:

01. Pe. Bento de Araujo Abreu
02. alferes, Antonio de Araujo Abreu
03. Antonio Borges Monteiro
04. Urbano Taveira de Queiroga
05. Joaquim da Silva Campos
06. Antonio Borges Monteiro Junior
07. capitao, Semeao Vaz Mourao
08. alferes, Antonio Fernandes do Amaral
09. Malaquias Pereira do Amaral
10. Clemente Jose dos Santos
11. Francisco Jose dos Santos
12. Manoel Coelho de Almeida
13. capitao, Antonio Jose Campos
14. Joao Pereira do Amaral
15. capitao, Joaquim Barroso Alvares.

Sabinopolis foi fundada oficialmente em 1819. Eh irma mais velha de Guanhaes por apenas dois anos. Somente com o fato de que Guanhaes emancipou-se muito antes do Serro. Serro foi a mae de todas na regiao, inclusive de Pecanha que data de por volta de 1750.

Porem, antes de 1820 a regiao era considerada muito perigosa porque os indios botocudos eram muito bravos e estavam dispostos a matar ou morrer na defesa de sua propriedade ancestral.

D. JOAO VI autorizou a partir de 1808 que se fizesse “Guerra de exterminio da raca antropofaga” e a instalacao de um posto militar em Pecanha permitiu o inicio da ocupacao das terras pelos brancos e reducao dos indios em reservas.

Esse tornou-se o nosso inicio colonial portugues. Contudo nem todos os colonos ai foram portugueses de nascimento e ja procediam de outras cidades mais antigas da Provincia de Minas Gerais. Seus ancestrais haviam chegado de Portugal `a epoca do Ciclo do Ouro e agora seus descendentes estavam expandindo a colonizacao.

Dos que conheco, apenas o capitao, Joaquim Barroso Alvares procedia de Portugal. Noutro estudo genealogico, tambem me passado pela Joselia Barroso Queiroz Lima, de autoria do dr. Genserico Barroso, encontra-se dito que: “Manoel Barroso Alvares casa-se no Concelho de Montalegre em Portugal com Aguida Araujo, pais de: Joaquim Barroso Alvares.” Entao, ele migra para o Serro onde se casa com Maria Fernandes, e foram pais de:

1. Carlota
2. Carolina
3. Mariana
4. Eduardo
5. Joaquim c.c. Senhorinha
6. Marciliana
7. Afonso

Joaquim. casado com Senhoria, foram os pais de:

1. Davi
2. Firmo, casado com Elisa
3. Joaquim (Quina) casado com Maria Jose
4. Elisa, casada com Bernardino Pacheco.

Esse mesmo Joaquim ficou viuvo e casou-se uma segunda vez, tambem no Serro, em 1825, com Jacinta Moreira da Costa, e tiveram:

1. Sabino (nascido em 1826)
2. Maria
3. Cesario
4. Aguida
5. Marinha.

Aqui algo interessante. Quando se faz a mistura, observa-se que os primeiros chegados nao apenas se enraizaram nos locais mais antigos. `A medida que novos povoados foram abertos e que os de mesma idade foram crescendo, deram-se as trocas de noivos. Assim, os fundadores dos locais mais antigos acabaram sendo ancestrais de todos.
Observem que alguns nomes de familia entre os fundadores de Sabinopolis se repetem em Guanhaes, Sao Joao Evangelista, Pecanha, Virginopolis e alhures. E nao eh pura coincidencia.

Malaquias Pereira do Amaral eh ancestral dos Pereira do Amaral, dos Pereira ou Amaral e dos Coelho do Amaral em Virginopolis.

O mesmo se da com o Antonio Borges Monteiro Junior e, possivelmente o outro Antonio sem o Junior que deve ter sido o pai daquele. O Antonio Junior também foi pai de outro Antonio que recebeu o nome de Antonio Borges Monteiro Filho. Mas era meio novo para entrar como fundador. Em 1819 o Antonio, o velho, estava com 68 anos, se ainda estava vivo.

Malaquias com sua esposa Ana Maria de Jesus foram os pais de Daniel Pereira do Amaral. Antonio Junior com sua esposa Maria Magdalena de Santana foram os pais da Maria Francelina Borges Monteiro. A Maria Magdalena procedia da familia Miranda.

Ana Maria era filha de Antonio Coelho de Almeida e outra Ana Maria de Jesus. Eles procediam de Congonhas do Campo. Acredito que o Manoel Coelho de Almeida tenha sido irmao dela. E parte da descendencia do Manoel deve ter suprimido o Coelho e agora figura como os Almeida apenas.

Daniel e Maria Francelina foram pais da Maria Marcolina Borges do Amaral que foi a primeira esposa oficial do ten. Antonio Rodrigues Coelho. Esses sao nossos terceiravos, pais daquela currumaca de gente onde figuram minha bisavo materna, Maria Marcolina; meu bisavo paterno, Joao Rodrigues Coelho e diversos outros que ajudaram a multiplicar os Coelho de Virginopolis como tios Benjamim, Maria Carmelita, Daniel e Virginia.

Bom, ha algum tempo atras solicitei `a Katia Barroso ajuda para saber como o senhor Valdomiro e o pai dela, o cabo Cica, se encaixavam na familia Barroso. Nesse final de semana ela fez a gentileza de visitar-nos em nossa casa com um “bilhetinho” resultado da entrevista que fez com o tio dela. E la estavam as revelacoes.

O senhor Valdomiro eh filho de Pedro Jose Pinto e dona Etelvina Alves Barroso. Isso nao revela tudo mas a ligacao se da com a dona Etelvina sendo filha do Davi Alves Barroso e Maria Francelina do Amaral. Maria Francelina do Amaral era filha dos avos Daniel e Maria Francelina também. Portanto, nao deu surpresa alguma.

Ja o Cabo Cica foi filho da dona Regina Barroso Pinto, irma do senhor Valdomiro Barroso Pinto. Ja sabiamos que a Katia era nossa prima pelo lado da dona Lourdinha, filha da Ilidia, filha do Ti Juca. Esse morou em uma fazenda proxima a Gonzaga, perto do parada de onibus da Fazenda do seo Joao de Souza.

O Ti Juca (Jose Coelho Sobrinho) era filho do Joao Batista Coelho Junior e Quiteria Rosa do Amaral. Ele filho do Joao Batista Coelho e Maria Honoria Nunes Coelho. E ela filha dos tambem sabinopolitanos, Joaquim Pereira do Amaral e Maria Rosa dos Santos Carvalhais.

Ainda nao sei como esse avo Joaquim se encaixa na Arvore dos Pereira do Amaral de Sabinopolis. Penso que o mais provavel sera ser filho do Joao. Porem não tenho absoluta certeza porque os avos Malaquias e Ana Maria tiveram um filho que se chamou Joaquim Pereira do Amaral.

Mas o professor Dermeval disse que esse era casado mas não tinha filhos. Embora o Miguel Pereira do Amaral, o patriarca da família no Brasil, tenha tido outros filhos como Francisco e Miguel. Ambos também tinham idade para terem sido os pais.

Alem desse parentesco todo, temos que a esposa do Ti Juca Coelho Sobrinho, Marcolina (Culina) Pereira do Amaral era filha do tio Ernesto Pereira do Amaral, irmao da Quiteria Rosa. Ou seja, nao estamos em um beco sem saida. Estamos na saida do beco!

Se tomarmos os fundadores com sendo o saco, fica explicado porque todo mundo eh “farinha do mesmo saco”!!!
Eh com imenso prazer que agora constato que nossos grandes amigos e toda a familia maravilhosa do senhor Valdomiro e dona Maria do Amparo sao nossos parentes mais proximos do que imaginavamos.

Agora falta-me descobrir o como, porque nao se trata de se, dona Maria do Amparo se encaixa na grande familia. Basicamente ja podemos afirmar que os Rodrigues Coelho de Virginopolis sao todos parentes proximos do sr. Valdomiro e do Cica.

O Sabino da segunda familia, foi o pai do Sabino, politico tao famoso que a cidade resolveu homenagea-lo tornando-se Sabinopolis. Foi pai tambem do Joao Evangelista Barroso. Esse, por sua vez, foi pai do famoso Ary Evangelista Barroso, o Ary Barroso.

Vou deixar aqui apenas uma pequena duvida quanto ao apontamento do Davi, filho do Joaquim, como sendo o marido da tia Maria Francelina. Isso porque, por ser filho da primeira família ele tera que ter nascido por volta de 1820. Nessa data o avo Daniel estava com 2 anos e a esposa Maria Francelina 1a. so nasceria 5 anos depois.

A Maria Francelina 2a. nasceu em torno de 1850-5. Ou seja, o Davi estaria por volta dos 30 anos dele. Se eles se casaram 18 anos depois, como parece que foi a data do casamento, ele ja estaria por volta dos 50 anos.

Nada contra. `A epoca nao era anormalidade alguma. E um meio precedente na família foi o casamento da Maria Marcolina com o Antonio Rodrigues Coelho. Ele nasceu em 1829 e ela em 1843. Ou seja, ele era 14 anos mais velho.

Contudo, 30 anos, pode ser que não. Mas fica difícil dizer porque os nomes que o senhor Valdomiro mencionou como tios dele são quase todos os mesmos que o dr. Gencérico Barroso relatou. O dr. Gencerico foi o pai do Gilvan de Pinho Tavares, o atual presidente do Cruzeiro Esporte Clube.

Como se pode ver, eh mesmo antigo o ditado: “Pra cavalo veio, o remédio eh capim novo!”

E no livro do professor Dermeval encontra-se a data de nascimento da dona Arminda Alves Barroso (26.11.1885), uma das tias do sr. Valdomiro. Ela não foi a ultima, então, o Davi teve filhos ate por volta de 1890, quando estaria com 70 anos. O remédio foi mesmo do bom!!!

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* INVENTARIO DO FUNDO LUIZ ANTONIO PINTO.
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Há 8 anos recebi os documentos do ARQUIVO PUBLICO MINEIRO (APM) e na época haviam pequenas informações a respeito de nossa genealogia que nem sequer passavam por nossa memória.
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Por exemplo, ainda não posso dar como certo, dizem que Eugenia Rodrigues da Rocha, pentavó em nossa geração, foi irmã de Manoel Rodrigues da Rocha, o qual teria se casado com Joana Angelica de Miranda.
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Diziam mais que Manoel tivera um casamento prévio com Germana Ribeiro, com a qual teria tido filhos e ficado viúvo dela antes de casar-se segunda vez.
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Por não ter notícia de tais suposições ou fatos, devo ter lido os documentos e não identificado tal parente. Embora já soubesse que Eugenia fora sepultada com o sobrenome Rodrigues da Rocha, e não o Maria da Cruz como estávamos mais acostumados, nem sequer despertei para a possibilidade.
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Quem desejar conhecer melhor algumas tradições guanhanenses pode acessar o video produzido pelo primo Dalmi Lott que entrevista nosso primo Roger, o guardião de memórias tradicionais da cidade:
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Guardei os e-mails que recebi do APM, e esqueci-me completamente da existência deles. Pensava que a única coisa que houvesse encontrado tivesse sido o casamento do João Claúdio de Miranda, filho de José Vicente de Miranda e Anna Maria da Encarnacão.
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Pelos estudos que tínhamos, sabíamos que esse foi o casal pai de Maria (Margarida) Magdalena de Santana, esposa que foi do António Borges Monteiro Júnior, ancestrais na altura de quintavós de nossa geração. Ou seja, João Claúdio era nosso tio antepassado.
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Não se sabe de onde veio a ideia de rever essa documentação. Mas encontra-se nela os devidos dados do casamento do mencionado Manoel Rodrigues da Rocha, o moço, e também o dos pais dele: Manoel Rodrigues da Rocha e Clara Maria dos Santos.
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Foi graças ao documentário do primo Dalmi Lott entrevistando o Roger (Roginha) guarda-mor das tradições históricas de Guanhães que tomamos conhecimento de que Eugenia e Manoel teriam sido irmãos. Roger alega ser tetraneto do Manoel e sobrinho tetraneto da Eugenia.
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O nosso lado, incluindo o Dalmi, descendemos da Eugenia por diversas vezes. Em nosso caso, tornando-a bem mais próxima que pentavó. Mas isso fica para depois.
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Em outra documentação, censo realizado em Minas Gerais entre os anos de 1830 a 1832, consta a presença do Manoel R. da Rocha e sua esposa Joana Angelica.
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Eles residiam em Santo António do Rio do Peixe, atual Alvorada de Minas, tinham diversos filhos. Na página do censo em que estão consta o levantamento ter sido realizado em setembro de 1832. Manoel “Jr.” constava com 53 anos de idade e Angelica com 52. Os filhos que já poderiam ser casados não constam. A lista de escravizados era imensa.
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As idades nos levam aos cálculos. Ou seja, Manoel nasceu por volta de 1779 e Joana por volta de 1780. Casaram-se em 1801. Estando ele com 22 anos de idade aproximadamente, não seria acertado afirmar que tivera casamento prévio, com filhos. Seria muito novo para isso.
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O casamento do pai dele, realizado em 1770, com a mãe, Clara Maria dos Santos (Bonfim), revela a possibilidade desse sénior ter sido mais velho, podendo ter sido pai da Eugenia com a Germana Ribeiro. Ou seja, com a Clara Maria seria o segundo matrimonio dele.
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Mas existe um senão contra essa hipótese. O alferes Luiz António Pinto registrou os casamentos sem mencionar o tradicional: “viúvo que ficou de Germana Ribeiro.”
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Então, tem que verificar-se os registros para ver se em um deles há esse aparte. Mas Germana pode ter sido mãe da Eugenia sem ter se casado! Não seria algo diferente do comum naquela época.
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Obviamente, para termos certeza absoluta do assunto, só mesmo encontrando o registro do casamento da Eugenia com o alferes-de-milícias José Coelho de Magalhães. O que deve revelar também os nomes dos pais desse alferes, cujo passado continua envolto numa serração sem fim.
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Não se descarta a possibilidade, ainda, de que a Eugenia tenha sido filha do Manoel Fernandes Lisboa com Anna Rodrigues da Rocha. Ou apenas desse Manoel com a Germana Ribeiro. Tendo o sobrenome dedicado `a mãe que a teria criado, a Anna Rodrigues da Rocha.
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Nesse caso, a Eugenia seria irmã, no todo ou em parte do pai, de um Manoel Rodrigues da Rocha, confirmando parte da tradição. Essa ligação familiar fica reforçada com o fato de a Eugenia e o alferes-de-milícias terem sido pais da Clara Maria de Jesus.
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Poderia ser coincidência apenas. A Clara Maria dos Santos pode ter sido apenas a madrinha da criança, por amizade dos pais e não necessariamente parentesco. Dai uma explicação para o mesmo nome. Mas, de todo jeito, amizades e parentescos sempre andavam de mãos dadas.
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A hipótese de a Eugenia ter sido filha da Germana Ribeiro se reforça com a descrição feita pelo professor Nelson Coelho de Senna no livro dele, afirmando que os avós dele: Emilia Brasilina Coelho e o ten. Jose Coelho da Rocha Ribeiro, eram primos carnais. Talvez tenham sido primos via a assinatura Ribeiro.
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E como fica, então, aquela insinuação, sem as devidas provas, de que Eugenia foi filha do ítalo/português Giuseppe Nicatsi da Rocha e Maria Rodrigues de Magalhães Barbalho?
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Depois de tantos anos pesquisando e sem encontrar nenhuma menção documental desse casal, pode ser que ele não passe de uma ficção que infectou nossa genealogia.
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Mas essa tradição ainda não pode ser no todo rejeitada porque agora temos a Anna Rodrigues da Rocha como raiz. Ela pode ter sido a filha do casal e a Eugenia ter sido filha ou neta dela. Nesse caso, seriam avós ou bisavós e não pais.
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Se esse for o fato, vamos ter que Giuseppe e Maria seriam mais velhos do que se supunha previamente. Teriam nascido pelo menos nos anos de 1720, para trás.
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De qualquer forma, essas datas nos demonstram que não encontramos nada em primeiro lugar porque estávamos procurando no endereço temporal errado.
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De fato mesmo, precisamos manter esse estudo, porém, com o foco mais centrado nos registros do casal Eugenia e José Coelho de Magalhães. E, no caso dele, no registro do suposto primeiro casamento com Escolástica de Magalhães. Deve ser mais seguro encontrarmos os nomes dos pais dele ai.
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Seria uma sorte grande encontrar por meios indiretos a verdade a respeito da ascendência do casal (temporal, familiar e geográfica), mas o garantido mesmo é a forma direta, registros de seus próprios casamentos.
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Outro fato que desprendeu das anotações do alferes Luiz António Pinto foi ele ter anotado sem detalhar que Manoel da Costa Villa Real foi filho de Joaquim da Costa Villa Real.
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No capítulo anterior, na lista de portugueses que faleceram com testamento, vimos que viveu no Serro o Domingos da Costa Villa Real, cujo testamento foi registrado em 1778. Seria esse o pai do Joaquim?
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No censo realizado em Sabinópolis, o Manoel Villa Real aparece como pardo. Algo bem redundante para o local e época.
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Os portugueses brancos chegando `a região e não encontrando mulheres brancas suficientes, se casavam ou amancebavam com africanas escravizadas, mulheres forras e/ou mestiças, sem o menor preconceito. E deles descendemos.
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Mas o que importa agora é a combinação das presenças dos sobrenomes do Manoel Fernandes Lisboa com os da Costa Villa Real. Há aí o indicativo de duas procedências: Lisboa e Villa Real.
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A soma disso resulta em Manuel Fernandes Villa Real. Trata-se aí de uma pessoa muitíssimo influente e rica, de Portugal e na França. Chegou a ter contato próximo com o cardeal Richelieu.
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Manuel F. V. Real era diplomata português com a “nódoa” judia. Por esse “pecado” teve o triste fim de ser queimado vivo pela “Santa Inquisição” portuguesa!
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Fato que se tem mostrado repetido é a presença dos genes, ligados `a ascendência judaica no exílio, em todos os familiares que realizaram seus testes de DNA.
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Para que enxerguem melhor a inferência que estamos fazendo aqui, busquem a biografia do Manuel F. V. Real na internet. Observem que mencionam que o sobrenome Vila Real remonta `a origem dele em Villa Real, Portugal.
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O Fernandes é um patronímico por demais comum e de origem variada. Mas a biografia menciona a presença dos familiares do personagem também em Lisboa. O que nos faz inferir a possibilidade de o Manoel Fernandes Lisboa ter sido aparentado dele.
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Cruzando as informações temos aí a possibilidade de o Manoel Fernandes Lisboa ser nosso ancestral, ter tido algum parentesco com o Joaquim da Costa Villa Real, e todos termos parentesco com o Manoel Fernandes Villa Real.
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Se isso se comprovar, fecharíamos o ciclo de parentescos necessários para dar direito `as famílias Rodrigues da Rocha, Villa Real, Lisboa, Coelho de Magalhães (ou da Rocha) e tantas outras de requererem a cidadania portuguesa pela via sefardita.
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Mas deixemos as esperanças no molho por enquanto. Os fatos que temos são os registros anotados pelo alferes Luiz António Pinto.
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Nos aproximadamente 150 registros matrimoniais que ele consultou (2o. e 3o. livros de casamentos da Matriz do Serro, e 4o. de Milho Verde) e compartilhou, encontramos uns poucos e bons vínculos com nossa genealogia.
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Infelizmente, em alguns casos, ele fez apenas uma menção aleatória. Por exemplo, dizendo que havia o registro do casamento dos ancestrais José Vicente de Miranda e Anna Maria da Encarnação.
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Foi só para deixar o pesquisador com água na boca! E a questão ficou: quem foram os pais e de onde procediam os noivos? Datas? Registro `a folha 127 v.?!!! Etc. Mas a dica ficou dada. So pesquisar!!!
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Outro auxílio importante que encontramos ali. Os documentos dão a entender que o alferes estava amontoando informações de diversas famílias da região do Serro, a antiga Vila do Príncipe. Talvez as com ligações aos Pinto.
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Numa participação na Revista do Arquivo Publico Mineiro ele menciona que o jovem Nelson Coelho de Senna já havia publicado livro próprio e o dele ainda não havia sido publicado. Parecia que estava solicitando uma ajudazinha, mas, pelo jeito, ninguém se tocou em tempo. Para nossa tristeza.
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Pelo que está nos documentos que angariamos, o alferes demonstra que tinha algo em mente, mesmo sem revelar todos os dados que tinha nela.
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Isso pode ser falsa impressão no ponto de vista de que nem tudo estava revelado nos rascunhos dele.
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O professor Dermeval José Pimenta, que se utilizou dos rascunhos para escrever o livro dele, revela que o arquivo do alferes ficou uns tempos abandonado no porão da Secretaria do Trabalho do Estado de Minas Gerais e que já estava desfalcado de parte dos documentos.
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Assim podemos imaginar que alguns mais espertos que os outros possam ter levado tais partes do arquivo para estudar em casa e nunca ter devolvido. Uma lástima para a memória do alferes e para a memoria coletiva. Um furto!
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Apesar do desfalque, podemos observar, especialmente na parte que cabe ao 4o. livro de casamentos de Milho Verde, que o alferes Luiz Pinto estava tentando agrupar os dados de determinadas famílias.
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E aqui lamento não saber se guardei e não sei onde ou não guardei os dados que o falecido padre Ismar Dias de Matos passou-me a respeito do beato Lafayette da Costa Coelho. Parece-me que o beato tinha entre os seus ancestrais ao Manoel da Costa Coelho. Faltam melhores detalhes na memória.
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Coincide que boa parte dos dados daquele livro, anotados pelo alferes, não o todo do livro, trata-se da família da Costa Coelho. E aí fica demonstrado pelo menos um parentesco colateral que adquirimos com o beato.
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Trata-se de que Francisco José de Carvalho (folha 9) c. c. Eufrásia Maria da Costa e José dos Santos de Carvalho c. c. Jacintha Maria da Costa. Eles eram filhos do capitão António Francisco de Carvalho e sua esposa Isidora Maria da Encarnação.
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As esposas foram filhas do João da Costa Coelho e Josefa Maria de Moura, que devem ter sido parentes do beato. Esse inclusive pode ter descendido do capitão António e Isidora, por uma dessas vias. Mas aí já temos um parentesco colateral garantido.
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Isso porque Isidora Maria da Encarnacão foi trisavó do professor Dermeval José Pimenta, e filha de Manoel Vaz Barbalho e Josefa Pimenta de Souza, que nos são ancestrais também, via o filho José Vaz Barbalho, irmão completo da Isidora.
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Os dados aí presentes acenam para nossa ligação parental com diversas populações da região da antiga Vila do Príncipe já que ancestrais e parentes aparecem nos diversos distritos do Serro como, Milho Verde, São Gonçalo do Rio das Pedras, Santo António do Rio do Peixe, Conceição do Mato Dentro, Guanhaens e outros.
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Observa-se que esse Guanhaens deve tratar-se da atual Senhora do Porto de Guanhães. Local que começou a ser povoado desde antes de 1760. Em 1855 o padre Emygdio de Magalhães Barbalho menciona em um relatório que a igreja de Senhora do Porto fora instituída há mais de 80 anos.
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Outro local mencionado, Capela de São João de Guanhães, trata-se de uma lavra que existiu no atual território de Sabinópolis. Atualmente trata-se de uma fazenda com o nome de São João do Guanhães (o rio que banha o local).
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Ela existiu desde bem antes da fundação do Arraial de São Sebastião dos Correntes, atual Sabinópolis. Em 1805 houve doação de terras para quem quisesse ir residir nas proximidades do arraial de São Sebastião que haveria de ser fundado. Fundação que se deu em 1819.
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Com isso a população se multiplicou no arraial e a Capella de São João definhou, restando apenas a fazenda. Sabinópolis acabou tomando o lugar. Mais tarde, 1875, criou-se outro arraial no lado oposto em relação a Sabinópolis que se tornou a atual cidade de São João Evangelista.
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Acredito que esse compartilhamento, pelo volume de dados, deve ajudar a todos os colegas pesquisadores. Como a gente encontrou poucos, porém bons vínculos nele, pelo tempo que já passou, todos deverão encontrar seus próprios vínculos.
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Que isso seja uma ajuda ao maior número possível de pesquisadores. Seguem os dados que são o mais importante:
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01 – ARQUIVO PUBLICO MINEIRO (APM), INVENTARIO DO FUNDO LUIZ ANTONIO PINTO – REF.: LAP – S/D, Serie 4.1, Cx.: 07; Doc: 09.
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LIVRO 2o. DE CASAMENTOS DA MATRIZ (VILA DO PRINCIPE -SERRO).
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“F. 144 v. = Em 9 de abril de 1771 casou-se Agostinho de Souza Ribeiro, homem pardo viuvo de Joanna Maria de Castro, com Romana Furtada de Mendonça, filha de Josefa Furtada de Mendonça, crioula forra, natural da freguesia da Villa.
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F. 138 v. = Em 19 de fevereiro 1770 casou-se Manoel Roiz. da Rocha, filho legitimo de Manoel Fernandes Lisboa e sua mulher Anna Rodrigues da Rocha, natural da Conceição do Matto Dentro, com Clara Maria dos Santos, filha legitima de Andre dos Santos e de Maria Pereira da Purificação, de São Gonçalo do Rio das Pedras.
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F. 129 v. = Em 24 de abril de 1767 casou-se o alferes Domingos da Silva Ribeiro, filho legitimo de Gonçalo Gaspar da Silva e de sua mulher Senhorinha Margarida com Maria Francisca da Silva, filha legitima de Frutuoso Francisco da Silva e sua mulher Rosaura Teixeira de Magalhães.
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F. 127 v. = casamento de Jose Vicente de Miranda com Anna Maria da Encarnação.
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F. 122 v. = Em 9 de maio de 1765 – casou-se Gonçalo Martins Ferreira, filho natural de Francisco Martins Ferreira e de Joanna d’Araújo de Miranda, preta forra, com Anna Maria d’Oliveira, filha legítima de Jose Nunes d’Oliveira e de sua mulher Joanna Gomes de Abreu: ambos da freguesia da Villa.
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F. 118 = Em 27 de Janeiro de 1764 casou-se Joao Antonio Coelho, filho natural de Bento Antonio Coelho e de Antonia Coelha de Jesus, preta forra, com Joanna Batista do Sacramento, filha legítima de Antonio Pereira Dias e de Lauriana Cardosa da Fonseca: ela de Paraúna, ele da Villa. [Bento Antonio Coelho era português e deixou testamento, segundo dados do alferes Pinto].
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F. 115 v. = Em 28 de julho de 1763 – casou-se Antonio Pereira Guedes, filho legítimo de Domingos Francisco Guedes e sua mulher Joanna Gertrudes da Silva com Isabel Theresa da Assumpção, filha legítima de Antonio Ferreira Netto e sua mulher Francisca Borges desta freguesia e ele natural de Braga.
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F. 98 v. = Em 8 de junho de 1758 casou-se Alexandre Pereira Barreto filho de pais incognitos com Anna do Rosário Lisboa, filha de Francisca D’Almeida, mulher parda e de pai incognito, ambos naturais da freguesia da Villa.
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F. 96 = Agostinho de Souza Ribeiro foi casado 1o. com Joanna Maria de Castro; era natural do Arraial d’Agua Suja de Minas Novas do Fanado, filho legitimo de João de Souza Ribeiro e sua mulher Luzia de Almeida; sua primeira mulher era natural desta freguesia.
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F. 95 = Maria D’Assumpção, filha de Amaro dos Santos e Oliveira casou-se com o Cap.mor Custodio Coelho Guimarães.
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F. 73 v. = Maria de Abreu filha de Amaro dos Santos e Oliveira casou-se com Joaquim Francisco Lisboa.
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F. 53 = Cardoso Leonardo
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F. 43 v. = Em 30 de maio de 1743 casou-se Bento Antonio Coelho, filho legitimo de Domingos Coelho e sua mulher Isabel Francisca natural da Ilha Terceira, com Rosa Francisca, filha legitima de Manoel Pacheco e sua mulher Rosa Maria, natural da mesma ilha.
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F. 20 v. = casamento de Bernardo da Fonseca Lobo – 3 de julho de 1740.
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F. 1 v. = Quitéria do Rosário, filha de Amaro dos Santos e Oliveira casou-se com o Cap.Mor. Gil das Neves Correa.
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F. 1 = Primeiro apontamento de Fructuoso Francisco com D. Rosaura Teixeira de Magalhães.
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F. 31 = Antonio Teixeira Marques casou-se com Anna Maria do Nascimento Costa era filho natural do Cap.Mor Cypriano Correia Tavares e de Luzia Correa; era natural da freguesia do Serro e foi batizado em sua matriz. Aquela era filha de Manoel Teixeira e sua mulher Izabel Nunes: era português, natural da Ilha Terceira e foi batizado na freguesia de São João Roque dos Altos Ares, Bispado de Angra.
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F. 72 = Suzana da Silva teve uma filha por nome Maria do Espirito Santo e Oliveira que se casou com Manoel Mendes Rosa.
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F. 88 = Salvador Jose dos Passos foi casado com Maria Joana da Rocha Pinto, filha de Antonio Soares e de Clemência Nunes da Rocha.
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F. 93 v. = Antonio Soares Pinto era pai de Amaro da Rocha Pinto que se casou com Izidora Gonçalves, crioula forra, filha natural de Luiza Maria do Nascimento.
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F. 95 = Antonio Soares Pinto teve uma filha por nome Paula Antonia da Rocha Pinto que se casou com Gregorio Alves de Aguiar, filho de Miguel Gonçalves de Aguiar e de Serafina Alves de Aguiar; era português.
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F. 102 = Existe nesta folha um assento de casamento de João Nunes d’Oliveira com Thereza Lopes de Jesus, filha de Luzia Correa: sera esta Luzia a mesma do assento de F. 31 do casamento de Antonio Teixeira Marques?!…
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F. 106 = Ignácia Maria do Rosário filha do tenente Amaro dos Santos Oliveira casou-se com Antonio Moreira Parada, filho legitimo de Manoel Moreira Nogueira e de Maria Antonia; era português.
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F. 108 v. = Felix dos Santos de Oliveira, filho do tenente Amaro dos Santos Oliveira casou-se com D. Catharina Francisca Reboredo e Vasconcellos, viuva que ficou de Miguel de Almeida Doria, filha legitima do cel. Francisco Reboredo e Vasconcellos e de D. Rosa de Moraes Arzão.
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F. 109 = Antonio Teixeira Marques e Anna Maria tiveram uma filha por nome Maria Teixeira que se casou com Carlos da Silva Carvalho, filho legitimo de Antonio da Silva Ribeiro e de sua mulher Francisca de Barros Pinto.
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F. 116 v. = A Quitéria Barbosa de Sa era filha legitima de Manoel Barbosa de Sa e sua mulher Rosa Maria de Barros.
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F. 118 = João Antonio Coelho filho de Bento Antonio Coelho e Antonia Coelha de Jesus, preta forra, casou-se com Joanna Baptista do Sacramento, filha legitima de Antonio Pereira Dias e sua mulher Lauriana Cardosa da Fonseca.
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F. 120 = Ursula Maria de Abreu filha do tenente Amaro dos Santos de Oliveira casou-se com Fernando dos Santos Valença, filho legitimo de Paulo Pereira e sua mulher Maria Gonçalves; era português natural da freguesia de São Mamede, termo de Valença do Minho, Arcebispado de Braga.
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F. 15 = Anna Maria do Nascimento, mulher de Antonio Teixeira Marques teve uma irmã por parte de pai chamada Rita Correa da Assumpção filha de Rosa Correa.
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F. 18 v. = Suzana da silva teve um filho por nome João Cardoso da Silva que se casou com Jacintha Quaresma Franco.
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F. 120 v. = Izabel da Silva Leonarda teve uma filha por nome Maria Pereira de Jesus que se casou com Jose da Rocha de Noronha, filho legitimo de Antonio da Rocha Freire e sua mulher Antonia Josefa de Oliveira.
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F. 121 v. = Lauriana Cardoza da Fonseca teve uma filha por nome Maria Pereira Dias que se casou com Jose Alves Fontes.
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F. 125 = Suzana da Silva com seu marido (?)
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F. 138 = Quitéria teve uma irmã por nome Luciana Barbosa de Sa que se casou com Joaquim da Rocha Noronha.
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F. 22 = Anna Maria do Nascimento, mulher de Antonio Teixeira Marques teve um irmão por nome Luiz Correa Tavares (por parte de pai) filho de Domingos Correia Tavares.
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F. 53 v. = Suzana da Silva e seu marido Antonio d’Oliveira Cardozo tiveram uma filha por nome Domingas de Oliveira da Silva que se casou com Antonio Gonçalves de Oliveira.
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F. 85 = Manoel Camello de Jesus, filho do Guarda-Mor Antonio Camello Alcoforado e de Maria da Encarnação casou-se com Marianna Antonia de Jesus, filha de Antonia Coelha, preta forra, e de pai incognito.
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LIVRO 3o. DA MATRIZ DA VILA DO PRINCIPE – SERRO. (LAP – S/D; SERIE 4.1; CX. 07; DOC. 10).
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F. 219 = Em 5 de fevereiro de 1809 casou-se Serafim da Costa Pereira, filho natural de Joanna Mendes Pereira com Joanna Silvéria de Jesus (é mãe da Sra. Mélica Sutero) filha natural de Joaquina de Souza de Jesus. Ambos da Villa.
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F. 225 v. = Em 18 de novembro de 1809 casou-se Theodosio Rodrigues de Moura, filho natural de Josefa Rodrigues de Moura com Maria Innocência da Costa, filha legitima de Francisco Manoel da Costa e de Victoria Maria da Conceição. Ambos da Villa.
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F. 217 = Em 25 de agosto de 1808 – Este assento se refere segundo me parece `a familia de João de Souza Barbosa – D. Luiza Maria da Luz creio que era filha de Sebastião Jose Pinto Collares e D. Ignácia Coelho Portes.
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F. 210 = Em 26 de fevereiro de 1808 casou-se Francisco Bernardino Martins Ferreira, filho legitimo de Gonçalo Martins Ferreira e de Anna Maria de Oliveira, com Agostinha de Souza Ribeiro, filha legitima de Agostinho de Souza Ribeiro, ja falecido, e de Romana Furtada da Silva. (Suteros). Ambos da Villa.
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F. 211 v. = Em 8 de setembro de 1808 – casou-se Rafael da Costa Rolim, filho legitimo de Francisco da Costa Rolim e de Catharina Teixeira Leitão com Rita Maria Pinto da Conceição, filha legitima do Cap.Mor Antonio Jose Pinto e de Rosa Correa Pires. Ambos da Villa.
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F. 213 = Em 10 de outubro de 1808 – casou-se João Pedro Sutero, filho legitimo de Joaquim da Rocha do Amaral e de Francisca Eugenia de Oliveira com Dorothea Pereira dos Reis, filha legitima de Francisco Pereira dos Reis e Maria Rosa de Andrade.
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F. 199 = Em 15 de novembro de 1807 = casou-se o cabo-de-esquadra Lourenço da Silva Machado, viuvo que ficou da falecida D. Bernardina Maria de Moraes com D. Bonifácia Joaquina de Figueiredo, exposta em casa do Cap.Mor João Antonio de Figueiredo e batizada no Serro.
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F. 201 = A mulher de Francisco Pereira Cândido era irmã da do Jose Pantaleão.
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F. 15 v. = Em 30 de setembro de 1775 casou-se o Cap.Mor Antonio Jose Pinto, filho natural do Ten. Carlos Jose Pinto e de Maria da Assumpção com Rosa Correa Pires, filha natural de João Correa Pires e de Rita Pereira dos Santos.
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F 57 v. = A Cidade de Barbacena hoje – era em 19 de janeiro de 1783 = Arraial de N. Sra. da Piedade da Borda do Campo e nessa ocasião e muito antes ja existia a Capela do Ribeirão de Alberto Dias.
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F. 237 v. = Em 4 de novembro de 1810 casou-se Alexandre da Silva Franco, filho natural de Thereza de Jesus da Encarnação com Senhorinha Antonia de Souza e esta de Anna Maria da Silva.
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F. 5 v. = Em 8 de agosto de 1773 – casou-se Domingos Gomes do Couto, filho legitimo de Domingos Gomes Pereira, da Paraúna, com Joanna Barbosa de Freitas, filha legitima de Clemente Barbosa de Freitas e de Quitéria Maria da Conceição.
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F. 27 = Em 14 de fevereiro de 1778 – casou-se Jose Correia de Aguiar, filho natural do Ten. Jose Correia de Aguiar com Antonia da Silva – parda forra – natural de São Caetano de Mariana, com Anna Pereira de Brito, filha natural do falecido Antonio da Silva Pereira com Rosa Pereira de Brito, desta freguesia.
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F. 58 = A Ponte do Manoel do Prado – Manoel do Prado Sobral, filho de Antonio do Prado Sobral [?] …..
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F. 173 = Joaquim Eusébio será Matheus Cabral de Freitas.
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F. 41 = Em 3 de fevereiro de 1780, casou-se na Matriz – Manoel Pacheco, filho legitimo de Manoel Pacheco e Rosa Maria, ja falecidos, com Maria Quintilianna de Almeida, filha legitima de Alexandre Pereira Barreto e sua mulher Anna do Rosario Lisboa. Ambos da freguesia da Villa, mas ela nascida e batizada no Itambé.
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F. 41 = Em 18 de outubro de 1782 na matriz, casou-se Antonio Ribeiro de Abreu, filho legitimo de Jeronymo Ribeiro e de sua mulher Elena de Abreu, nascido e batizado na Freguesia de São Salvador do Campo, Arcebispado de Braga, com Thereza Pinta da Conceição, filha natural de Joanna, mulata escrava que foi do alferes Carlos Jose Pinto e de pai incognito, nascida e batizada nesta matriz da Villa do Principe.
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F. 77 = Em 9 de julho de 1786 casou-se Manoel Rodrigues Sampaio (Lanhoso) filho legitimo de Thomé Lanhoso e Anna Maria da Conceição com Maria Rosa d’Oliveira, filha legitima de Jose Nunes de Oliveira e Joanna Gomes de Abreu. Ambos da Villa.
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F. 133 v. = Em 27 de julho de 1797 casou-se João de Passos Guimarães, viuvo de Anna Maria Rodrigues – com Maria Quintiliana de Almeida, viuva de Manoel Pacheco.
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F. 138 = Em 23 de abril de 1798 casou-se João Claudio de Miranda, filho legitimo de Jose Vicente de Miranda e Anna Maria da Encarnação, desta Villa, com Feliciana Clara de Jesus, exposta no Moinho da Chácara em casa do major Francisco de Seixas Brandão, da Gouveia, onde foi batizada.
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F. 94 v. = Saraiva da Gama.
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F. 96 = Em 23 de setembro de 1790, casou-se Ignácio Pereira da Costa, filho legitimo de Ignácio da Costa Braga, de Tapanhoacanga [atual Itapanhoacanga, distrito de Alvorada de Minas], com Thereza de Jesus da Encarnação, filha legitima de Jeronymo Rodrigues de Vasconcellos e Domingas Pinheiro, dos Córregos.
Será esta a Thereza da Encarnação?
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F. 96 v. = Casou-se Antonio Joaquim da Costa, filho legitimo de Bento Joaquim da Costa e Sebastiana Dias Paes, da Tapanhoacanga, com Rita Barbosa de Sa, filha natural de João Barbosa e Quitéria Barbosa, preta forra, do Rio do Peixe.
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F. 97 v. = A Ermida de Santo Antonio da Penitência creio que era ou na Chácara do major Sebastião ou no Pasto do Padilha, era do padre Manoel Gonçalves de Queiroz.
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F. 99 v. = Vieira Braga, de Gouveia.
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O pai de Manoel da Costa Villa Real chamava-se Joaquim da Costa Villa Real, e tinha um irmão por nome Caetano, era sobrinho e afilhado de uma das filhas de João de Souza Barbosa.
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F. 63 v. = Em 14 de Janeiro de 1784 – casou-se Jose de Souza Azevedo, filho legitimo de ………….. e viuvo de Luiza Francisca da Costa, com Maria Joaquina da Conceição, filha natural do Cap.Mor Antonio de Avila Bittencourt e de Maria Francisca de Abreu.
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F. 69 = São Gonçalo do Tambor da Freguesia de Santa Barbara – Hoje São Gonçalo do Rio Abaixo.
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F. 74 = Manoel Alves do Nascimento.
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F. 74 v. – 76 v. = Os Cardosos Leonardos.
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F. 75 v. = Em 25 de Janeiro de 1786 casou-se Sebastião de Araújo Abreu, filho de Francisco de Araújo Abreu e Custodia Maria, natural da freguesia de Santa Maria dos Anjos da Villa de Ponte de Lima, Bispado de Braga, com D. Anna Candida da Costa, filha legitima do Cap.Mor Manoel da Costa Gontijo e D. Antonia Maria da Costa, natural da Borda do Campo (Barbacena).
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F. 78 = Em primeiro de outubro de 1784 casou-se Manoel Martins Ferreira, filho legitimo de Clemente Barbosa de Freitas e Quitéria Maria da Conceição. Ambos da Freguesia da Villa.
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F. 81 = Em 7 de maio de 1787 casou-se Manoel Ribeiro da Silva, filho legitimo de João Ribeiro Guimarães e Luiza da Silva, natural de Portugal, com Thereza Francisca de Jesus, filha legitima de Alexandre Pereira Barreto e sua mulher Anna Maria do Rosário, natural da Villa do Principe.
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F. 68 = Em 20 de novembro de 1818 casou-se Clemente Jose da Silva (Clemente Ribeiro), filho legitimo de Thereza Francisca de Jesus e seu marido Manoel Ribeiro da Silva com Barbara Maria da Conceição, filha natural de Francisca Gonçalves. Ambos da Freguesia da Villa.
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F. 86 v. = No Retiro do Pedrinho Generoso ou nas cabeceiras do Córrego do Meio era a Ermida de Santo Antonio do padre Ignácio Bello de Freitas.
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F. 93 v. = Ve mesmo f. 94 v. = Jose Conrado Barreto filho de Alexandre Pereira Barreto (Gente do Guelé).
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F. 134 = Os Guritas do Esmeril.
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Joaquim Rocha de Noronha casou com Lucianna Barbosa de Sa.
(Ve livro 3o. de casamentos F. 184 – F. 189)
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F. 103 = Em 8 de maio de 1792 – casou-se Manoel Pereira Barreto, filho legitimo de Alexandre Pereira Barreto e Anna Maria do Rosário, natural desta Villa, com Thereza Pinta da Conceição, viuva de Antonio Ribeiro de Abreu.
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A mãe da Rosa e Florinda mãe uma e outra sogra do Vicente Lucio chamava-se Silvéria.
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F. 139 v. = Thereza da Encarnação.
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F. 177 v. = Em 9 de fevereiro de 1804 casou-se na matriz do Serro o cabo-de-esquadra Lourenço da Silva Machado, filho legitimo de João da Silva Machado e sua mulher Ricarda Eufrasia de Jesus, natural e batizado na Sé de São Paulo, com Bernardina Maria de Moraes, filha legitima de Manoel da Costa Coutinho e sua mulher Joanna Lopes de Moraes, natural e batizada no Tijuco.
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F. 192 = Em 23 de Janeiro de 1806 – casou-se Francisco Novais Tameirão Pinto, filho legitimo do monteiro-mor Manoel Pinto da Fonseca e D. Brites Josefa Pinto, nascido e batizado na Freguesia de Santa Maria Maior de Tauroquela, Bispado de Lamego, com D. Hypolita Maria de Vasconcellos, filha legitima do sargento-mor Manoel Monteiro da Silva e de D. Antonia Maria da Conceição, natural e batizada na Freguesia da Borda do Campo, hoje Villa de Barbacena, deste Bispado de Mariana.
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F. 196 = Casamento de Gonçalo Martins Ferreira com Maria Candida da Silva, filha de Rita Angola, escrava do Cap.Mor Manoel Caetano da Silva.
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F. 118 v. = Em 14 de setembro de 1794 – casou-se Manoel João d’Oliveira, filho legitimo de Manoel Simões d’Oliveira e Thereza Apolónia da Fonseca, com Maria Ignácia de Freitas e de Quitéria Maria da Conceição. Ambos da Freguesia da Villa.
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F. 128 = Em 29 de setembro de 1796 = casou-se Raimundo Xavier e Souza, exposto em casa do Reverendo Antonio de Souza Reis, natural da Freguesia das Angusturias, Bispado de Angra, com Anna Joaquina de Brito, filha natural de Custodio Xavier de Brito e Antonia Maria de Jesus, natural desta freguesia.
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F. 157 = Manoel Rodrigues, o Moço, filho legitimo de Manoel Rodrigues da Rocha e de Clara Maria do Bonfim, casou-se em 15 de abril de 1801 com Joanna Angelica de Miranda, filha legitima de Jose Vicente de Miranda e Anna Maria da Encarnação. Ambos da Matriz do Serro.
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F. 185 = João Claudio, filho legitimo de Jose Gomes e de Maria Antonia é de Milho Verde, casou-se em 10 de outubro de 1804 com Joanna Maria Gomes, filha legitima de Ignácio Gomes Valdez e de Maria Carvalho da Paixão, do Rio do Peixe.
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Nas F. 138 = tem outro João Claudio. Ve também F. 190 v. – 114 v. – 138 – 139 v.
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F. 102 = Em 19 de fevereiro de 1792 – casou-se Jose Pereira Tornisco, filho legitimo de Manoel Pereira Grácia e Thereza de Jesus, natural e batizado na Capella do Ribeirão de Alberto Dias, Freguesia de N. Sra. da Piedade de Borda do Campo – Villa Nova de Barbacena – com Marianna Thereza de Jesus, filha legitima de Pedro Lopes de Arantes e Anna Thereza de Jesus, da Freguesia da Villa do Principe.
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F. 107 = Felipe Pereira da Lomba casou-se com Maria Rodrigues da Rocha, filha de Joaquim da Rocha Amaral e Francisca Eugenia de Oliveira.
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F. 115 e F. 197 – A D. Alexandrina Lidora de Jesus é irmã de Manoel Antonio Coelho pois ambos eram filhos de Maria Thereza Joaquina.
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Com Maria Rosa, filha legitima de Domingos Pereira de Lomba e Anna Barbosa de Sa. (?)
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F. 97 = Quitéria Barbosa de Sa teve um filho por nome Manoel Rodrigues de Andrade que se casou com Claudiana Maria da Conceição, exposta em casa de Rita Maria da Conceição.
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F. 118 v. = Quitéria Barbosa de Sa teve uma filha que se casou com Silvestre Martins Tadim e Jacintha Maria Dornellas – chamava-se Francisca Maria da Conceição.
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F. 134 = Domingas Teixeira Marques, filha de Antonio Teixeira Marques e Anna Maria antes de seu casamento a F. 120 v. do Livro 3o. de Casamentos teve uma filha por nome Felicidade Angelica de Liz que se casou com Francisco Antonio da Rocha, filho de Joaquim da Rocha Noronha e Lucianna Barbosa de Sa.
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F. 139 v. = Thereza de Jesus da Encarnação teve uma filha natural por nome Anna de Jesus da Encarnação que Miguel Fernandes Campos reconheceu por filha e se casou com Jose Pereira Braga, filho legitimo de Manoel Pereira Lopes e de Maria Francisca da Silva; Jose Pereira era português, natural da Freguesia de São Tiago de Priscos, Termo de Barcelos, Arcebispado de Braga.
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F. 140 = Jose Rodrigues de Miranda e sua mulher Anna Maria de Souza tiveram uma filha por nome Luiza Maria que se casou com Manoel Pinheiro do Nascimento, filho natural de Josefa Camello Ribeiro, crioula forra, escrava que foi de Antonio Francisco Pinheiro, era natural de Barra Longa.
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F. 170 v. = Quitéria Barbosa de Sa teve um filho por nome Jose Rodrigues D’Andrade que se casou com Dorothea Maria da Conceição, filha natural do furriel Ignácio Ribeiro de Queiroz e de Thereza Maria, crioula forra.
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F. 178 v. = Antonio Teixeira Marques e Anna Maria tiveram um neto, filho de seu filho Joaquim, o qual se chamava João Teixeira Marques e se casou com Maria Felippa da Piedade, filha natural de Anna Maria da Conceição.
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F. 184 = Manoel Antonio Coelho era também irmão de Maria Antonia que se casou com Antonio Jose da Rocha, filho legitimo de Joaquim da Rocha Noronha e Lucianna Barbosa de Sa.
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F. 184 = João da Costa Coelho era também irmão de Manoel Antonio Coelho. João casou-se com Theodora Angelica da Silva, filha legitima de Mathias da Silva D’orta e de Rosa Pereira de Castro.
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F. 188 = Thereza de Jesus da Encarnação teve uma filha por nome Maria Thereza de Jesus que se casou com João Batista de Miranda, filho legitimo de Manoel (ou João) Rodrigues de Miranda e de Thereza Rodrigues Pereira; Maria Thereza foi exposta em casa de Francisca de Barros, crioula forra.
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F. 189 = Joaquim da Rocha Noronha e Lucianna Barbosa de Sa tiveram uma filha por nome Anna Maria de Jesus que se casou com João Venâncio da Silva, filho legitimo de Manoel da Silva Guimarães e de Anna Francisca dos Santos.
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F. 200 v. = Maria Rosa de Andrade, depois de viuva, casou-se com Jose Domingues Machado, filho legitimo de Pedro Domingues Machado e de Izabel Maria de Vasconcellos.
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F. 213 = Maria Rosa de Andrade com seu primeiro marido teve filhos, entre eles – Dorothea Pereira dos Reis, que se casou com João Pedro Sutero, filho legitimo de Joaquim da Rocha do Amaral e de Francisca Eugenia de Oliveira.
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F. F. 215 = Quiteria Barbosa de Sa teve uma filha por Nome Vicência Maria do Espirito Santo que se casou com Joaquim Jose da Silva, viuvo que ficou de Thereza Maria de Jesus.
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F. 217 v. = Antonio Teixeira Marques e Anna Maria tiveram um neto, filho do seu filho Joaquim, por nome Luiz Teixeira de Souza que se casou com Claudianna Perpetua de Jesus, filha legitima de Elias da Costa Pinheiro e de Maria Teixeira de Souza.
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F. 222 v. = Antonio Teixeira Marques e Anna Maria tiveram um neto por nome João Teixeira, filho de seu filho Jose Teixeira Marques e sua mulher Maria Pereira da Lomba, o qual se casou com Prisca Maria dos Reis, filha legitima de Manuel Nunes da Paixão e de Victoria Godinha da Fonseca.
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F. 137 v. = Thereza de Jesus da Encarnação teve um filho por nome Alexandre da Silva Franco que se casou com Senhorinha Antonia de Souza, filha natural de Anna Maria da Silva.
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LIVRO 4o. DE CASAMENTOS DE MILHO VERDE (LAP S/D; SERIE 4.1; CX 07; DOC. 11).
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F. 30 v. = Em 10 de fevereiro de 1814 casou-se Jacintho Martins Ferreira, filho legitimo de Gonçalo Martins Ferreira e de Anna Maria de Oliveira, com Anna Joaquina Dias, viuva de Francisco Barbosa de Freitas.
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F. 35 v. = Em 14 de setembro de 1814 casou-se João Manoel Ferreira, filho legitimo de Gonçalo Martins Ferreira e de Anna Maria de Oliveira, com Quitéria Maria de Queiroz, escrava que foi do alferes Manoel Antonio de Carvalho Lisboa, filha natural de Rita Maria dos Reis, esta Quitéria batizada em São João de Guanhães e aquele na Matriz da Villa.
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F. 6 v. = Aos 10 de fevereiro de 1811 casou-se Francisco Pereira de Jesus, filho legitimo de João Pereira de Jesus e Anna Antonia da Assumpção, natural da Villa, com Francisca Xavier de Gouveia, filha legitima de Antonio d’Oliveira e Joaquina Maria, natural dos Córregos.
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F. 2 v. = Em 26 de Março de 1787 casou-se Pedro Ventura da Silva, filho natural de Luzia Maria da Silva e pai incognito, natural da Freguesia de São Luiz de Santa Anna, Bispado de Pernambuco, com Joanna Maria de Moura, filha natural do Cap.Mor João de Moura d’Oliveira e Joanna Rodrigues de Oliveira, natural de Milho Verde.
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F. 7 v. = Em primeiro de março de 1791 casou-se João de Moura de Oliveira, filho natural do Cap.Mor João de Moura d’Oliveira e Joanna Rodrigues de Moura, nascido e batizado na Capella do Barro do O’, com Joaquina Maria da Costa, preta forra.
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F. ` = Em 18 de fevereiro de 1787 casou-se Jose Theodoro de Moura, filho natural de Joanna Rodrigues de Moura, natural de Milho Verde, com Maria do Carmo Pereira, filha natural de Agostinha de Oliveira, natural de Santo Antonio do Paracatu.
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F. 9 = Em 29 de junho de 1800 – casou-se Francisco Jose de Carvalho, filho legitimo de Antonio Francisco de Carvalho e de Izidora Maria da Encarnação, natural de Tapanhoacanga, com Eufrazia Maria da Costa, filha legitima de João da Costa Coelho e de Josefa Maria de Moura, natural de Milho Verde.
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F.9 = Em 13 de julho de 1800 casou-se Jose dos Santos de Carvalho, filho legitimo de Antonio Francisco de Carvalho e Izidora Maria da Encarnação, natural de Tapanhoacanga, com Jacintha Maria da Costa, filha legitima de João da Costa Coelho e de Josefa Maria de Moira, natural de Milho Verde.
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F. 10 = Em 30 de Janeiro de 1802 casou-se Joaquim Moreira Branco, filho legitimo de Domingos Moreira Branco e de Joanna da Conceição de Almeida, natural de São Jose do Rei [atual Tiradentes] e morador de Tamanduá, com Luiza Maria da Costa, filha legitima de João da Costa Coelho e de Josefa Maria de Moura, natural de Milho Verde. [A Historia de Itapecerica – MG está ligada `a de Tiradentes. `A epoca, Itapecerica chamava-se São Bento do Tamanduá].
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F. 11 = Em 28 de novembro de 1805, casou-se Custodio Alves da Costa, filho natural de Anna dos Santos da Trindade, com Josepha Theodora da Costa, filha legitima do falecido João da Costa Coelho e de Josefa Maria de Moura, esta natural do Milho Verde.
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F. 11 = Em 6 de novembro de 1808 casou-se Antonio da Costa Coelho, filho legitimo de João da Costa Coelho e Josefa Maria de Moura, natural de Milho Verde, com Quitéria Mendes Campella, filha natural de Antonio Mendes Campello e Maria Mendes Campella, natural de São Gonçalo.
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F. 4 v. = Em 13 de fevereiro de 1809 casou-se Manoel da Costa de Oliveira, filho legitimo de Manoel Rodrigues d’Oliveira e de Rosa Maria da Costa, natural da Tapera, com Luiza Mauricia da Silva e Moura, filha legitima de Pedro Ventura da Silva e Joanna Maria de Moura, natural de Milho Verde.
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F. 4 = Em 14 de fevereiro de 1809 casou-se Plácido Cesar de Andrade, filho legitimo de Julio Cesar de Andrade e Felisberta Francisca Xavier do Rego, natural de Paraúna, com Antonia Cassemira da Silva, filha legitima de Boaventura da Silva (deve ser Pedro Ventura da Silva) e Joanna Maria de Moura, natural de Milho Verde.
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F. 38 v. = Em 4 de Janeiro de 1815 – casou-se Manoel da Costa Coelho, filho natural de Joanna Coelho Ferreira, natural do Rio do Peixe, com Anna Rodrigues de Moura, filha natural de Maria Rodrigues de Moura, desta Villa.
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F. 41 v. = Em 1o. de julho de 1815 casou-se Joaquim Jose da Silva, filho legitimo de Pedro Ventura da Silva de Joanna Maria de Moura com Dorothea Maria da Conceição, filha legitima de João Pereira da Lomba e sua primeira mulher Izabel Teixeira Marques, ambos da Freguesia da Villa.
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F. 44 = Em 2 de setembro de 1815 casou-se Jose Esteves da Silva, filho legitimo de Pedro Ventura da Silva e de Joanna Maria de Moura, com Anna Angelica da Assumpção, filha natural de Francisca Mendes; ambos desta freguesia, aquele batizado no Milho Verde e esta na matriz.
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F. 46 = Em 21 de outubro de 1815 casou-se Luiz Fernandes Leão, filho legitimo de Manoel Jose Leão e de Anna Felizarda, batizado em Guanhaens, com Emerenciana Rosa do Espirito Santo, filha legitima de João Pereira da Lomba e sua primeira mulher Izabel Teixeira Marques, natural e batizada na matriz.
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F. 50 v. = Em 30 de agosto de 1816 casou-se Silvestre Pereira da Lomba, filho legitimo de João Pereira da Lomba e sua primeira mulher Izabel Teixeira Marques, batizado na Matriz, com Anna Ignez do Espirito Santo, filha legitima de Izidoro Rodrigues d’Oliveira e de Maria Theodora do Rosário, batizada em Guanhaens.
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F. 55 = Em 18 de fevereiro de 1817 casou-se Jose de Souza e Avila, filho legitimo de Jose de Souza de Azevedo e de Maria Joaquina da Conceição, com Anna Marques de França, filha natural de Maria do Carmo Rodrigues, esta da Villa e aquele de Peçanha.
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F. 74 v. = Em 4 de maio de 1833 casou-se Joaquim Pereira da Lomba, filho legitimo de Manoel Pereira da Lomba e sua mulher Simphorosa da Rocha Pinto, com Candida Maria do Espirito Santo, filha natural de Rosa Maria do Espirito Santo. Ambos desta freguesia.
!
F. 76 v. = Em 16 de junho de 1833 casou-se Jose Jacintho dos Santos Barbosa, filho natural de Jacintha Rosa de Freitas, com Silvana Thereza de Jesus, filha legitima de Gonçalo Miranda Ferreira e Maria Candida da Silva. Ambos desta freguesia.
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F. 77 v. = Jose Moreira da Silva casa-se com Irene Candida Salvina de Lima, viuva de Felicio Nery, e aquele viuvo de Maria Thereza de Jesus.
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Faltam muitos assentos que todos de 1819 a 1833 quando Vigário o padre Manoel Joaquim Perpetuo.” LUIZ ANTONIO PINTO.
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Ate aqui pode-se confirmar que o alferes Luiz Antonio estava mesmo buscando organizar os dados por famílias. Pode ser que ele não tenha registrado muitos outros matrimônios porque tenha completado algumas genealogias com uns esqueminhas, rascunhos, que estão entre seus guardados no APM.
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Luiz Pinto demonstrava criatividade ao recordar algumas genealogias em forma de cursos d’agua. Por exemplo, dois córregos se juntavam, formando um casal. O curso que se seguia depois da fusão era um(a) filho(a), que se juntava a outro curso formando o proximo casal e resultando em filhos(as).
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Tenho alguns desses esquemas em um disquete que enviaram-me do APM. Mas atualmente está difícil encontrar aparelho que leia o cd, pois, ja foi uma tecnologia superada e que caiu no esquecimento.
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Nota-se que deveria haver mais livros no arquivo do alferes. Não se justifica ele ter feito uma leitura parcial dos 2o. e 3o. livros da Matriz do Serro e pular para o 4o. de Milho Verde. Outros membros das famílias devem ter seus matrimônios registrados no 1o. da Matriz e 1o., 2o., e 3o. de Milho Verde, alem de em outras freguesias.
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De qualquer forma, o que restou desse arquivo pode ajudar a muita gente!
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O professor Dermeval Pimenta, que tomou os estudos do alferes como base para o inicio da familia em Minas Gerais, menciona que o casamento de Manoel Vaz Barbalho e Josefa Pimenta de Souza estava registrado nas fls. 78 do Livro 1o. de casamentos da Matriz, folha 100 no 1o. de Itapanhoacanga e 6 v. no das Capellas Filiais. O casamento se deu a 18-9-1732.
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O professor menciona, nas paginas 253/254, que os dados estavam “conforme consta no arquivo do Alferes LUIZ ANTONIO PINTO.”
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O que não precisa necessariamente ser uma verdade completa. Não se sabe qual dos dois se enganou ao mencionar que Anna Pereira de Araujo teria sido esposa do Manuel de Aguiar.
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Em verdade, ela foi a primeira esposa do filho dele, Manoel Vaz Barbalho, com a qual teve pelo menos dois filhos: João e Juliano, em Diogo de Vasconcelos – MG, (1722-1723). Isso consta nos registros de batizados de ambos.
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Ao que parece, o livro 1o. não consta no arquivo que se encontra no APM. Pode-se verificar pelo prospecto do Inventario do Fundo Luiz Pinto, paginas de 42 a 44:
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LIVRO “HISTORIA VIVA DO MORRO DO PILAR”
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Antes de tudo, o Gabriel encontrou que a nossa ancestral COSMA DAMIANA, em parte dos documentos verificados, levava o sobrenome MATOS. Ela era “crioula forra”.
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A filha, Anna Joaquina Maria de Sam Jose, foi considerada “parda” no censo de 1830-1832 de Minas Gerais, em Itabira. Anna Joaquina foi esposa do Jose Vaz Barbalho e mãe dos filhos dele. Incluindo o tetravô Policarpo Jose Barbalho.
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O livro, produzido pelo INSTITUTO ESPINHAÇO, foi baseado especialmente na obra:
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“INDAGACOES E NOTICIAS SOBRE O MORRO DO GASPAR SOARES.”
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Essa obra foi escrita pelo Cônego ANTONIO VIEIRA DE MATOS, que era natural do Morro do Pilar, vigário local e contou sua história baseado no que ouviu de moradores mais antigos que ele. O livro foi publicado em 1921.
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O padre afirmou que a familia Matos era uma das mais antigas do Morro do Pilar cujos inícios se deram no romper do século XVIII. (pag. 07).
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A ancestral COSMA DAMIANA deve ter nascido entre 1740 -1750, aproximadamente. Isso porque foi mãe da Anna Joaquina por volta de 1764, que em 1832 foi contada com 68 anos de idade.
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Anna Joaquina consta nos documentos como nascida em Santo Antonio do Rio Abaixo, que fica nas proximidades do Morro do Pilar e era subadministrado por essa. Tudo ainda fazia parte da Vila do Principe, atual Serro.
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Por essas informações esperamos encontrar algum vínculo com os genes dos Matos. Anna Joaquina era filha “natural”, e o mais comum nesses casos era o pai ser um senhor branco, o que se verifica pela cor parda. Falta descobrir quem foi o senhor da COSMA DAMIANA para encontrar um suspeito.
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Lembrando que a origem do sobrenome em Morro do Pilar pode ter naturalidades diversas. Porém, uma das possibilidades seria serem descendentes de João Batista de Mattos, português que foi para o Brasil em meados do século XVII e casou-se com D. Michaela Pedrosa Bezerra, filha de Jeronymo Barbalho Bezerra e dona Isabel Pedrosa.
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Jeronymo foi suposto por Rheingantz ter sido irmão do Agostinho Barbalho Bezerra. E D. Isabel foi neta do cristão-novo Miguel Gomes Bravo. Seria mesmo esperado que os primos Barbalho e Mattos estivessem juntos na mesma área ja que o comum é parentes migrarem juntos e casarem entre si. Se foi assim, Jose Vaz e Anna Joaquina ja possuíam grau de parentesco.
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Na brochura, Historia Viva de Morro do Pilar, existem diversas informações que podem auxiliar aos genealogistas. Ha alguns quadros populacionais e se copia aqui um deles para ilustração:
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MAPA DE POPULACAO E FOGOS DA COMARCA DO SERRO FRIO – 1826.
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DISTRITOS FOGOS POPULACAO
Itambé do Mato Dentro 328 2.062
Traías 313 1.814
MORRO DO PILAR 424 1.807
Conceição do Mato Dentro 775 1.748
São Joaquim do Salobro 147 832
Córregos 191 831
Riacho Fundo 113 741
Paraúna 138 660
Congonhas do Mato Dentro 110 515
Tapera – 191
Total 2.528 11.195
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Quadro 5 – Fonte: Geraldo Dutra Morais, 1942, p. 206-207 [pag. 21, no livro]
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Na página 30 temos a informação de que foi morador do Morro do Pilar o Capitão Antonio Lourenço de Araújo. Talvez seja ancestral da tia Bebiana Lourença de Araújo. Pode ter sido avô dela, pois, faleceu antes de ela nascer.
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Na segunda linha da página 31 temos a informação de que havia o morador João Coelho Ferreira no Distrito de Mata Cavalos. Resta-nos saber se seria o mesmo alferes com o exato nome e que está na raiz ja decifrada da família NUNES COELHO com a origem em Itabira.
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Ha um de mesmo nome na obra do Luiz Pinto dizendo ter sido português. Resta saber se seria o mesmo João Coelho Ferreira.
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No final do 2o. parágrafo da mesma pagina: “Antonio Rodrigues da Rocha, casado com Maria de Jesus, moradores do Achupé.”
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Como o livro trata apenas generalizadamente do quadro de primeiros moradores da região, não foi mencionado nomes mais reconhecíveis por nos como membros, sem dúvidas, da família.
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Consideramos a presença do Antonio Rodrigues da Rocha como um atestado mais provável de que a parentela da ancestral Eugênia Rodrigues da Rocha realmente estava ai, desde o início da exploração do ouro. Resta saber qual seria o grau de parentesco entre Antonio e Eugênia.
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Ao que parece, Manoel Rodrigues da Rocha residia na Freguesia da Villa do Principe. O filho Manoel, o moço, natural da Villa do Principe, sabemos que vivia em Santo Antonio de Rio do Peixe, atual Alvorada de Minas.
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No Livro da Historia Viva do Morro do Pilar ha apenas uma menção aleatório de antigos moradores. A fonte foi o livro do Cônego Antonio Vieira de Matos que compilou muitos dados vitais dos personagens, diretamente dos livros eclesiásticos arquivados antigamente em Conceição do Mato Dentro.
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Caso se localize algum exemplar dessa raridade editada, pode ser que encontre-se dados vitais da Familia Coelho que ha muito buscamos e nunca encontramos. Como no índice feito pelo alferes Luiz Pinto, isso facilitaria a busca nos próprios livros eclesiásticos.
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Ao que parece, pela ausência da menção ao nome do alferes-de-milícias Jose Coelho de Magalhães, da a impressão de que ele realmente seria um estranho no ninho.
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Quem eram os poderosos eram os Rodrigues da Rocha e o alferes entrou na família pelo casamento com a Eugênia. Vamos aguardar maiores novidades e noticias em documentos que nos possam orientar melhor que nossas intuições.
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Não podemos duvidar, pela falta de informações mais precisas, que o Antonio Rodrigues da Rocha tenha sido irmão do Manoel Rodrigues da Rocha, o velho, e o verdadeiro pai da Eugenia, que seria prima e não irmã do Manoel, o moço.
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Apesar das tradições dizerem que a Eugênia foi irmã do Manoel Rodrigues da Rocha, estamos inclinados a admitir que ela foi filha mesmo do Antonio e de Maria de Jesus.
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Indicio forte para suspeitar-se disso está no fato de os filhos homenagearem os pais dando-lhes netos com seus nomes. E Antonio, junto com Jose, devem ser os nomes mais repetidos na família.
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Os Manoel so aparecem posteriormente, por motivos próprios de ramos agregados, como no caso do D. Manoel Nunes Coelho. D. Manoel teve tios com o mesmo nome dele.
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Começa-se a tradição com o Antonio Rodrigues Coelho (que o professor Dermeval enganadamente chamou de Coelho de Magalhães) filho da Eugênia; vindo em seguida o neto Antonio Rodrigues Coelho, filho do Jose Coelho da Rocha, e por ai vai.
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Infelizmente, os nomes devocionais como Maria de Jesus, sem um sobrenome complementar, ocultam a origem familiar das mulheres. Se acaso essa possível ancestral proceder da família Ribeiro, então, quase certo termos encontrado os pais da Eugênia Maria da Cruz (Rodrigues da Rocha na intimidade).
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Vamos deixar esse capítulo por aqui mesmo. Agora tenho acesso aos dados embutidos no cd, que contem os resumos genealógicos feitos pelo alferes Luiz Pinto, mas o material está difícil de ser lido. Caso consiga organiza-lo, mais tarde será compartilhado com os aficcionados da genealogia.
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PRIMEIROS POVOADORES DO MORRO DO PILAR DOS QUAIS HA NOTICIAS.
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Não se crê que o Gaspar Ferreira Soares tenha deixado descendentes em Morro do Pilar. O creditado fundador consta na obra de Silva Leme, tendo sido casado com Barbara Ribeiro e falecido em 1715, na Cidade de São Paulo.
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UMA LISTA DE PRIMEIROS MORADORES:
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Irmãos Manoel e Lucas Francisco
Manoel Velho Maciel
Domingos Martins Ferreira
Bernardo da Costa Oliveira
Francisco Alves de Oliveira
Francisco Alves Padrão
+ Antonio da Costa Ribeiro
+ Manoel de Souza Coelho
Antonio Pinto Ferreira
Antonio Lajes de Figueiredo
Manoel Tavares de Sampaio
Capitão Francisco Moreira Carneiro
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OUTROS POVOADORES RETIRADOS DO LIVRO DE OBITOS (1770-1788).
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DO MORRO DO PILAR
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Francisco Alves Saraiva
Vicente Francisco Leao ( + 27.11.1776)
Cel. D. Jose João de Heredia
Alf. Antonio Gonçalves Chaves (pardo + 2.1.1780) c. c. Joana da Silva Velha
Antonio Martins (28.05.1781), era port. c. c. Luiza Correia Pires
+ Anastacio Pereira c. c. Francisca Ribeira
Manoel Jose Vieira
Inacio Francisco da Costa
Jose de Lima Barros, port. (+5.2.1782) c. c. Micaela Teodora Felicia
João Ferreira Coimbra, pardo
Manoel Alves Couto
Manoel Pereira do Nascimento
+ Cap. Antonio Lourenço de Araújo c. c. Maria de Jesus
Francisca Moreira Carneira
Francisco Ferreira Passos
Antonio Francisco Samora
Domingos Antunes de Siqueira c. c. Joana Maria da Assumpção, pardos.
Manoel Godinho Ferreira Tavares (+ 4.1786)
+ Cap. Manoel Pinto Ribeiro
Antonio Alvares de Azevedo
Manoel Carneiro Famos (preto forro)
Cap. Inacio Dias Passos
Licenciado Antonio Botelho Silva
Francisco Frutuoso de Brito c. c. Quiteria Francisca Ferreira
+ Bernardo Ferreira Pontes c. c. Hilária Ferreira Araújo
+ João Vaz Magalhães
+ Felix de Araújo c. c. Maria Pinta da Silva
Jose Correia c. c. Maria Constança
Jose Leonardo c. c. Joaquina Rodrigues da Silva
+ Francisco da Costa Ribeiro c. c. Maria dos Anjos
Brás Jose de Oliveira c. c. Ana da Paixão (pardos)
Alf. Jeronymo Ferreira da Paz (+22.02.1788)
Jeronymo Ferreira, port. (+22.06.1788)
Ventura Barbosa de Oliveira, port. (+3.7.1788)
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DE MATA CAVALOS:
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Antonio Valadares (pardo) c. c. Maria Fernandes Porto
Manuel Oliveira Guerra, port. (+8.3.1783)
Manoel Rodrigues Tavares
Ventura da Costa Guimarães
Domingos Fernandes Pinto
+ João Coelho Ferreira (Na lista de Famílias Coelho no Brasil o alferes Luiz Pinto anotou: “João Coelho Ferra., port., Liv. 39o., Test., f. 63v.” Resta saber se seria mesmo esse nosso ancestral na linhagem Nunes Coelho.
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OUTRAS LOCALIDADES:
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Cap. João Francisco de Paiva (Santo Antonio do Rio Abaixo)
Antonio Teixeira Leão, port. (+20.02.1781)
Sarg.mor Antonio Martins Cruz (Rio Preto)
Alf. Pedro Aires Barbosa (+01.1786) era natural de Santos e morador no Córrego Espirito Santo, no Achupé
Vasco Fernandes Maltes c. c. Josefa Goncalves Martins, moradores de Ponte da Cachoeira.
+ Antonio Rodrigues Rocha c. c. Maria de Jesus, moradores do Achupé
Bras Nunes de Oliveira, de Ponte da Cachoeira
Manoel Rodrigues Tavares c. c. Maria de Souza, do Rio Preto.
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A partir desse ponto o livro descreve a genealogia dos Heredia, que eram procedentes da Ilha da Madeira, com inicio na Espanha. Os primeiros deles no Morro do Pilar foram o Capitão Roberto de Heredia Vasconcelos c. c. D. Ursula de Heredia Vasconcelos.
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No livro dele, o professor Nelson Coelho de Senna faz a menção de que seus bisavós: capitão João Coelho de Magalhães e Bebiana Lourença de Araújo eram primos carnais.
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Dando seqüência `a descrição da família, ele afirmou que o tenente Jose Querino (Jose Coelho da Rocha Ribeiro) e Emilia Brasilina Coelho, avós maternos dele, também eram primos.
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Acrescentou mais, informando que o ten. Jose Querino era assim apelidado porque havia sido criado pelo irmão mais velho: Quirino Teixeira Coelho.
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Abra-se então a possibilidade da descendência de Antonio da Costa Ribeiro e Manoel de Souza Coelho ter se casado, para em um segundo casamento com a descendência de Antonio Rodrigues da Rocha formar-se a combinação: Coelho da Rocha Ribeiro, no avô Jose do professor Nelson.
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O ten. Ze Querino, como toda a familia da Eugênia Rodrigues da Rocha com o alferes-de-milícias Jose Coelho de Magalhães, era natural do Achupé, antes de muitos se mudarem para Guanhães e outras paragens.
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Em caso de a Eugênia ter sido filha de Manoel Rodrigues da Rocha com a Germana Ribeiro, antes de ele ter se casado com a Clara Maria dos Santos ou do Bonfim, teremos por ai a possibilidade do vínculo carnal ser a assinatura Ribeiro e, quem sabe, associada ao Rodrigues da Rocha.
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Relembrando, não podemos descartar a hipótese de que o Teixeira Coelho do Quirino procedesse do Inocente Teixeira Coelho que, com sua esposa Josefa, foram testemunhas no casamento do Manoel Vaz Barbalho e Josefa Pimenta de Souza.
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O casamento se realizou em Milho Verde mas a familia do Manoel e Josefa ficou vinculada também a Itapanhoacanga (atualmente em Alvorada de Minas), Conceição do Mato Dentro e Santo Antonio do Rio Abaixo.
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Devemos nos lembrar que essas localidades e outras ficavam no circuito ou próximas `a Estrada Real. As pessoas livres tinham que circular pelo caminho ou ter contato com as pessoas que o percorriam para levarem uma vida “normal” de época.
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E algumas famílias, dependendo da profissão dos progenitores, se mudavam de tempos em tempos de um vilarejo desses para outros. Isso fazia com que os filhos tivessem casamentos mais diversificados e não endogâmicos como se davam em famílias sedentárias durante os séculos XIX e XX.
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Pode ser que tenhamos mais um Coelho (Teixeira Coelho ou Souza Coelho) em nossa genealogia, somando aos inúmeros que ja possuímos.
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Segundo o professor Nelson também, o tio-avô dele, Joaquim Coelho de Araújo, se casou com Maria Coelho se Souza. O que se espera é que ja fossem primos.
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E em razão dos fatos de que parentes costumam migrar juntos, possível vai ser que inúmeros dos povoadores com a assinatura Ferreira deverão ter sido parentes do fundador Gaspar Ferreira Soares.
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O mesmo se espera que o Ribeiro, que foi da esposa do Gaspar Soares, D. Barbara Ribeiro, venha a ser vinculado com essa tradicional família paulista. Mas nada se pode afirmar antes da verificação dos fatos documentados.
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NOTAS
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No capitulo 09 ha o nome no final Nelson Antonio Rodrigues Coelho. Trata-se apenas do Antonio. Nelson, que imagino ter sido a intenção do alferes Luiz Pinto anunciar o encontro ao professor Nelson de Senna, estava escrito `a margem.
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Quando publicado, o robot não obedeceu a margem e aglutinou os nomes. Como tem feito em relação a todos os textos longos, prejudicando a leitura.
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Logo após ao nome do Antonio vem o do Francisco Nunes Coelho. Seguindo abaixo o nome FRANCISCO DE PAULA COELHO DE MAGALHÃES, Livro 82o. f. 26.
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A ausência desse nome no capítulo 09 tratou-se de um engano do autor. Deve te-lo “comido” na compilação do material.
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Parece que houve outro Francisco de Paula Coelho de Magalhães que foi um dos administradores da Vila do Principe (Serro – MG) no inicio dos anos 1800s.
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Julgamos não ser o mesmo por causa do número do livro em que o testamento foi registrado, 82o. E está ao lado de pessoas que nasceram nos anos 1820-1840.
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Desconfiamos que o sobrenome Coelho de Magalhães esteja ligado ao do alferes-de-milícias Jose Coelho de Magalhães. Pode ser que o primeiro Francisco de Paula tenha sido filho do alferes Jose com a primeira esposa, Escolástica de Magalhães.
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Outro nome visualizado, na repassagem do cd no computador da Biblioteca Pública de Framingham, parece ter sido Bernardo Jose Coelho de Magalhães. Esse nome não está sendo visto no material traduzido do cd para o pdf.
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Numa passagem rápida no sitio do APM, encontra-se o nome Bernardo Jose Pereira de Magalhães. Era sargento-mor e trabalhou por mais de 40 anos na intendência da Vila do Principe, e solicitou aposentadoria em 1804 por estar doente.
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Na passagem ha menção apenas ao nome do filho Jose Pereira da Fonseca que o substituiria. Se acaso tiver sido casado com alguma Coelho, poderiam ter sido pais de um Bernardo Jose Coelho de Magalhães. Mas isso não garante que o Coelho fosse o mesmo nosso.
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Se o nome Bernardo Jose Coelho de Magalhães existiu, porém, pode ser uma revelação da origem do nosso alferes. Isso porque houve o casal Bernardo Antonio Pinto de Mesquita e Anna Josefa de Magalhães Pinto, em Portugal, que foram pais de um Jose Coelho de Magalhães.
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Seria o mesmo antepassado no Brasil?! Seria o Bernardo Jose um filho desse com a primeira esposa, dona Escolástica de Magalhães?!
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Antes, pensamos que tivéssemos encontrado nosso ancestral, pois, parece que esse Jose não se casou em Portugal e não havia no sitio onde foi descoberto uma sequência contendo descendência.
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A lógica imediata seria a de que mudou-se para o Brasil. E a familia construída pode ter sido aquela de Achupé e Guanhães.
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No aguardo de nova visita `a Biblioteca. Mas pode ser apenas um engano de leitura.
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Torna-se de renovado interesse o inventário do português, Cap. Mor Bernardo dos Santos Carvalhaes de 1794. Por essa época nasceu Antonio dos Santos Carvalhaes que, em 1832 e Sabinópolis, aparece no censo com sua esposa Joanna Delfina do Espirito Santo.
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Quase certo que Antonio e Joana foram antepassados dos Pereira do Amaral e Coelho do Amaral em Virginópolis. Esse português Bernardo pode ser o ancestral comum entre os dos Santos Carvalhaes de Sabinópolis e os de Rio Vermelho/ Materlândia.
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E nessa encruzilhada talvez os que descendam tenham mais um Coelho para compartilhar. Na lista de Famílias Coelho no Brasil o alferes Luiz menciona ao Bento Antonio Coelho, port. com testamento no 11o. Livro, `a f. 231. `A frente do nome escreveu “Queirozes”. (Bento teve inventário aberto em 1762).
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Supõe-se que Quitéria Rosa de Jesus, esposa que foi de João Pereira do Amaral, tenha sido Queirós.
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Esses deverão ser confirmados como pais de Joaquim Pereira do Amaral c. c. Maria Rosa do Espirito Santo, e ela deve ser confirmada como filha do Antonio Carvalhaes e Joana Delfina do Espirito Santo. Joaquim e Maria Rosasãoos patriarcas maiores da familia Pereira do Amaral emVirginópolis.
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As reticências são apenas para garantir que o texto não será aglutinado pelos robots.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Hoje, 29.03.2022, retornei `a biblioteca para conferir o cd e verificar se encontraria o nome Bernardo Jose Coelho de Magalhães e não encontrei. Algo de se rir, pois, deve ter sido uma premonição em relação ao nome.
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Se não a tivesse, talvez jamais ficaria sabendo da existência do Bernardo Jose Pereira de Magalhães. E ai abre-se a possibilidade de ter havido a pessoa que não encontrei, mesmo que não seja parente imediato.
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Outros detalhes interessantes. Pensamos ser digno de investigação. Mas não podemos garantir um fundamento irrefutável das hipóteses que levantaremos a partir de agora.
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Vamos la. Primeiro temos que nos lembrarmos que a versão genealógica levantada pelo professor Nelson Coelho de Sena tem seus enganos pontuais, mas podemos considera-la com boas intenções e informações.
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Ele deixou transparecer que a fonte para as raizes da familia Coelho, descrita por ele, se baseava em antiga crônica da familia dizendo que procedia de Manuel Rodrigues Coelho, rico homem e de muitos cabedais. Mas não podia afirmar se Manuel seria pai ou avô do alferes-de-milícias Jose Coelho de Magalhães.
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Pelo que temos estudado, se foi, deve ter sido avô e não pai. Ai fica a situação de sabermos o nome do possível avô e não termos pistas a respeito do nome do pai. Mas uma pista ressalta aos olhos nas listas produzidas pelo alferes Luiz Antonio Pinto.
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Na lista denominada: FAMÍLIAS – COELHO – NO BRASIL, cap. 09, encontra-se o nome de João Coelho de Magalhães. No primeiro impulso associamos o nome ao bisavô do professor Nelson embora, ha muito, com uma pulga-atras-da-orelha.
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Acontece que, se verificarem a lista no capítulo 09, pode-se observar que o alferes Luiz Pinto organizou a lista segundo a sequência de livros nos quais encontrou as referências aos nomes. E João Coelho de Magalhães consta estar no livro 20o.
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O bisavô do professor Nelson faleceu em 1879. Ao fim da lista vemos a presença de dona Maria Coelho da Silveira (o alferes teve dúvida quanto a ser Silva (e a dúvida atual é se seria Linhares ou Silveira, sem querer entrar nos detalhes). Alem de aponta-la com residência em Peçanha.
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D. Maria Coelho da Silveira (ou Linhares) foi a esposa do capitão Ildefonso da Rocha Freitas. Eles estavam entre os primeiros brancos a habitarem terras então administradas por Peçanha, fazendo parte do todo da Vila do Principe, e doaram as terras para fundação do Arraial de São João Novo, atual São João Evangelista. De fato, foram os fundadores.
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Eles fizeram o testamento conjunto, datado de 1872, sendo que o capitão Ildefonso faleceu em 1873, enquanto o Arraial foi iniciado pelos filhos em 1875. O testamento dos fundadores consta no livro de testamento 86o.
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Se o João Coelho de Magalhães, bisavô do professor Nelson, que faleceu em 1879 tivesse feito o seu testamento, ele deveria estar registrado no mesmo livro, ou no seguinte. O inventário dele foi realizado em Guanhães e não consta que houvesse testamento.
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Por estes fatos, levanta-se a hipótese da possibilidade de o João Coelho de Magalhães do livro 20 ter sido o pai do alferes-de-milícias Jose Coelho de Magalhães. Alias, o professor Nelson mesmo pensava que pai e filho houvessem chegado juntos ao Brasil, vindos de Portugal, onde eram nascidos.
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Havemos que ficar atentos para esses fatos. E quem tiver a oportunidade de verificar, precisa verificar esse testamento e quiça um inventário.
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Pelos meus cálculos, o testamento de João Coelho de Magalhães deve ter sido registrado antes de 1760. Mas não tem como precisar uma data exata.
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Ha outros candidatos a pais do alferes-de-milícias Jose na lista de primeiros moradores de Morro do Pilar. Eles seriam Manoel de Souza Coelho e João Vaz de Magalhães.
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Pode parecer estranho para nos na atualidade os sobrenomes um pouco diferente mas poderiam inclusive terem sido irmãos do primeiro João Coelho de Magalhães.
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Um exemplo semelhante está no nome do Manoel Vaz Barbalho que era filho de Manuel de Aguiar e Maria da Costa Barbalho. E ele teve irmãs que assinavam da Costa, Aguiar Barbalho e inclusive Dias.
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Naquele tempo, poucos eram os sobrenomes fixos. As pessoas recebiam os nomes de batismo, que eram o nomes singulares como: Maria, Antonia, Jose, Francisco etc. Depois escolhiam os sobrenomes. Podiam tanto imitar os pais quanto homenagear antepassados que poderiam ser avós, bisavós e outros.
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Por isso, na familia de Manuel e Maria deve existir antepassados Vaz e Dias dos quais por enquanto ainda não temos noticias.
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Voltando ao Manoel de Souza Coelho e ao João Vaz de Magalhães, cada um deles tem pelo menos dois nome/sobrenome que são comuns na Familia. Vaz e Souza podem ter vindo pelo lado materno. Caso o Manuel Rodrigues Coelho tenha sido o pai e, nesse caso, não sabemos quem teria sido a mãe.
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Por outro lado, o João Vaz de Magalhães pode ter sido o filho, João, do Manoel Vaz Barbalho com a primeira esposa dele: Anna Pereira (ou da Costa) de Araújo. Eles tiveram o filho João batizado em 05.06.1722, na atual cidade de Diogo de Vasconcelos, MG.
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Em 27.06.1723 batizaram o filho Juliano no mesmo local. Dai por diante não se tem ainda noticias da Anna ou dos filhos. Exceto que, em 1732, no segundo casamento o Manoel era viúvo que ficou de Anna Pereira de Araújo.
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Deram o sobrenome Pereira em um e da Costa em outro batizados dos filhos da Anna. E pode ser que ela ou o Manoel tenham tido avós, ou pais no caso dela, com a assinatura Magalhães. Dai o João, se foi o caso, poder ter escolhido o Vaz do pai e Magalhães de um dos avós.
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Mas tudo aqui tem que ser considerado como hipótese.
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Inclusive pode-se lançar-se mais essa. O João Vaz Magalhães poderia ter sido filho do Manoel e Anna e pai ou avô da Eugênia, esposa do alferes-de-milícias Jose Coelho de Magalhães.
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Embora ja tenhamos levantado hipóteses considerando a Eugênia filha do Manoel ou do Antonio Rodrigues da Rocha, o João poderia ter se casado com alguma irmã deles e a Eugênia ter adotado o sobrenome da mãe.
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Ou, ainda, o João e tal suposta irmã terem sido pais da Maria Rodrigues de Magalhães Barbalho. Assim podendo ressuscitar a suposta união dessa com o Giuseppe Nicatsi da Rocha, podendo assim nascer a Eugênia Rodrigues da Rocha, que homenagearia seus ancestrais maternos no sobrenome.
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O João poderia com folga ter sido pai da Maria a partir de 1742; a Maria mãe da Eugênia ate por volta de 1765 e a Eugênia mãe do Jose Coelho da Rocha em 1782.
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Isso explicaria a afinidade entre os Coelho e os Barbalho com um grau de parentesco, alem da presença do nome Eugênia, ja que o Manoel Vaz Barbalho teve a irmã cujo nome era Eugênia da Costa.
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Antes de concluir por qualquer hipótese, esperemos que os papeis com os fatos reais sejam encontrados e mesmo que estejamos enganados em nossos raciocínios que a verdade prevaleça.
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* OS PROCESSOS QUE TRADUZIMOS DA COMARCA DE CONCEICAO DO MATO DENTRO

February 15, 2024

GENEALOGIA

  • OS PROCESSOS QUE TRADUZIMOS DA COLECAO DA COMARCA DE CONCEICAO DO MATO DENTRO

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***********INDICE

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I. Familia Caldeira Brant/Xavier Caldeira ou Xavier de Oliveira – 001 – 003

II. Família da Costa Coelho – 004 – 016

III. Família Pimenta/Vaz Barbalho – 013 – 016

IV. Família Coelho de Magalhães – 017 – 020

V. Familia da Cunha Menezes – 021 – 024

VI. Familia Ferreira da Silva de Itambé – 025

VII. Familia Furtado Leite – 026 – 030

VIII. Familia Gomes Chaves – 031 – 032

IX. Família Oliveira Freire – 033 – 035

X. Familia Pereira Bougado – 036 – 037

XI. Familia Pires de Oliveira – 038 – 042

XII. Famílias: Reis de Carvalho/Affonso de Queirós/Teixeira de Leão – 043 – 054

XIII. Familia Luis da Rocha – 055 – 060 

  • Processos dos capítulos XII e XIII estão misturados

XIV. Processos Variados – 061 – 142

  • Os processos variados  versam principalmente sobre as famílias presentes nas dependências do Arraial de Nossa Senhora do Porto de Guanhães.
  • Familia Pacheco Moreira – 088 – 094
  • Familia Ferreira da Silva – 061 e 078

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CONTEÚDO DESTE BLOG – ALL CONTENTS01. GENEALOGIA

https://val51mabar.wordpress.com/2021/06/01/acabo-de-encontrar-o-registro-do-casamento-do-thome-e-anna-maria-e-provavel-ligacao-entre-nos-e-os-bicudo-leme/prado-cabral-das-antigas-familias-colonizadoras-de-sao-paulo

02. PURA MISTURA

03. RELIGIAO

04. OPINIAO

05. MANIFESTO FEMININO

https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/pelo-tempo-que-me-ausentei-me-perdoem/https://val51mabar.wordpress.com/2010/07/21/13-estrelas-mulher/

06. MISTO

07. POLITICA BRASILEIRA

08. IN ENGLISH

09. IMIGRACAO

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* OS PROCESSOS QUE TRADUZIMOS DA COLECAO DA COMARCA DE CONCEICAO DO MATO DENTRO.

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Observa-se aqui que essa página foi escrita após verificação de um número limitado de processos da Comarca de Conceição do Mato Dentro. Segundo consta, o FamilySearch postou em suas páginas cerca de 1.300 deles.

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E o sítio do TJ-MG aproximadamente 100, que na maioria dos casos se repetem nos dois sítios.

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Os processos que demos mais enfase são aqueles em que as famílias já apareciam nos processos relativos ao Serro. Portanto são complementares.

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Mas também estendemos nossos estudos a famílias que antes não haviam aparecido, com enfase especial naquelas identificadas como residentes em Senhora do Porto. No caso, essa decisão se deu em função do maior número de processos do Arraial e do Distrito. Em boa parte, ainda pertencente `a Vila de Conceição e Comarca do Serro.

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Esse resumo ficou muito pesado para o computador tornando-o muito lento. Por isso não se fará as devidas correções ortográficas.

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I. ******FAMILIA CALDEIRA BRANT/XAVIER CALDEIRA OU XAVIER DE OLIVEIRA

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001*****​PROCESSO: 17502531 – CAIXA COARPE: 21031 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.15 – DATA: 20/07/1848 – LISTAGEM CONCEICAO: C2532

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Falecido: Francisco Soares de Souza

Inventariante: D. Rosa Maria d’Oliveira (viúva)

Local: Fazenda Ribeirão do Maia, Distrito de Senhora do Porto

Data do Falecimento: 10 de agosto de 1844 – 10/08/1844

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*****TITULO DE HERDEIROS:

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  1. D. Antonia Maria de Oliveira c. c. Faustino Xavier d’Oliveira
  2. D. Clemencia Maria de Oliveira c. c. Theodoro Francisco de Oliveira
  3. D. Maria Rosa de Oliveira c. c. Francisco Xavier da Costa
  4. Manoel Soares de Souza – 36 anos (nascido em 1808)
  5. Firmiano Soares de Souza – 26 anos
  6. Jose Soares de Souza – 24 anos.

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002******PROCESSO: 17501089 – CAIXA COARPE: 20951 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.24 – DATA: 20/07/1883 – LISTAGEM CONCEICAO: C1090

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PARTILHA AMIGAVEL DOS BENS QUE FICARAM DOS FALECIDOS:

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Camillo Xavier Caldeira e sua mulher D. Marceliana Pinto de Araújo

Local: Nossa Senhora do Porto de Guanhães.

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****RELACAO DE HERDEIROS

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  1. João Caldeira Brant
  2. Joaquim Caldeira Brant
  3. Faustino Xavier Caldeira (neto)
  4. Firmiano Xavier Caldeira c. c. D. Ignez Rosa de Jesus
  5. Jose Xavier Caldeira c. c. D. Maria Rosa das Mercês
  6. D. Eufrasia Pinto de Araújo c. c. Antonio Libanio Gusmão 
  7. D. Balbina Pinto de Araújo c. c. Jerónimo Dias da Silva

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Esses processos deram nova luz aos nossos estudos e somam `aqueles existentes na listagem da Comarca do Serro. No primeiro descobrimos os nomes dos pais e irmãos da segunda esposa do sr. Faustino, D. Antonia Maria de Oliveira.

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Alem disso, em diversos lugares daquele processo ele aparece com o sobrenome Xavier d’Oliveira. No próprio inventário parece que se usa apenas numa parte esse sobrenome e, numa nota `a margem de uma página, tem o nome modificado para Faustino Xavier Caldeira, nome pelo qual essa personagem histórica é conhecida.

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De qualquer forma, saber que ele usou o sobrenome Xavier d’Oliveira nos faz atentar para isso e talvez facilite descobrir os nomes dos pais.

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Já, o inventário do Camillo revela que também procediam da família Caldeira Brant. Muito provavelmente serão descendentes do Felisberto Caldeira Brant, um afortunado do Ciclo do Ouro, que se tornou contratador dos diamantes das Minas Gerais.

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Interessante salientar que ele assumiu o cargo em substituição a João Fernandes de Oliveira, o qual, alem de contratador do mesmo cargo, ficou famoso com seu caso amoroso com a escrava Chica da Silva, a qual deu liberdade para chegar ao coração dela.

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Há aí a possibilidade de que o senhor Faustino fosse descendente dos dois. E diversos ramos de nossos familiares descendem de Oliveira, oriundo do Serro e Conceição do Mato Dentro, em especial da Freguesia antes chamada de Paraúna, atual Cidade de Congonhas do Norte.

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Por enquanto, essa sugestão não passa de especulação. Havia muitos Oliveiras na região e não se sabe se a origem era a mesma ou diferente. Fiquemos com a pequena biografia do Felisberto. Pode ser que mais tarde nos ajude:

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São João del Rei Transparente – A sina de Felisberto Caldeira Brant . O “contratador” de diamantes . Francisco José R. FrazãoSão João del Rei Transparentesaojoaodelreitransparente.com.br

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003******PROCESSO: 17501421 – CAIXA COARPE: 20971 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.31 – DATA: 23/5/1854 – LISTAGEM CONCEICAO: C1422

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PROCESSO DE PARTILHA E DIVISAO DA FAZENDA FELIX DIAS SITUADA NO RIBEIRAO DO MAIA

Local: Distrito de Senhora do Porto

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******POSSEIROS

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  1. D. Joanna Pacheco Moreira – fora uma compra que ela fez a D. Theodora Maria de Jesus, viúva que ficou de Antonio Jose do Amaral.
  2. Camillo Xavier Caldeira c. c. D. Marciana Pinto de Araújo
  3. Joaquim Ferreira Guimarães c. c. D. Anna de Tal.
  4. João Dias da Silva c. c. D. Mathildes Pereira de Aguiar
  5. Clemente Manoel da Silva c. c. D. Barbara Pinto de Araújo
  6. Manoel Vicente de Figueiredo c. c. D. Paula Pinto de Araújo
  7. Joaquim Xavier Caldeira c. c. D. Maria Dias da Silva (+ o órfão deste, não nomeado)

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II. *******FAMILIA DA COSTA COELHO​

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​​​​​​​*******GENEALOGIA DO SANTO CONEGO LAFAYETTE DA COSTA COELHO*

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Ontem, 17/12/2023, o Cândido Magalhães disse que havia iniciado a Arvore Genealógica do Cónego Lafayette no sítio Geneaminas.com.br. Pouco mais tarde o Anísio Pereira mandou-nos uma foto de uma página contendo os dados:

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“Apos dez anos de formação presbiteral LAFAYETTE escreve a próprio punho o pedido para ser incorporado definitivamente ao Clero, como era de costume, e se encontra até hoje nos Arquivos Episcopais de Diamantina, segue abaixo a transcrição:

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“LAFAYETTE DA COSTA COELHO, nascido, batizado e morador na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Serro, deste Bispado de Diamantina, filho legitimo de:

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JOSE DA COSTA COELHO e JULIA FELISBINA DE JESUS,

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naturais da dita Freguesia, neto paterno de:

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ROGERIO DA COSTA COELHO e MARIA EUFRASIA DE JESUS,

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e maternos de:

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BERNARDINO DA COSTA COELHO e MARIA EULALIA DA LUZ,

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com vinte e nove anos de idade, desejando ser promovido `as ordens sacras até o Presbiterato, vem rogar a V. Exa. Rev.ma se digne admiti-lo `a habilitação de gênere, mandando proceder as diligências de estilo. Nestes termos, pede a V. Exa. Rev.ma benigno deferimento e E.R.M Diamantina

                      22 de março de 1916.

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004********PROCESSO: 67107667 – CAIXA COARPE: 7063 – DATA: 19/09/1853 – LOCALIZACAO: …………………………………. FAMILY SEARCH: pag. 03 – IMAGEM: 377​ – COMARCA DO SERRO

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Falecida: D. Ignacia Maria da Luz

Inventariante: Joaquim Pio da Costa (viúvo)

Local: Chacara do Pasto do Padilha, Cidade do Serro

Data do falecimento: 13 de julho de 1853 – 13/07/1853

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D. Ignácia Maria da Luz havia sido casada por três vezes: 1a. Rafael Gomes de Aguiar; 2a. Daniel Monteiro da Costa e 3a. Joaquim Pio da Costa.

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HERDEIROS: FILHOS DE DANIEL MONTEIRO DA COSTA

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  1. D. Maria Eulalia da Luz c. c. Bernardino da Costa Coelho
  2. Modesto Monteiro da Costa, de 20 anos
  3. D. Cesarina c. c. Vicente da Costa Coelho
  4. Francisco, de 14 anos
  5. D. Joanna, de 11 anos
  6. D. Eugenia, de 9 anos

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*****FAMILIA DA COSTA COELHO

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Segundo notas do Alferes Luiz António Pinto, foram portugueses que faleceram com ou sem testamentos, se casaram ou não se casaram, mas formaram famílias com descendência, já naquela época, assombrosa, no sentido de numerosa, entre os quais os irmãos: Bento António Coelho (1762) e o Capitão-Mor João da Costa Coelho (1780), datas dos respectivos testamentos.

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O alferes Luiz António Pinto deixou em suas notas que houve outros irmãos como Manoel António Coelho e donas Maria Antónia e D. Alexandrina Lidora de Jesus. Mas talvez tenham sido filhos do Bento António Coelho ou do João da Costa Coelho.

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Nas mesmas notas temos que assim foi formada a família do Capitão-Mor João da Costa Coelho, pelo menos em relação aos filhos casados no Distrito de Milho Verde. Não sabemos se houve mais. Era casado com dona Josefa Maria de Moura. Filhos:

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01 – D. Eufrásia Maria da Costa c. c. Francisco José de Carvalho, filho do português Capitão António Francisco de Carvalho e dona Isidora Maria da Encarnacão. 29/06/1800.

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02 – Jacinta Maria da Costa c. c. José dos Santos de Carvalho, irmão do anterior. 13/07/1800.

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03 – Luiza Maria da Costa c. c. Joaquim Moreira Branco filho de Domingos Moreira Branco e dona Joana da Conceição Almeida. 30/01/1802.

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04 – Josefa Teodora da Costa c. c. Custodio Alves da Costa, filho natural de dona Ana dos Santos da Trindade. 28/11/1805.

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05 – António da Costa Coelho c. c. Quitéria Mendes Campella, filha natural de António Mendes Campello e Maria Mendes Campella. 06/11/1808.

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Há que ressaltar-se que, segundo o professor Dermeval Pimenta, a trisavó dele: Isidora Maria da Encarnação, foi filha de Manoel Vaz Barbalho e dona Josefa Pimenta de Souza, portanto, os dois primeiros maridos foram tios-bisavós do professor, irmãos do Boaventura José Pimenta, seu bisavô paterno.

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Também disse que o José nasceu em 1769 e o Francisco em 1771. Essas datas poderão nos ajudar no passo seguinte `a organização dos dados, ou seja, na interpretação.

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Em relação a Bento António Coelho temos:

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“f. 118 = Em 27 de janeiro de 1764 casou João António Coelho, filho natural de Bento António Coelho, e de Antónia Coelha de Jesus, preta forra, com Joanna Batista do Sacramento, filha legítima de António Pereira Dias e de Lauriana Carlota da Fonseca; ela de Paraúna, ele da Villa.”

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“f. 43v = Em 30 de maio de 1743 casou-se Bento António Coelho, filho legitimo de Domingos Coelho e sua mulher Isabel Francisca, natural da Ilha Terceira, com Rosa Francisca, filha legitima de Manoel Pacheco e sua mulher Rosa Maria, natural da mesma ilha.”

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“f. 121v = Lauriana Cardoza da Fonseca teve uma filha por nome Maria Pereira Dias que se casou com José Alves Fontes.” Obviamente, os pais de Maria Pereira Dias foram os sogros do João António Coelho.

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“f. 85 = Manoel Camello de Jesus, filho do Guarda-Mor António Camello Alcoforado e Maria da Encarnação casou-se com Marianna Antónia de Jesus, filha de Antónia Coelho, preta forra.” Talvez Marianna tenha sido irmã completa de João António Coelho acima. (Dados do II Livro de Casamentos da Matriz do Serro).

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“f. 41 = Em 3 de fevereiro de 1780, casou-se na Matriz – Manoel Pacheco, filho legitimo de Manoel Pacheco e Rosa Maria, já falecidos, com Maria Quintiliana de Almeida, filha legitima de Alexandre Pereira Barreto e sua mulher Anna do Rosário Lisboa. Ambos da freguesia da Villa, mas ela nascida e batizada no Itambé.” (Liv. III)

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“f. 133v = Em 27 de julho de 1797 casou-se João dos Passos Guimarães, viúvo de Anna Maria Rodrigues, com Maria Quintiliana de Almeida, viúva de Manoel Pacheco.” (Liv. III).

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“f. 81 = Em 7 de maio de 1787 casou-se Manoel Ribeiro da Silva, filho legitimo de João Ribeiro Guimarães e Luiza da Silva, natural de Portugal, com Thereza Francisca de Jesus, filha legitima de Alexandre Pereira Barreto e sua mulher Anna Maria do Rosário, natural da Villa do Príncipe.” (Liv. III)

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“f. 93v = José Conrado Barreto, filho de Alexandre Pereira Barreto. (Gente do Guelé).” (liv. III).

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“f. 103 = Em 8 de maio de 1792 casou-se Manoel Pereira Barreto, filho legitimo de Alexandre Pereira Barreto e Anna Maria do Rosário, natural desta Villa, com Thereza Pinta da Conceição, viúva de António Ribeiro de Abreu.” (Liv. III)

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“f. 115 e f. 197 = A dona Alexandrina Lidora de Jesus é irmã de Manoel António Coelho pois ambos eram filhos de Maria Thereza Joaquina”. (Liv. III)

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“f. 184 = Manoel António Coelho era também irmão de Maria Antónia que se casou com António José da Rocha, filho legitimo de Joaquim da Rocha Noronha e Luciana Barbosa de Sá.” (Liv. III)

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“f. 184 = João da Costa Coelho era também irmão de Manoel António Coelho. João casou-se com Theodora Angelica da Silva, filha legitima de Mathias da Silva d’Orta e de Rosa Pereira de Castro.” (Liv. III)

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A motivação para estudarmos, a princípio, essa família se deveu `a presença do sobrenome Coelho e do membro dela, Cônego Lafayette da Costa Coelho, o Servo de Deus (1886 – 1961). Ele nasceu no Serro e foi desde 1930 o pároco de Santa Maria do Suaçui.

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Foi filho de dona Júlia Felisbina de Jesus e José da Costa Coelho (Juca Paraguaio, apelido adquirido por ter lutado na Guerra do Paraguai).

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Anos atras entramos em contato com o professor-PUC-MG padre Ismar Dias de Matos, o qual informou-nos que os avós se chamavam Rogério da Costa Coelho e Bernardino da Costa Coelho. E também que a biografia do santo está no livro: A GRANDEZA DA SIMPLICIDADE, de autoria do próprio Ismar.

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Teremos que organizar os dados da família Costa Coelho encontrados entre os documentos analisados para ver se tais dados nos levam ao princípio desse ramo no Brasil.

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005******PROCESSO: 67106031 – CAIXA COARPE: 6972 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 17/01/1853 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 262

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Falecido: João da Costa Coelho

Inventariante: D. Theodora Angelica da Silva (viúva)

Local: Cidade do Serro do Frio – Serro-MG

Data do Falecimento: 22 de outubro de 1840 – 22/10/1840

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Daniel da Costa Coelho, fal., e deixou filhos

02 -João da Costa Coelho, fal., deixou filhos e era casado

03 -Lourenço da Costa Coelho – casado

04 -Bernardino da Costa Coelho – casado

05 -Zeferino da Costa Coelho – casado

06 -Vicente da Costa Coelho – casado

07 -Pio da Costa Coelho de 24 anos

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FILHA DO DANIEL:

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01 -Theodora Barbosa da Luz, de 19 anos

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FILHAS DO JOAO C. C. D. DELFINA CLEMENTINA

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01 -Brígida de 6 anos

02 -Maria de 4 anos

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006******PROCESSO: 67107667 – CAIXA COARPE:7063 – LOCALIZACAO: ……………………. -DATA: 19/09/1853 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 377​ (COMARCA DO SERRO)

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Falecida: D. Ignácia Maria da Luz

Inventariante: Joaquim Pio da Costa (viúvo)

Local: Chácara Pasto do Padilha – Cidade do Serro

Data do Falecimento: 13 de julho de 1853 – 13/07/1853

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D. Ignácia Maria da Luz foi casada três vezes: 1a. Rafael Gomes de Aguiar; 2a. Daniel Monteiro da Costa e 3a. Joaquim Pio da Costa.

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HERDEIROS FILHOS DE DANIEL MONTEIRO:

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01 -D. Maria Eulalia da Luz c. c. Bernardino da Costa Coelho

02 -Modesto Monteiro da Costa, de 20 anos

03 -Cesarina c. c. Vicente da Costa Coelho

04 -Francisco de 14 anos

05 -D. Joanna de 11 anos

06 -D. Eugenia de 9 anos

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Bernardino da Costa Coelho e muito provavelmente D. Maria Eulalia foram avós do Cónego Lafaette da Costa Coelho. Sem ainda sabermos se foi materno ou paterno. O outro avô se chamava Rogério da Costa Coelho. Ainda não o encontramos. (Observações feitas antes das comprovações).

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006******PROCESSO: 67105217 – CAIXA COARPE: 6930 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 26/02/1854 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 652​ – (COMARCA DO SERRO)

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Testadora: D. Ignácia Maria da Luz

Testamenteiro: Joaquim Pio da Costa

Local: Cidade do Serro

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DECLARACOES: Casada primeira vez com Rafael Gomes de Aguiar, teve:

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01 -D. Maria

02 -Vicente, fal. com um ano de idade

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II VEZ, com Daniel Monteiro da Costa, teve:

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03 -Modesto

04 -Theodora fal. em menor idade

05 -Cesarina (mãe de Mariana)

06 -Joanna

07 -Eugenia

08 -Francisco

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!III VEZ: com Joaquim Pio da Costa, do qual não tinha filhos.

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TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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1o. o marido Joaquim

2o. o compadre Simão Ferreira Rabello

3o. o genro Vicente da Costa Coelho

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Escrivão: Bento José de Souza Passos

Testemunhas: Simão da Silva Pereira Lins e António Caetano da Silva.

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007******PROCESSO: 67106170 – CAIXA COARPE: 6987 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 09/11/1854 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 412​ – (COMARCA DO SERRO)

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Falecida: D. Theodora Angelica da Silva

Viúva de: João Rodrigues da Costa Coelho

Inventariante: Lourenço da Costa Coelho (filho)

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 31 de julho de 1854 – 31/07/1854

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Daniel da Costa Coelho, fal., viúvo e teve filhos

02 -Lourenço da Costa Coelho- casado

03 -Bernardino da Costa Coelho – casado

04 -Zeferino da Costa Coelho – casado

05 -Joao da Costa Coelho, fal., foi casado e deixou filhos

06 -Vicente da Costa Coelho – casado

07 -Pio da Costa Coelho, de 27 anos

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NETA FILHA DO DANIEL:

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01 -D. Theodora, de 21 anos

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NETAS FILHOS DO JOAO:

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01 -D. Brígida de 7 anos

02 -D. Maria de 5 anos

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HERDEIRA NOMEADA DA TERCA:

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D. Theodora Angelica da Luz, de 21 anos

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008******PROCESSO: 67106073 – CAIXA COARPE: 6979 LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 23/04/1880 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 04​ (COMARCA DO SERRO)

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Falecido: Elias da Costa Coelho

Testamenteiro: Reverendo, Raymundo Augusto da Silva

Local: Cidade do Serro

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TíTULO DE HERDEIROS:

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I MATRIMONIO c. c. D. Maria Joanna Vieira

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01 -Francisco

02 -D. Delfina

03 -Sebastião

04 -Theofilo

05 -Pedro

06 -Elias

07 -D. Júlia

08 -D. Maria Theodora, fal., c. c. João Cardoso e deixou:

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01 -D. Marcolina

02 -D. Rita

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II MATRIMONIO c. c. D. Florinda Peixoto

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09 -António

10 -D. Brígida

11 -Lúcio

12 -Carlos

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009******PROCESSO: 67104188 – CAIXA COARPE: 6882 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 30/07/1883 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 698​ – (COMARCA DO SERRO)

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PARTILHA AMIGAVEL DAS TERRAS DA FAZENDA ÁGUA LIMPA:

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Fazenda que pertencera ao finado Manoel da Costa Coelho e a sua viúva D. Delfina Maria de Jesus. Primeiro foi partilhada entre:

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01 -D. Delfina, com 75 alqueires

02 -Camillo da Costa Coelho, 25

03 -Thomaz da Costa Coelho, 25

04 -Augusto da Costa Coelho, 25

05 -Manoel da Costa Coelho, 50 alqueires

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Augusto vendeu sua parte a Joaquim Justiniano de Gouveia e sua esposa D. Júlia de Menezes

António Pedro Pereira da Silva e esposa D. Hortência Maria Lucas da Silva compraram os 75 alqueires da viúva e mais os 25 alqueires do Camillo e negociavam os 25 com o Thomaz.

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Manoel manteve a parte dele já demarcada.

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010******PROCESSO: 67106708 – CAIXA COARPE: 7019 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 23/11/1897 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 1457​ – (COMARCA DO SERRO)

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Falecido: António da Costa Coelho

Inventariante: D. Marcolina Margarida da Costa

Local:: Fazenda de Guanhães, Município da Cidade do Serro

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria Flora da Costa, de 16 anos

02 -Manoel da Costa Coelho, de 14 anos

03 -Carlos da Costa Coelho, de 12 anos

04 -D. Anna da Costa Coelho, de 11 anos

05 -D. Romilda (?) da Costa Coelho, de 8 anos

06 -D. Modestina da Costa Coelho, de 6 anos

07 -Sabino da Costa Coelho

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011******PROCESSO: 67106273 – CAIXA COARPE: 6993 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 24/01/1908 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 160​ – (COMARCA DO SERRO)

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Falecido: António da Costa Coelho

Filho de António da Costa Coelho

Casado. Com: D. Marcolina Margarida da Costa Coelho

Tinham Filhos Maiores: Maria Flora, Manoel e Carlos Manoel da Costa Coelho

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Carlos era c. c. D. Florinda Pereira da Costa Coelho e faleceu a 23 de abril de 1885.

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Este processo foi uma copia do original e as páginas não estão organizadas como deveriam. Haver-se-á que ler as centenas de páginas para melhor compreender o que se passava. 

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António e Carlos faleceram e o processo versa sobre os inventários dos dois. O mais fica por conta de uma busca mais demorada, se houver tempo.

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012******DADOS COMPLEMENTARES RETIRADOS DO LIVRO DO PADRE ISMAR, SEGUNDO CONSTA NO BLOG DO PROPRIO​

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Possivelmente, as informações que não procediam dos processos de inventários da Família “da Costa Coelho” vieram do livro: “A Grandeza da Simplicidade”, com conteúdo biográfico do Cónego Lafayette e de autoria do Padre Ismar Dias de Matos.

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Por um deficit de atenção, por pouco não “matamos” o Padre Ismar. O Monsenhor Otacílio Augusto Queiroz de Sena mencionou o Padre Ismar (não sabemos se havia outro) que havia sido colega dele, podendo significar contemporâneo no sacerdócio, porque o Monsenhor já teria completado 104 anos se vivo fosse, sabendo do falecimento dele, imaginamos que o Padre Ismar também houvesse partido.

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Mas o Padre Ismar é mais novo inclusive que o Valquirio. Aquele nascido em 1962 e esse em 1958. Seguem os dados:

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  1. IRMAOS DO JOSE DA COSTA COELHO (Juca Paraguaio)

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  • Rogerio
  • Renovato

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     2 – FILHOS DO JUCA PARAGUAIO E D. JULIA

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  • Marcos c. c. 1a. D. Jacintha Fontoura e 2a. D. Gabriela, sem filhos com essa:
  • D. Maria Tereza – falecida jovem.
  • D. Rita (nasceu a 25/04/1878)
  • José da Costa Coelho (foi pároco de Senhora do Porto por 50 anos e faleceu em 31/08/1966 com 84 anos. Dele nos fala o sr. Dione Ferreira Nunes, residente em São José do Jacaré, Distrito de Senhora do Porto, e estudioso das genealogias da região).
  • D. Estefânia (casou e foi morar em São Paulo).
  • Lafayette
  • Olegario
  • D. Andrelina

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     3 – MARCOS DA COSTA COELHO C. C. D. JACINTHA FONTOURA

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  • D. Julianete
  • Atenagoras
  • D. Julita
  • D. Francisca
  • Cicero
  • Marcos Jr.

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     4 – OLEGARIO DA COSTA COELHO C. C. D. FRANCISCA DE SALLES DA SILVA (D. Chiquita) – se casaram em 29/03/1913 e tiveram dois filhos. 2a. vez se casou com D. RAIMUNDA MARIA DE JESUS. Filhos:

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  • Juca
  • Lafayette
  • D. Leonor
  • D. Terezinha
  • Silvio
  • Francisco
  • D. Maria da Conceicao (Iaia)
  • D. Maria das Dores

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  • OBS.: D. Andrelina, aos 17 anos ingressou na Congregação das Filhas de Caridade e adotou o nome de Irma Apoline.   

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O processo 17507829, da Comarca de Conceição do Mato Dentro, o nome Jerónimo da Costa Coelho, dentre outros, foi mencionado. Consta como uma Ação de Libelo. Data de 18/02/1875. Na listagem: 7830. Ainda não foi digitalizado e disponibilizado.

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*********UM POSSIVEL RESUMO DA GENEALOGIA DE ASCENDENCIA ATE AOS ACORES

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01 O Servo de Deus: LAFAYETTE DA COSTA COELHO, filho de:

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02 Jose da Costa Coelho e Dona Felisbina Maria de Jesus, neto de:

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03 Paterno: Rogerio da Costa Coelho e dona Maria Eufrasia de Jesus

03 Materno: Bernardino da Costa Coelho e dona Maria Eulalia da Luz

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04 Bernardino, filho de: João da Costa Coelho II e dona Theodora Angélica de Jesus

04 D. Maria Eulália, filha de Rafael Gomes de Aguiar e dona Ignácia Maria da Luz

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05 João II, filho de: João da Costa Coelho I e dona Josefa Maria de Moura

05 Dona Theodora, filha de: Mathias da Silva d’Orta e dona Rosa Pereira de Castro

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06 João I, filho de Domingos Coelho e dona Isabel Francisca, naturais da Ilha Terceira, Açores, Portugal. Provavelmente naturais de Angra do Heroísmo.

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******​POSSIVEL VINCULO COM A FAMILIA BARBALHO

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A tendência dos membros de famílias tradicionais antigamente era buscar familiares para os casamentos. Isso é o que indica o filho do Rogério casar-se com a filha do Bernardino, ambos assinando da Costa Coelho.

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Mas, aparentemente, há outra linhagem dos Coelho da Costa se encontrando. Quase certo que dona Maria Eufrásia de Jesus foi outra contribuinte do mesmo sangue. Ela pode ter sido filha do casal:

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01 – D. Eufrásia Maria da Costa c. c. Francisco José de Carvalho, filho do português Capitão António Francisco de Carvalho e dona Isidora Maria da Encarnacão. 29/06/1800.

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Como se viu acima, essa D. Eufrásia foi filha do Capitão-Mor João da Costa Coelho e dona Josefa Maria de Moura.

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Contudo, Francisco José de Carvalho, pelo lado materno através de dona Isidora Maria da Encarnacão, era neto do casal: Manoel Vaz Barbalho e Josefa Pimenta de Souza.

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Esses foram pais também de José Vaz Barbalho e, por isso, avós do “padre” Policarpo José Barbalho, o qual foi pai do padre Emygdio de Magalhães Barbalho, o segundo pároco de Guanhães. 

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Devemos levar em consideração e avisar que parte dessas conjecturas é teórica. As informações que tivemos acesso do Fundo do Alferes Luiz António Pinto são somente aquelas anotadas acima. Essas estão um pouco truncadas. Portanto, necessitou nossas interpretações, que podem conter enganos.

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Para termos certeza, teríamos que encomendar uma pesquisa ou ter acesso presencial no Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina aos livros da Matriz de Nossa Senhora da Conceição da Vila do Príncipe.

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O título de “padre” ao pai do padre Emygdio de Magalhães Barbalho, Policarpo José, vem de uma tradição de família que dita que ele se tornou padre após enviuvar. O falecimento de sua esposa, Isidora Francisca de Magalhães se deu em 1826, quando o menino Emygdio contava com apenas 13 anos.

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Nos dados do censo de 1832, realizado em Itabira, consta uma abreviatura ao lado do nome Policarpo parecendo ser Presbítero. Faltou-nos acurácia de interpretação para afirmar que sim. Porém, isso se alinha `a tradição.

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Não podemos afirmar que D. Eufrásia e o Francisco Carvalho foram pais  da avó paterna do Santo Cónego. Infelizmente, dona Eufrásia foi lembrada em verbas de testamentos por nos estudados, mas não mencionam se teve ou não teve filhos.

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Um desses testamentos foi da cunhada, irmã do Francisco, D. Victoriana Florinda de Ataíde. Vamos deixar na parte inferior dessas notas a copia do resumo do inventário/testamento da D. Victoriana.

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O nome Eufrásia, naquela época, era muito comum. Pode ser coincidência apenas o Francisco ter se casado com uma na família e ter outra nela. Melhor aguardar documentação que prove ou desminta a hipótese. 

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No livro do professor Dermeval José Pimenta consta uma pequena parte da genealogia de D. Victoriana e parte da do Boaventura José Pimenta, esse, bisavô que foi do professor.

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O livro data de 1966. E a descendência atual deve contar com alguns milhares mais de pessoas.

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Acreditamos que o estudo e divulgação da genealogia de um candidato a santo seria uma boa estratégia para concluir-se o processo, pois, as pessoas sentir-se-iam mais próximas a ele e se animariam a participar mais das festas cerimoniais em homenagem ao candidato a santo.

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Afinal, seria interessante aos fiéis saberem que o candidato ou o santo tem essa conexão tão íntima que chega ao sangue. Apesar de que se diz popularmente: “Santo de casa não faz milagre”. Com certeza pode fazer. E a intimidade ajudaria a alguns porque antes de conhecer não teriam como solicitar a interseção do parente.

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O parente só não intercede e não consegue o milagre porque não é santo. Isso somente acontece em duas situações. A mencionada e a que Jesus enfrentou, ou seja, a falta de fé. Nesse caso, o candidato pode não ser santo ou podem não ter fé no que ele pode.

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Os antepassados do Servo de Deus estavam entre aqueles que o alferes Luiz António Pinto havia assegurado terem tido, e o alferes tem quase 100 anos de falecido, o que aconteceu em 1925, uma descendência assombrosa (numerosa). Ou seja, os Costa Coelho, junto com a descendência que não assina o mesmo sobrenome, devem ser centenas de milhares.

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Outro fato, caso se confirme que o Cónego Lafayette realmente descenda dos Barbalho, então, por esse ramo que é o que observamos melhores resultados em nossos estudos até hoje, vamos vinculá-lo aos primeiros portugueses que chegaram ao Brasil para colonizar Pernambuco e talvez para colonizar o Rio e São Paulo.

Nisso podemos assegurar que Lafayette teria familiares do RS ao RN; do RN ao AC, do AC a Brasília, de Brasília ao RS, sem contarmos com os que estão nos espaços intermediários.

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E isso se repetiria através de outros sobrenomes que ajudaram a formar o Barbalho no Brasil. Desde Pernambuco temos a associação com os Bezerra, os Monteiro, os Andrade de Carvalho, os Velho Barreto, os Furtado de Mendonça, os Albuquerque, os Carneiro de Andrade, logo em seguida existem vínculos com famílias baianas e fluminenses indo, mais tarde, durante o Ciclo do Ouro, encontrar-se em Minas Gerais.

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Um santo que por acaso venha a chamar-se Lafayette da Costa Coelho poderia representar, para a Igreja, a família no sentido consanguíneo da palavra. O que, no sentido lato refletiria a mesma família de crença. Seria a família nos sentidos mais sublimes.

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Os homens nunca dirão ser santo `aquele que não tiver a quem solicitar interseção por milagres! E quanto maior for os pedidos atendidos, maior vai ser considerado o santo.

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Observamos ainda que o professor Dermeval enganou-se um pouco a respeito da linhagem Barbalho/Pimenta que chega a ele. Ele concluiu que a antepassada Josefa Pimenta de Souza seria filha de Belchior Pimenta de Carvalho. Alegou que ela fora criada junto com seus irmãos mais novos, filhos de duas esposas sem mencionar nome da mãe de Josefa.

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Na verdade, Josefa foi batizada no Rio de Janeiro e no acento consta ter sido “enjeitada na casa de Belchior Pimenta de Carvalho”. No casamento que se deu em 1732, no Distrito de Milho Verde, consta ter sido exposta, na casa do Belchior.

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O professor não mencionou se encontrou algum documento para fazer a afirmação. Provavelmente não encontrou. Apenas acreditou. Isso não é suficiente para aceitarmos.

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Talvez D. Josefa Pimenta de Souza, ou o Belchior Pimenta de Carvalho, tenha deixado algum testamento no qual divulga a informação da origem dela. Mas ainda precisamos descobri-lo.

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Outro engano gira em torno do sobrenome Costa que entrou em Minas Gerais, junto com D. Maria da Costa Barbalho, mãe do Manoel Vaz Barbalho. Já sabemos que o Costa era outro e não o que o professor mencionou. O pai desse Manoel se chamava Manoel de Aguiar.

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Então, procedente do Rio de Janeiro temos os sobremos Aguiar e Costa, com certeza, e o Pimenta, em dúvida. Esses três sobrenomes podem dar vínculo de parentesco do Santo Cónego com milhares e milhares de pessoas Brasil afora.

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III. ********CONFORME PROMESSA ACIMA, TEMOS OS DADOS TESTAMENTARIOS DE DONA VICTORIANA FLORINDA DE ATAIDE

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Resolvemos acrescentar um pouco mais: inventário de dona Isidora Francisca de Magalhães e testamento de seu filho, o padre Emygdio de Magalhães Barbalho.

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013******PROCESSO DE INVENTARIO OCORRIDO POR OCASIAO DO FALECIMENTO DE DONA ISIDORA FRANCISCA DE MAGALHAES – DATA: 15/05/1827 – SEM IDENTIFICACAO NUMERICA

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Processo esse conseguido através do amigo pesquisador Mauro de Andrade Moura.

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Falecida: D. Isidora Francisca de Magalhães

Inventariante: Alferes, Policarpo Jose Barbalho (viuvo)

Local: Arraial de Itabira, Termo da Villa Nova da Rainha de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Caeté.

Data do Falecimento: 1826

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TITULO DE HERDEIROS:

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01 -Jose de Magalhaes Barbalho, de 16 para 17 anos

02 -Emygdio de Magalhaes Barbalho, de 14 para 15 anos

03 -Francisco Marçal Barbalho, de 6 para 7 anos

04 -D. Lucinda Francisca de Magalhaes, de 2 para 3 anos

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014********PROCESSO: 67105925 – CAIXA COARPE: 6972 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 08/03/1835 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 369

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Falecida: D. Victoriana Florinda de Ataíde

Inventariante: Lúcio José Pimenta (filho)

Local: Distrito do Arraial de Itapanhoacanga – Distrito da atual Alvorada de Minas

Data do Falecimento: 02 de agosto de 1833 – 02/08/1833

DADOS NO TESTAMENTO

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Natural do Arraial de São José do Tapanhoacanga

Filha Legitima: do capitão, António Francisco de Carvalho e Dona Izidora Maria da Encarnação

Viúva de: José Damaso Rouco

Filhos Legítimos: Hermenegildo José Pimenta e Lúcio José Pimenta

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No estado de solteira, por fraqueza, tive um filho natural que foi exposto na Fazenda da Conquista, em casa do Capitão Francisco Correa Dias, para ocultar a minha falta. Chama-se Francisco Correia, que há muito existe para os sertões da Villa das Formigas. (Possivelmente trate-se de Montes Claros que antes de 1833 tinha essa denominação e a atual Formiga surge em 1839).

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No estado de viúva também tive uma filha, Silvana, que pela mesma razão de ocultar minha fraqueza, foi exposta no Arraial de Tapera do primado padre José Soares, e hoje se acha casada com José Soares de Souza.

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Estes quatro filhos instituo para meus herdeiros universais. Herdeiros das duas partes de meus bens vigorando em minha terça.

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Declaro que deixo forros e libertos os meus escravos: Jacintha Crioula e José Moçambique visto pelos bons serviços que dos mesmos tenho recebido.

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O meu escravo Manoel da Nação Angola deixo que, cotado pela quantia de R$ 90$000,00Rs, findo o tempo depois, digo, tempo de dois anos que tenha princípio logo depois do meu falecimento, e meu testamenteiro lhe entregara o seu papel da corte que se acha no mesmo pendor.

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Deixo a quantia de R$ 60$000,00 Rs a minha afilhada Delfina do António Moreira a qual tem vivido em minha companhia com condição que meu testamenteiro com esta garantia lhe compre umas casas para ela morar, ou aquilo que ela com ele melhor assentarem, mesmo que em tempo algum ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………… (?).

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Deixo a quantia de R$ 60$000,00 Rs a minha afilhada Mathildes, filha de Miguel Leôncio e Joanna da Costa já falecidos.

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Deixo a meu afilhado Flávio, filho de Márcio Pinho da Cunha dez mil reis.

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Deixo a Eufémia, filha do finado António Taveira R$ 2$400,00 Rs.

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Deixo para obras da Capela de Nossa Senhora do Rosário deste Arraial a quantia de 8.000 reis.

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Deixo mais 15.000 reis que meu testamenteiro os doara de forma seguinte:

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Para as obras da Capella de São José deste Arraial 5.000 reis.

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Para a Santa Anna do Santíssimo que se pretenda fazer aqui neste mesmo Arraial, 5.000 reis.

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Para a (facteira) do Hospital que se pretende estabelecer de Caridade na Villa do Príncipe, 5.000 reis.

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Meu testamenteiro dará a minha cunhada Eufrasia (da Costa Coelho) filha, digo, Eufrasia viúva do meu finado irmão Francisco José de Carvalho dois mil reis. Cuja quantia o meu testamenteiro logo lhos dara.

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O meu testamenteiro, logo que eu falecer dara a Irmandade Nossa Senhora Mãe dos Homens da Serra do Caraça, duas oitavas.

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A Irmandade do Santíssimo Sacramento deste Arraial, duas oitavas.

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A Senhora Santa Anna do Arassuahy, duas oitavas.

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Sou irma das Irmandades seguintes: Benvinda da Terra Santa da Senhora Mãe dos Homens, do Senhor Matosinhos da Conceição, porém, de qualquer destas vim …….devo?…………. algumas quantias meu testamenteiro de pronto as pagara.

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Entre os bens que possuo há uma roça de cultura com um paiol coberto de telha que foi de João Lopes Palmeira e meu filho Lúcio José Pimenta tem feito na mesma, benfeitorias as quais devem ser avaliadas para os mais meus herdeiros lhas pagarem pois são suas e o não devo prejudicar a ele.

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Deixo de esmola a um menino que tenho em minha companhia de nome Delmitides e filho de Claudiana de tal, viúva do finado José Alves e moradora da Tapera, um cordão de ourogrosso de pescoço com uma Senhora da Conceicao.

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Declaro que devo a meu filho Lúcio R$ 50$680,00 Rs de empréstimo que me tem assistido na minha enfermidade e vai me assistindo e meus herdeiros estarão ………………….. conta que disse lhes devo, ainda acho copias(?) de prejudicar …………………

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Meu corpo será envolto no hábito de São Francisco, acompanhado e sepultado pelo meu Reverendo Capelão e mais outro sacerdote os quais dirão por minha alma missas de corpo presente, de esmola deixo uma oitava. E logo ao dia seguinte do meu falecimento, meu testamenteiro mandara dizer um Rosário de missas por minha alma de ermo e de Cruzado de Oiro: Meu testamenteiro mandara dizer mais por minha alma trinta missas, vinte pelas almas de meus pais e irmãos ja falecidos, dez pela alma de todos aqueles com quem tenho tido negócios. Oito pelas almas do purgatório em geral, e oito pelas Almas de meus escravos já falecidos e todas de esmola do costume deste Bispado.

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Para cumprir com as minhas disposições em primeiro lugar nomeio meu testamenteiro a meu filho Lúcio José Pimenta, em segundo a meu filho Hermenegildo José Pimenta. Em terceiro ao Reverendo António Maximino de Azeredo Coutinho, aos quais prosseguirão às custas da minha testamentaria e pelo seu trabalho deixo de premio ao que aceitar R$ 30$000 Rs, com tempo de dois anos para dar contas.

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E por esta forma tenho concluído meu testamento que pedi a Eugénio Joaquim da Costa escrever e como testemunha assina-se e eu somente assinei neste Arraial em o dito mês e ano ao princípio declarado. Victoriana Florinda de Ataíde.

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Como testemunha que este fez a rogo da testadora: Joaquim Rosemiro da Costa.

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******BREVE ADENDO `A FAMILIA DE DONA VICTORIANA

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Há mais tempo havíamos descoberto um Lúcio José Pimenta no censo realizado em Itabira na data de 1832. Devemos ter nos enganado nas contas de idades e pensado que ele não poderia ser o filho de Dona Victoriana. Mas houve engano de nossa parte.

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Segundo o professor Dermeval Pimenta, a tia dele nasceu em 1762. E o Lúcio que encontramos tinha 36 anos, provavelmente, completados em 1831. Portanto, teria nascido em 1795. Assim ele teria nascido quando ela já estava com 33 anos aproximadamente. O que torna possível. E ainda, de acordo com o autor, o segundo filho, Hermenegildo, que ela teve com o marido, José Damásio Rouco, nasceu em 1801. Vejamos, então, o registro do censo em 1832:

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1 4 1. Lucio Jose Pimenta 36 branco casado S/Inf. mineiro

      2. D. Maria Rosa 26 branco casado S/Inf.

      3. D. Maria Flavia 9 branco S/Inf. S/Inf.

      4. D. Carolina 7 branco S/Inf. S/Inf.

      5. Luiz 5 branco S/Inf. S/Inf.

      6. Manuel 3 branco S/Inf. S/Inf.

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Pode ser que ai esteja mais uma extensão da Familia Pimenta Barbalho. E animados por esse achado, resolvemos testar uma teoria. D. Victoriana havia revelado que tivera um filho a furto antes do casamento. Ele havia recebido o mesmo nome do pai de criação, se foi biológico também, não revelou. E os nomes dos dois era Francisco Correa Dias.

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Também revelou que o filho residia ha muito nos Sertões das Formigas. O que corresponderia `a região da atual Cidade de Montes Claros, inclusive suas vizinhas mais próximas. Buscando na Freguesia de Formigas, atual Montes Claros, não havia pessoa com nome Francisco Correa Dias.

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Estendemos a busca a Coração de Jesus, por ja ter visitado o local anos atras. E encontramos algo incerto, porém, possível em uma probabilidade menor. Vejamos os dados:

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0 36 1. Francisco Dias 54 branco casado livre carpinteiro

        2. D. Clara Pereira da Cunha 46 pardo casado livre

        3. Prudente 15 pardo solteiro livre

        4. João 13 pardo solteiro livre

        5. Francisco 11 pardo solteiro livre

        6. Anselmo 6 pardo S/Inf. S/Inf.

        7. Virginio 2 pardo S/Inf. S/Inf.

        8. D. Leocadia 16 pardo solteiro S/Inf.

        9. D. Luzia 4 pardo S/Inf. S/Inf.

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Sabemos que era comum os escrivães suprimirem sobrenomes. E as próprias pessoas costumavam ser conhecidas por nomes encurtados ou apelidos, provocando confusões em quem não as conheciam mais intimamente. Portanto, por esse caminho, pode ser que esse tenha sido o Francisco.

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Acontece que como dona Victoriana nasceu em 1762, para que ela tivesse um filho com 54 anos de idade, teria que te-lo tido aos 14 anos aproximadamente. Outra vez, era comum mulheres se casarem e terem filhos nessa idade. E ate seria que esse incidente acontecesse em tenra idade, quando as responsabilidades ainda não haviam se formado. Resta saber se aconteceu assim.

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Infelizmente não temos o censo feito em Tapera, atual Congonhas do Norte. Talvez encontrássemos Jose Soares de Souza casado com D. Silvana. Assim poderíamos talvez ampliar o conhecimento da genealogia desses nossos familiares.

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******MAIS ALGUNS DADOS DO CENSO DE ITABIRA QUE PODERAO LEVAR-NOS A PARENTES

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1 19 1. Manuel Coelho Ferreira 60 pardo solteiro S/Inf. agricultor/mineiro/desassisado – pode ser que esse tenha sido irmão da Anna Maria Coelho Ferreira, esposa do Thomé Nunes Figueiras, pais do Manoel Nunes Coelho e possíveis pais do Eusebio Nunes Coelho.

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1 71 1. Germana Joaquina de São Jose 45 pardo casado S/Inf. rendeira

        2. Sincero Ribeiro de Araújo 23 pardo solteiro S/Inf. sapateiro

        3. Joaquina Rosa 18 pardo solteiro S/Inf. rendeira

        4. Antonio 14 pardo solteiro S/Inf. doente

        5. Tertuliano 13 pardo S/Inf. musico – Talvez dona Germana Joaquina tenha sido irmã do Policarpo Jose Barbalho e seus outros irmãos. Caso ela também tenha sido filha de Anna Joaquina de São Jose e Jose Vaz Barbalho.

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0 101 1 Clara Maria do Espirito Santo 64 branco viuvo livre – a ver ainda.

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015******PROCESSO: 67101331 – CAIXA COARPE: 6744 – LOCALIZACAO: 4.3.13.5.4.16 – DATA: 22/02/1862 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 347

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Falecido: Reverendo Padre, Emygdio de Magalhaes Barbalho

Testamenteiro: Tenente, João Baptista Coelho

Local: Guanhaes/Virginópolis

Data do Falecimento: fevereiro de 1860 – 02/1860

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DECLARAÇÕES TESTAMENTARIAS

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Filho legitimo do Alferes Policarpo Jose Barbalho e sua mulher Isidora Francisca de Magalhaes, ambos falecidos. Natural da Villa de Itabira.

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Queria ter sido enterrado na entrada da Matriz em Guanhães, mas não foi possível porque as sepulturas estavam ocupadas e foi enterrado, com as solenidades próprias, acima do arco do cruzeiro da mesma Matriz.

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Pediu 100 missas por sua alma. 10 pela alma de seu pai e 10 pela de sua mãe. 5 pela alma de sua tia Theresa e 5 pela alma do falecido irmão: José de Magalhães Barbalho. 5 outras pelas almas de seus parentes falecidos até `a abertura do testamento. E 90 por aquelas que estivessem sendo esquecidas.

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Tinha um escravo pardo de 10 anos e nome João que por ser seu afilhado serviria `a sua avó e herdeira, D. Genoveva Nunes Ferreira, 12 anos, contados a partir do seu falecimento. Se sua vida se prolongasse o estado de escravidão terminaria aos 30 anos.

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Porque o padre Emygdio faleceu em fevereiro de 1860, João ja estava servindo `a herdeira dona Genoveva e previa-se que terminaria a servidão em fevereiro de 1872. A Carta de Liberdade ja estava pronta.

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(Observação: D. Genoveva ja estava em idade bastante avançada, ainda mais para a época, e viveria por mais alguns anos, não se sabendo em qual data faleceu, mas o nome dela aparece no Almanak da Província de Minas Gerais de 1864 como fazendeira. Ficou esclerosada e o neto capitão Francisco Marçal Barbalho, irmão do Padre Emygdio, era seu tutor).

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Legou a seu compadre Antonio de Almeida e Silva a quantia de R$ 200$000,00 rs.

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Legou para a afilhada Maria, filha de dona Anna Josefina Bonefoi, quantia de R$ 100$000,00 rs.

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Legou para a afilhada dona Maria Honoria Coelho, filha do testamenteiro: R$ 100$000,00 rs.

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Declarou a herdeira legitima de todos seus bens sua avó: D. Genoveva Nunes Ferreira. E se ela morresse primeiro que ele, a herança passariam aos irmãos e sobrinhos que declarava seus herdeiros em lugar dela.

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Deixou R$ 200$000,00 rs para o testamenteiro.

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ASSINARAM OS RECIBOS CIENTIFICANDO O CUMPRIMENTO DAS OBRIGACOES DA TESTAMENTARIA:

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01 -Capitão, Francisco Marçal Barbalho – 02/03/1862

02 -Padre, Cassemiro Pereira dos Passos, em Mariana, – 05/08/1861

03 -Vigário, Sebastião Gualberto de Souza, em Senhora do Porto – 16/05/1860

04 -Vigário Candido Augusto de Mello, no Serro – 22/03/1862

05 -Vigário, Marcelino Nunes Ferreira, em Sabinópolis – 23/02/1862

06 -Juiz de Órfãos: Agostinho Jose Ferreira Andrada, no Serro – 14/03/1861

07 -Tabelião, de Almeida Silva

08 -Alferes, Joaquim Ferreira de Araújo, substituto de Juiz Municipal dos Orfaos – 14/03/1861

09 -O próprio testamenteiro, João Baptista Coelho

10 -Em documento: Francisco Marcal Barbalho, Antonio Caetano de Avila e Silva, Jose Candido de Castro Lessa, no Serro – 18/03/1862

11 -O promotor: Felicissimo Cesario da Silva Rochedo, no Serro – 29/03/1862

12 -Duarte Henrique da Fonseca, no Serro – 20/04/1862

13 -O tutor da órfã, D. Maria, Tenente António Rodrigues Coelho (Em um dos recibos o nome da mãe falecida da órfã Maria está escrito: Anna Josefa Bonifácia).

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016******PROCESSO: 17503785 – CAIXA COARPE: 21100 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.2 – DATA: 30/10/1869 – LISTAGEM CONCEICAO: C3786

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Testador: Jose dos Santos Fonseca

Testamenteiro e Inventariante: D. Maria de São Jose Figueiredo – viúva

Local: São Miguel e Almas de Guanhães

Data do Falecimento: 15 de janeiro de 1869 – 15/1/1869

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******DISPOSIÇÕES TESTAMENTARIAS

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  • Natural de Santo Antonio do Rio Abaixo – Morro do Pilar
  • Filho Legitimo de: Antonio da Fonseca de Souza e de D. Clemencia Maria de Jesus
  • Casado com: D. Maria Jose de Figueiredo
  • Ele não teve filho algum do casamento ou fora dele
  • D. Maria Jose foi nomeada herdeira universal

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*******TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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  1. D. Maria Jose de Figueiredo
  2. O vigario, Emygdio de Magalhaes Barbalho
  3. Capitao, Francisco Marcal Barbalho

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  • Prêmio: 200$000,00 réis
  • Escreveu: Manoel Rodrigues Malta
  • São Miguel, vinte oito de dezembro de 1856 – 28/12/1856Jose dos Santos Fonseca

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  • Jose dos Santos Fonseca talvez tenha sido parente de D. Joaquina Umbelina da Fonseca, mãe que foi de nossa antepassada, junto com Joaquim Coelho de Andrade, Ersilla Coelho de Andrade. A suspeita se sustenta na presença dos irmãos padre Emygdio e Francisco indicados como testamenteiros.

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IV. ******FAMILIA COELHO DE MAGALHAES

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017******PROCESSO: 17505753 – CAIXA COARPE: 21198 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.34 – DATA: 12/11/1856 – LISTAGEM CONCEICAO: 5754

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Testadora: D. Clara Maria de Jesus

Testamenteiro: António Ferreira da Costa (filho)

Local: Fazenda Bom Sucesso, Guimaraes, Distrito de Conceicao do Serro 

Data do Falecimento: entre agosto a novembro de 1865

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*****TESTAMENTO

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Filha legitima de José Coelho de Magalhães e D. Eugenia Maria da Cruz

Viúva de: Jacintho Athanásio da Costa

Houve quatro (4) filhos do matrimonio:

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  1. Floriano – fal.
  2. Fermino – fal. deixando filhos, nomes não mencionados
  3. Elena – fal. deixando filhos, sem mencionar nomes
  4. Antonio Ferreira da Costa – casado

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Nomeou o filho António herdeiro das sobras da terça 

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***TESTAMENTEIROS NOMEADOS

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  1. Antonio Ferreira da Costa (filho)
  2. Manoel Carvalho dos Santos
  3. D. Maria Pereira de Heredia

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Premio pela testamentaria: 50$000,00 réis

Data: 12 de novembro de 1856

Escrivão e testemunha: Aureliano António Vieira

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***TESTEMUNHAS DO TESTAMENTO

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  1. Jose Bento de Oliveira
  2. Clemente Coelho Linhares
  3. Clemente Alves de Souza, moradores da Cidade de Conceição
  4. Claudiano Gomes de Andrade
  5. Raimundo Dias de Freitas – moradores do Distrito de São Miguel e Almas (Guanhães) – Distrito de Conceição do Serro

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O testamento foi aberto no dia 03 de outubro de 1865, e foi dito que foi encontrado 2 meses apos ao sepultamento, portanto, D. Clara Maria faleceu em Agosto de 1865.

Local: Parayba do Mato Dentro, atual Joanésia.

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018*****PROCESSO: 17502670 – CAIXA COARPE: 21040 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.18 – DATA: 26/06/1867 – LISTAGEM CONCEICAO: 2671

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Falecida: D. Clara Maria de Jesus

Inventariante: António Ferreira da Costa (filho)

Era viúva de: Jacintho Athanásio da Costa

Local: Joanésia, Freguesia de Conceição do Mato Dentro

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***FILHOS

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  1. Floriano, fal.
  2. Fermino, fal.
  3. D. Elena, fal.
  4. Antonio

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Talvez seja essa nossa tia Clara Maria de Jesus cujo testamento não foi trasladado para esse processo (nota antes de acharmos o testamento).

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019******PROCESSO: 17503777 – CAIXA COARPE: 21100 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.2 – DATA: 02/10/1849 – LISTAGEM CONCEICAO: 3778

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TESTADOR: ANTONIO RODRIGUES COELHO

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**DECLARACOES EM TESTAMENTO:

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Natural da Comarca do Serro, sem citar freguesia

Filho Legitimo de Jose Coelho de Magalhaes e D. Eugenia Maria da Cruz (falecidos)

Era solteiro e não tinha filhos naturais.

Instituiu como herdeiro universal a Bento Joaquim de Castro e, em falta dele, `a sua mulher, não nomeada.

Declarou que possuía uma morada de casas em São Domingos (atual Dom Joaquim) que deixou em legado `a D. Anna Carlota de Araújo que fora exposta a Ignacio Gonçalves do Prado (falecido).

Deixou a cada um dos irmãos legítimos a quantia de 100$000,00 réis. Somente aos irmãos inteiros, filhos de mesmos pai e mãe. Em caso de morte dos irmãos, o dinheiro passaria a seus filhos legítimos.

Deixou a cada afilhado de batismo, sem mencionar nomes, 20$000,00 réis.

Deixou mais, a Emerenciana (?), filha de Joanna Prebola, escrava de Bento Joaquim de Castro e a (parece) Eliana filha de João Coelho de Magalhães, morador no Corrente, a quantia de 50$000,00 réis a cada uma. (João não teve filha Eliana e sim Euphrásia ou Emília).

Deixou 1$000,00 réis a diversos cujos nomes não foram decifrados.

Declarou ser irmão da Ordem Terceira de São Francisco do Serro e de Santo António em Ouro Preto, e que pedia lhes pagasse alguma divida por acaso deixada.

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*****TESTAMENTEIROS NOMEADOS

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  1. Jose Coelho da Rocha (irmao)
  2. Joao Coelho (irmao)
  3. Felix Coelho da Trindade (irmao)

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100$000,00 réis de premio pela testamentaria e um ano de prazo para as contas.

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Queria ser sepultado envolto no hábito de São Francisco e enterrado na Capella de São Domingos (Dom Joaquim – MG)

Pediu 100 missas para si; 20 para os pais e outras para seus escravos falecidos.

Apos sua morte queria que os escravos fossem libertos e ficassem livres como se o fossem desde o ventre materno.

Testamento escrito por Lucindo Pereira dos Passo que com ele assinava.

Mariana, 22 de agosto de mil oitocentos e vinte oito – 22/08/1828

Antonio Rodrigues Coelho

Lucindo Pereira dos Passos.

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Posteriormente o senhor Dione Ferreira Nunes nos avisou que Bento Joaquim de Castro fora casado com dona Anna Carlota de Araújo, dai ela ter sido inventariante, testamenteira e herdeira universal do António Rodrigues Coelho, o velho.

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Os dados deles se encontravam no censo datada de 1832, realizado em Senhora do Porto/Guanhães/Dores de Guanhães. O casal aparece na numeração 38 do censo, sem filhos, com 24 escravos, sendo todos crianças, adolescentes ou adultos jovens.

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O Alferes Bento Joaquim estava com 62 e dona Anna Carlota com 46 anos de idade. Eram fazendeiros e trabalhavam com engenho de cana-de-açúcar.

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Chama atenção dois escravinhos: Justina de 8 e Bento de 3 anos de idade. Estão no meio da lista. Eram os únicos pardos. Não aparecem nomes de filhos do casal. Mas pelas idades já poderiam ter tido alguns que seriam casados e seriam residentes fora da propriedade da família.

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Melhor manter apenas as informações e guardarmos para nos as especulações.

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Obviamente, dona Anna Carlota era viúva quando António faleceu. O testamento foi escrito em 1828, talvez em ocasião de dificuldade de saúde, e o falecimento em 1849. Um dado incomum `a época.

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Outra observação acontece porque na lista do censo o número seguinte ao do Bento Joaquim, 39, encontra-se António Coelho. O qual esperamos ser António Rodrigues Coelho. Aí temos a possibilidade de António e Bento terem sido meios-irmãos. Dai a nomeação por herdeiro.

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O mais importante, para nós, nesses testamentos foi a confirmação de dados escritos pelo professor Nelson Coelho de Senna.

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Professor Nelson deixou claro ter sido trineto do Alferes José Coelho de Magalhães e Eugenia Rodrigues Rocha, os quais declarou terem tido os filhos: João, José, António, Félix e Clara Maria. Porem, não mencionou ou mostrou documentos comprobatórios.

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Com isso, foi a primeira vez que conseguimos a comprovação documental desses fatos tão importantes.

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020******PROCESSO: 17500296 – CAIXA COARPE: 20908 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.10 – DATA: 10/12/1874 – LISTAGEM CONCEICAO: 297

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Falecida: D. Anna Carlota de Araújo

Inventariante: Alferes, Leonel Pires de Oliveira (viúvo)

Era viúva de: José dos Santos Bernardes, o qual era o pai dos herdeiros

Local: Fazenda do Onca, Distrito de Nossa Senhora do Porto de Guanhaes 

Data do Falecimento: 12 de dezembro de 1873 – 12/12/1873

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TITULO DE HERDEIROS DE DONA ANNA E JOSE BERNARDES

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  1. D. Laurinda c. c. João Lourenço Alves
  2. D. Maria c. c. Francisco Soares
  3. D. Anna c. c. Guilherme Dias da Silva
  4. Joao Ferreira dos Santos – 20 anos

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Esses dados estão sendo postados aqui devido `a possibilidade de essa D. Anna Carlota ter sido filha da anterior e de seu marido Bento Joaquim de Castro. Nada no processo indica, mas também não há o que desminta a hipótese.

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V. ******FAMILIA DA CUNHA MENEZES

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021******PROCESSO: 17504061 – CAIXA COARPE: 21117 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.7 – DATA: 30/04/1847 – LISTAGEM CONCEICAO: 4062

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Falecidos: Prudêncio da Cunha Menezes e dona Libéria (Alexandrina) Joaquina da Encarnação

O processo foi aberto em 1847 em função do falecimento de D. Liberia. Nesse tempo o inventariante foi o marido: Prudência da Cunha Menezes.

Herdeiro maior de idade: Manoel da Cunha Menezes

Louvados: Nicolau de Souza Pacheco e Bento de Souza Pacheco

Juiz de Órfãos: Francisco de Paula Lages

No juramento dos louvados aparece o nome: D. Alexandrina Joaquina da Encarnacao 

Data do falecimento: 30 de abril de 1840 – 30/04/1840

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O nome Libéria Joaquina da Encarnação retorna no requerimento de Bento de Souza Pacheco, de 11/03/1856, informando que os bens ainda não haviam sido partilhados e ele, como genro, queria saber quais eram suas posses.

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PAG. 14

Em 18 de maio de 1859 há novo requerimento de embargos por parte dos herdeiros:

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  1. Bento de Souza Pacheco c. c. D. Constancia
  2. Jeronymo da Cunha Menezes
  3. Joaquim da Cunha Menezes
  4. Joao da Cunha Menezes
  5. Joaquim Pinto Moreira

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Alegavam que estavam sendo prejudicados em duas legitimas na partilha feita nos bens do casal de finados: Prudêncio da Cunha Menezes e D. Libéria Joaquina da Encarnação 

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Havia o co-herdeiro Jose Luis Froes

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PAG. 9v

Termo de tutela dos menores, filhos de D. Alexandrina Joaquina da Encarnacao, que assina o pai: Prudêncio da Cunha Menezes. Filhos Menores:

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  1. Antonio
  2. Constancia
  3. Benjamim
  4. João 

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Data: Aos 30 dias do mês de abril de mil oito centos e quarenta e sete – 30/04/1847

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PAG. 17

D. Alexandrina Joaquina da Encarnacao era filha de D. Liberia e casada com Jose Luis Frois. Em 12 de marco de 1856 já era falecida.

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A partir da página acima o oficial de justiça Bento Roiz. Correa certifica que foi aos lugares denominados para intimar os herdeiros:

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  1. Barro – Benjamim da Cunha Menezes
  2. Itacolomim – Jeronymo da Cunha Menezes
  3. Rio Preto – Joaquim da Cunha Menezes
  4. Fundão – João da Cunha Menezes, Joaquim Pinto Moreira por cabeça de sua mulher D. Antónia de Tal (Antónia Maria da Assumpção) e Quintiliano Pereira do Amorim, por cabeça de sua mulher D. Carlota de Tal (12 de abril de 1856).
  5. Distrito de Sao Domingos (atual D. Joaquim) para citar: 1. Jose Luis Frois; 2. Jose Luis Frois Filho; 3. Rafael Luis Frois; 4. Candido Luis Frois; 5. D. Candida Eloiza de Jesus; 6. D. Anna Eloiza de Jesus e 7. António Soares Vianna por cabeça de sua mulher D. Eloiza (Elizia) de Tal.
  6. (ilegivel) – Manoel da Cunha Menezes

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12 de abril de 1856, Bento Roiz. Correa, Oficial de Justiça.

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PAG. 17

José Luís Frois informa que foi o primeiro a se casar na casa dos sogros e que fora marido duas vezes, com a 1a. e a 3a. casadas.

Deixa entendido que não queria a herança e se satisfazia com o dote recebido que era a escrava de nome Maria.

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PAG. 29v

Em 19 de maio de 1857, apos longa disputa, o oficial de justiça Luís Pereira Malaquias dirigiu-se ao lugar de nome Folheta, no Distrito de São Domingos do Rio de Peixe (atual Dom Joaquim) para executar o sequestro judicial da escrava Maria e seu filho Adão que eram o dote passado a José Luís Frois pela falecida sogra D. Libéria Joaquina da Encarnação.

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PAG. 51

O herdeiro Bento de Souza Pacheco informa o falecimento do inventariante de D. Libéria, o marido Prudêncio da Cunha Menezes, no mês de fevereiro de 1859, falecido antes do dia 25.

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PAG. 52

Certificado de enterro do senhor Prudêncio da Cunha Menezes na Matriz de Conceição em 11 de fevereiro de 1859. Assinado pelo padre Joaquim José da Costa Sena, cavaleiro da Ordem de Cristo e vigário colado da Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

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PAG. 57

O mesmo padre passa atestado de óbito de Justino, filho legitimo de Prudêncio da Cunha Menezes e D. Liberia Joaquina da Encarnação. Foi enterrado em São Domingos e a declaração, feita a 26 de março de 1859, atribuída ao conhecimento próprio porque não havia encontrado o assento.

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TITULO DE HERDEIROS SEGUNDO PARTILHA:

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  1. D. Alexandrina (fal.) c. c. Jose Luis Frois, pais de:

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  1. D. Elisia
  2. Jose
  3. Candido
  4. D. Candida
  5. Rafael
  6. D. Anna

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  1. Manoel da Cunha Menezes
  2. D. Antonia Maria da Assumpcao c. c. Joaquim Pinto Moreira
  3. Joaquim da Cunha Menezes
  4. Jeronymo da Cunha Menezes
  5. D. Constancia c. c. Bento de Souza Pacheco
  6. C. Carlota c. c. Quintiliano Pereira de Amorim
  7. Benjamim da Cunha Menezes
  8. Joao da Cunha Menezes
  9. Justino da Cunha Menezes, fal. sem deixar herdeiros

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PAG. 83

Certificado pelo padre Joaquim José da Costa Senna confirmando por conhecimento que D. Libéria faleceu em torno de 1840, e foi sepultada na Capela de São Domingos.

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022******PROCESSO: 17506865 – CAIXA COARPE: 21260 – LOCALIZACAO: 4.3.12.7.6.19 – DATA: 20/06/1874 – LISTAGEM CONCEICAO: C6866

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Falecido: Maximiano da Cunha Menezes

Inventariante: D. Francisca Augusta Menezes Braga (viúva)

Local: Cidade de Conceição do Serro

Data do falecimento: 10 de junho de 1874 – 10/06/1874

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TITULO DE HERDEIROS

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  1. Meeira – D. Francisca Augusta Menezes Braga
  2. Filha – D. Anna Carolina de Jesus – 20 anos

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Tutor da menor D. Anna: Jose Bento Cándido de Oliveira

Escrivão: Francisco Jose Candido de Oliveira

Aparentemente, D. Anna Carolina não foi filha de dona Francisca Augusta porque no processo consta que aquela era órfã de pai e mãe e que ambas foram herdeiras do Maximiano, respectivamente, como filha e esposa.

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023******PROCESSO: 17507075 – CAIXA COARPE: 21270 – LOCALIZACAO: 4.3.12.7.6.22 – DATA: 28/04/1875 – LISTAGEM CONCEICAO: 7076

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Falecido: Antonio (Anastacio) Jose Ribeiro

Testamenteira: D. Anna da Cunha Menezes

Local: Distrito de Nossa Senhora do Porto da Vila de Conceição do Mato Dentro

O casal não teve filhos.

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024******PROCESSO: 17500897 – CAIXA COARPE: 20942 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.21 – DATA: 16/08/1870 – LISTAGEM CONCEICAO: 898

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Falecido: Antonio Jose Ribeiro

Inventariante: D. Anna da Cunha Menezes

Local: Arraial de Nossa Senhora do Porto, Termo da Cidade de Conceição do Serro

Data do Falecimento: 28 de junho de 1870 – 28/06/1870

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****TITULO DE HERDEIROS

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Não tiveram filhos

Para D. Anna da Cunha Menezes ficou a terça

A mae do Antonio, D. Ignacia, ainda era viva

Há uma lista enorme de devedores do casal, com mais de 50 nomes. Pag. 15 e anterior.

Testamento escrito a 17 de junho de 1870 em Senhora do Porto, a pedido do António, por Domingos T. Pinto.

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V. ***********FAMILIA FERREIRA DA SILVA DE ITAMBE DO MATO DENTRO

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025*********PROCESSO: 17500147 – CAIXA COARPE: 20898 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.6. – DATA: 3/6/1853 – LISTAGEM CONCEICAO: C148

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Falecido: João Ferreira da Silva

Inventariante: D. Candida Ferreira da Silva – viúva

Local: Fazenda Marchador – Distrito do Arraial de Itambé, Termo da Cidade de Conceição, Comarca do Serro

Data do Falecimento: nove do mes de novembro de 1851 – 9/11/1851

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******TITULO DE HERDEIROS:

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  1. D. Alexandrina de idade de 7 anos
  2. Joaquim de idade de 5 anos
  3. Domingos de idade de 4 anos
  4. D. Maria, falecida depois da morte do seu pai

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********PROCESSO:17501170 – CAIXA COARPE: 20955 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.25 – DATA: 17/5/1853 –

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Falecida: D. Candida Ferreira da Silva

Inventariante: Joaquim Fernandes das Mercês – viúvo

Local: Fazenda dos Machados, Distrito de São Sebastião, Freguesia de Itambé

Data do Falecimento: 08 de novembro de 1852 – 8/11/1852

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*******TITULO DE HERDEIROS:

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I MATRIMONIO COM JOAO FERREIRA DA SILVA

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  1. Joaquim Ferreira da Silva – 24 anos
  2. D. Alexandrina Ferreira da Silva c. c. Manoel Julio Ribeiro
  3. Domingos Ferreira da Silva de 23 anos

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II MATRIMONIO COM JOAQUIM FERNANDES DAS MERCES

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  1. D. Marciana Fernandes das Merces c. c. Antonio de Araújo e Silva
  2. Emilio Fernandes das Merces, de 21 anos
  3. D. Anna de 16 anos
  4. Antonio de 14 anos
  5. Narcisio de 13 anos
  6. Jose de 8 anos

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VII. ******FAMILIA FURTADO LEITE

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Decidimos dedicar um tempo a mais a essa família, pois, em apenas um inventário e resultados de censo dava um salto `as nossas pretensões de comprovar ou negar tradições. Tradições essas que, em Virginópolis, dizia-se da possibilidade do ramo descender de José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, o Barão de Cocais.

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Embora a questão vá continuar pendente pode-se praticamente certificar que não há a possibilidade de a família descender diretamente do Barão. Por outro lado, parece que confirmamos que houve realmente pelo menos uma geração nascida em Cocais ou Barão de Cocais.

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Isso nos leva a acreditar que os Furtado Leite em Virginópolis e região são aparentados de dona Anna Casimira Furtado Leite de Mendonça, a mãe do José Feliciano e seus irmãos. Portanto, ainda resta esse caminho para conceder um grau de parentesco, mas ainda a decifrar como. Vamos aos dados:

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026******PROCESSO 17503325 – CAIXA COARPE: 21073 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.29 – DATA: 20/11/1867 – LISTAGEM CONCEICAO: 3326​ – TESTAMENTO NA IMAGEM: 34.

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Falecido: Capitão-Mor: António Furtado Leite

Inventariante: Generoso Furtado Leite (filho)

Local: Distrito de Nossa Senhora das Oliveiras de Itambé do Mato Dentro

Data do Falecimento: antes do dia 21 de abril de 1867

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******DISPOSIÇÕES TESTAMENTARIAS

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António Furtado Leite tinha um irmão por nome Luís José Furtado Leite, morador em Cocais, ao qual devia a quantia de 378$210,00 réis.

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O testamento estava registrado no 5o. livro de Registros de Testamentos do Cartório da Provedoria de Capelas e Resíduos, `a Fl. 77 e seguintes, da Cidade de Nossa Senhora da Conceição.

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O testamento não foi copiado na integra no processo e trata-se de uma narrativa descrevendo as verbas do mesmo. Não há, por exemplo, citação dos nomes dos pais do Antonio.

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O testador alegou que: “por fragilidade humana”, apesar de nunca ter se casado se tornou pai de 14 filhos. E os nomeou segundo as mulheres com as quais os teve:

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****I – D. Emerenciana Brigida Marques

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  1. Generoso Furtado Leite
  2. D. Maria Furtado Leite c. c. Emidio de Salles Pereira
  3. D. Porcina Furtado Leite c. c. Joaquim Gomes de Araújo, tutor dos menores
  4. Juarez Furtado Leite

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*****II – D. Maria Martinez

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  1. D. Anna Furtado Leite
  2. Ignacio Furtado Leite
  3. Manoel Furtado Leite
  4. D. Joaquina Furtado Leite

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*****III – D. Joaquina Antonia Ferreira (ou Maria da Cruz)

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  1. Mariano Furtado Leite
  2. Luis Furtado Leite
  3. Francisco Furtado Leite
  4. D. Altina Furtado Leite

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*****IV – D. Maria Martins da Silva

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  1. Antonio Furtado Leite Junior
  2. D. Lea Furtado Leite
  3. Modesto Furtado Leite

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*****V – D. Maria Paula da Conceição

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  1. D. Leopoldina Furtado Leite

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A versão copiada do testamento no processo está um tanto confusa. Não se pode afirmar que todos os nomes estiveram presentes e nem que eles estavam corretos. Como se pode observar, ao tentarmos corrigir, postamos 16 nomes de filhos e não 14 como o foram alegados.

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Ja, na parte de Entregas e Pagamentos feita aos herdeiros pudemos verificar que os nomes aparecem na ordem:

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  1. D. Porcina
  2. D. Maria
  3. Modesto
  4. Luis
  5. Francisco
  6. D. Altina
  7. Generoso Furtado Leite
  8. Juarez Furtado Leite
  9. Mariano Furtado Leite
  10. Manoel Furtado Leite
  11. Antonio Furtado Leite
  12. D. Joaquina
  13. D. Lea
  14. D. Anna

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Podemos notar aí que não existiam D. Leopoldina e Ignacio. Não se sabe porque aparecem no testamento. E não aparecem Juarez e D. Lea.

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D. Maria era menor, junto com Modesto, Luis, Francisco e D. Altina. Enquanto corria o processo ela atingiu a idade legal para casar-se `a época e o tutor dos menores, o cunhado deles: Joaquim Gomes de Araújo, resolveu casa-la com Emidio de Salles Pereira.

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Foram citados os nomes de mais dois genros: António Martins Villar e António José de Arruda, contudo, não ficou claro com quem foram casados.

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O testador declarou que todas as mulheres com as quais relacionou eram solteiras e desimpedidas. Por isso declarava todos os filhos como seus herdeiros universais como se o fossem de matrimónios regulares.

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Em 1875 os 4 ainda menores tinham as idades: Modesto, 17; Luís, 16, Francisco, 14 e D. Altina, 12 anos.

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Foram testemunhas do registro do testamento no cartório:

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  1. Bento Alves de Lima
  2. Antonio Ferreira de Aguiar
  3. João Izidorio Moreira
  4. Jose Rodrigues de Oliveira – todos moradores de Itambé
  5. Felix Rodrigues Ferreira – morador de Riacho Fundo (atual Santana do Riacho)

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Para encontrarmos mais evidências para certificarmos de uma hipótese construída na mente, recorremos aos dados do Censo de 1832, realizado em algumas cidades que supúnhamos encontrar membros da família Furtado Leite como: Cocais, Itabira e Itambé do Mato Dentro.

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Mas os encontramos apenas em Cocais, a qual era sede e tinha como seu distrito, não mencionado, a São João do Morro Grande, atual Barão de Cocais. E mesmo assim, encontramos apenas dois moradores que serviram aos nossos propósitos. Vejamos como se compunha suas casas:

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2 47 1. Luiz José Pinto Coelho 35 branco solteiro livre

        2. D. Maria Ataídes 12 branco solteiro livre

        3. D. Maria Luiza 9 branco solteiro livre

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4 123 1. Ignacio Furtado Leite 47 branco casado livre negociante

          2. D. Anna Joaquina 39 branco casado livre

          3. Antonio 19 branco solteiro livre (Capitão-mor Antonio Furtado Leite)

          4. D. Emerenciana 18 branco solteiro livre

          5. D. Anna 16 branco solteiro livre

          6. Manoel 14 branco solteiro livre (Manoel Ignacio Furtado Leite(?))

          7. D. Cândida 12 branco solteiro livre

          8. Ignacio 10 branco solteiro livre

          9. D. Antónia 7 branco solteiro livre

        10. Modesto 3 branco solteiro livre

        11. Luiz 2 branco solteiro livre (Luiz José Furtado Leite)

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Sabemos que o primeiro morador foi o Luiz José, irmão do Barão de Cocais e suas duas filhas reconhecidas.

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E por meio da internet ha uma sugestão de que o filho do Ignacio e dona Anna Joaquina se chamava Manoel Ignacio Furtado Leite, o qual se casou com dona Maria Luiza. Em 1832 os dois estavam com 14 e 9 anos respectivamente.

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Como não havia outras famílias Furtado Leite com descendentes, supomos que o filho António depois veio a ser o capitão-mor António Furtado Leite, portanto, ai temos os pais, irmãos e uma cunhada.

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A priori, temos garantido pelo menos um grau de aparentamento entre os Furtado Leite de Virginópolis e a família do Barão de Cocais. Obviamente, aparentamento não consanguíneo, se acaso os irmãos Antonio e Manoel forem realmente aqueles que pensamos ser.

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Mas, nos detalhes, podemos supor que Ignacio Furtado Leite teve algum parentesco com D. Ana Casimira Furtado Leite de Mendonça, a mãe do sr. Barão. Há um risco caso falarmos isso como afirmação, pois, haviam Furtado Leite em outros lugares no Brasil e que foram para Minas Gerais durante o Ciclo do Ouro. E o de dona Ana Casimira procedia dos Açores.

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*****BUSCANDO MELHORES EVIDENCIAS

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Recorremos `as poucas informações passadas pela professora dona Maria Filomena Dias de Andrade no livro dela: HISTóRIA DE VIRGINÓPOLIS​, datado de 1979. Ela resumiu assim:

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“António Furtado Leite casado com Joaquina Antónia Ferreira, tiveram os seguintes filhos, os quais vieram de Barão de Cocais para residirem em Patrocínio (atual Virginópolis, nota nossa) e aqui construíram grandes famílias:

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  1. D. Anna Furtado Leite casada com Francisco da T. Arruda
  2. Modesto casado com Valeriana Leite (Maria de Jesus)
  3. Francisco Furtado Leite casado com dona América Nunes Coelho
  4. Dona Altina casada 2 vezes: o primeiro marido chamava-se Luiz Mestre, e o segundo: António Tadeu
  5. Luis Furtado Leite casado com dona Luiza Nunes Coelho (Sapucaia de Guanhães).

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Descendentes: 1.300″

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A menos que nos ou os redatores do processo cometeram os devidos enganos, ao que parece, foi o António Furtado Leite Júnior quem foi residir em Virginópolis. Mesmo porque, o pai tinha falecido em 1867. E parece que ele levou junto com consigo a ex-amante do pai e os filhos dela.

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Podemos observar que a chegada deles aconteceu depois de 1875. E Modesto teria nascido em 1858; Luiz em 1859, Francisco em 1861 e D. Altina em 1863.

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Segundo informações de datas do livro: Arvore Genealógica da Família Coelho​, da prima Ivânia Batista Coelho, também datado de 1979, Francisca Eufrásia de Assis Coelho nasceu em 1818. No mais tardar, teria a filha Luiza em 1865. Luiza foi a esposa do Luiz Furtado Leite e eram aproximadamente da mesma idade.

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A combinação Joaquina, Antónia e Ferreira deve ter sido muito fácil encontrar. Não seria difícil demais o António Jr. ter encontrado outra mulher com o mesmo nome da amante de seu pai. Mas ele ter tido filhos com nomes idênticos aos dos irmãos e nenhum deles chamar-se António, torna essa “coincidência” um pouco difícil!

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Vamos precisar aprofundarmos um pouquinho mais para certificarmos que isso não ocorreu. Problema está sendo calcular a idade do António Júnior, pois, por ela poder-se-ia dizer se os filhos eram próprios ou se eram apenas da dona Joaquina Antónia. Isso seria apenas para organizar direito as gerações.

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Embora, fosse certo que D. Joaquina Antónia era muito mais nova que o amante. E pode ter sido inclusive mais nova que o António Júnior. Assim propiciando a eles terem sido marido e mulher na realidade. Restando as dúvidas aos filhos serem de qual António.

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Observe-se que o António pai, se foi mesmo o filho do Ignacio, faleceu relativamente jovem. Deve ter nascido em 1812. Para falecer em 1867, viveu apenas 55 anos. Porém, na época essa era considerada uma idade avançada para a maioria absoluta das pessoas. Alguns atingiam aos 75, 84, 90 anos e até mais um pouco.

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Mas a idade media naquele tempo não passava dos 33 anos. Muitos enviuvavam com filhos crianças, muitas crianças se tornavam órfãs de pai e mãe e avós não conheciam netos e netos não conheciam avós. Os que viviam um pouco mais, atingindo acima de 70 anos, costumavam assistir aos funerais de todos os filhos e de alguns netos antes de ir se juntar a esses!

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Ainda não podemos considerar definitivamente eliminada a tradição que levanta a possibilidade de o José Feliciano Pinto Coelho da Cunha ter sido o pai das crianças de dona Antónia. Homens poderosos como ele foi `a época, costumavam ter suas famílias paralelas sim. E alguns encontravam um parente nobre e solteiro com a boa vontade de assumir aquela família como sua própria. Pode ser que os Antônios, pai e filho, assumiram o encargo.

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Embora 20 anos mais velho que o capitão António Furtado Leite, o Barão de Cocais faleceu dois anos depois dele, em 1869, aos 77 anos de idade.

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Os filhos do capitão António herdaram pequena fortuna de 102$000,00 réis apenas, cada um. Talvez tivessem alguma esperança de herdar do barão também, se a tradição for verdadeira. Mas a morte do barão se deu de forma repentina, apesar da idade muito avançada para aquele tempo, e não houve reconhecimento.

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Sob tais condições, o Antonio Junior deve ter convencido aos mais novos que deveriam juntar o que possuíam e mudar-se para as novas fronteiras de colonização onde encontrariam terras amplas e baratas para reiniciarem suas vidas.

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Eles possuíam vantagens para buscar as fronteiras. Segundo relatos do tutor, os menores tinham frequentado escola, sabiam ler, escrever, fazer contas e musica. D. Altina era versada também em prendas domesticas. Os homens trabalhavam no comércio.

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As fronteiras eram repletas de analfabetos. As pessoas cultas recebiam vantagens. Cargos de professores eram bem remunerados. Idem escrivães. E foram diversos da família Nunes Leite que mantiveram a tradição de se manterem no magistério. Donas Mariinha Leite (tia), Socorro e Durica (filhas do sr. Minervino Leite) são bons exemplos que podemos mencionar.

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Por esse processo, acreditamos ser difícil encontrar outras documentações que comprovem a paternidade em relação ao sr. Barão ja que o capitão António assumiu a todos como seus. Todas as evidências indicam que essa é a linhagem correta dos Furtado Leite de Virginópolis. Mas ainda existe a possibilidade rara de coincidência. Correto seria encontrarmos registros de batismos e casamentos para a comprovação final.

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Mas se o Barão foi o pai biológico de alguém, a comprovação disso deve vir atualmente pelo exame de DNA da descendência reconhecida dele e o Furtado Leite.

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O Cândido Magalhães encontrou no FamilySearch que o Ignacio Furtado Leite foi filho do Alferes Manoel Raposo Furtado e D. Maria Leite de Oliveira. Com isso, recorremos ao mesmo sitio onde ha registros que podem ter levado `a origem da Familia Furtado Leite `as Ilhas dos Açores. Vejamos os registros encontrados:

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” **​*LUIZ PARVULO, LEG.

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Aos vinte e quatro de fevereiro de mil oito centos e quarenta batizei solenemente e pus os Santos Óleos a Luís, párvulo, filho legítimo de Manoel Ignacio Furtado Leite e D. Maria Luísa Pinto. Foram padrinhos o Cadete Luís Pinto Coelho e D. Anna Joaquina de Sousa. Nasceu no dia sete de setembro de mil oito centos e trinta e nove. Do que fiz este assento,

O Vigario – Eusebio do Coutto Barboza.”

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Obviamente, esse Luís foi filho do Manoel e dona Maria Luísa, filha reconhecida pelo Luis e sobrinha do José Feliciano, o Barão de Cocais.

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******MANOEL INFT.

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Aos vinte e três de julho de mil sete centos e setenta e seis anos na Capela de Santa Ana de Cocais, filial desta Matriz de São João, o padre Manoel Jorge Coelho, de licença do Reverendo Vigário, batizou e por os Santos Óleos a Manoel infante filho legitimo de Manoel Raposo Furtado, e de Maria Leite de Oliveira. Neto pela parte paterna de Mathias Raposo de Medeiros e de Barbara Furtada Ferreira, e pela materna de Francisco da Silva Leite e de Sebastiana de Oliveira, foi padrinho o R. João Thomas Franco, nasceu a treze dias do mes, de que fiz este acento:

O Coadjutor Bernardo Nogueira de Macedo.”

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******”ANTONIO PARV.

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Aos oito de maio de mil sete centos, e oitenta e um o padre António Alvares de Brito, de Licença do Reverendo Vigário, Batizou, e pôs os Santos Óleos a António párvulo, filho legitimo de Vicente Raposo Furtado e de Luzia Jaques. Neto pela parte paterna de Mathias Raposo de Medeiros e de Barbara Furtada da Freguesia de Nossa Senhora Mãe de Deus do Bispado de Angra, e pela materna de Antonio Macedo Jaques da Freguesia de Santa Bárbara Bispado de Angra, e de Gloria da Silva da Freguesia de São João do Morro Grande Bispado de Mariana. Nasceu ao primeiro dia do mês. Foram padrinhos ………….” (mudou a página e a numeração não corresponde `a sequência).

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******”JULIANA INFa.

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Aos três de julho de mil sete centos e setenta e um na Capela de Santa Ana de Cocais, filial desta Matriz de São João Batista do Morro Grande, o Revdo. Pe. Ignacio dos Santos Leite de licença minha batizou e pôs os Santos Óleos a Juliana, filha legitima de Manoel Raposo e Maria Leite de Oliveira. Foram padrinhos: António da Silva Mendoza e D. Anna Ignácia Pires de Oliveira, do que fiz este assento. Manoel Ferreira de Paiva(?).

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Pode-se notar aí que no sítio FamilySearch o sobrenome do Mathias é Raposo Furtado e nos registros Raposo de Medeiros. Mas em ambos os filhos: Manoel e Vicente consta Raposo Furtado.

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Isso implica que o Manoel, infante, foi irmão do Ignacio Furtado Leite e o Vicente foi irmão do Manoel adulto e tio do Ignacio. O mais importante consta no batizado do António, párvulo, pois, ai temos os nomes dos avós e suas Freguesias de origem.

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Faltou apenas encontrarmos a Freguesia e nomes de pais da D. Maria Leite de Oliveira, pois, ela pode descender desse ramo de família que se encontra registrado na GENEALOGIA PAULISTANA​, seria um passo excepcional se isso for verdade. Mas não encontramos pessoa com esse nome antes dela, ou ela própria e seus pais.

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Quando parecia que o assunto estava esgotado por hora, recebemos um chamado do amigo Anisio Pereira. Ele recordou-se que no livro: HISTORIA DO MUNICÍPIO DE GONZAGA​ encontrava-se alguém da Família Furtado Leite, conferiu e enviou-nos a pagina. Vamos, então, aos dados:

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“JOAQUIM GOMES DE ARAUJO C. C. PORCINA FURTADO LEITE, filhos:

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  1. Marcolina de Araújo da Silveira
  2. Josepha de Araújo Leite

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Registro de óbito No. 65: aos 19 dias do mês de dezembro de 1914, neste arraial de São Sebastião de Gonzaga, município de São Miguel de Guanhães, Estado de Minas Gerais, em meu cartório compareceu João José da Silveira, declarando que no mesmo dia e ano, no lugar denominado Brejaúva, faleceu `as quatro horas da tarde, dona Porcina Furtado Leite, casada com Joaquim Gomes de Araújo, de setenta e quatro anos de idade, serviços domésticos, natural de Itambé do Mato Dentro e residente neste distrito, filha de Antônio Furtado Leite dona Emerenciana Brígida Marques, ambos ja falecidos, deixando os seguintes filhos: D. Marcolina de Araújo Silveira e D. Josepha de Araújo Leite, ambas maiores de vinte e um anos, não fez testamento, sendo a causa da sua morte hidropisia (sic) e vai ser sepultada no cemitério deste Arraial.”

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“Registro de óbito No. 68: aos 24 dias do mês de janeiro de 1915, neste arraial de São Sebastião de Gonzaga, município de São Miguel de Guanhães, Estado de Minas Gerais, em meu cartório compareceu João José da Silveira, declarando que no mesmo dia, mês e ano, `as 5 horas da manhã, faleceu no lugar denominado “Brejaúba” neste distrito, Joaquim Gomes de Araújo, viúvo de dona Porcina Furtado Leite, de oitenta e quatro anos de idade, natural de Itambé do Mato Dentro e residente neste distrito, fazendeiro, deixando os seguintes: D. Marcolina de Araújo Silveira e D. Josepha de Araújo Leite, ambas maiores de vinte e um anos. Não fez testamento e vai ser sepultado no cemitério deste arraial, sendo a causa de sua morte asthma (sic.). E para constar lavrei o presente termo que assino com o declarante.”

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Alem do conteúdo da página acima, o Anísio enviou-me logo em seguida o endereço no qual se encontrava o inventário do sr. Manoel Jose do Nascimento Leite. Vejamos então:

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027******PROCESSO: 280000091 – CAIXA 736 – CD 246 – DATA: 07/09/1876 – GUANHAES – MINAS GERAIS

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Falecido: Manoel Jose do Nascimento Leite

Inventariante: D. Maria Victoria do Espirito Santo (viúva)

Local: Fazenda do Maia – Guanhães – Cidade da Conceição – Termo do Serro

Data do Falecimento: 20 de agosto de 1876 – 20/08/1876

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****TITULO DE HERDEIROS

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  1. D. Sulpina Maria Sophia c. c. Bento Nunes Coelho
  2. D. Rita Canuta Leite, solta., de 26 anos
  3. Marciano Bonifacio Leite, casado
  4. Lourenço Justiniano Leite, solto., de 24 anos
  5. Jose Damião Leite, de 23 anos
  6. D. Salvilina Luiza Leite c. c. João Carlos de Miranda
  7. D. Ambrosina Luiza Leite, solta., de 21 anos
  8. Alfredo de 18 anos
  9. D. Maria de 15 anos
  10. D. Clemência de 13 anos

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Bento Nunes Coelho foi o tutor dos órfãos menores: Alfredo, D. Maria e D. Clemência.

A viuva recebeu de herança o valor de: $ 10:477.750,00 réis.

Cada um dos 10 filhos teve o direito a pouco mais que um conto de réis, somando o total da herança quase 21 contos.

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Temos que esclarecer agora não haver duvida alguma que D. Porcina foi para Gonzaga e nasceu por volta de 1840. Por isso constatamos que não foram os filhos mais jovens do Antônio Furtado Leite que se dirigiram para a região de Guanhães. Isso leva `a suspeita que outros membros da família percorreram o mesmo caminho.

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Na verdade, caso estejamos corretos em nossas suposições, não podemos afirmar que o Manoel, filho de: Ignacio Furtado Leite e dona Anna Joaquina se chamasse Manoel Ignacio Furtado Leite e se casou com dona Maria Luiza Pinto.

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O fato é que temos em Guanhães o senhor Manoel Jose do Nascimento Leite. Esse não deve ser o filho do Antonio, pois, faleceu em 1876. E o Manoel, filho do Antonio, deve ter nascido, o mais cedo que se pode imaginar, em 1830.

!

Teria, então, que ter falecido aos 46 anos de idade, com 10 filhos. Entre os filhos, D. Rita estava com 26 anos e possivelmente D. Surpina estaria com 27 ou um pouco mais. Ou seja, ele teria que ter sido pai, no mais tardar, aos 18 anos de idade. Não era comum para os homens naquela época iniciarem famílias regulares ainda nessa idade.

!

Mesmo não sendo impossível aquilo acontecer, seria mais provável que o Manoel filho do Ignacio e dona Anna Joaquina fosse o patriarca do ramo Leite em Guanhães e tivesse adotado o sobrenome Jose do Nascimento Leite, ao invés de Manoel Ignacio Furtado Leite.

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Nesse caso, ele teria pode ter sido o primeiro a ir para a região e com isso aberto o caminho para que os sobrinhos o seguissem. Nesse caso o falecimento dele teria se dado aos 60 anos de idade, o que parece ser mais razoável ter acontecido.

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Na verdade, estamos fazendo esse exercício mental apenas para antecipar a possibilidade de os Leite do antigo Município de Guanhães sejam todos de uma única origem. Mas também pode ter acontecido que o Manoel Jose do Nascimento Leite tenha uma origem completamente adversa e a assinatura seja mesmo duas famílias!

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Aguardemos informações complementares e mais precisas.

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As palavras acima foram quase uma oração prontamente atendida. Como as coisas andam aceleradas, andamos passando batidos por alguns detalhes. Um deles foi apareceu ao revisarmos o batismo de Manoel, filho do Manoel Raposo e D. Maria Leite.

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Ai reencontramos que ele Manoelzinho foi neto materno do Francisco da Silva Leite e de D. Sebastiana de Oliveira. Isso suscitou novas buscas, apesar da trabalheira, com bons resultados. Em visita ao sitio do FamilySearch, encontramos o que segue abaixo:

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******”MARIA INNOC.

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Aos treze dias de Maio de mil sete centos quarenta e quatro anos nasceu Maria, filha de Francisco da Silva Leite e de sua mulher Sebastiana de Oliveira e foi batizada a 12 de Abril do mesmo ano pelo Reverendo Vigário; foram padrinhos: Vicente Ferreira da Silva e [Dona Lara(?)] mulher do Doutor Guilherme Nunes; neta por parte paterna de Joao de Chassim, natural da Ilha de São Miguel e D. Maria Leite natural do mesmo lugar; pela materna de Francisco de Oliveira Vargas Fagundes e de Paula Rodrigues, ambos naturais do Rio de Janeiro, do que fiz este assento.

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O Vigário Encomendado: Jose Nunes [Gonçalves (?)]”

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Local: Passagem de Mariana, Mariana, Minas Gerais, Brasil

Capela de Nossa Senhora da Passagem, da Matriz do Carmo (Livros: 1730 – 1744)

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Por ai constatamos nosso engano ao pensar que os Leite de Oliveira desse ramo familiar pudesse proceder de São Paulo. Ao que se pode observar, por via paterna também procedem dos Açores.

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A melhor surpresa foi vir acompanhado do sobrenome Chassim. Esse sobrenome aparece em Itabira, ligado aos Drummond. Família de destaque também na ilhas e tanto quanto em São Paulo, porém, ai ligado especialmente ao ramo sefardita dos Bicudo.

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Infelizmente, em uma busca rápida na internet, nada encontramos que possa aprofundar essa linhagem. Com certeza, alguma coisa pode ser encontrada nas genealogias procedentes dos Açores para ligar o João Chassim ao ramo original. E, quiçá, o mesmo se dará em relação ao Leite de dona Maria.

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Também por engano de quem havia acessado esse documento para o FamilySearch o sobrenome Chassim foi mal identificado com outro completamente diferente. Assim, se outros tem acesso aos antepassados do João Chassim, não puderam ligar a essa pessoa. Com a nossa correção esperamos que isso ajude a todos.

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******A OBRA DO CARLOS G. RHEINGANTZ FOI A RESPOSTA

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Aquele ultimo batismo suscitou uma reflexão interessante. Trata-se de que D. Maria Leite de Oliveira foi batizada na Passagem de Mariana. Local esse que prosperou enquanto houve ouro na Mina da Passagem.

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Paralelo a isso, não muitos anos após ao batizado, em 1767, foi nomeado capitão-mor da Passagem de Mariana a pessoa do Alferes: João Coelho Ferreira.

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O nome: Alferes: João Coelho Ferreira, aparece no registro em 30/07/1781 de casamento que se fez entre Thomé Nunes Filgueiras e Anna Maria Coelho Ferreira, realizado na Capela de Nossa Senhora do Rosário de Itabira. Filial da Matriz do Ribeirão de Santo Antonio de Santa Bárbara, MG.

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D. Anna Maria aparece como filha do Alferes, João Coelho Ferreira com a escrava Felicia Crioula, então, de propriedade do Alferes, Manoel da Costa Rocha. Anna Maria e Thomé nasceram e foram batizados, segundo o documento, na Freguesia de Santa Bárbara.

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Outro detalhe que chama atenção foi que a família Leite, além da presença na Passagem de Mariana, se muda para Barão de Cocais e Itambé do Mato Dentro, antes de ir para Virginópolis.

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E temos noticias de que uma pessoa com o nome João Coelho Ferreira viveu e faleceu em um local chamado Mata-Cavalos, da Freguesia do Morro do Pilar. Não é grande a distância entre esse local e Itambé do Mato Dentro. `A época, ambos eram parte de Conceição do Mato Dentro. João faleceu antes de 1781 e o registro de casamento fala-nos que o pai do Thomé era falecido.

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Foram Thomé e Anna Maria os pais de Manoel Nunes Coelho que, com D. Valeriana Rosa Gonçalves, iniciaram a multiplicação do sobrenome em Itabira. Possivelmente foram pais também do Eusébio Nunes Coelho que, casado com dona Anna Pinto de Jesus, tiveram o primeiro filho, Manoel, em 1811, também em Itabira. Depois teriam se mudado para São Domingos (atual Dom Joaquim) e, por fim, foram acrescentar `a História de Guanhães.

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Talvez não seja mera coincidência que os Nunes Coelho e os Furtado Leite tenham ido morar nos mesmos lugares e fundado um numeroso ramo conjunto de descendentes.

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No FamilySearch temos o registro do casamento do Thome e Anna Maria na imagem 236 dos casamentos de Santa Bárbara, o que abrange a Capela Filial de Nossa Senhora do Rosário de Itabira.

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Ha algum tempo vínhamos notando a presença de muitos sobrenomes dos moradores da região entre Itabira e Conceição do Mato Dentro que se repetiam entre os fundadores e primeiros moradores de São Gonçalo do Amarante, no Rio de Janeiro.

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Um exemplo bem clássico foi o casal João Alvares e dona Maria Gonçalves. Esses foram os nomes dos pais de D. Valeriana Rosa Gonçalves. João Alves Pereira foi um dos senhores de engenho mais rico da Baixada Fluminense no século XVII. E a Capela de São Gonçalo foi fundada a 6 de abril de 1579 pelo português Gonçalo Gonçalves.

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Mas o que vimos esclarecer mesmo aqui e mostrar foi que, a princípio, nada encontramos dos Leite e Chassim das Ilhas dos Açores. Por isso, logo após um pequeno erro de esquecimento, lembramos que tínhamos um ramo fluminense que talvez nos desse melhor resposta.

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Para procurar tínhamos os nomes de Francisco de Oliveira Vargas Fagundes e D. Paula Rodrigues. Alem, claro, dos I e II volumes do livro: PRIMEIRAS FAMILIAS DO RIO DE JANEIRO; SECULOS XVI E XVII​, do grande genealogista CARLOS G. RHEINGANTZ.

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Alem desses, como o volume III da coleção fora perdido, existem 4 fascículos editados pelos membros do COLÉGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA – RJ, que completa alguns sobrenomes de N a Z.

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E, para nossa grata surpresa, encontramos um Capitão, FRANCISCO DE OLIVEIRA VARGAS”​. Vamos anotar os dados essenciais do livro para ficar mais fácil ao entendimento da narrativa, ao invés de contar tudo em uma extensa narrativa. Segue então:

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028******VOLUME III – PAGINAS DE 41 – 44 – FASCICULO I

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“Capitão Francisco de Oliveira Vargas​, n. por volta de 1607 e fal. no Rio (Se 4o. 45) a 4.2.1664. Casado no Rio (Se 1o., 120) a 24.6.1637 na Igreja do Colégio da Companhia de Jesus, com Grácia Costa​, n. por volta de 1615 e fal. no Rio (Se 4o., 17v) a 1.1.1657, filha de Baltazar da Costa​ e de Andreza de Souza​. Pais de:

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  1. Licenciado Inacio de Oliveira Vargas c. c. Maria de Abreu Rangel
  2. Estevão de Oliveira c. c. Izabel Rangel Sardinha
  3. Andreza de Souza c. c. Domingos Pereira da Silva
  4. Maria de Oliveira c. c. Capitão, João de Abreu Rangel
  5. Capitão, Baltazar da Costa Oliveira c. c. Maria Vieira (s. ger.)
  6. Jeronimo de Souza, fal. criança
  7. Antonio
  8. Violante Da Costa c. c. Sargento-Mor, Jose Paes de Muros
  9. Jose de Oliveira c. c. Maria do Vale
  10. Jerônima da Costa​, n. no Rio por volta de 1657, fal. no Rio (Se 5o., 102) a 9.1.1681, casada no Rio (Se 2o., 47v) a 22.1.1675 (Na Igreja de N. S. da Ajuda) com Pedro Alvares Fagundes​, filho de João Fagundes Paris​ e de Petronilha Fagundes​. Ver FAGUNDES​. Pais de: (entre outros)

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  1. FRANCISCO DE OLIVEIRA VARGAS​, n. por volta de 1676.

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029******VOLUME II – PAGINAS DE 6 – 12 – TIT. FAGUNDES

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“*Sebastiao Fagundes Varela, n. Viana do Castelo por volta de 1583 e fal. no Rio (Se 3o., 5) a 29.7.1639, casado por volta de 1613 com Maria do Amorim Soares​, n. por volta de 1593 e fal. antes de 1676, filha de Diogo do Amorim Soares​. [nota: buscando pelo nome do Diogo encontramos apenas, no vol. I, que ele estaria no presente capitulo]. Pais de:

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  1. Petronilha Fagundes​, n. por volta de 1614 e fal. no Rio (Se 4o., 77) depois de 23.11.1658, casada por volta de 1635 com o Capitão, João Fagundes Paris​, n. em Viana do Castelo por volta de 1605, e fal. no Rio (Se 4o., 48) a 20.08.1662. Pais de:

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I. Isabel – fal. criança

II. padre Sebastiao Fagundes Varela

III. D. Isabel Fagundes c. c. Manoel Teles Barreto

IV. D. Maria de Amorim c. c. João Manoel de Melo

V. Antonio

VI. Manoel Vicente Paris

VII. Licenciado, Diogo do Amorim Fagundes, padre

VIII. Pedro Alvares Fagundes​, n. no Rio (Se 3o., 108v) bat. a 7.7.1652, fal. depois de 1712, pois nesse ano ainda vivia, e estava em São Paulo. Casado no Rio (Se 2o., 417v) a 22.1.1675 (na Igreja de N. S. da Ajuda) com Jerônima da Costa​, n. no Rio em 1656 e fal. Rio (Se 5o., 102) a 9.1.1681, filha do capitão Francisco de Oliveira Vargas​ e de Grácia da Costa​. Pais de:

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  1. Francisco de Oliveira Vargas [Fagundes?]
  2. Sebastiao Fagundes Varela c. c. Antonia Sebastiana de Macedo
  3. Jeronimo
  4. Inacio de Oliveira Vargas c. 2a. vez com Brigida Rodrigues

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II. Diogo Fagundes Varela c. c. Ana da Costa

III. Antonio

IV. Ne….? (os 3 últimos foram irmãos de dona Petronilha).

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030******VOLUME I – PAGINAS DE 415 – 417 – TIT. COSTA

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“*Baltazar da Costa*, n. por volta de 1565 e fal. casado por volta de 1595 com Andreza de Souza, n. por volta de 1575 e fal. no Rio (Se 4o., 11v) a 16.10.1655, filha do capitão João de Souza Pereira Botafogo​ e de D. Maria da Luz Escórcia Drummond​. Pais de:

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  1. Francisco da Costa Barros c. c. 1o. Helena Pinta e 2o. Izabel Mariz
  2. Baltazar da Costa, o moço c. c. Inocência Ribeira.
  3. Jeronimo da Costa c. c. Maria Pedrosa (filha de Miguel Gomes Bravo e D. Isabel Pedrosa de Gouveia, conhecidos cristãos-novos).
  4. Gracia ​da Costa*, n. por volta de 1617 e fal. no Rio (Se 42, 17v) a 1.1.1657. Casada no Rio (Se 1o., 120) a 24.6.1637 (na Igreja do Colegio de Jesus) com o capitão Francisco de Oliveira Vargas​, n. por volta de 1607 e fal. no Rio (Se 4o., 45) a 4.2.1664, com geração, ver Oliveira​ (sic,)
  5. Padre Paulo da Costa, n. no Rio (Se 1o., 19) bat. a 27.8.1618 e fal. em Lisboa, religioso da Companhia de Jesus.

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INFORMACOES COMPLEMENTARES

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Pelo obvio ja podem imaginar que João Pereira de Souza Botafogo foi personagem de grande destaque no Rio de Janeiro. Tanto que ate hoje existe o Bairro Botafogo por la. Mas em termos de genealogia, muito pouco se sabe dele.

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Para quem tem boa memória deve se lembrar que ja discorremos no passado a respeito das origens da Família Drummond, de D. Maria da Luz Escórcia Drummond. Foi quando estudamos os Drummond, sob a corruptela “Dormondo” que aparecem na Bahia na obra do Frei Jaboatão.

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O fizemos por desconfiar descendermos deles por via Antônio Jose Moniz, sugerido pai para nossa antepassada Luiza Maria do Espírito Santo. Ela, porém, confirmou que foi filha de D. Manoela do Espírito Santo e não nomeou o pai no testamento. Precisamos continuar procurando.

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Quem desejar verificar os antepassados de D. Maria da Luz, pode colocar o nome dela no Google e buscar. Via o sítio Geni encontrarão muita coisa. Ela descendia do fundador do sobrenome em Portugal, Sir John Drummond. Era escocês, dai ter recebido a alcunha Escórcio em Portugal. Procedia de família nobre.

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Alem do Drummond eles descendiam dos Sinclair. Especificamente do Sir William Sinclair de Roslim, VI senhor de Rossilym, no atual Reino Unido. Esse foi uma pessoa de alta estirpe, conhecido como príncipe William Sinclair.

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Ele viveu em uma época muito conturbada quando o rei da França resolveu perseguir a Ordem dos Cruzados. Por fraco, o papa apoiou a perseguição. A intenção do rei francês era roubar o lendário tesouro dos Templários. Mas nada conseguiu e acabou morrendo. Dizem, por praga jogada sobre ele do líder da Ordem que o rei mandou queimar vivo.

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Ainda há a lenda de que William Sinclair teria chefiado uma expedição `as Américas para escolher um devido esconderijo para o tesouro. So que isso se passou por volta dos anos 1360, muito antes de Colombo.

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Insatisfeitos com o desmantelamento da Ordem, os portugueses fundaram a Ordem de Cristo, a qual substituiu por la a Ordem dos Templários, ou do Hospital e, ainda, de Ceuta. Conta-se que os escoceses e portugueses mantiveram as tradições templários e por volta dos 1600 surgiu deles a Maçonaria.

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Bom, o fato é que temos aí garantido que parte dos virginopolitanos realmente descendem dessas pessoas. Ha que se provar ainda que esses o são de forma dupla, junto com muitos outros.

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Alem de a família ter adquirido componente dos Gomes Bravo, reconhecido cristãos-novos no Rio de Janeiro, outros sobrenomes que aumentam a suspeita de que sejam todos cristãos-novos é a adição dos sobrenomes Costa e Vale.

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Os Vale no Rio eram Cristãos-novos. Nem todos os Costa eram. Mas muitos acusados pela Inquisição no Rio de Janeiro eram Costa. Por isso ai ha a oportunidade de se melhorar a pesquisa para aqueles que estiverem precisando de documentação para comprovar origem sefardita na produção de provas para a cidadania portuguesa.

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Sebastião Fagundes Varela e D. Maria do Amorim Soares são antepassados também do  poeta Fagundes Varela.

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No final de 1660 e inicio do 1661 houve o movimento conhecido como: A Revolta da Cachaça, no Rio de Janeiro. O chefe maior da rebelião foi Jeronymo Barbalho Bezerra. Ele e demais senhores de engenho revoltosos forçaram Agostinho Barbalho Bezerra  a assumir a revolta, o que não prosperou, ja que o personagem preferia ficar neutro.

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Alguns sobrenomes envolvidos no episódio coincidem com sobrenomes acima presentes. Caso, por exemplo, do envolvido Sebastião Coelho de Amorim que era casado com D. Anna Fagundes.

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Outro nome envolvido foi Francisco Ferreira “Dormondo”, que deve ter sido parente de D. Maria da Luz Escórcia Drummond. Também Francisco de Souza Vargas aparece. D. Apolónia Gonçalves foi esposa do revoltoso Jorge Ferreira de Bulhão.

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Alem do mais, Jeronymo Barbalho Bezerra foi sobrinho afim de Jeronymo da Costa (filho de Baltazar da Costa e D. Andresa de Souza, acima), Miguel Gomes Bravo e D. Isabel de Gouveia. Jeronimo da costa era genro e Jeronimo Barbalho era casado com D. Isabel, filha de dona Cordula Gomes, filha do Miguel Bravo e D. Isabel de Gouveia.

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Isso nos faz pensar em uma certa coordenação de movimentos migratórios das antigas famílias do Rio de Janeiro para Minas Gerais e especialmente na região de Guanhães. Isso se concretiza com os casamentos entre os Barbalho e os Furtado Leite. Essa coordenação indica relações de parentesco, amizade e/ou afiliação política.

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Não devemos descartar a possibilidade do sr. Manoel Jose do Nascimento Leite vir do mesmo ramo, porém, por uma segunda via. Pode ser que ele tenha sido filho do Luis Jose Furtado Leite, irmão do Antonio Furtado Leite. Jose residia em Cocais, ou de outro dos irmãos deles.

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*******​RESUMOS GENEALOGICOS COM ADICAO DO ENCONTRADO NO SITIO GENI

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  1. (Irmãos e) Luis Furtado Leite c. c. Luiza Nunes Coelho
  2. Antonio Furtado Leite, parceiro de: D. Joaquina Antonia Ferreira
  3. Ignacio Furtado Leite c. c. D. Anna Joaquina de Souza Ramos
  4. D. Maria Leite de Oliveira c. c. Manoel Raposo Furtado
  5. D. Sebastiana de Oliveira c. c. Francisco da Silva Leite
  6. Francisco de Oliveira Vargas Fagundes c. c. D. Paula Rodrigues
  7. Jerónima da Costa c. c. Pedro Alvares Fagundes
  8. D. Gracia da Costa c. c. Capitão, Francisco de Oliveira Vargas
  9. D. Andreza de Souza Escórcia Drummond c. c. Balthazar da Costa
  10. D. Maria da Luz Escórcia Drummond c. c. João Pereira de Souza Botafogo
  11. Manoel da Luz Escórcio Drummond c. c. D. Barbara Rodrigues
  12. João Escórcio Drummond c. c. D. Branca de Vasconcelos
  13. John Escórcio Drummond c. c. D. Branca Bueno de Sousa 14. Sir John Drummond c. c. D. Elizabeth Sinclair.

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Daqui para frente poderão recorrer ao sítio Geni e descobrir as muitas outras gerações e parentescos dos Drummond na Escócia e Reino Unido de um modo geral. Naquela época a Escócia era independente, sendo reinado, teve rei com a assinatura Drummond, da mesma família.

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Pelo lado materno, D. Elizabeth Sinclair era descendente do príncipe William Sinclair o qual, segundo lendas, viajou `as Américas por volta de 1360 para encontrar esconderijo para o tesouro da Ordem dos Templários, que havia sido perseguida pelo rei francês.

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Observe-se que há um encontro histórico bastante importante naquele século. A Ordem dos Templários foi dissolvida definitivamente pelo papa Clemente V, em 1312. Em 1319, `a solicitação do rei D. Dinis de Portugal, o papa João XXII concedeu a mercê da criação da Ordem de Cristo, a qual herdou os aparatos dos Templários em Portugal.

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E a Historia continua promovendo encontro de fatos e coincidências, pois, entre 1363 a 1365 houve a primeira crise da sucessão em Portugal. A rainha consorte de Castela seria a herdeira do trono de português. O rei espanhol vendo a recusa dos portugueses se submeterem, foi `a guerra.

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Portugueses e ingleses fizeram `a época um tratado de defesa mútua, que perdura ate ao presente, e isso foi usado para militares da Grã-Bretanha engajarem na luta contra os espanhóis. Esse foi um fator importante para que Portugal vencesse a disputa, inaugurasse nova dinastia e permanecesse independente. Dinastia de Avis.

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Outro detalhe que temos foi que a presença da Ordem de Cristo em Portugal foi fundamental no capitulo das Grandes Descobertas. Isso foi possível graças aos conhecimentos que os Templários possuíam em diversas ciências, especialmente a navegação. Com isso Portugal ocupou as Ilhas da Madeira e as dos Açores.

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Como era impossível guardar segredos dos espanhóis, ja que as próprias famílias reais trocavam cônjuges entre si, Castela, futura Espanha, acabou “descobrindo” primeiro as Américas. Américas essas que ja eram visitadas pelo colonos dos Açores, entre eles, João Coelho, que segundo alguns foi quem deu as dicas que faltavam a Colombo para aportar no “Novo Continente”.

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Apenas gostaríamos de deixar registrado aqui esses fatos que interligam Portugal, Ordens Sacras Militares e o Reino Unido. Os Maçons reivindicam ser os continuadores da Ordem dos Templários. Mas não mostram comprovantes de sua existência desde o fim da Ordem em 1312 ate 1599, quando a Loja Maçônica mais antiga no mundo foi fundada, na Escócia.

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Nesse caso, sem podermos confirmar, pensamos que antes há essa passagem por Portugal. E os Drummond escoceses se transladam para o pais cerca de 180 anos antes da criação daquela Loja.

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Mas vamos ao que interessa. Vejamos mais uma pequena seqüência genealógica da família Furtado Leite, como descendente da Drummond, que nos leva a esses encontros peculiares:

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  1. D. Branca Bueno de Sousa c. c. John Escórcio Drummond
  2. Affonso da Cunha c. c. D. Violante Affonso Da Cunha
  3. D. Teresa de Albuquerque c. c. Vasco Martins da Cunha
  4. Fernando Affonso de Albuquerque c. c. D. Laura
  5. João Affonso de Albuquerque c. c. D. Maria Rodrigues Barba
  6. Affonso Sanches de Portugal c. c. D. Teresa Martinez de Meneses
  7. D. Dinis I, o Justo, rei de Portugal c. c. D. Aldonça Telha

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As famílias Drummond no Brasil tem origem no mesmo tronco, especialmente a que aparece em Minas Gerais que gerou o poeta Carlos Drummond de Andrade e aquela descrita pelo Frei Jaboatão em seu trabalho, a qual ele descreveu sob a corruptela de Dormondo, na Bahia.

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Por sua ascendência, os Furtado Leite, mais conhecidos apenas por Leite atualmente, se aparentam também com os Albuquerque, família da qual procedem D. Beatriz de Albuquerque, esposa que foi de D. Duarte Coelho, o primeiro senhor da Capitania de Pernambuco, e o irmão dela: Jeronymo de Albuquerque, o Adão de Pernambuco.

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Temos ai também o parentesco com os Barbalho, apesar de mais distante, pois, esses em Pernambuco se associaram aos Bezerra. Os quais Bezerra vinham de famílias nobres da Galicia. Eles descendiam de D. Tereza, condessa soberana de Portugal e seu marido: Henrique de Borgonha. E esses foram os pais do Affonso Henriques, I rei de Portugal, o qual foi ascendente dos outros reis através do Afonso I.

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Falta-nos aprofundar outros sobrenomes dos quais descendemos, sendo os Coelho de Magalhães e os Nunes Coelho os mais numerosos dentro do nosso conhecimento, para termos uma pouca ideia do quanto somos aparentados uns dos outros por causa de nossos muitas vezes antigos ancestrais comuns.

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E, nesse caso, temos estudos feitos anteriormente sobre a obra do Frei Jaboatão, o qual, descrevendo as primeiras famílias titulares da Bahia fala do entrelace das famílias Ferreira, “Dormondo”, Barbalho Bezerra e Moniz Barreto, entre muitas outras.

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Ja o professor Dermeval, em 1966, publicou que a antepassada Luiza Maria do Espírito Santo era filha de Antonio Jose e Manoela do Espírito Santo. Antonio Jose chegou por outra fonte com a assinatura Moniz.

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Na obra do Frei Jaboatão encontramos a pessoa de Antônio Jose Moniz Barreto, que na época da escrita devia ser um jovem mancebo, cuja idade seria compatível com o suposto Antônio Jose Moniz. Luiza Maria em seu testamento confirmou o nome da mãe mas omitiu o do pai.

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De toda forma, enquanto não soubermos de alguma verdade segura que negue ou confirme essa ponte entre a Bahia e a família Coelho de Magalhães, deixa-se em suspense a possibilidade de toda a descendência do casal fundador de Guanhães Luiza Maria e o capitão Jose Coelho da Rocha ser Barbalho e Drummond também.

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Podendo isso aumentar a consanguinidade com os Furtado Leite. Mas antes de jogar uma pá-de-cal no assunto, aguardemos confirmar as passagens que ainda estão em dúvida. 

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VIII. ******FAMILIA GOMES CHAVES

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031******PROCESSO: 17508263 – CAIXA COARPE: 21334 – LOCALIZACAO: 4.3.12.8.6.8 – DATA: 27/05/1862 – LISTAGEM CONCEICAO: C8264

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Testador: Ten. Cel. Venâncio Gomes Chaves

Testamenteiro: Manoel Ferreira Netto

Local: Distrito de Nossa Senhora do Porto de Guanhães – Cidade do Serro

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******TESTAMENTO

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Natural da Cidade do Serro

Filho legitimo de: Manoel Gomes Chaves e de D. Rosa Florinda da Silva, já falecidos

Casado com D. Maria de Deus So, ja falecida

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FILHOS E NETOS:

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  1. D. Claudina c. c. Manoel José de Souza (mencionado terem 3 filhos, mas nomeados apenas dois: Herculano e Maria.
  2. D. Independencia c. c. Manoel Ferreira Netto
  3. Josephino
  4. D. Maria (tinha 2 filhos e 1 neto): Maria c. c. Joaquim Moreira Pinto, e Joaquim.
  5. D. Carlota

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  • Um filho do neto Honório o qual já era falecido
  • Eram 3 netos e 1 bisneto herdeiros necessários de duas partes dos bens, pois, todos os filhos eram falecidos.

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*******DISPOSICOES DA TERCA

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  • Encomendou missas de esmola de 2$400,00 réis
  • 50 missas por sua alma, 20 pelas almas dos pais e irmãos e mais 10 por intenção daqueles que tiveram negócios, de esmola de 1$000,00 réis cada uma.
  • Deixou libertos o escravo Jerónimo; o mesmo em relação a Manoel Monjolo, carpinteiro. Idem as escravas Joaquina e Benta creoulas.
  • As sobras da terça seriam divididas em 3 partes: duas partes para Antónia, inocente, filha de D. Alexandrina Sevelina de Alkmim, entrando nessa parte as casas que possuía em São Miguel e Almas.
  • A outra parte instituida como herdeira dela a Maria, inocente, filha de D. Ritta de Oliveira Rosa, e caso essa falecesse antes de cumprir a dotação, ou falecesse antes de se casar, a parte retornaria aos herdeiros legítimos.
  • Implicaria aqui que essas duas herdeiras seriam ilegítimas?!
  • Deixou como tutor de ambas a Manoel Ferreira Netto, que usaria o dinheiro investindo na dívida pública para com os juros alimentar e educar as crianças.
  • Deixou um livro selado com disposições que queria que tivessem crédito em juizo, e fora dele.

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******TESTAMENTEIROS NOMEADOS

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  1. Dr. Pedro Caetano Sanctos de Moura
  2. Manoel Ferreira Netto
  3. Major, Belizario Moreira Pinto
  4. Vigario, Emygdio de Magalhaes Barbalho
  5. Antonio Candiido da Cruz Machado
  6. D. Simao da Cunha Pereira

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Premio: 1:000$000,00 (1 conto de réis) e 4 anos para contas

Escrito por Miguel Pereira Lins, a rogo do testador

Cidade do Serro, 7 de novembro de 1859 – 07/11/1859

Venancio Gomes Chaves

Testemunha: Miguel Pereira Lins.

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**CENSO DE 1832

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0 192 1. Capitão Venâncio Gomes Chaves, 53, branco, casado, S/Inf. Cultor e Engenho

          2. D. Maria de Deos Só, 54, branco, casado, S/Inf., cultora

          3. Joaquim, 22, branco, solteiro, S/Inf.

E uma lista grande de escravos.

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032******PROCESSO: 17505995 – CAIXA COARPE: 21215 – LOCALIZACAO: 4.3.12.7.6.4 – DATA: 11/04/1858 – LISTAGEM CONCEICAO: C5996​

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Falecida: D. Maria de Deos So

Inventariante e Testamenteiro: Ten. Cel. Venancio Gomes Chaves (viuvo)

Local: Fazenda Candonga, Distrito de Nossa Senhora do Porto de Guanhães

Data do Falecimento: 08 de junho de 1858 – 08/06/1858

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DISPOSICOES TESTAMENTAMENTARIAS:

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Natural do Arraial de Santo António do Rio Abaixo

Casada com o Ten. Cel. Venancio Gomes Chaves – Filhos:

  1. Joaquim
  2. D. Claudina c. c. Manoel Jose de Souza
  3. D. Maria c. c. Joao Jose de Carvalho

Os filhos eram falecidos e deixaram filhos que seriam os herdeiros

Deixou a terça `as netas e neto, em partes iguais:

  1. Maria c. c. Manoel Ferreira Pinto
  2. Maria c. c. Joaquim Moreira Pinto
  3. Joaquim Augusto do Nascimento, filho da filha Maria

E a Antónia, inocente, filha de D. Alexandrina Stockler Alkmim por recompensa pelo bom tratamento.

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TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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  1. Ten. Cel. Venancio Gomes Chaves (marido)
  2. Joaquim Moreira Pinto
  3. Manoel Ferreira Netto

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Premio: 500$000,00 réis e prazo de 1 ano para prestação de contas.

Escreveu a rogo: Ezequiel Pires de Oliveira

A rogo da Testadora: Bebiano Moreira Pinto

Fazenda da Candonga, Senhora do Porto, 1o. de maio de 1858

Bebiano Moreira Pinto

Testemunha: Ezequiel Pires de Oliveira

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O Ten. Cel Venâncio Gomes Chaves faleceu antes de concluir o processo.

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****TITULO DE HERDEIROS:

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Herdeiros de D. Claudina e Manoel Jose de Souza, ja falecidos:

  1. Josefino – legitima materna
  2. Herculano José de Souza – legitima paterna
  3. Manoel Ferreira Netto c. c. D. Maria

Herdeiros de D. Maria (fal.) e Joao Jose de Carvalho

  1. Deusdedit
  2. Pedro Nolasco da Silva
  3. Joaquim Augusto de Carvalho

Partilharam a terça:

  1. Guarda-mor Joaquim Moreira Pinto
  2. Joaquim Augusto de Carvalho
  3. Guarda-mor Joaquim Moreira Pinto
  4. D. Antonia, filha de D. Alexandrina
  5. Manoel Ferreira Netto c. c. D. Maria

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Temos que fazer um bom exercício mental para definir como realmente se formava a família, pois, temos aí dois processos enormes cujas primeiras páginas que continha o título de herdeiros foram perdidas.

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Esperamos que os familiares atuais ou futuros sejam ajudados a encontrar suas raízes com essa publicação.

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IX. ******FAMILIA OLIVEIRA FREIRE

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033******PROCESSO: 17501096 – CAIXA COARPE: 20952 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.24 – DATA: 12/12/1865 – LISTAGEM CONCEICAO: C1097

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***DISPOSICOES TESTAMENTARIAS:

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Testador: Joaquim Anacleto Freire

Filho Legitimo de: João Anacleto Freire e de D. Rosa Candida de Jesus

Natural da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Mato Dentro, Comarca da Cidade do Serro – MG

Casado com D. Quiteria Bernarda de Oliveira

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***IRMAOS NOMEADOS:

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  1. Alexandre Ribeiro
  2. Francisco Anacleto Freire
  3. Candido Ribeiro Freire (pai da afilhada Quiteria)
  4. Damaso (pai do afilhado Joaquim)

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***OUTROS:

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  1. Concunhado: José Pinto Ferreira c. c. D. Gertrudes Bernarda de Oliveira, pais da afilhada Bernardina
  2. Ten. Antonio Francisco Vieira (pai da afilhada Modesta)

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****TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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  1. D. Quiteria Bernarda de Oliveira (esposa)
  2. Candido Riberio Freire (irmao)
  3. Capitao, Francisco Nunes Coelho

!

Premio pela testamentaria: 200$000,00 reiis 

Ditado tomado pelo padre: José Júlio de Oliveira (pároco em Guanhães)

Sao Miguel e Almas dos Correntes, 14 de Abril de 1865 – 14/04/1865

!

034*********PROCESSO: 17501194 – CAIXA COARPE: 20957 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.26 – DATA: 13/10/1863 – LISTAGEM CONCEICAO: C1195

!

Falecida: D. Rosa Candida de Jesus, viuva de Joao Anacleto Freire

Inventariante: Alexandre Ribeiro Freire (filho)

Local: Fazenda Barra, Arraial de Nossa Senhora do Porto de Guanhães

Data do falecimento: 23 de julho de 1863 – 23/07/1863

!

***TITULO DE HERDEIROS:

!

  1. Francisco Anacleto Freire – ausente e vivia na Cidade de Bagagem
  2. Bento Anacleto Freire – vivia em Dom Joaquim
  3. Alexandre Ribeiro Freire
  4. D. Hermelinda Carolina de Jesus c. c. António Pinto de Medeiros
  5. D. Maria Francelina de Jesus (fal.) c. c. Manoel de Souza Pacheco, pai e tutor dos filhos menores

!

  1. Joaquim de souza Pacheco
  2. Manoel de Souza Pacheco Jr.
  3. Candido de Souza Pacheco
  4. Alexandre de Souza Pacheco
  5. Francisco de Souza Pacheco

!

     6. Candido Ribeiro Freire

     7. Damaso Antonio Freire

     8. Joaquim Anacleto Freire

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******E RESPECTIVAS ESPOSAS:

!

  1. D. Pulcra Alexandrina dos Santos (Alexandre)
  2. D. Senhorinha Alves de Mello (Bento)
  3. D. Bernarda Firmiana de Oliveira (Cândido)
  4. D. Maria Magdalena de Leão (não foi possível dizer)
  5. D. Miquelina Francisca dos Santos (idem)
  6. D. Quitéria Bernarda de Oliveira (Joaquim)
  7. D. Ermelinda Carolina de Jesus (idem)

!

035*******PROCESSO: 17501239 – CAIXA COARPE: 20960 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.27 – DATA: 14/06/1855 – LISTAGEM CONCEICAO: 1240

!

Falecido: João Anacleto Freire

viúva: D. Rosa Candida de Jesus

Inventariante: Alexandre Ribeiro Freire (filho)

Local: Fazenda Folheta, São Domingos do Rio de Peixes – atual Dom Joaquim – MG

Data do Falecimento: 24 de julho de 1851 – 24/07/1851

!

*******TITULO DE HERDEIROS:

!

  1. Alexandre Ribeiro Freire – casado
  2. Candido Ribeiro Freire – casado
  3. Joaquim Anacleto Freire – casado
  4. Damasio Antonio Freire – casado
  5. Bento Anacleto Freire – solteiro
  6. Francisco Anacleto Freire – ausente
  7. D. Hermelinda Candida de Jesus c. c. Antonio Pinto de Medeiros
  8. D. Maria Francelina de Jesus, fal. antes do pai, casada que foi com Manoel de Souza Pacheco, de quem ficaram os filhos seguintes:

!

  1. Joaquim de Souza Pacheco de 21 anos
  2. Manoel, idade de 19 anos
  3. Alexandre, de 16 anos
  4. Candido, de 10 anos
  5. Francisco, de 8 anos
  6. Antonio, de 5 anos.

!

Esses processos de inventários foram bastante esclarecedores em relação ao nome paterno, lista de nomes de filhos e alguns netos. Por ter sido irmã do padre Firmiano Alves de Oliveira, primeiro pároco de Guanhães, já havíamos decifrado com certeza como se compunha parte da família. Faltava os nomes do marido e alguns dos filhos.

!

!

X. ******FAMILIA PEREIRA BOUGADO

!

036******PROCESSO: 17507338 – CAIXA COARPE: 21284 – LOCALIZACAO: 4.3.12.7.6.27 – DATA: 22/11/1852 – LISTAGEM CONCEICAO: C7339

!

TESTADOR: DOMINGOS JOSE PEREIRA BOUGADO

!

Português, natural da Freguesia de Santiago de Bougado

Filho legítimo de: Antonio Jose Pereira e de D. Margarida Thereza de Jesus

!

Foi c. c. (1a.) D. Francisca de Paula de que teve os filhos:

  1. D. Balbina
  2. D. Hedwiges
  3. Sebastiao

Teve segunda núpcias com: D. Feliciana Fermiana de Jesus, filhos:

  1. (04) Joaquim
  2. (05) Celestino
  3. (06) Benedicto
  4. (07) D. Carlota
  5. (08) D. Maria

!

  • Declarou D. Feliciana como herdeira de sua terça.
  • Deixou um caderno com termo de abertura e fechamento estando ele selado e deixado com o Juiz Municipal.
  • Queria que o corpo fosse enterrado na Capela de Nossa Senhora das Dores, Dore de Guanhães.

!

**TESTAMENTEIROS NOMEADOS

!

  1. D. Feliciana Fermiana de Jesus
  2. Antonio Neves da Cruz
  3. Antonio Jose Correia Lima

!

Premio: 50$000,00 réis.

Escreveu a seu rogo: Francisco Honório dos Sanctos

Fazenda do Sacramento, 26 de novembro de 1852 – 26/11/1852

Dom.os Jose Pereira Bougado

!

**ASSINATURAS​:

!

  1. Francisco Honório dos Sanctos
  2. Dom.os Jose Per.a Bougado
  3. Joaquim Jose Correa Lima
  4. Jeronimo Jose Correa Lima
  5. Jose da Cunha Nog.a (Nogueira)
  6. Fran.co Jose da S.a
  7. Emigdio Jose de S. Tiago

!

037******PROCESSO: 17508372 – CAIXA COARPE: 21339 – LOCALIZACAO: 4.3.12.8.6.9 – DATA: 18/10/1854 – LISTAGEM CONCEICAO: C8373

!

A versão desse processo de arrolamento difere um pouco em relação ao que foi visto acima.

!

Falecido: Domingos José Pereira Bougado

Inventariante: D. Feliciana Ferreira de Jesus (viúva)

Local: Fazenda Babilonia, Distrito de Nossa Senhora do Porto de Guanhães

Data do falecimento: 12 de novembro de 1853 – 12/11/1853

!

****TITULO DE HERDEIROS

!

I MATRIMONIO COM: D. FRANCISCA DE PAULA

!

  1. D. Hedwiges c. c. Joaquim da Costa d’Oliveira
  2. D. Balbina c. c. Theotonio Jose Ribeiro
  3. D. Adelaide c. c. Felippe de Siqueira
  4. Sebastiao Jose Bougado
  5. Jeronimo Jose Bougado
  6. D. Antonia

!

II MATRIMONIO COM: D. FELICIANA FERREIRA DE JESUS

!

  1. (07) D. Carlota c. c. Antonio Neves da Cruz
  2. (08) D. Maria c. c. Antonio Jose Correa
  3. (09) Joaquim Jose Bougado de 30 anos
  4. (10) Celestino Jose Pereira Bougado, de 28 anos
  5. (11) Candido Jose Bougado, de 21 anos

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NETA, FILHA DO FALECIDO MANOEL PEREIRA BOUGADO

!

  1. (12) D. Thereza, de 20 anos

!

Pelas idades dos filhos da segunda família pressupõe-se que Manoel foi filho da 1a. esposa.

!

*****DADOS DO CENSO DE 1832 REALIZADO EM SENHORA DO PORTO

!

0 59 1 Domingos José P. Bogado, 56, branco, casado, S/Inf., cultor/Engenho de Cana

        2 Feliciana Firmina, 42, branco, casado, S/Inf.m cultora

        3 Antonia, 20, branco, solteira, S/Inf.

        4 Adelia, 20, banco, solteira, S/Inf.

        5 João, 10, branco, solteiro, S/Inf.

        6 Carlota, 9, branco, solteiro, S/Inf.

        7 Joaquim, 7, branco, solteiro, S/Inf.

        8 Celestino, 4, branco, solteiro, S/Inf.

        9 Maria, 2, branco, solteiro, S/Inf.

!

!

XI. ******FAMILIA PIRES DE OLIVEIRA

!

038******PROCESSO: 17500296 – CAIXA COARPE: 20908 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.10 – DATA: 10/12/1874 – LISTAGEM CONCEICAO: 297

!

Falecida: D. Anna Carlota de Araújo 

Viúva de: José dos Santos Bernardes, o pai dos herdeiros

Inventariante: Leonel Pires de Oliveira

Local: Fazenda do Onça, Nossa Senhora do Porto de Guanhães 

Data do falecimento: 12 de dezembro de 1873 – 12/12/1873

!

***TITULO DE HERDEIROS DE D. CARLOTA COM JOSE BERNARDES:

!

  1. D. Laurinda c. c. Joao Lourenco Alves
  2. D. Maria c. c. Francisco Soares
  3. D. Anna c. c. Guilherme Dias da Silva
  4. Joao Ferreira dos Santos – de 20 anos

039******PROCESSO: 17504804 – CAIXA COARPE: 21155 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.20 – DATA: 21/03/1864 – LISTAGEM CONCEICAO: C4805

!

Falecido: Manoel dos Santos Bernardes

Inventariante: Joaquim José dos Santos (filho)

Local: Conceição do Mato Dentro

Data do Falecimento: 25 de fevereiro de 1864 – 25/02/1864

!

******TITULO DE HERDEIROS

!

  1. Joaquim Jose dos Santos
  2. Joao Pereira dos Santos
  3. D. Anna Maria dos Santos c. c. Francisco Ignacio Pereira
  4. D. Albina Carolina dos Santos c. c. Manoel Batista dos Santos
  5. Bento Neri dos Santos
  6. Jose dos Santos Bernardes (fal.) de quem ficou viúva D. Anna Carlota d’Araújo
  7. D. Maria Pacifica dos Santos
  8. D. Constanca Carolina dos Santos
  9. Antonio Jose dos Santos
  10. D. Senhorinha Maria dos Santos
  11. D. Maria da Anunciacao dos Santos c. c. Joao Furbino dos Santos
  12. Manoel Pereira dos Santos

!

*****NETOS FILHOS DO FALECIDO JOSE DOS SANTOS BERNARDES E D. ANNA CARLOTA DE ARAUJO, OS SEGUINTES:

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  1. D. Laurinda c. c. Joao Lourenco, de Guanhaes
  2. D. Maria de idade de 16 anos
  3. D. Anna de idade de 14 anos
  4. Joao, de idade de 10 anos.

!

040******PROCESSO: 17500019 – CAIXA COARPE: 20890 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.4 – DATA: 01/12/1869 – LISTAGEM CONCEICAO: 20

!

AUTO DE PARTILHA DA FAZENDA DO ONCA, DISTRITO DE SENHORA DO PORTO DE GUANHAES.

!

O domínio em comum devia-se a heranças e títulos em partes desiguais e não convinha aos suplicantes manter essa posse em comum.

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***REQUERENTES

!

  1. Lionel Pires de Oliveira c. c. D. Anna Carlota de Araujo
  2. Jose Luiz da Rocha c. c. D. Francisca Jesuina de Jesus

!

***OUTROS POSSEIROS

!

  1. Marcelino Pires de Oliveira c. c. D. Barbara Rosa de Jesus
  2. Severo Avelino Ferreira Netto c. c. Joanna de Tal
  3. D. Joanna (falecida) c. c. João Josephino Gonçalves e os filhos menores herdeiros: José e Maria
  4. Vicente de Arruda c. c. D. Maria Joanna
  5. Custodio de Arruda c. c. D. Anna
  6. D. Ritta de Arruda, com filhos e genros
  7. Fortunado Rodrigues c. c. D. Senhorinha
  8. Agostinho Machado e sua mulher (sem o nome)
  9. D. Michaela de Tal, viuva de Bernardo Pires de Arruda
  10. Quintiliano Machado e filhos (João e outros)
  11. Martiniano Machado
  12. D. Ignez Machado
  13. Elias Martins Correa c. c. D. Maria Modesta de Jesus

!

041******PROCESSO: 17501521 – CAIXA COARPE: 20977 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.33 – DATA: 12/05/1891 – LISTAGEM CONCEICAO: 1522

!

Falecido: Advogado, Honório Pires de Oliveira

Inventariante: D. Maria Balbina Maia (viuva)

Local: Conceicao do Mato Dentro

Data do Falecimento: 06 de março de 1891 – 06/03/1891

!

***TITULO DE HERDEIROS

!

  1. D. Honória Pires D’Oliveira Cabral c. c. Pedro d’Alcântara Cabral Flexa
  2. Joaquim Pires de Oliveira Maia – 16 anos
  3. D. Gabriela Ursulina de Oliveira Maia – 13 anos
  4. D. Maria Feliciana do Espírito Santo (fal.) c. c. Joaquim José de Mascarenhas, dos quais ficaram os filhos:
  1. D. Christina Mascarenhas d’Oliveira – 18 anos
  2. D. Antónia Florentina d’Oliveira – 17 anos
  3. Honorio Pires de Mascarenhas – 12 anos

!

042******PROCESSO: 17507779 – CAIXA COARPE: 21307 – LOCALIZACAO: 4.3.12.7.6.35 – DATA: 17/04.1894 – LISTAGEM CONCEICAO: 7780

!

TESTAMENTO E PARTILHA AMIGAVEL

!

Testador: Leonel Pires de Oliveira

Natural da Freguesia de Santo António do Rio de Peixe (atual Alvorada de Minas)

Filho Legitimo de: Lourenço Pires de Oliveira e D. Christina de Tal

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****I MATRIMONIO, COM D. MARIA JESUINA DE JESUS​, filha:

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  1. D. Francisca (ja havia feito o inventário)

!

****II MATRIMONIO, COM D. MARIA LUIZA DE JESUS​, filhos:

!

  1. (02) D. Joanna
  2. (03) D. Maria Modesta
  3. (04) D. Maria Magdalena
  4. (05) Francisco
  5. (06) Joaquim c. c. D. Maria (filha de José Luiz Frois e D. Nazareth Maria de Jesus, filha de Ignacio Luis da Rocha – pag. 328).
  6. (07) Lionel (também já havia feito o inventário) 

!

*****III MATRIMONIO, COM D. ANNA CARLOTA DE ARAUJO, da qual não teve filho algum, e havia feito inventário e partilha.

!

O genro Elias Martins Correa lhe era devedor

Pagou pela casa do falecido Guarda-Mor Manoel Luís Pereira da Costa 81$000,00 réis. (há no inventário uma página quase inteira de contas que pagou e não deixava dividas).

!

***TESTAMENTEIROS NOMEADOS

!

  1. Francisco Pires de Oliveira – filho
  2. Joaquim Pires de Oliveira – filho
  3. Honorio Luiz da Rocha

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Premio: 200$000,00 réis.

Nossa Senhora do Porto de Guanhães, 08 de abril de 1889

Alferes, Lionel Pires de Oliveira.

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******DADOS DO CENSO DE 1832 REALIZADO EM RIO DE PEIXE, ATUAL ALVORADA DE MINAS

!

1 8 1 Lourenço Pires de Oliveira, 72, branco, casado, livre, mineiro

      2 Christina Maria de Jesus, 61, branco, casado, livre

      3 Marcelino Pires, 21, branco, solteiro, livre, alfaiate

      4 Maria, 29, branco, solteiro, livre, costureira

      5 Anna, 28, branco, solteiro, livre, costureira

      6 Maria, 26, branco, solteiro, livre, costureira

      7 Francisca, 23, branco, solteiro, livre, costureira

      8 Quitéria, 21, branco, solteiro, livre, costureira

      9 Joaquim, 13, pardo, solteiro, S/Inf.

!

1 10 1 Ezequiel Pires de Oliveira, 34, branco, casado, livre, criador

        2 Maria Felicianna, 25, branco, casado, livre, costureira

!

1 15 1 Evaristo Pires de Oliveira, 27, branco, casado, livre, de negócio

        2 Maria José de Oliveira Coutinho, 22, branco, casado, livre

        3 Anna, 2, branco, S/Inf., livre

!

2 6 1 Francisco Pires de Oliveira, 43, pardo, solteiro, S/Inf., alfaiate

!

*****DADOS DO CENSO DE 1832 REALIZADO EM SENHORA DO PORTO/GUANHAES

!

0 41 1 Lionel Pires de Oliveira, 31, branco, solteiro, S/Inf., cultor

!

Se Ezequiel, Evaristo e Francisco foram filhos também do Lourenço e D. Christina, houve espaço de tempo para mais alguns. Há dúvida quanto ao Joaquim ter sido filho dele e, sem dúvida, não foi filho dela.

!

!

********FAMILIAS DOS REIS DE CARVALHO, AFFONSO DE QUEIROS E TEIXEIRA DE LEAO – RAMO UNICO

!

043****MAIS DUAS GERAÇÕES NA ASCENDENCIA DOS MEUS FILHOS PELO LADO MATERNO

!

Há algum tempo vimos nos, o Anísio Pereira e eu, decifrarmos o ramo genealógico do qual ele e meus filhos fazem parte. E não faz muito tempo que pedi a colaboração da afilhada Duda Valadares para conseguir fotos de documentos que D. Geralda, avó materna dela, tinha me mostrado tempos atras, o que incluía certidões de registro de nascimento e casamento do sr. Divino Luiz de Andrade. Casamento dele com dona Geralda.

!

Agora, no presente momento, o Anísio passou-me outras certidões que ele havia requerido. Isso juntou-se ao atestado de óbito do sr. Sebastiao Luiz de Andrade, pai do sr. Divino. Ao mesmo tempo que conversávamos, ele estava acedendo o sítio do FAMILYSEARCH e encontrou mais alguns “papeis”.

!

Creio ser mais produtivo reproduzir aqui os conteúdos da documentação. No final devemos anunciar algumas conclusões, observações e suposições. Segue, então:

!

1o. DOCUMENTO

!

*****CERTIDAO DE NASCIMENTO DO SR. DIVINO LUIZ DE ANDRADE

!

“Certifico que, sob o no. 823, a fls. 259, do livro no. 2 de registro de nascimento, encontra-se o assento de Divino Luiz de Andrade, nascido aos 24 de março de 1932 `as 20 horas e ……… minutos, neste distrito em domicílio, do sexo masculino, de cor morena, filho legitimo de Sebastião Luiz de Andrade e de dona Maria vieira de Carvalho, brasileiros, sendo avós paternos: Joaquim Soares de Andrade e dona Ana de Araújo e Silva, e maternos: Manoel dos Reis de Carvalho e dona Maria Vieira de Araújo, tendo sido declarante o próprio pai e testemunhas: José dos Santos Carvalhaes e António Soares de Araújo.

!

2o. DOCUMENTO:

!

****REGISTRO CIVIL DE CASAMENTO DO SENHOR DIVINO LUIZ DE ANDRADE E DONA GERALDA FRANCISCA DE JESUS

!

ESTADO DE MINAS GERAIS                                         MUNICIPIO DE GONZAGA

COMARCA DE VIRGINOPOLIS                                     DISTRITO DE GONZAGA

OFICIALA DO REGISTRO CIVIL:                                  NANCY MAGALHAES.

!

“Certifico que no livro no. 4 de assentos de casamentos deste cartório, `as folhas 14, SO?N 869, consta que no dia 28 do mês de julho de 1958 perante o Juiz de Paz o senhor Bento Lino de Souza e as testemunhas Jaci Magalhães e Maria do Socorro Magalhães foi celebrado, sob regime de Comunhão de Bens, o ato de casamento do Sr. Divino Luiz de Andrade com D. Geralda Francisca de Jesus.

!

Ele, solteiro, brasileiro, natural deste distrito, nascido aos 24 de março de 1932, de profissão lavrador, filho legitimo de Sebastião Luiz de Andrade e de D. Ana Vieira de Carvalho.

!

Ela, solteira, brasileira, natural deste distrito, nascida aos 8 de outubro de 1937. De profissão doméstica, filha legitima de Francisco Martins de Sousa e de D. Maria Florinda de Jesus.

!

A contraente passou a assinar-se: Geralda Francisca de Andrade.

!

Apresentaram para habilitação os documentos exigidos pela lei.

!

O referido é verdade e dou fé.

!

Gonzaga, 04 de junho de 1976.

!

Tabeliao: Jose Cyrillo. 

!

Nancy Magalhaes.”

!

SAO OS FILHOS DO CASAL: 

  1. Geraldo (Lado)
  2. Francisco de Assis
  3. Sebastiao (Nenzinho)
  4. Maria Eliza
  5. Maria Geralda (Ladinha)
  6. Maria Jose (Ze)
  7. Maria da Penha (Penhinha)
  8. Jose Eustaquio (Tacu)

!

3o. DOCUMENTO

!

******CERTIDAO DE OBITO DE INTEIRO TEOR DO SENHOR SEBASTIAO LUIZ DE ANDRADE

!

“Certifico que no livro C-01, `as folhas 195, sob o no. 390, consta o seguinte registro de OBITO:

!

Aos 14 (quatorze) do mês de novembro de mil novecentos e noventa (1990), nesta Cidade de São Geraldo da Piedade, Estado de Minas Gerais, em cartório, compareceu José Assis de Medeiros e declarou que `as 10 (dez) horas e 45 minutos, em domicílio, Fazenda Água Boa, neste município, faleceu SEBASTIAO LUIZ DE ANDRADE,, nascido em 22/05/1890, do sexo masculino, e de cor ………, residente em este município, com 98 (noventa e oito anos), natural de Gonzaga de Virginópolis, filho de Joaquim Soares de Andrade, já falecido, e de D. Ana de Araújo e Silva, já falecida, natural de este Estado. O falecido não deixou bens a ser inventariados. Serviram de testemunhas: António Martins Flor e José Alberto Perpetuo, ambos funcionários municipais, residentes e domiciliados nesta cidade. Atestou o óbito o declarante José Assis de Medeiros que deu como causa da morte natural, sem assistência medica. Vai ser sepultado no Cemitério da Nova Floresta de Gov. Valadares. Em firmeza do que lavrou-se o presente termo que lido e achado conforme, vai assinado. Eu, Agostinho Pedro da Silva, Oficial Interino do Registro Civil, escrevi. Nada mais continha. E o que contem em dito registro, para aqui fielmente transcrito, dada e passada nesta Cidade de São Geraldo da Piedade. Aos 22 de novembro de 2021.

!

Eu ………&………(Gelson Medina dos Santos), Escrevente do Registro Civil, o escrevi, subscrevi e assino.

Gelson Medina dos Santos.

Oficial Substituto.

!

Pelo que foi escrito no óbito o senhor Sebastião teria falecido com 100 anos e não 98. De memoria, pode-se dizer que faleceu em 1990 realmente. Então, pode ser que tenha nascido em 1892.

!

4o. DOCUMENTO

!

******INVENTARIO DE DONA MARIA VIEIRA DE ARAUJO

!

Falecida: D. Maria Vieira de Araujo

Viúva de: Manoel dos Reis Carvalho

Inventariante: João dos Reis de Carvalho – genro e cunhado

Data do falecimento: 17 de janeiro de 1915 – 17/01/1915.

Local: Cidade de Guanhães e seu Termo.

!

*****TITULO DE HERDEIROS

!

  1. D. Onofra de Carvalho Reis c. c. Thietre Marcelino Gomes, 45 anos – moradores de Santo António do Rio Abaixo.
  2. D. Maria dos Reis de Carvalho c. c. Sebastião Ribeiro da Silva, 35 anos, residentes no Distrito de Gonzaga.
  3. D. Maria dos Reis de Araújo c. c. Pedro Dias da Silva, residentes no Distrito de Gonzaga
  4. D. Maria Vieira de Carvalho c. c. Sebastião Luiz de Andrade, (Tão Soares), 22 anos, residentes no Distrito de Gonzaga.
  5. D. Josephina dos Reis de Carvalho c. c. João Fortunato Ramos – residentes no Distrito do Divino
  6. D. Minervina dos Reis de Carvalho c. c. Joaquim Gonçalves Pereira, 35 anos – residentes em Peçanha.
  7. D. Sebastiana dos Reis de Carvalho, 30 anos, casada religiosamente – vivem no Distrito de Gonzaga.
  8. José dos Reis de Carvalho, de 38 anos, casado e residente no Distrito de Gonzaga.
  9. D. Jacintha Monteiro Guimarães c. c. João dos Reis de Carvalho, 52 anos, residentes no Divino
  10. José Monteiro Guimarães, 38 anos de idade, casado, residente no Distrito de Gonzaga.
  11. Militão Monteiro Guimarães, falecido sem deixar descendentes  

!

Quando se casou com Manoel dos Reis de Carvalho, D. Maria Vieira de Araújo fora casada antes com Domingos Monteiro Guimarães, falecido em 1876, e teve os três filhos anotados nos números 9 e 11.

!

5o. DOCUMENTO

!

******TESTAMENTO DE MANOEL DOS REIS DE CARVALHO

!

Data: 06 de dezembro de 1909 – 06/12/1909

Local: Sao Sebastiao do Gonzaga, Estado de Minas Gerais 

!

DECLARACOES:

!

Esposa: D. Maria Vieira de Araujo

Testamenteiros nomeados:

  1. Joao dos Reis de Carvalho (irmao)
  2. Joaquim Antonio de Souza
  3. Athaliba Jose de Moura

!

Doou a terça `a filha mais nova, D. Maria Vieira de Carvalho

Ditou o testamento a Francisco dos Santos Carvalhaes Junior

Assinaram o fechamento do testamento na casa do testador:

Escrivao: Elidio Rodrigues Nunes

Testador: Manoel dos Reis de Carvalho

Testemunhas:

  1. Joaquim Cassiano de Araujo
  2. Laurindo Ferreira da Cunha
  3. Jose Antonio de Souza
  4. Pedro Antonio de Souza
  5. Serafim dos Santos Carvalhaes

!

Testemunhas na abertura do testamento:

!

  1. Joaquim Thiago da Silva Mendes
  2. Belmares Nunes Coelho

Data do falecimento: 25 de janeiro de 1910 – 25/01/1910

Local: Distrito de Gonzaga do Divino de Guanhães

!

Aceitação do Testamento:

!

Juiz: Dr. Heitor Nunes Coelho

Tabelião: Sebastião de Araújo da Silveira

Testamenteiro: João dos Reis de Carvalho (irmão)

05 de fevereiro de 1910 – 5/02/1910

!

Pode ser que Joaquim Cassiano de Araújo tenha sido filho de Cassiano Coelho de Araújo e D. Joaquina Coelho de Andrade. Cassiano foi filho de João Coelho de Magalhaes e D. Bebiana Lourença de Araujo. E D. Joaquina de Honorio Coelho da Silveira e D. Simpliciana Rosa de Andrade.

!

Caso seja assim, aí podemos ter um tio-avô, bisavós e trisavós do presidente Juscelino Kubitschek.

!

6o. DOCUMENTO:

!

******CERTIFICADO DE NASCIMENTO DE D. MARIA DOS REIS DE CARVALHO

!

Data: dez de outubro de 1911 – 10/10/1911

Filiação: João dos Reis de Carvalho e dona Jacintha Monteira de Guimarães

Local provável de nascimento: Gonzaga, MG.

Registrada em Governador Valadares na data de: 15/06/1954

Avós Paternos: António dos Reis e D. Sebastiana Affonso de Queiros.

Avós Maternos: Domingos Monteiro de Guimarães e Maria dos Reis Monteiro.

Órgão Emitidor: Cartório de Registro Civil. 

Official: Andre de Oliveira Nunes Leite (nosso parente)

!

7o. DOCUMENTO:

!

******CERTIDAO DE INTEIRO TEOR DE NASCIMENTO DE D. ELIDIA DOS REIS DE CARVALHO

!

Data do nascimento: 10 de novembro de 1909 – 10/11/1909

Local: Pintos, Cidade de Carmésia – MG

Filiação: Joaquim dos Reis de Carvalho e D. Ana Marcelina de Almeida

Avós Paternos: António dos Reis de Carvalho e D. Sebastiana Affonso de Queiros. 

Avós maternos: Jerónimo Pinto de Almeida e D. Tereza Maria de Jesus

Código se Seguranca: 6218151 – BA 000011728

Órgão Expedidor: Cartório de Registro Civil

Oficiala: D. Heloisa Duarte Ribeiro

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8o. DOCUMENTO:

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*****CERTIDAO DE CASAMENTO

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Antonio dos Reis de Carvalho Neto c. c. D. Alzira Mateus de Paiva

Filho de: Antonio dos Reis de Carvalho e D. Sebastiana Affonso de Queiros

Filha de: Joaquim Mateus de Andrade e D. Maria Mateus de Paiva

Data: 13 de março de 1914 – 13/03/1914

Órgão: Cartório de Registros Civis das Pessoas Naturais

Local: Santo Antonio do Rio Abaixo – MG

Oficial: Carlos Humberto Catizani Quintão 

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9o. DOCUMENTO:

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044*****PROCESSO: 17501036 – CAIXA COARPE 20948 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.28 – DATA: 13/05/1873 – LISTAGEM CONCEICAO: 1.037

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Falecido: António dos Reis de Carvalho

Inventariante: D. Anna de Araujo e Silva (viuva)

Local: Fazenda do Corrego Grande – Conceicao do Mato Dentro – MG

Data do Falecimento: 7 de fevereiro de 1873 – 7/02/1873

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**TITULO DE HERDEIROS

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  1. Francisco dos Reis de Carvalho – casado
  2. Antonio dos Reis de Carvalho – casado
  3. Germano dos Reis de Carvalho – casado
  4. D. Angelica c. c. Joaquim Ferreira dos Santos
  5. D. Joanna das Dores Carvalho c. c. José Affonso de Queirós (vide abaixo)
  6. D. Anna c. c. Francisco de Assis da Silva
  7. D. Maria dos Reis de Carvalho, fal., c. c. Bento Ribeiro da Silva, de quem ficaram os filhos:

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7.1 D. Marciana c. c. Antonio Vieira da Silva

7.2 Germano Ribeiro de Araújo – 22 anos

7.3 Jose Ribeiro de Araujo – 21 anos

7.4 Pio Ribeiro de Araujo – casado

7.5 Sebastiao Ribeiro de Araujo – 17 anos

7.6 Antonio Ribeiro de Araujo – 15 anos

7.7 Manoel Ribeiro de Araujo – 10 anos

7.8 D. Anna Ribeiro de Araujo – 9 anos

7.9 D. Maria Ribeiro de Araujo – 8 anos

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     8. D. Barbara dos Reis de Carvalho (fal.), foi c. c. António da Silva Maia, da qual ficaram os filhos:

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8.1 D. Maria c. c. Joaquim Estanislau dos Reis

8.2 D. Anna de 15 anos

8.3 João de 16 anos 

8.4 D. Ritta de 13 anos

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10o. DOCUMENTO:

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045******PROCESSO: 17500405 – CAIXA COARPE: 20919 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.11 – DATA: 20/09/1901 – LISTAGEM CONCEICAO: 406

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Finado: Jose Affonso de Queiros

Inventariante: D. Joanna das Dores Carvalho – viúva (vide anterior)

Local: Fazenda Barro Branco – Distrito de Sao Sebastiao do Rio Preto, Cidade de Conceicao do Mato Dentro – MG.

Deixou sobrinhos menores, filhos do seu finado irmão, o escrivão: João Affonso de Queirós

Data do falecimento: 15 de setembro de 1901 – 15/09/1901

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*****TITULO DE HERDEIROS

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  1. Antonio Affonso de Queiros – maior
  2. D. Francisca da Fonseca de Queiros c. c. Joao da Silva Maia
  3. João Affonso de Queirós (fal.) c. c. D. Maria José da Fonseca, deixando os filhos seguintes:

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3.1 D. Leonídia Affonso de Queiros

3.2 D. Maria Affonso de Queiros

3.3 D. Honorina Affonso de Queiros

3.4 D. Anna Affonso de Queiros c. c. Joao Batista da Fonseca

3.5 D. Maria Jose de Queiros, de 20 anos

3.6 Modestino Affonso de Queiros, de 15 anos.

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     4. D. Sebastiana Affonso de Queirós, já falecida, c. c. António dos Reis de Carvalho, e por ela seus filhos:

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4.1 Antonio dos Reis de Carvalho

4.2 Manoel dos Reis de Carvalho

4.3 D. Margarida dos Reis c. c. Joao Camillo de Oliveira

4.4 ……………………………… c. c. Jeronymo Pinto de Almeida

4.5 Joao dos Reis de Carvalho

4.6 Joaquim dos Reis de Carvalho

4.7 D. Anna dos Reis de Carvalho

4.8 Jose dos Reis de Carvalho do Nascimento

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      5. D. Maria Affonso de Queiróz (fal.) c. c. Germano dos Reis de Carvalho, e por ela seus filhos:

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5.1 D. Apolinária c. c. Emilio Gregorio de Almeida

5.2 Antonio dos Reis de Carvalho

5.3 ……………………………. c. c. Joaquim Maia da Silva

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       6. D. Izabel Affonso de Queirós, (fal.) e por ela seu filho:

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6.1 Antonio Gonçalves de Queiros 

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Os herdeiros foram os irmãos e os sobrinhos do José Affonso de Queirós

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11o. DOCUMENTO:

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046*****PROCESSO: 17502889 – CAIXA POSTAL: 21050 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.21 – DATA: 28/08/1873 -LISTAGEM DE CONCEICAO: 2890

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Falecida: D. Maria do Carmo Teixeira

Inventariante: António dos Reis de Carvalho

Local: Serra, Distrito de Santo Antonio de Conceicao do Mato Dentro

Data do Falecimento: 11 de julho de 1873 – 11/07/1873

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******TITULO DE HERDEIROS:

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  1. Antonio Affonso de Queiros
  2. Jose Affonso de Queiros
  3. Joao Affonso de Queiros
  4. Germano dos Reis de Carvalho, por cabeça de sua mulher D. Maria da Fonseca de Queirós
  5. D. Sebastiana da Fonseca de Queirós c. c. António dos Reis de Carvalho
  6. D. Izabel Affonso de Queirós (fal.) c. c. Joaquim Gonçalves da Silva, em seu lugar o filho:

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          6.1 Antonio Goncalves da Silva

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12o. DOCUMENTO:

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047*******PROCESSO 17500604: CAIXA COARPE: 20326 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.16 – DATA: 03/06/1869 – LISTAGEM CONCEICAO: 605

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Finado: Alferes, Francisco Affonso de Queiros

Inventariante: D. Maria do Carmo Teixeira (viúva)

Local: Fazenda Prata, Santo Antonio do Rio Abaixo (Conceicao do Mato Dentro – MG)

Data do falecimento: 29 de dezembro de 1872 – 29/12/1872

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*****TITULO DE HERDEIROS:

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  1. D. Maria da Fonseca de Queirós c. c. Germano dos Reis de Carvalho, tendo eles 42 anos
  2. Antonio Affonso de Queiros c. c. D. Emilia da Silva Sa, Ele com 38 anos
  3. José Affonso de Queirós, de 36 anos de idade, c. c. D. Joana das Dores Carvalho (não tiveram filhos)
  4. D. Sebastiana da Fonseca de Queirós, de 40 anos de idade c. c. António dos Reis de Carvalho
  5. D. Francisca da Fonseca de Queirós, de 33 anos de idade, c. c. João da Silva Maia
  6. Joao Affonso de Queiros, 28 anos, solteiro.
  7. (Neto) António Gonçalves da Silva, de 8 anos de idade, filho da falecida D. Izabel da Fonseca de Queirós que foi c. c. Joaquim Gonçalves da Silva, que era o tutor do filho.

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13o. DOCUMENTO:

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048********PROCESSO: 17506758 – CAIXA COARPE: 21154 – LOCALIZACAO: 4.3.12.7.6.17 – DATA: 13/05/1872 – LISTAGEM CONCEICAO: 6759

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Demarcação das terras do Palmital (Fazenda Palmital)

Local: Santo Antonio do Rio Abaixo, Conceicao do Mato Dentro – MG

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****INTERESSADOS:

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  1. Antonio dos Reis de Carvalho c. c. D. Anna de Araujo e Silva
  2. Germano dos Reis de Carvalho c. c. D. Maria Affonso de Queiros
  3. Inocencio da Costa Ribeiro c. c. D. Florinda Thomazia de Souza

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****TESTEMUNHAS

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  1. Manoel Teixeira de Leão
  2. Cassimiro Teixeira de Leão

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14o. DOCUMENTO:

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049*******PROCESSO: 17505219 – CAIXA COARPE: 21175 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.27 – DATA: 04/03/1863 – LISTAGEM CONCEICAO: 5220

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Processo postado aqui pela conveniência de encontrarmos duas pessoas com assinatura Affonso, possíveis partes da família Affonso de Queirós. 

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Falecida: D. Clara Maria do Espírito Santo

Inventariante: José Pinto de Medeiros – viúvo

Local: Fazenda Babilonia do Distrito de Nossa Senhora da Dores, do Termo da Cidade de Conceição do Serro.

Data do Falecimento: 1857

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*****TITULO DE HERDEIROS

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  1. Antonio Pinto de Medeiros – casado
  2. Pedro Pinto de Medeiros – viúvo
  3. Joaquim Pinto de Medeiros – casado
  4. Jose Pinto de Medeiros – solteiro
  5. Manoel Pinto de Medeiros
  6. Mariano Pinto de Medeiros
  7. D. Anna c. c. José Monteiro do Espírito Santo
  8. D. Maria c. c. Francisco Affonso de “Azevedo”
  9. D. Sebastiana c. c. Benevento Rodrigues da Assumpção
  10. D. Reduzinda, já falecida, casada que foi com João Baptista “Affonso” de quem ficou uma filha: NETA

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         10.1 D. Raimunda de idade de 4 anos.

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*******ALGUMAS EXPLICACOES QUE ESSES DOCUMENTOS INCENTIVAM

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Em primeiro lugar, precisamos rever o mapa de Conceição do Mato Dentro. Ele é útil por algumas razões obvias. Embora o que temos seja atual e não reflita a realidade de época. Naquele tempo, diversas das atuais cidades vizinhas eram parte da municipalidade de Conceição do Mato Dentro. 

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Alguns arraiais já existentes constituíam freguesias da Matriz de Nossa Senhora da Conceição do Serro. E os limites administrados por essas freguesias não refletem exatamente os limites dos atuais municípios.

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Um dos exemplos se da em relação a Santo António do Rio Abaixo. Em certo tempo a freguesia encampava o Ribeirão Achupé, projetava sua extensão até ao Jacaré e retornava ao Rio de Peixes.

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Atualmente podemos ver que o Achupé nasce no Sul de Conceição e segue para o Município de Carmésia, onde desagua no Rio de Peixe. Os antigos genealogistas asseguravam que esse Ribeirão foi propriedade da Família Coelho de Magalhães, pelo menos até ao início do seculo XIX, quando a família se mudou para Guanhães. Boa parte dela. Em Carmésia há uma comunidade chamada Coelho. Pode ser que dai saíram.

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Na região bem ao Sul (segunda parte do Mapa de Conceição), pode-se notar que tem uma área inteira chamada de Prata, alem de um Córrego da Prata. Nas memorias da Família Coelho consta que a matriarca Luiza Maria do Espírito Santo era natural do Córrego da Prata. Em testamento ela disse proceder de Conceição do Mato Dentro, mas tudo ali fazia parte do antigo Município da Conceição do Serro. E ela nasceu em 1789!

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Alem disso, logo acima do Ribeirão Achupé, a MG 232 acompanha o curso dele, temos outro Córrego e Fazenda da Prata. O mesmo se da com os nomes de Pratinha. Mas eles se encontram já no território que atualmente pertence a Dom Joaquim. Isso não faz diferença, pois, antigamente se fazia esses percursos a pé, ida e volta, como passeio na roça.

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Nesse mapa podemos ver que as cidades que foram origem de parte de nossos familiares, mesmo porque essa parte era conceiçionense, aí vemos o aglomerado ao Sul de Conceição do Mato Dentro, cercado por: Dom Joaquim (Nunes Coelho), Carmésia (antigo Viamão), Ferros (Coelho de Andrade), São Sebastião do Rio Preto (Souza Madeira), Santo António do Rio Abaixo (Barbalho) e Morro do Pilar (Rodrigues/Coelho de Magalhães).

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Detalhe que o mapa não mostra é a continuidade formando um arco: Ferros, Santa Maria de Itabira (Nunes Ferreira, Barbalho, Fernandes Madeira), Itabira (Barbalho, Nunes Coelho e Coelho de Andrade) e Itambé do Mato Dentro (Coelho Guimarães, Lacerda e Monteiro Guimarães). Dessas, somente Itambé pertencia a Conceição do Serro.

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Veja-se o mapa:

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OBS: Este mapa tem um deslise razoável. Para localizarmos melhor no espaço, temos que saber que aquela Serra dos Monos que se encontra no lado direito do mapa de Carmésia, faz a divisa entre Senhora do Porto ao norte e Dores de Guanhães ao Sul.

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Carmésia faz, então, divisa: ao Sul com Ferros e Conceição e a Oeste com Dores e Senhora do Porto. Isso ajuda a entender a dispersão de nossos familiares no passado, pois, ela se deu dos núcleos mais antigos (Cidades Históricas) no sentido Norte para o Sul e de Leste para o Oeste.

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Cidades que tem os Rios de Peixe, Santo António e Guanhães como seus, são as mais antigas em nossa região, pois, os antigos moradores do Serro, Conceição e Morro do Pilar, alem de outras por ali, diante do esgotamento do ouro nas primeiras lavras, a partir de 1750, saíram em busca de novos veios.

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Assim, como esses rios nascem nos arredores do Serro, era mais fácil descer pelos cursos deles, pois, serviam como marco de orientação, caminho (quando navegáveis) e fonte do próprio ouro.

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O ouro que estava sendo explorado era o conhecido como ouro de aluvião, ou seja, que foi arrastado de determinadas áreas de ocorrência, pelas chuvas intensas, para áreas de depósitos, especialmente fundos de rios, ribeirões e córregos. 

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O que gostaríamos de salientar alem da presença de nossos antepassados na mesma vizinhança que a dos Reis de Carvalho e Affonso de Queirós é a presença dos sobrenomes também.

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Observem, isso aconteceu mais com o lado de nosso tio-tetravô João Coelho de Magalhães. A esposa dele se chamava Bebiana Lourença de Araújo. Mesmo sabendo que o Lourenço de Araújo procedia de um sobrenome casado, ou seja, Lourenço e Araújo andavam juntos, observe-se o detalhe.

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O professor Nelson Coelho de Senna afirmou que João e Bebiana eram primos carnais. Esse termo nos remete aos estudos do Frei Jaboatão que um seculo antes do nascimento do Nelson havia usado o mesmo termo significando o que conhecemos como primos irmãos, ou seja, filhos de Irmãos casados com irmãs, ou casal ou grupo de irmãos casados com outro casal ou grupo de outros irmãos, como exemplo.

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João e Bebiana foram os bisavós do professor Nelson.

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O professor também disse que os avós maternos dele, Tenente Zé Quirino, (José Coelho da Rocha Ribeiro), e dona Emília Brasilina Coelho (filha de João e Bebiana) eram primos. Alem disso, alegou que o avô tinha o apelido por ter sido criado por um irmão mais velho: Quirino Teixeira Coelho.

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E aí podemos observar que os sobrenomes Araújo, Ribeiro, Teixeira aparecem também nos membros do ramo agora estudado. Seria pura coincidência. Mas elas não param por aqui.

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António dos Reis de Carvalho, falecido em 1873, deixando a viúva D. Anna de Araújo e Silva, deixou também a neta D. Marciana c. c. António Vieira da Silva. Vieira da Silva foi o sobrenome de nossa antepassada Maria, esposa que foi do Guarda-Mor António Coelho da Silveira.

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Esse ramo residiu em Itabira e Ferros, indo posteriormente para Guanhães, nos primórdios de sua colonização. Ali se encontrou com os outros já chegados. Precisávamos estudar para verificar se António e Maria tinham laços familiares ou o sobrenome era mera coincidência.

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Notem também que além de D. Anna de Araújo e Silva c. c. António dos Reis de Carvalho, temos D. Anna de Araújo e Silva c. c. Joaquim Soares de Andrade, que foram pais do Sebastião Luiz de Andrade, o pai do Divino Luiz de Andrade e seus irmãos.

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Observe-se que em 1873 António e D. Anna tinham netos de 22 anos de idade ou mais. Portanto, filhos estariam numa faixa de 40 a 60 anos. Então, eles próprios deveriam estar com pelo menos 60 a 80 anos. Dai se pode notar que eram duas Annas diferentes. E isso pode indicar que dona Maria Vieira de Carvalho e seu marido Sebastião Luiz de Andrade já poderiam ser aparentados.

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Outro sobrenome comum em nossas famílias é o Fonseca. Observem que no inventário do Alferes Francisco Affonso de Queirós, as mulheres aparecem com o sobrenome Fonseca e não Affonso de Queirós.

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D. Geralda Francisca de Jesus era Fonseca pelo lado materno. O sobrenome ficou oculto porque a mãe dela e ela própria usavam sobrenomes devocionais, ou seja, Maria Florinda de Jesus e Geralda Francisca de Jesus.

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De um de nossos lados Andrade, temos uma parte Fonseca também. Trata-se da trisavó Joaquina Umbelina da Fonseca. Mas dela não temos o rastro. Muito possivelmente deve ter nascido no início da década de 1840. Pode ter sido em Guanhães ou região.

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Provavelmente casou-se em 1860 com o trisavô Joaquim Coelho de Andrade porque foram pais da bisavó Ersilla em 1862. Isso, se Ersilla tiver sido a mais velha. O que parece ter sido! Era como se fosse uma mãe para os outros.

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Assim temos a oportunidade de poder acabar descobrindo nos filhos as repetições de mesmos sobrenomes como nos acontece, podendo a mãe deles ser parente do pai em diversas maneiras.

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****COMO FICA O ESQUELETO DESSA ASCENDENCIA

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  1. Divino Luiz de Andrade c. c. D. Geralda Francisca de Jesus, sendo ela filha de Francisco Martins de Sousa e dona Maria Florinda de Jesus.
  2. D. Maria Vieira de Carvalho c. c. Sebastião Luiz de Andrade, sendo ele filho de Joaquim Soares de Andrade e D. Anna de Araújo e Silva, a nova.
  3. Manoel dos Reis de Carvalho c. c. D. Maria Vieira de Araujo 
  4. Antonio dos Reis de Carvalho c. c. D. Sebastiana Affonso (ou da Fonseca) de Queiros (01.)
  5. Antonio dos Reis de Carvalho c. c. D. Anna de Araujo e Silva, a velha

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  1. D. Sebastiana Affonso de Queiros foi filha do Alferes Antonio Affonso de Queiros e D. Maria do Carmo Teixeira.

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*******EXTENSAO DA SAGA

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Resolvemos dar continuidade a essa pesquisa nos censos realizados em 1832. E os dados de Santo António do Rio Abaixo foi encontrado:

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0 138 1 Francisco Affonso    28.  branco.  casado.  livre.   lavrador

          2 Maria do Carmo       31.  branco.  casado.  livre.

          3 Maria                          3   branco.    S/Inf.    livre

          4 Sebastiana.                2.  branco.    S/Inf.    livre

0 283 1 Joao Teixeira de Leao.  27.  pardo.  casado.  livre.   lavrador

          2 Anna Maria Ferreira.     28.  pardo.  casado.  livre.   fiadeira

          3 Jose                                6.  pardo.   S/Inf.      livre

          4 Delfina                            4.  pardo.    S/Inf.     livre

          5 Joaquim                          2.  pardo.    S/Inf.     livre

          6 Sebastiao                        1   pardo.    S/Inf.     livre

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Temos aí, portanto, os anos aproximados de nascimento do capitão Francisco, 1803, e de dona Maria do Carmo Teixeira, 1800. Estamos, pois, muito próximos de entrarmos no seculo XVIII.

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A presença dos senhores João Teixeira de Leão e dona Anna Maria se justificam por dois motivos. Primeiro porque ele deve ter sido parente da dona Maria do Carmo Teixeira. E segundo porque temos Manoel e Cassimiro Teixeira de Leão como testemunhas na partilha da Fazenda Palmital de Santo António do Rio Abaixo.

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Lembrando que na Cidade de Gonzaga, para onde se mudou alguns membros da família dos Reis de Carvalho, também existe uma localização denominada Palmital. Não deve ser pura coincidência!

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Resta-nos agora, alem de tentar aprofundar essas raízes, verificar a relação dela com outros Carvalho, em Virginópolis e Guanhães, alem de suas antigas freguesias.

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Em relação aos de Guanhães, temos o contemporâneo dos presentes personagens estudados, o senhor Getúlio Ribeiro de Carvalho, o qual foi filho de Fernando ou Firmiano Ribeiro de Carvalho com D. Dinah Flora de Macedo, ditos naturais de Conceição do Mato Dentro.

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Sr. Getúlio foi prefeito em Guanhães, trabalhando muito para o progresso da cidade. Foi contemporâneo do trisavô António Rodrigues Coelho e se ajudavam na administração dos negócios públicos. O sr. Getúlio foi também senador, quando o Estado de Minas era bicameral.

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Não temos bons conhecimentos da genealogia dos Carvalho em Virginópolis. Mas a representação da família não é pequena. Temos alguns parentes que descendem da família, entre os que assinam e os que não assinam o sobrenome

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Outra informação. O censo de 1832 realizado em Itambé do Mato Dentro mostra que havia diversas famílias com a assinatura Monteiro Guimarães vivendo la. Ao que parece, deverão ter raiz comum. Os que aparecem nesse estudo devem descender deles.

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Sabemos que existe dados do censo de 1841 arquivados no Arquivo Publico Mineiro. Mas esses dados não estão publicados. Alem disso, mesmo os de 1832, para a Cidade de Conceição do Mato Dentro e algumas de suas antigas Freguesias nos faltaram `a analise pelo mesmo motivo.

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Se esses dados fossem públicos e disponíveis na internet, como não temos como ir vê-los in loco, por certo nosso trabalho ficaria facilitado e mais preciso, portanto, precioso.

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O artigo acima foi escrito para dar as notícias, então, mais recentes. Dando sequencia `as nossas buscas pudemos analisar outros processos conforme abaixo:

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050******PROCESSO: 17500154 – CAIXA COARPE: 20898 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.6 – DATA: 06/12/1866 – LISTAGEM CONCEICAO: C155

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Falecida: D. Maria dos Reis de Carvalho

Inventariante: Bento Ribeiro da Silva (viúvo)

Local: Fazenda Granel, Distrito do Itambé do Mato Dentro

Data do Falecimento: 7 de dezembro de 1865 – 07/12/1865

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*****TITULO DE HERDEIROS:

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  1. D. Mariana c. c. Antonio Vieira da Silva
  2. Germano, de idade de 13 anos
  3. Jose, de 12
  4. Pio, de 11
  5. Sebastiao, de 10
  6. Antonio, de 8
  7. Manoel, de 6
  8. D. Anna, de 4
  9. D. Maria, de 1 ano.

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051******PROCESSO: 17501152 – CAIXA COARPE: 20954 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.25 – DATA: 02/09/1920 – LISTAGEM CONCEICAO: 1153

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Falecido: Sérgio Barreto de Lima

Inventariante: D. Maria dos Reis de Carvalho (viúva)

Local: Arraial de Santa Rita do Rio de Peixe (Brejaúba), da Cidade de Conceição do Serro

Data de falecimento:

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******TITULO DE HERDEIROS:

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  1. D. Anna dos Reis de Carvalho
  2. D. Andrelina dos Reis de Carvalho
  3. D. Laurinda dos Reis de Carvalho
  4. Raymundo dos Reis de Carvalho
  5. Otavio dos Reis de Carvalho

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052******PROCESSO: 17501798 – CAIXA COARPE: 20991 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.1 – DATA: 12/12/1870 – LISTAGEM CONCEICAO: 1798

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PROCESSO DE PARTILHA E DEMARCACAO DA FAZENDA NOVA (ou DA BARRA).

Local: Distrito de Santo Antonio do Rio Abaixo

Tenentes: António Joaquim Leite – viúvo (era padrasto dos outros herdeiros)

Falecida: (?)

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****HERDEIROS E INTERESSADOS

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  1. Manoel Fernandes Madeira c. c. D. Francisca Teixeira de Leao
  2. Jose Teixeira de Leao c. c. D. Maria Rosa
  3. Christiano Teixeira de Leao c. c. D. Anna Cancia
  4. Manoel Teixeira de Leao c. c. D. Mara Anastacia Ferreira
  5. Antonio Teixeira de Leao c. c. D. Anna Firmiana
  6. Militao Teixeira de Leao Sobrinho c. c. D. Maria da Costa Ribeiro
  7. D. Carolina Teixeira de Leao c. c. Pedro Coelho de Faria
  8. Joaquim Teixeira Carneiro
  9. Cassimiro Teixeira de Leao c. c. D. Germana
  10. D. Eulalia Teixeira de Leao c. c. Joao Delfino de Souza Coelho
  11. D. Candida Teixeira Coelho (fal.) c. c. Francisco Pereira da Costa da qual ficaram os filhos:

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  1. Militão Pereira da Costa de 16 anos
  2. Antoni Pereira da Costa de 12 anos

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Nomes presentes: Francisco José Cândido d’Oliveira e Cândido Pereira Mattos.

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053*******PROCESSO: 67104530 – CAIXA COARPE: 6897 – LOCALIZACAO: 4.3.13.6.4.31 – DATA: 12/08/1885 – LISTAGEM SERRO:

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Falecida: D. Anna de Araujo e Silva

Inventariante: Germano dos Reis de Carvalho

Local: Faleceu em Itabira e antes residia em Conceição do Mato Dentro

Data do Falecimento: 05 de setembro de 1884 – 05/09/1884

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****TITULO DE HERDEIROS

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  1. Francisco dos Reis de Carvalho – casado
  2. Antonio dos Reis de Carvalho – casado
  3. Germano dos Reis de Carvalho – casado
  4. D. Angelica dos Reis de Carvalho c. c. Joaquim Ferreira dos Santos Chaves
  5. D. Joanna das Dores dos Reis de Carvalho c. c. José Affonso de Queirós
  6. D. Maria dos Reis de Carvalho, já falecida, da qual ficaram os filhos seguintes:

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  1. Germano Ribeiro D’Araújo
  2. José Ribeiro D’Araújo
  3. D. Mariana Ribeiro D’Araújo
  4. Pio Ribeiro D’Araújo
  5. Antonio Ribeiro D’Araújo
  6. Manoel Ribeiro D’Araújo
  7. D. Maria Ribeiro D’Araújo
  8. Sebastião Ribeiro D’Araújo, fal., e deixou os filhos seguintes:

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  1. D. Maria, de 7 anos
  2. D. Delfina, de 5 anos
  3. Jose, de 3 anos

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     7. D. Anna dos Reis de Carvalho, viuva, c. c. Joao Maia D’Araújo

     8. D. Barbara dos Reis de Carvalho c. c. João Maia D’Araújo, de quem ficaram os filhos:

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  1. João Maia D’Araújo (neto) casado
  2. D. Maria Maia dos Reis c. c. Joaquim Estanislau
  3. D. Ritta Maia c. c. João Luís da Fonseca (assinou a rogo do seu tio António dos Reis de Carvalho no. 02)
  4. D. Anna Maia, fal., de quem ficaram os filhos:

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  1. D. Barbara de 7 anos
  2. D. D……. de 6 anos
  3. Jose de 4 anos

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     9. Antonio Christino da Costa c. c. D. Carlota dos Santos Lima

   10. Jose Procopio da Costa c. c. D. Felicidade da Costa Lima.

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054*******PROCESSO: 17504858 – CAIXA COARPE: 21158 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.21 – DATA: 12/07/1897 – LISTAGEM CONCEICAO: C4859

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Falecido: Germano Ribeiro de Araújo

Inventariante: D. Maria Coelho da Fonseca (viúva)

Local: Córrego Viamão, Conceição do Mato Dentro

Data do falecimento: 7 de setembro de 1896 – 07/09/1896

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****TITULO DE HERDEIROS

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  1. João Ribeiro D’Araújo de 18 anos
  2. D. Laurinda Ribeiro D’Araújo de 16 anos
  3. D. Anna Ribeiro D’Araújo de 14 anos
  4. D. Maria Ribeiro D’Araújo de 5 anos

!

A viúva alegou que o falecido deixou apenas 480$000,00 réis de posses.

!

XIII. ******FAMILIA LUIS DA ROCHA

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055******PROCESSO: 17501190 – CAIXA COARPE: 20956 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.26 – DATA: 18/8/1884 -LISTAGEM CONCEICAO: C1191

!

Falecida: D. Emerenciana Josefa da Cruz

Inventariante: Honorio Luís da Rocha (filho)

Local: Fazenda do Trigo, Nossa Senhora do Porto de Guanhães

Data do Falecimento: 4 de julho do corrente ano – 04/7/1884

!

******TITULO DE HERDEIROS:

!

  1. D. Querobina Candida da Cruz c. c. João Pereira dos Santos
  2. D. Christina Maria de Jesus – 55 anos
  3. Honorio Luis da Rocha – 50 anos
  4. Jose Luis da Rocha – casado
  5. D. Maxima c. c. João Martins Correa
  6. D. Nazareth Maria de Jesus (fal.) de quem ficaram os filhos

!

  1. D Idalina (?) c. c. Jose Luis de Morais
  2. D. Maria c. c. Joaquim Pires De Oliveira
  3. Carlos Luis Frois – 19 anos

!

!

056******PROCESSO: 17503742 – CAIXA COARPE: 21097 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.1 – DATA: 12/4/1877 – LISTAGEM CONCEICAO: C3743

!

Falecida: D. Nazareth Maria de Jesus

Inventariante: Honorio Luiz da Rocha – irmão

Local: Retiro – Nossa Senhora do Porto

Data do Falecimento: 15 de março de 1877 – 15/3/1877

!

******TITULO DE HERDEIROS:

!

  1. D. Etelvina c. c. Jose Luis de Morais
  2. D. Maria Luiza de Jesus (14 anos) c. depois c. Joaquim Pires de Oliveira3. Carlos de 12 anos

!

057*******PROCESSO: 17500019 – CAIXA COARPE: 20890 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.4 – DATA: 1/12/1869 – LISTAGEM CONCEICAO: C20

!

AUTO DE PARTILHA DA FAZENDA DO ONCA, DISTRITO DE SENHORA DO PORTO

!

O domínio em comum devia-se a heranças e títulos em partes desiguais e por isso não convinha aos suplicantes manter a posse em comum.

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Conceição do Mato Dentro, 23 de outubro de 1869.

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******COLONOS

!

  1. Lionel Pires de Oliveira c. c. D. Anna Carlota de Araújo
  2. Jose Luiz da Rocha c. c. D. Francisca Jesuina de Jesus (os dois casais eram os suplicantes)
  3. Marcelino Pires de Oliveira c. c. D. Barbara Rosa de Jesus
  4. Severo Avelino Ferreira Netto c. c. Joanna de Tal
  5. D. Joanna, ja falecida, c. c. João Josephino Gonçalves e os filhos herdeiros: Jose e Maria (menores)
  6. Vicente Arruda c. c. D. Maria Joanna
  7. Custodio de Arruda c. c. D. Anna
  8. D. Ritta de Arruda, filhos e genros
  9. Fortunato Rodrigues c. c. D. Senhorinha
  10. Agostinho Machado e sua mulher [sem mencionar nome]
  11. D. Michaela de Tal, viúva de Bernardo Pires de Arruda
  12. Martiniano Machado
  13. Ignez Machado
  14. Elias Martins Correa c. c. D. Maria Modesta de Jesus

!

058******PROCESSO: 17500296 – CAIXA COARPE: 20908 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.10 – DATA: 10/12/1874 – LISTAGEM CONCEICAO: C297

!

Falecida: D. Anna Carlota de Araújo

Inventariante: Alferes, Leonel Pires de Oliveira (viúvo)

1o. marido: Jose dos Santos Bernardes, pai dos herdeiros

Local: Fazenda do Onça, Nossa Senhora do Porto de Guanhães

Data do Falecimento: 12 de dezembro de 1873 – 12/12/1873

!

******TITULO DE HERDEIROS DE D. CARLOTA E JOSE BERNARDES

!

  1. D. Laurinda c. c. João Lourenço Alves
  2. D. Maria c. c. Francisco Soares
  3. D. Anna c. c. Guilherme Dias da Silva
  4. João Ferreira dos Santos – 20 anos

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059*******PROCESSO: 17505739 – CAIXA COARPE: 21198 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.34 – DATA: 16/07/1832 – LISTAGEM CONCEICAO: C5740

!

OBS.: Esse processo foi erroneamente identificado como sendo de outras pessoas na Listagem de Conceição e com data de 1882. Portanto, para encontrá-lo, preciso é buscar tal ano e número acima.

!

Testador: Lucas Teixeira de Leao 

Testamenteiro: José da Silva “Seborreiro”

Local: Fazenda da Barra, Santo António do Rio Abaixo, Freguesia de Nossa Senhora do Morro do Pilar

Data do Falecimento: antes de junho de 1832

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*****TESTAMENTO

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Natural de Nossa Senhora da Conceição do Serro Frio

Filho natural de : D. Jacintha Creoula e reconhecido pelo Sargento-mor: António Teixeira de Leão

Casado com: D. Maria Thereza de Jesus

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****FILHOS DO MATRIMONIO:

!

  1. D. Francisca
  2. Antonio
  3. Jose
  4. D. Maria

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****FILHA NATURAL PRE-MATRIMONIO​, tida com D. Maria Alves:

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  1. D. Dulcelina

!

*****DISPOSICOES TESTAMENTARIAS:

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  • Mandou distribuir 200$000,00 réis aos pobres, doentes, viúvas e órfãos.
  • Mandou dar 15$000,00 réis a cada afilhado, apresentadas as devidas provas (certidão de batismo)
  • Deixou para Victoriana, filha de D. Joanna de Ramos quantia de 600$000,00 réis. Se ela falecesse antes dele, a quantia ficaria para a mãe. A quantia seria entregue ao marido se ela se casasse.
  • Para Angelica c. c. Jose Nunes Ferreira: 120$000,00 reiis
  • Para Francelino, filho de Maria Pereira: 200$000,00 réis, mas enquanto fosse menor o dinheiro ficaria na posse do padrinho: Firmiano José Barbalho​, morador em Itabira
  • O testamenteiro teria que passar carta de liberdade a:
  • 01. José Creoulo, filho de Joanna Angola, ja falecida
  • 02. João Creoulo, da mesma
  • 03. a Joaquina Creoula, filha de Anna Creoula, já falecida
  • 04. a Izabel Creoula, filha de Rosa Creoula
  • 05. Outra Izabel, parda, filha de D. Angelica Maria de Jesus c. c. Raimundo Ferreira da Silva, e mais 50$000,00 réis.
  • E MAIS:
  • A D. Victoriana, mãe de Quirino Manoel de Souza, 100$000,00 réis
  • Para Maria, filha de Francisca Moreira c. c. Leandro Ferreira da Silva, 50$000,00 reiis 
  • Quando se casasse, Felicia, exposta em casa de Gabriel Rodrigues de Herédia, 100$000,00 reiis, mas na condição de permanecer virgem até la.
  • Deixou um volume encadernado com suas notas escritas, assinadas por 3 a 6 testemunhas, e demais recomendações, que instituía como parte do testamento.

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******TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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  1. José da Silva “Seborreiro”, morador nesta aplicação
  2. Severino Manoel de Souza, morador em Santo António do Rio Abaixo
  3. Francisco Alves Pinto, morador nesta aplicação

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Premio pela testamentaria: 200$000,00 réis e 2 anos para contas, ou prazo maior, a critério do juiz.

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O sr. Severino se tornaria o tutor dos menores, caso os houvesse no tempo do falecimento.

Escrito a rogo por: João Gualberto da Silva

Testemunha: Lucas Teixeira de Leao

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Aberto em: 26 de junho de 1832 (está escrito por extenso: “mil oito centos e trinta e dous).

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A data de 1832 condiz melhor com a realidade porque o “tio” Firmiano José Barbalho​ devia estar falecido em 1882 e não apareceria neste testamento. Alguns filhos inclusive já eram falecidos na data de 1882.

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ASSINATURAS NO REGISTRO NO CARTORIO:

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  1. Joaquim Cassimiro da Costa – escrivão
  2. Lucas Teixeira de Leao – testador
  3. Demetrio Fidelis Pereira de Queirós
  4. Isidoro Ribeiro de Queirós 
  5. Antonio Gomes Chaves
  6. Joaquim Cassimiro
  7. Victoriano do Nascimento Moura

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Em notas no caderno, nos anos de 1834 a 1837, Lucas Teixeira de Leão deserdou D. Victoriana, pelos muitos desgostos que ela vinha causando a ele.

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****A RESPEITO DESSE TESTAMENTO

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Nos o consideramos como possibilidade de a filha D. Maria, de Lucas e de D. Maria Thereza de Jesus ser a D. Maria do Carmo Teixeira, esposa que foi do alferes Francisco Affonso de Queirós.

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Acima temos que em 1832 esse casal já era formado e tinham duas crianças: D. Maria de 3 e D. Sebastiana de 2 anos. Nisso paira a dúvida quanto D. Maria do testamento ser mesmo D. Maria do Carmo, pois, o marido não foi citado no testamento. Mas isso também podia acontecer.

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Outras coincidências, porém, que levam a crer que a possibilidade de D. Maria ser uma só, constitui-se no fato de que os Barbalho tinham avós em Santo António do Rio Abaixo. Alem do antepassado Policarpo José Barbalho, Firmiano deve ter sido irmão de Victoriano José Barbalho. Esses viviam em Itabira.

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Victoriano foi casado com dona Maria do Carmo de Macedo. E o comum é que familiares próximos, por parentesco ou amizade, costumam dar mesmos nomes desses a seus filhos.

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Aguardemos mais documentos para que a hipótese se confirme ou seja negada.

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Hoje, 09/01/2024, resolvemos retornar a dados que coletamos ha mais dias. Estávamos naquele tempo encontrar dados da Familia Furtado Leite e encontramos mais dos Barbalho/Pimenta e dos Reis de Carvalho e Teixeira de Leão. Estavam no censo de 1832, realizado em Itabira. Vejamos:

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1 49 1. Manuel dos Reis de Carvalho 55 pardo casado S/Inf. boticario 

        2. D. Joanna Rosa Gonçalves 44 pardo casado S/Inf.

        3. Daniel dos Reis 18 pardo solteiro S/Inf. boticario 

        4. Innocêncio dos Reis 17 pardo solteiro S/Inf.

        5. Bernardino dos Reis 16 pardo solteiro S/Inf.

        6. Jose 11 pardo S/Inf. S/Inf.

        7. Balduino dos Santos 14 pardo solteiro S/Inf.

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Não temos pista alguma que nos leve a esclarecer se esse Manuel dos Reis de Carvalho foi parte da mesma família desse sobrenome. Mas ha algumas observações a ser feitas.

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Primeiramente, uma pessoa do mesmo nome esteve na reunião da Camara de Caeté em 1822 em razão de decidir o apoio a dar `a Independência do Brasil e ao seu novo imperador. Centenas dos presentes assinaram um manifesto de aprovação a ambos.

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Estavam ali as chamadas “gentes de bem”. Ricos e remediados. Muitas autoridades importantes compareceram e futuras também, como foi o caso dos membros das poderosas famílias Andrade e Pinto Coelho da Cunha.

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Entre os remediados estavam o Manuel dos Reis de Carvalho, Policarpo Jose Barbalho e Manoel Nunes Coelho. Nosso antepassado Manoel Nunes Coelho era casado com dona Valeriana Rosa Gonçalves. Pode ser que essa foi irmã de dona Joanna Rosa Gonçalves, esposa do Manuel Carvalho e os dois fossem concunhados.

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O filho Jose, do Policarpo, foi casado com Maria Germana do Rosario, filha do Manoel e Valeriana, e por eles descendemos dos Nunes Coelho de Itabira.

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Observe-se que Manuel (55) e Joanna (44), pelas idades, podem ter tido filhos mais velhos que o Daniel (18 anos). Por algum deles pode ser que tenhamos, todos, vínculos parentais. Dai a necessidade de buscar mais documentações.

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Recolhemos os dados de mais uma casa em Itabira:

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1 669 1. Sebastião Teixeira de Leão 30 pardo casado S/Inf. negociante e fabricante de ferro

          2. D. Manuella Rosa de Freitas 26 pardo casado S/Inf.

          3. Antonio 10 pardo S/Inf. S/Inf.

          4. Jose 9 pardo S/Inf. S/Inf.

          5. João 7 pardo S/Inf. S/Inf.

          6. Maria 1 pardo S/Inf. S/Inf.

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Pode ser que o Sebastião tenha sido irmão da D. Maria do Carmo Teixeira e todos se encontrem em um mesmo ramo de família. O mesmo se poderia dizer do Jose:

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1 56 1. Jose Teixeira de Leão 32 branco solteiro S/Inf. negociante

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060******PROCESSO: 17501798 – CAIXA COARPE: 20991 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.1 – DATA: 12/12/1870 – LISTAGEM CONCEICAO: C1798

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Processo de Partilha e Demarcação da Fazenda Nova (da Barra)

Local: Distrito de Santo Antonio do Rio Abaixo

Tenente: Antonio Joaquim Leite – viúvo – Era padrasto dos outros herdeiros

Falecida: (?)

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******TITULO DE HERDEIROS:

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  1. Manoel Fernandes Madeira (talvez seja filho de Manoel Madeira e tia Lucinda Magalhães) c. c. D. Francisca Teixeira de Leão 
  2. Jose Teixeira de Leão c. c. D. Maria Rosa
  3. Christiano Teixeira de Leão c. c. D. Anna Cância4. Manoel Teixeira de Leão c. c D. Maria Anastacia Ferreira5. Antonio Teixeira de Leão c. c. D. Anna Firmiana6. Militia Teixeira de Leão Sobrinho c. c. D. Maria da Costa Ribeiro7. D. Carolina Teixeira de Leão c. c. Pedro Coelho de Faria8. Joaquim Teixeira Carneiro9. Cassimiro Teixeira de Leão c. c. D. Germana10. D. Eulália Teixeira de Leão c. c. João Delfino de Souza Coelho11. D. Candida Teixeira de Leão (fal.) c. c. Francisco Pereira da Costa, da qual ficaram os filhos:

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  1. Militão Pereira da Costa, de 16 anos
  2. Antonio Pereira da Costa de 12 anos.

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XIV. ******PROCESSOS VARIADOS

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061******PROCESSO: 280000246 – CAIXA: 744 – CD: 248 – DATA: 17/3/1891 – PROVENIENTE DO FORUM DA COMARCA DE GUANHAES

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Falecido: Joaquim Ferreira dos Santos

Inventariante: João da Silva Netto (testamenteiro)

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*********DISPOSIÇÕES TESTAMENTARIAS

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  • Natural da Cidade do Serro
  • Filho Legitimo de: Jose Ferreira dos Santos e de D. Ana Clara do Espirito Santo

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*******IRMAOS LEGITIMOS DECLARADOS:

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  1. Pio Ferreira da Silva c. c. D. Candida Pereira da Silva
  2. Jose Ferreira dos Santos c. c. D. Francisca Maria de Jesus
  3. Antonil Salvio Ferreira dos Santos
  4. Pedro Ferreira da Silva (não foi nomeado no testamento, mas requereu parte como irmão de Pio e Jose)

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  • Deixou aos três primeiros a fazenda que possuía no Ribeirão da Canastra.

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*******TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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  1. João da Silva Netto
  2. Pio Ferreira da Silva (irmão)
  3. Capitao, Francisco de Souza Ferreira

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  • Prêmio: 20$000,00 réis

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  • Vide processo 078.

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062******PROCESSO: 17508382 – CAIXA COARPE: 21339 – LOCALIZACAO: 4.3.12.8.6.9 – DATA: 17/12/1849 – LISTAGEM CONCEICAO: C8383

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Bernardo Alves de Oliveira

Testamenteira: D. Luiza Francisca do Nascimento (viúva)

Data do Ditado do Testamento: 07 de janeiro de 1843 – 07/01/1843

Segundo Testamenteiro: Capitão, Joaquim José de Oliveira (filho)

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Nascido, batizado e morador da Villa de Conceição do Serro

Filho Legitimo de: Guarda-mor João Ribeiro de Oliveira e sua mulher D. Maria Thereza de Jesus (já falecidos).

Era casado com: D. Luiza Francisca do Nascimento, filha legitima de: Gonçalo Francisco da Silva e sua mulher D. Maria dos Santos (falecidos)

!

Foram pais de 4 filhos: 01. Joaquim; 02. Jose; 03. Joaquina e 04. Maria. Jose foi o terceiro testamenteiro nomeado.

Página 36 – Requerimento de D. Maria Salomé Perpetuo de Oliveira, viúva do tenente Joaquim Jose de Oliveira – 21/07/1859.

Página 63 – Jose se chamava Jose Bento de Oliveira

`A frente aparece o nome Avelino Antonio de Moura, herdeiro por cabeça de sua mulher D. Joaquina Bernardina de Oliveira. Os outros viviam em Conceição e esses no Distrito de Morro do Pilar.

D. Maria se chamava Maria Theresa de Jesus.

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063******PROCESSO: 17502427 – CAIXA COARPE: 21024 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.12 – DATA: 21/02/1853 – LISTAGEM CONCEICAO: C2428

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Testadora: D. Anna Maria de Jesus

Filha Legitima de: Manoel Coelho Vieira e D. Izabel Dias da Silva (falecidos)

Era nascida e batizada na: Villa de Santa Bárbara – Provincia de Minas Gerais

Viúva de: Pedro Ferreira Gomes

Filhos do casal: 

!

  1. Capitão, Joaquim Ferreira Gomes
  2. Claro Ferreira Gomes
  3. D. Anna Maria do Sacramento

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D. Clara havia falecido e deixado a filha herdeira: D. Maria Clara c. c. Thomé Coelho Vieira

!

Alem dos 3 filhos, D. Anna Maria foi mãe solteira de D. Maria Felizarda c. c. Manoel Antonio de Oliveira

!

*****TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

!

  1. Capitão, Joaquim Ferreira Gomes (filho)
  2. Jose Coelho Jacome
  3. Thomé Coelho Vieira 

!

Joaquim faleceu antes de prestar contas e a testamentária passou ao filho: Pedro Ferreira Gomes (neto)

!

064*****​PROCESSO: 17504818 – CAIXA COARPE: 21156 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.20 – DATA: 17/12/1849 – LISTAGEM CONCEICAO: C4819

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Testador: Francisco Borges da Fonseca

Testamenteiro: Ten. Eusébio Nunes Coelho

Herdeira única: D. Anna Pinta Ribeira (esposa do Francisco)

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O testador não teve filho algum.

Residia e queria ser sepultado na Matriz de São Miguel e Almas

Declarou ter sido natural da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Serro

Filho natural de D. Anna da Fonseca (ja falecida)

!

  • Talvez D. Anna Pinta Ribeira tenha sido mãe de Anna Pinto de Jesus, esposa do Eusébio Nunes Coelho, sendo que o Francisco seria um segundo companheiro dela. Essa seria a razão para o Eusébio ser o testamenteiro.

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065*******PROCESSO: 17500274 – CAIXA COARPE: 20906 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.9 – DATA: 13/10/1846 – LISTAGEM CONCEICAO: C275

!

Testador: Manoel Alves da Costa

Inventariante: D. Catharina Marias dos Santos – viúva 

Data do Falecimento: dezoito de junho de 1846 – 18/06/1846

Local: Vila da Conceição – Comarca do Serro

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***TESTAMENTO SOLENE

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Natural do Distrito de São Domingos do Rio Abaixo (Dom Joaquim)

Filho Legitimo de: João Alves da Costa e de D. Anna Maria de Jesus (já falecidos)

Queria ser enterrado no habito de São Francisco na Capela de São Domingos 

Tinha uma filha legitima: Anna c. c. Antônio Furbino dos Santos

!

Possuíam uma fazenda chamada Cachoeira cujo titulo assinado por ele e esposa devia estar em posse do genro.

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No tempo de solteiro, “por humana fragilidade”, teve uma filha de nome Caetana, que foi “exposta” na casa do Alferes “*ANTÔNIO FRANCISCO*” que, segundo constava a ele, estava casada nas partes de “São Caetano do Xopotó”. (O nome atual de Xopotó é Cipotâmia.) Essa cidade fica na Microrregião de Viçosa, Zona da Mata Mineira.

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Coincide aqui que temos o António Francisco de Carvalho, português, casado com Isidora Maria da Encarnação e residentes no território de Conceição, porém, no Distrito de Tapanhoacanga. Mesmo assim, a filha Caetana pode ter sido criada na casa deles.

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066******PROCESSO: 17502133 – CAIXA COARPE: 21009 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.5 – DATA: 03/10/1853 – LISTAGEM CONCEICAO: C2134

!

Falecido: Antonio da Silva Sa

Inventariante: D. Joaquina Gonçalves de Amorim

Local: Retiro da Mata de Baixo – Itambé do Mato Dentro

Data de Falecimento: 05 de maio de 1853 – 05/05/1853

!

******TITULO DE HERDEIROS:

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  1. Jeronymo Jorge da Silva de Sa
  2. Alexandre da Silva Sa
  3. D. Maria c. c. Manoel Batista Lima (ou da Costa Leme)
  4. D. Izabel c. c. Raimundo Ferreira da Costa
  5. D. Francisca c. c. João Caetano Barboza
  6. D. Barbara c. c. Vicente Ferreira d’Almeida
  7. D. Angelica, falecida, c. c. Joaquim Fernandes d’Azevedo da qual ficaram os herdeiros:

!

  1. D. Maria Carolina de Azevedo c. c. Pedro Gomes de Oliveira
  2. Antonio d’Azevedo e Sa, de 18 anos.

!

067******PROCESSO: 17503288 – CAIXA COARPE: 21071 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.28 – DATA: 22/02/1867 – LISTAGEM CONCEICAO: C3289

!

Partilha amigável que fizeram entre si dois dos herdeiros de D. Joaquina Gonçalves do Amorim.

O acordo foi feito entre os filhos de D. Angelica e de Joaquim: Antonio e Maria, representada por seu marido Pedro Gomes de Oliveira Jr.

!

****PARTILHA:

!

  1. Antonio d’Azevedo e Sa
  2. D. Maria Carolina d’Azevedo e Sá c. c. Pedro Gomes de Oliveira Jr.

!

068******PROCESSO: 17507414 – CAIXA COARPE: 21288 – LOCALIZACAO: 4.3.12.7.6.28 – DATA: 24/04/1882 – LISTAGEM CONCEICAO: C7415

!

Falecido: Raimundo Ferreira da Costa

Inventariante: D. Julia Casimira de Almeida

Local: Fazenda do Saboeiro – Santo António do Rio Abaixo

Data do Falecimento: sete de março do corrente ano – 07/03/1882

!

*****TITULO DE HERDEIROS, I CASAMENTO:

!

  1. D. Maria c. c. Francisco Luis de Nazareth
  2. Bento Ferreira de Sa – casado
  3. Antonio Ferreira da Costa Sa – casado
  4. Domingos Ferreira de Sa – casado
  5. Joaquim Ferreira de Sa – casado
  6. D. Anna c. c. Antonio Dias de Sa
  7. Raimundo Ferreira de Sa – casado
  8. D. Izabel Julia Jose da Conceição 
  9. Jose (Cassimiro) Ferreira, falecido do qual ficaram os filhos:

!

  1. D. Anna de 18 anos
  2. D. Maria c. c. Pedro da Silva Sa
  3. João de 14 anos

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******II MATRIMONIO​:

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  1. (10) Galdino Ferreira d’Almeida de 5 anos
  2. (11) Augusto Ferreira d’Almeida de 3 anos
  3. (12) Flamínia Ferreira d’Almeida de 2 anos

!

069********PROCESSO: 17503288 – CAIXA COARPE: 21071 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.28 – DATA: 22/2/1867 – LISTAGEM CONCEICAO: C3289

!

Falecida: D. Joaquina Gonçalves do Amorim

Partilha dos bens que fizeram dois dos herdeiros: Antonio e Maria (representada por seu marido Pedro Gomes de Oliveira Jr.) Eram filhos de D. Angelica e Joaquim.

!

****HERDEIROS

!

  1. Antonio d’Azevedo e Sa
  2. D. Maria Carolina d’Azevedo e Sa c. c. Pedro Gomes de Oliveira Jr.

!

070*******PROCESSO: 17504804 – CAIXA COARPE: 21155 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.20 – DATA: 21/3/1864 – LISTAGEM CONCEICAO: C4805

!

Falecido: Manoel dos Santos Bernardes

Inventariante: Joaquim Jose dos Santos (filho)

Local: Conceição do Mato Dentro

Data do Falecimento: 25 de fevereiro de 1864 – 25/2/1864

!

*******TITULO DE HERDEIROS

!

  1. Joaquim Jose dos Santos
  2. João Pereira dos Santos
  3. D. Anna Maria dos Santos c. c. Francisco Ignacio Pereira
  4. D. Albina Carolina dos Santos c. c. Manoel Batista dos Santos
  5. Bento Neri dos Santos
  6. Jose dos Santos Bernardes (fal.) de quem ficou viuva D. Anna Carlota d’araújo
  7. D. Maria Pacifica dos Santos
  8. D. Constança Carolina dos Santos
  9. Antonio Jose dos Santos
  10. D. Senhorinha Maria dos Santos
  11. D. Maria da Anunciação dos Santos c. c. João Furbino dos Santos
  12. Manoel Pereira dos Santos

!

*****NETOS: FILHOS DO FALECIDO JOSE DOS SANTOS BERNARDES E D. ANNA CARLOTA DE ARAUJO, OS SEGUINTES

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  1. D. Laurinda c. c. João Lourenço, de Guimarães
  2. D. Maria de idade de 16 anos
  3. D. Anna de idade de 14 anos
  4. João de idade de 10 anos

!

071*******PROCESSO: 17500019 – CAIXA COARPE: 20890 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.4 – DATA: 1/12/1869 – LISTAGEM CONCEICAO: C20

!

AUTO DE PARTILHA DA FAZENDA DO ONCA, DISTRITO DE SENHORA DO PORTO

!

O domínio em comum devia-se a heranças e títulos em partes desiguais e por isso não convinha aos suplicantes manter a posse em comum.

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Conceição do Mato Dentro, 23 de outubro de 1869.

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******COLONOS

!

  1. Lionel Pires de Oliveira c. c. D. Anna Carlota de Araújo
  2. Jose Luiz da Rocha c. c. D. Francisca Jesuina de Jesus (os dois casais eram os suplicantes)
  3. Marcelino Pires de Oliveira c. c. D. Barbara Rosa de Jesus
  4. Severo Avelino Ferreira Netto c. c. Joanna de Tal
  5. D. Joanna, ja falecida, c. c. João Josephino Gonçalves e os filhos herdeiros: Jose e Maria (menores)
  6. Vicente Arruda c. c. D. Maria Joanna
  7. Custodio de Arruda c. c. D. Anna
  8. D. Ritta de Arruda, filhos e genros
  9. Fortunato Rodrigues c. c. D. Senhorinha
  10. Agostinho Machado e sua mulher [sem mencionar nome]
  11. D. Michaela de Tal, viúva de Bernardo Pires de Arruda
  12. Martiniano Machado
  13. Ignez Machado
  14. Elias Martins Correa c. c. D. Maria Modesta de Jesus

!

072******PROCESSO: 17500296 – CAIXA COARPE: 20908 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.10 – DATA: 10/12/1874 – LISTAGEM CONCEICAO: C297

!

Falecida: D. Anna Carlota de Araújo

Inventariante: Alferes, Leonel Pires de Oliveira (viúvo)

1o. marido: Jose dos Santos Bernardes, pai dos herdeiros

Local: Fazenda do Onça, Nossa Senhora do Porto de Guanhães

Data do Falecimento: 12 de dezembro de 1873 – 12/12/1873

!

******TITULO DE HERDEIROS DE D. CARLOTA E JOSE BERNARDES

!

  1. D. Laurinda c. c. João Lourenço Alves
  2. D. Maria c. c. Francisco Soares
  3. D. Anna c. c. Guilherme Dias da Silva
  4. João Ferreira dos Santos – 20 anos

!

!

073*******PROCESSO: 17502141 – CAIXA COARPE: 21010 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.8 – DATA: 21/4/1853 – LISTAGEM CONCEICAO: C2142

!

Contas Testamentarias de Jose Ferreira da Costa (falecido)

!

******DADOS NO TESTAMENTO:

!

  • Nasceu em: Aplicação da Capela de São Domingos do Rio de Peixe, Freguesia da Vila de Conceição, Comarca do Serro, Bispado de Mariana.
  • Filho legitimo de: Guarda-Mor Jose Ferreira da Costa e D. Joana Maria de Jesus, ja falecidos
  • Era casado com: D. Maria Florinda da Assumpcao, filha legitima de: Sebastiao Jose Carvalho Guimaraes e D. Maria Violante de Castro.

!

***FILHOS NOMEADOS HERDEIROS:

!

  1. Maria c. c. Manoel da Purificação Figueiredo
  2. Jose
  3. Bento
  4. Sebastiao
  5. Joana
  6. Francisco
  7. Francisca
  8. Pacifico
  9. Antonio
  10. Francisco
  11. Manoel

!

Era testamenteiro do finado irmão, Padre: Manoel Ferreira da Costa, e faleceu antes de prestar contas ficando o encargo para a esposa. Ha também esse inventario na listagem.

!

*****NOMEOU TESTAMENTEIROS:

!

  1. Sebastiao Jose Ferreira
  2. Bento Jose Ferreira
  3. Jose Ferreira da Costa Junior [todos filhos]

!

Prêmio pela testamentaria: 200$000,00 réis para o que concluísse.

São Domingos do Rio de Peixe, 26 de Março de 1850

As.: Jose Ferreira da Costa

Escrivão: Joaquim Jose dos Reis.

!

074******PROCESSO: 17503292 – CAIXA COARPE: 21071 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.28 – DATA: 29/5/1872 – LISTAGEM CONCEICAO: C3293

!

  • Partilha amigável das terras. da Fazenda denominada Tiririca de Baixo, em Itambé do Mato Dentro. Anoto apenas os nomes dos proprietários para arquivo e possível posterior identificação.

!

  1. Jose da Silva Souza c. c. D. Anna Jacinta do Amorim
  2. Francisco Pereira de Souza c. c. D. Leocadia Coelho da Fonseca
  3. Vicente Ferreira de Almeida c. c. D. Maria Ribeiro de Sa
  4. Raimundo Ferreira da Costa.

!

075******PROCESSO: 17503311 – CAIXA COARPE: 21072 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.28 – DATA: 16/10/1871 – LISTAGEM CONCEICAO: C3312

!

Partilha de herança entre o pai e o viúvo da falecida.

!

Falecida: D. Emerenciana Ferreira de Sa

Herdeiro 1: Domingos Ferreira de Sa, pai

Herdeiro 2: Vicente Ferreira de Almeida, viúvo

Local: Macacos, Distrito do Morro do Pilar, Cidade de Conceição, Comarca de Piracicaba (Itabira)

Data do falecimento: 11 de julho de 1871 – 11/7/1871

!

Nao houve filho do casal.

!

076******PROCESSO: 17504482 – CAIXA COARPE: 21139 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.15 – DATA: 7/3/1895 – LISTAGEM CONCEICAO: C4483

!

Testadora: D. Ambrosina Ferreira da Costa

Testamenteiro: Antonio Ferreira da Costa Primo (irmão)

Viuva de: Manoel Ferreira da Costa (não houve filhos)

Nomes dos pais: Francisco Ferreira Da Costa e D. Francisca Xavier De Almeida – ja falecidos

!

  • Deixou a terça do liquido para o irmão Antonio
  • Para Bartholina e Maria, filhas de Ignez: 400$000,00 réis/cada
  • A afilhada Ambrosina, filha da irma Anna: 1.000$000,00 de réis
  • Ao afilhado Ambrosio, filho do irmão João: 400$000,00 réis
  • Ao afilhado Jose, filho da sobrinha Francisca Teixeira de Miranda: 300$000,00 réis
  • `As sobrinhas e sobrinho, filhas e filho do Ten. Francisco Correa de Miranda: 100$000,00 réis/cada
  • `A Ignez, filha de Luiza, ambas escravas, para cada uma: 50$000,00 réis
  • 300$000,00 para a casa de caridade a ser fundada
  • 100$000,00 réis para a Igreja de Matosinhos na cidade

!

Francisco Ferreira da Costa c. c. D. Francisca Xavier da Fonseca foram pais de:

!

  1. D. Ambrosina Ferreira da Costa c. c. Manoel Ferreira da Costa
  2. Antonio Ferreira da Costa Primo
  3. João Ferreira da Costa
  4. D. Maria, viúva de Bento Pires
  5. D. Anna c. c. Ten. Francisco Correa de Miranda

!

*******TESTAMENTEIROS NOMEADOS

!

  1. Antonio Ferreira da Costa Primo (irmão)
  2. Francisco Correa de Miranda (cunhado)
  3. Ernesto Candido Moreira

!

Prêmio: 200$000,00 réis

Escrito e assinado pela própria tentadora, na Cidade de Conceição, 7 de setembro de 1893 – 07/09/1893

!

077*******PROCESSO: 17505219 – CAIXA COARPE: 21175 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.27 – DATA: 4/3/1863 – LISTAGEM CONCEICAO: C5220

!

Falecida: D. Clara Maria do Espírito Santo

Inventariante: Jose Pinto de Medeiros

Local: Fazenda Babilônia, do Distrito de Nossa Senhora das Dores, do Termo da Cidade de Conceição do Serro.

Data do Falecimento: 1857

!

*******TITULO DE HERDEIROS

!

  1. Antonio Pinto de Medeiros – casado
  2. Pedro Pinto de Medeiros – viúvo
  3. Joaquim Pinto de Medeiros – casado
  4. Jose Pinto de Medeiros Junior – solteiro
  5. Manoel Pinto de Medeiros
  6. Mariano Pinto de Medeiros
  7. D. Anna c. c. Jose Monteiro do Espirito Santo
  8. D. Maria c. c. Francisco Affonso de “Azevedo”
  9. D. Sebastiana c. c. Benevento Rodrigues da Assumpção
  10. D. Reduzinda, ja falecida, c. que foi c. João Baptista Affonso Café de quem ficou uma filha (neta):

              01. D. Raimunda, de idade de 4 anos.

!

078*******PROCESSO: 17500147 – CAIXA COARPE: 20898 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.6 – DATA: 3/6/1853 – LISTAGEM CONCEICAO: C148

!

Falecido: João Ferreira da Silva

Inventariante: D. Candida Ferreira da Silva – viúva

Local: Fazenda Marchador – Distrito do Arraial de Itambé, Termo da Cidade de Conceição, da Comarca do Serro.

Data do Falecimento: Nove do mês de Novembro de 1851 – 9/11/1851

!

*****​TITULO DE HERDEIROS:

!

  1. D. Alexandrina de idade de 7 anos
  2. Joaquim, de idade de 5 anos
  3. Domingos, de idade de 4 anos
  4. D. Maria, falecida depois da morte de seu pai.

!

  • Vide processo 061.

!

079******PROCESSO: 17501111 – CAIXA COARPE: 1112 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.24 – DATA: 1/2/1870 – LISTAGEM CONCEICAO: 1112

!

Testamentaria de: JOSE DOS SANTOS FONSECA

Testamenteira: D. Maria de São Jose de Figueiredo – viúva

Local: Arraial de Nossa Senhora do Patrocínio de Guanhães, Termo da Cidade de Conceição do Serro

!

Este processo foi anotado devido `a possibilidade de o Jose dos Santos Fonseca ter sido parente de nossa trisavó Joaquina Umbelina da Fonseca.

!

******DENTRO DO TESTAMENTO

!

  • Era natural de Santo Antonio do Rio Abaixo, Freguesia de Morro do Pilar
  • Filho Legitimo: Antonio da Fonseca e Souza e D. Clemência Maria da Conceição
  • Não tiveram filho algum e deixou a esposa como sua herdeira universal
  • TESTAMENTEIROS NOMEADOS:
  • 1o. D. Maria Jose de Figueiredo (esposa)
  • 2o. Vigário Emygdio de Magalhães Barbalho
  • 3o. Capitão, Francisco Marçal Barbalho
  • Prêmio: 200$000,00 réis para o que aceitasse
  • Escrivão: Manoel Rodrigues Malta
  • São Miguel e Almas, 28 de dezembro de 1856
  • Jose dos Santos Fonseca

!

080*******PROCESSO: 17501212 – CAIXA COARPE: 20958 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.26 – DATA: 24/7/1864 – LISTAGEM CONCEICAO: C1213

!

Testadora: D. Maria Thereza de Jesus

Testamenteiro: Joaquim Coelho Linhares – marido

Local: Distrito de Nossa Senhora das Oliveiras de Itambé do Mato Dentro

Data: 23 de novembro de 1863 – 23/11/1863

!

Natural da Freguesia de Santo Antonio do Bom Sucesso de Peçanha

Filha Legitima de: Domingos Gonçalves Pereira e D. Anna Josepha da Luz – ja falecidos

Não teve filho algum e declarou o marido seu herdeiro universal

!

TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

!

  1. Joaquim Candido Linhares
  2. Joaquim Dias Duarte
  3. Manoel Dias Duarte

!

Prêmio: 400$000,00 réis

Escrivão e assinou a rogo: Jose de Araújo Silva

!

081********PROCESSO:17508025 – CAIXA COARPE: 21323 – LOCALIZACAO: 4.3.12.8.6.4 – DATA: 19/2/1867 – LISTAGEM CONCEICAO: C8026

!

Testadora: D. Maria Thereza de Jesus

Testamenteiro: Joaquim Coelho Linhares – viúvo

Local: Lugar denominado Morro Escuro, Distrito de Itambé, Conceição do Mato Dentro

!

******DISPOSIÇÕES TESTAMENTARIAS:

!

  • Natural da Freguesia de Santo Antonio do Bom Sucesso de Peçanha
  • Filha Legitima de: Domingos Gonçalves Pereira e de D. Ana Josefa da Luz, ambos falecidos
  • Casada com Joaquim Coelho Linhares e não tiveram filhos
  • Declarou Joaquim herdeiro de sua meação
  • Reservou a terça para dar liberdade aos escravos: Maria Creoula, Anna Creoula (libertas assim que falecesse); Virgilina parda, Maria Jose parda, e Maria Thereza parda, que serviram ao marido ate `a morte dele e liberdade viria a seguir. Libertaria mais escravos que coubessem na terra, na mesma condição dos segundos.
  • O marido seria herdeiro universal de tudo o que sobrasse.

!

******TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

!

  1. Joaquim Coelho Linhares – marido
  2. Joaquim Dias Duarte
  3. Manoel Dias Duarte

!

  • Prêmio: 400$000,00 réis e prazo de 2 anos para prestar contas
  • Escrito a rogo por: Jose d’Arauujo Silva
  • Ela não sabia ler ou escrever
  • Fazenda do Morro Escuro, 23 de dezembro de 1866 – 23/12/1866
  • A rogo de Maria Thereza de Jesus:
  • Jose d’Arauujo Silva

!

!

082*******PROCESSO: 17500019 – CAIXA COARPE: 20890 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.4 – DATA: 1/12/1869 – LISTAGEM CONCEICAO: C20

!

AUTO DE PARTILHA DA FAZENDA DO ONCA, DISTRITO DE SENHORA DO PORTO

!

O domínio em comum devia-se a heranças e títulos em partes desiguais e por isso não convinha aos suplicantes manter a posse em comum.

!

Conceição do Mato Dentro, 23 de outubro de 1869.

!

******COLONOS

!

  1. Lionel Pires de Oliveira c. c. D. Anna Carlota de Araújo
  2. Jose Luiz da Rocha c. c. D. Francisca Jesuina de Jesus (os dois casais eram os suplicantes)
  3. Marcelino Pires de Oliveira c. c. D. Barbara Rosa de Jesus
  4. Severo Avelino Ferreira Netto c. c. Joanna de Tal
  5. D. Joanna, ja falecida, c. c. João Josephino Gonçalves e os filhos herdeiros: Jose e Maria (menores)
  6. Vicente Arruda c. c. D. Maria Joanna
  7. Custodio de Arruda c. c. D. Anna
  8. D. Ritta de Arruda, filhos e genros
  9. Fortunato Rodrigues c. c. D. Senhorinha
  10. Agostinho Machado e sua mulher [sem mencionar nome]
  11. D. Michaela de Tal, viúva de Bernardo Pires de Arruda
  12. Martiniano Machado
  13. Ignez Machado
  14. Elias Martins Correa c. c. D. Maria Modesta de Jesus

!

083******PROCESSO: 17500022 – CAIXA COARPE: 20890 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.4 – DATA: 21/1/1846 – LISTAGEM CONCEICAO: C23

!

Finada: D. Francisca Romana de Jesus

Inventariante: João Rodrigues de Queirós (viúvo)

Local: Fazenda São João, Distrito de Senhora do Porto

Data do Falecimento: Dias de agosto de 1842 – 8/1842

!

*****TITULO DE HERDEIROS

!

  1. D. Maria, 20 anos
  2. Jose, 19
  3. D. Anna, 18
  4. Acacio, 17
  5. D. Hermenegilda, 12 anos
  6. Joaquim, 10

!

084******PROCESSO: 17500494 – CAIXA COARPE: 20918 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.13 – DATA: 25/2/1838 – LISTAGEM CONCEICAO: C495

!

Falecido: Furriel, Jose Jacintho da Costa

Inventariante: Jose Ferreira de Souza

Local: São Francisco do Paraúna, Conceição do Mato Dentro

Data do Falecimento: ignorada

!

******TITULO DE HERDEIROS

!

  1. João (filho menor)
  2. Os pais do inventariado: Jose da Costa Freire e D. Eufemia Maria da Silva

!

*****DADOS NO TESTAMENTO

!

  • Filho Legitimo de Jose da Costa Freire e D. Eufemia Maria da Silva
  • Local do nascimento: Capela de São Francisco do Arraial de Paraúna, filial da Matriz da Senhora Conceição do Mato Dentro, Termo da Comarca da Vila do Principe [Serro].
  • TESTAMENTEIROS NOMEADOS:
  • 01. Alferes, Manoel Jose Velho Barreto do Rego
  • 02. Tenente Coronel, Silverio Antonio da Guerra
  • 03. Sr. Jose da Costa Freire (pai)

!

  • Era solteiro e nunca fora casado, mas tinha o filho natural de nome João, filho de D. Florinda Duarte Campello, moradores de Paraúna.
  • João foi nomeado herdeiros em partes iguais `as dos pais do furriel
  • Deixou uma morada de casas que possuía em Datas `a D. Desideria Alfa de Jesus, saídas de sua terça.
  • O restante da terça ficaria para o afilhado Jose, filho da comadre Marcelina Vieira de Almeida
  • Prêmio pela testamentaria: 40$000,00 réis e prazo de 1 ano para concluir
  • Pediu que fosse o sr. Jose Ferreira de Souza, o qual conhecia melhor seus teres e haveres.
  • Tinha em parceria com o Alferes, Manoel Jose Velho Barreto, um montante de 216$000,00 réis aplicados.
  • Devia 40$000,00 réis a Francisco de Paula Santos
  • Escrito a rogo por: Francisco Jose Fernandes Leão
  • Local: Em casa do testador no Arraial de Paraúna
  • 29 de dezembro de 1837
  • Jose Jacintho da Costa
  • Francisco Jose Fernandes Leão

!

085*******PROCESSO: 17500587 – CAIXA COARPE: 20925 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.15 – DATA: 19/2/1846 – LISTAGEM CONCEICAO: C588

!

Falecido: Ignacio Luiz da Rocha

Testamenteiro: Antonio Luis de Morais

Local: Arraial de Nossa Senhora do Porto

!

******DADOS DO TESTAMENTO

!

Ignacio era natural da Cidade do Serro

Filho Legitimo de: Domingos Luis da Rocha e D. Bernarda Quiteria de Jesus

Era Solteiro e sem filhos

Instituiu por Herdeiros Universais​ aos sobrinhos e sobrinhas, filhos legítimos do irmão Jose Luís da Rocha

!

  1. Honorio
  2. Jose
  3. Querubina c. c. Antonio de Morais Roda
  4. Nazarena (ou Nazareth)
  5. Christina
  6. Maria
  7. Maxima

!

******TESTAMENTEIROS NOMEADOS

!

  1. Jose Luis da Rocha (irmão)
  2. Antonio de Morais Roda (sobrinho)

!

Prêmio pela Testamentaria: 100$000,00 réis, com dois anos de prazo para concluir (prestar contas)

Ditado tomado pelo escrivão do juízo de paz: Francisco Joaquim de Carvalho Costa

Local: Sitio do Córrego do Trigo, 05 de abril de 1844.

Ignacio Luis da Rocha

Francisco Joaquim de Carvalho Costa.

!

086******PROCESSO: 17500667 – CAIXA COARPE: 20931 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.17 – DATA: 30/7/1887 – LISTAGEM CONCEICAO: C668

!

“RELACAO DOS COPOSSUIDORES DAS TERRAS DO RIBEIRAO DO TRIGO DO DISTRITO DE NOSSA SENHORA DO PORTO DE GUANHAES A QUE SE REFERE A PETICAO DO COHERDEIRO JOAO MARTINS CORREA POR CABECA DE SUA MULHER CONFORME OS RESPECTIVOS INVENTARIOS.”

!

******01. HERDEIROS DE IGNACIO LUIZ DA ROCHA

!

  1. Honorio Luis da Rocha
  2. Antonio Luis de Morais por cabeza de sua mulher D. Querubina Correia da Cruz, hoje casada com Joao Pereira dos Santos que também deve ser citado e os filhos e netos da mesma abaixo mencionados como herdeiros da meação do seu primeiro marido.
  3. D.Nazareth (ou Nazarena) Maria de Jesus que foi casada (posteriormente) com Jose Luis Frois, representada por seus herdeiros abaixo mencionados.
  4. D. Christina Maria de Jesus
  5. D. Maria (falecida) em tempos de seus pais cuja parte lhes ficou pertencendo e ao viúvo da mesma Francisco Luiz Soares Pena.
  6. Jose Luiz da Rocha e sua mulher
  7. D. Máxima Maria de Jesus, casada com João Martins Correa

!

*******02. HERDEIROS DE ANTONIO LUIZ DE MORAIS E D. QUERUBINA

!

  1. Jose Luiz de Morais e sua mulher
  2. D. Maria, representada por seu viúvo Joaquim Pereira da Costa e por seus filhos: Adelia (púbere) e que como tal deve ser citada; Arminda e Honório, menores, pelos quais deve ser citado o mesmo Caetano, tutor nat.

!

******03. HERDEIROS DE D. NAZARETH E JOSE LUIZ FROIS

!

  1. D. Maria c. c. Joaquim Pires De Oliveira e que também deve ser citado como cabeça de casal
  2. Carlos Luiz Frois, hoje c. c. D. Anna Domitildes Chaves para cuja citação é mister carta precatória por estarem morando no Termo de Suassuhy.
  3. D. Etelvina c. c. Jose Luiz de Morais que deve ser citado por si e por cabeça de sua mulher.

!

*******04. HERDEIROS EXCLUSIVAMENTE DE JOSE LUIS DA ROCHA

!

  1. Honorio Luiz da Rocha
  2. D. Querubina Cancia da Cruz hoje c. c. João Pereira dos Santos
  3. D. Christina Maria de Jesus
  4. Jose Luiz da rocha e sua mulher
  5. D. Maxima c. c. João Martins Correa
  6. D. Nazareth (ou Nazarena) representada por seus herdeiros

!

******CENSO DE 1832 REALIZADO EM SENHORA DO PORTO:

!

0 133 1. Jose Luís da Rocha, 41, branco, casado, S/Inf., cultor

          2. D. Emerenciana de Jesus, 25, branco, casado, S/Inf., cultora

          3. D. Querobina, 11, branco, solteiro, S/Inf.

          4. D. Nazareth, 10, branco, solteiro, S/Inf.

          5. D. Christina, 9, branco, solteiro, S/Inf.

          6. D. Maria, 5, branco, solteiro, S/Inf.

          7. Honório, 2, branco, solteiro, S/Inf.

!

********05. HERDEIROS DE D. EMERENCIANA JOSEFA DA CRUZ

!

  1. Honorio Luiz da Rocha
  2. D. Querubina Cancia da Cruz c. c. João Pereira dos Santos
  3. D. Christina Maria de Jesus
  4. Jose Luiz da Rocha e sua mulher
  5. D. Maxima Maria de Jesus c. c. João Martins Correa
  6. D. Nazareth (ou Nazarena) Maria de Jesus representada por seus herdeiros ja acima mencionados.

!

******OS AVOS DA ESPOSA DE JOAO MARTINS CORREA FORAM

!

Domingos Luiz da Rocha e D. Bernarda Quiteria de Jesus – HERDEIROS DESTES

!

  1. Ignacio Luiz da Rocha
  2. Jose Luiz da Rocha
  3. Um Thio
  4. O pai da mulher do João Martins Correa

!

*****​CENSO DE 1832 REALIZADO EM SENHORA DO PORTO

!

0 145 1. Manoel Luiz da Rocha, 71, branco, casado, S/Inf., cultor

          2. D. Rosa Maria de Jesus, 43, brando, casado, S/Inf., cultora

          3. D. Maria, 23, branco, solteiro, S/Inf.

          4. D. Ursulina, 19, branco, solteiro, S/Inf.

          5. D. Barbara, 18, branco, solteiro, S/Inf.

          6. D. Eulalia, 15, branco, solteiro, S/Inf.

          7. Manoel, 12, branco, solteiro, S/Inf.

          8. D. Francisca, 11, branco, solteiro, S/Inf.

          9. D. Genoveva, 10, branco, solteiro, S/Inf.

!

Falta-nos saber como encaixar esse Manoel Luiz da Rocha na Arvore da Família. Talvez tenha sido irmão do Domingos Luiz da Rocha e tio dos demais membros.

!

087******PROCESSO:17501609 – CAIXA COARPE: 20983 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.25 – DATA: 30/5/1870 – LISTAGEM CONCEICAO: C1610

!

  • PARTILHA E DIVISAO DE TERRAS DE CULTURA NO RIBEIRAO DE SAO FRANCISCO – FAZENDA DA CRUZ – DO DISTRITO DE NOSSA SENHORA DO PORTO DE GUANHAES, TERMO DE CONCEICAO.

!

Terras herdadas da finada: D. Euflauzina Maria de Jesus

Autora da Petição: D. Salvina Maria de Jesus

D. Salvina havia comprado as partes de:

!

  1. Alexandre Luiz da Rocha (irmão dela)
  2. Manoel de Morais Roda (cunhado).

!

​**OUTROS HERDEIROS:

!

     3. D. Senhorinha Luisa de Jesus c. c. Jeronimo Tobias Coelho

     4. D. Maria Luisa de Jesus c. c. Candido Jose de Brito

     5. D. Belarmina Maria de Jesus

     6. Urbano Luiz da Rocha c. c. D. Firmiana Maria de Jesus (viúva), com a filha do casal: D. Christina.

!

!

******PROCESSO: 17500591 – CAIXA COARPE: 20925 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.15 – DATA: 9/6/1894 – LISTAGEM CONCEICAO: C592

!

Falecida: D. Florinda Senhorinha da Silva

Inventariante: Francisco Jose Fernandes Silva (viúvo)

Local: Fazenda Rancho Novo, Distrito de Nossa Senhora do Porto de Guanhães

Data do Falecimento: 6 de maio de 1894 – 06/05/1894

!

*****TITULO DE HERDEIROS

!

  1. Melquíades de 10 anos
  2. Francisco de 7 anos.
  3. Pedro de 6 anos
  4. Amaro de 5 anos
  5. Santina de 3 anos
  6. Postumo de 30 dias.

!

088 *​​​*****PROCESSO: 17500592 – CAIXA COARPE: 20925 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.15 – DATA: 10/12/1893 – LISTAGEM CONCEICAO: C593

!

Falecida: Venâncio Pacheco Moreira

Inventariante: D. Marcolina de Almeida Mourão – viúva

Local: Fazenda do Barro, Distrito de Nossa Senhora do Porto de Guanhães

Data do Falecimento: 25 de novembro de 1892 – 25/11/1892

!

******TITULO DE HERDEIROS:

!

  1. D. Ignez Pacheco Moreira c. c. Raphael Pacheco Moreira
  2. D. Augusta Pacheco Moreira, solteira – 29 anos
  3. Salustiano Pacheco Moreira
  4. Marcos Pacheco Moreira, solteiro – 27 anos
  5. Antonio Pacheco Moreira – 25 anos
  6. D. Amélia Pacheco Moreira – 23 anos
  7. Jose Pacheco Moreira – 19 anos

!

  • A rogo da viúva, Marcos Pacheco de Aguiar

!

089******PROCESSO: 17508582 – CAIXA COARPE: 21348 – LOCALIZACAO: 4.3.12.8.6.12 – DATA: 28/11/1887 – LISTAGEM CONCEICAO: E8583

!

Falecida: D. Demetria da Luz Pacheco

Inventariante : Hermógenes Pires de Aguiar – viúvo

Local: Fazenda Paulo – Freguesia de Nossa Senhora do Porto de Guanhães

Processo de Partilha amigável de herança entre viúvo, filhos e genros

!

******TITULO DE HERDEIROS:

!

  1. Joaquim Pacheco de Aguiar c. c. D. Thereza de Aguiar Ferreira Rabello
  2. D. Maria Eufrasia de Jesus c. c. Antonio Pires de Oliveira
  3. D. Christina de Aguiar Pacheco c. c. Frederico de Sousa Cyrillo
  4. D. Anna de Aguiar Pacheco c. c. Giorgino Dias de Freitas Bicalho
  5. D. Marianna Senhorinha de Jesus c. c. Jose Polydoro da Rocha
  6. Jose Pacheco de Aguiar

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******LOUVADOS

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  1. Jose Rodrigues Pereira Mendanha
  2. Hermogenes Pereira de Aguiar

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090******PROCESSO: 17500899 – CAIXA COARPE: 20942 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.21 – DATA: 16/6/1857 – LISTAGEM CONCEICAO: C900

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Finada: D. Maria Thereza de Jesus

Inventariante: Jose Joaquim de Mascarenhas (filho)

Local: Fazenda do Ribeirão – Distrito de Senhora do Porto

Data do Falecimento: 1o. de março de 1851, com testamento – 1/3/1851

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******TITULO DE HERDEIROS

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  1. D. Maria Fausta de Jesus – idade de 48 anos
  2. Joaquim Alvarez de Mascarenhas – casado
  3. Jose Joaquim de Mascarenhas – casado com a sobrinha, filha do Antônio
  4. Francisco Alvarez de Mascarenhas – casado
  5. D. Antonia Fausta de Jesus – idade de 36 anos
  6. Antonio Joaquim de Mascarenhas – casado
  7. Salviano Alvarez de Mascarenhas – de 32 anos
  8. D. Anna c. c. Joaquim Pacheco Moreira e Nettos e filhos
  9. D. Joanna (fal.) c. c. Jose Antônio Martins dos quais ficaram os filhos seguintes:

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  1. Jose de 6 anos
  2. Joaquim de 4 anos

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******TESTAMENTO

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  • D. Maria Thereza de Jesus, natural da Capela de Nossa Senhora da Piedade de Campos Gerais, filial da Matriz de Congonhas do Campo.
  • Filha Legitima de: Jose Alves de Araújo e sua mulher D. Joanna Theresa de Jesus (falecidos)
  • Foi casada com João Francisco de Mascarenhas

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******TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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  • 1o. Jose Joaquim de Mascarenhas (filho)
  • 2o. Joaquim Miguel de Araújo3o. João Martins de Araújo

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  • Prêmio: 25$000,00 réis
  • Redator: Antonio Alves de Araújo
  • Fazenda do Ribeirão, 18/11/1850
  • A rogo de D. Maria Thereza de Jesus, Antonio Alvares de Araújo.

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091******PROCESSO: 17500665 – CAIXA COARPE: 20931 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.17 – DATA: 31/3/1876 – LISTAGEM CONCEICAO: C666

!

Falecido: Antonio Joaquim de Mascarenhas

Inventariante: D. Maria da Luz Pacheco – viúva

Local: Freguesia de Senhora do Porto de Guanhães

Data do Falecimento: 10 de fevereiro de 1875 – 10/2/1875

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*****TITULO DE HERDEIROS

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  1. Jose Joaquim de Mascarenhas por cabeça de sua mulher D. Anna (tio da esposa)
  2. Joaquim Pacheco de Mascarenhas – 28 anos
  3. D. Modesta c. c. Antonio Procopio de Sousa Ferreira
  4. Antonio – 21 anos
  5. Jose – 14
  6. D. Julia – 10
  7. D. Maria (fal.) c. c. Feliciano Alves de Mascarenhas (fal.) dos quais ficou um filho:

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  1. Jose de 11 anos.

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092******PROCESSO: 17501421 – CAIXA COARPE: 20971 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.31 – DATA: 23/5/1854 – LISTAGEM CONCEICAO: C1422

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PROCESSO DE PARTILHA E DIVISAO DA FAZENDA FELIX DIAS SITUADA NO RIBEIRAO DO MAIA

Local: Distrito de Senhora do Porto

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******POSSEIROS

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  1. D. Joanna Pacheco Moreira – fora uma compra que ela fez a D. Theodora Maria de Jesus, viúva que ficou de Antonio Jose do Amaral.
  2. Camillo Xavier Caldeira c. c. D. Marciana Pinto de Araújo
  3. Joaquim Ferreira Guimarães c. c. D. Anna de Tal.
  4. João Dias da Silva c. c. D. Mathildes Pereira de Aguiar
  5. Clemente Manoel da Silva c. c. D. Barbara Pinto de Araújo
  6. Manoel Vicente de Figueiredo c. c. D. Paula Pinto de Araújo
  7. Joaquim Xavier Caldeira c. c. D. Maria Dias da Silva (+ o órfão deste, não nomeado)

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093******PROCESSO: 17500879 – CAIXA COARPE: 20941 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.21 – DATA: 27/7/1897 – LISTAGEM CONCEICAO: C880

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Falecida: D. Jacintha Dias (Mourão) de Almeida

Local: Fazenda Santo Antonio do Distrito de Nossa Senhora do Porto, Comarca de Conceição do Serro

Partilha amigável dos bens que ficaram por falecimento de D. Jacintha entre seus filhos e genros.

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********TITULO DE HEDEIROS

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  1. Ricardino Dias Mourão c. c. D. Candida Alves (ou Carvalho) Pacheco Mourão
  2. Marcos Dias Mourão c. c. D. Candida Senhorinha Pacheco
  3. João Dias de Sa c. c. D. Filomena Josepha de Andrade
  4. D. Maria Engracia de Jesus c. c. Joaquim Neves Pacheco
  5. Semião Dias Mourão c. c. D. Antonia Dias Mourão
  6. D. Candida Dias de Almeida c. c. Francisco Moreira Pinto
  7. Antonio Dias Mourão

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094*****​PROCESSO: 17500665 – CAIXA COARPE: 20931 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.17 – DATA: 31/3/1876 – LISTAGEM CONCEICAO: C666

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Falecido: Antonio Joaquim de Mascarenhas

Inventariante: D. Maria da Luz Pacheco (viúva)

Local: Fazenda do Maia, Freguesia de Nossa Senhora d Porto

Data do Falecimento: 10 de fevereiro de 1875 – 10/2/1875

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******TITULO DE HERDEIROS

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  1. D. Anna c. c. Jose Joaquim de Mascarenhas Sobrinho
  2. Joaquim Pacheco de Mascarenhas – 28 anos
  3. D. Modesta c. c. Antonio Procopio de sousa Ferreira
  4. Antonio, 21 anos
  5. Jose, 14 anos
  6. D. Julia, 10 anos
  7. D. Maria (fal.) c. c. Firmiano Alves de Mascarenhas (fal.), pais de Jose de 11 anos.

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136******PROCESSO: 17506218 – CAIXA COARPE: 21225 – LOCALIZACAO: 4.3.12.7.6.7 – DATA:P 28/3/1866 – LISTAGEM CONCEICAO: C6220

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Falecida: D. Ermelinda da Luz Pacheco

Inventariante: Jose Joaquim de Mascarenhas – viúvo

Local: Fazenda de São Jose do Distrito de Nossa Senhora do Porto

Data do Falecimento: 11 de março de 1866 – 11/3/1866

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******UNICA HERDEIRA:

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  1. D. Senhorinha da Luz Perpetua – mãe da falecida

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  • Nesse processo temos a menção do testamento solene cujas paginas não foram reproduzidas pelo FamilySearch

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095******PROCESSO: 17500680 – CAIXA COARPE: 20931 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.17 – DATA: 23/2/1874 – LISTAGEM CONCEICAO: C681

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  • PARTILHA AMIGAVEL DE DIVISAO E DEMARCACAO DAS TERRAS DA BARRA DO RIO DE PEIXE DO DISTRITO DE SANTO ANTONIO DO RIO ABAIXO.

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******INTERESSADOS

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  1. Jose Nunes Ferreira c. c. D. Joaquina Batista de Jesus
  2. Antonio de Paula Matos c. c. D. Francisca Soares de Andrade
  3. Manoel Bento da Paixão c. c. D. Maria Gomes de Brito
  4. Jose Pereira da Silva​ c. c. D. Germana Sabina da Conceição5. Jose Ferreira da Costa c. c. D. Anna Joaquina da Silva6. Francisco Furtado Leite​ c. c. D. D. Anna Joaquina da Silva7. Francisco Luis Perdigão c. c. D. Donata Alves Torres8. Jacinto Teixeira de Oliveira c. c. D. Casimira Monteiro de Lima9. Joaquim Luis Perdigão c. c. D. Anna Antonia Rosa10. Francisco Coelho da Fonseca c. c. D. Salviana Antonia Rosa11. D. Florinda Vieira de Araújo​12. João Bento da Silva c. c. Maria Nunes Ferreira13. D. Marianna Antonia Rosa14. D. Maria Luciana de Arauujo

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Aos 7 de agosto de 1874, no lugar denominado Barra do Rio de Peixe, em sua margem esquerda.

Terrenos avaliados pelos cidadãos: Tenente, Domingos Martins de Oliveira e Vicente Ferreira de Almeida.

Nas paginas seguintes `a lista dos interessados ha ligeiras descrições dos terrenos de cada posseiro.

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NOTA: Os nomes em negrito  são pessoas com sobrenomes idênticos aos de pessoas sujeitas a nossos estudos. Não podemos descartar a possibilidade de serem parentes.

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096******PROCESSO 17500895 – CAIXA COARPE: 20941 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.21 – DATA: 16/6/1847 – LISTAGEM CONCEICAO: C897

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Finado: João Jose de Mesquita Junior

Inventariante: D. Alexandrina Francisca de Sa (viúva)

Local: Piçarrão – Distrito de Senhora do Porto

Data do Falecimento: em dias de setembro de 1843

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******HERDEIRA, FILHA:

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  1. D. Ignez, de idade de 5 anos.

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097******PROCESSO: 17500615 – CAIXA COARPE: 20927 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.16 – DATA: 1/9/1910 – LISTAGEM CONCEICAO: C616

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Falecida: D. Christina da Silva Maia

Inventariante: Joaquim Rodrigues de Oliveira (filho)

Local: Gorguia, Distrito do Morro do Pilar do Gaspar Soares

Data do Falecimento: 1o. de maio de 1904 – 1/5/1904

Era viúva de Antonio Jose de Araújo

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******TITULO DE HERDEIROS:

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  1. D. Christina Maria da Conceição Maia (fal.) c. c. Domingos Vicente de Araújo. Casal que deixou os filhos seguintes: I. Julio Christino de Araújo, 47 anos, casado, residente em São Paulo do Muriaé. II. Fernando Vicente de Araújo, 50 anos, casado, residente no Distrito de Morro do Pilar.
  2. (03) D. Angelica Maia (fal.) e deixou a filha: I. D. Anna (40 anos) c. c. Adolpho Felix Correa
  3. (04) D. Maria Rodrigues Moça c. c. Affonso Pereira de Sousa, 35 anos, residente em Santo Antonio de Caratinga de quem é cessionário o herdeiro Fernando Vicente de Araújo, residente em Morro do Pilar.
  4. (05) Virgilio de Tal (fal.) c. c. D. Donata Ferreira de quem ficaram os filhos seguintes: I. Inocente; ii. Joaquim; III. Jose; IV. Maria e V. Felicidad. Sendo dois menores e todos residentes no Distrito de Santo Antonio do Rio Abaixo, no lugar denominado Colônia.
  5. (06) Joaquim Rodrigues de Oliveira Christino (Joaquim não aparece na lista de herdeiros, mas aparece na lista de partilha e pagamentos como herdeiro e inventariante.

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098******PROCESSO: 17501192 – CAIXA COARPE: 20957 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.26 – DATA: 16/6/1845 – LISTAGEM CONCEICAO: C1193

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Falecidos: D. Claudina Florinda da Silva e seu marido Manoel Jose de Souza

Inventariante: Pe. Bacharel: Venancio Gomes Chaves (pai e sogro)

Local: Fazenda do Ribeirão da Candonga, Senhora do Porto

Datas do Falecimentos: Ele: 1842; ela: 1849

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******TITULO DE HERDEIROS:

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  1. Erculano – 19 anos
  2. Joaquim – 12 anos
  3. Independencia – 10 anos
  4. Josefino – 7 anos

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099******PROCESSO: 17501249 – CAIXA COARPE: 20961 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.27 – DATA: 21/10/1865 – LISTAGEM CONCEICAO: C1250

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Falecida: D. Luiza Maria da Conceição

Inventariante: Joaquim Antonio Pimenta

Local: Ribeirão do Maia, Distrito de Senhora do Porto

Data do Falecimento: em dias de fevereiro próximo passado – 2/1864

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******TITULO DE HERDEIROS:

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  1. Modesto Antonio Nepomuceno – casado
  2. D. Reduzinda Joaquina de Jesus c. c. Francisco Barbosa Correa
  3. D. Firmiana Ursula de Jesus c. c. Joaquim Francelino dos Santos
  4. D. Maria Francisca de Jesus c. c. Antonio Rodrigues de Miranda
  5. D. Augusta Joaquina de Jesus – de 16 anos
  6. D. Flavia Maria de Jesus – de 14 anos
  7. D. Bandana Maria de Jesus – de 12 anos
  8. D. Anna Candida de Jesus – de 18 anos
  9. D. Salviana Maria de Jesus c. c. Joaquim Barbosa Correa
  10. D. Maxima Maria de Jesus – de 10 anos

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100******PROCESSO: 17501173 – CAIXA COARPE: 20955 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.4.25 – DATA: 23/9/1865 – LISTAGEM CONCEICAO: C1174

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Finada: D. Joaquina Gonçalves do Amorim

Inventariante: Antonio Peixoto (ou Azevedo) de Sa (neto)

Local: Fazenda do [Cumbé] ou [Cunha] – Distrito do Arraial de Itambé, Conceição do Mato Dentro

Data do Falecimento: Dias de agosto de 1865 – 8/1865

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******MEMO DA PAGINA 03:

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……”Dizem Vicente Ferreira de Almeida, Antonio Peixoto de Sa, Jose Ferreira Madureira, Antonio Affonso de Queirós​, Jose da Silva Sa, Antonio de Azevedo Sa e Raimundo Ferreira da Costa, herdeiros da falecida Dona Joaquina Gonçalves do Amorim, que havendo na respectiva herança herdeiros menores, e mesmo querendo os suplicantes liquidarem o que lhes pertence faz-se necessário se tenha o respectivo inventário dos bens da dita finada, e para que tenha lugar esse ato vem os suplicantes requererem a V. Sa. se digne marcar o dia……….”

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Apesar da lista de herdeiros acima, os pagamentos foram feitos a esses:

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******TITULO DE HERDEIROS:

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  1. Manoel Batista de Lima – legitima materna
  2. ……………………………. c. c. Raymundo Ferreira da Costa – Leg. mat.
  3. João Luiz Peixoto (ou Pinto) – Leg. mat.
  4. …………………………… c. c. Vicente Ferreira de Almeida
  5. ………….. de Almeida da Silva Sa – Leg. mat.
  6. Pagamento e entrega feitos a Antonio de Azevedo Sa e Pedro Gonçalves de Oliveira, filho e herdeiros dos finados Joaquim Fernandes de Azevedo e sua mulher D. Angelica – Leg. mat.
  7. Jeronymo Jorge da Silva Sa – Leg. mat.

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  • Antonio Affonso de Queirós​ foi c. c. D. Emilia da Silva Sa. Faltaram as duas primeiras paginas do processo, nas quais deveríamos encontrar a listagem organizada de herdeiros, e que não foi possível recuperar com a definição entre filhos, cônjuges e netos herdeiros.

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  • Monte-mor: 53:844$105,00 réis
  • Cota dos herdeiros filhos: 7:692$015,00 réis
  • Houve um herdeiro chamado Alexandre Antonio da Silva Sa (tenente? ou demente)
  • Existem varios documentos listando outros herdeiros netos, sem definir filhos de quem.

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101******PROCESSO: 17502132 – CAIXA COARPE: 21009 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.5 – DATA: 3/6/1860 – LISTAGEM CONCEICAO: C2133

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Finado: João Matheus de Andrade

Inventariante: D. Joaquina de Almeida Leite

Local: Fazenda do Cemitério, Itambé do Mato Dentro

Data do Falecimento: Dez de 1859 – 12/1859.

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*******TITULO DE HERDEIROS​ – I MATRIMONIO

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  1. D. Barbara, de 14 anos
  2. D. Alexandrina de 13 anos
  3. D. Anna de 12 anos
  4. D. Francisca de 11 anos

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*****​II MATRIMONIO, COM D. JOAQUINA DE ALMEIDA LEITE

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  1. D. Antonia de 4 anos
  2. D. Francesa (?) de 3 anos

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102******PROCESSO 17502140 – CAIXA COARPE: 21010 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.8 – DATA: 26/11/1881 – LISTAGEM CONCEICAO: C2141

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Falecido: Ten. Cel. Joaquim Vieira Braga

Inventariante: D. Joanna Antonia Sanches Braga – viúva 

Local: Fazenda do Salto, Distrito de São Domingos do Rio de Peixe – atual Dom Joaquim

Data do Falecimento: 27 de setembro de 1875 – 27/9/1875

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*****TITULO DE HERDEIROS

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  1. D. Joanna Antonia Sanches Braga (a viúva)
  2. Antonio Vieira Braga – filho
  3. Bento Sanches de Moura Braga – filho

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103******PROCESSO: 17500560 – CAIXA COARPE: 20922 – LOCALIZACAO: 4.3.12.4.6.14 – DATA: 28/7/1884 – LISTAGEM CONCEICAO: C561

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******DIVISAO E DEMARCACAO DA FAZENDA VIAMAO

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Na verdade era uma verdadeira sesmaria com muitos moradores. Ja no inicio os peticionários informam que haviam posseiros de todas as categorias econômicas, variando desde as pessoas que moravam em casebres ate aos mais ricos da Família Ferreira Carneiro.

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Haviam os que trabalhavam com comércio, uma povoação em seu início e uma Capela com a invocação de Nossa Senhora do Carmo, cujo procurador se chamava Sebastião Gomes de Brito. Mesmo sobrenome do senhor Felix Gomes de Brito, fundador da Capela de Nossa Senhora do Patrocínio, que deu origem a Virginópolis.

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O Arraial e Distrito que brotou dessa comunidade veio a chamar-se Viamão também. Por muito tempo esse nome permaneceu ate que finalmente emancipou-se e veio a chamar-se Carmésia, como atualmente chama.

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Os interessados em conhecer melhor, as terras abrangiam pequena parte da Comarca de Guanhães (Dores e Senhora do Porto); de Conceição do Mato Dentro, incluindo Dom Joaquim e outra pequena parte da de Piracicaba (Itabira), no Município de Ferros.

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Veja-se o mapa:

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O valor calculado pelas terras era aproximadamente 50:000$000,00 réis, ou seja, 50 contos de réis. Cerca de 80% da propriedade pertenceu a Jose Ferreira Carneiro (Comendador Juca Carneiro) e a descendência aparece entre os proprietários.

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******OS PETICIONARIOS FORAM:

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  1. Agrippa Pinto de Alvarenga [foi pai de Jose Alvarenga Santiago que foi marido de dona Jacira Coelho de Oliveira, filha do senhor Otavio Coelho de Oliveira e dona Luzia Nunes Coelho e pai do fazendeiro Mateus]
  2. Jose Francisco Soares
  3. Sebastião José de Carvalho
  4. Francisco Barreto de Lima
  5. Cassiano Jose Ferreira
  6. Jose Delfino Xavier de Andrade
  7. Jose Gomes Pereira
  8. Lourenço Jose de Siqueira (Todos residentes no Distrito de São Domingos/Dom Joaquim)

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********DESCRICAO DAS DIVISAS

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  1. Ao nascente com Bento Rosa de Andrade, no distrito de São Sebastião dos Ferreiras da Comarca de Ferros [Comarca de Piracicaba, de Itabira]
  2. Ao norte com o condômino Manoel Antonio de Siqueira, no Distrito de Dores, da Comarca de São Miguel de Guanhães; e com D. Maria Candida de Jesus, no Distrito de Senhora do Porto, nesta comarca.
  3. Ao poente com os herdeiros de Jose Francisco Ferreira e Procópio Monteiro de Alvarenga, nesta Comarca. [Conceição].
  4. Ao Sul com Belisário Nunes Ferreira e Jose Maria Penha, também nesta Comarca [Conceição].

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Como ja se disse, haviam donos bem estabelecidos e outros que viviam em casebres, alem dos que viviam em outras Comarcas do Estado, na Capital Federal (Rio de Janeiro), no Rio Grande do Sul e mesmo no exterior. Antonio Feitosa vivia fora do pais.

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Pensando melhor, vamos dispor os nomes dos moradores encontrados no processo pois que isso poderá servir aos que desejarem pesquisar as genealogias a partir de Carmésia.

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******LISTA DE RESIDENTES NA FAZENDA VIAMAO

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  1. D. Maria Ferreira de Araújo Carneiro
  2. Jose Ferreira Carneiro
  3. D. Josephina Ferreira Carneiro
  4. Julio Ferreira Carneiro
  5. Affonso Ferreira Carneiro
  6. Eusebio Ferreira Carneiro
  7. D. Argemira Ferreira Carneiro
  8. Joaquim Pires d’Oliveira
  9. Frederica Ferreira Carneiro, por si e tutora dos irmãos: Antonio Ferreira Carneiro e Alcides Ferreira Carneiro, menores púberes.
  10. Bento Ferreira Carneiro
  11. Joaquim Soares Maciel Junior
  12. Godofredo Ferreira Carneiro
  13. Geronymo Pinto de Almeida
  14. João de Souza Ferreira
  15. Honorio Pereira de Siqueira
  16. Antonio Pereira de Siqueira
  17. Joaquim Pereira de Siqueira
  18. D. Maria Mathias Policena (Ponicena)
  19. Antonio Ferreira Palmeiras
  20. Antonio Ribeiro Leal
  21. D. Maria Justina de Tal
  22. Joaquim de Deus Junior
  23. Tyburcio de Deos Amancio
  24. Bernardino de Deos Amancio
  25. Jose de Deos Amancio
  26. Raphael de Deos Amancio
  27. D. Modesta de Deos Amancio
  28. Antonio de Deos Amancio
  29. Pedro Candido Pereira
  30. Manoel Coelho Machado
  31. Antonio Ribeiro da Costa Sobrinho
  32. Jose Ribeiro da Costa
  33. Manoel Pereira da Silva
  34. ​Jose Pereira da Silva
  35. Pedro Pereira da Silva
  36. João Francisco de Souza
  37. Paulino Ferreira de Araújo
  38. Pedro Martins de Souza
  39. Jeoao Francisco dos Santos
  40. Agostinho Francisco Ferreira
  41. João Ferreira Martins
  42. Adão Antonio de Figueiredo
  43. Manoel Victorino de Moura
  44. João da Silva Maia
  45. D. Anna Perpetua de Jesus
  46. Felippe Feliciano de Araújo
  47. Germano Gertrudes Policena
  48. Francisco Luiz da Cunha
  49. Mariano Luiz dos Santos
  50. Jeoao Luiz de Lima
  51. Manoel Francisco dos Reis
  52. Antonio Luiz da Cunha
  53. Jose Ignacio Ribeiro
  54. Antonio Jeoao Damasceno
  55. Vicente Rodrigues Braganca
  56. Leonel Pereira da Silva
  57. Elias Ferreira de Araújo
  58. Bento Baptista Henriques
  59. Sincero Romualdo dos Santos
  60. Cassimiro Bernardo dos Santos
  61. Manoel Bernardo dos Santos
  62. Antonio Gonçalves Barroso
  63. Joaquim Gonçalves Barroso
  64. Ricardo Gonccalves Barroso
  65. Antonio Jose de Brito
  66. Jose Josephino Frois
  67. Jeoao Luiz Frois
  68. Jose Pereira de Faria
  69. Jose Vieira da Silva
  70. Antonio dos Santos Reis
  71. Antonio Soares
  72. Bento Pereira de Eredes (Heredia?)
  73. Jose Pereira Eredes (Heredia?)
  74. Jose Antonio de Campos
  75. Joaquim Fernandes de Souza
  76. D. Belisena Fernandes Meireles
  77. Antonio Gonçalves Ferreira
  78. João Ribeiro de Tal
  79. Raimundo Pereira de Siqueira
  80. Antonio Queiroga
  81. Adão Teixeira de Leão
  82. D. Maria Luiza Pereira
  83. Carlos Gomes Pereira
  84. Jose Gomes Pereira Junior
  85. Jose Nicácio Santiago
  86. Jeronymo Pinto Pereira
  87. Francisco Ferreira da Silva
  88. Joaquim Pereira de Faria
  89. Joaquim Angelo Vianna
  90. Sincero Jose do Carmo
  91. Jose Rodrigues da Cruz
  92. Duarte Januário Candido
  93. Antonio João Leão Papa
  94. Silvestre Teixeira de Leão 
  95. Francisco Serafim da Rocha
  96. Candido Maria da Rocha
  97. Bruno Celestino da Cruz
  98. Clarimundo Corsino da Cruz
  99. Pedro Gomes Pereira
  100. Fortunato Antonio Caetano
  101. Antonio Leão
  102. Cassimiro Joaquim de Almeida
  103. D. Alexandrina Ferreira Carneiro
  104. Joaquim Nunes Carvalho
  105. Jose Pantaleão
  106. Joaquim Rodrigues dos Santos
  107. Marcolino Pereira
  108. Jose Gonccalves da Costa
  109. Mariano Alves Ribeiro
  110. Cassimiro Jose d’Oliveira
  111. Modesto Gonccalves da Costa
  112. Pedro Jose Soares
  113. Bento Gomes Pereira
  114. Martinho Bernardo da Rocha
  115. Jose Roberto Costa Lage
  116. Jose Monteiro da Silva
  117. Manoel Francisco Flavio
  118. Vicente Vieira da Silva
  119. Raymundo Pinto Pereira
  120. Eduardo Pinto Pereira
  121. D. Maria Pinto Pereira
  122. Jose Pinto Pereira
  123. Manoel Pinto Pereira
  124. Joaquim Rodrigues Pinto
  125. Francisco Augusto dos Santos
  126. D. Barbara Germana d’Oliveira
  127. Antonio Marciano de Faria
  128. Jose Domingues de Araújo
  129. Jose de Sousa Oliveira
  130. Pedro de Sousa Oliveira
  131. Claudiano Paulo da Fonseca
  132. D. Balbina Maria de Jesus
  133. Joaquim Fructuoso de Andrade
  134. Joaquim Baptista de Lima
  135. Eduardo Candido Carneiro
  136. Raymundo de Tal
  137. Francisco Xavier de Andrade
  138. Leonel Alves dos Santos
  139. Donato Alves dos Santos
  140. Joaquim Antonio de Sousa
  141. João Rodrigues da Silva
  142. Antonio Fernandes de Tal
  143. Belchior Ferreira Braga
  144. Hermogenes Estevam Ribeiro da Cruz
  145. Joaquim Luis da Cunha
  146. Jose Luis da Cunha (menor pubere)
  147. D. Emilia da Cunha (impubere)
  148. Camillo Matheus de Andrade
  149. Carlos Jose do Carmo
  150. Jeoao Jose de Lima
  151. Jose Jeoao da Fonseca
  152. D. Maria Izabel de Jesus
  153. D. Clementina Higina de Jesus
  154. D. Maria Gonccalves de Jesus
  155. D. Virginia Gonccalves de Jesus
  156. D. Joaquina Margarida de Jesus
  157. Sebastiao Francisco de Assis
  158. Agostinho Marcelino Pereira (menor pubere)
  159. Jose Fernandes Aguiar
  160. Angelo Fernandes Aguiar
  161. Jose Luis da Silva
  162. Jose Vieira de Assis
  163. Jose Francisco Ferreira
  164. Ernesto Lucas Evangelista
  165. Jose Fernandes da Silva
  166. Jose Candido Rodrigues
  167. Joaquim Pereira de Araújo
  168. Barbara Germana d’Oliveira
  169. Germano Ribeiro de Arauujo
  170. Firmino de Sousa Freire
  171. Leonardo de Eredia Pereira (Heredia)
  172. Raymundo Ferreira da Silva
  173. Manoel Rosendo
  174. Manoel Ferreira Rodrigues da Silva
  175. Antonio Vieira da Silva
  176. Jose Ferreira de Almeida
  177. Pedro Ferreira da Silva
  178. D. Jeronyma Maria de Jesus
  179. Bernardo dos Santos
  180. D. Albina do Carmo
  181. Sebastiao Gomes de Brito (procurador da Capela do Carmo)
  182. Pedro Nolasco Ferreira
  183. Sucessores de Manoel Laurindo Marques, a saber:
  184. Joaquim Marciano de Carvalho
  185. D. Laurinda de Tal
  186. D. Joaquina Lucinda Marques
  187. Jose Lucindo Marques
  188. Pedro Lucindo Marques (pubere)
  189. Joâo Lucindo Marques (pubere)
  190. D. Bernardina Lucinda (pubere)
  191. Francisco (impubere)
  192. Antonio (impubere)
  193. Franklin (impubere)
  194. Laurindo (impubere)
  195. Benedicto (impubere)
  196. D. Maria Roberta Fernandes (viúva)
  197. Lourenco de Tal (genro)
  198. Bento da Silva Oliveira
  199. Pulqueria de Tal
  200. D. Carlina (impubere)
  201. D. Anna (menor, impubere) filhas do finado Manoel Francisco
  202. e enteadas de Bento Maria Rosa dos Santos
  203. Francisco Barbosa e
  204. Antonio Caetano, filhos de Maria Rosa dos Santos
  205. D. Maria Teresa (pubere)
  206. Jose Pereira (pubere)
  207. Rita Pereira (impúbere), (3) enteados da mesma Maria Rosa dos Santos
  208. RESIDENTES FORA DA COMARCA​ – Manoel Antonio de Siqueira
  209. Antonio Ayres da Fonseca, residentes em Dores, Comarca de Sao Miguel de Guanhaes.
  210. Caetano Pinto Pereira, residente nos Ferreiras, Comarca de Ferros
  211. D. Joaquina Candida Ferreira Carneiro, residente na Cidade do Serro
  212. Henrique de Tal, residente em Rio de Peixe [atual Alvorada de Minas], Comarca do Serro
  213. D. Julia Carneiro da Cunha Pereira, residente na Cidade de Peccanha.
  214. Josephino Ferreira Carneiro e
  215. D. Etelvina Ferreira Carneiro, residentes na Cidade de Diamantina
  216. Modesto Bernardo da Rocha, residente em Alto Rio Doce
  217. Manoel Pinto Pereira e
  218. Francisco Pinto Pereira, residentes em Sao Geraldo
  219. João Evangelista de Tal, residente em Brejo de Muriaé {talvez esse seja o pai do Ary Barroso)
  220. Dr. Justino Ferreira Carneiro morador em Ouro Preto
  221. Dr. Arthur Carneiro da Cruz Machado, morador em Barbacena
  222. Sucessores do Desembargador Joaquim Ferreira Carneiro:
  223. Joaquim Ferreira Carneiro
  224. Alcides Ferreira Carneiro
  225. Ibrahim Ferreira Carneiro
  226. D. Adelia 
  227. D. Alice (menores púberes)
  228. e suas tutora e mae, D. Anna da Cunha Ferreira Carneiro, residentes em Juiz de Fora
  229. Dr. Ibrahim Carneiro da Cruz Machado e Visconde do Serro Frio e
  230. Antonio Candido da Cruz Machado residentes no Rio de Janeiro
  231. Joaquim Pinto Pereira e
  232. D. Mariana Pinto Pereira, residentes na Estação de Bananeiras, Estado do Rio de Janeiro.
  233. Modestino Ferreira Carneiro, residente na Cidade do Rio Grande do Sul
  234. Antonio Feitosa, residente em Paris.

!

******CIDADE DE CONCEICAO, 21 DE JULHO DE 1894 – 21/7/1894

!

  • Os nomes acima que aparecem em negrito ou assinalados entre **, tem sobrenomes idênticos aos que aparecem nas famílias estudadas, portanto, podem ser aparentados.

!

104******PROCESSO: 17504697 – CAIXA COARPE: 21146 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.17 – DATA: 12/5/1883 – LISTAGEM CONCEICAO: C4658

!

Falecido: Comendador Jose Ferreira Carneiro (Juca Carneiro)

Testamenteiro: Jose Ferreira Carneiro Junior

Local: Fazenda Viamão – Distrito de São Domingos do Rio de Peixe – atual Dom Joaquim – MG

Data do Falecimento:

!

******TITULO DE HERDEIROS:

!

  1. Jose Ferreira Carneiro Junior
  2. D. Josephina c. c. Comendador, Antonio Candido da Cruz Machado
  3. D. Julia (viúva de:) c. c. Dr. Simao da Cunha Pereira (Peçanha)
  4. D. Joaquina e Modesta – solteiras
  5. Dr. Joaquim Ferreira Carneiro
  6. Dr. Justino Ferreira Carneiro
  7. Bento (fal.) – deixou dois filhos não nomeados

!

******FILHA NATURAL RECONHECIDA:

!

  1. D. Christina

!

  • Deixou a terça para dividir em partes iguais entre as filhas Josephina, Julia e Joaquina. A filha Modesta estava desenganada pelos médicos, por isso não estava incluída, a menos que viesse a se curar

!

!

105******PROCESSO: 17502432 – CAIXA COARPE: 21025 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.13 – DATA: 3/9/1881 – LISTAGEM CONCEICAO: C2433

!

PARTILHA AMIGAVEL DA FAZENDA BOM JARDIM EM ITAMBE DO MATO DENTRO

!

Falecido: Francisco Coelho Guimarães

Inventariante: D. Anna Ritta Teixeira Penna – viúva

Local: Fazenda Bom Jardim de Itambé do Mato Dentro

Data do Falecimento: 06 de agosto de 1881 – 6/8/1881

!

******TITULO DE HERDEIROS:

!

  1. Joaquim Coelho Guimarães c. c. D. Maria Luiza de Oliveira
  2. Francisco Coelho de Souza c. c. D. Efigenia Carolina de Jesus

!

Joaquim e Maria Luiza haviam vendido suas partes a: Paulo Pinto de Lacerda c. c. D. Custodia Rosa de Lacerda

!

Francisco e D. Efigenia haviam vendido as partes a: João Manoel de Oliveira Pinto c. c. D. Anna Tiburcia de Oliveira Pinto.

!

Decidiram antes que pagariam um credito que o falecido tinha com: Joaquim Martins da Costa Cruz

!

Escrivão: Augusto Pereira de Castro

A rogo de sua cunhada D. Anna Thibúrcia assinou: Antônio Gomes Oliveira Pinto.

!

106********PROCESSO: 17502524 – CAIXA COARPE: 21031 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.15 – DATA: 18/11/1857 – LISTAGEM CONCEICAO: C2525

!

Falecido: Francisco Pereira d’Aguiar

Inventariante: D. Claudina Rodrigues do Porto – viúva

Local: Fazenda Sobrado, Distrito de Nossa Senhora do Porto de Guanhães

Data do Falecimento: 06 de dezembro de 1855 – 6/12/1855

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*****​TESTAMENTO

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****HERDEIRA NOMEADA

!

  1. D. Joanna Gonccalves de Aguiar c. c. Joaquim Caetano Braga

!

D. Joanna, filha reconhecida em testamento, era filha também de: D. Francisca Gonçalves

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****TESTAMENTEIROS NOMEADOS

!

  1. D. Claudina Rodrigues do Porto
  2. D. Joanna Goncalves d’Aguiar
  3. Guilherme Pereira de Magalhães (aceitou o encargo)

!

Remuneração: 100$000,00 réis e 1 ano de prazo para conclusão.

!

107*******PROCESSO: 17502543 – CAIXA COARPE: 21032 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.15 – DATA: 1/3/1856 – LISTAGEM CONCEICAO: C2544

!

Falecidos: Antonio Rodrigues de Souza e D. Maria Francisca Ferreira

Inventariante: D. Francisca Claudina de Souza (nora)

Local: Conceição do Mato Dentro

Datas dos Falecimentos: tempos antes de 1856

!

******TITULO DE HERDEIROS:

!

  1. D. Anna Rodrigues Ferreira (fal.) c. c. Manoel Rodrigues de Miranda​ (fal.)
  2. Manoel Rodrigues Ferreira c. c. D. Francisca Claudina de Souza

!

***MENCAO A OUTROS HERDEIROS QUE NAO ERAM FILHOS:

!

  1. D. Joaquina de Souza Ferreira (que tinha a posse da herança)
  2. D. Francisca Rodrigues de Souza e seu marido
  3. D. Domitilla Rodrigues Ferreira e seu marido
  4. Domingos Rodrigues Ferreira, ausente.

!

D. Joaquina Rodrigues de Miranda, filha de D. Anna e Manoel Rodrigues de Miranda, embargou o processo porque D. Maria Francisca Ferreira, avó dela, havia falecido em casa de seus pais, em condições de indigência, sem bem algum a ser inventariado.

!

108******PROCESSO: 17502521 – CAIXA COARPE: 21031 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.15 – DATA: 25/10/1854 – LISTAGEM CONCEICAO: C2522

!

Falecido: Gabriel da Fonseca Sousa

Inventariante: Jose da Fonseca Sousa (irmão)

Local: Fazenda Babilonia do Arraial de Nossa Senhora do Porto

Data do Falecimento: 03 de setembro de 1851 – 3/9/1851

!

****ERA SOLTEIRO E SEM HERDEIROS NECESSARIOS/DECLARACOES TESTAMENTARIAS:

!

  • Filho legitimo de: Gabriel da Fonseca Sousa e D. Maria Francisca da Silva (falecidos)
  • Natural do Distrito de: São Jose da Lagoa (atual Nova Era – MG) da Cidade de Itabira. Morador de Senhora do Porto.
  • Era solteiro e nunca teve filho algum, por isso instituiu ao irmão Jose da Fonseca Sousa seu herdeiro universal.
  • Era irmão da Ordem Nossa Senhora Mãe dos Homens
  • Queria ser enterrado na Capela da Senhora das Dores, envolto em hábito de São Francisco
  • Deu instruções e tempo para dar liberdade aos escravos: João Mulato, Clemente Cabra e Policena Creoula.

!

*****TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

!

  1. Jose Fonseca de Sousa
  2. Carlos Xavier de Andrade​3. Balbino Xavier de Andrade

!

  • Redigido por: Ezequiel Pires d’Oliveira
  • Fazenda da Babilônia, Distrito de Senhora do Porto de Guanhães, aos 20/8/1851
  • Gabriel Fonseca de Sousa

!

109******PROCESSO: 17502668 – CAIXA COARPE: 21040 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.18 – DATA: 17/4/1866 – LISTAGEM CONCEICAO: C2669

!

Falecido: Roberto Gomes da Rocha

Deixou testamento e vivia em São Miguel e Almas

!

*****​DECLARAÇÕES TESTAMENTARIAS

!

  • Católico e brasileiro naturalizado
  • Natural da Terra de Feira, Termo da mesma Villa, Bispado do Porto, Província de mesmo nome
  • Filho Legitimo de: Manoel Gomes da Rocha e D. Antonia Maria de Jesus

!

  • Deixou 20$000,00 réis para ser distribuídos aos pobres, presos, doentes, órfãos, viuvas, cegos e aleijados.
  • Era solteiro e reconheceu os filhos que nomeava herdeiros

!

******FILHOS NOMEADOS:

!

  1. Benevenuto Gomes da Rocha
  2. Joaquim de Sousa Gomes
  3. D. Edwiges
  4. D. Firmiana da Conceição
  5. D. Eufrasia
  6. D. Rosa

!

*******DEIXOU MAIS

!

  • `a afilhada D. Francisca c. c. Manoel Nunes Coelho​, moradora em Guanhães: 50$000,00 réis
  • `a afilhada D. Joaquina c. c. Albano Dias da Costa, moradora em Guanhães: 50$000,00 réis
  • `a afilhada D. Anna, filha de Manoel Joaquim de Carvalho, moradora de Guanhães: 50$000,00 réis
  • `a Igreja Matriz de São Miguel: 100$000,00 réis
  • Depois de 2 anos de sua morte seria passadas cartas de liberdade ao escravo Malaquias
  • A terça ficaria com o testamenteiro que cumprisse as determinações. Pediu que Venevenuto aceitasse a testamentaria; ou Joaquim de Sousa Gomes; ou Edwiges; ou Firmiana da Conceição. Com o prazo de dois anos para concluir.

!

  • Sam Miguel e Almas, 13 de Janeiro de 1844 – 13/1/1844
  • Roberto Gomes da Rocha
  • Silvano de Oliveira Vieira – escrivão/testemunha

!

110**********PROCESSO: 17505617 – CAIXA COARPE: 21192 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.32 – DATA: 20/6/1861 – LISTAGEM CONCEICAO: C5618

!

Testador: Manoel Dias de Sa (Junior)

Natural do Distrito de Senhora do Porto de Guanhaes

Filho Legitimo de: Manoel Dias de Sa e D. Ignez Rodrigues de Oliveira – ja falecidos

!

  • Casado com: D. Delfina Candida de Lima, sem filho algum
  • Deixou `as afilhadas Maria e Regina, filhas de Joaquim Honorio Portilho e D. Florinda Candida de Lima 100$000,00 réis para cada uma
  • Solicitou para testamenteiros: 1o. D. Delfina Candida de Lima e 2o. Joaquim Honorio Portilho
  • Prêmio de 100$000,00 pela caridade e dois anos para conclusão
  • Escrito por Ezequiel Pires de Oliveira
  • Fazenda Boa Vista, Distrito de Senhora do Porto, 20 de junho de 1861 – 20/6/1861
  • Mel. Dias de Sa.

!

111*********PROCESSO: 17503018 – CAIXA COARPE: 21059 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.24 – DATA: 3/9/1875 – LISTAGEM CONCEICAO: C3019

!

Partilha Amigável que Ficaram dos Bens de: Manoel da Costa Lima

Inventariante: D. Maria Carlota da Costa – viúva

Local: Distrito da Cidade de Conceição do Serro do Frio

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*****​TITULO DE HERDEIROS

!

  1. D. Maria Cándida da Costa – viúva/meeira
  2. João Evangelista da Costa c. c. D. Modesta Josephina da Costa
  3. Joaquim da Costa Lima e Silva c. c. D. Anna Rosa da Costa
  4. D. Maria Filisbina Costa c. c. Cassimiro Rodrigues Lisboa
  5. Francisco dos Santos Silva
  6. D. Carlota dos Santos Lima c. c. Antonio Christino da Costa
  7. D. Felicidade da Costa Lima c. c. Jose Procopio da Costa

!

112*****​PROCESSO: 17502518 – CAIXA COARPE: 21031 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.15 – DATA: 27/3/1866 – LISTAGEM CONCEICAO: C2519

!

****Inventario e Partilha amigável:

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Falecida: D. Maria Joaquina Rosa – era viúva

Inventariante: D. Balbina Rosa Pimenta – filha

Local: Arraial de Nossa Senhora do Porto, Conceição do Mato Dentro

Data do Falecimento:

!

******TITULO DE HERDEIROS​

!

  1. Maximiano Gonçalves Pimenta
  2. Joaquim Gonçalves Pimenta
  3. Cassimiro Gonçalves Pimenta
  4. D. Balbina Rosa Pimenta (a rogo: Frederico de Sousa Reis)
  5. D. Florinda Eulalia Pimenta (a rogo: o Vicario Cândido Antonio Vieira)

!

Louvados: Joaquim Francisco de Araújo e Jose Joaquim de Mascarenhas

!

113******PROCESSO: 17502737 – CAIXA COARPE: 21043 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.19 – DATA: 11/6/1866 – LISTAGEM CONCEICAO: C2738

!

Testador: Bernardo Alves de Oliveira

Natural e batizado nesta Vila de Conceição do Serro

Filho Legitimo de: João Ribeiro de Oliveira e de D. Maria Thereza de Jesus – ja falecidos

Era casado com: D. Luiza Francisca do Nascimento, filha legitima de: Gonçalo Francisco da Silva e D. Maria dos Santos.

!

*****TIVERAM 4 FILHOS:

!

  1. Joaquina
  2. Jose
  3. Joaquim
  4. Maria

!

  • Era testamenteiro do seu cunhado o Reverendo Doutor Manoel Francisco da Silva.

!

******TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

!

  1. D. Luiza Francisca do Nascimento – esposa
  2. Joaquim – filho
  3. Jose – filho

!

  • Prêmio: 60$000,00 réis ao que concluísse em 2 anos
  • Escrito pelo tabelião: Joaquim Fernandes Diana
  • Conceicao do Serro, 07 de Janeiro de 1843 – 07/01/1843
  • Bernardo Alves de Oliveira
  • Joaquim Fernandes Diana

!

114**********PROCESSO: 17503018 – CAIXA COARPE: 21059 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.24 – DATA: 3/9/1875 – LISTAGEM CONCEICAO: C3019

!

Falecido: Manoel da Costa Lima

Inventariante: D. Maria Carlota da Costa – viúva

Local: Distrito da Cidade de Conceição do Serro do Frio

Data do Falecimento:

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*****LISTA DE HERDEIROS:

!

  1. D. Maria Cândida da Costa – meeira viúva
  2. D. Modesta Josefina da Costa c. c. João Evangelista da Costa
  3. D. Anna Rosa da Costa c. c. Joaquim da Costa Lima e Silva
  4. D. Maria Felisbina da Costa c. c. Cassimiro Rodrigues Lisboa
  5. Francisco dos Santos Silva
  6. D. Carlota dos Santos Lima c. c. Antonio Christino da Costa
  7. D. Felicidade da Costa Lima c. c. Jose Procopiio da Costa

!

115*****PROCESSO: 17503022 – CAIXA COARPE: 21059 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.24 – DATA: 16/6/1852 – LISTAGEM CONCEICAO: C3023

!

Falecido: Manoel Dias da Cruz

Inventariante: D. Maria Florinda de Jesus

Local: Fazenda Derrubada, Distrito de Nossa Senhora do Porto de Guanhães

Data do Falecimento: 30 de maio de 1851 – 30/5/1851

!

******TITULO DE HERDEIROS:

!

  1. Serafim, de 5 anos
  2. D. Canndida, de 3 anos

!

116******PROCESSO: 17503023 – CAIXA COARPE: 21059 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.24 – DATA: 16/6/1845 – LISTAGEM CONCEICAO: C3024

!

Falecidos: Jose Gonçalves Ferreira e sua mãe D. Victoria Marciana dos Prazeres

Inventariante: D. Dorothea Candida da Silva

Local: Fazenda Colônia, Distrito de Senhora do Porto de Guanhães

Datas dos Falecimentos: Jose: 20 de junho de 1842 – 20/6/1842

                                        D. Victoria: março de 1845 – 3/1845

!

***​​​TESTAMENTO DO JOSE

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  • Filho Legitimo de: Antonio Goncalves Ferreira e D. Victoria Marciana dos Prazeres
  • Casado com D. Anna Rodrigues da Silva, da qual não teve filho algum
  • Deixou a terça para a afilhada Eufrosina
  • Era viúvo de D. Anna e socio de D. Dorothea Candida da Silva nas propriedades
  • Era devedor de Antonio Rodrigues Coelho em 80$000,00 réis (O 1o. Antonio desse nome).
  • De sua herança deixava a esmola ao afilhado Jose de ………………..
  • Escrito por Francisco de Carvalho Costa (escrivão)

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******TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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  1. Jose Pacheco Moreira
  2. João Gualberto da Silva
  3. Guarda-Mor, Manoel Dias de Sa

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*********TITULO DE HERDEIROS DE DONA VICTORIA MARCIANA, FILHOS E NETOS:

!

  1. D. Francisca c. c. Luis Correa
  2. D. Rita c. c. João Soares da Fonseca
  3. D. Thereza de idade de 50 anos
  4. D. Anna de idade de 52 anos
  5. D. Ignez, ja falecida e deixando os filhos seguintes:

!

  1. Antonio Gonçalves Campos
  2. D. Antonia Maria da Conceição
  3. Jose Gonçalves Campos
  4. Bento Gonçalves Campos de 16 anos
  5. Francisco Gonçalves Campos de 15 anos

!

  1. D. Maria Christina, fal., e deixou os filhos:

!

  1. D. Joaquina de 25 anos
  2. D. Emilia de 20 anos
  3. Manoel de Pinho de 22 anos
  4. Jorao de 21 anos
  5. Jose, 19 anos
  6. Antonio (neto)

!

117******PROCESSO: 17503024 – CAIXA COARPE: 21059 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.24 – DATA: 16/6/1854 – LISTAGEM CONCEICAO: C3025

!

Falecidos: D. Thereza Maria de Jesus e seu marido Joaquim Francisco de Araújo

Inventariante: Francisco Joaquim de Araújo – filho

Local: São Domingos do Rio de Peixes, atual Cidade de Dom Joaquim

Data do Falecimento de D. Thereza: 1833

!

******TITULO DE HERDEIROS (I MATRIMONIO):

!

  • 1. D. Joaquina Floriana da Paixão c. c. Joaquim de Sa Morais (fal.)
  • 2. Constantino Balduino de Araújo
  • 3. D. Rita Maria da Conceição (fal.)  c. c. Manoel Jose de Figueiredo, filhos:

!

  1. Raimunda, 9 ano
  2. Jose, 7 anos
  3. Joaquim, 5 anos
  4. Maria, 4 anos

!

  • 4. Antonio Francisco de Araújo, falecido antes do pai
  • 5. Alferes, Francisco Joaquim de Araújo

!

  • Francisco Joaquim, o qual solicitou o inventário, era morador de Borba, Distrito de Ferros, do Município de Itabira.
  • Joaquim Francisco de Araújo havia se casado segunda vez, em Dom Joaquim, com D. Maria do Carmo. Mas o inventário versa apenas na herança deixada pela primeira esposa, D. Thereza Maria de Jesus.
  • Relatos do filho Francisco Joaquim dão a entender que houveram herdeiros do segundo matrimônio, alem da viúva.

!

118******PROCESSO: 17503025 – CAIXA COARPE: 21059 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.24 – DATA: 17/4/1874 – LISTAGEM CONCEICAO: C3026

!

Falecida: D. Delfina Angelica de Jesus

Inventariante: José Pereira da Silva Guimarães

Local: Fazendas das Flexas, Distrito de Nossa Senhora do Porto

Data do Falecimento: 1o. de Julho de 1871 – 1/7/1871

No final o inventariante foi: Amancio da Silva Guimarães, que era o viúvo.

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*****TITULO DE HERDEIROS:

!

  1. Amancio da Silva Guimarães Junior
  2. D. Carolina Angélica da Silva c. c. Antonio Jose Moreira
  3. D. Senhorinha Angelica da Silva c. c. Jose Rodrigues Lemos (fal.)
  4. D. Maria Pereira da Silva c. c. Francisco Cyrino da Silva Brandão
  5. D. Genoveva Pereira da Silva c. c. Fermiano Ferreira Pinto (fal.)
  6. José Pereira da Silva Guimarães
  7. Duarte Pereira Guimarães c. c. D. Delfina Alves da Costa
  8. Manoel Pereira Guimarães
  9. Joaquim Pereira da Silva Guimarães
  10. Serafim Pereira da Silva Guimarães
  11. D. Cândida Angélica da Silva
  12. D. Maria Angélica da Silva

!

******LOUVADOS:

  1. Ten. Antonio Rodrigues Coelho ( o segundo do nome)
  2. Joaquim Ferreira de Araújo

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Somente 10 herdeiros receberam seus pagamentos ao fim da partilha amigável que se deu. Nao encontramos explicação porque donas Carolina e Senhorinha não receberam.

!

119******PROCESSO: 17503027 – CAIXA COARPE: 21059 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.24 – DATA: 16/6/1845 – LISTAGEM CONCEICAO: C3028

!

Finados: Elesbão da Costa Palma e D. Joanna Tereza Agra

Inventariante: D. Joanna Fernandes Agra

Local: Fazenda Sacramento, Distrito de Senhora do Porto de Guanhães

Data do Falecimento (Elesbão): 10 de setembro de 1844 – 10/9/1844

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*******TESTAMENTO:

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  • Escrito na Colônia Babilônia de Senhora do Porto, Freguesia de São Miguel e Almas, Termo da Villa de Conceição do Serro, Província de Minas Gerais.
  • Natural do Arraial de São Gonçalo do Rio Abaixo, de Santo Antonio do Ribeirão de Santa Bárbara, Termo da Villa de Caeté, Bispado de Marianna.
  • Filho Legitimo de: Miguel Baiam da Palma e D. Josefa da Costa Gralha – ambos falecidos
  • Era viúvo e fora casado com D. Joanna Fernandes Agra
  • Tiveram 10 filhos: Manoel, Antonio, Francisco, Maria, Mariana, Izabel, Barbara, Manoela Joanna e Fructuosa.
  • Manoel, Antonio e Izabel eram falecidos deixando filhos que seriam herdeiros em lugares deles.
  • Manoel deixou 3 filhos: Jose, Damaso e AntonioAntonio deixou 4 filhos: Maria, Joaquim, Reginaldo e JoãoIzabel deixou 5 filhos: Jose, Joaquim, Anna, Maria e Joana.!
  • Joaquim, filho de Izabel, era falecido e deixou 2 filhas: Antonia e Mariana

!

*****TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

!

  1. Lourenco Jose Botelho
  2. Joaquim Jose Botelho
  3. Claudiano Soares dos Santos
  • Prêmio: 50$000,00 réis

!

*****TESTEMUNHAS:

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  1. Francisco Joaquim de Carvalho
  2. João Dias de Sena
  3. Carlos Xavier de Andrade

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******COMPLEMENTO EXTRAIDO DO CENSO DE 1832 EM SENHORA DO PORTO:

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0 55 1. Elisbam da Costa Palma, 81, pardo, viuuvo, S/Inf. cultor

        2. Joanna, 26, pardo, solteiro, S/Inf.

        3. Barbara, 28, pardo, solteiro, S/Inf.

!

*******TITULO DE HERDEIROS:

!

  1. D. Joanna Fernandes Agra, de 40 anos
  2. D. Maria Joanna
  3. D. Mariana
  4. D. Barbara
  5. D. Manoela c. c. Jose Mathias Affonso
  6. D. Fructuosa – viúva7. Francisco Fernandes da Costa8. Manoel Felipe (fal.) foi c. c. D. Anna de  Souza, deixando os herdeiros:!01. Jose, 19 anos02. Damaso, 16 anos03. Antonio, 13 anos!9. Antonio dos Reis da Costa (fal.) c. c. D. Izabel Da Rocha e deixou os filhos:!01. João, 19 anos02. D. Maria c. c. Francisco de Araújo dos Santos03. Joaquim de 13 anos04. Jose de 6 anos!10. D. Izabel Da Costa (fal.) c. c. Joaquim Dias Teixeira e deixou os filhos:!01. João Dias, casado, de 31 anos02. D. Joana Dias c. c. Manoel Martins de Souza03. D. Maria Dias – viúva04. D. Anna Dias c. c. Rafael Jose Vianna05. Joaquim Dias (fal.) c. c. D. Joaquina de Souza, pais de:!01. Antonio de 8 anos02. Maria de 6 anos!11. D. Ritta, antes de se casar com Elesbão, dona Joanna Fernandes de Agra havia tido a filha, D. Ritta Maria do Nascimento, a qual tambem participou da herança.

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*****​PARTIDORES:

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  1. Clemente Coelho Linhares
  2. Bento Alves de Lima

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120******PROCESSO: 17503326 – CAIXA COARPE: 21073 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.29 – DATA: 24/7/1858 – LISTAGEM CONCEICAO: C3327

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Falecidos: Domingos Rodrigues D’Oliveira​ e D. Francisca Gonçalves Ribeiro

Inventariante: D. Francisca iniciou o processo e faleceu antes de terminar

Local: Fazenda do Ribeirão do Bom Sucesso – Distrito de Itambé

Datas de Falecimentos: Domingos: 21 de março de 1858 – 21/3/1858

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*******TITULO DE HERDEIROS:

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  1. Domingos Rodrigues d’Oliveira​ – filho – 50 anos
  2. D. Maria c. c. Joaquim de Sousa Ribeiro
  3. Felicio Rodrigues Ribeiro – 40 anos
  4. D. Joanna Eulalia de Oliveira – 36 anos
  5. Manoel Rodrigues de Santa Anna – 34 anos
  6. D. Joaquina Maria d’Oliveira – 33 anos
  7. Jose Rodrigues d’Oliveira​ – 32 anos c. c. D. Maria Cândida dos Reis
  8. João Evangelista d’Oliveira – 30 anos9. D. Rosa Maria d’Oliveira – 28 anos10. D. Francisca (fal.) c. c. Semião de Sousa Fonseca, com os filhos:

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  1. D. Eufrasia, 28 anos
  2. D. Carolina, 27 anos
  3. D. Francisca c. c. João Luis da Fonseca
  4. D. Anna c. c. Jose Luis da Fonseca
  5. Jose de Sousa da Fonseca – 23 anos
  6. D. Mariana – 18 anos
  7. D. Marcolina – 17 anos
  8. João – 10 anos
  9. D. Maria – 9 anos

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  1. (11). Joaquim Marcelino d’Oliveira (fal.), e deixou os filhos:

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  1. Francisco Marcelino d’Oliveira
  2. D. Joanna Marcelina d’Oliveira

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Os nomes dos Domingos e Jose Rodrigues d’Oliveira estão destacados por esta família poder ser parte da de nossa antepassada Quitéria Rosa de Jesus, que se declarou em testamento ser filha de: Jose Rodrigues d’Oliveira e Anna Maria de Jesus. Talvez tenha sido irmã do Domingos pai, por causa das idades.

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121******PROCESSO: 17503330 – CAIXA COARPE: 21073 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.29 – DATA: 26/10/1849 – LISTAGEM CONCEICAO: 3331

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Falecida: D. Francisca Thereza Guedes

Inventariante: Francisco Teixeira de Oliveira – viúvo

Local: Córrego dos Lages – Distrito de São Domingos/Dom Joaquim

Data do Falecimento: 23 de junho de 1849 – 23/6/1849

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******TITULO DE HERDEIROS:

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  1. Jose – 26 anos
  2. João – 24 anos
  3. Jeronimo – 21 anos
  4. Reginaldo – 19 anos
  5. Bento – 18 anos
  6. D. Amalia c. c. Joaquim Teixeira Junior
  7. D. Maria de 11 anos
  8. Boaventura de 12 anos
  9. Sincero de 9 anos

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122******PROCESSO: 17503552 – CAIXA COARPE: 21085 – LOCALIZACAO: 4.3.12.5.6.33 – DATA: 28/8/1866 – LISTAGEM CONCEICAO: C3553

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Testador: Christovão Coelho Linhares

Testamenteiro: D. Anna Josepha da Gloria

Local: Fazenda da Serra, Cabeceira do Onca – Itabira

Data da Redação: 10 de janeiro de 1844

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******DISPOSIÇÕES TESTAMENTARIAS

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  • Natural da Freguesia de Santa Bárbara
  • Filho Legitimo de: Joaquim Coelho Linhares e de D. Anna Maria de Jesus (falecidos)
  • Casado com D. Anna Josepha da Gloria
  • Não teve filho algum no casamento ou fora dele
  • Declarou a esposa como sua herdeira universal

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******TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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  1. D. Anna Josepha da Gloria
  2. Joaquim Coelho Linhares – irmão
  3. Manoel Coelho Linhares – irmão

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* Premio: 200$000,00 réis e 2 anos para prestar contas

  • Cristovão Coelho Linhares
  • Escrito a rogo pelo advogado: Francisco de Paula Ramos

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123******PROCESSO: 17503788 – CAIXA COARPE: 21101 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.2 – DATA: 12/9/1856 – LISTAGEM CONCEICAO: C3789

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Falecida: D. Victoria Ricarda Moreira Assumpção

Inventariante: Jose Gonçalves Moreira – irmão

Local: Fazenda Santa Cruz, do Graipu, São Miguel e Almas de Guanhães

Data do Falecimento: 20 de abril de 1855 – 20/4/1855

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*****TITULO DE HERDEIROS

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  1. Jose Gonçalves Moreira
  2. D. Rosa Andrea Avelina c. c. Francisco Moreira Sabino

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  • Foram filhos de D. Francisca Ricarda Moreira, ja falecida.

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124*******PROCESSO: 17503789 – CAIXA COARPE: 21101 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.2 – DATA: 8/3/1860 – LISTAGEM CONCEICAO: C3790

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Falecido: Tito Antonio de Carvalho

Inventariante: Joaquim Antonio Pimenta (irmão, herdeiro e testamenteiro)

Local: Ribeirão do Maia de Cima, Distrito de Senhora do Porto

Data do Falecimento: 11 de fevereiro de 1858 – 11/2/1858

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Fora casado com D. Carolina Ferreira Alves, sem filhos

A viúva havia vendido a meação a Miguel Ferreira Rabello

Joaquim Antonio Pimenta era casado com D. Luiza Maria do Espirito Santo

!

******DISPOSIÇÕES TESTAMENTARIAS:

!

  • Natural da Cidade do Serro e morador de Senhora do Porto
  • Filho legitimo de: Jose Antonio Nsepumuceno e D. Anna Victoria do Espirito Santo, ja falecidos
  • Casado com: D. Carolina Jesuina Alves – tiveram um filho que faleceu criança
  • Declarou a seu irmão: Joaquim Antonio Nsepumuceno (ou Pimenta) como herdeiro

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******TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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  1. Joaquim Antonio Nsepumuceno – irmão
  2. João Porfirio Nsepumuceno
  3. Antonio Cesario Barbosa

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  • Prêmio: 100$000,00 réis e 1 ano para conclusão
  • Escreveu: Ezequiel Pires de Oliveira
  • Ribeirão do Maia, Senhora do Porto, 11 de fevereiro de 1858 – 11/2/1858
  • Tito Antonio de Carvalho

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125******PROCESSO: 17503781 – CAIXA COARPE: 21100 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.2 – DATA: 12/7/1865 – LISTAGEM CONCEICAO: C3782

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Testadora: D. Mariana Clara de Lima

Inventariante: D. Francisca Senhorinha D’Austria – filha

Testamenteiro: Antonio Joaquim Ferreira de Sena – viúvo

Local: Fazenda do Limoeiro, Nossa Senhora do Porto de Guanhães

Data do Falecimento: 2 de maio de 1865 – 2/5/1865

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******TITULO DE HERDEIROS:

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  1. D. Francisca Senhorinha D’Austria
  2. D. Josefina Cândida de Lima c. c. Jose Rodrigues Pereira
  3. Joaquim Ferreira Sena
  4. Jose Ferreira Sena
  5. Antonio Joaquim Ferreira de Sena
  6. D. Maria Felisberta de Jesus c. c. Francisco Januário de Almeida
  7. Raimundo Ferreira Sena
  8. Reginaldo Ferreira Sena Carujo
  9. Roberto Ferreira Sena

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******DISPOSIÇÕES TESTAMENTARIAS:

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  1. Antonio Joaquim Ferreira Lima – marido
  2. Reverendo Sr. Vigario Firmiano Alves d’Oliveira
  3. D. Francisca – filha

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  • Premiio: 100$000,00

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126******PROCESSO: 17503782 – CAIXA COARPE: 21100 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.2 – DATA: 11/7/1864 – LISTAGEM CONCEICAO: C3783

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Falecido: Manoel Ferreira Netto

Inventariante: D. Maria Independência de Jesus – viúva

Local: Fazenda do Moinho, Distrito de Senhora do Porto de Guanhães

Data do Falecimento: 27 de junho de 1864 – 27/6/1864

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*****DISPOSIÇÕES TESTAMENTARIAS:

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  • Natural da Senhora do Porto de Guanhães, Termo de Conceição
  • Filho Legitimo de: Antonio Ferreira Netto e de sua mulher D. Contalissa dos Reis
  • Casado com D. Maria Independência de Jesus e não tiveram filho algum
  • Declarou a esposa sua herdeira universal e deu a ela sua terça

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******TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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  1. D. Maria Independência de Jesus
  2. Francisco Jose de Figueiredo
  3. Jose Luis da Rocha
  4. Jeronymo Correa de Lima

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  • Prêmio: 200$000,00 réis e 2 anos para prestar contas
  • Escreveu: Ezequiel Pires de Oliveira
  • Fazenda Moinho do Distrito de Senhora do Porto de Guanhães, em 14 de fevereiro de 1860
  • Manoel Ferreira Netto

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127******PROCESSO 17504612 – CAIXA COARPE: 21145 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.17 – DATA: 16/10/1857 – LISTAGEM CONCEICAO: C4613

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Testador: Joaquim Antonio Ribeiro

Testamenteira: D. Maria Joaquina de Jesus – viúva

Local: São Miguel e Almas de Guanhães

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*******DISPOSIÇÕES TESTAMENTARIAS:

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  • Natural da Cidade de Conceicao e batizado na matriz
  • Filho Legitimo de: Florêncio Ribeiro Pereira e de D. Joaquina Maria de Santiago – ambos falecidos
  • Casado com D. Maria Joaquina de Jesus, sem filho algum
  • Nomeou D. Maria Joaquina sua herdeira universal
  • Deixou a Florentino Antonio, filho de D. Angelica Maria dos Santos: 2$000,00 réis

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*****TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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  1. D. Maria Joaquina de Jesus – esposa
  2. Sr. Vigário Emygdio de Magalhães Barbalho
  3. Sr. João Baptista Coelho

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  • Na seqüência do processo, apenas as instituições de praxe

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128******PROCESSO: 17504818 – CAIXA COARPE: 21156 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.20 – DATA:17/12/1849 – LISTAGEM CONCEICAO: C4819

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Falecido: Francisco Borges da Fonseca

Inventariante: D. Anna Pinta Ribeira – viúva

Testamenteiro: Eusebio Nunes Coelho

Local: Distrito de São Miguel e Almas de Guanhães

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********DISPOSIÇÕES TESTAMENTARIAS:

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  • Natural da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Serro
  • Filho Natural de: D. Anna Fonseca, ja falecida
  • Casado com D. Anna Pinta Ribeira, sem filho algum
  • Nomeou `a esposa herdeira do liquido que ficasse depois dos descontos dos legados
  • Deixou 400$000,00 réis para os paramentos da Matriz de São Miguel e o testamenteiro ordenaria o que melhor houvesse do Rio de Janeiro
  • Deixou `a afilhada Vicência, de 8 anos, que vivia em sua companhia, um Córrego denominado “Lourena” (?) que fazia divisas com os Oliveira, Moreira, Bartholomeo e Jose Carlos
  • 100$000,00 réis para serem distribuídos aos pobres da Freguesia
  • O escravo Jose Angola seria liberto assim que ele falecesse
  • Ficaria pertencendo `a viúva a Fazendo do Ribeirão de São Boaventura com o ônus de não poder vender ou alienar, e por morte dela passaria aos herdeiros

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******TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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  1. Tent. Eusebio Nunes Coelho
  2. Cap. Francisco Justiniano Alves
  3. Joaquim Gonçalves Ferreira Junior

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  • Prêmio: 200$000,00 réis com 2 anos de prazo para prestar contas
  • As terras deixadas passariam para Vicência assim que casasse ou o que fosse melhor para o seu bem
  • Córrego da Almas, 15 de dezembro de 1844 – 15/12/1844
  • A rogo do testador: Padre, Emygdio de Magalhães Barbalho

!

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129******PROCESSO: 17504831 – CAIXA COARPE: 21156 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.20 – DATA: 5/8/1882 – LISTAGEM CONCEICAO: C4832

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Testador: Joaquim da Silva Maria

Testamenteira: D. Maria Cândida de Jesus – viúva e 2a. esposa

Local: Freguesia da Tapera de Conceição do Serro

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******DISPOSIÇÕES TESTAMENTARIAS:

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  • Nascido e batizado na Freguesia de Tapera, Termo de Conceição
  • Filho Legitimo de: Jose da Silva Maia e de D. Florinda Maria de Jesus (falecidos)
  • Foi casado com D. Anna Lopes D’Assumpção – falecida
  • Tiveram apenas uma filha: D. Rosenda Maria de Jesus que fora c. c. Bento Jose do Carmo
  • Irmão da Ordem Terceira de São Francisco, de Conceição, e da Senhora Mãe dos Homens da Serra do Caraça
  • Em 19 de fevereiro de 1882 (19/2/1882) havia se casado novamente com D. Maria Cândida de Jesus, filha de Joaquim de Magalhães Portilho e de D. Rosenda Cândida de Magalhães, por contrato de dote de aulas.
  • Pelo atual testamento, nulificava o contrato e transformava a dita sua mulher em meeira de todos os seus bens, como se casados fossem.

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  • Escrito pelo padre, pároco, Firmiano Gonçalves Costa
  • TESTEMUNHAS
  • 01. João Damasceno Soares02. Ernesto Ferreira de Araújo03. Joaquim Augusto Pereira04. João  Luis Frois05. Honorato Jose Roda

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  • Escrivão do Cartório: Joaquim Manoel de Castro Lessa
  • Alem da meação, deixou `a D. Maria Cândida sua terça

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******TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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  1. D. Maria Cândida
  2. Alf. Firmiano Jose Ferreira
  3. p. Ricardo Morais Netto

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  • Prêmio: 400$000,00 réis e prazo de 2 anos
  • Fazenda de São Thomas, 24 de abril de 1878
  • Joaquim da Silva Maia

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130******PROCESSO: 17504858 – CAIXA COARPE: 21158 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.21 – DATA: 12/7/1897 – LISTAGEM CONCEICAO: C4859

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Falecido: Germano Ribeiro de Araújo

Inventariante: D. Maria Coelho da Fonseca – viúva

Local: Córrego do Viamão

Data do Falecimento: 7 de setembro de 1896 – 7/9/1896

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******TITULO DE HERDEIROS:

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  1. João Ribeiro de Araújo de 18 anos
  2. D. Laurinda Ribeiro de Araújo de 16 anos
  3. D. Anna Ribeiro de Araújo de 14 anos
  4. D. Maria Ribeiro de Araújo de 12 anos
  5. D. Maria do Carmo Ribeiro de Araújo de 5 anos

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  • A viúva declarou que o falecido deixou apenas 480$000,00 réis em posses para fazer o inventário em cartório

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131******PROCESSO: 17505003 – CAIXA COARPE: 21175 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.27 – DATA: 13/6/1869 – LISTAGEM CONCEICAO: C5204

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Finado: Antonio Pinto de Medeiros

Inventariante: D. Ermelinda Carolina de Jesus – viúva

Local: Fazenda das Barreiras – Distrito de Senhora das Dores

Data do Falecimento: 16 de outubro de 1868 – 16/10/1868

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******TITULO DE HERDEIROS:

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  1. Joaquim de 15 anos
  2. Jose de 13 anos
  3. Cândido de 11 anos
  4. Francisco de 9 anos
  5. D. Rosa de 8 anos

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132******PROCESSO: 17505011 – CAIXA COARPE: 21166 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.24 – DATA: 9/2/1867 – LISTAGEM CONCEICAO: C5012

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Testadora: D. Anna Joaquina do Nascimento

Testamenteira: D. Cândida Querobina dos Reis

Local: Senhora do Porto, Freguesia de São Miguel e Almas dos Correntes, Município da Cidade de Conceição do Serro

Data do Falecimento:

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******DISPOSIÇÕES TESTAMENTARIAS:

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  • Natural do Arraial de Congonhas, Municipio da Cidade de Sabará
  • Filha de: Felix Ferreira de Freitas e de D. Francisca Antonia da Silva, ja falecidos
  • Foi casada com João Pedro
  • Declarou a sobrinha, D. Cândida Querubina dos Reis c. c. *Jacintho de Andrade Carvalhaes*, sua herdeira universal

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******TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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  1. D. Cândida Querubina dos Reis
  2. Jacintho de Andrade Carvalhaes
  3. Joaquim Ferreira Sene

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  • Premiio: 50$000,00 réis
  • Escrito a rogo por: Ezequiel Pires de Oliveira
  • Senhora do Porto, 28 de janeiro de 1855 – 28/1/1855
  • A rogo da testadora: Jose Ferreira de Sene

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!

133******PROCESSO: 17505337 – CAIXA COARPE: 21180 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.28 – DATA: 20/6/1898 – LISTAGEM CONCEICAO: C5338

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Falecidos: Pedro Monteiro de Oliveira e D. Carolina Maria de Oliveira

Inventariante: Joaquim Coelho de Oliveira

Local:

Datas dos Falecimentos: Pedro: 25 de dezembro de 1894 – 25/12/1894 – D. Carolina: 09 de dezembro de 1897 – 09/12/1897

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******TITULO DE HERDEIROS:

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  1. Jose Antonio de Oliveira – casado
  2. Joaquim Coelho de Oliveira – casado
  3. João Monteiro de Alvarenga
  4. Antonio Monteiro de Alvarenga
  5. D. Anna Carolina c. c. Francisco Ferreira da Silva
  6. Augusto Monteiro de Oliveira
  7. Paulo Monteiro de Oliveira
  8. D. Maria, falecida, de quem ficaram os filhos casados que foi com Joaquim Ferreira Julio, filhos:

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  1. Jose Julio Monteiro – de 24 anos
  2. Pedro Ferreira da Silva – de 19 anos
  3. D. Maria Julia Monteiro – de 16 anos
  4. Virgolino Julio Monteiro – de 14 anos

!

!

134******PROCESSO: 17505836 – CAIXA COARPE: 21203 – LOCALIZACAO: 4.3.12.6.6.36 – DATA: 6/3/1886 – LISTAGEM CONCEICAO: C5837

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Falecida: D. Maria Antonia de Jesus

Inventariante: Joaquim Severino da Silva

Local: Fazenda dos Pintos, Senhora do Porto de Guanhães

Data do Falecimento: agosto de 1884 – 8/1884

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******TITULO DE HERDEIROS:

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  1. Ernesto – 24 anos
  2. Carlos – 22 anos
  3. D. Perpetua – 21 anos
  4. D. Josephina – 20 anos
  5. D. Joanna – 19 anos
  6. D. Anna – 18 anos
  7. Maximino – 17 anos
  8. D. Genoveva – 16 anos
  9. D. Gervasia – 15 anos
  10. D. Maria – 14 anos
  11. D. Arminda – 12 anos

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135******PROCESSO: 17506115 – CAIXA COARPE: 21220 – LOCALIZACAO: 4.3.12.7.6.6 – DATA: 7/8/1854 – LISTAGEM CONCEICAO: C6116

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Falecido: Antonio d’Oliveira Rosa

Inventariante: Partilha Amigável

Testamenteiro: Jose Soares de Oliveira (e inventariante)

Local: Distrito de São Miguel e Almas de Guanhães

Data do Falecimento: 20 de janeiro de 1854 – 20/1/1854

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*****​TITULO DE HERDEIROS:

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  1. Jose Soares de Oliveira c. c. D. Maria Angelica de Oliveira
  2. D. Marcolina (Soares) Narcisa de Oliveira c. c. Antonio de Souza Pereira

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******DISPOSIÇÕES TESTAMENTARIAS:

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  • Antonio de Oliveira Rosa, filho legitimo de: Constantino de Oliveira Rosa e D. Joana Batista da Conceição
  • Nascido na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Serro
  • Era solteiro e sem filhos
  • O casal de herdeiros era filhos de: João Soares Roberto e D. Maria Argentina Xavier
  • `A sobrinha D. Joanna Baptista de Oliveira, esposa de Francisco de Souza Ferreira: 60$000,00 réis

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*****TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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  1. Jose Soares de Oliveira – sobrinho
  2. João Baptista de Oliveira – irmão
  3. Silvano de Oliveira Xavier

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  • Prêmio: 50$000,00 reiis
  • Assinado a rogo do testador: Padre Emygdio de Magalhães Barbalho
  • Fazenda das Almas, 3 de junho de 1853 – 3/6/1853

!

!

136******PROCESSO: 17506218 – CAIXA COARPE: 21225 – LOCALIZACAO: 4.3.12.7.6.7 – DATA:P 28/3/1866 – LISTAGEM CONCEICAO: C6220

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Falecida: D. Ermelinda da Luz Pacheco

Inventariante: Jose Joaquim de Mascarenhas – viúvo

Local: Fazenda de São Jose do Distrito de Nossa Senhora do Porto

Data do Falecimento: 11 de março de 1866 – 11/3/1866

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******UNICA HERDEIRA:

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  1. D. Senhorinha da Luz Perpetua – mãe da falecida

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  • Nesse processo temos a menção do testamento solene cujas paginas não foram reproduzidas pelo FamilySearch

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137********PROCESSO: 17506221 – CAIXA COARPE: 21225 – LOCALIZACAO: 4.3.12.7.6.7 – DATA: 4/3/1854 – LISTAGEM CONCEICAO: C6222

!

Testador: Ignacio dos Santos Baptista

Testamenteiro:

Local: Distrito do Arraial de Itambé

Data: 13 de Janeiro de 1854 – ditado do testamento

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*****DISPOSIÇÕES TESTAMENTARIAS:

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  • Natural da Freguesia da Villa de Caethé
  • Filhos de pais incógnitos, porem, reconhecido em testamento por João dos Santos Baptista, ja falecido
  • Foi casado com D. Anna Francisca Vieira, filha legitima de: João Francisco Vieira e D. Anna Rodrigues Bragança, ja falecidos. O casal era sem filhos.
  • D. Anna Francisca tinha herdeiros em Itabira

!

  1. João Luis da Fonseca
  2. D. Anna Francisca de Sa
  3. Marianna, exposta, especificada nas vertas do testamento de D. Anna Francisca dos Santos, foi batizada em Marianna

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  • Deixou o escravo João liberto, com a obrigação de servir ao testamenteiro por 1 ano
  • Deixou liberta a escrava crioula de nome Felicidade que iria morar na mesma casa e receber diárias de acordo com o testamenteiro
  • Deixou 20$000,00 réis aos afilhados que apresentassem as certidões de batismos.

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******TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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  1. Joaquim Luis da Afonseca – afilhado
  2. Joaquim Ferreira da Costa
  3. João Vieira da Silva

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******HERDEIROS INSTITUIDOS:

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  1. Joaquim Luis da Afonseca
  2. João Luis da Fonseca
  3. João Vieira da Silva

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  • Deixou ainda ao afilhado Manoel Antonio Ferreira dos Santos: 100$000,00 réis
  • Deu prazo de 2 anos para apresentar as contas
  • Escreveu e assinou junto com o testador: Hermenegildo dos Reis Figueiredo Vidal
  • Ignacio dos Santos Baptista

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138********PROCESSO: 17506691 – CAIXA COARPE: 21250 – LOCALIZACAO: 4.3.12.7.6.16 – DATA: 14/8/1893 – LISTAGEM CONCEICAO: C6692

!

Falecida: D. Francisca Rodrigues de Almeida

Inventariante: Francisco Correa de Miranda

Testamenteiro: o mesmo

Local: Bairro da Bandeirinha, Conceição do Mato Dentro

Data do Falecimento: 15 de julho de 1893 – 15/7/1893

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****​T​ITULO DE HERDEIROS:

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  1. Firmino Aureliano Correa – 18 anos
  2. Adriano Carolino da Silva – 15 anos

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  • O inventario estava identificado como se fosse de Francisco Rodrigues de Miranda, dai o motivo de o te-lo aberto.

!

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139******PROCESSO: 17506872 – CAIXA COARPE: 21260 – LOCALIZACAO: 4.3.12.7.6.19 – DATA: 19/9/1898 – LISTAGEM CONCEICAO: C6873

!

Testador: Antonio Jose de Araújo

Testamenteiro: João Martins Netto

Local: Fazenda da Tosquia, Morro do Pilar

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*****DISPOSIÇÕES TESTAMENTARIAS:

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  • Natural do Distrito de Morro do Pilar
  • Filho Legitimo de: Antonio Vicente de Araújo e de D. Maria Francisca de Souza, ja falecidos
  • Casado e divorciado de: D. Christina Maria de Jesus
  • Deixou herança para Carolina, afilhada, e filho de: João Serafim e de D. Joaquina Maria de Jesus
  • Deixou moveis e semoventes para D. Ricardina e Jose, filhos de D. Maria Felix Correa
  • Rogou a João Martins Netto aceitar ser seu testamenteiro
  • Prêmio: 60$000,00 réis
  • Fazenda da Torquia, 8 de setembro de 1898 – 8/9/1898
  • A rogo do testador: Fernando Jose de Heredia

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140********PROCESSO: 17506873 – CAIXA COARPE: 21260 – LOCALIZACAO: 4.3.12.7.6.19 – DATA: 9/4/1862 – LISTAGEM CONCEICAO: C6874

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Testador: Francisco Ferreira da Costa

Testamenteiro: Sebastião Jose Ferreira – sobrinho do falecido

Local:

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******DISPOSIÇÕES TESTAMENTARIAS:

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  • Natural de sao Domingos do Rio de Peixe (atual Dom Joaquim)
  • Filho Legitimo de: Guarda-Mor: José Ferreira da Costa e de D. Joanna Maria de Jesus
  • Era solteiro e por “fragilidade humana” tinha 9 filhos com D. Francisca Xavier (ou Honória) de Almeida

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*****FILHOS:

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  1. Cyrino
  2. D. Ambrosina
  3. D. Maria
  4. D. Anna
  5. Francisco
  6. Antonio
  7. João
  8. Pedro
  9. Affonso

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  • Foram reconhecidos e constituídos herdeiros universais
  • Deixou 50$000,00 réis aos mais necessitados

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******TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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  1. Sebastiao Jose Ferreira
  2. Antonio Ferreira da Costa
  3. Bento Alves de Lima

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  • Prêmio: 100$000,00 réis e 4 anos de tempo para as contas
  • Escrito por Antonio Ferreira de Souza Moura e assinado por Francisco
  • Cidade de Conceição, 18 de outubro de 1856 – 18/10/1856
  • Francisco Ferreira da Costa.

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141******PROCESSO: 17507339 – CAIXA COARPE: 21284 – LOCALIZACAO: 4.3.12.7.6.27 – DATA: 1/10/1881 – LISTAGEM CONCEICAO: C7340

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  • DIVISAO E PARTILHA DA FAZENDA `AS MARGENS DO FOLHETA
  • Possivelmente em Dom Joaquim onde ha o Ribeirão Folheta

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******PARTICIPANTES:

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  1. Ernesto Coelho Lages c. c. D. Maria Cândida Santiago
  2. Jose dos Santos Lages
  3. João dos Santos Lages

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  • A divisão foi feita em cartório, na Cidade de Conceição do Mato Dentro

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142******PROCESSO: 17508149 – CAIXA COARPE: 21328 – LOCALIZACAO: 4.3.12.8.6.6 – DATA: 16/4/1895 – LISTAGEM CONCEICAO: C8150

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*****DIVISAO E DEMARCACAO DA FAZENDA PAIOL

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Local: Fazenda Paiol, Distrito de Nossa Senhora do Porto de Guanhães

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*****COLONOS INTERESSADOS:

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  1. D. Francisca Ferreira de Araújo – viúva
  2. D. Rosa Ferreira de Araújo c. c. Ernesto Avelino Ferreira de Souza – 2o. marido
  3. D. Joaquina Ferreira de Araújo c. c. Moises Pereira de Figueiredo
  4. D. Maria Candida de Lima c. c. Jose Pereira da Silva Junior
  5. Jose Antonio de Araújo, de 20 anos incompletos
  6. Jose Martins Correa c. c. D. Maxima Maria de Jesus (eram avulsos)

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  • A Fazenda vinha do inventário datado de 10/10/1881, do falecido Antonio Joaquim de Lima, de quem ficou viúva D. Rosa Ferreira de Araújo
  • Tiveram os filhos: Joaquim, Jose e Maria – Em 1895 Jose estava com 20 anos
  • A viúva teve segundas núpcias com Ernesto Avelino Ferreira.

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ALGUMAS GRANDES FAMÍLIAS DA ANTIGA VILA DO PRINCIPE, ATUAL CIDADE DO SERRO.

June 5, 2023

ALGUMAS GRANDES FAMILIAS DA ANTIGA VILA DO PRINCIPE, ATUAL CIDADE DO SERRO

  • * ALGUMAS GRANDES FAMILIAS DA ANTIGA VILA DO PRINCIPE, ATUAL CIDADE DO SERRO.

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CONTEÚDO DESTE BLOG – ALL CONTENTS

01. GENEALOGIA

02. PURA MISTURA

03. RELIGIAO

04. OPINIAO

05. MANIFESTO FEMININO

06. MISTO

07. POLITICA BRASILEIRA

08. IN ENGLISH

09. IMIGRACAO

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**********************************INDICE

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I – ******FAMILIA MIRANDA​ – (001 – 037)

II – ********FAMILIA RODRIGUES ROCHA

III ***FAMILIA COELHO DE MAGALHAES (RODRIGUES COELHO OU COELHO DA ROCHA) EM GUANHAES/VIRGINOPOLIS​ – (038 -047)

IV *******FAMILIA NUNES COELHO​ – (048 – 060)

V – ****** TRONCO PIMENTA/VAZ BARBALHO – (061 -071)

VI – *******FAMILIA BORGES MONTEIRO – (072 -088)

VII – *******FAMILIA PEREIRA DO AMARAL – (089 -112)

VIII – ****FAMILIAS RIBEIRO DE OLIVEIRA/BERNARDES/ VIEIRA/BRAGA/FREIRE – (113 -137)

IX – *****FAMILIA GOMES DE BRITO – (138 – 142)

X – ******FAMILIA FIGUEIREDO/DOS SANTOS FIGUEIREDO – (143 – 160)

XI – *******FAMILIA DOS SANTOS CARVALHAES​ – (161 – 181)

XII – *******FAMILIA FERREIRA RABELLO DO SERRO E VINCULOS​ – (182 – 190)

XIII – **********FAMILIAS AGUIAR​ – (191 – 200)

XIV – *****FAMILIA PEREIRA CANDIDO​ ( 201 – 211)

XV – ******FAMILIA SILVA NETTO​ – (212 – 215)

XVI – ******FAMILIA ALMEIDA/VAZ MOURAO​ – (216 -228)

XVII – *********FAMILIA ALVARES BARROSO​ – (229 – 240)

XVIII – *****FAMILIA DA COSTA COELHO – (241 – 248)

XIX – *******FAMILIA DA COSTA VILLA REAL – (249 – 257)

XX – ********FAMILIA QUEIROS​ – (258 – 270)

XXI – *******FAMILIA DE SOUZA E SILVA​ – (271 – 275)

XXII – ********FAMILIAS COELHO LINHARES/ROCHA FREITAS/COELHO DA SILVEIRA​ – (276 – 288)

XXIII – *********FAMILIA COELHO DE OLIVEIRA I​

XXIV – ********FAMILIA PACHECO MOREIRA​ – (289)

XXV – *********FAMILIA JUSTINIANO DE GOUVEIA – (290 – 295)

XXVI – *********FAMILIA DIAS DE SA​ – (296 – 297)

XXVII – ********FAMILIA CARVALHO DE SOUZA – (298 – 299)

XXVIII – *******FAMILIA XAVIER (DE OLIVEIRA) CALDEIRA​ – (300)

XXIX – ***********FAMILIA FERREIRA SALLES​ – (301 – 303)

XXX – **********FAMILIAS AVULSAS – (304 – 342)

XXXI – **********LISTAS DE MORADORES, ANOS 1864/1872

XXXII – **********CARTA HISTORICA DO PADRE EMYGDIO DE M. BARBALHO

XXXIII – **********BONS EXEMPLOS DE COMO SE DERAM OS ENTRELACES DAS FAMILIAS SERRANAS

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*********FONTES E AGRADECIMENTOS​

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Fazendo um pouco diferente dos trabalhos tradicionais, vamos aqui citar primeiro as fontes, pois, elas são realmente o que nos permite atingir nossas metas:

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01 -COARPE – Coordenação do Arquivo Permanente do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais – TJ-MG.

02 -Sitio FAMILYSEARCH

03 -Arquivo Publico Mineiro – APM – Inventário do Fundo Luiz Antonio Pinto

04 -Sitio POPLIN – Universidade Federal do Estado de Minas Gerais – UFMG

05 -Sitio Casa Setecentista de Mariana, coordenação Universidade Federal de Viçosa, UFV-MG.

06 -Sitio Geneaminas.com.br

07 -Arquivos Eclesiásticos em Mariana, Leopoldina, Diamantina e Guanhaes

08 -A Mata do Peçanha, Sua Historia e Sua Gente – professor Dermeval Jose Pimenta, Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte – 1966 – I edição

09 -Notas Históricas Sobre Guanhaes, Innocente Soares Leao, Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte – 1967 – I edição

10 -Um Padre, Sua Gente, Sua Terra – Monsenhor Otacilio Augusto Queiroz de Sena – Gráfica e Editora O Lutador (Elaborado pela Biblioteca Publica da Universidade Católica de Minas Gerais – PUC – MG; Tratamento, Organização Textual, Revisão e Edição: Johnny Jose Mafra), Belo Horizonte, 2003.

11 -Arvore Genealógica da Família Coelho , professora Ivania Batista Coelho, Editora Fiel, Governador Valadares, 1979

12 -Arvore Genealógica da Família de José Batista Coelho, Mariza Martins Coelho & Ruth Coelho – Produção Independente – Belo Horizonte – 1996

13 -Coroaci, Ontem e Hoje, Bibliotecária Angela Rocha da Silva Chaves – Grafica Valadares, Governador Valadares, 1999

14 -Memorias e Reflexões, Dr. Jose Geraldo Braga Rocha, Laser Plus Grafica Editora – Belo Horizonte, 2020

15 -Algumas Notas Genealógicas (Para um Livro de Família) – Professor Nelson Coelho de Senna – Empreza Graphica da Revista dos Tribunaes, São Paulo – 1939

16 -Sabino Barroso, Um Estadista das Gerais – Sebastião Pimenta Barroso – Editora: Prismac Editoração e Arte LTDA – 1997

17 -Os Campos do Amaral de Virginópolis, Fernando Amaral da Silveira, Produção Própria, julho de 2019.

18 -Historia de Virginópolis, Professora Maria Filomena Dias de Andrade – Grafica Sao Vicente, Belo Horizonte, MG – 1978

19 -Genealogias da Zona do Carmo – Tit. Rabelos, Cônego Raimundo Trindade – Estabelecimento Gráfico “Gutenberg” Irmãos Penna & C. – Ponte Nova, 1943. (http://www.arvore.net.br/trindade/indice.htm)

20 -Esquemas genealógicos cedidos pela pesquisadora Marina Raimunda Braga Leao, Pecanha, MG

21 -Genealogia e Biografias de Serranos e Diamantinenses, Dr. Luiz Eugenio Pimenta Mourão  por referencia.!

22 -Almanak Administrativo, Civil e Industrial da Provincia de Minas Geraes – 1864 e 1873.

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*********AGRADECIMENTOS

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Ao nosso pai que despertou em nos o sentimento de pertencer aos ramos genealógicos.

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`A geração mais antiga que praticava frequentemente o culto memorialista dos seus antepassados em serões nas casas dos avós.

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Aos antepassados que por coragem, ambição, temeridade, espirito de conquista, aventura e obediência se embrenharam no desconhecido para colonizar os locais por onde passaram e onde nascemos.!Aos antepassados escravizados que serviram como instrumentos de toda a conquista. Verdadeiros realizadores do feito.

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`As pessoas que nos ajudaram ja falecidas: Adamar Nunes Coelho, Marcelo Meira do Amaral Boagaciovas, Deusdedith Campos, Ney de Magalhães Barbalho e Fernando do Amaral Silveira.

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A todos que contribuíram e contribuem:

!Anna Maria Ferreira

Ivania Batista Coelho

Marina Raimunda Braga Leao

Roxane Barbalho Silva

Mariza Martins Coelho

Virginia Guia Candido

Maria dos Anjos de Pinho Tavares

Maria de Fatima Marques

Katia Barroso

Christina Coelho Soares Figueiredo

Celina Rabello

Annette Rabello Campos

Josélia Barroso Queiroz Lima

Mauro de Andrade Moura

Joselio (Zuza) Alvarenga

Dione Ferreira Nunes

Odon Jose de Magalhaes Barbalho

Raoni Alves Barbalho

Victor Alves Barbalho

Ulisses Alves Barbalho

Teofilo Andrade de M. Barbalho

Gabriel Furbino

Candido Magalhaes

Joberto Miranda Rodrigues

Oseas Werneck Guadalupe Valente de Avilez

Valentim Ferreira

Angelo Coelho Meneses

Mateus Fontes

Ricardo Rodrigues Coelho

Ronalde Rodrigues Coelho Leite

Renato Cesar Rodrigues Coelho Leite

Rodrigo Guerra de Araújo 

Fenelon Jose Campos Coelho

Mateus Barbalho

Anisio Pereira

Paulo Cesar Pinheiro

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A outros que acaso tenhamos esquecido.

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Assinando pela autoria: Valquírio de Magalhães Barbalho

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*********INTRODUCAO

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Antes de tudo, vamos procurar evitar oferecer muitas explicações para que o texto não se alongue demais. Ofereceremos os dados crus, como os encontramos.

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Os pesquisadores e mais interessados deverão escolher o que lhes melhor convir. Inclusive por si próprios descobrirem as ligações.

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Nos esforçamos ao máximo para facilitar a exploração do texto. Por exemplo, observe-se que alem do índice introduzimos numerações. Elas correspondem aos processos analisados. Vai de 001 a 342.

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Os processos em cada capitulo são os que estão compreendidos nas numerações, inclusive, em frente aos títulos dos capítulos. Por ai os usuários poderão se orientar e encontrar o que procuram mais rápido e facilmente.

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Havíamos pensado em facilitar mais ainda repetindo os processos em cada capítulo dos quais fizessem parte. Isso porque muitas pessoas de um sobrenome se casaram com outras dentre os sobrenomes estudados. Fizemos isso com uns cinco processos.

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Mas observamos que isso ampliaria em excesso o texto. E ele ja estava ficando pesado demais para nosso computador ultrapassado. Alem dos próprios servidores estarem limitando o quanto se pode escrever.!Portanto observem se encontrarem cônjuges em um processo caso o sobrenome do outro fizer parte das famílias estudadas porque no capitulo desse sobrenome pode haver mais informações.!Outro detalhe. Não considerem esse trabalho por terminado. Ja esperávamos acontecer. Prevíamos que encontraríamos pessoas com sobrenomes diferentes. E que não estaríamos dando atenção a elas no inicio dos trabalhos, pois, não sabíamos com quem seriam casadas as novas pessoas do sobrenome que encontraríamos.!Como alguns vínculos foram encontrados nos últimos processos analisados, seria preciso fazer um “rescaldo” de tudo o que víramos antes para certificar que o trabalho não ficasse incompleto. Depois de passado tudo a primeira vez veio a certeza que esse “rescaldo” seria necessário.!Mas não o fizemos por falta de tempo. Alem do mais haviam dois impedimentos. Nosso trabalho não tem patrocinadores e o trabalho tem dado custos alem do nosso tempo. O outro motivo é o de que um “rescaldo” iria levar a outro “rescaldo”, ate incluirmos a maioria dos processos numa mesma pesquisa.!Alem disso, sabemos que outras comarcas precisam entrar em nossos estudos. Ja que fizemos opção por não nos atermos a um ramo familiar único porque o objetivo era ter noção melhor de como foi formado o povo e não apenas uma escolhida assinatura, nas atuais condições, essa sim vai ser uma missão impossível.

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Este trabalho servirá mais como complemento aos livros referências que propriamente uma genealogia independente. Conseguimos descobrir vínculos importantíssimos, mas alguns não parecem claros sem o conhecimento da literatura passada. O blog pode ser consultado como fonte dessa.

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As famílias abordadas são consideradas oriundas da Villa do Principe (Serro). Nem todas se multiplicaram na Cidade do Serro. Os ancestrais mais antigos delas viveram nas freguesias ou Distritos pertencentes `a Capital do Norte. Dai o gentílico serrano a todos.

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O período de tempo que a documentação nos permitiu trabalhar também foi limitado. Os processos mais antigos analisados são da década de 1830 e os mais recentes, alguns poucos, chegam `as décadas de 1930-40.

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Seria imprescindível complementar os conhecimentos ja adquiridos com a genealogia local do século XVIII para atingirmos o objetivo principal que era o de encontrar os sólidos vínculos existentes ente centenas e milhares de famílias procedentes da região.

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Nossa hipótese nesse ponto é simples. O número dos primeiros colonos era reduzido em relação `a atual população. Esses primeiros moradores se multiplicaram nas primeiras gerações. Contingentes novos de população foram atraídos para a região.

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Esses segundo-chegados não entraram com numero suficiente para formar comunidades inteiras e isoladas. Foram se incorporando `as comunidades ja existentes, se casando com os descendentes dos primeiro-chegados. Portanto, a próxima geração se tornou descendente da primeira também.

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E assim se deu sucessivamente. Quando a população se expandiu territorialmente falando, criando novos arraiais em todas as direções, grande parte da população deles não era formada por recém-chegados ao pais ou de outras regiões dele. Era a descendência dos primeiros chegados associada `aqueles.

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Por fim, passou o tempo e as novas gerações se foram no transcorrer do século XIX e a primeira metade do século XX. E as distancias, apesar dos modernos meios de comunicação, entre as cidades criadas nos fez perder contato com os “primos”.

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E nossa ignorância a respeito de nossa própria genealogia nos leva a crer que quem mora longe de nos e a quem não conhecemos não é parente nosso. E muitas vezes por vermos diferenças físicas, de ordem social ou cultural nas pessoas pensamos que elas não podem ser nossas consanguíneas.

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Esse tipo de pensamento torna-se uma perigosa ignorância, pois, pensarmos que as distancias geográficas garanta distanciamento genético pode fazer com que o que nos parece bonito da imunidade genética a nossa descendência.

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Devemos partir do principio de que ignorância é o que faz o mundo e a humanidade se perderem. E não estamos aqui fazendo reserva a tipo de ignorância como baixa escolaridade, por exemplo. Os impérios antigos surgiram e perduraram, apesar da baixa escolaridade que existia.

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O problema foi os poucos que sabiam da coisas se transformarem em conservadores demais e quererem manter as coisas como sempre estiveram por causa do orgulho de se acharem senhores do conhecimento e não se adaptarem `as mudanças históricas que sempre acontecerão.

!Atualmente estamos passando uma revolução dos conhecimentos que enseja mudanças e adaptações. O que está `a nossa frente tanto pode ser transformado em grande oportunidade de desenvolvimento quanto em queda para a humanidade. Nossa sociedade se encontra na encruzilhada.!E a genealogia pode ser um dos instrumentos que pode ser usado para a prosperidade. Mas primeiro é preciso decifra-la o mais completamente possível. Para que todos se encontrem, pois, todos nos somos formados de uma massa comum e única. Mas precisamos evitar o excesso de pureza que uns pensam ser vantagem, mas não passa de engodo.

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Famílias como a parte que descende do Comendador Jose Bernardino Ferreira Rabello, Cunha Pereira, Pinho Tavares e outras não refletiram no espelho que fizemos. Elas ja são estudadas por outros pesquisadores, com trabalhos ja concluídos.

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O segundo objetivo de vincular essas famílias `a população virginopolitana também não fica claro sem a pesquisa nos livros referências. Por isso, desde ja, para os pesquisadores de um modo geral, os dados servirão como fontes complementos `as suas próprias pesquisas por sobrenomes particulares.

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Em primeiro lugar, devemos agradecer com grande carinho e respeito `a decisão do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS (TJ-MG) de recolher para preservação, digitalização e divulgação os processos antigos das comarcas mineiras.

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Alem disso, em extensão a esse agradecimento, devemos lembrar a parceria entre o TJ-MG e o sítio de genealogia FamilySearch pela já disponibilização de grande parte do acervo referente `a Comarca do Serro do Frio. Infelizmente, a parte que cabe a Guanhães está muito incompleta.

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A combinação deste material e dessa forma nos permitiu executar em meses os trabalhos que de outra forma levariam anos ou nem sequer seriam realizados.

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Nosso foco restringiu-se a famílias com as quais temos vínculos genealógicos diretos ou indiretos.

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Tratamos também de alguns ramos avulsos. Especialmente alguns com foco nos descritos pelo professor DERMEVAL JOSE PIMENTA, em seu livro: A MATA DO PECANHA, SUA HISTÓRIA E SUA GENTE. Ramos esses dos antigos povoadores da atual CIDADE DE SAO JOAO EVANGELISTA – MG.

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Outro considerado avulso será os ramos Carvalho/Andrade, que ajudaram a povoar a região da antiga SÃO MIGUEL E ALMAS, atual CIDADE DE GUANHÃES.

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Outros dois ramos “avulsos” que buscamos foi o GOMES DE BRITO e FIGUEIREDO, fundadores do antigo DISTRITO DE NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO, atual VIRGINÓPOLIS.

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Esses em particular e suas parcerias com outras famílias fundadoras como as COELHO, NUNES COELHO e BARBALHO.

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Infelizmente nada encontramos a respeito dos FONSECA. Pelo menos, temos um, dito, fundador: JOSE ANTONIO DA FONSECA, o qual parece não ter deixado família, embora existam FONSECA na região.

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Dentre as famílias estudadas, e mesmo dentro de todo o material da COARPE-TJ-MG, referente ao SERRO, tivemos a impressão de que a família mais numerosa constaria ser a MIRANDA. Observem os dados e concluam por si mesmos.

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Cidades e distritos que compuseram esse estudo com mais frequência: Serro, Diamantina, Rio Vermelho, Milho Verde, Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas, Itapanhoacanga, Sabinópolis, Guanhães, São João Evangelista, São José do Jacury, São Pedro do Suaçuí, Peçanha e Virginópolis.

!Independente de encaixar-se de imediato ou não em nossos estudos, vão aparecer diversas sinopses referentes a habitantes de Guanhães, Virginópolis e vizinhas. Isso porque esse era o foco inicial.!Queríamos fazer um apanhado mais detalhado a respeitos dos primeiros moradores da antiga Freguesia de Nossa Senhora do Patrocínio do Serro, atual Virginópolis. Isso em razão da esperada comemoração da emancipação municipal completando 100 anos em 2024.!Na verdade, a presença dos primeiros moradores de origem europeia está completando aproximadamente 200 anos. Entre 1811 e 1822 foi encontrado o ouro das Minas Independência e Ourussu. Depois conhecidas como Mexerico e Lavrinha.!O território, então, não tinha uma naturalidade definida. Existia ali o antigo Arraial de Nossa Senhora do Porto da Vila do Príncipe, implantado ha cerca de 50-60 anos antes. 

Os mais lugares eram fazendas começando a ser formadas.!Outros povoados de idade semelhante foram: Peçanha, São João de 

Guanhães e Dores de Guanhães. Não confundir esse São João com o Evangelista, arraial surgido posteriormente, em 1875.!O arraial até com capela ficava no atual território de Sabinópolis, próximo `a atual sede do município, nas proximidades do Rio Guanhães. Aliás  razão pela qual todos os locais da área invocavam o nome desse riacho.!Ao iniciar a segunda metade do século XVIII, com o esgotamento dos antigos veios auríferos, buscaram-se novas minas. E para isso partiram os bandeirantes do Serro a busca-las, seguindo os leitos dos rios que escorriam do planalto para as regiões mais baixas.!Surgiu a princípio a Mina do Candonga (nome dado também `a Serra) que se localizava no atual território de Senhora do Porto. As Minas do Mexerico e Lavrinha fazem parte atualmente do território de Virginópolis.!Comumente dizem que os fundadores de Virginópolis foram: Félix Gomes de Brito, o principal por ter doado o terreno da padroeira Nossa Senhora do Patrocínio, capitão Figueiredo, João Batista Coelho, Joaquim Nunes Coelho e José António da Fonseca.!Mas a verdade é que essas pessoas podem ter sido líderes, não os formadores sozinhos da população. Em primeiro lugar destacam-se suas esposas, excetuando José António da Fonseca que não sabemos se tomou estado e se deixou descendência local ou em outro lugar.!Em 1855 o padre Emygdio de Magalhães Barbalho, segundo o pároco de Guanhães, relata que já era para estar há muito construída a Igreja de Nossa Senhora do Patrocínio e que acontecera a falta involuntário de a população ter sido atacada por alguma moléstia epidêmica, impedindo a conclusão da obra ate então.!Já em 1862 Nossa Senhora do Patrocínio foi elevada a Distrito, pertencente ao Serro.!Para dimensionarmos melhor o que significa dizer-se que determinadas pessoas foram fundadoras de algum lugar, devemos confrontar o que foi dito a respeito disso com a realidade. Observe-se que em 1864 (dados coletados em 1863) que o quadro de Juízes de Paz de Nossa Senhora do Patrocínio era o seguinte:!1o. Joaquim Nunes Coelho2o. Joaquim José de Figueiredo (capitão-mor)3o. Joaquim José da Silva Pereira4o. Joaquim Ferreira Pinto

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Precisamos dispor aqui alguns dados das famílias que ajudaram a compor os quadros das sinopses dos inventários analisados.

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I – ******FAMILIA MIRANDA

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Até onde pudemos estudar, a família MIRANDA inicia-se no Serro com o casal: JOSE VICENTE DE MIRANDA e ANNA MARIA DA ENCARNAÇÃO. Isso não significa dizer que não existiram outros ramos com o mesmo sobrenome. Tiveram pelo menos três filho(a)s:

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01 – Joanna Angelica de Miranda c. c. Manoel Rodrigues Rocha (Júnior)

02 – Maria Magdalena de Santa Anna c. c. António Borges Monteiro Júnior

03 – João Claúdio de Miranda c. c. Feliciana Clara de Jesus

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Nos arquivos de FUNDO DO ALFERES LUIZ ANTONIO PINTO, guardados no APM, temos essas informações:

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“f. 127v. = casamento de José Vicente de Miranda com Anna Maria da Encarnacão.” Liv. II, da Matriz do Serro.

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“f.138 = Em 23 de abril de 1798 casou-se João Claúdio de Miranda, filho legitimo de José Vicente de Miranda e Anna Maria da Encarnação, desta Villa, com Feliciana Clara de Jesus, exposta no Moinho da Chácara em casa do major Francisco de Seixas Brandão, da Gouveia, onde foi batizada.” Liv. III da Matriz do Serro.

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001********PROCESSO: 67106034 – CAIXA COARPE: 6972 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 13/11/1834 – IMAGEM: 836

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Falecida: D. Joanna Angelica de Miranda (filha de José Vicente de Miranda e Anna Maria da Encarnação).

Inventariante: Manoel Rodrigues Rocha (viúvo)

Local: Fazenda do Salto – Santo António do Rio de Peixe – Atual Alvorada de Minas.

Data do Falecimento: 20 de dezembro de 1833 – 20/12/1833.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Michelina, casada, de 33 anos

02 – António, de 32 anos

03 – Joaquim, de 31 anos

04 – Serafim, de 30 anos

05 – José, de 29 anos

06 – Jacintho, de 28 anos

07 – Aurélio, de 23 anos

08 – Genoveva, fal., foi c. c. Ângelo Ribeiro de Miranda, de quem ficaram filhos:

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01 – Maria Angelica de Miranda, 9 anos

02 – Jacintho Ribeiro de Miranda, 8 anos

03 – Leonel Ribeiro de Miranda, 7 anos.

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002*********PROCESSO 67107305 – CAIXA COARPE: 7048 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 16/05/1845 – IMAGEM: 223

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Falecido: Florêncio Rodrigues de Miranda

Inventariante: Maria da Assunpção Rodrigues

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 19 de janeiro de 1843 – 19/01/1843

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Maria de Nazareth c. c. António Barbosa de Freitas

02 – António de idade de 16 anos

03 – Anna de idade de 10 anos

04 – Flora – 7 anos

05 – Senhorinha – 2 anos

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003********PROCESSO 67104721 – CAIXA COARPE: 6908 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA 17/06/1851 – IMAGEM: 484

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Falecido: José Polydoro Monteiro

Inventariante: D. Maria Angelica de Jesus (Miranda, viúva)

Local: Fazenda Malacacheta, São Sebastião dos Correntes, atual Sabinópolis.

Data do Falecimento: 29 de novembro de 1850 – 29/11/1850.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – José de 3 anos

02 – Maria de 2 anos

03 – Polidoro de 6 meses.

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004********PROCESSO 67106207 – CAIXA COARPE: 6991 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 25/06/1852 – IMAGEM: 503

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Falecido: Capitão-Mor, Veríssimo Pereira dos Reis.

Inventariante e Testamenteira: D. Anna Senhorinha da Costa (viúva)

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 12 de maio de 1852 – 12/05/1852

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Maria c. c. Joaquim Cypriano de Miranda

02 – Veríssimo Pereira dos Reis, de 22 anos

03 – Sebastião Pereira dos Reis, de 21 anos

04 – Zacarias Pereira dos Reis, de 19 anos

05 – D. Senhorinha c. c. Demétrio Pereira Cândido

06 – D. Ignez c. c. Aureliano José da Costa

07 – D. Josefa, de 9 anos.

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HERDEIRA NATURAL RECONHECIDA:

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08 – D. Francisca Pereira dos Reis – viúva

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VERISSIMO DECLAROU NO TESTAMENTO:

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Natural da Cidade do Serro

Filho de Maria Rodrigues da Costa

D. Francisca era filha de mulher solteira, Marcelina, de Ouro Preto

Nomeou testamenteiros: 1o. D. Anna Senhorinha; 2o. o filho Veríssimo e, 3o. Joaquim Cypriano.

12 de abril de 1850 – escritura própria.

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005*********PROCESSO 67106164 – CAIXA COARPE – 6986 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 21/04/1853 – IMAGEM: 733​

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Falecido: Manoel Rodrigues Rocha

Inventariante: D. Germana Querubina de Jesus (viúva)

Local: Fazenda do Salto, Arraial de Santo António do Rio de Peixe, Alvorada de Minas.

Data do Falecimento: 05 de novembro de 1853 – 05/11/1853

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TíTULO DE HERDEIROS 01. FILHOS DE DONA JOANNA ANGELICA DE MIRANDA

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01 – António Rodrigues de Miranda, fal., c. c. Joanna Angelica do Sacramento de quem ficaram filhos.

02 – Joaquim Cypriano de Miranda – casado

03 – José Vicente de Miranda, de 48 anos

04 – Jacintho Carlos de Miranda – casado

05 – Aurélio Rodrigues de Miranda – idem

06 – D. Genoveva, fal., e foi c. c. Ângelo Ribeiro de Miranda de quem ficaram filhos

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HERDEIROS DO 2o. CASAL, COM DONA GERMANA:

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07 – D. Balandina Querobina de Jesus, de 15 anos

08 – Jacintho Rodrigues Rocha, de 12 anos

09 – D. Maria Querobina de Jesus, de 11 anos

10 – Manoel Rodrigues de Miranda, de 7 anos.

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NETOS, FILHOS DA FILHA HERDEIRA DONA GENOVEVA

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01 – D. Maria c. c. Luiz dos Santos Carvalhaes (Era viúva de José Polydoro Monteiro).

02 – Jacintho Ribeiro de Miranda – casado

03 – Leonel Ribeiro de Miranda, de 26 anos

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NETOS FILHOS DO FALECIDO HERDEIRO ANTONIO:

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01 – António Rodrigues de Miranda de 12 anos

02 – D. Genoveva Maria de Miranda de 8 anos

03 – D. Maria Angelica de Miranda de 6 anos

04 – Joaquim Rodrigues de Miranda

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Há que se adiantar aqui que, em testamento, o senhor Pedro Ferreira Rabello de Magalhães disse que era cunhado de Jacintho Carlos de Miranda.

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Em documentos, nota-se que ela adotou o sobrenome do marido, ou seja, Ferreira Rabello, mas acreditamos que só possa tratar-se de dona Blandina Querobina de Jesus.

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Temos aí que parte da numerosa descendência Ferreira Rabello em Guanhães e Virginópolis descende simultaneamente do ramo Rodrigues Rocha, mas não do Miranda por essa via. Parte dessa descendência tem o Miranda via dona Maria Magdalena de Santa Anna e seu marido António Borges Monteiro Júnior.

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Ângelo Ribeiro de Miranda declarou em testamento ter sido filho de João Cláudio de Miranda, iramo de Joanna Angelica, filhos eles de José Vicente de Miranda e Dona Anna Maria da Encarnacão. Casou-se segunda vez com Dona Maria Josepha de Jesus e foram pais de, pelo menos:

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01 -Simeão Ribeiro de Miranda

02 -Maximino Ribeiro de Miranda

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006**********PROCESSO 67106130 – CAIXA COARPE: 6982 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA 12/05/1853 – IMAGEM: 1103

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Falecido: António Rodrigues de Miranda

Inventariante: Joanna Angelica do Sacramento (viúva)

Local: Fazenda Barra da Água Limpa, Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes (Sabinópolis), Termo da Cidade do Serro

Data do falecimento: 09 de dezembro de 1852 – 09/12/1852

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – António Rodrigues de Miranda – 12 anos

02 – D. Genoveva Maria de Miranda – 8 anos

03 – D. Maria Angelica de Miranda – 6 anos

04 – Joaquim Rodrigues de Miranda – 3 anos

05 – Joanna Maria de Miranda, 2 anos.

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007*******PROCESSO: 67106163 – CAIXA COARPE: 6986 – LOCALIZACAO: …………………….. –  DATA: 21/11/1853 – IMAGENS: 267 – 268

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Falecido: Manoel Rodrigues Rocha

Testamenteira: Germana Querobina de Jesus (viúva)

Local: Rio de Peixe – Alvorada de Minas

Data do Falecimento: 5 de novembro de 1853 – 05/11/1853

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No testamento Manoel declarou as duas esposas:

Joanna Angelica de Miranda (D. Angelica de Jesus) que lhe deu os filhos: António (fal. com filhos); Joaquim, José, Jacintho, Aurélio e dona Genoveva, fal., que fora esposa de Ângelo Ribeiro de Miranda, tendo deixado filhos.

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O segundo casamento se deu com dona Germana, e foram pais de: Balandina, Jacintho, Maria e Manoel.

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008********PROCESSO 67102689 – CAIXA COARPE: 6810 – LOCALIZACAO: …………………… –  DATA: 13/05/1859 – IMAGEN: 480

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Testador: Capitão-Mor: Ângelo Ribeiro de Miranda

Testamenteira: D. Maria Josepha de Jesus (viúva)

Era residente em São Sebastião dos Correntes, Sabinópolis.

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DECLARACOES:

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“Sou brasileiro, filho legitimo de João Claúdio de Miranda e Feliciana Clara de Jesus, natural da Cidade do Serro, residente em São Sebastião dos Correntes, foi casado 1a. vez com dona Genoveva Rocha de Jesus e tiveram: Jacintho Ribeiro de Miranda, Leonel Ribeiro de Miranda e Maria Angelica c. c. Luís dos Santos Carvalhaes.

!

Com a segunda esposa, dona Maria Josepha de Jesus teve: Semião Ribeiro de Miranda, Maximino Ribeiro de Miranda e António Ribeiro de Miranda.

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Nomeou para testamenteiros: 1o. sua esposa Maria; 2o. o filho Leonel Ribeiro de Miranda e 3o. o filho Semião Ribeiro de Miranda.

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Por estar impossibilitado de ler e escrever pediu ao padre Marcelino Nunes Ferreira que escrevesse por ele.

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Fazenda de Santa Anna, 30 de marco de 1858.

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Foi recebido pelo escrivão Manoel Joaquim Silva Campos.

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Testemunhas no cartório que assinaram o documento: Demétrio Pereira Cândido, Salviano Pereira Cândido, Manoel da Costa Villa Real e Fermino da Costa Villa Real, residentes em São Sebastião; e Camillo Xavier Caldeira, residente em Senhora do Porto.

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Serro, 15 de abril de 1858. Maximino Ribeiro de Miranda.

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009*********PROCESSO 67103618 – CAIXA COARPE: 6952 – LOCALIZACAO: …………………… –  DATA: 10/09/1869 – IMAGEM: 278

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Falecida: D. Ignácia Carlota de Miranda

Viúva que havia ficado de: Jacintho Carlos de Miranda

Inventariante: Leonel Ribeiro de Miranda (genro)

Local: Fazenda do Ribeirão do Maia – Sabinópolis

Data do Falecimento: 01 de agosto de 1869 – 01/08/1869

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Ignácia Carolina de Miranda c. c. Leonel Ribeiro de Miranda

02 – João Carlos de Miranda de idade de 21 anos

03 – D. Maria Angelica de Miranda c. c. José Polydoro Monteiro

04 – D. Joanna Angelica de Miranda de idade de 17 anos

05 – Maximino Carlos de Miranda de idade de 13 anos.

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010******PROCESSO 67105052 – CAIXA COARPE: 6923 – LOCALIZACAO: ………………………… – DATA: 05/04/1870 – IMAGEM: 934

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Falecido: José Vicente de Miranda (neto)

Inventariante: Serafim Rodrigues de Miranda (filho)

Local: Fazenda Retiro – Santo António do Rio de Peixe – atual Alvorada de Minas – Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 18 de janeiro de 1870 – 18/01/1870

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Leonel Rodrigues de Miranda – 28 anos

02 – Jacintho Rodrigues de Miranda – 27 anos

03 – Maria Rodrigues c. c. Joaquim Pimenta da Costa

04 – Serafim Rodrigues de Miranda c. c. Antónia Rita de Jesus

05 – Joanna Rodrigues c. c. Manoel Pimenta da Costa

06 – Virgolina Rodrigues c. c. Luís Pimenta da Costa

07 – António Rodrigues de Miranda – de 18 anos

08 – Genoveva Rodrigues c. c. Augusto Leite da Motta

09 – Diogo Rodrigues de Miranda – de 15 anos

10 – Anna Rodrigues c. c. José Dias da Paixão

11 – Carlos Rodrigues de Miranda, de 12 anos

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011******PROCESSO: 67102330 – CAIXA COARPE: 6790 – LOCALIZACAO: ……………………….. – DATA: 08/08/1870 – FAMILYSEARCH: PAG. 01 – IMAGEM: 178

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Falecido: Joaquim Cypriano de Miranda

Inventariante: D. Maria Senhorinha dos Reis (viúva)

Testamenteiro: Ten. Sebastião Pereira dos Reis (cunhado)

Declarou no Testamento: filho legitimo de Manoel Rodrigues Rocha e D. Joanna Angelica de Miranda

Joaquim não teve filhos do casamento e nem fora dele.

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O documento parece estar incompleto. O advogado pediu vistas e não houve encerramento.

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012*******PROCESSO 67105578 – CAIXA COARPE: 6948 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 16/07/1872 – IMAGEM: 495

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Falecida: D. Ignácia Carolina de Miranda

Inventariante: Leonel Ribeiro de Miranda (viúvo)

Local: Fazenda do Ribeirão do Maia – Sabinópolis

Data do Falecimento: 16 de maio de 1872

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – António, idade 7 anos

02 – Maria, idade 5 anos

03 – Francisco, 2 ½ anos

04 – Ignácia, idade: 2 meses.

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013*******PROCESSO 67106173 – CAIXA COARPE: 6987 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 10/10/1872 – IMAGEM: 581

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Falecido: Joaquim Cypriano de Miranda

Testamenteira: Dona Antónia Querobina de Freitas dos Reis, viúva do tenente testamenteiro Sebastião Pereira dos Reis. O tenente faleceu e a viúva assumiu o cargo.

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DECLARAÇÕES TESTAMENTARIAS:

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Filho legitimo dos finados Manoel Rodrigues Rocha e Joanna Angelica de Miranda

Era casado com Dona Maria Senhorinha dos Reis e não tiveram filhos.

Deixou R$ 300$000 rs para a afilhada D. Josefa Carolina dos Reis

Deixou R$ 20$000 para cada uma das seis igrejas do Serro

Nomeou o cunhado Sebastião e esposa dona Antónia Querubina de Freitas herdeiros da porção que lhe pertencia no Montemor.

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Testamenteiros nomeados: 1o. Sebastião Pereira dos Reis (falecido antes de concluir); 2o. Francisco Borges dos Santos e, 3o. Demétrio Pereira Cândido. R$ 100$000 rs de prêmio.

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Ditado ao escrivão Pedro Caetano Sanches de Moura

Cidade do Serro, 29 de abril de 1870 – 29/04/1870.

Joaquim Cypriano de Miranda.

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014*******PROCESSO 67105286 – CAIXA COARPE: 6934 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 15/12/1872 – IMAGEM: 03

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Falecido: Maximino Ribeiro de Miranda

Inventariante: D. Anna Angélica de Miranda (viúva)

Local: Fazenda do Corrente, Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes, Termo da Cidade do Serro.

Data do Falecimento: 28 de novembro de 1871 – 28/11/1871

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Ângelo de 6 anos

02 – António de 5 anos

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015******PROCESSO 67101628 – CAIXA COARPE: 6758 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 07/11/1873 – IMAGEM 03

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Inventariado: Manoel Rodrigues de Miranda

Inventariante: D. Senhorinha Maria de Jesus (viúva)

Local: Cidade do Serro

Data do falecimento: 27/07/1873

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Antónia c. c. Manoel Gonçalves Chaves

02 – António Rodrigues de Miranda, casado

03 – Vicente Rodrigues de Miranda, 24 anos

04 – D. Maria c. c. Joaquim Pereira de Miranda

05 – Manoel Rodrigues de Miranda – 14 anos

06 – António Rodrigues de Miranda – 13 anos

07 – D. Rita – 10 anos

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016*******PROCESSO 67105728 – CAIXA COARPE: 6956 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 05/11/1874 – IMAGEM: 391

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Falecida: D. Maria Ribeiro de Miranda

Inventariante: Jacintho Ribeiro de Miranda (viúvo)

Local: Fazenda Ribeirão do Maia – Sabinópolis

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TíTULO DE HERDEIROS

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01 – D. Jacintha de 14 anos

02 – D. Cândida de 12 anos

03 – Maximino, 9 anos

04 – Amancio, 4 e ½ anos.

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017*******PROCESSO 67105100 – CAIXA COARPE: 6925 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 07/11/1874 – IMAGEM: 958

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Processo de Divisão da Fazenda do Maia, entre os herdeiros de Jacintho Carlos de Miranda, Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes.

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LISTA DE PETICIONARIOS:

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01 – José Polidoro Monteiro c. c. D. Maria Angelica de Miranda

02 – Marciano Bonifácio Leite c. c. D. Joanna Angelica de Miranda

03 – João Carlos de Miranda c. c. Salvelina Luiza de Jesus

04 – Maximino Carlos de Miranda

05 – António Ribeiro de Miranda – 8 anos

06 – D. Maria Carolina de Miranda – 5 anos

07 – Francisco Rodrigues de Miranda – 4 anos

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Os três últimos eram filhos legítimos do finado Leonel Ribeiro de Miranda e dona Ignácia Carolina de Miranda. Todos filhos, genros e netos dos finados Jacintho Carlos de Miranda e D. Ignácia Carlota de Miranda.

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018*******PROCESSO 67106363 – CAIXA COARPE: 6998 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 11/10/1875 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 1084

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Falecida: D. Maria Josephina de Jesus

Era viúva de: Ângelo Ribeiro de Miranda

Inventariante: Jacintho Ribeiro da Rocha

Local: Fazenda da Corrente – Sabinópolis

Data do Falecimento: 16 de setembro de 1875 – 16/09/1875

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Simeão Ribeiro de Miranda – casado

02 – Maximino Ribeiro de Miranda, fal., foi casado com D. Angelica de Miranda, deixando um filho.

03 – António Ribeiro de Miranda

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HERDEIRO NETO, FILHO DO MAXIMINO:

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01 – Ângelo Ribeiro de Miranda, de 9 anos.

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019******PROCESSO: 67105691 – CAIXA COARPE: 6953 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 12/05/1877 – IMAGEM: 317

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PARTILHA DA FAZENDA ÁGUA LIMPA

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Viúva: D. Joanna Angelica do Sacramento, filhos e genros, partilha amigável

Finado Marido: António Rodrigues de Miranda

Filhos e Genros:

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01 – António Rodrigues de Miranda c. c. D. Maria Francisca do Carmo

02 – Joaquim Rodrigues de Miranda c. c. D. Querobina Augusta de Andrade

03 – D. Genoveva Augusta de Miranda c. c. Joaquim José Alves Pimenta

04 – D. Maria Josefina de Jesus c. c. Modesto António Nepomuceno

05 – D. Joanna Angelica de Miranda, fal., tomando-lhe o lugar a mãe: D. Joanna Angelica do Sacramento.

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Depois de ficar viúva, Joanna Angelica do Sacramento havia se casado com o Alferes, Miguel Alves de Mesquita, o qual também falecera.

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Haviam aceito pagar a José Alves de Mesquita e a suas duas irmãs: D. Maria e D. Josefina, por isso decidiram fazer a partilha somente da Fazenda Água Limpa e não todo o restante da herança.

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020******PROCESSO 67103958 – CAIXA COARPE: 6873 – LOCALIZACAO: ……………………….. – DATA: 05/08/1878 – IMAGEM: 381

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Falecido: Jacintho Carlos de Miranda

Inventariante: D. Ignácia Carlota de Miranda (viúva)

Local: Fazenda do Maia, Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: 14 de maio de 1878 – 14/05/1878

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Ignácia Carolina de Miranda c. c. Leonel Ribeiro de Miranda

02 – João Carlos de Miranda, de 20 anos

03 – D. Maria Angélica de Miranda c. c. José Polydoro Monteiro

04 – D. Joanna Angélica de Miranda, de 16 anos

05 – Maximino Carlos de Miranda, de 12 anos.

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021******PROCESSO: 67101642 – CAIXA COARPE: 6758 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 01/05/1880​ – IMAGEM 1080

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Inventariada: Cândida Cherobina da Costa

Inventariante: Aurélio Rodrigues de Miranda (viúvo)

Local: Fazenda Guanhães, Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 18 de dezembro de 1879 – 18/12/1879

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Josefina Augusta c. c. Serafim Alves Pinheiro

02 – Augusto Rodrigues de Miranda, de quem e cessionário Ludgero de Oliveira Costa

03 – Aurélio Rodrigues de Miranda Júnior – viúvo

04 – Jacintho Rodrigues de Miranda – falecido depois da inventariada e foi c. c. D. Júlia da Costa Coelho deixando filhos menores.

05 – João José da Costa, de 32 anos.

06 – D. Maria c. c. António Manoel de Morais

07 – D. Cândida Cherobina de 28 anos.

08 – António Rodrigues de Miranda de 26 anos – ausente

09 – Cristiano, falecido depois da inventariada.

10 – D. Amelia c. c. Modesto José Pimenta Júnior.

11 – D. Joanna Angelica de Miranda de idade de 21 anos

12 – D. Carolina Amália de Miranda de idade de 18 anos.

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FILHOS DO FALECIDO HERDEIRO JACINTHO:

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01 – António – falecido depois da inventariada

02 – Theodomiro, de 6 anos

03 – Amantino, de 4 anos

04 – D. Cândida de 3 anos.

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022*******PROCESSO 67101648 – CAIXA COARPE: 6758 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 22/07/1880 – IMAGEM 1523

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Inventariada: D. Cherobina Emília da Costa

Inventariante: Aurélio Rodrigues de Miranda Júnior (viúvo)

Local: Fazenda de Guanhães – Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 18 de maio de 1880 – 18/05/1880

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TITULO DE HERDEIROS:

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01 – Arthur Vicente de Miranda – 14 anos

02 – D. Aurélia Arlinda de Miranda – 12 anos

03 – Virgílio Horácio de Miranda – 10 anos

04 – D. Delcina Eliza de Miranda – 8 anos

05 – Joaquim – 6 anos.

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023********PROCESSO: 67106724 – CAIXA COARPE: 7020 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 27/04/1884 – IMAGEM: 320

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Falecida: D. Anna Rodrigues de Miranda

Inventariante: José Dias da Paixão (viúvo)

Local: Arraial de Santo António do Rio de Peixe – Alvorada de Minas

Data do Falecimento: 24 de abril de 1884 – 24/04/1884

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DECLARACOES TESTAMENTAIS:

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Natural de Santo António do Rio de Peixe

Filha natural do finado José Vicente de Miranda e Balbina de tal, ja falecida.

Casada com José Dias da Paixão, que o fez herdeiro universal, pois, ela nunca teve filho algum.

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024*********PROCESSO 67105085 – CAIXA COARPE: 6925 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 21/05/1884 – IMAGEM: 607

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Partilha de terras da Fazenda Santa Anna dos Correntes em Sabinópolis.

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REQUERENTES:

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01 – António Ribeiro de Miranda c. c. Joanna Angelica de Miranda

02 – Simeão Ribeiro de Miranda c. c. Maria Antónia do Nascimento

03 – Eduardo Alves Barros c. c. Reduzinda Ermelinda de Queirós

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Essa divisão vinha do espolio de Ângelo Ribeiro de Miranda, filho do João Claúdio de Miranda.

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025*******PROCESSO 67102646 – CAIXA COARPE: 6808 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 29/03/1887 – IMAGEM: 439

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Testador: Joaquim Torquato de Miranda

Testamenteiro: Theofilo da Costa Coelho

Filho legitimo de: Ludovico da Costa Coelho

Era separado da esposa: D. Josefina Flora de Miranda

Tiveram uma filha de nome Maria, de quem ele tomava conta.

Tinha a protegida menor de nome Eliza para a qual deixou a terça de seus bens, e se ela falecesse seria revertido para a filha Maria.

Testamenteiros nomeados: 1o. o sr. Barão do Serro; 2o. Theofilo da Costa Coelho e, 3o. Sebastião da Costa Coelho Sobrinho.

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026*******PROCESSO 67102635 – CAIXA COARPE: 6808 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 04/06/1888 – IMAGEM: 371

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Testadora: D. Anna Rodrigues de Miranda

Testamenteiro: José Dias da Paixão (viúvo)

Local: Santo António do Rio de Peixe – atual Alvorada de Minas

Data do Falecimento: 1887

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Declarou: filha natural de José Vicente de Miranda e Balbina de tal. Casada com José Dias da Paixão e não tiveram filhos. Testamenteiros nomeados: 1o. José Dias da Paixão e 2o. Francisco Ferreira Sardinha. Premio: R$ 50$000 rs.

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027*******PROCESSO 67105119 – CAIXA COARPE: 6926 – LOCALIZACAO: ………………………… – DATA: 06/10/1890 – IMAGEM: 670

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Falecida: D. Maria Angelica de Miranda

Inventariante: José Polidoro Monteiro (filho)

Local: Fazenda do Maia, Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes.

Data do falecimento: Janeiro de 1890 – 01/1890.

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TITULO DE HERDEIROS:

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01 – Jacintho Polidoro Monteiro – casado

02 – Olympio de 19 anos

03 – José Polydoro de 18 anos

04 – D. Augusta de 17 anos

05 – Francisco de 16 anos

06 – D. Águeda de 15 anos

07 – D. Maria de 14 anos

08 – Elydio de 12 anos

09 – António de 10 anos

10 – D. Antónia de 8 anos

11 – Ulysses de 6 anos.

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028******PROCESSO: 67104592 – CAIXA COARPE: 6901 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 24/10/1891 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 925

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DIVISAO DA FAZENDA SANTA ANNA DOS CORRENTES

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Local: São Sebastião dos Correntes – Sabinópolis

Requerente: Fermiano da Costa Villa Real

Condomínio: José Simão da Silva Sobrinho

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Firmiano havia comprado partes da propriedade na mão do Capitão-Mor José Generoso de Almeida e Silva e parte a Cesário Alves Barroso. Ele queria definir divisas porque era inconveniente continuar a conviver com o posseiro Simeão Ribeiro de Miranda.

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O posseiro havia construído benfeitorias e pastos na cabeceira da propriedade, em nome dos legítimos donos, e a usava há muitos anos.

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029******PROCESSO: 67106270 – CAIXA COARPE: 6993 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 29/10/1896 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 43

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Falecido: Ancelmo da Costa Guimarães

Inventariante: D. Jacintha Candida de Figueiredo (viúva)

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 11 de setembro do corrente ano – 11/009/1896

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Anselmo Colatino Japyassu Brasileiro (fal.) e deixou filhos

02 -D. Olimpia Cândida de Araújo, fal., deixando filhos

03 -Anselmo Paschoal Guimarães – casado

04 -Anselmo Eurímaco Guimarães – casado

05 -D. Querobina Cândida de Araújo c. c. António José de Figueiredo

06 -D. Florisbela Cândida de Araújo – viúva

07 -D. Brasilina Cândida de Araújo c. c. Francisco José de Figueiredo

08 -D. Ambrosina Cândida de Araújo c. c. Manoel Rodrigues de Miranda

09 -Querobim Ribeiro de Miranda

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HERDEIROS DO SEGUNDO CASAL:

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10 -D. Maria Rosa de Alckmin, solt., com 30 anos

11 – D. Olinda Oliva da Piedade, solt., com 28 anos

12. D. Jacintha Cândida Alckmin, solt., com 26 anos

13 -Paladino Martyn

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HERDEIROS NETOS FILHOS DO ANSELMO:

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01 -D. Georgina Cândida de Araújo, solteira, de 25 anos

02 -Francisco Anselmo de Figueiredo – 23 anos

03 -Militão Anselmo de Figueiredo, solt., de 22 anos

04 -Clarindo Anselmo de Figueiredo, solt. de 18 anos

05 -D. Natividade Cândida de Araújo, solteira de 17 anos

06 -Melquíades Anselmo de Figueiredo, de 7 anos

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FILHOS DA FINADA DONA OLYMPIA:

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01 -D. Etelvina Cândida de Figueiredo, solt., de 27 anos

02 -D. Rosa Maria da Conceição, solt. de 24 anos

03 -António Olympio da Costa, solt. de 22 anos

04 -D. Eliza Cândida de Araújo c. c. Militão José de Figueiredo

05 -Jorgino Ildebrando da Costa, solt., de 16 anos

06 -Eurípedes Ildebrando da Costa, solt. de 14 anos

07 -D. Agna Cândida de Araújo, solt., de 12 anos

08 -Ildebrando da Costa Sampaio, solt., de 11 anos

09 -Phylogonio da Costa Sampaio, solt., de 9 anos

10 -D. Ceci Cândida de Araújo solt., de 6 anos

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António e Francisco José de Figueiredo eram moradores de Santo António do Rio de Peixe.

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030******PROCESSO: 67105659 – CAIXA COARPE: 6952 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 18/01/1897 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 339

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Falecida: D. Joanna Rodrigues de Miranda

Inventariante: Manoel Pimenta da Costa

Local: Distrito do Arraial de Santo António do Rio de Peixe – Alvorada de Minas

Data do Falecimento: 22 de dezembro do ano passado ‘ 22/12/1896

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Severiano Pimenta da Costa – casado

02 – Leonardo Pimenta de Miranda – solteiro

03 – António Pimenta de Miranda – solteiro

04 – Honorato Pimenta de Miranda – solteiro

05 – Maria Pimenta de Miranda c. c. Jacintho Lopes de Oliveira

06 – Clarindo Pimenta de Miranda – 20 anos

07 – Bonifácio Pimenta de Miranda – 18 anos

08 – D. Ambrosina Pimenta de Miranda – 16 anos

09 – Manoel Pimenta de Miranda – 12 anos

10 – José Pimenta de Miranda – 9 anos

11 – Sebastião Pimenta de Miranda – 7 anos

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031*******PROCESSO 67106702 – CAIXA COARPE: 7018 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.36 – DATA: 04/05/1897 – IMAGEM: 11 + 131

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Falecida: D. Maria Angelica de Jesus

Inventariante: Luiz António dos Santos Carvalhaes (viúvo)

Local: Fazenda Malacacheta

Data do falecimento: 13 de agosto de 1896 – 13/08/1896.

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TíTULO DE HERDEIROS:

Do primeiro casal com José Polydoro Monteiro:

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01 – José Polydoro Monteiro – viúvo

02 – D. Maria Augusta da Rocha – viúva interditada c. c. Jacintho Rodrigues Rocha

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Do 2o. casal com Luiz António – Inventariante:

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03 – D. Joana Angelica dos Santos, viúva

04 – D. Maria Carolina das Neves c. c. António Pereira do Amaral

05 – D. Georgina Angelica dos Santos c. c. Pedro dos Santos Carvalhaes

06 – Ângelo António dos Santos – solt. e maior

07 – D. Genoveva Rosa de Jesus, solta. e maior

08 – António Roque F.?.y Carvalhaes, solt. maior

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D. Maria Augusta da Rocha faleceu e os filhos entraram como herdeiros. Eles foram colocados mais adiante no processo. Estao postados a partir do rodape da pag. 222.

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HERDEIROS NETOS, FILHOS DE DONA MARIA ANGELICA E JACINTHO R. ROCHA.

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01 – D. Eliza da Rocha Leite c. c. José Damião Leite

02 – José Polydoro da Rocha – casado

03 – D. Adelaide da Rocha Guimarães c. c. Marciano Fernandes Guimarães

04 – D. Maria da Rocha Costa c. c. Alfredo do Nascimento Leite

05 – António Rodrigues Rocha – maior – 25 anos

06 – D. Amazilis Querobina da Rocha, maior, 23 anos

07 – D. Amelia Querobina da Rocha, maior, 21 anos

08 – Josephino com 18 anos

09 – Olegário com 16 anos

10 – D. Eloyna com 8 anos.

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032********PROCESSO 67104798 – CAIXA COARPE 6910 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 22/07/1903 – IMAGEM: 1123

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Falecida: D. Anna de Souza Guimarães

Inventariante: Joaquim Rodrigues de Miranda (viúvo)

Local: Cidade do Serro

Data do falecimento: 09 de julho de 1903 – 09/07/1903

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D. Anna não teve filhos e constituiu seu marido como herdeiro.

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033*******PROCESSO: 67100596 – CAIXA COARPE: IGNORADA – LOCALIZACAO: ……………. – DATA: 01/04/1910 – FAMILYSEARCH; NAO ENCONTRADO

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Falecida: D. Angela Angelica de Miranda

Inventariante: Antonio Rodrigues de Miranda Serrano

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 09 de outubro de 1908 – 09/10/1908

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TITULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Alcina de Miranda c. c. Francisco Satyro Ferreira

02 -D. Adelina de Miranda c. c. Manoel da Costa Coelho

03 -D. Amaziles de Miranda, solt., 19 anos

04 -D. Amelia de Miranda, solt., 18 anos

05 -D. Maria de Miranda, solt., 16 anos

06 -D. Modestina de Miranda, solt., 14 anos

07 -José Benedicto de Miranda, 13 anos

08 -D. Antonietta de Miranda, 11 anos

09 -Luiz de Miranda, 10 anos

10 -D. Maria de Lourdes de Miranda, 9 anos

11 -D. Leticia de Miranda, 8 anos

12 -D. Maria dos Anjos de Miranda, 7 anos

13 -Antonio de Miranda, 5 anos

14 -D. Geralda de Miranda, 3 anos

15 -Francisco de Miranda, 1 ano e 6 meses

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034********PROCESSO 67103500 – CAIXA COARPE: 6846 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 24/07/1913 – IMAGEM: 671

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Falecido: Capitão, José Maria Brandão

Era viúvo de: D. Luiza Maria Sanches Brandão, fal. em 27/08/1896.

Inventariante: Coronel, Ângelo Ribeiro de Miranda (genro)

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 27 de agosto de 1913 – 27/08/1913

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Gabriela Brandão de Miranda c. c. Cel., Ângelo Ribeiro de Miranda

02 – D. Marciliana Brandão – maior de 21 anos

03 – D. Augusta Brandão c. c. Dimas Lopes de Figueiredo

04 – D. Modestina Brandão c. c. João Baptista da Silva Sá (fal.)

05 – José Eurípedes Gabriel Brandão (fal.) c. c. D. Maria Augusta Brandão

06 – D. Mariana Brandão

07 – Augusto Cesar Brandão

08 – D. Norvinda Nathalia Brandão.

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035*********PROCESSO: 67102741 – CAIXA COARPE: 6813 – LOCALIZACAO: …………………. – DATA: 20/02/1915 – IMAGEM 1004-5

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Falecida: D. Joanna Augusta de Miranda

Inventariante: José Simões Sobrinho (viúvo)

Local: Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes, atual Sabinópolis.

Data do Falecimento: 13 de janeiro de 1915 – 13/01/1915

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – António Ribeiro de Aguiar c. c. Maria Miranda

02 – José Simões Júnior

03 – António Simões de Miranda

04 – Pedro Severino de Sampaio por cabeça de sua mulher D. Maria Magdalena de Miranda

05 – Sebastião Cândido de Queirós, por cabeça de sua mulher D. Júlia Miranda

06 – D. Sebastiana Augusta de Miranda

07 – D. Rita Simões de Miranda

08 – João Simões de Miranda

09 – Alfredo Simões de Miranda com 16 anos

10 – Ney Simões de Miranda com 14 anos

11 – Sebastião Simões de Miranda com 12 anos

OBS.: Pedro ……….? é (tutor ….?) dos 3 últimos.

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036**********PROCESSO 67101571 – CAIXA COARPE: 6756 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA : 01/05/1916 – IMAGEM: 512

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Falecido: Vicente Rodrigues de Miranda

Inventariante: D. Carolina Angelica de Almeida e Silva (viúva)

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 11 de outubro de 1912 – 11/10/1912

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Anna Rosa de Miranda, com 35 anos de idade, c. c. Elias Pereira do Nascimento Mello, residente na Cidade de Peçanha.

02 – Hermano Eustáquio de Miranda, de 32 anos de idade, casado, residente nesta cidade (Serro).

03 – D. Maria da Conceição de Miranda, solteira, com 29 anos de idade.

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037******PROCESSO: 67103495 – CAIXA COARPE: 6846 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 23/10/1916 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 1021 – 1034

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Falecida: D. Carlota Luiza de Miranda

Inventariante: Sabino Cardoso da Fonseca (viúvo)

Local: Arraial do Rio de Peixe – atual Alvorada de Minas

Data do Falecimento: 13 de setembro de 1915 – 13/09/1915

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Pedro Vidal da Fonseca – 21 anos

02 -Leopoldo Pereira de Miranda – 20 anos

03 -D. Amelia Margarida de Miranda – 18 anos

04 -José Neves da Fonseca – 15 anos

05 -Geraldo Inocente da Fonseca – 5 anos

06 -D. Maria Ignacia de Miranda – 3 anos

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II – ********FAMILIA RODRIGUES ROCHA

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Na mesma fonte acima citada temos:

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“f. 138v. = Em 19 de fevereiro de 1770 casou-se Manoel Roiz da Rocha, filho legitimo de Manoel Fernandes Lisboa e sua mulher Anna Rodrigues da Rocha, natural de Conceição do Matto Dentro, com Clara Maria dos Santos, filha legitima de André dos Santos e de Maria Pereira da Purificação, de São Gonçalo do Rio das Pedras.” Livro II da Matriz do Serro.

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“f. 157 = Manoel Rodrigues, o Moço, filho legítimo de Manoel Rodrigues da Rocha e de Clara Maria do Bonfim, casou-se em 15 de abril de 1801 com Joanna Angelica de Miranda, filha legítima de José Vicente de Miranda e Anna Maria da Encarnacão. Ambos da Matriz do Serro.” Livro III da Matriz do Serro.

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Não encontramos nenhum outro filho de Manoel Fernandes e Anna Rodrigues e o mesmo se dando em relação ao casal Manoel Rodrigues Rocha e Clara Maria dos Santos (Bomfim). Portanto, a Família Rodrigues Rocha, em nossos estudos, tornou-se uma subsidiaria da Família Miranda.

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​************MANOEL RODRIGUES ROCHA (JUNIOR) + JOANNA ANGELICA DE MIRANDA + GERMANA QUEROBINA DE JESUS* 

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Falecido: Manoel Rodrigues Rocha

Inventariante: Germana Querobina de Jesus (viúva)

Data do falecimento: 5 de novembro de 1853 – 05/11/1853

Local: Fazenda do Salto, Distrito do Arraial de Santo António do Rio de Peixe – Alvorada de Minas, Termo da Cidade do Serro.

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Título DE HERDEIROS

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COM JOANNA ANGELICA DE MIRANDA

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01 – António Rodrigues de Miranda c. c. Joanna Angelica do Sacramento, era falecido e deixou filhos.

02 – Joaquim Cipriano de Miranda – casado

03 – José Vicente de Miranda – 48 anos

04 – Jacintho Carlos de Miranda – casado

05 – Aurélio Rodrigues de Miranda., fal., foi casado sem filhos.

06 – D. Genoveva, fal., e foi casada com Ângelo Ribeiro de Miranda de quem ficaram filhos.

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COM DONA GERMANA QUEROBINA DE JESUS

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07 – D. Balandina Querobina de Jesus de 15 anos

08 – Jacintho Rodrigues da Rocha de 12 anos

09 – D. Maria Querobina de Jesus de 11 anos

10 – Manoel Rodrigues Rocha de 7 anos.

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NETOS FILHOS DA FILHA HERDEIRA DONA GENOVEVA

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01 – D. Maria Angelica de Miranda c. c. Luís dos Santos Carvalhaes (Foi antes casada com José Polidoro Monteiro, filho de António Borges Monteiro Jr. e dona Maria Magdalena de Santa Anna).

02 – Jacintho Ribeiro de Miranda – casado

03 – Leonel Ribeiro de Miranda, de 26 anos

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NETOS FILHOS DO FALECIDO HERDEIRO ANTONIO

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01 – António Rodrigues de Miranda – 12 anos

02 – D. Genoveva Maria de Miranda – 8 anos

03 – D. Maria Angelica de Miranda, 6 anos

04 – Joaquim Rodrigues de Miranda.

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Ângelo Ribeiro de Miranda casou-se segunda vez com dona MARIA TEREZA DE JESUS. E foram pais de, pelo menos:

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01 – Semião Ribeiro de Miranda

02 – Maximino Ribeiro de Miranda

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Ângelo Ribeiro de Miranda foi filho de João Cláudio de Miranda, segundo o próprio relatou em seu testamento. E no arquivo de Fundos do Alferes Luiz António Pinto temos as informações, do II Livro de Casamentos da Matriz, Serro – MG:

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“f. 138 = Em 23 de abril de 1798 casou-se João Cláudio de Miranda, filho legitimo de José Vicente de Miranda e Anna Maria da Encarnação, desta Villa, com Feliciana Clara de Jesus, exposta no Moinho da Chácara em casa do major Francisco de Seixas Brandão, da Gouveia, onde foi batizada.”

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III ***FAMILIA COELHO DE MAGALHAES (RODRIGUES COELHO OU COELHO DA ROCHA) EM GUANHAES/VIRGINOPOLIS

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Dados coletados em primeiro lugar pelo professor NELSON COELHO DE SENNA. Ele dissertou a respeito especialmente da descendência dos bisavós dele: João Coelho de Magalhães e Bebiana Lourença de Araújo.

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O professor DERMEVAL JOSE PIMENTA acrescentou dados do capitão José Coelho da Rocha. E a professora Ivânia Batista Coelho acrescentou o que se sabia a respeito desse ramo dedicando-lhe um livro inteiro.

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Segundo esses primeiros estudos, essa família iniciou-se com o português, alferes-de-milícias José Coelho de Magalhães, (do qual não encontramos documentação ainda) que teria se casado em 07/07/1799 com Eugenia Rodrigues da Rocha (Eugenia Maria de Jesus).

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Uma curiosidade aí fica por conta de a data do casamento ser 17 anos depois do nascimento do primeiro filho do casal, capitão José Coelho da Rocha, em 1782. Mas isso era comum naquela época.

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A tradição em Guanhães mantem a premissa de que Eugenia teria sido irmã de Manoel Rodrigues Rocha. E o que podemos dizer é que somente poderia ser se ele foi o Manoel Rodrigues Rocha, sem o devido tempo de nascimento, casado em 1770 com Clara Maria dos Santos (Bomfim).

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Se assim foi, verificamos que essas três primeiras famílias estão entrelaçadas em uma única raiz. Ou duas raízes que se entrelaçam a abraçam a terceira.

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Por enquanto, consideramos as origens da Família Coelho de Magalhães apenas como teorias sem comprovações, portanto, devemos considerá-la apenas a partir do casal: Alferes José Coelho de Magalhães e Eugenia Rodrigues da Rocha.

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Eles teriam residido e formado sua família na Fazenda Achupé, ainda existente em parte no Município de Conceição do Mato Dentro e, em outra parte, em Carmésia, sendo Achupé uma Capella filial do Morro do Pilar, antigo Morro do Gaspar Soares.

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Segundo informações do professor Nelson, José havia sido casado com Escolástica de Magalhães, com filhos dos quais não havia notícias. `A época, existia em Achupé o casal: António Rodrigues da Rocha e Maria de Jesus, não se tem provas de parentesco ainda.

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José e Eugenia foram pais de:

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01 – Capitão, José Coelho da Rocha c. c. Luiza Maria do Espírito Santo, filha de Manoela do Espírito Santo, segundo declarou em testamento, e António José Moniz, por suposição de pessoas indeterminadas.

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02 – Capitão, João Coelho de Magalhães c. c. Bebiana Lourença de Araújo, sua prima carnal, segundo o professor Nelson, sem mencionar paternidade dela.

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03 – António Rodrigues Coelho, rico e solteiro

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04 – Félix Coelho da Trindade – casado (segundo professor Senna)

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05 – Clara Maria de Jesus – casada (Segundo professor Senna).

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038********PROCESSO: 67105870 – CAIXA COARPE: 6966 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 18/11/1856 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 877

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Falecida: D. Cândida Jovina Pereira

Inventariante: José Coelho da Rocha (viúvo)

Local: Ribeirão das Pitangas, Distrito de São Miguel e Almas, Termo da Cidade do Serro

Louvado: Alferes, Clemente Coelho Linhares

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HERDEIRA UNICA:

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01 – Maria Francelina Coelho de idade de 18 anos

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039******PROCESSO: 67106359 – CAIXA COARPE: 6997 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 27/07/1860 – FAMILYSEACH: PAG.: 03 – IMAGEM: 849

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Falecidos: Jacintho Felício da Conceição e D. Agostinha Rosa de Leão

Inventariante: Roberto Ferreira Sene Leão (genro)

Local: Arraial de São Miguel, Termo da Cidade do Serro

Datas dos Falecimentos: D. Agostinha: em dias de 1852 – 1852

                                         Jacintho: abril de 1858 – 04/1858

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria c. c. Domingos António de Freire

02 -Innocente Felício Leão – ausente

03 -António Felício Leão – casado

04 -D. Maria Salomé c. c. Roberto Ferreira Sene Leao

05 -D. Maria Nazaré de idade de 21 anos

06 -José Felício Leão de 19 anos

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Processo aqui postado por conveniência de estarem aí os pais e os avos do Major Innocente de Leão Freire. O Major foi marido de D. Águeda Coelho (Gueda) que era filha da D. Maria Brasilina Coelho e neta de João Coelho de Magalhães e D. Bebiana Lourença de Araujo.

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Innocente de Leão Freire terá nascido em 1850, portanto, sendo possível que tenha sido filho do casal: D. Maria e Domingos António Freire.

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040******PROCESSO: 67105966 – CAIXA COARPE: 6973 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 05/02/1862 – FAMILYSEARCH: PAG. 03 – IMAGEM: 1490

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Falecida: D. Luiza Maria do Espírito Santo

Inventariante: António Rodrigues Coelho (filho, herdeiro)

Local: Fazenda de São Francisco – São Miguel e Almas, Termo da Cidade do Serro!

Data do Falecimento: “vinte e quatro de outubro p. p.” – 24/10/1861

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -José Coelho da Rocha

02 -Ten. João Baptista Coelho

03 -Ten. António Rodrigues Coelho

04 -Eugenia Maria da Cruz c. c. Capitão, Francisco Marçal Barbalho

05 -Francisca Eufrásia de Assis c. c. Joaquim Nunes Coelho

06 -Maria Luiza Coelho

07 -Anna Coelho de Jesus

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Os negócios antigamente eram conduzidos pelos homens e as irmãs solteiras, por isso não aparecem os nomes das esposas deles, mas os aparecem os nomes dos genros. Aqui, no caso particular do António, ele ainda não era casado oficialmente.

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O que não se tinha com exatidão era a data do falecimento, pois, as informações anteriores davam como tendo sido em 25/10/1861. Temos aí apenas um dia de discrepância.

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041*********PROCESSO: 67101329 – CAIXA COARPE: 6744 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 27/06/1862 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 255

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Testamento de: D. LUIZA MARIA DO ESPíRITO SANTO

Testamenteiro: Tenente, António Rodrigues Coelho (filho da testadora)

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“Traslado do testamento de Dona Luiza Maria do Espírito Santo. Em nome da Santíssima Trindade Pai, Filho e Espírito Santo, em quem eu Luiza Maria do Espírito Santo firmemente creio e em cuja fé pretendo viver e morrer, estando em meu perfeito juízo, no gozo de todas as minhas faculdades intelectuais, temendo da morte por ser certa, vou proceder este meu testamento e última vontade para dispor dos meus bens depois da minha morte segundo as leis vigentes.

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Declaro que sou Brasileira, filha de Manoella do Espírito Santo, já falecida, e sou natural da Cidade da Conceição do Serro, e fui casada com. José Coelho da Rocha, de cujo matrimonio tive os seguintes filhos: José, João, António, Eugenia, Maria, Francisca e Anna, os quais são meus legítimos herdeiros.

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O meu testamenteiro mandara dizer trinta e quatro missas por alma de meu falecido marido José Coelho da Rocha, outras trinta por alma de minha mãe Manoella do Espírito Santo, e trinta e três segundo minha devoção dedicada `a Corte Celestial.

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Deixo de esmola `a minha afilhada Francisca casada com Manoel Nunes (Coelho) trinta mil reis.

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Deixo igual quantia de esmola para a minha prima Anna, viúva de Manoel Alves. (Aparentemente foi prima do marido José Coelho da Rocha, talvez dela própria também).

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O meu enterro fica `a disposição do meu testamenteiro como também as missas que mandar dizer para minha alma.

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O meu escravo João Moleque casado com Alexandrina escrava de meu filho João servira aos meus herdeiros dez anos, e depois ficara gozando de liberdade como se nascera de ventre livre, bastando para seu título de liberdade preenchido o dito tempo, somente a certidão da verba deste meu testamento.

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Declaro que em janeiro de mil oitocentos e quarenta e nove fiz uma sociedade com meus filhos António, Maria e Anna nesta fazenda onde resido, eles entraram para a sociedade com suas pessoas e bens que possuíam, havendo trato entre nos de serem repartidos os lucros ao meio, cabem, digo, cabendo-me metade e outra metade a eles, e em marco de mil oitocentos e cincoenta e cinco dissolvemos a referida sociedade, importando os lucros da mesma ate a data de sua dissolução na quantia de dez contos cento e oitenta e quatro mil novecentos e noventa reis, tocou-me metade desta quantia, e a outra foi dividida entre eles.

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Quero que os meus herdeiros depois da minha morte tenham a referida sociedade como firme e valiosa, e se algum de meus filhos que não tiveram parte na sociedade quiser anular ou litigar chamando para o monte os lucros da mesma que os meus filhos sócios tiveram quero que de minha terca se tire igual quantia para eu deminorá-los dos prejuízos e de esperar que tiveram para defenderem os lucros da sociedade.

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Declaro que dei a minha filha Anna a parte que eu possuía no crioulo Tobias filho da escrava da dita minha filha, e se por acaso esta parte que eu dei exceder no escravinho, digo, exceder do que por lei me é permitido doar, tirar-se-á de minha terça para prender a dadiva do escravo a mesma Anna.

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Declaro que a minha filha Maria desta data em diante fica ganhando o ordenado de cento e cincoenta mil por ano para administrar a Fazenda, porém, não cobrara jamais de seus escravos.

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Declaro que minha filha Anna não percebe lucro algum, e nem terá despesa porque seus escravos trabalham para sustentar a mesma e os escravinhos.

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E por esta forma tenho concluído este meu testamento e última vontade, peço e rogo em primeiro lugar a meu filho António queira ser o meu testamenteiro, em segundo lugar a meu filho João, e em terceiro lugar a meu filho José, e concedo ao que aceitar o prazo de um ano para dar contas, e deixo o premio de cem mil reis para o que aceitar.

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Concedo ao que aceitar todos os poderes que em direito são concedidos, e os faço meus bastantes procuradores para cumprirem este meu testamento e última vontade, e por não saber ler, nem escrever pedi ao Vigário Marcelino Nunes que esse por mim fizesse e assinasse. Fazenda de São Francisco, seis de agosto de mil oitocentos e cincoenta e nove. O Vigário, Marcelino Nunes Ferreira.

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042******PROCESSO: 67105069 – CAIXA COARPE: 6924 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 10/09/1870 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 1191

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Falecido: Quirino António Teixeira

Inventariante: D. Francisca Rodrigues de Jesus (viúva)

Local: Fazenda Rio de Pedras, Arraial de Santo António do Rio das Pedras

Data do Falecimento: março de 1870 – 03/1870

Procurador da Viúva: Lúcio José Simões

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Não se revelam outros nomes que possam vincular `a Família Coelho. Processo posto aqui provisoriamente para posterior avaliação.

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Há possibilidade de esse Quirino ter sido Quirino Teixeira Coelho um tio do professor Nelson Coelho de Senna e que ele narrou ter sido um irmão mais velho do avô materno dele, José Coelho da Rocha Ribeiro, que o criara.

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043******PROCESSO: 67102855 – CAIXA COARPE: 6817 = LOCALIZACAO: 4.3.13.6.4.5 – DATA: 13/09/1879 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 293

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Falecida: D. Anna Maria Coelho de Jesus

Testamenteiro: Tenente, Antonio Rodrigues Coelho (irmão)

Local da Escritura do Testamento: Sao Miguel e Almas

Data: 03 de julho de 1878 – 03/07/1878

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DISPOSIÇÕES TESTAMENTARIAS:

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Declarou: natural e moradora desta Freguesia de Sao Miguel e Almas do Municipio do Serro.

Filha Legitima do Capitão Jose Coelho da Rocha e Dona Luiza Maria do Espirito Santo (falecidos)

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Pediu 200 missas por sua alma, incluindo corpo presente, sétimo e trigésimos dias.

Declarou não ter se casado e por não ter herdeiros necessários instituiu aos irmãos como tais.

Legou condicionalmente uma verba `a irmã Eugenia Maria Coelho e ao marido dela, Francisco Marçal Barbalho, o que eles ou herdeiros não poderiam dispor .

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Deixou R$ 200$000,00 rs para a Capela que seria construída no Cemitério da cidade.

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Deixou para a sobrinha e afilhada, filha da Francisca, a quantia de R$ 200$000,00 rs.

Igual quantia de R$ 200$000,00 rs para o sobrinho e afilhado, filho do mano Jose.

Para a sobrinha Maria Honória Coelho um freio de prata.

Ao afilhado Lindolpho uma retranca de prata.

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A dona Agueda, mulher do senhor Innocente Leao, a dona Rosalina, filha do senhor Francisco de Souza Ferreira, um burrinho a cada uma, na apartação ou o valor destes. O que foi pago pelo valor de: R$ 40$000,00 cada.

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Testamenteiros nomeados: 1o. – Tenente Antonio Rodrigues Coelho; 2o.: Tenente João Baptista Coelho e 3o.: Jose Coelho da Rocha (três irmãos). Gratificação de R$ 100$000.00 rs a qual tomasse o encargo. E a mesma quantidade foi legada ao Reverendíssimo Vigário Cesario de Miranda Maria Ribeiro.

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São Miguel e Almas, 03 de julho de 1878 (escrito a rogo pelo Padre Cesário).

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044******PROCESSO: 280000206 – CAIXA COARPE: 754 – LOCALIZACAO ……………………….. -DATA: 19/03/1879 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 35 – LISTAGEM DE GUANHAES

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Falecidos: D. Bebiana Lourença de Araujo – 05 de janeiro de 1877 – 05/01/1877

João Coelho de Magalhaes – 14 de março de 1879 – 14/03/1879

Inventariante: Tenente, Jose Felicio Leao – genro

Local: Sao Miguel e Almas, Termo da Cidade do Serro

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TITULO DE HERDEIROS:

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00 -João Coelho de Araújo (esse filho não aparece no inventário. c. c. D. Anna da Rocha)

01 -Joaquim Coelho de Araújo (c. c. D. Maria Coelho de Souza)

02 -Cassiano Coelho de Araujo (c. c. D. Joaquina Simpliciana Coelho de Andrade)

03 -D. Eufrasia Coelho da Luz (fal.) c. c. Jose Peixoto de Queirós, em seu lugar o filho:

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3.1 Vicente Luiz Coelho – 18 anos

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04 -D. Emilia Brasilina Coelho c. c. Jose Coelho da Rocha Ribeiro – faleceram antes dos inventariados, deixando os filhos:

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4.1 -D. Maria Brasilina Coelho c. c. Professor, Candido Jose de Senna

4.2 -D. Agda Maria Coelho c. c. Innocente de Leao Freire

4.3 -D. Josefina Magdala Coelho c. c. Alfredo Vaz Leao

4.4 -D. Maria Honoria Coelho (Fal. em 1876) c. c. Vicente Luiz da Rocha, e deixou:

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4.4.1 – (Dr.) Levy Coelho da Rocha (aproximadamente 1 ano de idade)

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4.5 -D. Henriqueta Augusta Coelho c. c. Capitão, Bento Moreira Pinto

4.6 -D. Olympia Maria Coelho, solteira ainda com 18 anos c. c. Tenente, Gustavo Pinto Coelho

4.7 -Joaquim Coelho da Rocha (c. c. D. Julia Rodrigues da Rocha)

4.8 -Pedro Coelho da Rocha (c. c. D. Maria Diniz (Totoca) da Rocha)

4.9 -Carlos da Rocha Coelho (c. c. D. Francisca Teixeira de Vasconcelos)

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05 -D. Maria Joaquina Coelho (fal.) c. c. Claudiano de Souza Ferreira (fal. vide Souza e Silva) e deixaram as filhas seguintes:

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5.1 -D. Antonia Maria Coelho c. c. Manoel Claúdio

5.2 -D. Constancia Maria Coelho c. c.Manoel Pereira do Nascimento

5.3 -D. Alexandrina Maria Coelho c. c. Vicente Abraão Innocente

5.4 -D. Maria Joanna Coelho c. c. Joaquim Quintiliano

5.5 -D. Emilia Maria Coelho c. c. Miguel Lourenço de Mello

5.6 -D. Ambrosina Maria Coelho (fal.) c. c. Salviano Alves Ferreira – falecida antes dos inventariados deixando os seguintes filhos:

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5.6.1 -D. Joanna c. c. Luis Viana

5.6.2 -D. Dinah c. c. Marcal Jose

5.6.3 -D. Maria, solt., de 22 anos

5.6.4 -Clemente, de 19 anos

5.6.5 -Jose, de 18 anos

5.6.6 -D. Romualda, de 15 anos

5.6.7 -Joaquim, de 14 anos

5.6.8 -João, de 12 anos

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06 -D. Anna Maria Coelho c. c. Francisco Manoel, ambos falecidos, representados por:

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6.1 -D. Francisca Coelho c. c. George Barbosa

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07 -D. Maria Eugenia (Manah) Coelho c. c. Tenente, Jose Felicio Leao

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045******PROCESSO: 280000100 – CAIXA COARPE: 736 – CD 246 – DATA: 29/07/1887 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 10 – LISTAGEM DE GUANHAES

!Falecida: D. Maria Marcolina Pereira do Amaral (Coelho após casar)Inventariante: Tenente, Antonio Rodrigues Coelho – viuvoLocal: Cidade de GuanhaesData do Falecimento: 16 de maio de 1887 – 16/05/1887!TITULO DE HERDEIROS:!01 -Dr. Antonio Rodrigues Coelho Junior02 -Lindolpho Rodrigues Coelho03 -Altivo Rodrigues Coelho04 -D. Josefina Rodrigues Coelho05 -D. Maria Marcolina Rodrigues Coelho – 18 anos06 -João Rodrigues Coelho – 15 anos07 -Jose Rodrigues Coelho – 14 anos08 -D. Luiza Rodrigues Coelho – casada09 -D. Angelina Rodrigues Coelho – 10 anos10 -Daniel Rodrigues Coelho – 9 anos11 -D. Virginia Rodrigues Coelho – 7 anos12 -Benjamin Rodrigues Coelho -6 anos13 -Maria Carmelita Coelho – 1 ano!Ultima data no inventário: 20 de novembro de 1890 – 20/11/1890!O Tenente Antonio teve mais duas filhas extraconjugais por ele reconhecidas:!01 -D. Julia de Sales Coelho c. c. Antonio Paulino Coelho (primo em 1o. grau dela)02 -D. Emygdia Justiniana de Aguiar c. c. Joaquim Leandro Pereira (não tiveram filhos)

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046******PROCESSO: 280000244 – CAIXA COARPE: 744 – CD: 248 – DATA 10/09/1902 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 10 – D. JULIA DE SALLES COELHO​!Falecida: D. Julia de Salles CoelhoInventariante: Antonio Paulino Coelho – viuvoLocal: Cidade de Guanhaes!TITULO DE HERDEIROS:!01 -D. Maria Julia de Salles Coelho c. c. Joaquim Pereira Guimaraes02 -D. Anna Josefina Coelho03 -Fernando Baptista Coelho04 -Jose Julio Coelho – 17 anos05 -Dimas Baptista Coelho – 16 anos06 -D. Sebastiana de Salles Coelho – 7 anos07 -Benedicto Baptista Coelho – 5 anos08 -Valdemar Baptista Coelho – 3 anos

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047******PROCESSO: 28000000213 – CAIXA COARPE: 755 – LOCALIZACAO: …………………. – DATA: 08/02/1917 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 07 – LISTAGEM GUANHAES​!Falecido: João Pereira da SilvaInventariante: D. Maria de Almeida Pereira (viuva)Local: Cidade de GuanhaesData do Falecimento: 6 de janeiro de 1917 – 06/01/1917!TITULO DE HERDEIROS:!01 -D. Maria Pereira Leao (28 anos) c. c. Emilio Coelho Leao02 -Dr. Alcindo Pereira da Silva, solt., 27 anos03 -Almiro Pereira da Silva, 24 anos – casado04 -Benedito Pereira da Silva, solt., 20 anos05 -Nilo Pereira da Silva, solt., 19 anos06 -D. Othilia Pereira da Silva, solt., 18 anos07 -Aod Pereira da Silva, solt., 14 anos!Todos, exceto o Del Alcindo que vivia no Serro, eram moradores de Guanhães.

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IV *******FAMILIA NUNES COELHO

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Tudo indica que essa família se iniciou em Itabira do Mato Dentro – MG. Em meados do seculo XVIII. Já aos 30 de julho de 1781 temos o registro do casamento de Thomé Nunes Figueiras e Anna Maria Coelho Ferreira.

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Nasceram provavelmente em 1759 e 1768, respectivamente, segundo o registro de casamento, eram naturais da Freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Itabira.

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Ele havia nascido de José Nunes Figueiras e sua escrava Rita Maria. Anna Maria havia nascido do alferes João Coelho Ferreira e Felicia, escrava do alferes Manoel da Costa Rocha. Há uma publicação que trata o alferes João Coelho como filho de Manuel Jeronymo Leal, homem muito rico.

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Thomé e Anna Maria foram pais de Manoel Nunes Coelho e Francisca Nunes Figueiras, os quais deixaram famílias numerosas a partir do início do século XIX.

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Tudo indica que foram pais também de Eusébio Nunes Coelho. Esse casou-se com Anna Pinto de Jesus, a qual não temos a origem.

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O que temos de concreto por enquanto foi que Eusébio e Anna batizaram seu primeiro filho, Manoel, na Capela de Nossa Senhora do Rosário de Itabira, aos 10 de janeiro de 1811. Foram padrinhos o Reverendo, Manoel Pinto de Medeiros e dona Sebastiana Pinto de Jesus. Suspeitamos que pelo menos a dona Sebastiana tenha sido avó do Manoel, párvulo.

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048******PROCESSO: 67106354 – CAIXA COARPE: 6997 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.28 – …. DATA: 27/07/1860 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 1213

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Falecido: Tenente, Eusébio Nunes Coelho

Inventariante: D. Anna Pinto de Jesus (viúva)

Local: Distrito do Arraial de São Miguel e Almas de Guanhães

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Manoel Nunes Coelho – casado

02 – Joaquim Nunes Coelho – casado

03 – José Nunes Coelho – casado

04 – Francisco Nunes Coelho – casado

05 – D. Maria Honória de Jesus c. c. Tenente João Baptista Coelho

06 – António Nunes Coelho – casado

07 – Bento Nunes Coelho de idade de 32 anos

08 – Prudêncio Nunes Coelho, solt., de idade de 29 anos

09 – D. Anna c. c. José Gonçalves Moreira

10 – Clemente Nunes Coelho, solt., de 25 anos

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António era casado com D. Joanna Damasceno Pereira, da qual ficaria viúvo antes do falecimento da mãe.

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Prudêncio se casaria com D. Maria Pereira da Silva, irmã de Anna Maria Pereira da Silva c. c. Clemente Nunes Coelho, e ficaria viúvo e se casaria segunda vez com D. Maria Augusta Campos.

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049******PROCESSO: 48606676 – CAIXA COARPE: 7913 – LOCALIZACAO: 4.3.13.16.4.10 – DATA: 12/10/1865 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 03 – LISTAGEM PESSANHA: 662

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Falecida: D. Joanna Damascena Pereira

Inventariante: António Nunes Coelho – viuvo

Local: Fazenda Cantagalo, Distrito do Arraial do Peçanha

Data do Falecimento: 08 de setembro de 1865

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Virgínio de idade de 4 anos

02 -Prudêncio de idade de 2 anos

03 -D Maria de idade de 1 mês

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050*******PROCESSO: 67105084 – CAIXA COARPE: 6925 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 13/07/1868 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 03

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PARTILHA E DEMARCACAO DE TERRAS.

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Local: Fazenda das Araras, São Pedro do Suaçuí, pertencente, então, a Peçanha.

Peticionários: José Goncalves Moreira c. c. D. Anna Coelho de Jesus

Justificação: José Goncalves e D. Anna haviam comprado mais da metade da fazenda, herança que procedia do inventario do Capitão-Mor Francisco de Paula Silva, da viúva dona Josefa Maria de Souza e também de uma filha do casal, nao nomeada, que era casada com o Capitão-Mor Cassiano de Araújo Ferreira. Não convinha ao casal comprador continuar mantendo a propriedade em comum com os outros donos. Os quais foram nomeados:

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01 – Raimundo Nonato da Silva c. c. D. Maria Senhorinha da Silva

02 – Luiz Augusto da Silva, cujos herdeiros haviam cedido sua herança a Cyrino José Barbalho

03 – D. Maria de Paula Silva c. c. Joaquim Vieira Souto

04 – António de Paula Silva c. c. (?)

05 – D. Cândida de Paula Silva c. c. Joaquim Carvalho de Souza

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051******PROCESSO: 67105042 – CAIXA COARPE: 6922 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.4 – DATA: 07/06/1871 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 451

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Falecida: D. Anna Pinto de Jesus

Inventariantes: Filhos e Genros, Partilha Amigável

Local: Fazenda Graipu, São Miguel e Almas de Guanhães, Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 20 de agosto de 1870 – 20/08/1870

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Manoel Nunes Coelho c. c. D. Francisca Maria de Salles

02 – Joaquim Nunes Coelho c. c. D. Francisca Eufrásia de Assis (Coelho)

03 – José Nunes Coelho c. c. D. Maria Luiza da Trindade

04 – Francisco Nunes Coelho c. c. D. Maria Augusta Cesarina Nunes (Monteiro Carvalho)

05 – António Nunes Coelho c. c. D. Maria d’Araújo Ferreira

06 – D. Maria Honória Coelho c. c. João Baptista Coelho (Coelho de Magalhães)

07 – Bento Nunes Coelho c. c. D. Sulpina Maria Sofia (Leite)

08 – Prudêncio Nunes Coelho c. c. D. Maria Pereira da Silva

09 – D. Anna Coelho de Jesus c. c. José Gonçalves Moreira

10 – Clemente Nunes Coelho c. c. D. Anna Pereira da Silva

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052******PROCESSO: 48604165 – CAIXA COARPE 7790 – LOCALIZACAO: 4.3.13.15.4.5 – DATA: 18/05/1872 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – PESSANHA – IMAGEM: 1072

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Falecido: José Gonçalves Moreira

Inventariante: D. Anna Nunes Coelho (viúva)

Local: Fazenda das Araras, Distrito do Arraial de Pessanha ( atual São Pedro do Suaçuí)

Data do Falecimento: “25 de outubro do ano passado” – 25/10/1871

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria Gonçalves Nunes – 17 anos

02 -D. Anna Gonçalves Nunes – 16 anos

03 -D. Rita Gonçalves Nunes – 14 anos

04 -Luís Gonçalves Nunes – 12 anos

05 -Eusébio Gonçalves Nunes – 9 anos (falecido)

06 -Francisco Nunes Coelho Sobrinho – 8 anos

08 -Joaquim – 6 anos

09 -Geraldo (falecido) – 3 anos

10 -José (falecido) – 7 meses

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053******PROCESSO: 67104192 – CAIXA COARPE: 6882 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 28/03/1874 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 773

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PARTILHA AMIGAVEL DA FAZENDA GRAIPU

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Local: Arraial de São Miguel e Almas de Guanhães – Senhores da propriedade:

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01 -Clemente Nunes Coelho c. c. D. Anna Maria Pereira da Silva

02 -Bento Nunes Coelho c. c. D. Sulpyna Maria Suphia

03 -Francisco Nunes Coelho c. c. D. Maria Augusta Cesarina Nunes (Carvalho da Fonseca)

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054******PROCESSO: 67105852 – CAIXA COARPE: 6965 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.18 – DATA: 05/09/1876 – FAMILYSEARCH: PAG. 01 – IMAGEM: 21 – LISTAGEM SERRO: 2161

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Falecido: Manoel Nunes Coelho

Inventariante: D. Francisca Maria de Salles (viúva)

Local: Fazenda do Quartel – Distrito de São Miguel e Almas

Data do Falecimento: 25 de julho de 1876 – sem testamento

Louvados: Tenente, António Rodrigues Coelho e Bernardo Ribeiro de Aguiar Café

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Jose Nunes de Souza – casado

02 -D. Maria Francisca do Nascimento c. c. Luís Ludovico Vieira

03 -D. Anna Francisca da Bênção – 28 anos de idade

04 -D. Francisca Romana, fal., c. c. Camillo José da Silva

05 -D. Joaquina c. c. Camillo José da Silva

06 -António Bispo Coelho – 23 anos de idade

07 -Francisco Nunes de Souza – 21 anos de idade

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NETOS FILHOS DE D. FRANCISCA ROMANA:

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01 -D. América, 10 anos

02 -D. Maria, 9 anos

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Francisco Nunes Coelho atuou como advogado da viúva.

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055******PROCESSO: 48604056 – CAIXA COARPE: 7788 – LOCALIZACAO: 4.3.13.15.4.4 – DATA: 28/02/1883 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 166 – LISTAGEM PECANHA: 3142

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Falecido: António Nunes Coelho

Inventariante: D. Maria- Modesta de Araújo (viúva)

Local: Fazenda Cantagalo, Distrito da Cidade de Suaçuí – (nome anterior a Peçanha)

Data do Falecimento: antes de 03 de fevereiro de 1883

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Virgínio Nunes Coelho – 21 anos

02 – Prudêncio Nunes Coelho Sobrinho – 20 anos

03 -D. Maria Nunes Coelho – 18 anos

04 -D. Anna – 13 anos

05 -Alexandre – 10 anos

06 -D. Leopoldina – 8 anos

07 -D. Raimunda – 5 anos

08 -Cassiano – 3 anos

09 -D. Antónia – 2 meses

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056******PROCESSO: 67106728 – CAIXA COARPE: 7020 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 27/04/1884 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 320

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Falecida: D. Rosa Gonçalves Pereira: (primeira esposa do Justiniano)

Inventariante: Justiniano José de Oliveira (viúvo)

Local: Arraial de São Sebastião dos Correntes, na casa de residência do cidadão: Alfredo Pereira do Amaral

Data do Falecimento: 26 de agosto de 1879 – 26/08/1879

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TíTULO DE HERDEIROS:

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“os quais fizeram cessão de herança ao inventariante como se declara” nos autos.

01 -D. Vicência Maria de Jesus c. c. Joaquim Pedro Ferreira

02 -D. Maria Maurícia Cardos c. c. Serafim Simões de Oliveira

03 -João Cardoso Furtado

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Provavelmente, João Cardoso Furtado foi o marido de D. Anna Nunes Coelho, filha de António Nunes Coelho e sua segunda esposa, D. Maria de Araújo Ferreira. Este casamento aparece num esquema da família Nunes Coelho em Peçanha oferecido pela pesquisadora D. Marina Braga Leão.

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057******PROCESSO: 48602189 – CAIXA COARPE: 7695 – LOCALIZACAO: 4.3.13.14.4.9 – DATA: 14/04/1895 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM 575 – PESSANHA: 6049

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Falecido: Virgínio Nunes Coelho

Inventariante: Vicente Xavier de Andrade (cunhado)

Local: Cidade de Peçanha

Data do Falecimento: no ano de 1890

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Prudêncio Nunes Coelho, solt., – 32 anos

02 -D. Maria c. c. Floriano Cardoso da Rocha

03 -Alexandre Nunes, solt., 22 anos

04 -Cassiano Nunes, solt.,, 17 anos

05 -D. Raymunda Nunes, solt., 19 anos

06 -D. Leopoldina, c. c. Vicente Xavier de Andrade

07 -D. Anna c. c. João Cardoso

08 -D. Antónia, solt., 15 anos

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058******PROCESSO: 48605186 – CAIXA COARPE: 7845 – LOCALIZACAO: 4.3.13.15.4.23 -DATA: 11/05/1896 -FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 1029 – LISTAGEM PECANHA: 2235

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Falecido: Prudêncio Nunes Coelho Sobrinho

Inventariante: Floriano Cardoso Rocha – cunhado

Local: Cidade de Peçanha

Data do Falecimento: 05 de abril de 1896 – 05/03/1896

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Maria Nunes Coelho c. c. Floriano Cardoso da Rocha

02 -D. Anna Nunes c. c. João Cardoso Furtado

03 -Leopoldina Nunes c. c. Vicente Xavier de Andrade

04 -Alexandre Nunes Coelho, solt., 23 anos

05 -Cassiano Nunes Coelho, solt., 19 anos

06 -Raimunda Nunes, solt., 21 anos

07 -Antónia Nunes, solt., 13 anos

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059******PROCESSO: 280000191 – CAIXA COARPE: 745 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 27/06/1899 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 759 – CD: 249 – LISTAGEM DE GUANHAES

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Falecido: Bento Nunes Coelho

Inventariante: Prudencio Nunes Coelho Sobrinho

Viuva: D. Sulpina Maria Sophia – meeira

Local: Cidade de Guanhaes

Objeto: partilha amigável

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TITULO DE HERDEIROS:

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01 -Prudêncio Nunes Coelho Sobrinho

02 -D. Antonia Nunes Coelho (c. c. Sebastiao Ferreira Rabello de Magalhaes)

03 -D. Octávia Nunes Coelho

04 -D. Anna Nunes Coelho c. c. Francisco de Assis Figueiredo Neves (por cabeça de sua mulher).

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060******PROCESSO: 48605802 – CAIXA COARPE: 7846 – LOCALIZACAO: 4.3.13.15.4.24 – DATA: 15/02/1930 – FAMILYSEARCH: NAO PUBLICOU – LISTAGEM PECANHA: 2085

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Falecida: D. Antónia Nunes Coelho

Inventariante: António da Costa Maciel – viuvo

Local: Município de Pessanha

Data do Falecimento: 17 de agosto de 1929 – 17/08/1929

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Alexandre Nunes da Costa, solt. – 25 anos

02 -D. Vitalina Nunes da Costa, solt., – 23 anos

03 -D. Minervina Nunes da Costa – viúva – 21 anos

04 -D. Maria Nunes da Costa, 19 anos, c. c. José Gonçalves da Costa

05 -D. Benvinda Nunes da Costa, solt., 18 anos

06 -D. Angelica Nunes da Costa, solt., 16 anos

07 -Jose Nunes da Costa, solt., 14 anos

08 -D. Salvelina Nunes da Costa, solt., 12 anos

09 -D. Cassiana Nunes da Costa, solt., 10 anos

10 -D. Bernardina Nunes da Costa, solt., 8 anos

11 -D. Anna Nunes da Costa, solt., 6 anos

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V – ****** TRONCO PIMENTA/VAZ BARBALHO

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A família Barbalho está entre as mais antigas famílias portuguesas a aportar no Brasil. Chegou de Portugal junto com o primeiro donatário da Capitania de Pernambuco, Duarte Coelho Pereira, na pessoa de Brás Barbalho Feyo.

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No curso da História do Brasil, o neto Luiz Barbalho Bezerra foi nomeado a governar o Estado do Brasil do Sul, com sede no Rio de Janeiro. Luiz Barbalho havia estado mais de década enfrentando os invasores holandeses no Nordeste.

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Enfraquecido, faleceu aos 60 anos, em 1644, deixando no Rio os filhos Cecília, Francisca e Agostinho. Rheingantz, sem mencionar detalhes, deixou como filho também António e Jeronymo Barbalho Bezerra. O que contrasta com o dito por Frei Jaboatão.

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António retornou e residiu na Paraíba, e Jeronymo permaneceu no Rio, onde deixou raízes e foi enforcado, esquartejado e teve suas partes expostas nos mercados daquela cidade pelo corrupto governador Salvador Correa de Sá e Benevides, depois preso e condenado, em 1661, em decorrência da Revolta da Cachaça.

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O Barbalho vai para Minas Gerais, no início do Ciclo do Ouro, com dona Maria da Costa Barbalho, viúva que ficou de Manoel de Aguiar (Presente no Título Aguiar de Rheingantz).

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O filho deles, Manoel Vaz Barbalho, casa-se em 1732 na Capela de Nossa Senhora dos Prazeres, no Distrito de Milho Verde, pertencente `a então Villa do Príncipe, Serro, com Josefa Pimenta de Souza, também nascida no Rio.

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Manoel Barbalho era viúvo de dona Anna Pereira de Araújo com a qual registrou filhos em Diogo de Vasconcelos – MG, em 1721 e 1722.

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Eles formam o Tronco Pimenta/Vaz Barbalho descrito pelo professor Dermeval José Pimenta, no livro: A MATA DO PEçANHA, SUA HISTóRIA E SUA GENTE.

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Embora o professor trate apenas de alguns Pimenta descendente deles. Atualmente sabemos que deixaram um ramo Barbalho mudado para o Rio Grande do Sul; outro em Minas Gerais e descendentes que assinaram Carvalho (Vide Família Costa Coelho).

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Por enquanto, o ramo Barbalho em Minas Gerais que descobrimos descende de José Vaz Barbalho, filho do casal acima, e dona Anna Joaquina de Sam José. Casal que se formou nas dependências da Cidade de Nossa Senhora da Conceição do Mato Dentro da Villa do Príncipe.

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O casal foi pai de, entre outros: Policarpo José Barbalho c. c. Dona Isidora Francisca de Magalhães. Esse casal foi formado em Itabira, sendo ela filha natural de dona Genoveva Nunes Ferreira, a qual faleceu em idade avançada na Cidade de Guanhães junto `a parte da família que para ali se mudou.

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Os que primeiro se instalaram em Guanhães foram o capitão Francisco Marçal Barbalho que se casou com Eugenia Maria Coelho, filha do capitão José Coelho da Rocha e dona Luiza Maria.

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O outro irmão que ali se instalou foi o padre Emygdio de Magalhães Barbalho, segundo pároco de São Miguel e Almas dos Correntes, atual Guanhães.

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061******PROCESSO DE INVENTARIO OCORRIDO POR OCASIAO DO FALECIMENTO DE DONA ISIDORA FRANCISCA DE MAGALHAES – DATA: 15/05/1827 – SEM IDENTIFICACAO NUMERICA

!Processo esse conseguido através do amigo pesquisador Mauro de Andrade Moura.!Falecida: D. Isidora Francisca de MagalhãesInventariante: Alferes, Policarpo Jose Barbalho (viuvo)Local: Arraial de Itabira, Termo da Villa Nova da Rainha de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Caeté.Data do Falecimento: 1826!TITULO DE HERDEIROS:!01 -Jose de Magalhaes Barbalho, de 16 para 17 anos02 -Emygdio de Magalhaes Barbalho, de 14 para 15 anos03 -Francisco Marçal Barbalho, de 6 para 7 anos04 -D. Lucinda Francisca de Magalhaes, de 2 para 3 anos

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062********PROCESSO: 67105925 – CAIXA COARPE: 6972 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 08/03/1835 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 369

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Falecida: D. Victoriana Florinda de Ataíde

Inventariante: Lúcio José Pimenta

Local: Distrito do Arraial de Itapanhoacanga – Distrito da atual Alvorada de Minas

Data do Falecimento: 02 de agosto de 1833 – 02/08/1833

DADOS NO TESTAMENTO

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Natural do Arraial de São José do Tapanhoacanga

Filha Legitima: do capitão, António Francisco de Carvalho e Dona Izidora Maria da Encarnação

Viúva de: José Damaso Rouco

Filhos Legítimos: Hermenegildo José Pimenta e Lúcio José Pimenta

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No estado de solteira, por fraqueza, teve um filho natural que foi exposto na Fazenda da Conquista, em casa do Capitão Francisco Correa Dias, para ocultar a minha falta. Chama-se Francisco Correia, que há muito existe para os sertões da Villa das Formigas. (Possivelmente trate-se de Montes Claros que antes de 1833 tinha essa denominação e a atual Formiga surge em 1839).

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No estado de viúva também tive uma filha, Silvana, que pela mesma razão de ocultar minha fraqueza, foi exposta no Arraial de Tapera do primado padre José Soares, e hoje se acha casada com José Soares de Souza.

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Estes quatro filhos instituo para meus herdeiros universais. Herdeiros das duas partes de meus bens vigorando em minha terça.

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Declaro que deixo forros e libertos os meus escravos: Jacintha Crioula e José Moçambique visto pelos bons serviços que dos mesmos tenho recebido.

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O meu escravo Manoel da Nação Angola deixo que, cotado pela quantia de R$ 90$000,00Rs, findo o tempo depois, digo, tempo de dois anos que tenha princípio logo depois do meu falecimento, e meu testamenteiro lhe entregara o seu papel da corte que se acha no mesmo pendor.

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Deixo a quantia de R$ 60$000,00 Rs a minha afilhada Delfina do António Moreira a qual tem vivido em minha companhia com condição que meu testamenteiro com esta garantia lhe compre umas casas para ela morar, ou aquilo que ela com ele melhor assentarem, mesmo que em tempo algum ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………… (?).

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Deixo a quantia de R$ 60$000,00 Rs a minha afilhada Mathildes, filha de Miguel Leôncio e Joanna da Costa já falecidos.

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Deixo a meu afilhado Flávio, filho de Márcio Pinho da Cunha dez mil reis.

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Deixo a Eufémia, filha do finado António Taveira R$ 2$400,00 Rs.

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Deixo para obras da Capela de Nossa Senhora do Rosário deste Arraial a quantia de 8.000 reis.

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Deixo mais 15.000 reis que meu testamenteiro os doara de forma seguinte:

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Para as obras da Capella de São José deste Arraial 5.000 reis.

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Para a Santa Anna do Santíssimo que se pretenda fazer aqui neste mesmo Arraial, 5.000 reis.

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Para a (facteira) do Hospital que se pretende estabelecer de Caridade na Villa do Príncipe, 5.000 reis.

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Meu testamenteiro dará a minha cunhada Eufrasia (da Costa Coelho) filha, digo, Eufrasia viúva do meu finado irmão Francisco José de Carvalho dois mil reis. Cuja quantia o meu testamenteiro logo lhos dara.

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O meu testamenteiro, logo que eu falecer dara a Irmandade Nossa Senhora Mãe dos Homens da Serra do Caraça, duas oitavas.

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A Irmandade do Santíssimo Sacramento deste Arraial, duas oitavas.

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A Senhora Santa Anna do Arassuahy, duas oitavas.

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Sou irma das Irmandades seguintes: Benvinda da Terra Santa da Senhora Mãe dos Homens, do Senhor Matosinhos da Conceição, porém, de qualquer destas vim …….devo?…………. algumas quantias meu testamenteiro de pronto as pagara.

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Entre os bens que possuo há uma roca de cultura com um paiol coberto de telha que foi de João Lopes Palmeira e meu filho Lúcio José Pimenta tem feito na mesma benfeitorias as quais devem ser avaliadas para os mais meus herdeiros lhas pagarem pois são suas e o não devo prejudicar a ele.

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Deixo de esmola a um menino que tenho em minha companhia de nome Delmitides e filho de Claudiana de tal, viúva do finado José Alves e moradora da Tapera, um cordão de ourogrosso de pescoço com uma Senhora da Conceicao.

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Declaro que devo a meu filho Lúcio R$ 50$680,00 Rs de empréstimo que me tem assistido na minha enfermidade e vai me assistindo e meus herdeiros estarão ………………….. conta que disse lhes devo, ainda acho copias(?) de prejudicar …………………

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Meu corpo será envolto no hábito de São Francisco, acompanhado e sepultado pelo meu Reverendo Capelão e mais outro sacerdote os quais dirão por minha alma missas de corpo presente, de esmola deixo uma oitava. E logo ao dia seguinte do meu falecimento, meu testamenteiro mandara dizer um Rosário de missas por minha alma de ermo e de Cruzado de Oiro: Meu testamenteiro mandara dizer mais por minha alma trinta missas, vinte pelas almas de meus pais e irmãos ja falecidos, dez pela alma de todos a que lhes com quem tenho tido negócios. Oito pelas almas do purgatório em geral, e oito pelas Almas de meus escravos ja falecidos e todas de esmola do costume deste Bispado.

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Para cumprir com as minhas disposições em primeiro lugar nomeio meu testamenteiro a meu filho Lúcio José Pimenta, em segundo a meu filho Hermenegildo José Pimenta. Em terceiro ao Reverendo António Maximino de Azeredo Coutinho, aos quais prosseguirão às custas da minha testamentaria e pelo seu trabalho deixo de premio ao que aceitar R$ 30$000 Rs, com tempo de dois anos para dar contas.

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E por esta forma tenho concluído meu testamento que pedi a Eugénio Joaquim da Costa escrever e como testemunha assina-se e eu somente assinei neste Arraial em o dito mês e ano ao princípio declarado. Victoriana Florinda de Ataíde.

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Como testemunha que este fez a rogo da testadora: Joaquim Rosemiro da Costa.

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063******PROCESSO: 67101331 – CAIXA COARPE: 6744 – LOCALIZACAO: 4.3.13.5.4.16 – DATA: 22/02/1862 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 347

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Falecido: Reverendo Padre, Emygdio de Magalhaes BarbalhoTestamenteiro: Tenente, João Baptista Coelho

Local: Guanhaes/VirginópolisData do Falecimento: fevereiro de 1860 – 02/1860

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DECLARAÇÕES TESTAMENTARIAS

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Filho legitimo do Alferes Policarpo Jose Barbalho e sua mulher Isidora Francisca de Magalhaes, ambos falecidos. Natural da Villa de Itabira.

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Queria ter sido enterrado na entrada da Matriz em Guanhães, mas não foi possível porque as sepulturas estavam ocupadas e foi enterrado, com as solenidades próprias, acima do arco do cruzeiro da mesma Matriz.

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Pediu 100 missas por sua alma. 10 pela alma de seu pai e 10 pela de sua mãe. 5 pela alma de sua tia Theresa e 5 pela alma do falecido irmão: Jose de Magalhaes Barbalho. 5 outras pelas almas de seus parentes falecidos ate `a abertura do testamento. E 90 por aquelas que estivessem sendo esquecidas.

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Tinha um escravo pardo de 10 anos e nome João que por ser seu afilhado serviria `a sua avó e herdeira, D. Genoveva Nunes Ferreira, 12 anos, contados a partir do seu falecimento. Se sua vida se prolongasse o estado de escravidão terminaria aos 30 anos.

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Porque o padre Emygdio faleceu em fevereiro de 1860, João ja estava servindo `a herdeira dona Genoveva e previa-se que terminaria a servidão em fevereiro de 1872. A Carta de Liberdade ja estava pronta.

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(Observação: D. Genoveva ja estava em idade bastante avançada, ainda mais para a época, e viveria por mais alguns anos ainda não se sabendo em qual data faleceu, mas o nome dela aparece no Almanak da Província de Minas Gerais de 1864 como fazendeira. Ficou esclerosada e o neto capitão Francisco Marçal Barbalho, irmão do Padre Emygdio, era seu tutor).

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Legou a seu compadre Antonio de Almeida e Silva a quantia de R$ 200$000,00 rs.

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Legou para a afilhada Maria, filha de dona Anna Josefina Bonefoi, quantia de R$ 100$000,00 rs.

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Legou para a afilhada dona Maria Honoria Coelho, filha do testamenteiro: R$ 100$000,00 rs.

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Declarou a herdeira legitima de todos seus bens sua avó: D. Genoveva Nunes Ferreira. E se ela morresse primeiro que ele, a herança passariam aos irmãos e sobrinhos que declarava seus herdeiros em lugar dela.

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Deixou R$ 200$000,00 rs para o testamenteiro.

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ASSINARAM OS RECIBOS CIENTIFICANDO O CUMPRIMENTO DAS OBRIGACOES DA TESTAMENTARIA:

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01 -Capitão, Francisco Marçal Barbalho – 02/03/1862

02 -Padre, Cassemiro Pereira dos Passos, em Mariana, – 05/08/1861

03 -Vigário, Sebastião Gualberto de Souza, em Senhora do Porto – 16/05/1860

04 -Vigário Candido Augusto de Mello, no Serro – 22/03/1862

05 -Vigário, Marcelino Nunes Ferreira, em Sabinópolis – 23/02/1862

06 -Juiz de Órfãos: Agostinho Jose Ferreira Andrada, no Serro – 14/03/1861

07 -Tabelião, de Almeida Silva

08 -Alferes, Joaquim Ferreira de Araújo, substituto de Juiz Municipal dos Orfaos – 14/03/1861

09 -O próprio testamenteiro, João Baptista Coelho

10 -Em documento: Francisco Marcal Barbalho, Antonio Caetano de Avila e Silva, Jose Candido de Castro Lessa, no Serro – 18/03/1862

11 -O promotor: Felicissimo Cesario da Silva Rochedo, no Serro – 29/03/1862

12 -Duarte Henrique da Fonseca, no Serro – 20/04/1862

13 -O tutor da orfa, D. Maria, Tenente Antonio Rodrigues Coelho (Em um dos recibos o nome da mãe da falecida da órfã Maria está escrito: Anna Josefa Bonifácia).

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064******PROCESSO SEM IDENTIFICACAO – OBITIDO DA CASA DE CULTURA DE ITABIRA, QUANDO EXISTIA, COM AJUDA DO PESQUISADOR MAURO DE ANDRADE MOURA

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Falecidos: Alferes Modesto José Barbalho e dona Rita da Rocha Barbalho

Inventariante: Modesto José Barbalho Júnior

Local: Cidade de Itabira

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Dona Rita faleceu em 1868 e o senhor Modesto já era falecido. Possivelmente em 1865. Supõe-se que Modesto foi filho de José Vaz Barbalho e dona Anna Joaquina de São José. Modesto, dona Rita e Cyrino aparecem no censo em Itabira na casa de Anna Joaquina, então viúva de 68 anos, no ano de 1832. Cyrino era o primogenito do casal e estava com 1 ano de idade.

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TíTULO DE HERDEIROS:

01 -Cyrino José Barbalho, solt., de idade de 36 anos

02 -Juvenato da Rocha Barbalho, casado e ausente há anos, mas que consta residir em lugar chamado Vai-e-Vem (atual Ipameri) na Província de Goiás.

03 -Modesto José Barbalho Jr. – casado

04 -Affonso José Barbalho, solt., 26 anos

05 -Virgílio José Barbalho, solt., 23 anos

06 -Pedro José Barbalho solt., 21 anos

07 -D. Donata da Rocha Barbalho, solt., 16 anos

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065******PROCESSO DE INVENTARIO DOS BENS COM OS QUAIS FALECEU FRANCISCO JOSE BARBALHO – DATA: 02/03/1874

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Processo conseguido com o pesquisador Mauro de Andrade Moura

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Falecido: Francisco Jose Barbalho

Inventariante: D. Quintina Francisca Barbalho – viuva

Local: Cidade e Termo de Itabira

Data do Falecimento: 22 de dezembro de 1873

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DECLARAÇÕES TESTAMENTARIAS:

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Filho legitimo de Victoriano Jose Barbalho, ja falecido, e D. Maria do Carmo de Macedo (herdeira).

Foi casado com D. Quintina Francisca de Magalhães e nunca tiveram filhos.

Solicitou em 06 de julho de 1870 que o escrivão Jose de Magalhaes Portilho redigisse o testamento

Assinou-o na Freguesia de Nossa Senhora do Itambé do Mato Dentro

Declarou a idade da esposa, 50 anos, e da mãe, 90 anos.

Testamenteiros nomeados: 1o.: D. Quintina Francisca de Magalhaes; 2o.: Jose Vaz Barbalho (seu irmão) e 3o.: O Capitão, Francisco Marçal Barbalho.

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Entre os bens deixados consta um acervo de livros no valor de R$ 244$000,00 rs., o que faz supor que Francisco foi professor ou Rabula (advogado pratico). A casa principal que possuíam foi avaliada em R$ 800$000,00 para comparação. Residiam na Rua de Sant’Anna.

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066******PROCESSO: 67104587 – CAIXA COARPE: 6900 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 18/08/1877 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGENS: 1059, 1069 – 1093

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Falecida e Testadora: D. Anna Senhorinha da Costa

Era Viúva do: Capitão, Veríssimo Pereira dos Reis

Inventariante: Major, Veríssimo Pereira dos Reis (filho)

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 10 de agosto de 1877 – 10/08/1877

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria c. c. João Pereira d’Oliveira

02 -Major, Veríssimo Pereira dos Reis (viúvo)

03 -Zacarias Pereira dos Reis – casado

04 -D. Senhorinha Pereira dos Reis (era viúva) – c. c. Demétrio Pereira Cândido

05 -D. Josepha Pereira dos Reis c. c. Marciano Ferreira dos Santos (divorciados)

06 -Sebastião Pereira dos Reis – Fal. – c. c. D. Antónia Queirós Lessa de Freitas

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NETOS FILHOS DE SEBASTIAO:

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01 -Sebastião de 22 anos

02 -Joscelino de 21 anos

03 -Clarindo de 20 anos

04 -D. Henriqueta c. c. António Rodrigues Jorge

05 -Pedro de 18 anos

06 – D. Firmiana de 16 anos

07 -D. Anna de 15 anos

08 -D. Josephina de 14 anos

09 -D. Antónia de 12 anos

10 -D. Maria Modestina de 11 anos

11 -António de 10 anos

12 -João de 8 anos

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NOMEOU AOS TESTAMENTEIROS:

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01 -Sr. Ten. João José da Silva Gouveia

02 -Major Francisco de Avila e Silva

03 -Sr. Raymundo Augusto da Silva

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Polidoro de Cassia e Souza escreveu o testamento a rogo da testadora.

O premio para a testamentaria foi de R$ 300$000,00 Rs, e o que aceitasse cumprir as clausulas do testamento teria prazo de 2 anos para completá-lo.

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Cidade do Serro, 04 de dezembro de 1874 – 04/12/1874

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`A imagem 1070 encontram-se assinaturas de uma parte dos herdeiros, por isso foi revelado que o neto Pedro assinava Pedro Delfino dos Reis.

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E `a página 256 do livro do professor Dermeval temos que a TN – 3, D. Amelia Cândida Pimenta foi c. c. Pedro Delfino dos Reis, os quais foram pais de 11 filhos e filhas, entre as quais temos D. Alice, esposa que foi do senhor Alípio Teixeira, antigos moradores de Virginópolis e a família entrelaçou com outras famílias conhecidas no local.

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D. Amelia Cândida Pimenta foi neta da dona Victoriana Florinda de Ataíde, dai a razão para estar nesse capítulo, tendo sido filha de Hermenegildo José Pimenta. E D. Victoriana foi neta dos patriarcas do tronco: Manoel Vaz Barbalho e Josefa Pimenta de Souza.

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067*********PROCESSO: 67106009 – CAIXA COARPE: 6975 LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.21 – DATA: 26/04/1871 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 51

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AUTOS DE DIVISAO E DEMARCACAO DA FAZENDA BURACAO.

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Local: Fazenda Buracão, em São Pedro do Suaçui. PARTICIPANTES:

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01 – Cyrino José Barbalho

02 – Manoel Pinto dos Santos c. c. Feliciana Coelho da Silva

03 – Eduardo Coelho de Figueiredo c. c. Anna Coelho da Silva

04 – Theofilo Coelho da Silva c. c. Maria Rita da Silva

05 – Francisco Meirelles c. c. Maria Coelho da Silva

06 – Acácio Alves Sampaio c. c. Antónia da Silva

07 – António Ellias c. c. Bernardina Coelho da Silva

08 – Maria Ferreira do Nascimento

09 – António Ferreira da Silva

10 – Vicência Ferreira Coelho

11 – Mariazinha Ferreira Coelho

12 – Francisco Ferreira Coelho

13 – Maria Rosália do Nascimento

14 – O menor José Ferreira da Silva representado pelo advogado António Caetano Avila e Silva.

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A Fazenda Buracão fica em São Pedro do Suaçuí que, então, fazia parte do território de Peçanha. Era conhecida como Fazenda dos Coelho. Embora o senhor Cyrino José Barbalho residisse no local, sem ter sido casado com Coelho e há outros processos envolvendo a pessoa dele.

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068******PROCESSO: 48607075/7076 – CAIXA COARPE: 7934 – LOCALIZACAO: 4.3.13.16.4.17 – DATA: 03-19/01/1876 – FAMILYSEARCH: NAO CONSTA – LISTAGEM PECANHA: 438/457

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Falecida: D. Joaquina Cândida de Oliveira

Inventariante: inventario policial

Local: Fazenda Buracão, Distrito de São Pedro do Suacui

Data do Falecimento: 02 de janeiro de 1876 – 02/01/1876

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D. Joaquina Cândida era esposa do senhor Cyrino José Barbalho e foi alvejada por ele com um tiro de pistola na noite do dia primeiro de janeiro, indo ela a óbito `as nove horas da manhã do dia seguinte.

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O processo mostra pouco ou nenhum detalhe dos fatos. Julga-se que tenham tido filhas, pelo menos duas, que devem ter sido deserdadas. Uma delas seria dona Rita Cyrino Barbalho, cuja descendência em parceria com o marido Sebastião da Costa Rocha aparece no livro: A Mata do Pecanha, `a página 124.

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A 9a. testemunha do caso foi D. Rita Goncalves de Oliveira, mãe de dona Joaquina, viúva, 44 anos, natural de Itambé do Mato Dentro, lavradora, e que se encontrava na casa na noite do assassinato.

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A 2a testemunha foi José António da Costa Rocha, natural de Itabira, 21 anos, solteiro, negociante, morador do Distrito, declarou ser primo em primeiro grau do acusado Cyrino José Barbalho.

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Possivelmente José António foi irmão de Sebastião da Costa Rocha e devem ter sido sobrinhos de dona Rita Rocha, mãe do senhor Cyrino Barbalho e seus irmãos. Sebastião era nascido em 20/01/1858 e, pela idade em 1876, José António terá nascido aproximadamente em 1855.

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069******PROCESSO: 48600717 – CAIXA COARPE: 7624 – LOCALIZACAO: 4.3.13.13.4.72 – DATA: 06/05/1889 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 679 – LISTAGEM PECANHA: 6969

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Falecido: Cyrino José Barbalho

Inventariante: Virgílio José Barbalho (irmão)

Local,: Cidade de Peçanha

Data do Falecimento: Itabira, o3 de junho de 1888 – 03/06/1888

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Virgílio José Barbalho (irmão inventariante)

02 -D. Donata Modestina Fernandes Barbalho c. c. o Alferes, Joaquim Fernandes Madeira (ele era irmão do Emygdio Fernandes Madeira c. c. D. Maria Balbina Pimenta, tia do professor Dermeval Pimenta, pag.: 337 do livro: A Mata do Peçanha). D. Donata era irmã do falecido e passou procuração junto com o marido para o cunhado representá-los. Possivelmente Emygdio e Joaquim foram filhos de Manoel Geraldo Fernandes Madeira e D. Lucinda Francisca de Magalhães (filha do Polycarpo José Barbalho e D. Isidora Francisca de Magalhães.

03 -Modesto José Barbalho Júnior, já falecido deixando os seguintes filhos:

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I -Modesto José Barbalho (neto), solt., 22 anos

II -D. Rita Eliza da Rocha, solt., 19 anos

III -D. Leonor da Rocha Barbalho, 17 anos

IV -D. Natividade Eliza da Rocha, 15 anos

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070******PROCESSO: 48600193 – CAIXA COARPE: 7601 – LOCALIZACAO: 4.3.13.13.4.14 – DATA: 19/01/1894 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 1058 – LISTAGEM PECANHA: 5563

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Falecido: Virgílio José Barbalho

Inventariante: D. Maria Eliza da Rocha Barbalho (viuva)

Local: Fazenda Buracão, Distrito da Cidade de Pecanha

Data do Falecimento: 11 de outubro de 1893 – 11/10/1893

Escrivao: Altivo Rodrigues Coelho – (Ten. António Rodrigues Coelho e Maria Marcolina)

Louvados: Manoel Carvalho da Fonseca e Cândido Ferreira Nunes

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Modesto José Barbalho (neto), solt., falecido depois do inventariado

02 -D. Rita Eliza Gomes Barbalho c. c. Virgílio José Gomes da Silva

03 -Leonor Modestina Barbalho, solt., 23 anos de idade

04 -Natividade Eliza Barbalho, solt., 22 anos de idade

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DECLARACOES TESTAMENTARIAS:

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Declarou ser filho legitimo de: Modesto Jose Barbalho e dona Rita da Rocha Barbalho

Natural da Cidade de Itabira

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Os herdeiros eram filhos apenas da esposa D. Maria Eliza, a qual era viúva antes de casar-se com Virgílio. Certamente esses filhos eram filhos do irmao do Virgílio, Modesto José Barbalho Júnior, o qual era falecido.

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Supõe-se que D. Maria Eliza tenha sido irmã de Sebastião da Costa Rocha c. c. D. Rita Cyrino Barbalho e de  e irma Jose Antonio da Costa Rocha, que havia alegado ser primo em primeiro grau do Cyrino José Barbalho.

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Deixou ao sobrinho e afilhado: Genesco, filho da irmã Donata e cunhado Joaquim Fernandes Madeira, residentes em Itabira, a quantia de R$ 500$000,00 rs.

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Deixou para D. Anna Angelica Barbalho, residente na Fazenda do Buracão, a quantia de R$ 300$000,00 rs. Caso D. Anna morresse antes dele o dinheiro seria revertido em favor da sobrinha Maria, filha legitima de Sebastião da Costa Rocha e Rita Cyrino Barbalho, residentes em São João Evangelista.

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Provavelmente, D. Anna teraa sido outra filha do senhor Cyrino e sua esposa assassinada.

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Deixou para Juscelina Conceicao, na Vargem Grande do Arraial de São Pedro (do Suaçuí), a quantia de R$ 200$000.00 rs. Se a Juscelina morresse antes da mãe o dinheiro seria revertido `as capelas de Sao Pedro e de Santa Thereza do Bonito: R$ 100$00,00 rs para cada uma.

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Instituiu seus herdeiros universais aos sobrinhos Modesto, Rita, Leonor e Natividade, filhos da esposa Maria Eliza da Rocha Barbalho e o primeiro marido dela.

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Instituiu por testamenteiros: 1o.: D. Maria Eliza da Rocha Barbalho; 2o.: ao cunhado: Sebastião da Costa Rocha e 3o.: ao amigo: Candido Ferreira Nunes (R$ 100$000,00 rs de premio.)

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Data do Testamento: 10 de maio de 1891 – 10/05/1891 – Local: Fazenda Buracao.

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Testemunhas: Vicente ? Baratta, Major, Joaquim Theodoro Gomes Drummond; Joaquim José da Costa; Jeronymo Electo de Souza e Washington José Vieira da Silva

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071******PROCESSO: 67103428 – CAIXA COARPE: 6842 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 13/02/1919 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 1131

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Falecida: D. Amelia Ubaldina Pimenta

Inventariante: José Augusto Simões (viúvo)

Local: Distrito de Itapanhoacanga, Alvorada de Minas

Data do Falecimento: 17 de outubro de 1918 – 17/10/1918

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -José Augusto Simões (> 21 anos)

02 -António José Simões (> 21)

03 -Inocêncio José Simões (> 21)

04 -Osório José de Souza Pimenta (> 21)

05 -D. Adelina Augusta Pimenta c. c. Clarindo Augusto da Silva

06 -D. América Cardosa Pimenta c. c. José Simões Pimenta

07 -D. Maria Cândida de Souza Pimenta c. c. Augusto Camilo de Souza

08 -D. Carlota Augusta de Jesus c. c. António de Figueiredo

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Osório e D. Adelina viviam em Córregos, Distrito de Conceição do Mato Dentro e os outros no Distrito de Itapanhoacanga.

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VI – *******FAMILIA BORGES MONTEIRO

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Esse ramo tem origem em Portugal. Procede da Freguesia de Pinhanços, da Municipalidade de Seia, Distrito de Guarda. Em 1751 ali nasceu António Borges Monteiro, de Caetano Borges e Maria Monteiro.

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António Borges Monteiro mudou-se para a Villa do Príncipe ainda jovem, onde se casou com dona Maria de Souza Fiúza, filha do português João de Sousa Azevedo e da brasileira Doroteia Barbosa Fiúza.

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Doroteia era filha do português, Sargento-Mor, Domingos Barbosa Moreira e sua esposa, dona Tereza de Jesus, ela, natural e Itabaiana, atualmente existente em Sergipe.

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Domingos doou terras para a capella em torno da qual se formou o Arraial de São Gonçalo do Rio das Pedras, atual distrito (Freguesia) da Cidade do Serro.

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Em segundas núpcias António Borges Monteiro se casou com Margarida Maria do Rosário, filha de Domingos Lourenço Seixas e sua esposa dona Maria Caetana de Pinho e Oliveira.

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António e Maria Fiúza foram pais apenas de três filhos: António Jr. (1775), Noroteia (1778) e João (1780). Ficando viúvo, teve com a segunda esposa: Maria (1786); Margarida (1787); Manoel (1789); José (1791); Ana (1793-1794); Umbelino (1794); Francisco (1796) – gémeo) e Isidro (1796 – gémeo).

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O filho mais velho, António Jr., como sabemos, casou-se com Maria Magdalena de Santa Anna, a 3 de maio de 1805. E foram pais de:

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01 – António Filho c. c. Maria Theodora de São José s/d.

02 – Maria Balbina c. c. Boaventura José Pimenta

03 – Senhorinha Rosa de Jesus c. c. José Carvalho da Fonseca

04 – Leonel Tolentino Monteiro c. c. Amelia Ferreira

05 – Blandina Flora do Patrocínio c. c. António Félix de Almeida (Ela deixou descendência natural).

06 – José Polidoro Monteiro c. c. Maria Angelica de Miranda

07 – Manoel Monteiro – solteiro

08 – Maria Francelina de Paula c. c. Daniel Pereira do Amaral

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072***PROCESSO 67104721 – CAIXA COARPE: 6908 – LOCALIZACAO:  ……………………….. – DATA: 17/06/1851 – IMAGEM: 484

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Falecido: José Polidoro Monteiro

Inventariante: D. Maria Angelica de Jesus (Miranda – viúva)

Local: Fazenda Malacacheta, Distrito de São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: 29 de novembro de 1850 – 29/11/1850

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HERDEIROS:

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01 – José de 3 anos

02 – Maria de 2 anos

03 – Polidoro de 6 meses

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073******PROCESSO: 67105680 – CAIXA COARPE: 6951 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.13 – DATA: 30/07/1856 – FAMILYSEARCH: PAG. 03 – IMAGEM: 1253

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Falecido: António Borges Monteiro Júnior

Inventariante: D. Maria Magdalena de Santa Anna

Local: Fazenda Santo António da Penitencia, Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes – Sabinópolis – Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 25 de junho de 1856 – 25/06/1856

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Antonio Borges Monteiro Filho, fal. depois de seu pai, c. c. Theodora Cândida de São Jose

02 -D. Maria Balbina de Santa Anna, viúva e moradora de Diamantina

03 -D. Senhorinha c. c. José Carvalho da Fonseca

04 – Leonel Tolentino Monteiro – casado

05 – D. Blandina Flora c. c. António Félix de Almeida

06 -José Polidoro Monteiro, fal., e deixou filhos

07 -D. Maria Francelina c. c. Daniel Pereira do Amaral

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NETOS FILHOS DE JOSE POLIDORO:

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01 -José de 8 anos

02 -Maria de 7 anos

03 -Polidoro de 6 anos

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074******PROCESSO: 67105309 – CAIXA COARPE: 6935 – LOCALIZACAO: ……………………….. – DATA: 18/08/1857 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM 942

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Falecida: D. Blandina Flora do Patrocínio

Filha de: António Borges Monteiro Júnior e dona Maria Magdalena de Santa Anna

Declarante: António Félix de Almeida, viúvo

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Anna Flora do Patrocínio c. c. José Joaquim da Costa, filho legitimo do suplicante

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D. Anna Flora era filha natural de D. Blandina Flora e fora exposta na casa de José Carvalho da Fonseca, marido de sua tia Senhorinha Rosa de Jesus. Foi filha única e D. Blandina não teve outros filhos.

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No inventário de D. Maria Magdalena de Santana há o reconhecimento de que D. Anna era filha natural de D. Blandina Flora.

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REGISTRO DE BATISMO:

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“Em virtude da justificação dos mesmos, abri o seguinte assento no 2o. livro dos batizados desta Matriz `as fs. 177 V164. Aos vinte de julho de mil oitocentos e trinta e dois foi batizada Anna, inocente, filha natural de Blandina Flora, nascida aos dezassete de Maio do mesmo ano sendo padrinhos José Carvalho da Fonseca e D. Senhorinha Rosa de Jesus. As. Frei Luís da Encarnacão Rangel. São Sebastião dos Correntes, 18 de agosto de 1857. O Vigário, Marcelino Nunes Ferreira.

Maria Magdalena de Santa Anna

José Carvalho da Fonseca

Como testemunhas que vi fazer:

Daniel Pereira do Amaral

Ten. Manoel Joaquim da Silva Campos.

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075******PROCESSO: 67106603 – CAIXA COARPE: 7013 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 17/08/1865 – IMAGEM: 03

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Falecida: D. Maria Magdalena de Santa Anna

Viúva de: António Borges Monteiro Júnior

Inventariante: David Pereira do Amaral (genro)

Local: Fazenda do Patrocínio de Santo António da Penitência – Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes – Termo da Cidade do Serro.

Data do Falecimento: 16 de junho de 1865 – 16/06/1865

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Maria Balbina de Santa Anna, fal., e deixou filhos

02 – D. Senhorinha Rosa de Jesus – viúva

03 – Leonel Tolentino Monteiro – casado

04 – D. Blandina Flora do Patrocínio, fal., e deixou uma filha

05 – José Polydoro Monteiro, fal., e deixou filhos.

06 – D. Maria Francelina do Amaral, fal., e deixou filhos.

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NETOS, FILHOS DE D. MARIA BALBINA

!- 

01 – Modesto Jose Pimenta – casado

02 – Francisco de Assis Pimenta – casado

03 – António de Pádua Pimenta – casado

04 – D. Senhorinha Cesarina Pimenta de 36 anos

05 – D. Maria c. c. Josephyno Rodrigues de Oliveira Costa

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NETA, FILHA DA FALECIDA D. BLANDINA

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01 – D. Anna Flora do Patrocínio c. c. José Joaquim da Costa Félix.

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NETOS FILHOS DO JOSE POLYDORO

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01 – José Polydoro Monteiro Júnior, de 18 anos

02 – D. Maria c. c. Jacintho Rodrigues Rocha

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NETOS FILHOS DA FALECIDA HERDEIRA D. MARIA FRANCELINA

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01 – D. Maria c. c. António Rodrigues Coelho

02 – Daniel Pereira do Amaral Júnior – de idade de 21 anos

03 – D. Amelia c. c. Miguel Pereira do Amaral

04 – Alfredo Pereira do Amaral – de 16 anos

05 – D. Ludugeria Francelina do Amaral, de 13 anos

06 – António, de idade de 13 anos

07 – D. Anna, de idade de 9 anos.

08 – Arthur, de idade de 6 anos

09 – D. Virgínia, de idade de 5 anos

10 – D. Maria Francelina de idade de 4 anos

!

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076******PROCESSO: 67105591 – CAIXA COARPE: 6949 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 25/09/1865 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 771

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Falecido: João Paulo de Oliveira

Inventariante: D. Bernardina Flora de Souza (viúva)

Local: Fazenda Gameleira – São Pedro do Suaçuí, Distrito de Peçanha.

Data do Falecimento: “fins de janeiro” de 1865 – 01/1865

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Senhorinha Flora de 21 anos

02 -António Paulo de Oliveira de 20 anos

03 -João Paulo de Oliveira de 18 anos

04 -Manoel Paulo de Oliveira de 16 anos

05 – Joaquim Paulo de Oliveira de 14 anos

06 -D. Maria Flora de 12 anos

07 -D. Hipólita de Oliveira c. c. José Carvalho da Fonseca (filho)

08 – D. Josefina Flora de 10 anos

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José Carvalho da Fonseca (filho) foi o primogénito de José Carvalho da Fonseca e D. Senhorinha Rosa de Jesus. Página 205 do livro: A Mata do Peçanha….

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077******PROCESSO: 67105072 – CAIXA COARPE: 6924 – LOCALIZACAO: ……………………….. – DATA: 19.02.1870 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 1236

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Interditada: D. Senhorinha Rosa de Jesus

Inventariante: Zeferino Monteiro de Carvalho (filho)

Era viúva de: José Carvalho da Fonseca

Local: Fazenda das Araras, Distrito do Arraial de Peçanha (Era na atual São Pedro do Suacui).

Motivo: Foi interditada por ter sido considerada “demente”.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D Maria c. c. Francisco Nunes Coelho

02 -D. Salvelina, fal. e deixou uma filha

03 -José Carvalho da Fonseca (filho) – casado

04 -António Carvalho da Fonseca – viúvo

05 -Celestino Carvalho da Fonseca – casado

06 -Zeferino Monteiro de Carvalho – casado

07 -D. Senhorinha c. c. Raimundo Alves

08 -Maximino Carvalho Monteiro – 30 anos

09 -Manoel Carvalho da Fonseca – 25 anos

10 -Joaquim Carvalho da Fonseca – 22 anos

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NETA, FILHA DA FALECIDA DONA SALVELINA

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01 -D. Maria Rosa c. c. Zeferino Monteiro de Carvalho

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078******PROCESSO: 67105832 – CAIXA COARPE: 6963 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 06/03/1880 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 883

!

Falecido: Joaquim Teixeira Júnior

Inventariante: Vicente de Souza Pimenta (filho)

Local: Fazenda da Fortuna, Distrito de Rio de Peixe, atual Alvorada de Minas

Data do Falecimento: 14 de dezembro de 1879 – 14/12/1879

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -José Teixeira Júnior – casado

02 -Vicente de Souza Pimenta – casado

03 -Francisco de Souza Pimenta – de 31 anos

04 -António de Souza Pimenta – de 13 anos

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079******PROCESSO: 67105688 – CAIXA COARPE: 6953 – LOCALIZACAO: ……………………………. – DATA: 06/03/1879 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 367

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!PARTILHA AMIGAVEL QUE FIZERAM OS HERDEIROS DA:

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Falecida: D. Claudina Alves Sampaio

Inventariante: D. Joaquina Alves da Rocha (filha)

Local: Fazenda Cana Brava, Rio Vermelho

Data do Falecimento: 17 de junho de 1877 – 17/06/1877

Loouvados: Francisco Nunes Coelho e Bernardino Pereira Affonso

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TITULO DE HERDEIROS:

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01 -Manoel Alves da Rocha c. c. Cherobina Flora

02 -Cassiano Alves da Rocha de 45 anos

03 -Antonio Alves da Rocha c. c. Silveria

04 -D. Maria Alves da Rocha c. c. Joaquim Alves Fonseca

05 -Bernardo Alves da Rocha de 38 anos

06 -D. Anna Alves da Rocha c. c. Jose Demetrio da Costa

07 -D. Joaquina Alves da Rocha de 34 anos

08 -Joao Alves da Rocha c. c. Josefa

09 -Sebastiao Alves da Rocha de 28 anos

10 -D. Bernardina Alves da Rocha c. c. Francisco Cardoso da Fonseca

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Pode ser que o professor Dermeval Pimenta tenha encontrado dados deturpados, pois, `a pagina 206 temos um Francisco Carvalho da Fonseca, neto de Jose Carvalho da Fonseca e dona Senhorinha Rosa de Jesus, que teria casado com sua prima Georgina Alves Ferreira, filha de Vicente Alves Ferreira e D. Maria Rosa da Rocha (pag. 211). Mas pode ser apenas coincidência de nomes.

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080******PROCESSO: 67106220 – CAIXA COARPE: 6991 – LOCALIZACAO: ……………………….. – DATA: 23/04/1880 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGENS 72 & 89

!

Testamentaria da Falecida: D. Claudina Alves Sampaio

Viúva de: Bernardino José da Rocha

Testamenteiro: Celestino Monteiro de Carvalho (Traduziram Celestino por Clementino no FamilySearch)

Local: São José dos Paulistas

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Joaquina Alves da Rocha

02 -Manoel Alves da Rocha

03 -António Alves da Rocha

04 -Joaquim Alves da Rocha

05 -Cassiano Alves da Rocha

06 -Sebastião Alves da Rocha

07 -Bernardino Alves da Rocha

08 -João Alves da Rocha

09 -Francisco Carvalho da Fonseca

10 -José Demétrio da Costa

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DISPOSICOES NO TESTAMENTO:

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Era natural da Freguesia de São José dos Paulistas, Termo da Cidade do Serro

Filha legitima de: Manoel Martins Pinto e Maria Alves de Sampaio

Viúva do finado Bernardino José da Rocha

Nomeou aos filhos como herdeiros e a D. Joaquina Alves da Rocha como herdeira de sua terca.

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Possivelmente somente em datas posteriores serão encontrados vínculos dessa família com o inventariante que, segundo o professor Dermeval, página 207 do livro dele, foi c. c. D. Maria Fernandes da Silva.

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081******PROCESSO: 67106731 – CAIXA COARPE: 7020 – LOCALIZACAO: ……………………….. – DATA: 09/05/1884 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 1132

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Falecido: Daniel Pereira do Amaral

Viúvo da 1a. Esposa: D. Maria Francelina de Paula

Inventariante: D. Sebastiana Pereira do Amaral: (viúva)

Local: Fazenda da Penitencia, Distrito de São Sebastião dos Correntes, Termo da Cidade do Serro

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TíTULO DE HERDEIROS, 1o. CASAMENTO:

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01 -D. Maria Marcolina c. c. Tenente, António Rodrigues Coelho

02 -Daniel Pereira do Amaral Júnior (fal.) e deixou um filho

03 – D. Amelia Francelina c. c. Miguel Pereira do Amaral Junior

04 -Alfredo Pereira do Amaral

05 -D. Ludgera c. c. Olympio José Pimenta

06 -António Pereira do Amaral – ausente

07 -D. Virgínia c. c. Joaquim Pinto Moreira

08 -D. Anna Francelina Bessa – viúva

09 -Arthur Pereira do Amaral – casado

10 -D. Maria Francelina c. c. David Alves Barroso

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HERDEIRO DE DANIEL JUNIOR:

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01 -António de 15 anos

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FILHOS DO 2o. CASAMENTO:

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11 -D. Georgina, de 14 anos

12 -D. Lilia, de 7 anos

13 -Elpídio, de 2 anos

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082******PROCESSO: 67104490 – CAIXA COARPE: 6895 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 06/03/1885 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 15

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Falecida: D. Ludogera Francelina do Amaral

Inventariante: Olympio José Pimenta (viuvo)

Local: Arraial de São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: 19 de julho de 1884 – 19/07/1884

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Hermínia de 11 anos

02 -D. Amazilis de 10 anos

03 -Evangelino de 9 anos

04 -D. Maria de 8 anos

05 – José de 7 anos

06 – D. Gabriella de 5 anos

07 -Olympio de 4 anos

08 -Ludogero de 7 meses

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083******PROCESSO 67104146 – CAIXA COARPE: 6881 – LOCALIZACAO: ……………………….. – DATA: 06/06/1887 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 11

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Falecido: Modesto José Pimenta

Inventariante: D. Ermelinda Querobina do Amaral (viúva)

Local: Fazenda José Caetano, Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes, Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 09 de abril de 1887 – 09/03/1887

Esse processo poderia tanto ser postado aqui quanto nos capítulos Barbalho ou Pereira do Amaral. Vale para os três.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Modesto José Pimenta – casado

02 -Olympio José Pimenta – casado

03 -Aureliano José Pimenta – casado

04 -Cornélio José Pimenta – casado

05 -D. Honorina Augusta Pimenta c. c. António de Pádua Pimenta

06 -D. Maria Balbina Pimenta, solt. de 28 anos

07 Leolino José Pimenta – casado

08 -Júlio Borges Pimenta – solt. de 24 anos

09 -D. Anna c. c. Américo Pereira da Silva Santos (Bessa)

10 -D. Augusta, solteira de 22 anos

11- D. Agostinha, solteira de 22 anos

12 -Lermino, solteiro de 13 anos

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Essa foi a família base para o professor Dermeval José Pimenta escrever o livro: “A MATA DO PECANHA, SUA HITORIA E SUA GENTE”.

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084******LIVRO 92 DE REGISTRO DE TESTAMENTOS FLS. DE 45 A 50

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Testamenteiros: Tenente Jose Vaz Barbalho e sua esposa D. Joaquina Maria da Gloria

Filho de: Victoriano Jose Barbalho e D. Maria do Carmo de Macedo

Filha de: Francisco Luiz Ferreira e D. Maria Rosa de Oliveira

Ele natural de Itabira e ela natural de Guanhaes

Ele foi o falecido no Arraial de Sao Sebastião dos Correntes

Nao tiveram “filho algum”.

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Data e local da redação: Sao Sebastião dos Correntes, em 4 de janeiro de 1895 – 04/01/1895

Redigido pelo cidadão: Joaquim Thomaz de Carvalhaes

Testemunhas: Balbino Candido de Araujo, Elpidio de Pinho Tavares, Genaro de Pinho Tavares, João Florencio Dias, Sabino da Cunha Nogueira Sobrinho

Escrivão de Paz e Tabelião de Notas: Francisco Rangel Souto

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Termo de Abertura: 17 de marco de 1895

Juiz de Paz em exercício: Capitão Sabino Alves Barroso

Presente: o Rvdo. Marcelino Nunes Ferreira, vigário da Freguesia

Escrivão da Provedoria: Henrique Carlos de Vasconcelos Lessa

Juiz de Órfãos: Dr. Antonio Rodrigues Coelho Junior

Outras Testemunhas: Antonio de Araujo Costa de Camargo, Luiz Antonio Pinto, Antonio Candido de Araujo Abreu e Jose Candido de Pinho Tavares

Data do Fechamento: 20 de setembro de 1897 – 20/09/1897

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085***PROCESSO 67106702 – CAIXA COARPE: 7018 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.36 – DATA: 04/05/1897 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM 11​ + 131

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FALECIDA: D. Maria Angelica de Jesus

INVENTARIANTE: Luiz António dos Santos Carvalhaes (viúvo)

LOCAL: Fazenda Malacacheta

DATA DO FALECIMENTO: 13 de agosto de 1896 – 13/08/1896

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Título DE HERDEIROS

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Do 1o. Casal: com Ângelo Ribeiro de Miranda

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01 – José Polidoro Monteiro – viúvo

02 – D. Maria Augusta da Rocha – viúva, interdicta.

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Do 2o. Casal: com Luiz António dos Santos Carvalhaes

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03 – D. Joanna Angelica dos Santos – viúva

04 – D. Maria Carolina das Neves c. c. António Pereira do Amaral

05 – D. Georgina Angelica dos Santos c. c. Pedro dos Santos Carvalhaes

06 – Ângelo António dos Santos, solt. e maior

07 – D. Genoveva Rosa de Jesus, solta. e maior

08 – António Roque F….y (?) Carvalhaes, solt., maior.

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Somente depois, avisado por uma nota de margem do documento, que havia mais da descendência, pois, D. Maria Angelica da Rocha, esposa que havia sido do Jacintho Rodrigues da Rocha, falecera e os filhos dela tomaram o lugar. Segue a lista de herdeiros, filhos de D. Maria Angelica da Rocha:

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01 – D. Eliza da Rocha Leite c. c. José Damião Leite

02 – José Polidoro da Rocha, casado.

03 – D. Adelaide da Rocha Guimarães c. c. Maximino Fernandes Guimarães

04 – D. Maria da Rocha Costa c. c. Alfredo do Nascimento Leite

05 – António Rodrigues da Rocha – maior de 25 anos

06 – D. Amazilis Querubina da Rocha – maior, 23 anos

07 – D. Aurélia Querubina da Rocha – maior, 21 anos

08 – Josephino, com 18 anos

09 – Olegário, com 16 anos

10 – D. Eloyna, com 8 anos.

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086**********PROCESSO: 67106810 – CAIXA COARPE: 7027 – LOCALIZACAO: 4.3.13.8.4.3 – DATA: 09/11/1897 – LISTAGEM SERRO 1346 – FAMILYSEARCH: PAG. 01 – IMAGEM: 164

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Falecido: José Polydoro Monteiro (filho de José Polydoro e Maria Angelica de Jesus (Miranda)

Inventariante: José Polydoro Monteiro Júnior (neto)

Local: Fazenda Denominada Maia, Distrito de São Sebastião dos Correntes, onde faleceu.

Data do Falecimento: 1898.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – José Polydoro Monteiro Jr. com 28 anos de idade

02 – Jacintho Polydoro Monteiro, com 30 anos de idade

03 – Olympio Polydoro Monteiro, com 29 anos de idade

04 – Francisco Polydoro Monteiro, com 27 anos de idade

05 – D. Augusta Angelica de Miranda, com 25 anos de idade

06 – D. Águeda Angelica de Miranda, com 24 anos de idade

07 – D. Maria Angelica de Miranda, com 22 anos de idade

08 – D. Antónia Angelica de Miranda, com 18 anos de idade

09 – António Polydoro Monteiro, com 15 anos de idade

10 – Ulysses Polydoro Monteiro, com 13 anos de idade

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Era filho de D. Maria Angelica de Jesus (Miranda). No inventario dela a Fazenda Malacacheta havia ido a leilão. José Polydoro Júnior era seu neto.

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087******PROCESSO: 67106524 – CAIXA COARPE: 7008 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 25/09/1896 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 371

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Falecido: Celestino Monteiro de Carvalho

Inventariante: D. Maria Fernandes da Silva (viuva)

Local: Fazenda Paulista, Distrito de São José dos Paulistas, Município do Serro.

Data do Falecimento: 05 de junho de 1896 – 05/06/1896

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Carlota Olinda de Carvalho c. c. Venâncio Ribeiro dos Santos

D. Marta Augusta de Carvalho c. c. António Ribeiro dos Santos Sobral

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088******PROCESSO: 67104151 – CAIXA COARPE: 6881 – LOCALIZACAO:  ……………………… – DATA: 30/12/1885 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 648

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PARTILHA AMIGAVEL POR FALECIMENTO DE:

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Finado: Capitão-Mor: Joaquim Fernandes da Silva

Viúva: D. Carlota Justiniana Ferreira

Local: Fazenda do Paulista, Distrito de São José dos Paulistas

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Bernardo Fernandes da Silva

02 – Celestino Monteiro de Carvalho por cabeça de sua mulher D. Maria Fernandes da Silva

03 -Bernardino Pereira Affonso por cabeça de sua mulher D. Salvelina Justiniana Fernandes

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VII – *******FAMILIA PEREIRA DO AMARAL

!Família que o professor Dermeval disse ter procedido da Ilha de São Miguel, nos Açores. De lá teria ido para o Brasil: Miguel Pereira do Amaral, filho de Manoel Pereira e dona Maria de Benevides. Não localizou a exata procedência desses ancestrais.

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Miguel contraiu núpcias, em Congonhas do Campo onde viveu primeiro em Minas Gerais, com dona Francisca Angelica da Encarnação, filha do português: Francisco José Barbosa Fruão natural de Barcelos, e sua esposa dona Anna Maria de Jesus, brasileira, natural de Congonhas. Foram pais de:

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01 – Francisco Pereira do Amaral, nascido em 1781

02 – João Pereira do Amaral, 1783

03 – Miguel Pereira do Amaral (filho), 1787

04 – João Pereira do Amaral II*, 1789, c. c. Quitéria Rosa de Jesus, natural da Villa do Príncipe, filha de José Rodrigues de Oliveira e dona Anna Maria de Jesus.

05 – Malaquias Pereira do Amaral* c. c. dona Anna Maria de Jesus, filha de António Coelho de Almeida e dona Anna Maria de Jesus.

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04 João Pereira do Amaral II* e Quitéria Rosa de Jesus, pais de:

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01 -Joaquim Pereira do Amaral c. c. Maria Rosa do Espírito Santo (Santos Carvalhaes)

02 -João Pereira do Amaral c. c. dona Maria Leopoldina de Oliveira!

05 Malaquias Pereira do Amaral* c. c. Anna Maria de Jesus, pais de:

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  1. Leonor Angélica c. c. professor Urbano Taveira de Queiroga
  2. Anna Francisca c. c. Modesto António de Araújo e 2o. c. Américo Bessa 
  3. Miguel III c. c. Rosa Querubina do Espírito Santo (Santos Carvalhaes)
  4. Daniel Pereira do Amaral c. c. Maria Francelina de Paula
  5. Hermelinda c. c. Modesto José Pimenta
  6. Francisca Angelica c. c. Augusto António de Araújo
  7. Querubina c. c. Joaquim Barbosa Correia
  8. Maria Querubina c. c. João Paschoal de Andrade
  9. Joaquim Pereira Fruão c. c.
  10. Lourenço Pereira Fruão c. c. 
  11. Ernesto Pereira do Amaral c. c.
  12. Narciso Pereira do Amaral, tinha 31 anos no inventário do pai em 1870.

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089******PROCESSO: 67106117 – CAIXA COARPE: 6982 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.24 – DATA: 12/02/1853 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 226

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Falecida: D. Quiteria Rosa de Jesus

Testamenteiro: João Pereira do Amaral – viuvo

Local: Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes, Cidade do Serro

Data do Falecimento: 1851

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Testamento com que faleceu Dona Quitéria Rosa de Jesus

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“Em nome de Deus – Amem.

Aos vinte e sete dias do mês de agosto de mil oitocentos quarenta e nove, vigésimo oitavo da Independência do Império do Brasil,  nesta Fazenda da Cachoeira, Distrito de Sao Sebastião dos Correntes, Termo e Comarca da Cidade do Serro, onde moro eu: Quitéria Rosa de Jesus, natural da Cidade do Serro, filha legitima de Jose Rodrigues D’oliveira e Anna Maria de Jesus, ja falecidos, sou casada com – João Pereira do Amaral, de quem tive dois filhos: Joaquim, casado com Maria Rosa do Espirito Santo; e João que existe em minha companhia, e que são meus herdeiros legítimos.

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Estando gravemente enferma e temendo-me da morte por ser certa e sua hora incerta, faço meu Testamento na forma seguinte:

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Sou irmã da Arquiconfraria de Sao Francisco na Igreja de Nossa Senhora da Purificação da Cidade do Serro, onde quero ser sepultada envolta no habito da dita irmandade, e quero que se pague o que estiver devendo depois de se apresentar certidão das Missas que se deve dizer pelos irmãos.

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Quero mais: que meu testamenteiro mande dizer vinte missas por minha alma, mais quatro ao Senhor da Boa Vida, duas a Nossa Senhora do Carmo, duas a Nossa Senhora Mãe dos Homens e duas a Nossa Senhora das Dores por minha intenção aplicadas por minha alma.

!

Deixo a minha terça a meu marido João Pereira do Amaral em razão da boa união e harmonia com que temos vivido; tirado dela primeiro trezentos mil reis que deixo a minha afilhada Modesta, filha do falecido Urbano Taveira de Queiroga e Leonor Angelica a fim de comprar uma crioulinha para a servir, também de a detiver(?).

!

Vinte mil reis para minha irmã Francisca, viuva de Manoel Jose da Rocha e dez mil para a minha afilhada Bernardina, e para Eufrasina, mulher de Tristão dos Reis Maria, quarenta mil reis. Peço ao testamenteiro que concorde em fazer algum beneficio `a escrava Luduvina.

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Declaro que a esmola que deixo a Modesta é condicional, que ela a não possa vender e se separar o marido não poderá vender e nem ser tirada por divida, e que nesse caso voltara ao dito seu casal.

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Deixo ao meu testamenteiro duzentos mil reis pelo seu trabalho, e quatro anos para conta.

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E por esta forma hei por findo e acabado este meu testamento ultima e derradeira vontade e peço ao dito meu marido, e meu compadre Malaquias Pereira, e em terceiro lugar a Modesto Antonio D’Araujo queiram ser meus testamenteiros cada um por sua ordem por serviço de Deus e favor a mim. E porque me acho impedida da mão, e não posso assinar a meu rogo assina Antonio Borges Monteiro em presença de mais testemunhas.

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A rogo de Dona Quiteria Rosa de Jesus,Antonio Borges Monteiro

Alferes: Simeão Vaz Mourão.”

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090******PROCESSO: 67104873 – CAIXA COARPE: 6918 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.2 – DATA: 19/11/1856 – LISTAGEM SERRO: 2979 – FAMILYSEARCH: PAG. 05 – IMAGEM: 916

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Falecida: D. Anna Maria de Jesus

Inventariante: Malaquias Pereira do Amaral (viúvo)

Local: Fazenda de São Bento do Corrente, Segundo Distrito do Arraial de São Sebastião – Sabinópolis – Termo da Cidade do Serro.

Data do Falecimento: 16 do corrente mês de novembro de 1856 – 16/11/1856.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Lionor c. c. Urbano Taveira de Queiroga, ambos falecidos, deixando filhos

02 – D. Anna c. c. Modesto António de Araújo

03 – Miguel Pereira do Amaral – casado

04 – D. Maria c. c. João Pachoal de Andrade

05 – Daniel Pereira do Amaral – casado (Borges Monteiro)

06 – D. Querobina c. c. Joaquim Barbosa Correia

07 – D. Ermelinda c. c. Modesto Jose Pimenta (livro do professor Dermeval)

08 – Lourenço de idade de 25 anos

09 – Ernesto de idade de 36 anos

10 – Narciso de idade de 23 anos

11 – Joaquim Pereira Fruão

12 – D. Francisca Angelica da Encarnação de idade de 21 anos.

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091******PROCESSO: 67106353 – CAIXA COARPE: 6997 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 30/07/1860 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 1203

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PARTILHA AMIGAVEL DE BENS

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Falecida: D. Bernardina Cândida de AndradeViuva de: João Paschoal Montes Sisneiros

Filhos Inventariantes: João Paschoal de Andrade (c. c. D. Maria Pereira do Amaral)

……………………………..António de Pádua Andrade (c. c. D. Mathildes Justiniana de Gouvea)

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Possivelmente, João Paschoal de Andrade foi o próprio casado com D. Maria, filha de Malaquias Pereira do Amaral e D. Anna Maria de Jesus. Fonte: A Mata do Peçanha, Sua História e Sua Gente, página 250.

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E António de Pádua de Andrade deve ser o que se casou com D. Mathildes Justiniana de Gouveia, vide capítulo da família Gouveia.

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092******PROCESSO:67105958 – CAIXA COARPE: 6969 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.19 – DATA: 10/03/1862 – PROCESSO RECEBIDO DIRETAMENTE DA COARPE, VIA WETRANSFER

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Falecida: D. Maria Francelina de Paula

Inventariante: Daniel Pereira do Amaral (viúvo)

Local: Fazenda do Ribeirão de Santo António da Penitencia, Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes,. Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 04 de dezembro de 1861 – 04/12/1861

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D. Maria Francelina foi filha do casal: António Borges Monteiro Júnior e D. Maria Magdalena de Santa Anna (Miranda).

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria Marcolina de 19 anos

02 -Daniel Pereira, de 18 anos

03 -D. Amelia Francelina, de 15 anos

04 -Alfredo, de 12 anos

05 -D. Ludugera de 9 anos

06 -António, de 7 anos

07 -D. Anna, de 6 anos

08 -Arthur, de 4 anos

09 – D. Virgínia, de 2 anos

10 – D. Maria Francelina, de 3 meses

!

!

093******PROCESSO: 67106197 – CAIXA COARPE: 6989 – LOCALIZACAO: ……………………….. – DATA: 13/09/1870 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 894

​!

Falecida: D. Joanna Querubina do Amaral

Inventariante: António Taveira de Queiroga (viúvo)

Local: Fazenda Água Limpa do Cidadão Miguel Pereira do Amaral – São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: 24 de novembro de 1869 – 24/11/1869

!

TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -João

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094*******PROCESSO: 67106201 – CAIXA COARPE: 6989 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.26 – DATA: 08/11/1870 – LISTAGEM SERRO: 1720 – IMAGEM: 53 & PAG. 05 NO FAMILYSEARCH

​!

Falecido: Malaquias Pereira do Amaral

Inventariante: Miguel Pereira do Amaral (filho)

Local: Fazenda de São Bento – Distrito de São Sebastião dos Correntes (Sabinópolis) – Termo da Cidade do Serro.

Data do Falecimento: 21 de agosto de 1870 – 21/08/1870

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Leonor Angelica fal. e foi casada com Urbano Taveira de Queiroga, também fal. e deixaram filhos.

02 – D. Anna Francisca c. c. Modesto António de Araújo

03 – Miguel Pereira do Amaral c. c. Rosa Querobina do Espírito Santo (dos Santos Carvalhaes)

04 – Daniel Pereira do Amaral c. c. Maria Francelina de Paula (Borges Monteiro)

05 – Ernesto Pereira do Amaral – casado

06 – D. Maria Querobina c. c. João Paschoal de Andrade

07 – D. Querobina, fal., foi c. c. Joaquim Barbosa Correia, e deixou filhos

08 – Joaquim Pereira Fruão

09 – Lourenço Pereira Fruão

10 – D. Ermelinda Querobina c. c. Modesto José Pimenta

11 – Narciso Pereira do Amaral, de idade de 31 anos

12 – D. Francisca Angelica de Jesus c. c. Augusto António Araújo

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NETOS FILHOS DA HERDEIRA DONA LEONOR:

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01 – D. Josefina c. c. António Pereira Affonso

02 – António Taveira de Queiroga

03 – D. Modesta c. c. Manoel António Araújo

04 – Urbano Taveira de Queiroga c. c. D. Josefina

05 – Emygdio Taveira de Queiroga de idade de 25 anos

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NETOS FILHOS DA HERDEIRA DONA QUEROBINA

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01 – D. Genoveva Querobina de Jesus c. c. José Manoel da Costa

02 – D. Anna Querobina c. c. Semião Barbosa

03 – D. Jucendina Querobina c. c. Constantino Pereira da Rocha

04 – Benvindo Barbosa Correia de idade de 15 anos

05 – D. Marcolina Querobina de idade de 14 anos

!

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095******PROCESSO: 67106204 – CAIXA COARPE: 6989 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 10/11/1870 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 415

​!

Falecido: Daniel Pereira do Amaral Júnior

Inventariante: D. Anna Querobina do Amaral (viúva)

Local: Fazenda de Santa Anna, Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes

!

TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -António, de 2 anos

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096******PROCESSO: 67106364 – CAIXA COARPE: 6998 – LOCALIZACAO: 4.3.13/7.4.29 – DATA: 08/04/1875 – FAMILYSEARCH: PAG. 03 – IMAGEM: 1369

​!

PARTILHA AMIGAVEL DE BENS

!

Falecido: João Pereira do Amaral (viúvo de D. Quitéria Rosa de Jesus)

Local: Fazenda Cachoeira – Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: 13 de fevereiro de 1867 – 13/02/1867

Louvados: Capitão Francisco Nunes Coelho e Severiano Vaz Mourão

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Joaquim Pereira do Amaral de 49 anos c. c. D. Maria Rosa do Espírito Santo

02 -João Pereira do Amaral de 39 anos (c. c. D. Maria Leopoldina de Oliveira)

!

!

097******PROCESSO: 67104585 – CAIXA COARPE: 6900 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 04/07/1877 – FAMILYSEARCH – PAG.: 03 – IMAGEM: 985

​!

PARTILHA AMIGAVEL DOS BENS QUE FICARAM DO:

!

Falecido: José António de Araújo

Inventariante: Maria Rosa da Conceição (viúva)

Local: Fazenda São Francisco, Arraial de São Sebastião dos Correntes – Sabinópolis

Data do Falecimento: 29 de novembro de 1876 – 29/11/1876

!

TíTULO DE HERDEIROS:

!

01 -Manoel António de Araújo c. c. D. Modesta Taveira

02 -Fortunata Maria do Espírito Santo

03 – Gertrudes Magna Virgem c. c. Manoel Coelho de Almeida

04 -Francisca Angelica da Encaração c. c. Francisco Coelho de Almeida

05 -António José d’Araújo de 42 anos

06 -Maria José da Conceição de 40 anos

07 -Polydoro José de Araújo de 38 anos

08 -José António d’Araújo de 36 anos

09 -Clemencia Maria de Jesus, fal. e deixou filhos

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NETOS HERDEIROS, FILHOS DE D. CLEMENCIA:

!

01 -José Rodrigues da Silva

02 -José Leocádio dos Santos

03 – Gertrudes Clemencia de Jesus

04 -António Rodrigues da Silva

!

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098******PROCESSO: 67104168 – CAIXA COARPE: 6881 – LOCALIZACAO: ……………………….. – DATA: 07/06/1873 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 1589

​!

PARTILHA AMIGAVEL DE BENS QUE FICARAM POR FALECIMENTO DE MALAQUIAS PEREIRA DO AMARAL E SUA ESPOSA ANNA MARIA DE JESUS. BENEFICIARIOS:

!

01 -António Cândido de Araújo Abreu c. c. D. Maria Santiago Alves de Araújo

02 -Augusto António de Araújo c. c. D. Francisca Angelica da Encarnação

03 -Lourenço Pereira Fruao c. c. D. Olympia de Araújo Barros

04 – Modesto António de Araújo Barros c. c. D. Anna Francisca

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Essa partilha não está devidamente clara, pois, estão aí apenas dois dos filhos do casal falecido: D. Francisca Angelica e Lourenço Fruão. Modesto e D. Anna foram representados pelo advogado António Vaz Mourão.

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099******PROCESSO: 67103955 – CAIXA COARPE: 6873 – LOCALIZACAO: ……………………………….. – DATA: 12/10/1877 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 842

!

Falecido: Urbano Taveira de Queiroga

Inventariante: D. Josepha Taveira de Queiroga (viúva)

Local: Arraial de Nossa Senhora Mãe dos Homens – atual Matelândia, MG

Data do Falecimento: 3 de junho de 1877 – 03/06/1877

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Virgínia de 6 anos

02 -Salathiel de 4 anos

03 -Octávio de 2 anos

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100******PROCESSO: 67105688 – CAIXA COARPE: 6953 LOCALIZACAO: ………………………… – DATA: 06/03/1879 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 367

!

PARTILHA AMIGAVEL DA FAZENDA CANA BRAVA NO RIO VERMELHO QUE FIZERAM OS HERDEIROS DA:

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Falecida: D. Claudina Alves Sampaio

Inventariante: D. Joaquina Alves da Rocha (filha)

Local: Fazenda Cana Brava – Rio Vermelho

Data do Falecimento: 17 de junho de 1877 – 17/06/1877

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Manoel Alves da Rocha c. c. Cherobina Flora

02 -Cassiano Alves da Rocha de 45 anos

03 -António Alves da Rocha c. c. Silvéria

04 -D. Maria Alves da Rocha c. c. Joaquim Alves da Fonseca

05 -Bernardo Alves da Rocha de 38 anos

06 -D. Anna Alves da Rocha c. c. José Demétrio da Costa

07 -D. Joaquina Alves da Rocha de 34 anos08 -João Alves da Rocha c. c. D. Josefa

09 -Sebastião Alves da Rocha de 28 anos

10 -Bernardina Alves da Rocha c. c. Francisco Carvalho da Fonseca

!

Pode ser que o professor Dermeval Pimenta tenha encontrado dados deturpados, pois, `a página 206 temos um Francisco Carvalho da Fonseca, neto de José Carvalho da Fonseca e D. Senhorinha Rosa de Jesus (António Borges Monteiro Júnior e D. Maria Magdalena de Santa Anna) que teria casado com sua prima: Georgina Alves Ferreira, filha de Vicente Alves Ferreira e D. Maria Rosa da Rocha (pag. 211). Mas pode ser apenas coincidência de nomes.

!

!

101*******PROCESSO: 67106731 – CAIXA COARPE: 7020 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.36 – DATA: 09/05/1884 – IMAGEM: 1137 – (LISTAGEM SERRO: 1367 – PAG. 5 FAMILYSEARCH)

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Falecido: Daniel Pereira do Amaral

Inventariante: D. Sebastiana Pereira do Amaral (viúva)

Local: Fazenda da Penitencia, Distrito de São Sebastião dos Correntes – Sabinópolis

Data do Falecimento: 02 de abril de 1884 – 02/04/1884

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TíTULO DE HERDEIROS (PRIMEIRO MATRIMONIO):!

01 – D. Maria Marcolina c. c. Tenente, António Rodrigues Coelho

02 – Daniel Pereira do Amaral Júnior, fal. deixando filho

03 – D. Amelia c. c. Miguel Pereira do Amaral Júnior

04 – Alfredo Pereira do Amaral

05 – D. Ludgera c. c. Olympio José Pimenta

06 – António Borges do Amaral

07 – D. Virgínia c. c. Joaquim Pinto Moreira

08 – D. Anna Francelina Bessa – viúva

09 – Arthur Borges do Amaral – casado

10 – D. Maria Francelina de Paula c. c. David Alves Barroso

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HERDEIRO NETO FILHO DE DANIEL JR.

!

01 – António de 15 anos

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HERDEIROS DO SEGUNDO CASAL:

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01 – Georgina – 14 anos

02 – Lilia – 7 anos

03 – Elpídio – de 2 anos.

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!

102******PROCESSO: 280000097 – CAIXA COARPE: 736 – MACO: 52 – ENDERECAMENTO: 1-8-1-1-X – DATA: 04/05/1885 – D. MARIA ROSA DO ESPíRITO SANTO – CARVALHAES

!

Falecida: D. Maria Rosa do Espirito Santo – Carvalhaes

Inventariante: Joaquim Pereira do Amaral – filho

Viúva de: Joaquim Pereira do Amaral

Local: Fazenda do Ribeirão Bonito – Cidade de Guanhães

Data do Falecimento: 24 de fevereiro de 1885

!

TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Joanna Rosa do Amaral

02 -D. Maria Rosa c. (13/06/1872) c. Joaquim Pinto de Oliveira

03 -D. Rita c. c. José Coelho de Oliveira Júnior (1)

04 -D. Quitéria Rosa c. c. João Baptista Coelho Júnior

05 -Joaquim Pereira do Amaral

06 -Antonio Pereira do Amaral

07 -Ernesto Pereira do Amaral

08 -Elídio Pereira do Amaral

09 -D. Rosa Pereira do Amaral c. c. Eloy Josselin Perpetuo

10 -João Pereira do Amaral, solt.

11 -Maccimino Pereira do Amaral, 19 anos

12 -D. Maria do Nascimento Amaral, de idade de 17 anos

!

(1)- O Junior no nome de Jose Coelho de Oliveira foi mencionado no processo que Joaquim Pinto de Oliveira moveu contra a escrava Maria filha de Brigida. Ele a havia recebido como dote de casamento porque a esposa Maria Rosa havia criado a menina.

!

Acontece que Joaquim Pereira do Amaral havia reconhecido-a como filha diante dos genros Jose e João Baptista Coelho e outra testemunhas. E por isso Maria entrou com o processo pedindo a sua liberdade.

!

No final Maria perdeu a causa, apesar das testemunhas contra a vontade do senhor. E o assunto virou reportagem na Gazeta Jurídica: Revista Mensal de Jurisprudência. Ali se vê a opinião de que a decisão fora arbitrária e descabida. Uma década depois viria a emancipação dos escravos.

!

Joaquim havia dado a alforria em 17/05/1877. E não havia feito publicamente porque não queria que a esposa soubesse do caso. O advogado de Maria foi o Dr. Ernesto Pio dos Mares Guia. Outra testemunhas foram João Evaristo Costa e Joaquim Jose Caldeira.

!

Por esse outro processo sabe-se que Joaquim teve pelo menos mais uma filha.

!

!

103******PROCESSO: 67105163 – CAIXA COARPE: 6928 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 11/06/1887 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 1150​

!

Falecida: D. Gabriela Henriqueta Pimenta Amaral

Inventariante: Arthur Borges do Amaral (viúvo)

Local: São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: 16 de setembro de 1886 – 16/09/1886

!

TíTULO DE HERDEIRA:

!01 -D. Alzira de 3 anos

!

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104******PROCESSO: 67105769 – CAIXA COARPE: 6958 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 09/09/1891 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 385

!

PARTILHA AMIGAVEL DAS TERRAS DA FAZENDA SAO FELIX LOCALIZADA NO DISTRITO DE SAO SEBASTIAO DOS CORRENTES. DONOS DA FAZENDA:

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01 -João Pereira do Amaral c. c. D. Maria Leopoldina de Oliveira

02 -João Nascimento Camello c. c. D. Francisca Leonarda da Silva

03 -António Pedro da Costa c. c. D. Cândida Luiza da Conceição

04 -Misael Borges de Mattos c. c. D. Antónia Rosa de Jesus

05 -D. Maria Augusta de Queirós.

!

!

105******PROCESSO: 67106704 – CAIXA COARPE: 7018 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 05/03/1897 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 623

!

Falecida: D. Júlia Alves de Queiroz (cunhada)

Inventariante: José Pereira do Amaral (cunhado)

Local: Matelândia

Data do Falecimento: 04 de junho de 1896 – 04/06/1896

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Roberto Alves de Queiroz – casado

02 -D. Maria Salomé, fal., deixando filhos

03 -Affonso Alves de Queiroz – interditado

04 -Galdino Alves de Queiroz – casado

05 -Modesto Alves de Queiroz – casado

06 -D. Rita Alves de Queiroz, solt., maior

07 -D. Fermiana Alves de Queiroz – interditada

08 -Gabriel Alves de Queiroz – casado

09 -D. Flavia c. c. José Pereira do Amaral

!

HERDEIROS FILHOS DE DONA MARIA SALOME:

!

01 -André Alves de Queiroz, solt., maior

02 -D. Rita c. c. Luiz António Ferreira

!

!

106******PROCESSO: 67104985 – CAIXA COARPE: 6919 – LOCALIZACAO: ……………………….. – DATA: 03/01/1899 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 497

!

Falecido: Fernando Pereira dos Santos (Pereira do Amaral)

Inventariante: D. Anna Querubina dos Santos Pimenta

Local: Ribeirão de São Francisco: Distrito do Arraial do Peçanha

Filho de: Miguel Pereira do Amaral e RD. Rosa Querubina do Espírito Santo

D. Anna Querubina era dona Donana, filha de Modesto José Pimenta e D. Ermelinda Querubina do Amaral, irmã do Miguel.

!

O professor Dermeval da mais detalhes no livro dele `as páginas 249 e 339.

Ela não teve filhos com o Fernando e nem com o segundo marido: Júlio Franklin Benjamim.

Como não havia outros herdeiros necessários, o herdeiro da parte da herança deixada a esses ficou com o pai do Fernando, o Miguel.

!

!

107******PROCESSO: 67105424 – CAIXA COARPE: 6942 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 30/05/1900 – IMAGEM: 347-8

​!

Falecido: Miguel Pereira do Amaral (filho de Malaquias Pereira do Amaral e Rosa Querobina do Espírito Santo, essa, filha de: António dos Santos Carvalhaes e Joanna Delphyna).

Inventariante: D. Rosa Querobina do Espírito Santo

Local: Arraial de Nossa Senhora Mãe dos Homens (atual Matelândia – MG)

Data do falecimento: 12 de janeiro de 1900 – 12/01/1900!

Título DE HERDEIROS:

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01 – António Pereira do Amaral – casado

02 – Miguel Pereira do Amaral – casado

03 – D. Joanna Querobina do Espírito Santo, fal.,, deixando filhos.

04 – D. Anna Querobina do Amaral – viúva

05 – José Pereira do Amaral – casado

06 – Bernardino Pereira do Amaral – solteiro

07 – D. Rosa Querobina do Amaral, fal., deixando filhos

08 – Eloy Pereira do Amaral – casado

09 – D. Maria Querobina do Amaral c. c. António João dos Santos

!HERDEIRO, FILHO DE DONA JOANNA:!

01 – João Taveira de Queiroga

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HERDEIROS, FILHOS DE DONA ROSA QUEROBINA:

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01 – Sebastião da ?, com 23 anos

02 – D. Ambrosina, com 18 anos

03 – Alcino, com 16 anos

04 – Olímpio, com 13 anos

05 – António, com 9 anos!

!

108******PROCESSO: 67102381 – CAIXA COARPE: 6793 – LOCALIZACAO: 4.3.13.5.4.33 – DATA: 11/05/1903 – LISTAGEM SERRO 5826 – PAG. 04, IMAGEM: 283 NO FAMILYSEARCH

!

Falecida: D. Maria Leopoldina de Oliveira (vide Oliveira Freire)

Inventariante: João Pereira do Amaral Filho (viúvo)

Local: Fazenda Cachoeira – Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes (Sabinópolis) – Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 25 de abril de 1903 – 25/04/1903

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – João Pinto do Amaral – casado

02 – D. Quitéria Rosa de Jesus (neta) fal., deixando filhos (Olympio José Pimenta – viúvo)

03 – Júlio Pinto do Amaral – casado

04 – D. Sebastiana Rosa de Jesus c. c. António Augusto Rabello

05 – Ragozino Pereira do Amaral – casado

07 – D. Anna Leopoldina de Oliveira c. c. José Pires de Oliveira

08 – D. Maria Leopoldina de Oliveira, fal. aos 25 anos

09 – Alcindo Pereira do Amaral – casado

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HERDEIROS NETOS FILHOS DE D. QUITERIA:

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01 – Sebastião Pimenta do Amaral de 17 anos

02 – D. Rita Pimenta do Amaral de 10 anos

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109******PROCESSO: 67100109 – CAIXA COARPE: 6682 – L;OCALIZACAO: …………………….. – DATA: 14/11/1907 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 505-510

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Falecidos: Ludgero de Oliveira Costa e sua esposa D. Maria Felizarda de Oliveira

Inventariante: Júlio Pereira do Amaral (genro)

Local: Distrito de Guanhães de São Sebastião dos Correntes (mais provável ser São João de Guanhães – atualmente apenas uma Fazenda em seu lugar, em Sabinópolis).

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TíTULO DE HERDEIROS:

!

01 -João José da Costa

02 -Pedro de Oliveira Costa

03 -D. Amelia Margarida da Costa c. c. Evêncio Pereira do Amaral

04 -D. Rosa Amelia da Costa

05 -D. Maria Josephina da Costa

06 -D. Rita Perciliana da Costa Lima

07 -D. Carlota Gabriela da Costa c. c. Júlio Pereira do Amaral

08 -Aureliano José da Costa (fal.) – e deixou 8 filhos

09 -Ambrósio José da Costa (fal.) – e deixou 8 filhos

10 -D. Júlia Angelica da Costa (fal.) – e deixou 6 filhos

11 -D. Querobina de Oliveira Costa (fal.) – e deixou 5 filhos

12 -D. Josephina da Costa Coelho (fal.) – e deixou 8 filhos (foi c. c. Manoel da Costa Coelho)

!

!

110******PROCESSO: 67103494 – CAIXA COARPE: 6846 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 13/10/1916 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 1424

!

Falecida: D. Rita Alves de Queiroz

Inventariante: José Pereira do Amaral (cunhado)

Não se pode determinar em que parte da Arvore Genealógica da Família Pereira do Amaral entra esse ramo.

Local: Nossa Senhora Mãe dos Homens do Turvo (atual Matelândia)

Nomeou o advogado Coronel Ângelo Ribeiro de Miranda como seu procurador para atuar no Serro

Data do Falecimento: 24 de maio de 1915 – 24/05/1915

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -José Pereira do Amaral por cabeça de sua mulher (?)

02 -Fermiano Alves de Queiroz

03 -Filhos de Gabriel: Raymundo Alves de Queiroz Primo, Adelino Alves de Queiroz, José Alves de Queiroz Primo, José António Ferreira por cabeça de sua mulher D. Anna.

04 -Filhos de Galdino: Raymundo Alves de Queiroz, Pedro Alves de Queiroz, Josephino Alves de Queiroz, Galdino Alves de Queiroz, Heitor Ribeiro por cabeça de sua mulher Virgínia.

05 -Filhos de Modesto: Américo Alves Barroso, Benício Alves Barroso, Severiano Pereira Guimarães por cabeça de sua mulher D. Adelaide.

06 – Filhos de Roberto: Ubaldina Alves de Queiroz, António Alves de Queiroz, José Alves de Queiroz, Pedro Maria de Souza por cabeça de sua mulher D. Rita Alves de Queiroz, Sebastião Alves de Queiroz.

07 -Filhos de D. Maria Salomé: António Ferreira por cabeça de sua mulher, D. Rita, André Alves de Queiroz.

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!

111******PROCESSO: 280000054 – CAIXA COARPE: 749 – MACO: 23 – DATA: 28/11/1938 – ENDERECAMENTO: 1-8-3-5-X – ELIDIO PEREIRA DO AMARAL

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Falecido: Elidio Pereira do Amaral

Inventariante: D. Joaquina Cândida de Oliveira – viúva (meeira)

Local: Santo António de Guanhães – Correntinho

Data do Falecimento: 04 de novembro de 1938

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TITULO DE HERDEIROS:

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01 -Jose Pereira do Amaral, 46 anos

02 -Antonio Pereira do Amaral, 44 anos

03 -D. Elidia Candida do Amaral, 42 anos, c. c. Christovam Pedro da Silva

04 -D. Maria Candida do Amaral, 38 anos, c. c. Jose Emygdio de Carvalho

05 -D. Elgita Candida do Amaral, 32 anos, c. c. Jose Paula Pimenta

06 -D. Sebastiana Candida de

o Amaral, 24 anos, c. c. Jose Pereira de Miranda

07 -D. Olympia Candida do Amaral, 30 anos, viuva de Jose da Silva Leite

08 -D. Elizia Cândida do Amaral, 24 anos!!

112*****PROCESSO: 67106728 – CAIXA COARPE: 7020 – LOCALIZACAO: ……………………… -DATA: 14/06/1884 – IMAGEM: 704

Falecida: D. Rosa Goncalves Pereira (1a. mulher do Justiniano)

Inventariante: Justiniano José de Oliveira (viúvo)

Local: Arraial de São Sebastião dos Correntes, na casa de residência do cidadão Alfredo Pereira do Amaral (provavelmente o pai da falecida).

Data do falecimento: 26 de agosto de 1879 – 26/08/1879

TíTULO DE HERDEIROS, “os quais fizeram cessão de herança ao inventariante como se declara” nos autos.

01 – D. Vicência Maria de Jesus c. c. Joaquim Pedro Ferreira

02 – D. Maria Maurícia Cardozo c. c. Serafim Simões de Oliveira

03 – João Cardoso Furtado

Possivelmente João Cardoso Furtado foi o marido de Ana Nunes Coelho, filha do tio António Nunes Coelho e sua segunda esposa, D. Maria de Araújo Ferreira.

Não se pode afirmar que D. Rosa Gonçalves Pereira tenha sido filha do Alfredo Pereira do Amaral (filho do Daniel e Maria Francelina), pois, o professor Dermeval afirmou que ele não teve filhos. Boas são as chances de ele ter se enganado nesse ponto, todavia.

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VIII – ****FAMILIAS RIBEIRO DE OLIVEIRA/BERNARDES/ VIEIRA/BRAGA/FREIRE

!

Essas famílias já aparecem entrelaçadas nos documentos da Comarca do Serro, sendo que seus representantes mais antigos procediam de Conceição do Mato Dentro.

!

Temos dois ramos que se encontram: Alexandre Ribeiro de Oliveira e dona Gertrudes Maria de Jesus foram pais de:

!

01 – Padre Firmiano Alves de Oliveira – 1o. pároco de Guanhães.

02 – João Ribeiro de Oliveira – solteiro

03 – Francisca

04 – D. Rosa Cândida de Jesus – viúva e estava viva apos 1853

05 – D. Maria Firmiana de Oliveira (fal.) foi c. c. José Bernardes Vieira

!

O casal José Vieira Braga e D. Thereza Bernarda de Jesus foi pais de:

!

01 – Padre João Bernardes Vieira Braga

02 – Maria

03 – José Bernardes Vieira c. c. D. Maria Firmiana de Oliveira

!

Não pudemos saber quem foi o marido de dona Rosa Cândida de Jesus, mas foi mãe de pelo menos três filhos.

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01 – Cândido Ribeiro Freire c. c. D. Bernardina

02 – Joaquim Anacleto Freire c. c. D. Quitéria

03 – Alexandre Ribeiro Freire

!

FILHOS DE JOSE BERNARDES VIEIRA E D. MARIA FIRMIANA

!

01 – Joaquim Bernardes de Oliveira

02 – José Bernardes de Oliveira Braga

03 – D. Maria Isidora c. c. António Coelho Linhares

04 – D. Quitéria c. c. Joaquim Anacleto Freire

05 – D. Bernardina c. c. Cândido Ribeiro Freire

06 – D. Thereza c. c. João Bernardes de Castro

07 – D. Gertrudes (fal.) c. c. José Pinto Ferreira (deixando filhos)

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113******PROCESSO 67105785 – CAIXA COARPE: 6959 – LOCALIZACAO: ……………………….. – DATA: 07/08/1838 – FAMILYSEARCH: PAG. 04 – IMAGEM: 1011​

!

Falecido: João Ribeiro de Oliveira

Inventariante: Firmiano Alves de Oliveira (padre)

Local: Arraial de Nossa Senhora do Porto, Termo da Cidade do Serro.

Data do falecimento: 16 de julho de 1837 – 16/07/1837

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TíTULO DE HERDEIROS: (os sobrinhos)

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01 – Joaquim Bernardes de Oliveira

02 – Maria Izidoria c. c. António Coelho Linhares

03 – Anna Bernardes de Oliveira c. c. Joaquim Ferreira Pinto

04 – Gertrudes c. c. José Pinto Ferreira Júnior

05 – José Bernardes de Oliveira Braga de 19 anos

06 – Thereza de 16 anos c. c. João Bernardes de Castro

07 – Quitéria de 15 anos

08 – Bernardina de 13 anos

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​******DADOS ENCONTRADOS NO TESTAMENTO*

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  • Natural e batizado na Matriz de Nossa Senhora da Conceição do Mato Dentro, Termo da Villa do Príncipe, Comarca do Serro Frio.
  • Filho Legitimo de: Alexandre Ribeiro de Oliveira e D. Gertrudes Maria de Jesus, já falecidos.
  • Solteiro, não tinha filho algum, sem herdeiros necessários.
  • Quis que fosse amortalhado no Hábito da Ordem Terceira de São Francisco.
  • Deixou 20 missas a serem ditas pela própria alma, 20 pelas almas dos pais (10 para cada um) e 5 missas por almas de seus escravos falecidos.
  • Deixou `a irmã Francisca, residente na fazenda dele, a quantia de R$ 50$000 rs.
  • Deixou, pelos bons serviços prestados, liberto o escravo Joaquim preto (casado), deixando-lhe R$ 200$000 rs. O dinheiro era para comprar terras onde pudesse viver comodamente e próximo `a mulher. Deixou libertos também os pequenos filhos do casal: Bento, Rita, Francisco e António. (Não declarou nome nem a quem pertencia a esposa do Joaquim).
  • Declarou seus herdeiros aos filhos de sua irmã: D. Maria Firmiana de Oliveira c. c. José Bernardes Vieira.
  • Deixou para os sobrinhos e afilhados: Joaquim e Bernardina, a quantia dobrada do que tocasse para os demais irmãos.
  • Testamenteiros Nomeados: 1o.: Vigário Firmiano Alves de Oliveira (irmao); 2o.: Capitão, Joaquim Bento Ferreira Carmino e 3o.: Alferes, Francisco Mariano Ribeiro de Carvalho.
  • Premio pela testamentaria: R$ 100$000 rs.
  • Neste Arraial de Nossa Senhora da Conceição, 28 de junho de 1837.
  • A rogo do testador: João Ribeiro de Oliveira = Francisco Alves de Assis.
  • Testemunha: José Ferreira da Costa.

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Esses dados, lidos posteriormente, permitiram vincular quem foram os irmãos José e a sobrinha e afilhada Gertrudes aos quais o padre João Bernardes Vieira Braga se referiu no testamento dele, abaixo nessa sequência.

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114******PROCESSO 67104636 – CAIXA COARPE: 6903 – LOCALIZACAO: ……………………….. – DATA: 19/01/1840 – IMAGEM: 40​

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Falecido: Silvestre da Rocha Freire (no FamilySearch está Ferreira, mas o sobrenome é claramente Freire).

Testamenteira e Inventariante: D. Joanna Ferreira de Mello (viúva)

Local: Distrito de Paraúna (Congonhas do Norte) – perto de Conceição do Mato Dentro e Morro do Pilar.

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HERDEIROS:

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01 – João da Rocha Freire

02 – Manoel da Rocha Freire

03 – José da Rocha Freire

04 – Silvestre da Rocha Freire

05 – Clemente da Rocha

06 – Joaquim da Rocha

07 – Maria Antónia da Conceição

08 – Marianna Thereza de Jesus c. c. Joaquim Correa de Carvalho

09 – Francisca, casada, vivendo em Peçanha, com Francisco da Silva Leal

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Dados do Testamento: 30/04/1839

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Distrito de Paraúna, Termo da Cidade do Serro

Nascido e batizado na Capella de Santa Anna de Congonhas

Filho legitimo de: capitão, António da Rocha Freire e D. Antónia Josepha de Oliveira.

Francisca era filha natural de Escolástica de tal.

Testamenteiros:

1o. Joanna Ferreira de Mello (esposa)

2o. Manoel da Rocha Freire (filho)

3o. Alferes, Manoel José Velho Barreto

Legou R$ 20$000 para a neta e afilhada Francelina, filha de Joaquim Correa

A rogo: Francisco José Fernandes Leão, escrivão de paz do Distrito de Paraúna.

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115******PROCESSO 67106933 – CAIXA COARPE: 7033 – LOCALIZACAO ………………………… – DATA: 06/11/1844 – IMAGEM: 207​

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Falecido: Manoel Vieira Gomes Braga

Inventariante: D. Anna Theodora de Macedo (viúva)

Local: Cidade do Serro

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HERDEIROS:

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01 – D. Joaquina (50 anos) c. c. Manoel António Coelho

02 – D. Maria (fal. e deixou filhos) c. c. Gregório Cardoso da Fonseca

03 – José Vieira Gomes – casado

04 – Teodoro – casado

05 – Anacleto – viúvo

06 – D. Claudina Vieira (36 anos)

07 – D. Maria (fal.) c. c. Elias da Costa Coelho e deixou filhos

08 – Maria, de 27 anos

09 – Anna c. c. Manoel Tiago de Siqueira

10 – João Ignacio, fal., e deixou filhos

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NETA FILHA DE D. MARIA

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01 – Maria, de 18 anos.

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NETOS, FILHOS DA HERDEIRA MARIA JOANNA

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01 – Maria Theodora de 14 anos

02 – Francisco de 12 anos

03 – Virgínia (?) de 10 anos

04 – Sebastião de 8 anos

05 – Theófilo de 7 anos

06 – Elias de 6 anos

07 – Pedro de 4 anos

08 – Júlia de 8 meses.

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NETOS FILHOS DO HERDEIRO JOAO IGNACIO

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01 -D. Arcina de 6 anos

02 -Manoel de 4 anos

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116***PROCESSO 67105416 – CAIXA COARPE: 6941 LOCALIZACAO: ……………………………. –  DATA: 18/05/1849 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 662​

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Inventario com testamento do: Padre JOAO BERNARDES VIEIRA BRAGA

Inventariante: Clemente Xavier de Castro

Local: Arraial de Peçanha – Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 21 de maio de 1848 – 21/05/1848

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HERDEIROS:

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01 – Vicência Thereza de Jesus c. c. Clemente Xavier de Castro

02 – José Bernardes de Oliveira Silva

03 – Manoel Bernardes d’Aquino Cesar

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DECLAROU:

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Ser natural da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição

Filho Legitimo de: José Vieira Braga e D. Thereza Bernarda de Jesus

Uma morada de casas em Conceição e uma fazenda em São João (provavelmente Minas Novas, porque São João Evangelista não existia) não entrariam na herança porque as casas já estavam dadas `a afilhada Gertrudes, filha do irmão José; e a fazenda, em parte, era dada ao afilhado João, filho da irmã Maria e outra parte `a mesma afilhada Gertrudes.

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Escrito a 28 de julho de 1839 – 28/07/1839. Na própria escrivaninha.

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117*****PROCESSO 67106716 – CAIXA COARPE: 7019 – LOCALIZACAO: ………………………….. – DATA: 12/03/1850 – IMAGEM: 655​

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Falecida: D. Izabel Maria de Jesus

Inventariante: João Carvalho da Fonseca (viúvo)

Local: Fazenda Carvoeira(?), Distrito do Arraial de Peçanha

Data do Falecimento: 30 de novembro do ano pp. – 30/11/1849

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HERDEIROS:

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01 – D. Juliana, 47 anos c. c. Clemente do Espírito Santo

02 – Clementina Maria de Castro – de 45 anos

03 – João Bernardes de Castro – de 42 anos

04 – D. Anna Thereza (39 anos) c. c. Tristão Coelho Linhares

05 – José Vicente Ferreira, de 37 anos.

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Esse processo está muito difícil de ler, por isso não arrisco entrar em mais detalhes. Aparentemente, os filhos de Dona Izabel Maria eram de algum marido anterior porque os sobrenomes nada lembram os do senhor João Carvalho da Fonseca.

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118******PROCESSO: 67105817 – CAIXA COARPE: 6962 – LOCALIZACAO: ……………………….. – DATA: 23/05.1851 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 450​

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Falecido: Joaquim Bernardes Vieira

Inventariante: D. Anna Eufrosina de Jesus (viúva)

Local: Fazenda da Passificação, Distrito do Peçanha

Data do Falecimento: “em princípios do mês de janeiro” – 01/1851

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -João Bernardes Vieira – casado

02 -D. Rita de 5 anos

03 -Joaquim de 3 anos

04 -José, de 1 ano, falecido há 3 dias

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119*****PROCESSO; 67103914 – CAIXA COARPE: 6869 – LOCALIZACAO: ……………………….. – DATA: 20/08/1853 – IMAGEM: 270​

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Falecido: Reverendo Vigário, Firmiano Alves de Oliveira

Inventariante: José Bernardes de Oliveira Braga (sobrinho)

Locais: Senhora do Porto e Guanhães

Data do Falecimento: 18 de julho de 1853 – 18/07/1853

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Louvados em Senhora do Porto: Ten. Cel. Venâncio Gomes Chaves e Ten. António Joaquim Ferreira Sena

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Louvados em Guanhães: Ten. Eusébio Nunes Coelho e Ten. António Francisco Vieira.

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FAMILIARES DO PADRE FIRMIANO

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HERDEIRAS IRMAS DO PADRE:

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01 – D. Rosa Cândida de Jesus – viúva e estava viva.

02 – D. Maria Firmiana de Oliveira (fal.) foi c. c. José Bernardes Vieira

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HERDEIROS SOBRINHOS, FILHOS DE D. MARIA FIRMIANA

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01 – Joaquim Bernardes de Oliveira

02 – José Bernardes de Oliveira Braga

03 – D. Maria Isidora c. c. António Coelho Linhares

04 – D. Quitéria c. c. Joaquim Anacleto Freire

05 – D. Bernardina c. c. Cândido Ribeiro Freire

06 – D. Thereza c. c. João Bernardes de Castro

07 – D. Gertrudes (fal.) c. c. José Pinto Ferreira (deixando filhos)

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Uma dúvida que há muito existia foi dissipada e o Cândido de Oliveira Freire, marido da tia Anna Honória Coelho, foi mesmo filho do Cândido Ribeiro Freire. Pensávamos que pai e filho tivessem o mesmo nome.

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Muito possivelmente dona Maria Firmiana teve dois maridos, pois, essa foi a mesma relação de filhos deixados por João Ribeiro de Oliveira (acima), exceto por Anna Bernardes, a qual pode ter falecido antes, sem deixar filhos.

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No censo de 1832 o Pe. Firmiano estava com 45 anos de idade. Possivelmente completados em 1831. Portanto, deve ter nascido em 1786 e ter chegado ` idade de 67 anos de vida.

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Ao que parece, José Vieira Braga foi irmão do padre João Bernardes Vieira Braga. Seriam, então, os dois filhos de: José Vieira Braga e D. Thereza Bernarda de Jesus (ela deve ter sido Oliveira).

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Corrobora ainda com essa ideia o fato de o padre João Bernardes ter deixado herança para Gertrudes, filha de seu irmão José.

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Sendo assim, nossos primos dessa linhagem terão dois tios padres antepassados. Padre João Bernardes e Padre Firmiano Alves de Oliveira.

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120******PROCESSO: 67104968 – CAIXA COARPE: 6918 – LOCALIZACAO: ……………………….. – DATA: 01/03/1856 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 16​

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Falecidos: D. Christina Maria de Jesus e Lourenço Pires de Oliveira

Inventariante: Evaristo Pires de Oliveira (filho)

Local: Rio de Peixe, atual Alvorada de Minas

Data do Falecimento: 02 de outubro de 1852 – 02/10/1852 (apenas de D. Christina)

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Evaristo Pires de Oliveira, vivia em Rio de Peixe

02 -Ezequiel Pires de Oliveira

03 -Leonel Pires de Oliveira

04 -Marcelino Pires de Oliveira – viviam em Senhora do Porto, do Município de Conceição do Mato Dentro

05 -D. Maria I

06 -D. Anna

07 -D. Francisca

08 -D. Quitéria

09 -D. Maria II – elas viviam em Rio de Peixe, Município do Serro

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121*****PROCESSO 67106179 – CAIXA COARPE: 6987 – LOCALIZACAO: …………………………. – DATA: 20/05/1862 – IMAGEM: 1084​

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Falecida: D. Thereza Bernarda de Oliveira

Inventariante: João Bernardes de Castro (viúvo)

Local: Fazenda Lavrinha, Distrito do Arraial de São Miguel

Data do Falecimento: 12 de fevereiro de 1862 – 12/02/1862

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HERDEIROS:

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01 – D. Maria Thereza de Oliveira – 23 anos

02 – Alexandre Veríssimo de Oliveira – 20 anos

03 – D. Izabel de Oliveira – 18 anos

04 – D. Cândida de Oliveira – 15 anos

05 – José Bernardes – 13 anos

06 – João – de 4 meses.

!

D. Genoveva Maria Cândida de quem não ficaram filhos.

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D. Cândida e Joaquim emitiram uma procuração em Peçanha, onde residiam, para serem representados.

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João era filho dos falecidos D. Thereza Bernarda de Oliveira e João Bernardes de Castro. Foi aluno e morou com o professor Cândido José de Senna para aprender as primeiras letras. Pagou-se R$ 66$000,00 reis.

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Nesse processo há a presença dos nomes dos cidadãos: Francisco Nunes Coelho, António Rodrigues Coelho e Cândido Ribeiro Freire (o Candinho velho). O último foi instituído louvador.

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122******PROCESSO: 67106179 – CAIXA COARPE: 6987 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 20/05/1862 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 1084​

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Falecida: D. Thereza Bernarda de Oliveira

Inventariante: João Bernardes de Castro (viúvo)

Local: Fazenda Lavrinha, Distrito do Arraial de São Miguel (Fazenda atualmente em Virginópolis)

Data do Falecimento: 12 de fevereiro de 1862 – 12/02/1862

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Mesmo conteúdo do processo anterior.

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123*****PROCESSO 67104349 – CAIXA COARPE: 6888 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 23/12/1864 – IMAGEM 3​

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Tutor: Pe. José Júlio de Oliveira

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Pupilos: Pedro e Catão

Local: São Miguel e Almas e Conceição do Mato Dentro.

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Pedro e Catão foram filhos do Capitão, José Bernardes de Oliveira Braga, o qual era filho de José Bernardes Vieira e dona Maria Fermiana de Oliveira (irmão do padre João Bernardes Vieira Braga e irmã do padre Firmiano Alves de Oliveira, respectivamente).

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Pedro e Catão eram filhos naturais do capitão José Bernardes de Oliveira Braga, filho de: D. Maria Firmiana de Oliveira e José Bernardes Vieira.

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124******PROCESSO 67102609 – CAIXA COARPE: 6807 – LOCALIZACAO: ……………………… -DATA: 24/04/1866 – IMAGEM: 852​

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Falecido: Joaquim Ferreira Pinto

Inventariante: D. Anna Bernardes de Oliveira (viúva)

Local: Fazenda Correntinho, Distrito de São Miguel e Almas

Data do falecimento: 26 de agosto de 1865 – 26/08/1865

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HERDEIROS:

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01 – D. Anna c. c. José Coelho Linhares

02 – José Pinto de Oliveira – casado

03 – D. Maria c. c. João Pereira do Amaral

04 – D. Alexandrina de 24 anos

05 – Dona Silvana de 22 anos

06 – Joaquim Jr. de 15 anos.

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125******PROCESSO: 67104680 – CAIXA COARPE: 6906 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 10/06/1869 – IMAGEM: 710​

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Falecida: D. Anna Thereza de Jesus Dias

Inventariante: Tristão Coelho Linhares (viúvo)

Local: Fazenda Fazendinha, Distrito do Arraial de Peçanha

Data do Falecimento: 22 de outubro de 1868 – 22/10/1868

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Francisco – falecido ontem

02 – D. Maria Thereza de Jesus c. c. Manoel Carvalho de Souza

03 – D. Antónia Maria de Jesus c. c. Vicente José da Silva Souto

04 – D. Delfina Maria de Jesus c. c. José Vieira Braga

05 – José Coelho Linhares – 24 anos

06 – Vicente Coelho Linhares – 22 anos

07 – João Coelho Linhares – 19 anos

08 – D. Izabel Maria de Jesus – 17 anos

09 – D. Anna Maria de Jesus – 14 anos

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126*****PROCESSO 67104693 – CAIXA COARPE: 6906 – LOCALIZACAO: ………………………… – DATA: 26/10/1869 – IMAGEM: 965​

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Falecido: Sincero Ribeiro Freire

Inventariante: D. Bernardina Pinto de Oliveira (viúva)

Local: Fazenda Barbante (ou. Batente), São Miguel e Almas dos Correntes

Está no relatório a presença de um demarcador de nome Joaquim José Cândido de Oliveira, o qual era o curador dos menores.

O nome do capitão Francisco Marçal Barbalho está presente.

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HERDEIROS:

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01 – D. Maria de 3 anos

02 – João de 1 ano

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127*****PROCESSO 67103881 – CAIXA COARPE: 6867 – LOCALIZACAO: ……………………….. – DATA: 28/10/1869 – IMAGEM: 644​

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Falecida: D. Thereza Bernarda de Oliveira

Falecido: João Bernardes de Castro

Local: Fazenda Lavrinha, Distrito de São Miguel

Inventariante: D. Genoveva Maria Cândida de Oliveira (viúva, sem filhos)

Data do falecimento: “dia de julho do corrente ano”. 07/1869

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HERDEIROS:

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01 – D. Maria c. c. José Marcelino de Souza

02 – Alexandre Veríssimo de Oliveira Castro

03 – D. Izabel c. c. José Fernandes Bernardes Júnior

04 – D. Cândida Bernarda de Oliveira c. c. Joaquim (Vieira Braga) ou Bernardes Vieira

05 – João, de idade de 7 anos.

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D. Genoveva Maria Cândida de quem não ficaram filhos.

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D. Cândida e Joaquim emitiram uma procuração para serem representados, informando o local onde residiam que era Peçanha.

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João foi aluno e residiu na casa do professor Cândido José de Senna para aprender as primeiras letras. Recebeu: R$ 60$000rs pelo favor.

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Aparecem os nomes dos cidadãos Francisco Nunes Coelho, António Rodrigues Coelho e Cândido Ribeiro Freire, sendo que o último foi escolhido como louvador.

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Pode ser que esse Cândido tenha sido o pai do Cândido de Oliveira Freire, ou mais conhecido como Candinho velho. Infelizmente não temos as idades para prosseguir ou eliminar essa suspeita.

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128********PROCESSO: 67107612 – CAIXA COARPE: 7060 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 10/11/1869 – PAG.: 01 – IMAGEM: 405​

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Processo do Título Aguiar, repetido aqui por causa da menção ao nome materno da testadora, dona Josefa Ribeiro d’Oliveira. Sobrenome presente em alguns membros dessas famílias desse capítulo, podendo indicar ramo familiar único.

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Testadora: D. Umbelina de Queirós Camara

Testamenteiro: Capitão da antiga 2a. Linha, António José de Queirós, Cavaleiro da Ordem de Christo.

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DECLARACOES NO TESTAMENTO:

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Natural do Arraial de Tapera

Teve três filha(o)s/

Filha Legitima de: Manoel Justiniano de Aguiar e D. Josefa Ribeiro d’Oliveira (ja falecidos)

Testamenteiros: 1o. António José de Queirós (marido); 2o. o Barão de Diamantina; 3o. José Jacintho Nunes e 4o. o Vigário, Emygdio de Magalhães Barbalho.

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O processo no FamilySearch foi erroneamente identificado como de José Francisco da Silva e D. Bebiana Rosa de Queirós. O testamento de dona Umbelina mostra que não era.

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A escrita não facilita a leitura. Vê-se diversas vezes os nomes de dona Umbelina e do Capitão António. Pode ser que esse tenha sido o filho do escrivão do Serro Marcelino José de Queirós e dona Bebiana Rosa de Jesus.

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129******PROCESSO: 67106198 – CAIXA COARPE: 6989 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 12/11/1870 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 969​

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Falecido: Manoel Ignacio de Oliveira

Inventariante: D. Jacintha Maria de Oliveira

Local: Fazenda Pouso Alegre, São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: 22 de janeiro do corrente ano – 22/01/1870

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria c. c. Maximiano José Pimenta

02 -D. Cherobina, solt., de 34 anos

04 -Ignacio Francisco de Oliveira – casado

o4 -Cassiano Hipolito de Oliveira – casado

05 -D. Amelia, solt., de 28 anos

06 -D. Eufrosina c. c. João António da Silva

07 -Modesto, solt., de 24 anos

08 -D. Anna, solt., de 22 anos

09 -Joaquim – casado

10 -João, solt., de 20 anos

11 -Manoel, solt., de 19 anos

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130*******PROCESSO: 67105293 – CAIXA COARPE: 6934 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 11/05/1872 – IMAGEM: 722​

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Falecida: D. Alexandrina Modesta de Oliveira

Inventariante: Leonel Coelho de Oliveira (viúvo)

Local: Fazenda Correntinho, Distrito do Arraial de São Miguel e Almas, Termo da Cidade do Serro.

Data do Falecimento: 06 de novembro de 1871 – 06/11/1871

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Maria, falecida depois da inventariada

02 – João, de idade de 5 anos

03 – Theodoro, de idade de 2 anos

04 – Jovelino, de idade de 7 meses.

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131********PROCESSO 67105575 – CAIXA COARPE: 6948 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 24/07/1872 – IMAGEM: 441​

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Falecida: D. Anna Bernardes de Oliveira (viúva de Joaquim Ferreira Pinto)

Inventariante: José Coelho Linhares (genro)

Local: Fazenda Correntinho no Distrito de Nossa Senhora do Patrocínio

Data do falecimento: 4 de julho de 1872 – 04/07/1872

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Anna Firmiana de Oliveira c. c. José Coelho Linhares

02 – José Pinto de Oliveira c. c. D. Maria Coelho de Oliveira

03 – D. Maria Leopoldina de Oliveira c. c. João Pereira do Amaral

04 – D. Alexandrina Leopoldina de Oliveira c. c. Joaquim do Carmo Oliveira

05 – D. Silvana Alexandrina de Oliveira c. c. Silvério António de Oliveira

05 – Joaquim Pinto de Oliveira c. c. D. Maria Rosa do Espírito Santo

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D. Maria Rosa, filha de Joaquim Pereira do Amaral e Maria Rosa do Espírito Santo. João Pereira, filho de João Pereira do Amaral (tio do Joaquim) e Quitéria Rosa de Jesus.

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EXEMPLO DO CENSO DE 1832 EM SENHORA DO PORTO:

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0 297 1 – Thomaz António Ribeiro, 43, pardo, casado, S/Inf., cultor

  2 – Isidora de Souza Ferreira, 31, branco, casado, S/Inf., cultora

  3 – Bento, 16, branco, solteiro, S/Inf.

  4 – Joanna, 13, branco, solteiro, S/Inf.

  5 – José, 7, branco, solteiro, S/Inf.

  6 – Joaquim, 6, branco, solteiro, S/Inf.

  7 – Francisco, 4, branco, solteiro, S/Inf.

  8 – Francisca, 3, branco, solteiro, S/Inf.

  9 – Felicianna, 2, branco, solteiro, S/Inf.

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SOMADO AO INVENTARIO QUE SEGUE:

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132********PROCESSO: 67105370 – CAIXA COARPE: 6938 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 04/02/1875 – FAMILYSEARCH: pag.: 02 – imagem: 522​

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Falecida: D. Izidora Maria de Jesus

Inventariante: Tenente António Rodrigues Coelho

Local: Arraial de São Miguel e Almas

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DADOS DO TESTAMENTO:

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Natural de Conceição do Serro, Província de Minas Gerais

Filha Natural de: D. Julianna de Souza Ferreira

Viúva de: Thomaz António D’Oliveira (Ribeiro de Oliveira)

Testamenteiros: 1o. Manoel Domingues da Silva (genro); 2o. João Ribeiro de Oliveira (filho) e 3o. Matheus de Oliveira Souza.

Data do Inventario: São Miguel e Almas, 08 de maio de 1863 – 08/05/1863

Por não saber ler e escrever, pediu a escrivão Manoel Rodrigues Malta que fizesse para ela.

Declarou que teve 11 filhos e filhas (6 mulheres e 5 homens)

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Bento José de Souza

02 – João Ribeiro de Oliveira

03 – José Ribeiro de Oliveira

04 – António Ribeiro de Oliveira

05 – Maria Ribeiro de Souza

06 – Jacintha Ribeiro de Oliveira

07 – Firmiana Ribeiro de Oliveira c. c. José Vieira Braga

08 – Francisca Ribeiro de Oliveira c. c. João Pereira de Oliveira

09 – Anna Ribeiro de Oliveira, fal., representada por sua filha:

!

01 – Manoela Ribeiro de Oliveira c. c. João Baptista Maciel.

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10 – Silvana Ribeiro de Oliveira, fal., representada por seus filhos:

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01 – Vicente Ribeiro de Oliveira

02 – Maria Izidora de Oliveira c. c. José Pereira da Silva

03 – José Pereira de Oliveira de 17 anos

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11 – Clemente Ribeiro de Oliveira, fal., representado pelos filhos:

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01 – Francisco Ribeiro de Oliveira de 16 anos

02 – Maria Ribeiro de Oliveira de 14 anos

03 – Romualda Ribeiro de Oliveira de 12 anos

04 – Silvana Ribeiro de Oliveira de 10 anos

05 – João Ribeiro de Oliveira de 8 anos

06 – Umbelina Ribeiro de Oliveira de 6 anos

07 – Clemente Ribeiro de Oliveira de 4 anos.

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133********PROCESSO 67103932 – CAIXA COARPE: 6871 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 12/10/1877 – IMAGENS: 749 – 758​

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Falecida: D. Anna Bernardes de Aguiar

Inventariante: José Bernardes de Oliveira Braga (viúvo)

Local: Arraial de São Miguel e Almas

Data do falecimento: 18 de agosto de 1875 – 18/08/1875

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Joaquina de 7 anos

02 – Joaquim de 6 anos

03 – Maria de 3 anos

04 – Anna de 2 anos

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134******PROCESSO: 67106216 – CAIXA COARPE: 6991 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 04/02/1878 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 38​

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Falecido: Padre, José Júlio de Oliveira

Testamenteiro: Paulo José d’Oliveira (irmão do padre)

Apresentou contas: D. Rosa Flavia d’Oliveira (viúva de Paulo)

Processo bem conservado e de difícil leitura por causa da letra do escrivao

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O padre Jose Júlio instituiu seu irmão como seu herdeiro universal. Paulo José faleceu antes de prestar as contas, fazendo com que sua flavia tomasse seu lugar.

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Infelizmente não revelaram sequer os nomes dos pais. D. Rosa Flavia d’Oliveira residia na antiga Freguesia da Parahyba do Matto Dentro, do Termo da Cidade de Itabira, Comarca de Piracicaba (Itabira). Atualmente é a Cidade de Joanesia.

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135*******PROCESSO 67104173 – CAIXA COARPE: 6881 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 09/08/1879 – IMAGEM: 1737​

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PARTILHA AMIGAVEL DA FAZENDA CORRENTINHO NO DISTRITO DE NOSSA SENHORA DO PATROCINIO, DO TERMO E COMARCA DA CIDADE DO SERRO.

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01 – João Cândido de Oliveira

02 – João Evaristo da Costa – Marciana Lúcia da Silva

03 – Joaquim do Carmo Oliveira c. c. Alexandrina Leopoldina de Oliveira

04 – Silvério António de Oliveira c. c. Silvana Leopoldina de Oliveira

05 – Alexandre Coelho Linhares c. c. Luiza Izidoria de Oliveira

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A rogo de D. Alexandrina e D. Silvana: Isaías Coelho de Oliveira

A rogo de Alexandre Coelho Linhares e D. Luiza Izidoria Coelho, por não saberem escrever: Joaquim Eusébio de Aguiar.

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136*******PROCESSO 67102381 – CAIXA COARPE; 6793 – LOCALIZACAO: 4.3.13.5.4.33 – DATA: 11/05/1903 – IMAGEM 268 – LISTA DO SERRO 5826​

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Inventariada: D. Maria Leopoldina de Oliveira

Inventariante: João Pereira do Amaral Jr. (viúvo)

Local: São Sebastião dos Correntes

Data do falecimento: 25 de abril de 1903 – 25/04/1903

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LISTA DE HERDEIROS:

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01 – João Pinto do Amaral – casado

02 – D. Quitéria Rosa de Jesus, fal., deixou filhos

03 – Júlio Pinto do Amaral – casado

04 – D. Sebastiana Rosa de Jesus c. c. António Augusto Rabello

05 – Evêncio Pereira do Amaral – casado

06 – Ragozino Pereira do Amaral – casado

07 – D. Anna Leopoldina de Oliveira c. c. José Pires de Oliveira

08 – D. Maria Leopoldina de Oliveira – fal. aos 25 anos

09 – Alcindo Pereira do Amaral – casado

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HERDEIROS NETOS, FILHO DE DONA QUITERIA

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01 – Sebastião Pimenta do Amaral, com 17 anos

02 – D. Rita Pimenta do Amaral, de 10 anos.

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Observação importante para os primos e amigos das Famílias Oliveira Freire, Coelho de Oliveira e outras.

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Não tenho meios para fazer essa busca. Suponho ser de inestimável ajuda buscar-se localizar-se os documentos “De Genere Et Moribus” dos vários padres, aparentemente, aparentados pelo sobrenome Oliveira. São Eles:

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01 – João Bernardes Vieira Braga (pároco em Peçanha)

02 – Firmiano Alves de Oliveira (pároco em Senhora do Porto e Guanhães)

03 – José Júlio de Oliveira (pároco em Guanhães)

04 – José Augusto de Oliveira (pároco em Guanhães)

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Aparentemente, eles formam uma sequência de gerações. Se forem todos da mesma família mesmo, esses documentos deverão revelar o imbricamento que acaso houve entre famílias diferentes e organizar uma linhagem contendo de 6 a 8 gerações.

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Estou contando que esses ramos sejam entrelaçados por causa da presença comum do patronímico Bernardes. Óbvio que pode ser apenas coincidência. E a presença do Freire em alguns casos pode indicar a origem do Cândido de Oliveira Freire.

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Mas, por enquanto, precisamos de mais dados para definir se há ou não uma origem única para esses membros que, de uma ou outra forma, estão imbrincados com nossos familiares.

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Não vou aprofundar, mas vejam aí no detalhe. São dois José Bernardes de Oliveira Braga em Guanhães. Podemos distingui-los porque no processo em que aparece o primeiro, já falecido, do qual o padre José Júlio era tutor de dois dos filhos não poderia estar vivo em data posterior.

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No último processo acima, vemos o segundo José Bernardes que passou pelo sofrimento de enterrar a sua falecida em 1875. Embora, os filhos devem ter sentido mais a perda materna, pois, no processo dizem que era preciso fazer inventário da primeira mulher. Supõe-se que se casou segunda vez.

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Observem aí cada detalhe e tirem conclusões próprias. Nem sempre tenho acertado minhas previsões.

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137*********PROCESSO: 67104968 – CAIXA COARPE: 6918 – LOCALIZACAO: …………………. – DATA: 01/03/1856 – NO FAMILYSEARCH: PAG. 05 – IMAGEM: 16​

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Falecida: D. Christina Maria de Jesus

Viúva de: Lourenço Pires de Oliveira

Inventariante: Evaristo Pires de Oliveira

Local: Distrito de Santo António do Rio de Peixe, atual Alvorada de Minas.

Data de falecimento de D. Christina: 04 de outubro de 1854 – 04/10/1854.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Evaristo Pires de Oliveira

02 – Ezequiel Pires de Oliveira

03 – Leonel Pires de Oliveira

04 – Marcelino Pires de Oliveira

05 – D. Maria

06 – D. Anna

07 – D. Francisca

08 – D. Quitéria, ………… e D. Maria.!
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IX – *****FAMILIA GOMES DE BRITO​

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O ramo dessa família que estudamos teve início no senhor Félix Gomes de Brito, um dos primeiros moradores de Virginópolis e foi quem doou terras para implantar a Capela de Nossa Senhora do Patrocínio.

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Declarou em seu testamento ter sido natural do Distrito de Itambé do Mato Dentro, filho legitimo de Francisco Gomes de Brito e dona Maria do Carmo da Silva.

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Foi casado duas vezes: 1a. Dona Josefa Alves Ribeiro e tiveram 16 filhos sendo 10 ainda vivos em 1860. 2a.  Dona Maria da Silva de São José, com a qual tinha 5 filhos em 1860.

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Não foi possível saber se continuou tendo filhos com dona Maria da Silva, mas há razão para crer que sim. Pelo menos mais um com o nome Tadeu.

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Em 1832, sua família foi recenseada no Distrito de Santo António do Rio Abaixo e esses foram os dados:

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0 234 1 – Félix Gomes de Brito, 42, pardo, casado, livre, lavrador

          2 – Josefa Aires (pode ser engano de transcrição), 31, pardo, casado

          3 – Isidoro, 13, pardo, S/Inf., livre

          4 – Florêncio, 12, pardo, S/Inf., livre

          5 – Joaquim, 11, pardo, S/Inf., livre

          6 – Germana, 8 pardo, S/Inf., livre

          7 – Maria, 10, pardo, S/Inf., livre

          8 – Sebastiana, 7, pardo, S/Inf., livre

          9 – Manuel, 1, pardo, S/Inf., livre

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No livro da professora Maria Filomena Dias de Andrade, HISTóRIA DE VIRGINÓPOLIS, ela tinha informação da existência apenas da segunda esposa e deu a relação de filhos atribuídos a ela:

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1 – Cândido c. c. Maria Catarina

2 – José Primo c. c. Joana

3 – Mariano Primo c. c. Maria

4 – Rita c. c. Raimundo Basílio

5 – Ana c. c. Raimundo Ferreira

6 – Raimunda

7 – Pedro

8 – Maria.

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Há várias décadas ouviu-se o descendente Adail Galdino comentar a respeito do nome Tadeu. Não se sabe se se lembrou dele como um dos filhos ou netos.

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138******PROCESSO: 67102607 – CAIXA COARPE: 6807 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 27/11/1859 – FAMILYSEARCH: PAG. 02 – IMAGEM: 1005

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Processo postado aqui em função do que ele revela. Alias, no FamilySearch (e provavelmente no arquivo da COARPE também) há um engano, pois, temos apenas 2 páginas desse e na terceira página (1007), abre-se para o processo do falecido Domingos Pereira da Assumpção, sem que se mostre vínculo familiar.

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O processo deveria versar a respeito dos bens deixados por quatro pessoas, os pais e dois filhos. Sem o restante dele não foi possível saber o que revelaria.

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Mas aqui se revela que Thadeu Gomes da Silva foi genro do casal inventariado. Alem disso, como Manoel Ferreira Campos c. c. D. Clementina era genro do Thadeu, temos esses como antepassados dos Rabello Campos de Virginópolis, alem de muitos outros descendentes do Thadeu. Seguem dados processo:

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Falecidos: Francisco Gonçalves Pimenta e D. Felicia Maria de Jesus (também os filhos: Manoel Gonçalves Pimenta e D. Antónia.)

Inventariante: Manoel Justiniano de Aguiar (genro)

Local: Fazenda do Ceu Aberto, Distrito do Arraial do Patrocínio.

Datas dos Falecimentos: Havia anos e o inventariante não se lembrava.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Joaquina Maria de Jesus – viúva

02 -D. Maria c. c. Thadeu Gomes da Silva

03 -Manoel Gonçalves Pimenta, fal. depois dos pais, sem testamento

04 -D. Anna de Souza Pimenta de idade de 40 anos

05 -D. Francisca c. c. Manoel Justiniano de Aguiar

06 -D. Antónia, fal. depois de seus pais, sem testamento e sem herdeiros

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139******PROCESSO: 67102320 – CAIXA COARPE: 6790 – LOCALIZACAO: ……………………….. – DATA: 30/07/1870 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGREM: 685

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Falecida: D. Maria Magdalena de Jesus

Inventariante: Thadeu Gomes da Silva (viúvo)

Local: Distrito do Arraial de Patrocínio, Freguesia de São Miguel e Almas dos Correntes, da Freguesia de Senhora do Porto de Guanhães.

Data do Falecimento: “em dias do mês de outubro” de 1870 – 10/1870

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O escrivão deve ter se enganado quanto `as datas porque o inventario estaria sendo aberto antes do falecimento. O mais provável seria o falecimento ter ocorrido em outubro de 1869.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Maria c. c. José Chaves dos Santos

02 – Joaquim Gomes da Silva, de 32 anos

03 – António Gomes da Silva, de 30 anos

04 – Manoel Gomes da Silva, de 28 anos

05 – D. Clementina c. c. Manoel Ferreira Campos

06 – Ludugero Gomes da Silva, de 26 anos

07 – Thadeu Gomes da Silva, de 19 anos

08 – José Gomes da Silva, de 17 anos

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Suspeitamos antes que o Thadeu teria sido filho do senhor Félix Gomes de Brito, mas agora observa-se que não. Pelas idades dos filhos, ele deve ter nascido antes de 1820. E não temos ninguém com o nome dessa idade no censo de 1832.

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Mas não se pode descartar um aparentemente entre eles. Mesmo que seja colateral, pois, a segunda esposa do senhor Félix, dona Maria da Silva de São José, pode ter sido irmã do Thadeu. Isso ajudaria e explicar a presença dele como um dos primeiros moradores de Virginópolis.

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140******PROCESSO: 67103928 – CAIXA COARPE: 6871 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 06/09/1878 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 271

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PARTILHA AMIGAVEL ENTRE O VIUVO E FILHOS:

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Falecida: D. Maria Magdalena de Jesus

Inventariante: Thadeu Gomes da Silva

Local: Fazenda Jacu, Distrito de Nossa Senhora do Patrocínio, Termo da Cidade do Serro

Louvados: Tenente, António Rodrigues Coelho

……………..e Amaro de Souza e Silva

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PARTICIPANTES:

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01 -Thadeu Gomes da Silva

02 -D. Maria Cândida de Jesus c. c. José Xavier dos Santos

03 -Joaquim Gomes da Silva

04 -António Pimenta da Silva c. c. D. Ambrosina Justiniana d’Aguiar

05 -Manoel Gome da Silva c. c. Leopoldina Perpetua Vianna

06 -Clementina Maria de Jesus c. c. Manoel Ferreira Campos

07 -Ludugero Gomes da Silva c. c. D. Emília Júlia Ribeiro

08 -Thadeu Gomes da Silva Júnior

09 – Jose Gomes da Silva c. c. D. Maria Joaquina de Jesus

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Não tem uma explicação porque foram feitos dois processos. Bom que esse acrescentou algumas informações que faltaram ao anterior.

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141*******PROCESSO: 67103326 – CAIXA COARPE: 6838 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 20/09/1879 – LISTAGEM SERRO: 4666 – FAMILYSEARCH: PAG. 04 – IMAGEM: 03

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Testador: Félix Gomes de Brito

Testamenteira: D. Maria (da Silva) de São José de Jesus

Local: Distrito de Nossa Senhora do Patrocínio – Virginópolis – Termo da Cidade do Serro

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DECLARACOES NO TESTAMENTO:

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Natural do Distrito do Itambé do Mato Dentro, Termo da Cidade de Conceição, Comarca do Serro.

Filho Legitimo de Francisco Gomes de Brito e Maria do Carmo e Silva

Foi primeiro casado com dona Josefa Alves Ribeiro, com a qual teve 16 filhos dos quais 10 eram vivos por ocasião do lavrado do testamento

Segundo matrimonio com Maria da Silva de São José, com a qual tinha 5 filhos

Testamenteiro nomeados: 1o. D. Maria da Silva de São José (esposa) e 2o. Capitão Francisco Marçal Barbalho.

Era irmão da Confraria de Nossa Senhora Mãe dos Homens do Caraça

São Miguel e Almas, 18 de marco de 1860

Félix Gomes de Brito

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Testemunhas presentes na abertura do testamento:

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01 – José Soares de Oliveira

02 – Zeferino Monteiro de Carvalho

03 – Cândido Pinheiro Freire

04 – Joaquim Coelho de Andrade

05 – António Coelho de Moura (Andrade)

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Escrivão: Manoel Rodrigues Malta

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Aberto no Distrito do Patrocínio, a 24 de fevereiro de 1878 pelo vigário Bento Félix Ferreira.

Registrado no Serro a 27 de agosto de 1878 – Carvalho Drummond.

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D. Maria passou procuração para ser representada em Virginópolis a João Baptista Coelho.

No Serro aos advogados: Ernesto Pio dos Mares Guia e Agostinho José Ferreira de Andrade.

Procuração escrita em Guanhães pelo escrivão José Carolino de Menezes

Testemunhas: Santos Augusto de Queirós Filho e Joaquim Coelho de Andrade.

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142*******PROCESSO: 67104802 – CAIXA COARPE: 6911 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 07/03/1864 – FAMILYSEARCH: PAG. 01 – IMGAEM: 52

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Falecido: António Gomes de Brito

Inventariante: D. Maria Josefina de Lima

Local: Distrito do Arraial de São Miguel e Almas – Guanhães

Data do Falecimento: 17 de outubro do ano passado – 17/10/1863

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Manoel Gomes de Brito – casado

02 – Thomé Gomes de Brito – casado

03 – Fortunato Gomes de Brito – casado

04 – Joaquim Gomes de Brito – casado

05 – Francisca, casada, esquecera o nome do marido

06 – Rosa c. c. Manoel Justo

07 – José Gomes de Brito – fal. sem deixar filhos

08 – Januária – fal. e deixou filhos

09 – Anna – fal. e deixou filhos

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A viúva declarou que alguns herdeiros colaterais, sobrinhos, eram residentes em Santa Anna dos Ferros. Louvados: Francisco Nunes Coelho e Modesto Alves Barroso.

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X – ******FAMILIA FIGUEIREDO/DOS SANTOS FIGUEIREDO

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O Capitão-mor Joaquim José de Figueiredo tornou-se o membro mais conhecido dessa família. Ele foi um dos principais fundadores de Virginópolis. Era casado com dona Maria Florinda de Jesus.

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O encontro das informações a respeito da família dele foi quase um acidente porque os nomes dos herdeiros dele foram mencionados numa partilha solicitada pelo senhor Manoel Justiniano de Aguiar Café, sobre uma propriedade comprada aos herdeiros deles, exceto dois que não quiseram vender a esse comprador.

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A única duvida paira sobre o nome de um deles, que parece ter sido genro e teria ficado viúvo. O nome desse era Vicente de Araújo e Silva, sobrenome com aparência de estranho no ninho. Ele pode ter sido viúvo da filha Francisca, que aparece no censo de 1832, mas não na partilha.

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Como quase nada tínhamos a respeito dessa família, foi uma ótima aquisição. Vejamos como era formada a família do Capitão-Mor no censo de 1832.

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0 261 1 – Joaquim José de Figueiredo, 36 anos, branco, casado, cultor

          2 – Maria Florinda de Jesus, 24. branco, casado, cultora

          3 – Florinda, 11, branco, solteiro

          4 – Maria, 5, branco, solteiro

          5 – Francisca, 3, branco, solteiro

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0 270 1 – João dos Santos de Figueiredo, 26 anos, branco, casado, cultor

          2 – Mathildes dos Santos, 18, branco, casado, cultora

          3 – Maria, 4, branco, solteiro

          4 – Francisca, 1, branco, solteiro

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0 271 1 – António dos Santos Soares, 40 anos, branco, casado cultor

2 – Maria José de Figueiredo, 24, branco, casado, cultora

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Tivemos a impressão de que esses três casais, por estarem próximos na planilha do censo, tinham parentesco e que deram origem aos Figueiredo da antiga Nossa Senhora do Patrocínio, hoje Comarca de Virginópolis.

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143********PROCESSO: 67105748 – CAIXA COARPE: 6957 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 13/06/1854 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 675

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Falecido: Francisco Batista dos Santos

Inventariante: D. Florinda Joaquina de Figueiredo (viúva)

Local: Ribeirão de Santa Cruz – Distrito de São Miguel e Almas

Data do Falecimento: ano de 1843.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – José, de idade de 22 anos

02 – D. Emygdia, de idade de 20 anos

03 – Francisco, de idade de 15 anos.

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144********PROCESSO: 67105742 – CAIXA COARPE: 6957 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 21/06/1854 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 941

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Falecida: D. Joana Salvina do Carmo

Inventariante: Pedro Goncalves Chaves (viúvo)

Local: Fazenda Ponte Nova, Distrito de São Miguel e Almas, Cidade da Conceição, Comarca do Serro Frio.

Data do Falecimento: ?

Louvados: Francisco de Souza Ferreira e Guarda-Mor José Joaquim da Silva

Curador: Joaquim Ferreira de Araújo.

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A presença do Guarda-Mor José Joaquim da Silva foi necessária por ele ter sido um dos primeiros habitantes de Virginópolis, por isso conclui-se que a Fazenda Ponte Nova estivesse ligada ao arraial.

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E a inclusão do presente inventario nesse capítulo se da em razão do primeiro genro.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Maria c. c. António Joaquim de Figueiredo

02 – D. Joaquina de idade de 16 anos

03 – Pedro de idade de 14 anos

04 – Luís de idade de 11 anos

05 – José, de idade de 9 anos.

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No livro: História de Virginópolis, a professora D. Maria Filomena Dias de Andrade citou genealogias de primeiros moradores do município, porem, alguns foram de segunda ou terceira geracoes daqueles ali residentes. Um desses exemplos foi o da Família do Guarda-Mor José, a qual ele citou como:

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José Joaquim da Silva (Guarda-Mor) c. c. D. Modesta Carolina de Souza, pais de:

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01 – D. Ambrosina c. c. Domingos Borges da Silva

02 – D. Juscelina Carolina da Silva c. c. Sebastião Caldeira

03 – António c. c. D. Olympia da Cunha Menezes

04 – D. Arminda Aurora da Silva c. c. Lino Nunes Coelho

05 – D. Julita (Julieta) c. c. Joaquim Nunes Coelho (neto)

06 – Joel c. c. D. Maria (Sinhá)

07 – José (Guarda-Mor) c. c. D. Francisca Caldeira

08 – D. Júlia c. c. João Nunes Coelho

09 – D. Maria c. c. 1a. Dimas Pereira e 2a. José Teixeira Júnior (Teixeirinha).

10 – Juscelino c. c. D. Maria Gomes (Maria Sape).

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Parece que essa seria a família do filho José, que estava com 9 anos de idade em 1854. D. Maria Filomena nasceu em torno de 1910, ela somou um pouco das histórias contadas pelos moradores mais antigos com as próprias experiências, mencionando pessoas que conheceu, mas situando-as um pouco fora de contexto.

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Lino e Joaquim Nunes Coelho eram filhos de Joaquim Nunes e D. Sebastiana Honória Coelho, que foram primos-irmãos grau e filhos respectivamente de: Joaquim Nunes Coelho com Francisca Eufrásia de Assis Coelho e João Batista Coelho com Maria Honória Nunes Coelho.

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Esses últimos, da geração de fundadores do Distrito de Nossa Senhora do Patrocínio, em 1862. O Arraial já estava estabelecido desde antes de 1855. Com a construção do primeiro santuário em 1838, que não passava de uma tapera coberta por folhagem de palmeiras.

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145******PROCESSO: 67106263 – CAIXA COARPE: 6992 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 18/03/1861 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 262

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Falecido: Sanctos José de Figueiredo

Inventariante: D. Maria Eufrásia de Jesus (viúva)

Local: Fazenda Gororos, Distrito do Arraial de Rio de Peixe

Data do Falecimento: 26 de março de 1859 – 26/03/1859

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Jacintha c. c. Ancelmo da Costa Gonçalves

02 -Jeronymo José de Figueiredo de 22 anos

03 -D. Belarmina Cândida de Figueiredo de 20 anos

04 -António José de Figueiredo de 18 anos

05 -Francisco José de Figueiredo, de 16 ano06 -D. Maria Cândida de Figueiredo, de 14 anos

07 -João José de Figueiredo, de 12 anos

08 -D. Querobina de 10 anos

09 -Militão de 5 anos

10 -D. Laurinda de 3 anos

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Coincide nesse processo o nome Jeronymo José de Figueiredo com o do senhor Jeronymo que casou-se em Divinolândia com dona Carlota Pacheco, filha de Joaquim Pacheco Moreira e D.  Quitéria de Magalhães Barbalho.

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Verdadeiramente nao devem ser a mesma pessoa porque o presente teria nascido em 1839 e D. Carlota perto do final do seculo ou início do seculo XX. Embora não se possa duvidar da possibilidade, as evidencias parecem dizer que nao.

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146******PROCESSO: 67106544 – CAIXA COARPE: 7009 – LOCALIZACAO: ………………………. -DATA: 27/07/1870 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 645

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Falecida: D. Maria dos Santos Figueiredo

Inventariante: Manoel da Silva Pereira (viúvo)

Local: Distrito de Nossa Senhora do Patrocínio – Fazenda Ribeirão do Divino, Freguesia de Nossa Senhora do Porto, Termo da Cidade de Conceição do Serro

Data do Falecimento: 13 de fevereiro de 1869 – 13/02/1869

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Sebastião de 16 anos

02 -D. Maria de 15 anos

03 -D. Ambrosina de 13 anos

04 -D. Anna de 10 anos

05 -João de 8 anos

06 -D. Joanna de 6 anos

07 -D. Florinda de 4 anos

08 -António de 2 anos

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147*********PROCESSO: 67102326 – CAIXA COARPE: 6790 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 28/07/1870 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 528

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Falecida: D. Angelica dos Santos Figueiredo

Inventariante: Norberto Lourenço Barbosa

Local: Fazenda do Ribeirão do Divino – Distrito do Arraial do Patrocínio da Freguesia de Senhora do Porto de Guanhães.

Data do falecimento: “ano próximo passado de 1869”.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Regino de 12 anos

02 – António de 10 anos

03 – João de 8 anos

04 – D. Ritta de 6 anos

05 – Francisco de 4 anos.

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148*********PROCESSO: 67105572 – CAIXA COARPE: 6948 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 22/08/1872 – FAMILYSEARCH: PAG. 02 – IMAGEM: 374

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Falecida: D. Mathildes Angelica dos Santos

Inventariante: João dos Santos Figueiredo

Local: Fazenda do Córrego do Divino – Distrito do Patrocínio – Termo da Cidade do Serro.

Data do Falecimento: 18 de marco de 1872 – 18/03/1872

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Francisca c. c. Joaquim da Silva Pacheco

02 -D. Maria c. c. Jeronymo Goncalves de Araújo

03 -D. Angelica c. c. Norberto Lourenço Barbosa, falecida e deixou filhos

04 -D. Pacifica c. c. Adriano Carlos de Azevedo

05 -D. Margarida c. c. Francisco Goncalves Chaves

06 -D. Amandina c. c. António Baptista dos Santos

07 -D Jorgina c. c. Pedro de Alcântara Figueiredo

08 -Joaquim Baptista de Figueiredo – casado

09 -Augusto dos Santos de Figueiredo – casado

10 -António dos Santos de Figueiredo – casado

11 -D. Maria dos Santos de Figueiredo – de 25 anos

12 -D. Emygdia dos Santos de Figueiredo – de 22 anos

13 -D. Firmiana dos Santos de Figueiredo – de 20 anos

14 -José dos Santos de Figueiredo – de 18 anos

15 -D. Maria, de 16 anos

16 -Francisco, de 14 anos

17 -Manoel, de 12 anos.

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149**********PROCESSO: 67106158 – CAIXA COARPE: 6984 – LOCALIZACAO: …………………. – DATA: 22/10/1874 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 760

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DIVISAO E DEMARCACAO DE TERRAS ENTRE BERNARDO RIBEIRO DE AGUIAR CAFE E JOAQUIM DOS SANTOS FIGUEIREDO.

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Local: Arraial do Patrocínio (Virginópolis), Termo da Cidade do Serro, Comarca de Santo António

Requerente: Bernardo Ribeiro de Aguiar Café (Bernardo filho, Família Aguiar)

Requeridos: Filhos do Capitão-Mor Joaquim José de Figueiredo, fal.

Lugar: Propriedade herdada nas barras do Ribeirão de Santa Cruz

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O senhor Bernardo Café havia comprado a cessão de herança de seis dos oito herdeiros. Os dois homens não se interessaram no negócio. Fato que determinou o requerimento de partilha porque não era interesse do comprador manter a propriedade em comum.

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Os registros mostram o que cada herdeiro vendeu e o quanto recebeu. Inclusive das partes dos dois filhos, sendo que o Narciso vendeu a parte dele para o Joaquim e esse vendeu as duas partes ao senhor Joaquim Severino de Magalhães.

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Esse processo foi surpreendentemente revelador, pois, deu por fim a dúvida quanto a quem era o Capitão Figueiredo, uma das pessoas tidas como principais fundadoras de Virginópolis. Alem disso, nos deu com certeza os nomes dos filhos e tres dos genros. Assim era formada a família:

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CAPITAO FIGUEIREDO C. C. DONA MARIA FLORINDA DE JESUS, pais de:

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01 – Florinda Joaquina de Figueiredo c. c. Francisco Baptista dos Santos

02 – [Maria ou Francisca Florinda de Figueireso?] c. c. Vicente de Araújo e Silva (era considerado herdeiro e estava ausente)

03 – Carlota dos Santos Figueiredo c. c. José Joaquim de Queiroga

04 – Joaquina Florinda de Figueiredo c. c. Joaquim Ignacio José Silva

05 – Agnes (ou Ignez) Florinda de Figueiredo

06 – Joaquim dos Santos Figueiredo

07 – Narciso José de Figueiredo

08 – Placedina dos Santos Figueiredo

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Há que se observar aqui. Das duas filhas que o Capitão Figueiredo e dona Maria Florinda tinham em 1832, Maria e Francisca, somente uma deve ter vivido até `a idade adulta e pode ter sido esposa do Vicente de Araújo e Silva, o qual estaria viúvo dela `a época da partilha.

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Mas as esposas dos herdeiros não são mencionadas, somente os maridos das herdeiras. A esposa do Vicente não foi mencionada, talvez porque a partilha se deu apenas entre vivos.

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Pela assinatura não se espera que o Vicente tenha sido filho do casal. Apesar de haver a possibilidade de Vicente de Araújo e Silva ter sido nome de algum antepassado que o neto tenha decidido homenagear.

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Mas, levando `a frente a hipótese de que foi um genro, temos aí algumas possibilidades, pois, essa assinatura aparece algumas vezes em outras documentações chegadas a nós.

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No livro Historia do Município de Gonzaga, por exemplo, temos a presença do principal fundador do Arraial de Gonzaga, atual Cidade de Gonzaga, Joaquim de Araújo e Silva. Ele nasceu em Itambé do Mato Dentro, no ano de 1853, filho legitimo de Francisco de Araújo Silva e Anna de Araújo Silva.

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O Coronel Quincote, como era conhecido, teve diversos filhos com a esposa dona Rita Maria das Merces. Entre eles: José de Araújo Sobrinho que se casou com Anna da Silva Coelho, filha de Joaquim Bento Coelho, filho de um dos fundadores de Virginópolis, João Baptista Coelho.

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Consta entre os filhos também a filha Anna de Araújo. Talvez seja ela a Sinh’Anna (Anna de Araújo e Silva) esposa de Joaquim Soares de Andrade, os quais deixaram extensa família em Gonzaga e Santa Efigénia de Minas.

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Outra Anna de Araújo e Silva (Sinhanita) foi esposa do José da Cunha Menezes (neto), filho do Joaquim da Cunha Menezes e dona Enedina. Essa Anna era filha de Sebastião Madeira e dona Virgínia de Araújo e Silva, naturais de Passabém, próximo a Itambé do Mato Dentro.

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Dona Sinhanita foi irmã da figura histórica e lendária em Divinolândia de Minas, José de Souza Madeira, o Zeca Madeira.

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Restaria saber em qual local o Capitão Figueiredo era nascido. Se tiver sido na área de influência do Morro do Pilar, certamente, ele ou a esposa deverão ser parentes dos Araújo e Silva.

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A linha de investigação aqui seria estabelecer se há ou não algum vínculo de parentesco entre essas figuras da família Araújo e Silva que pode estar ligada ao ramo Figueiredo contribuinte com a fundação do Município de Virginópolis e seus antigos distritos.

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150******PROCESSO: 67103906 – CAIXA COARPE: 6868 – LOCALIZACAO: ……………………….. – DATA:13/10/1876 – FAMILYSEARCH:: PAG.: 05 – IMAGEM: 190

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Falecida: D. Anna Theodora de Figueiredo

Inventariante: Francisco Martinho Rodrigues (filho)

Local: Distrito do Arraial de São Miguel

Data do Falecimento: 8 de fevereiro de 1876 – 08/02/1876

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Francisco Martins Rodrigues – casado

02 -José Rodrigues de Figueiredo – casado

03 -Manoel Boaventura de Figueiredo, fal., e deixou filhos

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HERDEIROS NETOS FILHOS DE MANOEL BOAVENTURA:

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01 -D. Maria Augusta de Figueiredo – 24 anos

02 -José Thomaz de Figueiredo – 18 anos

03 -Miguel Boaventura de Figueiredo – 16 anos

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151******PROCESSO: 280000086 – CAIXA COARPE 738 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 02/06/1902 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – CD: 246 – D. CARLOTA MARIA DE FIGUEIREDO

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Falecida: D. Carlota Maria de Figueiredo

Inventariante: José Joaquim de Queiroga – viúvo

Era viúva antes de: Miguel Boaventura de Figueiredo

Local: Fazenda Queiroga, Distrito da Gloria do Divino (Divinolândia de Minas)

Data do Falecimento: 24 de novembro de 1901 – 24/11/1901

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TITULO DE HERDEIROS (PRIMEIRO MATRIMONIO)

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01 -José Thomaz de Figueiredo c. c. Silvéria Maria do Nascimento, com os filhos

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1.1 -Pedro Figueiredo, solt., 12 anos

1.2 -José Figueiredo, solt,. 10 anos

1.3 -Maria de 9 anos

1.4 -João de 8 anos

1.5 -Francisca de 7 anos

1.6 -Cesário de 6 anos

1.7 -Lucinda de 4 anos

1.8 -Maria América de 9 meses

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02 -D. Maria Carlota de Figueiredo – viúva

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HERDEIROS DO 2o. MATRIMONIO:

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03 -D. Maria de Figueiredo Souza Ferreira c. c. João de Souza Ferreira

04 -D. Rita Maria Queiroga de Figueiredo c. c. Joaquim Domingues do Espirito Santo

05 -D. Maria de Figueiredo c. c. João dos Santos de Figueiredo

06 -João Queiroga de Figueiredo (c. c. futura D. Maria Coelho de Andrade)

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152******PROCESSO: 280000076 – CAIXA COARPE: 738 – CD: 246 – ENDERECAMENTO: 1-8-3-4-X – DATA: 03/03/1905 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 08 – JOAO QUEIROGA DE FIGUEIREDO

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Falecido: João Queiroga de Figueiredo

Inventariante: D. Maria Coelho de Andrade – viúva

Local: Fazenda do Ribeirão Grande, Distrito do Divino de Guanhães

Data do Falecimento: 21 de fevereiro de 1905 – 21/02/1905

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -José, solt., de 12 anos

02 -Rafael, de 11 anos

03 -Ifigénio, 4 anos

04 -Hortência, 5 anos

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******OBSERVACOES

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O nome Maria Coelho de Andrade aparece na lista de estudantes que fizeram exames finais na turma da professora dona Ersilla Coelho de Andrade, em 1882, ainda no Arraial do Patrocínio. Acredita-se que Maria tenha sido irmã da professora, portanto, filha de Joaquim Coelho de Andrade e dona Joaquina Umbelina da Fonseca.

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Na mesma turma o aluno João Coelho de Andrade foi aprovado com louvor. Maria foi aprovada apenas aprovada segundo o relato. Alem desses, sabemos por documento que a professora teve um irmão chamado Jose e a tradição afirma que houve Joaquim e Clarice, pelo menos. Mas essa fala também em muitos, não fala quantos e/ou quais.

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Nessa oportunidade relata-se que a professora Augusta Rabello do Amaral (Dona Augusta Campos)  identificada como primeira professora do Patrocínio pela professora dona Maria Filomena Dias de Andrade. Na verdade há o fato burocrático de que dona Augusta foi nomeada dois dias antes da professora Ersilla.

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Na verdade as nomeações das duas se encontram na Cidade do Serro e o falecido descendente de dona Augusta conseguiu copias revelando os detalhes. Dona Augusta foi nomeada para dar aulas para o sexo feminina e a professora Ersilla para o masculino. Elas devem ter começado a dar suas aulas no mesmo dia.

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E ser irmã da professora seria o fato que explicaria para que Maria estivesse matriculada na sala de alunos masculinos. Se assim não fosse, seria algo extremamente inusitado para a época. Naquele tempo não se admitia o aglomerado de meninas e meninos senão em circunstâncias controladas.

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153******PROCESSO: 280000078 – CAIXA COARPE: 738 – CD: 246 – ENDERECAMENTO: 1-8-3-4-X – DATA: 27/04/1906 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGENS: 07-08 – JERONYMO AVELINO DE FIGUEIREDO

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Falecido: Jeronymo Avelino de Figueiredo

Inventariante: D. Maria Joaquina de Figueiredo – viúva

Procurador: Farmacêutico Claudionor Augusto Nunes Coelho

Local: Distrito do Divino de Guanhães

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TíTULO DE HERDEIROS DO 1o. MATRIMONIO:

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01 -José Portilho de Figueiredo – 40 anos

02 -D. Rita Nazareta de Figueiredo c. c. António Cândido Villa Real

03 -João Avelino de Figueiredo. solt., de 28 anos

04 -D. Joaquina Avelino de Figueiredo, 29 anos, c. c. José Alves Monteiro

05 -Joaquim José de Figueiredo – 27 anos

06 -Sebastião José de Figueiredo – 26 anos

07 -António Avelino de Figueiredo – 25 anos

08 -Manoel Avelino de Figueiredo – 22 anos

09 -D. Anna d’Assumpção de Figueiredo c. c. Joaquim Gomes da Silva

10 -D. Nazareth Augusta de Figueiredo , solt., de 19 anos.

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154******PROCESSO: 280000079 – CAIXA COARPE: 738 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 01/09/1906 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 03 – CD: 246 – LISTAGEM DE GUANHAES

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Falecida: D. Ritta Maria Queiroga de Figueiredo

Inventariante: Joaquim Domingues do Espírito Santo – viúvo

Local: Distrito do Divino de Guanhães

Data do Falecimento: 02 de julho de 1906 – 02/07/1906

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria de 13 anos

02 -João de 2 anos e meio

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155******PROCESSO: 280000080 – CAIXA COARPE: 738 – ENDERECAMENTO: 1-8-3-4-X – DATA: 28/01/1908 – D. MARIA ANNA DA ASSUMPCAO

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Falecida: D. Maria Anna da Assumpção

Inventariante: Ângelo José de Figueiredo – viúvo

Local: Distrito do Divino deste Município de Guanhães

Data do Falecimento: 11 de dezembro de 1908

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Eufrazino de 12 anos

02 -Maria de 10 anos

03 -Josmario de 8 anos

04 -António de 6 anos

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156******PROCESSO: 280000123 – CAIXA COARPE: 747 – ENDERECAMENTO: 1-8-1-6-X – DATA: 08/11/1924 – JOAO PEDRO DE FIGUEIREDO

Falecido: João Pedro de Figueiredo

Inventariante: D. Josepha Victoria de Jesus

Local: Distrito do Travessão de Baixo – Açucena atual.

Data do Falecimento: 24 de outubro de 1923 

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TíTULO DOS HERDEIROS:

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01 -D. Sebastiana Bruno (professora) c. c. João Moreira Sobrinho

02 -D. Ritta Hermelinda dos Reis c. c. Renato Pereira de Barros

03 -Levindo Pedro de Figueiredo, com 17 anos

04 -João, com 9 anos

05 -José, com 7 anos

06 -D. Antonia, com 6 anos (todos residentes em Travessão)

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157******PROCESSO: 280000135 – CAIXA COARPE: 747 – ENDERECAMENTO: 1-8-1-6-X – DATA: 23/01/1928 – D. AUGUSTA CANDIDA DE FIGUEIREDO

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Falecido: Jorge António da Silva

Inventariante: D. Augusta Cândida de Figueiredo

Local: Distrito do Travessão de Guanhães – Açucena atual

Data do Falecimento: 27 de setembro de 1927 – 27/09/1927

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Dona Olivia Augusta da Silva c. c. Manoel Pedro da Silva

02 -D. Maria Augusta da Silva c. c. Mamede Emidio da Silveira

03 -Josué António da Silva, com 19 anos

04 -Teodolino Augusto da Silva, com 15 anos

05 -Efigênio Augusto da Silva, com 14 anos

06 -Augusta Cândida de Figueiredo Júnior, com 10 anos

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158******PROCESSO: 280000052 – CAIXA COARPE: 746 – MACO: 66 – ENDERECAMENTO: 1-8-2-1-X – DATA: 17/11/1928 – OLIMPIO HIGINO DE ASSIS & D. OLIMPIA DE FIGUEIREDO CHAVES

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Falecidos: D. Olimpia de Figueiredo Chaves e Olímpio Higino de Assis

Inventariante: José de Assis de Figueiredo – filho

Local: Distrito de Nossa Senhora do Porto de Guanhães

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -José de Assis de Figueiredo – 30 anos

02 -D. Maria de Assis de Figueiredo – 28 anos

03 -D Martha de Assis de Figueiredo, 27 anos, c. c. Joaquim Pires de Oliveira

04 -D. Coa…th de Assis de Figueiredo – 28 anos

05 -Joaquim de Assis de Figueiredo – 25 anos

06 -D. Agripina de Assis de Figueiredo – 24 anos

07 -D. Carolina de Assis de Figueiredo – 23 anos

08 -Sinval de Assis de Figueiredo – 20 anos

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159******PROCESSO: 280000188 – CAIXA COARPE: 745 – MACO: 15 – ENDERECAMENTO: 1-8-3-3-X – BENTO FRANCISCO DE SOUZA & D. ANNA PEREIRA DE FIGUEIREDO

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Falecidos: Bento Francisco de Souza (05/10/1930 

e D. Ana Pereira de Figueiredo (15/12/1931)

Inventariante: Gabriel Sebastiao Soares

Local: Distrito de Sapucaia de Guanhaes

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TITULO DE HERDEIROS:

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01 -Ernestino Francisco de Souza – 33 anos

02 -Alvino Fidelis de Souza – 32 anos

03 -Maria Bonifácia de Souza – 31 anos

04 -Joaquim Bento de Souza – 30 anos

05 -Leny Francisco de Souza – 29 anos

06 -Sylvino de Souza – 25 anos

07 -Raimunda Agripina de Souza, viuva – 40 anos

08 -Domingos Francisco de Souza, casado – 49 anos

09 -Joao Francisco de Souza, casado – 45 anos

10 -Antonio Francisco de Souza, casado – 47 anos

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Gabriel Sebastiao Soares, Sr. Gabi, foi casado com dona Efigenia da Cunha Menezes, que provinha também das famílias, Coelho de Magalhaes, Nunes Coelho e Barbalho. Sr. Gabi viveu mais de 100 anos, teve outras companheiras e deixou imensa descendência. Viveu em Virginópolis.

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160******PROCESSO: 280000042 – CAIXA COARPE: 746 – MACO: 66 – ENDERECAMENTO: 1-8-2-1-X -DATA: 24/11/1940 – OLIVEIROS PEREIRA DE PINHO

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Falecido: Oliveiros Ferreira de Pinho

Inventariante: D. Efigenia de Figueiredo Bicalho

Local: Distrito de Farias de Guanhães

Data do Falecimento: 25 de setembro de 1940 – 25/09/1940

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TITULO DE HERDEIROS:

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01 -Elzarinor Ferreira Bicalho – maioridade incompleta

02 -Sara Ferreira Bicalho – 14 anos

03 -Adelina Ferreira Bicalho – 13 anos

04 -Maria de Jesus Ferreira Bicalho – 11 anos

05 -Odete Ferreira Bicalho – 10 anos

06 -Ormensinda Ferreira Bicalho – 8 anos

07 -Jose Ferreira Bicalho – 6 anos

08 -Moises Ferreira Bicalho – 4 anos

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Todos viviam com os avos no Distrito de Porto de Guanhaes, Município de D. Joaquim.

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XI – *******FAMILIA DOS SANTOS CARVALHAES

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Família procedente do Serro. Apenas dois ramos se destacaram nos documentos da Comarca. O primeiro fundado por António dos Santos Carvalhaes e dona Joanna Delphyna do Espírito Santo. O casal e família residiam em território de Sabinópolis quando houve o censo de 1832;

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Na documentação do TJ-MG destaca-se também o ramo implantado em Rio Vermelho, a princípio, ele era chefiado por Sanctos de Andrade Carvalhaes e sua esposa Maria Cândida Perpetua.

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Recentemente revimos documentos do Fundo do Alferes Luiz António Pinto, guardados pelo Arquivo Publico Mineiro nos quais havia desenhos genealógicos. Neles encontramos os ancestrais António Carvalhaes e dona Joanna Delfina.

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E por eles tornou-se oportuno tomar conhecimento dos pais e dos avos do António, que foram os pais: Dr. Manoel dos Santos Carvalhaes e Dona Anna Joaquina de Andrada.

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Foi neto paterno de: Cap. Mor. Manoel dos Santos Carvalhaes e D. Felippa de Santiago. E neto materno de: Cap. Mor. Manoel Ribeiro de Andrada e Dona Francisca Xavier do Rego.

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Havemos ainda que verificar, pois, o sobrenome Ribeiro de Andrada também está ligado `a família do José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência. E pode ser que tenhamos um desdobramento na Genealogia Paulistana com referência ao sobrenome Xavier do Rego.

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Também nos estudos do Alferes Luiz Pinto foi mencionado a presença do Cap. Mor Bernardo dos Santos Carvalhaes como exemplo entre os portugueses que casaram ou não se casaram deixando ou não testamento e produziram larga descendência.

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Supôs-se que esse tivesse sido pai ou avô do António. Sabido agora que não, resta a remota ideia que possa ter sido o bisavô. O que deve ser difícil de se concretizar, pois, o António nasceu o mais certo em 1789 e a data suposta para o falecimento do Bernardo foi de 1794.

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A dificuldade em realizar-se essa suposição está em que o Capitão Bernardo terá que ter vivido bem acima da média de idade para a época. Mas mesmo que não fosse frequente, alguns homens atingiam idades de 90 a 100 anos. Portanto, não seria impossível.

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Pela presença do sobrenome Andrade em Sanctos Andrade Carvalhaes e o mesmo na linha materna do António levanta-se a hipótese de que tenham sido irmãos. Pelo que parece, as idades eram próximas.

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Outro detalhe do censo de 1832 em Sabinópolis foi a presença de duas pessoas na casa de António e Joanna Delphyna.

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1 – Maria Rosa do Espírito Santo, 84, branco, viúvo, S/Inf.

2 – Manoel dos Santos Carvalhaes, 45, branco, solteiro, S/Inf.

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Tudo leva a crer que dona Maria Rosa foi a mãe ou avó da Joanna Delphyna. E Manoel algum irmão do António.

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Talvez iremos acrescentar mais um casal `a nossa genealogia. Das notas do Alferes Luiz Pinto temos:

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“Em 14 de 1809 casou-se Plácido Cezar de Andrade, filho legitimo de Júlio Cezar de Andrade e Felisberta Francisca Xavier do Rego, natural da Paraúna, com Antónia Cassimira da Silva, filha legitima de Boaventura da Silva (deve ser Pedro Ventura da Silva) e Joanna Maria de Moura, natural de Milho Verde.”

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Muito provavelmente, dona Francisca Xavier do Rego, avó materno do António dos Santos Carvalhaes tenha um vínculo parental direto com dona Felisberta Francisca Xavier do Rego.

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Em 1809 o António teria 30 anos de idade o que o torna de geração correspondente `a do Plácido Cezar. Portanto, dona Francisca pode ter sido, talvez, mãe de dona Felisberta Francisca.

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E se a dúvida do alferes quanto ao pai da noiva ter sido o Pedro Ventura da Silva estiver correta, ha dele vários familiares nas notas do Luiz Pinto. E por o Andrade e o Xavier do Rego ser comum nos avós maternos do António, deve ser comum também a origem geográfica, ou seja, Paraúna.

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Lembrando que Paraúna aparece na origem geográfica dos Oliveira.

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Outros possíveis familiares aparecem no censo de 1832 na planilha de Sabinópolis. Ao que parece, serão dois irmãos ou sobrinhos do Plácido Cesar d’Andrade e suas famílias, dando mais sustento `a hipótese de que o Plácido e o António Carvalhaes eram da mesma geração.

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0 28 1 Felizberto Cesar d’Andrade, branco, casado, fazendeiro

        2 Rita Maria de Jesus, 31, S/Inf.

        3 – Lucinda, 14, S/Inf.

        4 – Domitila, 11, S/Inf.

        5 – Reduzinda, 8, S/Inf.

        6 – Maria, 4, S/Inf.

        7 – Albino, 4, S/Inf.

        8 – Feliciano, 2, S/Inf.

        9 – Aurélio, 1, S/Inf.

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0 210 1 – António Cesar d’Andrade, 35, branco, cultura

          2 – Luiza dos Santos, 24, S/Inf.

          3 – Vicente, 4, S/Inf.

          4 – António, 2, S/Inf.

          5 – Maria, 1, S/Inf.

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161******PROCESSO: 67103323 – CAIXA COARPE: 6837 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 25/08/1850 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 IMAGEM: 780

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Interdictado: Santos de Andrade Carvalhaes

Inventariante: D. Maria Cândida Perpetua (esposa)

Local: Fazenda de Santa Cruz das Barreiras, Distrito do Arraial de Nossa Senhora da Penna do Rio Vermelho, Termo da Cidade do Serro.

Sanctos de Andrade Carvalhaes não havia falecido, mas foi interditado porque estava demente. (“completamente desacizado”).

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Bernardino dos Santos Carvalhaes de 24 anos

02 -D. Maria Salomé c. c. João da Costa de Faria

03 -D. Maria Flora de 19 anos

04 -António dos Santos de 18 anos

05 -Sanctos de Andrade Carvalhaes de 14 anos

06 -D. Maria Thereza de 14 anos

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162******PROCESSO: 67105804 – CAIXA COARPE: 6961 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.17 – DATA: 22/07/1851 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 04 – LISTAGEM SERRO: 2275

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Falecida: D. Joanna Delphyna do Espírito Santo

Inventariante: António dos Santos Carvalhaes (viuvao)

Local: Fazenda Ribeirão dos Correntes – Distrito do Arraial de São Sebastião, Sabinopolis

Data do Falecimento: 13 de maio de 1851 – 13/05/1851

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Polidora Robertina dos Santos, fal., c. c. Miguel Roberto dos Santos Souto, e deixou filhos:

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I -Luiza, 15 anos

II -Polidora Robertina, 13 anos

III – António, 11 anos

IV -Miguel, 9 anos

V -José, 7 anos

VI -Anna, 5 anos

VII -Joanna, 3 anos.

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02 -D. Rosa c. c. Miguel Pereira do Amaral

03 -António Thomaz dos Santos Carvalhaes – casado

04 -Jacintho de Andrade Carvalhaes – casado

05 -Francisco dos Santos Carvalhaes – casado

06 -Luis dos Santos Carvalhaes, de 28 anos

07 -Thomaz dos Santos Carvalhaes, 27 anos

08 -Joaquim dos Santos Carvalhaes – 23 anos

09 -D. Maria c. c. Joaquim Pereira do Amaral

10 -Serafim dos Santos Carvalhaes, 19 anos

11 -Miguel dos Santos Carvalhaes – 17 anos

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163******PROCESSO: 67106958 – CAIXA COARPE: 7034 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 21.04.1860 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 85

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PARTILHA AMIGAVEL DE TERRAS DA FAZENDA DO PRIMEIRO CORRENTE.

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Local: Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes – atual Sabinópolis

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BENEFICIARIOS:

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01 -Miguel António dos Santos

02 -Serafim dos Santos Carvalhaes

03 -Jacintho de Andrade Carvalhaes c. c. D. Cândida Querobina dos Reis e Andrade

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164*******PROCESSO: 67106145 – CAIXA COARPE: 6983 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.24 – DATA: 16/12/1874 – FAMILYSEARCH: PAG. 01 – IMAGEM: 1215

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Falecido: Félix dos Santos Carvalhaes

Inventariante: Joaquim Pedro Ferreira (irmão do inventariado)

Local: Fazenda Córrego do …… do Feijão, Distrito de Itambé do Serro

Data do Falecimento: Outubro de 1874 – 10/1874

Juiz de Órfãos: Capitão, Francisco Nunes Coelho

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Joaquim Pedro Ferreira – casado

02 – José Ferreira dos Reis – solteiro de 33 anos

03 – D. Cândida c. c. Jacintho de Andrade Carvalhaes * (António e Joanna Delphyna)

04 – D. Anna Felizarda de Andrade – 45 anos

05 – D. Maria dos Reis Maciel – 44 anos

06 – D. Urcula – falecida e deixou filhos

07 – D. Rita – falecida e deixou filhos

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HERDEIROS SOBRINHOS, FILHOS DE D. URSULA

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01 – D. Francisca c. c. Honório de Araújo Costa

02 – D. Escolástica c. c. José Lucas de Barcellos

03 – D. Amelia, solteira de 22 anos

04 – D. Úrsula, solteira de 18 anos

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HERDEIROS SOBRINHOS, FILHOS DE DONA RITA:

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01 – José de 11 anos

02 – Santos de 7 anos

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165******PROCESSO: 67104184 – CAIXA COARPE: 6882 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 14/06/1875 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 524

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Processo de Partilha de terras da Fazenda dos Mouras

Local: Distrito do Arraial de Rio Vermelho da Penna

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BENEFICIARIOS:

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01 -Tenente-Coronel, Bernardino dos Santos Carvalhaes

02 -André Evangelista Teixeira c. c. D. Maria de Sousa Rocha

03 -José Dias Garcia c. c. D. Jerónima Raymunda de Oliveira

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*******PROCESSO: 67105692 – CAIXA COARPE: 6953 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.14 – DATA: 13/04/1877 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 1386

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TESTAMENTARIA DO:

Falecido: Capitão-Mor: João da Costa Faria

Inventariante: D. Maria Salomé dos Santos Carvalhaes (viúva)

Local: Fazenda Santa Cruz, Distrito de Nossa Senhora da Penna do Rio Vermelho

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DECLARACOES TESTAMENTARIAS:

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Era natural da Cidade de Diamantina

Filho natural de D. Maria de Jesus Perpetua

Casado com D. Maria Salome dos Santos Carvalhaes

Não tiveram filhos.

D. Salomé foi nomeada herdeira universal

Testamenteiros Nomeados: 1o.: D. Maria Salomé (esposa); 2o.: Santos de Andrade Carvalhaes (cunhado) e 3o.: António dos Santos Carvalhaes (cunhado)

Fazenda Santa Cruz, 5 de março de 1877

João da Costa Faria

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166******PROCESSO: 67104172 – CAIXA COARPE: 6881 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 17/11/1877 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 1672

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PARTILHA AMIGAVEL DA FAZENDA SANTA CRUZ DE BARREIRAS DO RIO VERMELHO – MG. BENEFICIARIOS:

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01 -D. Maria Cândida Perpetua

02 -Tenente-Coronel, Bernardino dos Santos Carvalhaes

03 -D. Maria Salomé dos Santos Carvalhaes

04 -Capitão-Mor, Zeferino Carlos de Magalhães e Castro c. c. D. Maria Flora dos Santos Carvalhaes

05 -Tenente, António dos Santos Carvalhaes c. c. D. Henriqueta Fernandes Mendonça

06 -Santos de Andrade Carvalhaes c. c. D. Anna Fernandes Mendonça

07 -Vicente Lopes de Figueiredo c. c. D. Maria Thereza dos Santos Carvalhaes

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D. Maria Cândida Perpetua (viúva de Sanctos de Andrade Carvalhaes) era filha de D. Maria Thereza de Jesus Perpetua que havia falecido ha mais de 53 anos. Havia legado a fazenda aos 7 filhos:

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01 -José da Costa Faria

02 -João da Costa

03 -Januário da Costa

04 -Luiz

05 -D. Francisca Constança c. c. Francisco Lopes de Figueiredo

06 -D. Maria Cândida Perpetua

07 -D. Maria Salomé de Jesus

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D. Maria Thereza de Jesus Perpetua havia legado a terça aos filhos Luiz e D. Francisca Constança que eram menores.

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São dezenas de herdeiros dos herdeiros e outros como D. Maria Salomé dos Santos Carvalhaes que herdou e comprou outras partes. Os meandros de todas as transações não cabem aqui e não temos o propósito. Outros herdeiros:

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António José d’Oliveira c. c. Maria Júlia Ferreira Requião

Venâncio Ferreira Requião, Joaquim, Bernardino e Clemente Ferreira Requião

João Barbosa de Sá

Fermiana Francisca Peres (João, Serafim, Maria, Francisca c. c. João Martins dos Santos e Francelina, todos Borges)

Maria Ferreira Requião, José Peres Maria, João Pires Maria, Maria Pires de Jesus, os filhos do falecido João Borges, a saber: Joaquim Borges do Nascimento de 18 anos; Jacintho Borges do Nascimento de 16 anos; Maria Borges do Nascimento, de 15 anos; Sanctos Borges do Nascimento, 13 anos; Manoel Borges do Nascimento, de 11 anos; e os filhos de Joaquim da Costa que são: Marcolina, Marleno e Manoel, todos menores de 12 e 14 anos.

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167******PROCESSO: 67104976 – CAIXA COARPE: 6918 – LOCALIZACAO: : ……………………… – DATA: 05/06/1882 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 1071

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Falecido: Joaquim Pedro Ferreira

Inventariante: Alexandre Farnese da Silva (genro de D. Maria Carolina (?))

Local: Santo António do Itambé – Distrito do Serro

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria c. c. João Paschoal de Andrade

02 -D. Rita Carolina Ferreira Roiz, de 30 anos

03 -D. Virgínia c. c. Alexandre Thomaz da Silva

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Aqui caberiam informações e dicas. Esse processo faz parte também do capítulo dos Pereira do Amaral. Mas fica posto aqui porque João Paschoal deve ter sido filho de outro João Paschoal e Maria, filha de Malaquias Pereira do Amaral e D. Anna Maria de Jesus.

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O João Paschoal mais velho também deve ser aquele irmão do António de Pádua Andrade, e que eram sobrinhos do António dos Santos Carvalhaes, marido esse que foi de Joanna Delphyna do Espírito Santo.

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António de Pádua foi o marido de D. Mathildes Justiniana de Gouveia. Essa, teve a irmã D. Lívia Justiniana de Gouveia, a qual foi esposa do António Thomaz dos Santos Carvalhaes, filho do António e D. Joanna Delphyna.

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António filho e D. Lívia foram sogros do farmacêutico português Augusto Cesar de Oliveira Catão, casado com D. Júlia Justiniana de Gouveia, sendo esses os patriarcas dos Catão em Guanhães. Foram pais também do Joaquim (Quincas) Carvalhaes que se tornou duas vezes genro do Capitão Sabino Barroso. Foi prefeito local e deputado federal.

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Dessa forma, casa seja feita as linhas de entroncamentos que os irmãos em uma família provocam, pode-se facilmente encontrar um tecido no qual todas as famílias no presente estudo são representadas e fazem parte.

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O professor Dermeval Pimenta retratou uma pequena parte da descendência de João Paschoal e Maria nas páginas 250 e 251 do livro dele. Com enfase na parte que coube a João Paschoal filho e dona Maria Carolina. A mãe dela deve ter tido o mesmo prenome.

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168******PROCESSO: 67106732 – CAIXA COARPE: 7020 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 06/06/1884 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 1496

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Falecida: D. Escolástica dos Reis Andrade

Inventariante: Joaquim dos Santos Carvalhaes (viuvo)

Local: Fazenda de Correntes, Distrito do Arraial de São Sebastiao

Data do Falecimento: 02 de julho de 1883 – 02/07/1883

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Olympia de 7 anos

02 -António de 5 anos

03 -D. Joanna de 2 anos

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169*******PROCESSO: 67105158 CAIXA COARPE: 6928 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.6 – DATA: 24/03/1887 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 10

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Falecida: D. Carlota dos Santos Mello

Inventariante: Joaquim dos Santos Carvalhaes (viúva)

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: “28 de fevereiro do corrente ano” – 28/02/1887

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -António Olinto dos Santos – 24 anos

02 -Santos Carvalhaes de Mello – 23 anos

03 -Carlos Amantino de Mello – 22 anos

04 -D. Margarida Amantino de Mello – 16 anos

05 -Álvaro Liberalino de Mello – 14 anos

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170******PROCESSO: 67106297 – CAIXA COARPE: 6992 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 02/08/1884 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 06

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Testador: João da Costa Faria

Testamenteira: D. Maria Salomé dos Santos Carvalhaes (viúva)

Local: Freguesia de Nossa Senhora da Penha do Rio Vermelho

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DECLARACOES TESTAMENTARIAS:

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Natural da Cidade de Diamantina

Filho Natural: da falecida D. Maria de Jesus Perpetua

Casado com: D. Maria Salomé dos Santos Carvalhaes

Não tiveram filhos

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Testamenteiros Nomeados:

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1o. – D. Maria Salomé

2o. – O irmão Sanctos de Andrade Carvalhaes

3o. – O irmão António dos Santos Carvalhaes

Local: Fazenda da Santa Cruz

Fazenda de Santa Cruz, 05 de março de 1867

João da Costa Faria

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171******PROCESSO: 67105158 – CAIXA COARPE: 6928 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.6 – DATA: 24/03/1887 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 10

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Falecida: D. Carlota dos Santos Mello

Inventariante: Joaquim dos Santos Carvalhaes (viuvo)

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 28 de fevereiro do corrente ano – 28/02/1887

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -António Olinto dos Santos – 24 anos

02 -Santos Carvalhaes de Mello – 23 anos

03 -Carlos Amantino de Mello – 22 anos

04 -D. Margarida Amantina – 16 anos

05 -Alvaro Liberalino de Mello – 14 anos

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172*******PROCESSO: 67106493 – CAIXA COARPE: 7005 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.31 – DATA: 25/02/1889 – FAMILYSEARCH: PAG. 01 – IMAGEM: 05

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Partilha amigável dos bens que ficaram por falecimento do Tenente-Coronel Bernardino dos Santos Carvalhaes, entre os herdeiros:

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01 – José Bernardino Carvalhaes

02 – Santos de Andrade Carvalhaes Sobrinho

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Local: Arraial do Rio Vermelho

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173******PROCESSO: 67106069 – CAIXA COARPE: 6978 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 28/03/1890 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 72

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Testador: Tenente-Coronel: Bernardino dos Santos Carvalhaes

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Testamenteiros nomeados: 1o.: o irmão António dos Santos Carvalhaes; 2o.: o Capitão Zeferino Carlos de Magalhães e Castro e 3o.: o filho José Bernardino dos Santos

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Declarou: filho legitimo de Santos de Andrade Carvalhaes e D. Maria Cândida Perpetua (a qual era viuva e estava em posse dos bens que pertenciam ao pai porque não haviam feito inventario)

Era viúvo de: D. Rita dos Reis Maciel

Unicos filhos legítimos e herdeiros: José e Sanctos.

Já havia feito o inventário da esposa falecida e partilhado os bens com esses filhos.

Deixou a casa que fora de Joaquim Bertholdo de Araújo aos menores: Maria, Heroína, Minervina, Bernardino, filhos de D. Maria Augusta da Rocha.

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Faleceu no Arraial de Rio Vermelho.

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174********PROCESSO: 67104370 – CAIXA COARPE: 6889 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 20/10/1899 – FAMILYSEARCH: PAG. 02 – IMAGEM: 391

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Testadora: D. Maria Perpetua de Andrade

Testamenteiro: José Bernardino Carvalhaes

Filha Legitima do Alferes José Joaquim Ferreira Lima e D. Escolástica dos Reis Maciel

Idade: 70 anos

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DADOS NO TESTAMENTO:

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01 -Deixou R$ 25$000 rs para a Igreja Matriz e o mesmo tanto para a do Rosário de Rio Vermelho.

02 -5 missas para si, 5 para os pais e uma para cada um de seus irmãos falecidos: Félix, Joaquim, Anna, Urçula e Rita.

03 -Para a sobrinha afilhada Maria Querobina dos Santos, filha da irmã Urçula, 300.000 reis.

04 -Igual quantia para repartir entre os filhos da falecida sobrinha Escolástica, filha da irma Candida

05 -50,000 para afilhada Modestina c. c. Simão Gomes de Brito

06 -Igual quantia para a afilhada Rita, filha de José Ferreira Penna.

07 -Para cada uma das sobrinhas: Amelia e Escolástica, 50.000 reis

08 -Para os menores Bernardino e Santos, filhos do falecido sobrinho Santos de Andrade Carvalhaes Sobrinho, 50,000 para cada

09 -Cumpridas as pautas, nomeia seu sobrinho e afilhado José Bernardino Carvalhaes seu herdeiro e testamenteiro

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175******PROCESSO 67104941 – CAIXA COARPE: 6920 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.3 – DATA: 19/06/1899 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 20

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Falecido: Sanctos de Andrade Carvalhaes

Inventariante: D. Anna Fernandes de Mendonça (viúva)

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 23 de maio de 1899 – 23/05/1899

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Gras Firmino Carvalhaes

02 -D. Maria Rosa Carvalhaes

03 -Francisco dos Santos Carvalhaes

04 -D. Emília Augusta Carvalhaes

05 -D. Maria Cândida Carvalhaes

06 -Sanctos de Andrade Carvalhaes

07 -Josefina dos Santos Carvalhaes

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176******PROCESSO 67104591 – CAIXA COARPE: 6901 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 21/05/1892 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 917

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PARTILHA AMIGAVEL DA FAZENDA MONTEIRO

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Local São Sebastião dos Correntes

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CONDOMIOS:

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01 -Ignacio Alves Barros c. c. D. Maria Barroso Lopes

02 -António Thomaz dos Santos Carvalhaes c. c. D. Lívia Justiniana de Gouveia

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177******PROCESSO: 67100071 – CAIXA COARPE: 6681 – LOCALIZACAO: 4.3.13..4.4.31 – DATA: 20/02/1902 – FAMILYSEARCH: PAG. 03 – IMAGEM: 13

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Falecida: D. Emília Augusta Carvalhaes

Inventariante: Jeronymo Ferreira de Oliveira (viúvo)

Local: Rio Vermelho

Data do Falecimento: 23 de janeiro de 1902 – 23/01/1902

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Aristóteles de 2 anos

02 -Aricantos de 1 ano

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178******PROCESSO: 67102380 – CAIXA COARPE: 6793 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 11/05/1903 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 119

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Falecido: João Paschoal de Andrade (filho)

Inventariante: D. Maria Carolina de Andrade (viuva)

Local: Distrito de Santo António do Itambé do Serro

Data do Falecimento: 29 de abril de 1903 – 29/04/1903

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João Paschoal era filho de João Paschoal de Andrade e dona Maria Pereira do Amaral

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Edmundo Paschoal de Andrade de 21 anos

02 -José Ferreira de Andrade – casado

03 -D. Maria Augusta de Brito c. c. João Félix de Brito

04 – João Paschoal de Andrade de 18 anos

05 -Orozimbo da Conceição Andrade de 14 anos

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179******PROCESSO: 67103499 – CAIXA COARPE: 6846 – LOCALIZACAO: 4.3.13.6.4.14 – DATA: 24/07/1913 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 03

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Falecida: D. Maria Salomé dos Santos Carvalhaes

Inventariante, Testamenteiro e Herdeiro: João António dos Santos Carvalhaes (sobrinho da inventariada

Local: Rio Vermelho

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DISPOSICOES TESTAMENTARIAS:

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Era viúva do Capitão João da Costa Faria e não tiveram filhos.

Deixou `a sobrinha Francisca, viúva de Santos Andrade Carvalhaes e filha do irmão: António dos Santos Carvalhaes

`a sobrinha Maria Rosa, filha do irmão Santos de Andrade Carvalhaes

Deixou 1 conto de reis para

Maria (afilhada) c. c. José Bernardino Carvalhaes

Ernestina c. c. José Barroso

Josefina, filha de Jacintho Bernardo de Magalhães e Castro

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Retiradas as parcelas, instituiu como herdeiro universal ao sobrinho João António Carvalhaes, e em caso de ele falecer antes dela, `a esposa e filhos em partes iguais.

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NOMEOU TESTAMENTEIROS:

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1o. João António Carvalhaes

2o. Honório Fernandes de Mendonça

3o. Major, Pedro Jorge Brandão

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Café Roxo, 13 de abril de 1904

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Santos de Andrade Carvalhaes foi inventariado por D. Anna Fernandes de Mendonça (viúva)

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180*******PROCESSO: 67104035 – CAIXA COARPE: 6877 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 28/01/1918 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 143

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Há muitos anos a testadora havia falecido e declarando seu sobrinho e afilhado como único herdeiro. O processo se prolongou porque houve contestação por parte de uma irmã de dona Maria Salomé, sob a alegacão de que ela fora declarada mentalmente incapacitada.

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Testadora: D. Maria Salomé dos Santos Carvalhaes

Testamenteira: D. Alzira de Campos Carvalhaes

D. Alzira era viúva do testamenteiro nomeado: João António Carvalhaes, sobrinho, afilhado e herdeiro de D. Maria Salomé.

Local: Cidade do Serro

Data: 26 de janeiro de 1918 – 26/01/1918

A testadora era viúva sem filhos

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LEGADOS:

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`a sobrinha Francisca, filha do irmão António dos Santos Carvalhaes

`a sobrinha Maria Rosa, filha do finado irmão Sanctos de Andrade Carvalhaes

`a afilhada e sobrinha Maria Cândida Carvalhaes – 1 conto de réis

`a afilhada e sobrinha: Ernestina Lopes Barroso – 1 conto

` afilhada Josephina, filha de Jacintho Bernardo, 1 conto.

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181******LIVRO: SABINO BARROSO, UM ESTADISTA DAS GERAIS, DE AUTORIA DE SEBATIAO PIMENTA BARROSO – UMA BIOGRAFIA QUE ESCLARESSE ALGUNS PONTOS GENEALOGICOS

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BIOGRAFIA DO DEPUTADO JOAQUIM THOMAS DE CARVALHAES (QUINCAS CARVALHAES)

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Filho de Antonio Thomas dos Santos Carvalhaes e Livia Justiniana de Gouveia, nasceu Joaquim Thomas em 1857, em São Miguel e Almas (hoje cidade de Guanhães) antigo distrito de Conceição do Serro. No seminário de Diamantina teve como colegas os irmãos Jose, Sabino e Ignacio. Em 28 de setembro de 1878 matriculou-se sob o no. 1.168 no Colégio do Caraça juntamente com seu conterrâneo Claudionor Nunes Coelho, posteriormente deputado provincial. De São Sebastião dos Correntes, no mesmo educandário, matricularam-se no mesmo ano, Ignacio Alves Barroso e Balbino Cândido de Araújo Abreu. Da região, eram internos no Caraça, Getulio Ribeiro de Carvalho, Antonio Pinheiro Brandão (Monsenhor Brandão), Antonio Victorino de Araújo Abreu, Sabino Alves Barroso Jr. e Ignacio Alves Barroso.

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No Caraça, Quincas Carvalhaes consolidou a amizade iniciada n o Seminário de Diamantina com os irmãos Sabino e Ignacio. Como se vê, tratava-se de uma turma de escola, que ganharia grande projeção na vida pública de Minas nos anos ulteriores. Quincas não deu continuidade a seus estudos. Regressou a S. Miguel (Guanhães) onde desenvolveu intensa atividade nos campos jurídico, politico, educacional e na imprensa. Tornou-se dedicado Diretor do Grupo Escolar Local. Mais tarde, exerceu a função de Inspetor Regional do Ensino. Advogado Provisionado, patrocinou a defesa de seus constituintes no ramo do direito penal e civil. Como jornalista colaborou com o periódico “Folha de Guanhães”, dirigido por seu conterrâneo Getúlio de Carvalho. A grande amizade iniciada nos bancos escolares entre os jovens Quincas, Sabino e Ignacio sedimentou-se com as frequentes idas de Quincas a São Sebastião dos Correntes e de Sabino e Ignacio a Guanhães. Em 

são Sebastião dos Correntes Quincas conheceu Jacintha, irmã de Ignacio e Sabino. Do conhecimento ao amor foi um passo. Quincas sob o beneplácito dos cunhados, casa-se com Jacintha, entao com 26 anos, em bodas memoráveis, realizada no dia 28 de fevereiro de 1883, no sobrado da familia, situado na praça principal do arraial.

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O casamento de Quincas durou pouco, um ano e 11 dias. No dia 11 de março de 1884 morreu a sua esposa Jacintha, possivelmente em consequência de parto, deixando uma filha recém-nascida do mesmo nome. Se durou pouco o casamento de Quincas, durou muito menos a sua efêmera viuvez. No dia 22 de agosto de 1884, isto é, 5 meses ocorridos da morte de Jacintha, casa-se novamente Quincas, no mesmo local, com a sua cunhada Ubaldina, então, com 21 anos. O casamento não foi festejado uma vez que a família encontrava-se, como se dizia na época, de luto fechado, pela morte de Jacintha. O segundo casamento uniu mais ainda Quincas ao sogro e cunhados.

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Advogado Atuante, batalhador pelo progresso da comunidade de Guanhães, de gênio alegre, comunicativo e de convivência fácil. Quincas viu-se atraído pela vida pública Candidatou-se a vereador da Camara Municipal. Elegeu-se, sendo logo escolhido por seus pares Presidente da Camara e Agente Executivo Municipal, cargo correspondente ao de prefeito, para o quatriênio de 1898 a 1902. Quincas foi, pois, o Prefeito de Guanhães na passagem do século XIX para o século XX. Recíproca era a amizade entre Quincas e Sabino. Eram compadres duas vezes. Sabino, padrinho de batismo de dois filhos de Quincas: Bolivar e Azinah. Sabino, na época com indiscutível prestígio político no Estado e na República, era Ministro do Governo Campos Salles. Em 1901 indica Quincas como candidato a Deputado Federal. A indicação equivalia a eleição. Na época a lei permitia acumulação do cargo de Prefeito com o de Deputado Federal. No primeiro ano de mandato (1901), não foi possível a Quincas exercer o mandato de deputado federal, face aos prementes problemas administrativos da Prefeitura de Guanhães, que o obrigaram a permanecer no município. Em 1902 exerce o mandato de deputado federal.

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Quincas faleceu na Cidade de Guanhães onde deixou numerosa descendência.”

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Ha que se lembrar que em 1901 o município de Guanhães abrangia os atuais municípios de Senhora do Porto, Virginópolis, Dores de Guanhães, Braúnas, Açucena, partes do território da atual Governador Valadares e outros distritos que formam diversas outras cidades atualmente.

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XII – *******FAMILIA FERREIRA RABELLO DO SERRO E VINCULOS

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Há muito havia duas questões em relação a essa família. Determinarmos o parentesco que acaso houvesse com os membros dela em Virginópolis com José Joaquim Ferreira Rabello, o Barão do Serro, e como o ramo serrano se ligava ao da Zona do Carmo (Mariana – MG).

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A princípio, através de diversas fontes, ficou esclarecido que o ramo virginopolitano, família Campos especialmente, descendia de José Fernandes Amaral e dona Maria Salomé Ferreira Rabello, pais de dona Augusta Rabello do Amaral, conhecida como professora Augusta Campos, em função do casamento com António Ferreira Campos “Baguary”.

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No processo de inventário de Miguel Venâncio Ferreira Rabello ficou esclarecido que fora pai de dona Maria Salomé. Em 1844 ele fora inventariante da esposa Maria Maximila de Jesus, e nessa lista os filhos dele como filhos dela também.

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Mas verificando o censo de 1832, realizado no município do Serro, temos os resultados:

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5 39 1 – Miguel Venâncio Ferreira, 56, branco, viúvo, livre

        2 – Dulcelina, 19, branco, solteiro, livre

        3 – José, 18, branco, solteiro, livre

        4 – Ermelinda, 16, branco, solteiro, livre

        5 – Miguel, 14, branco, solteiro, livre

        6 – Simão, 12, branco, solteiro, livre

        7 – Salomé, 13, branco, solteiro, livre (os filhos que não foram relacionados já eram casados).

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Consta aí que Miguel Venâncio estava viúvo, e no inventário de dona Maria Maximila consta que ela falecera em 1836. Portanto, ainda não sabemos o nome da mãe desses filhos, nome esse que não consta no inventário dele feito posteriormente.

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Prosseguindo as pesquisas, encontramos uma postagem do amigo Rodrigo Guerra de Araújo, no sítio genealógico Geneaminas, na qual constavam dois nomes que chamaram a atenção: Miguel Venâncio Ferreira e Bernardo José Ferreira.

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Com mais irmãos, foram filhos do capitão José Possidónio Ferreira Rabello e dona Victoria. José Possidónio havia sido filho do Tenente Miguel Ferreira Rabello e dona Anna Feliciana Alves da Cunha. Esses eram pais também do padre João Ferreira Rabello.

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O padre João foi o vínculo que permitiu encontrar a ponte entre o Serro e a Zona do Carmo. No inventário dele, arquivado na Casa Setecentista de Mariana, informa-se que teve o irmão José Possidónio c. c. dona Victoria; o qual era falecido antes de 1816, fora residente na Vila do Príncipe e por ser falecido e o padre ter deixado a herança aos irmãos, relata em lugar do capitão os nomes dos filhos.

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Há que se botar as barbas de molho em relação a esse vínculo porque não temos documentos que provem que o Miguel Venâncio e Bernardo José sejam as mesmas pessoas que frequentaram os círculos hierárquicos da Comarca do Serro, com nomes idênticos. Mas não encontramos dados que desmintam a hipótese, ao contrário, tudo indica que sim, ela deve tornar-se realidade.

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Bernardo José Ferreira Rabello foi o nome do pai do José Joaquim Ferreira Rabello. Apesar de o Rabello não aparecer no Censo, sabemos que era comum simplificarem os nomes na época, para economizar papel e tinta.

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Existe outro ramo que se inicia no senhor Pedro Ferreira Rabello de Magalhães e sua esposa Blandina Querubina de Jesus. Nos processos envolvendo o marido ela havia assumido o sobrenome Ferreira Rabello.

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Numa declaração dele em testamento: “meu cunhado Jacintho Carlos de Miranda”, pudemos identificá-la como a filha do Manoel Rodrigues Rocha e sua segunda esposa.

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Não conseguimos identificar como esse ramo se liga aos outros. Deixaram descendência que se multiplicou em Guanhães e Virginópolis. Nessa última destacam-se as netas: Marietta c. c. Onésimo Barbalho; Maria Clara c. c. Francisco Dias Júnior e Blandina c. c. Gabriel (Gabi) Nunes Coelho.

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Para a feitura desse trabalho não foi abordada o ramo da família deixada pelo senhor Bernardo José Ferreira Rabello, pois, esse ramo ja foi devidamente estudado por outros autores melhor informados a respeito da família. Inclusive a genealogia tem lugar na internet.

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182*********PROCESSO 67103593 – CAIXA COARPE: 6850 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 23/09/1844 – FAMILYSEARCH: PAG. 02 – IMAGEM: 68.

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Falecida: D. Maria Maximila de Jesus

Inventariante: Miguel Venâncio Ferreira Rabello – viúvo

Local: Cidade do Serro

Data do falecimento: 12 de fevereiro de 1836 – 12/02/1836

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Reginaldo Ferreira Rabello, solt. 30 anos

02 – D. Dulcelina Maximila de Jesus, solt. de 27 anos

03 – D. Salvelina, c. c. Tristão Cardoso Nunes

04 – José da Cunha Ferreira Rabello, solt. 25 anos

05 – D. Maria de Nazareth, c. c. Urbano Firmino da Costa

06 – D. Hermelinda c. c. João P. da Silva

07 – D. Maria Salomé, solt. de 21 anos

08 – Miguel Venâncio Ferreira Rabello Júnior, solt. de 20 anos

09 – Simão Ferreira Rabello, solt. de 18 anos

10 – D. Anna, falecida depois de sua mãe.

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183********PROCESSO 67100307 – CAIXA COARPE: 6692 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 24/07/1856 – IMAGEM: 1141

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Falecido: Miguel Venâncio Ferreira Rabello

Inventariante: Reginaldo Ferreira Rabello (filho)

Local: Fazenda do Maia, São Sebastião dos Correntes (Sabinópolis)

Data do falecimento: junho do corrente ano – 06/1856

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Reginaldo Ferreira Rabello (c. c. Gabriella, filha de Alcibíades Nunes de Avila e Silva).

02 – Dulcelina Maximila de Jesus – viúva

03 – Salvelina Maximila de Jesus c. c. Tristão Cardoso Nunes

04 – José da Cunha Ferreira Rabello

05 – Maria Nazareth c. c. Francisco Firmino da Rocha

06 – Hermelinda c. c. João José da Silveira

07 – Maria Salomé c. c. José Fernandes do Amaral

08 – Miguel Venâncio Ferreira Rabello Júnior

09 – Saturnino – era um órfão legalmente reconhecido como filho pelo sr. Miguel Venâncio, e foi representado pelo advogado Bento José de Sousa Passos, Curador Geral dos Órfãos da Comarca do Serro Frio.

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184******INVENTARIO E TESTAMENTO DO PADRE JOAO FERREIRA RABELLO – CASA SETECENTISTA DE MARIANA – CARTORIO DE I OFíCIO – 1816

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Data: 20 de marco de 1816 – 20/03/1816

Local: Nesta Leal Cidade de Mariana

Falecido: Reverendo João Ferreira Rabello

Testamenteiro e Herdeiro: Capitão, Sebastião Ferreira Rabello (irmão do padre).

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – O Capitão Sebastião Ferreira Rabello – 50 anos

02 – O Capitão Miguel Joaquim Ferreira Rabello – 49 anos

03 – D. Izabel Florentina da Purificação casada que foi com o Capitão Ignacio Fernandes, falecida, do qual matrimonio deixou os seguintes filhos:

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1o. Manuel Fernandes Teixeira, de 34 anos

2o. José Cupertino, de 27 anos

3o. D. Anna, de 25 anos, c. c. Francisco Antunes Penna

4o. D. Izabel Saturnina, de 24 anos, c. c. Joaquim Luís Machado

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04 – O Capitão José Possidónio Ferreira Rabello, falecido na Villa do Príncipe de quem existem os filhos abaixo declarados oriundos do matrimonio que contraiu com dona Victoria:

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1o. João Carlos Ferreira de 34 anos

2o. Miguel Venâncio Ferreira de 30 anos

3o. Francisca Lucinda de 29 anos

4o. Joaquim Vicente Ferreira de 28 anos

5o. Bernardo José Ferreira de 27 anos

6o. Plautila Constância de 23 anos

7o. José da Cunha Ferreira, soldado da tropa de linha, de 20 anos

8o. Claúdia Constância de 19 anos

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Declarou ele procurador inventariante que os herdeiros retro declarados eram os instituídos no testamento com que faleceu o Reverendo testador de …………… constituinte.

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DECLARACOES DO PADRE JOAO NO TESTAMENTO:

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  • Nascido e batizado na Freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Sumidouro.
  • Filho legitimo do Tenente Miguel Ferreira Rabello e Dona Anna Feliciana Alves da Cunha, ambos falecidos.
  • Dono da Fazenda do Porto das Canoas, Freguesia de São José da Barra Longa.
  • Presbítero secular.
  • Declarou como herdeiros aos seus irmãos: Capitão Sebastião Ferreira Rabello e Miguel Joaquim; os filhos do irmão José Possidónio e os da irmã Dona Egnácia Florentina que foi casada com o Capitão Ignacio Fernandes no Pinheiro.

!TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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1o. Capitão Sebastião Ferreira Rabello

2o. Capitão Miguel Joaquim Ferreira Rabello.

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Deixou diversas outras disposições, como missas a serem ditas e libertação de escravos, como o normalmente se da ao costume de época.

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*********CENSO DE 1832 NO SERRO:

5 39 1 – Miguel Venâncio Ferreira, 56, branco, viúvo, livre

2 – Dulcelina, 19, branco, solteira, livre

3 – José, 18, branco, solteiro, livre

4 – Ermelinda, 16, branco, solteiro, livre

5 – Miguel, 14, branco, solteiro, livre

6 – Simão, 12, branco, solteiro, livre

7 – Salomé, 13, branco, solteiro, livre.

Os dados indicam que dona Maria Maximila de Jesus não foi a mãe de todos os filhos do senhor Miguel Venâncio Ferreira Rabello. Os dados colhidos em 1831 demonstram que ele era viúvo e os filhos mais velhos eram casados, pois, não residiam com ele em sua propriedade.

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185******PROCESSO: 67105308 – CAIXA COARPE: 6935 – LOCALIZACAO: ………………………. – DATA: 26/10/1857 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 813

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Falecida: D. Bernardina Joaquina Ferreira Rabello

Inventariante: Joaquim Manoel de Moraes e Castro

Local: Fazenda Ribeirão de Santa Anna, Distrito do Arraial de Rio de Peixe, Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 29 de maio de 1857 – 29/05/1857

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria de 10 anos

02 -D. Júlia de 9 anos

03 -Joaquim de 7 anos

04 -D. Izolina de 6 anos

05 -D. Thereza de 3 anos

06 -D. Amelia de 1 ano

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186********PROCESSO: 67104399 – CAIXA COARPE: 6890 — LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 24/08/1862 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM 949

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Falecido: Simeão Ferreira Rabello

Inventariante: D. Maria Carolina de Almeida Mourão

Local: Pasto do Gadelha – Município do Serro

Data do Falecimento: 30 de junho pp. – 30/06/1862

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Simeão Ferreira Rabello de 13 anos

02 – D. Maria de 12 anos

03 – D. Paolina de 7 anos

04 – Miguel de 4 anos

05 – Américo de 1 ano

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187********PROCESSO: 67107582 – CAIXA COARPE: 7059 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 30/07/1862 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 431

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Falecido: Pedro Ferreira Rabello de Magalhães

Inventariante: D. Blandina Ferreira de Magalhães (Querobina de Jesus)

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Vide os mesmos dados no processo abaixo.

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188********PROCESSO: 67101278 – CAIXA COARPE: 6742 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 28/02/1863 – PAG. 02 – IMAGEM: 840

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Falecido/Testador: Pedro Ferreira Rabello de Magalhães

Inventariante/Testamenteira: D. Blandina Ferreira de Magalhães

Local: Cidade do Serro

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Alegou no testamento que era casado em face da Igreja com Blandina Ferreira de Magalhães, com a qual teve 4 filhos, os quais eram os seguintes:

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Pedro (Ferreira Rabello de Magalhães c. c. D. Belarmina de Almeida Werneck).

02 -Sebastião (Ferreira Rabello de Magalhães c. c. D. Antónia Nunes Coelho)

03 -D. Blandina

04 -D. Eliza

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Por causa da caligrafia não pudemos apurar melhor. Mas solicitando ajuda em página na internet, o confrade Vinícius da Mata Oliveira mais a informação valiosa de que o senhor Pedro declarou ter sido cunhado de Jacintho Carlos de Miranda.

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Verificando depois, realmente estava lá o escrito. Com isso pudemos identificar que dona Blandina era filha do segundo casamento de Manoel Rodrigues Rocha, o moço. Vide capítulo Miranda/Rodrigues Rocha.

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189******PROCESSO: 67105972 – CAIXA COARPE: 6974 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 08/03/1872 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 03

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Falecido: José da Cunha Ferreira Rabello

Inventariante: D. Joanna Angelica de Jesus (viúva)

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 24 de setembro de 1871 – 24/09/1871

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Pedro da Cunha Ferreiro Rabello com 25 anos

02 – D. Luiza Ferreira Rabello com 28 anos c. c. Norberto da Costa Rodrigues

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FILHO NATURAL RECONHECIDO:

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01 -José da Cunha Ferreira Rabello com 32 anos de idade.

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190*********PROCESSO: 67103781 – CAIXA COARPE: 6861 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 04/10/1904 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 988

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Falecido: Miguel Ferreira Rabello Sobrinho

Inventariante: D. Gabriella Augusta da Silva Rabello (viúva)

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 05 de abril de 1904 – 05/04/1904

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria Gabriella Rabello – 11 anos

02 -D. Odilia Rabello – 9 anos

03 -Sadi Rabello – 8 anos

04 – Genesco Rabello – 5 anos

05 -D. Maria Rabello – 3 anos

06 -José Rabello – 1 ano.

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XIII – **********FAMILIAS AGUIAR

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`A página 71 do livro dele o professor Dermeval deu nome de Famílias Café e Ribeiro de Carvalho a um dos ramos dessa assinatura. Os processos nos permitiram aprofundar mais uma geração em relação aonde o professor iniciou. E no censo de 1832 em Senhora do Porto assim era formada a família de seus patriarcas:

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0 200 1 – Manoel Justiniano d’Aguiar, 42, branco, casado, livre, negociante

          2 – Josefa Ribeiro do Espírito Santo, 35, branco, casado, livre, fiadeira

          3 – Antónia Cândida do Espírito Santo, 20, branco, solteiro, livre, fiadeira

          4 – Martiniano, 18, branco, solteiro, livre

          5 – Maria, 15, idem

          6 – Bernardo, 12, idem

          7 – Sanctos, 10, idem

          8 – Manoel, 9, idem

          9 – Joaquina, 8, idem

        10 – Duarte, 7, idem

        11 – Francelina, 6, idem

        12 – Quitéria, 5, idem

        13 – José, 4, idem

        14 – Bento, 2, idem

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Esse ramo espalhou-se no antigo território de São Miguel e Almas (Guanhães), inclusive o que hoje sabemos ser Virginópolis e Braúnas.

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Também encontramos inventários e outro documento referentes a ramo diferente da família Aguiar, a do senhor António Félix de Aguiar. Esse foi o pai do Reverendo Padre Félix Natalício de Aguiar.

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O Reverendo marcou época em Virginópolis não apenas pela quantidade de anos que esteve `a frente da paróquia, mas realizações concretas em termos de evangelização e a construção da Igreja Matriz, que se destaca até hoje como suntuoso prédio local.

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Encontramos aí a possibilidade ainda não confirmada de serem os Aguiar do Serro um dos ramos do tronco Pimenta Vaz Barbalho por esses descenderem de Manoel de Aguiar e Maria da Costa Barbalho. Nada se pode afirmar ainda porque esses remontam ao início do século XVIII e o que temos daqueles, remonta ao final do mesmo século.

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191******PROCESSO: 67102607 – CAIXA COARPE: 6807 – LOCALIZACAO: ………………………… – DATA: 27/11/1859 – FAMILYSEARCH: PAG. 02 – IMAGEM: 1005

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Processo postado aqui em função do que ele revela. Alias, no FamilySearch (e provavelmente no arquivo da COARPE também) há um engano, pois, temos apenas 2 páginas desse e na terceira página (1007), abre-se para o processo do falecido Domingos Pereira da Assumpção, sem que se mostre vínculo familiar.

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O processo deveria versar a respeito dos bens deixados por quatro pessoas, os pais e dois filhos. Sem o restante dele não foi possível saber o que revelaria.

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Mas aqui se revela que Thadeu Gomes da Silva foi genro do casal inventariado. Alem disso, como Manoel Ferreira Campos c. c. D. Clementina era genro do Thadeu, temos esses como antepassados dos Rabello Campos de Virginópolis, alem de muitos outros descendentes do Thadeu. Seguem dados processo:

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Falecidos: Francisco Gonçalves Pimenta e D. Felicia Maria de Jesus (também os filhos: Manoel Gonçalves Pimenta e D. Antónia.)

Inventariante: Manoel Justiniano de Aguiar (genro)

Local: Fazenda do Ceu Aberto, Distrito do Arraial do Patrocínio.

Datas dos Falecimentos: Havia anos e o inventariante não se lembrava.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Joaquina Maria de Jesus – viúva

02 -D. Maria c. c. Thadeu Gomes da Silva

03 -Manoel Gonçalves Pimenta, fal. depois dos pais, sem testamento

04 -D. Anna de Souza Pimenta de idade de 40 anos

05 -D. Francisca c. c. Manoel Justiniano de Aguiar

06 -D. Antónia, fal. depois de seus pais, sem testamento e sem herdeiros

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192******PROCESSO: 67102320 – CAIXA COARPE: 6790 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 30/07/1870 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGREM: 685

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Falecida: D. Maria Magdalena de Jesus

Inventariante: Thadeu Gomes da Silva (viúvo)

Local: Distrito do Arraial de Patrocínio, Freguesia de São Miguel e Almas dos Correntes, da Freguesia de Senhora do Porto de Guanhães.

Data do Falecimento: “em dias do mês de outubro” de 1870 – 10/1870

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O escrivão deve ter se enganado quanto `as datas porque o inventario estaria sendo aberto antes do falecimento. O mais provável seria o falecimento ter ocorrido em outubro de 1869.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Maria c. c. José Chaves dos Santos

02 – Joaquim Gomes da Silva, de 32 anos

03 – António Gomes da Silva, de 30 anos

04 – Manoel Gomes da Silva, de 28 anos

05 – D. Clementina c. c. Manoel Ferreira Campos

06 – Ludugero Gomes da Silva, de 26 anos

07 – Thadeu Gomes da Silva, de 19 anos

08 – José Gomes da Silva, de 17 anos

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Suspeitamos antes que o Thadeu teria sido filho do senhor Félix Gomes de Brito, mas agora observa-se que não. Pelas idades dos filhos, ele deve ter nascido antes de 1820. E não temos ninguém com o nome dessa idade no censo de 1832.

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Mas não se pode descartar um aparentemente entre eles. Mesmo que seja colateral, pois, a segunda esposa do senhor Félix, dona Maria da Silva de São José, pode ter sido irmã do Thadeu. Isso ajudaria e explicar a presença dele como um dos primeiros moradores de Virginópolis.

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193*********PROCESSO: 67105313 – CAIXA COARPE: 6936 – LOCALIZACAO: ………………….. -DATA: 23/11/1857 – PAG. 01 – IMAGEM: 38

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Falecido: Manoel Justiniano de Aguiar

Inventariante: Getúlia D. Tibúrcia d’Aguiar (filha e herdeira)

Local: Arraial de São Miguel e Almas, Atual Guanhães, Termo da Cidade do Serro.

Viúva: D. Josefa Ribeiro de Oliveira (do Espírito Santo)

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Antónia Cândida de Aguiar

02 – Martiniano Justiniano d’Aguiar

03 – Umbelina d’Aguiar c. c. Capitão, António José de Queirós

04 – D. Maria Joaquina d’Aguiar

05 – Bernardo Ribeiro d’Aguiar, fal., (c. c. D. Dinah Flora de Macedo Bastos), hoje representado por seus filhos: Venâncio de 11 anos (futuro padre); Bernardo de 9 anos e D. Ignez de 3 anos.

06 – Manoel Justiniano d’Aguiar Café c. c. Francisca Maria Pimenta

07 – D. Joaquina Josefina d’Aguiar c. c. Joaquim Bernardes d’Oliveira

08 – Duarte Henrique d/Aguiar (c. c. D. Maria Eugenia Coelho (João Coelho e Bebiana Araújo))

09 – D. Francelina c. c. João da Cunha Menezes

10 – D. Quitéria c. c. Francisco Luiz da Rocha

11 – José Justiniano d’Aguiar

12 – Bento Pio d’Aguiar

13 – D. Cândida c. c. António Francisco Vieira

14 – D. Getúlia Tibúrcia d’Aguiar

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Destacamos aqui o entroncamento com a Família Cunha Menezes. Não se pode extrapolar alem da suspeita de que os senhores João da Cunha Menezes e dona Francelina d’Aguar tenham sido pais do senhor José da Cunha Menezes. Talvez seja por isso que esse deu nome Francelina a uma das filhas.

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No livro: HISTóRIA DE VIRGINOPOLIS, de dona Maria Filomena Dias de Andrade, ela revelou que assim se formava a família migrada para as terras de Divinolândia de Minas:

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JOSE DA CUNHA MENEZES c. c. D. MARIA TEREZA SEVERINO, pais de:

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01 – Joaquim c. c. D. Enedina Borges de Menezes (ou Enedina Flora de Oliveira)

02 – João c. em 1o. matrimonio com D. Eva Nunes Coelho e em 2o. com D. Emídia Nunes Coelho.

03 – Liberalino – fal., c. c. D. Adalgisa (Gigi) Dias de Andrade

04 – José, c. c. D. Eloina

05 – Luiz, c. c. D. Regina Ferreira Madureira

06 – Sebastião (Betica) c. em 1as. núpcias c. Nenén

07 – Olimpia c. c. António Nunes da Silva

08 – Altina, fal. solteira

09 – Maria c. c. Durval Nunes Coelho

10 – Francelina, c. c. Francisco de Matias.

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As primeiras gerações dessa família habitaram preferencialmente Virginópolis, Divinolândia, Gonzaga e Santa Efigénia de Minas, antes de expandir para o resto do Brasil e exterior.

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Em Virginópolis, alem dos Cunha Menezes e parte dos Nunces Coelho, descende desse ramo o senhor Sinval Justiniano de Aguiar (in memoriam) e familiares.

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194*******PROCESSO: 67103334 – CAIXA COARPE: 6838 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 14/05/1866 – FAMILYSEARCH: PAG. 04 – IMAGEM: 20

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Falecido: Manoel Justiniano de Aguar (filho)

Inventariante: D. Francisca Maria Pimenta (viúva)

Local Arraial de Nossa Senhora do Patrocínio, Termo da Cidade de Conceição do Serro.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Justiniana c. c. Alexandre Pereira da Silva

02 – José Catulino de Aguiar – casado

03 – Cândido Justo de Aguiar – casado

04 – D. Maria c, c, Henrique Justo de Oliveira

05 – Reginaldo de 12 anos

06 – Adriano de 10 anos

07 – D. Ambrosina de 8 anos

08 – D. Josephina de 7 anos

09 – António de 3 anos.

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195*******PROCESSO: 67102591 – CAIXA COARPE: 6806 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 13/07/1866 – FAMILYSEARCH: PAG. 03 – IMAGEM: 217

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Mais processo difícil de ler por estar danificado pelo tempo e descuido dos antigos guardadores.

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Falecido: Duarte Henrique D’Aguiar

Inventariante: Maria Eugenia Coelho (viúva – filha de João Coelho de Magalhães e Bebiana Lourença de Araújo (vide capítulo próprio))

No livro: Arvore Genealógica da Família Coelho o falecido foi citado como Duarte Bastos de Carvalho, mas parece que o nome é o que aparece nos diferentes inventários)

Duarte e Maria Eugenia não deixaram descendência. E familiares viviam em Guanhães, Ribeirão das Pitangas (Braúnas) e no Ceu Aberto (Virginópolis)

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Martiniano José de Aguiar- casado

02 -D. Maria Joaquina de Aguiar – viúva

03 -D. Joaquina Josefina de Aguiar

04 -Capitão, António José de Queirós por cabeça de sua mulher Humbelina

05 -José Justiniano de Aguiar – casado (era genro do casal anterior).

06 -Bento Pio d’Aguiar

07 -D. Getúlia Tiburtina de Aguiar

08 -António Francisco Vieira por cabeça de sua mulher D. Cândida

09 -João da Cunha Menezes por cabeça de sua mulher D. Francelina

10 -Francisco Luiz da Rocha por cabeça de sua mulher D. Quitéria

11 -Bernardo Ribeiro de Aguiar, já falecido, casado que foi com Dona Dinah Flora de Macedo de quem ficaram os filhos seguintes:

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01 -Venâncio de 19 anos (Futuro padre Venâncio)

02 -Bernardo de idade de 18 anos

03 -D. Ignez de idade de 10 anos

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12 -Manoel Justiniano de Aguiar, já falecido, casado que foi com D. Francisca de Souza Pimenta, de quem ficaram os filhos seguintes:

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01 -José Celestino de Aguiar

02 -Cândido Celestino de Aguiar – casado

03 -D. Justiniana c. c. Alexandre José da Silva

04 -D. Maria c. c. Henrique Justiniano de “Celeanceia”(?)

05 -Raimundo de 14 anos

06 -Adriano de 12 anos

07 -D. Ambrosina de 10 anos

08 -D. Josefina de 7 anos

09 – António de 3 anos

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196********PROCESSO: 67107612 – CAIXA COARPE: 7060 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 10/11/1869 – PAG.: 01 – IMAGEM: 405

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Testadora: D. Umbelina de Queirós Camara

Testamenteiro: Capitão da antiga 2a. Linha, António José de Queirós, Cavaleiro da Ordem de Christo.

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DECLARACOES NO TESTAMENTO:

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Natural do Arraial de Tapera

Teve três filhas

Filha Legitima de: Manoel Justiniano de Aguiar e D. Josefa Ribeiro d’Oliveira (já falecidos)

Testamenteiros: 1o. António José de Queirós (marido); 2o. o Barão de Diamantina; 3o. José Jacintho Nunes e 4o. o Vigário, Emygdio de Magalhães Barbalho.

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O processo no FamilySearch foi erroneamente identificado como de José Francisco da Silva e D. Bebiana Rosa de Queirós. O testamento de dona Umbelina mostra que não era.

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A escrita não facilita a leitura. Vê-se diversas vezes os nomes de dona Umbelina e do Capitão António. Pode ser que esse tenha sido o filho do escrivão do Serro Marcelino José de Queirós e dona Bebiana Rosa de Jesus.

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197******PROCESSO: 67104999 – CAIXA COARPE: 6920 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 28/07/1877 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM 448

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Falecida : D. Francelina Catharina de Aguiar

Inventariante: João da Cunha Menezes (viúvo)

Local: Arraial de São Miguel e Almas

Data do Falecimento: dezoito de novembro de 1874 – 18/11/1874

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -José da Cunha Menezes c. c. D. Maria Thereza de Jesus

02 -D. Maria Floripes de Aguiar de 29 anos

03 -João da Cunha Menezes Júnior de 28 anos

04 -D. Raquel Catharina de Aguiar de 27 anos

05 -Raimundo da Cunha Menezes de 26 anos

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198******PROCESSO: 67105399 – CAIXA COARPE: 6940 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 02/08/1848 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 997

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Falecida: D. Urçula Freire de Aguiar

Inventariante: Félix António de Aguiar

Local: Arraial de São Gonçalo do Rio de Pedras, Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 03 de outubro de 1847 – 03/10/1847

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Claudina c. c. José Carvalho de Aguiar Júnior

02 -D. Cândida Freire de Aguiar de 39 anos

03 – Félix António de Aguiar de 38 anos

04 – Jorge Francisco de Aguiar de 30 anos

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No testamento declarou que era natural do Arraial de Rio de Peixes (atual Alvorada de Minas) do Município do Serro, moradora de São Gonçalo.

Filha legitima de: Félix António de Aguiar e Dona Izabel Joaquina de Souza

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Era também herdeira de João António da Silva e Dona Barbara de Aguiar. Como não haviam terminado esse primeiro inventário, o dela ficaria pendente

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Dona Urçula era irmã de seus herdeiros.

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199******PROCESSO: 67106701 – CAIXA COARPE: 7018 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 01/06/1897 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 538

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Falecida: D. Francisca Angelica da Paixão

Inventariante: Joaquim Carvalho da Paixão (filho)

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 03 de fevereiro de 1897 – 03/02/1897

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Joaquim Carvalho da Paixão – casado

02 -José Paschoal de Carvalho – casado

03 -Venâncio Justiniano de Carvalho – casado

04 -Umbelina Maria de Jesus – solt.

05 -Manoel Carvalho do Nascimento- casado

06 -António Cipriano de Carvalho – casado

07 -Leonel Vicente de Carvalho – casado

08 -D. Deolinda Honorina de Jesus, fal., solt., e deixou filho

09 – D. Castorina Apolinária de Jesus., fal., foi c. c. João da Cunha Menezes, e deixou filhos

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HERDEIROS NETOS FILHOS DE DONA CASTORINA:

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01. Victor da Cunha Menezes – solt., de 12 anos

02 -D. Maria Carolina de Jesus – de 10 anos

03 -D. Nelsina Maria de Jesus – de 8 anos

04 -José da Cunha Menezes Sobrinho – de 2 anos

05 -Clarimundo da Cunha Menezes – de 4 anos

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FILHO DE DONA DEOLINDA:

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01 -Cesário Barbosa de Carvalho, solt., de 25 anos

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Esse inventário foi incluído nesse capítulo por entender que o senhor João da Cunha aí presente seja o João da Cunha Menezes Junior, filho de dona Francelina e João da Cunha.

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200*********PROCESSO: 67101080 CAIXA COARPE: 6734 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 27/04/1905 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 467

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COBRANCA DE DIVIDA.

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Esse processo está vinculado ao falecimento do senhor Félix António de Aguiar o qual havia emprestado ao senhor José Cândido de Castro Lessa mais de 12 contos de reis. Falecendo o titular da divida, essa passou `a esposa, D. Mariana Augusta Dias Camargo Lessa que também faleceu.

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Os herdeiros do senhor Félix António de Aguiar: a viúva: D. Maria Jenuína de Aguiar e os filhos: D. Maria Natalícia de Aguiar e o Padre Félix Natalício de Aguiar, abriram o processo de cobrança para receber o devido a eles através do inventario dos bens dos devedores falecidos.

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Os peticionários já residiam no Distrito do Arraial de Nossa Senhora do Patrocínio de Guanhães, Município de São Miguel de Guanhães, onde o Padre Félix assumira a paroquia.

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A família Aguiar era pequena em número de dados genealógicos, mas oferece oportunidade de angariar dados da família Castro Lessa. Aí temos:

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José Cândido de Castro Lessa c. c. D. Marianna Augusta Dias Camargo Lessa, pais de:

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01 – D. Maria de Castro Lessa!

02 – Sebastião Cândido de Castro Lessa, fal., tendo os quatro filhos seguintes em seu lugar:

01 – Gustavo Cândido de Castro Lessa

02 – Francisco de Castro Lessa

03 – D. Modesta de Castro Lessa c. c. Arthur Generoso de Almeida e Silva

e 04 – D. Jacintha de Castro Lessa c. c. David de Queirós Lins

Serafim de Meneses

D. Júlia Serafina de Meneses Gouveia

D. Sebastiana Augusta de Meneses

D. Amelia Olinda Diamantino de Meneses

D. Ermelinda Josephina de Meneses

D. Thomásia Flora Diamantino Pires c. c. Modesto Feliciano Correia de Almeida (Os acima residentes no Serro).

D. Júlia Flora de Castro Lessa

D. Anna de Castro Lessa (Essas residiam no Distrito de São João Evangelista, Município de Peçanha

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XIV – *****FAMILIA PEREIRA CANDIDO

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Família tipicamente da Cidade do Serro, com representantes que se espalharam pela região. Os dados que temos iniciam em Francisco Pereira Cândido e sua esposa dona Quitéria Gomes Pereira.

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Em testamento dona Quitéria relata os nomes dos pais. Não tivemos a mesma oportunidade de esclarecer quem foram os pais do senhor Francisco.

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Nas notas do alferes Luiz Pinto temos o detalhe: “f. 201 = A mulher de Francisco Pereira Cândido era irmã da do José Pantaleão.” E no censo em 1832 de Sabinópolis, constatamos:

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0 73 1 – Francisco Pinta (Pereira) Cândido, 56, pardo, casado, fazendeiro

        2 – Quitéria Gomes Pereira, 44, S/Inf.

        3 – Salviano, 25, S/Inf.

        4 – Demétrio, 16, S/Inf.

        5 – Severiano, 9, S/Inf.

        6 – Maria, 12, S/Inf.

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201******PROCESSO: 67106162 – CAIXA COARPE: 6986 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.25 – DATA: 21/06/1853 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 03

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Falecida: D. Quitéria Gomes Pereira

Inventariante: Francisco Pereira Cândido – (viuvo)

Local: Fazenda Corrente, Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: 18 de abril de 1853 – 18/04/1853

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Salviano Pereira Cândido – casado

02 -Demétrio Pereira Cândido – idem

03 – D. Cândida Jovyna Pereira, fal., e foi casada com José Coelho da rocha, e deixou filha.

04 -Severiano Pereira Cândido de 24 anos

05 -D. Maria Magdalena Cândida c., c. Reginaldo Ferreira Rabello

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NETA, FILHA DA FALECIDA DONA CANDIA JOVYNA:

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01 -D. Maria Francelina Coelho de idade de 15 anos – 15

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202******PROCESSO: 67105197 – CAIXA COARPE: 6930 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 17/07/1855 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 1246

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Testadora: D. Quitéria Gomes Pereira

Testamenteiro: Francisco Pereira Cândido

Local: Fazenda do Corrente, Distrito de São Sebastião dos Correntes

Ditado em 13/04/1853

Era filha legitima de: Domingos Gomes e D. Joanna Barbosa de Freitas

Natural da Cidade do Serro

Filhos do casal: Salviano, Cândida, Demétrio, Severiano e Maria

Testamenteiros: 1o. Francisco Pereira Cândido, 2o. Capitão, Ângelo Ribeiro de Miranda e 3o. Capitão, Simeão Vaz Mourão.

Escrivão: Manoel Joaquim da Silva Campos

Assinou a rogo da testadora: José António de Aguiar

Testemunhas: Severiano Vaz Mourão, José Cândido da Costa Lessa, Camilo António Sampaio e Manoel da Costa Villa Real.

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203******PROCESSO: 67104975 – CAIXA COARPE: 6918 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.2 – DATA: 17/02/1855 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 1318

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Falecido: Francisco Pereira Cândido

Inventariante e Testamenteiro: Demétrio Pereira Cândido (filho)

Estava viúvo de: D. Quitéria Gomes Pereira

Local: Fazenda dos Correntes, Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: 29 de novembro de 1854 – 29/11/1854

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Contem as mesmas informações pessoais e relação de herdeiros nos processos ja anotados.

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204******PROCESSO: 67105600 – CAIXA COARPE: 6949 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 15/03/1856 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 968

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Falecido: Francisco Pereira Cândido

Testamenteiro: Demétrio Pereira Cândido (filho)

Demétrio residia em Sabinópolis, onde teve o testemunho disso prestado por António Borges Monteiro Júnior e Francisco Rangel Souto.

Francisco declarou ter sido filho natural de D. Marcolina Pereira, nascido e batizado na Cidade do Serro, casado com D. Quitéria Gomes Pereira (a qual havia falecido em 18 de abril de 1853).

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Salviano Pereira Cândido – casado

02 -Demétrio Pereira Cândido – casado

03 -D. Cândida Jovyna Pereira, falecida e foi c. c. Joseph Coelho da Rocha e deixou filhos.

04 -Severiano Pereira Cândido, de idade de 26 anos

05 – D. Maria Magdalena Cândida c. c. Reginaldo Ferreira Rabello

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HERDEIRA NETA, FILHA DE DONA CANDIDA:

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01 -D. Maria Francelina Coelho, de idade de 17 anos

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205********PROCESSO: 67105870 – CAIXA COARPE: 6966 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 18/11/1856 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 877

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Falecida: D. Cândida Jovyna Pereira

Inventariante: José Coelho da Rocha (viúvo) – Família Coelho de Magalhães

Local: Ribeirão das Pitangas, Arraial de São Miguel e Almas

Escrivão: Clemente Coelho Linhares

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HERDEIRA

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01 – D. Maria Francelina Coelho, de idade de 18 anos.

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206********PROCESSO: 67105565 – CAIXA COARPE: 6948 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.12 – DATA: 30/09/1872 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 03

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Falecido: Salviano Pereira Cândido       

Inventariante: D. Ignez Procópia de Queirós (viúva)

Local: Fazenda das Contendas, São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: 30 de agosto de 1872 – 30/08/1872

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria c. c. Amancio de Borja Mattos

02 -D. Marciliana c. c. António Pereira Soares

03 -D. Modesta c. c. António Ferreira Guimarães

04 -D. Joanna c. c. José Cândido Delfino

05 -Francisco Pereira Cândido – 21 anos

06 -Theofilo – 19 anos

07 -Henrique – 18 anos

08 -António 3a. – 14 anos

09 – Manoel – 3a. – 12 anos

10 -Anna – 3a. – 10 anos

11 -José – 3a. – 8 anos

12 – Quitéria – 3a. – 6 anos

13 -Maria – 3a. – 4 anos

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DADOS DO TESTAMENTO:

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Filho Legitimo de Francisco Pereira Cândido e D. Quitéria Gomes Pereira

Natural da Cidade do Serro

Casado com D. Ignez Procópia de Queirós

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207*********PROCESSO: 67105564 – CAIXA COARPE: 6948 – LOCALIZACAO …………………… – DATA: 20/09/1872 – FAMILYSEARCH: PAG. 02 – IMAGEM: 125

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Falecido: Demétrio Pereira Cândido

Inventariante: D. Senhorinha Pereira dos Reis (viúva)

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 29 de julho de 1872

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Anna Cândida Pereira dos Reis de 17 anos

02 -Veríssimo Cândido Pereira dos Reis, de 10 anos.

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208******PROCESSO: 67106207 – CAIXA COARPE: 6991 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 25/06/1852 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 503

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Falecido: Capitão-Mor: Veríssimo Pereira dos Reis

Inventariante e Testamenteira: D. Anna Senhorinha da Costa (viúva)

Local: Cidade do Serro Frio

Data do Falecimento: 12 de maio de 1852 – 12/05/1852

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria c. c. Joaquim Cypriano de Miranda

02 -Veríssimo Pereira dos Reis de idade de 22 anos

03 -Sebastião Pereira dos Reis de idade de 21 anos

04 -Zacarias Pereira dos Reis de idade de 19 anos

05 -D. Senhorinha c. c. Demétrio Pereira Cândido

06 -D. Ignez c. c. Aureliano José da Costa

07 -D. Josefa de idade de 9 anos

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HERDEIRA NATURAL:

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08 -D. Francisca Pereira dos Reis – viúva

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DISPOSICOES TESTAMENTARIAS:

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Filho de Maria Rodrigues da Costa, já falecida, e natural do Serro

Pai de Francisca, filha de mãe solteira de nome Carolina que era de Ouro Preto.

Natural da Cidade do Serro

Teve os filhos: Maria (casada), Veríssimo, Sebastião, Zacarias, Senhorinha, Ignez e Josefa + Francisca

Testamenteiros: D. Senhorinha, Veríssimo e Joaquim Cypriano

12 de abril de 1850

Veríssimo Pereira dos Reis

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209******PROCESSO: 67104587 – CAIXA COARPE: 6900 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 18/08/1877 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGENS: 1059, 1069 – 1093

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Falecida e Testadora: D. Anna Senhorinha da Costa

Era Viúva do: Capitão-Mor, Veríssimo Pereira dos Reis 

Inventariante: Major, Veríssimo Pereira dos Reis (filho)

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 10 de agosto de 1877 – 10/08/1877

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria c. c. João Pereira d’Oliveira

02 -Veríssimo Pereira dos Reis (viúvo)

03 -Zacarias Pereira dos Reis – casado

04 -D. Senhorinha Pereira dos Reis (era viúva) – c. c. Demétrio Pereira Cândido

05 -D. Josepha Pereira dos Reis c. c. Marciano Ferreira dos Santos (divorciados)

06 -Sebastião Pereira dos Reis – Fal. – c. c. D. Antónia Queirós Lessa de Freitas

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NETOS FILHOS DE SEBASTIAO:

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01 -Sebastião de 22 anos

02 -Joscelino de 21 anos

03 -Clarindo de 20 anos

04 -D. Henriqueta c. c. António Rodrigues Jorge

05 -Pedro de 18 anos

06 – D. Firmiana de 16 anos

07 -D. Anna de 15 anos

08 -D. Josephina de 14 anos

09 -D. Antónia de 12 anos

10 -D. Maria Modestina de 11 anos

11 -António de 10 anos

12 -João de 8 anos

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NOMEOU AOS TESTAMENTEIROS:

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01 -Sr. Ten. João José da Silva Gouvea

02 -Major Francisco de Avila e Silva

03 -Sr. Raymundo Augusto da Silva

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Polidoro de Cassia e Souza escreveu o testamento a rogo da testadora.

O premio para a testamentaria foi de R$ 300$000,00 Rs, e o que aceitasse cumprir as clausulas do testamento teria prazo de 2 anos para completá-lo.

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Cidade do Serro, 04 de dezembro de 1874 – 04/12/1874

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`A imagem 1070 encontram-se assinaturas de uma parte dos herdeiros, por isso foi revelado que o neto Pedro assinava Pedro Delfino dos Reis.

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E `a página 256 do livro do professor Dermeval temos que a TN – 3, D. Amelia Cândida Pimenta foi c. c. Pedro Delfino dos Reis, os quais foram pais de 11 filhos e filhas, entre eles temos D. Alice, esposa que foi do senhor Alípio Teixeira, antigos moradores de Virginópolis e a família entrelaçou com outras famílias conhecidas no local.

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210******PROCESSO: 67105704 – CAIXA COARPE: 6854 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 18/06/1872 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 966

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Falecido: Sebastião Pereira Reis

Inventariante: D. Antónia Querubina de Freitas Reis

Local: Fazenda Mosquito, Distrito do Serro

Data do Falecimento: 15 de maio do corrente ano – 15/05/1872

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Sebastião, de 17 anos

02 -Juscelino, de 16 anos

03 -Clarindo, de 15

04 -D. Henriqueta de 14

05 -Pedro, de 13

06 – D. Fermianna, de 11

07 -D. Anna de 10

08 -D. Josefina de 9

09 -António, de 7

10 -D. Maria Magdalena, de 6

10 -Antonino, de 5

12 -João, de 3

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211******PROCESSO: 67104605 – CAIXA COARPE: 6901 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 14/09/1894 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 232

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Falecido: Salviano Pereira Cândido

Viúva: D. Ignez Procópia de Queiroz

Local: fazenda Contendas, Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes

Partilha das terras da fazenda entre diversos interessados.

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SENHORES DAS TERRAS:

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01 -José Simões Sobrinho

02 -D. Celina dos Santos de Carvalho

03 -Vicente Benedicto de Paula

04 -José Cândido Delfino

05 -Maria Antónia de Jesus

06 -João Thadeo da Silva

07 – Manoel dos Santos Carvalho

08 -Manoel Maria de Andrade

09 -Anna Pereira Candida

10 -António dos Santos Carvalho

11 -António “Feu” Guimaraes

12 -Amancio Borges de Mattos – Todos residentes no Distrito de São Sebastião dos Correntes, local da partilha.

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As terras confinavam com: José Francisco Pinto, Ignacio Affonso de Miranda, António Ferreira Guimarães, residente em São Sebastião, e com o Coronel Bernardo de Aguiar Café, residente em São Miguel e Almas.

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XV – ******FAMILIA SILVA NETTO

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Família tipicamente de Guanhães e região. Os membros mais antigos conhecidos foram Manoel da Silva Netto e dona Claudina Maria dos Passos. Ela fez solene testamento com o qual faleceu em 1860.

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Os três filhos do casal: José, Manoel e Francisco da Silva Netto já haviam falecido antes dela, e no testamento ela declara os filhos dos três como herdeiros de sua legítima. Legou aos filhos do filho José a terça a qual tinha direito.

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Declarou também ter nascido em Paraúna, Distrito do Município de Diamantina. Como a família se compunha em 1832 aparece no censo, na planilha de Senhora do Porto/Guimarães.

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0 373 1 – Claudina Maria dos Passos, 41, branco, viúvo, S/Inf., cultora

          2 – Francisco da Silva Netto, 19, branco, solteiro, S/Inf.,

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0 375 1 – José da Silva Netto, 27, pardo, casado, S/Inf., cultor

          2 – Delfina Maria, 18, pardo, casado, S/Inf., cultora

          3 – Maria, 3, pardo, solteiro, S/Inf.

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0 376 1 – Manoel da Silva Netto, 27, pardo, casado, S/Inf., cultor

          2 – Marcelina Maria, branco, casado, S/Inf., cultora

          3 – Maria, 4, branco, solteiro, S/Inf.

          4 – Anna, 3, branco, solteiro, S/Inf.

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212********PROCESSO 67105929 – CAIXA COARPE: 6967 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 22/06/1860 – IMAGEM: 824

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Falecida: D. Claudina Maria dos Passos

Inventariante: João da Silva Netto (neto dela)

Data do falecimento: 17 de outubro de 1858 – 17/10/1858

Local: Distrito do Arraial de São Miguel, Termo da Cidade do Serro

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HERDEIROS:

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01 – José, fal., c. c. Delfina Francisca de Jesus, e deixou filhos.

02 – Manoel, fal., c. c. Marcelina de Tal, e deixou filhos.

03 – Francisco, fal., c. c. Pulcra, e deixou filha

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HERDEIROS FILHOS DO JOSE:

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01 – D. Maria c. c. Joaquim Vieira

02 – João da Silva Netto – casado

03 – Anna c. c. Faustino Soares de Oliveira

04 – Joaquim da Silva Netto – casado

05 – Antónia c. c. Joaquim Ellias da Silva

06 – Francisca c. c. José Jeronymo Pimenta

07 – José da Silva Netto, de 16 anos

08 – Manoel da Silva Netto, de 14 anos

09 – D. Senhorinha, de 10 anos

10 – D. Joanna, de 8 anos.

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HERDEIROS FILHOS DO MANOEL

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01 – Maria c. c. Camillo da Silva Ferreira

02 – Anna c. c. Basílio José de Oliveira

03 – Vicência c. c. Jeronymo Ferreira Lima

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HERDEIROS FILHOS DO FRANCISCO:

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01 – Maria c. c. Jorge Marinho da Costa

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Todos os herdeiros do José foram nomeados herdeiros da terça de D. Claudina.

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D. Claudina declarou no testamento:

Natural de Praúna (Paraúna), Município de Conceição, atual Congonhas do Norte.

Filha legitima de João dos Passos Guimarães e D. Maria Rodrigues.

E foi casada com Manoel da Silva Netto.

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213*********PROCESSO: 67100305 – CAIXA COARPE: 6692 – LOCALIZACAO: ………………… -DATA: 19/02/1856 – FAMILYSEARCH: PAG. 01 – IMAGEM: 914

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Falecido: José da Silva Netto

Inventariante: D. Delphyna Francisca de Jesus (viúva)

Local: Córrego do Cedro, Distrito do Arraial de São Miguel e Almas

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria da Silva de Jesus c. c. Joaquim Zacarias de Souza

02 – João da Silva Netto de 24 anos

D. Anna Francisca de Jesus, de 22 anos

04 – Joaquim da Silva Netto de 18 anos

05 – D. Quitéria Francisca de Jesus de 16 anos

06 – D. Francisca da Silva Netto de 13 anos

07 – José da Silva Netto de 13 anos

08 – Manoel da Silva Netto de 9 anos

09 – D. Senhorinha da Silva Netto de 6 anos

10 – D. Joanna da Silva Netto de 3 anos

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214******PROCESSO: 67104170 – CAIXA COARPE 6991 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 09/03/1876 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM 1613

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PARTILHA AMIGAVEL DA FAZENDA DO CEDRO. BENEFICIARIOS:

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01 -Luiz José Pimenta c. c. D. Delfina Francisca de Jesus

02 -Joaquim da Silva Netto c. c. D. Joaquina Maria de Jesus

03 -José Jeronymo Pimenta c. c. D. Francisca da Silva Netto

04 -Simeão Luís dos Reis c. c. D. Joanna Francisca de Jesus

05 -José da Silva Netto

06 -Manoel da Silva Netto

07 -D. Senhorinha da Silva Netto

08 -Brás José Pimenta c. c. D. Maria Vieira de Souza

09 -Alexandre Gomes da Silva Chaves por seu procurador Francisco Nunes Coelho

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215******PROCESSO: 280000089 – CAIXA COARPE: 744 – CD: 248 – LOCALIZACAO: ………. – DATA: 03/01/1902 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 07 – LISTAGEM DE GUANHAES

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Falecido: João da Silva Netto

Inventariante: Pedro Alexandrino da Silva Netto

Local: Cidade de Guanhães

Data de Falecimento: 21 de novembro de 1901 – 21/11/1901

Louvados: Francisco Nunes Coelho e Innocente de Leão Freire

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TITULO DE HERDEIROS:

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01 -Pedro Alexandrino da Silva Netto – casado

02 -D. Maria (Soares/?) da Silva Netto c. c. Francisco Jose “Soares”

03 -D. Candida Pereira da Silva Netto c. c. Carlos da Silva Pereira

04 -D. Antonia Paschoalina da Silva Netto c. c. Tenente-Coronel Joaquim Bento Coelho

05 -D. Elidia da Silva Netto c. c. Capitao-Mor Ernesto Pereira do Amaral

06 -D. Marcolina Pereira Netto c. c. Furbino Pereira da Silva

07 -João Januario da Silva Netto – casado

08 -Jose da Cruz Netto – casado

09 -Pedro Paulo Netto – casado

10 -D. Anna Ferreira Netto (fal.) c. c. Jaoao Ferreira da Silva e representada por sua filha orfa:

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10.1 -D. Anna Ferreira da Silva, 10 anos

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XVI – ******FAMILIA ALMEIDA/VAZ MOURAO

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Não estamos tratando aqui de toda a Família Mourão que habitou e ajudou a povoar o antigo território da Villa do Príncipe. Dela não temos informação de origem, mas sim de ramos que por enquanto não localizamos raiz única.

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Temos notícias da existência do livro: “GENEALOGIA E BIOGRAFIAS DE SERRANOS E DIAMANTINENSES”, de autoria do aparentado dr. Luiz Eugénio Pimenta Mourão. Não obtivemos o livro nem adquirimos o seu conteúdo, portanto, não podemos informar sobre o que ele esclarece ou não.

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Sabemos que o núcleo da família tem destaque em Sabinópolis. Mas em 1832 temos a evolução a partir de Plácido Vaz Mourão, sogro que foi de Marcos Vaz Mourão. Eles constam nas últimas posições do censo realizado no Distrito de Santo António do Rio de Peixe, atual Alvorada de Minas. Os dados anotados foram os seguintes:

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18 6 1 – Plácido Vaz Mourão, 49, branco, casado, livre, fazendeiro

        2 – D. Francisca Joaquina D’Almeida, 56, branco, casado, livre

        3 – António Vaz Mourão, 14, branco, solteiro, livre

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18 7 1 – Marcos Vaz Mourão, 20, casado, livre, fazendeiro

        2 – D. Francisca D’Almeida Mourão, 17, branco, casado, livre

        3 – Simão Vaz Mourão, 1, branco, S/Inf., livre.

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Pelos documentos vamos ver que Plácido Mourão ficou viúvo e casou-se segunda vez. Mais tarde o próprio Plácido faleceu deixando viúva com filhos. Marcos também ficou viúvo e tornou-se tutor dos irmãos de sua esposa falecida.

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No decorrer dos processos de inventários dos dois falecidos, pai e filha, os respectivos viúvos se aproximam e se casam, tendo mais alguns filhos. Assim temos a curiosa formação de quatro famílias entrelaçadas pela genética e genealogia.

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Em Sabinópolis temos outro representante da família cuja casa entrou para o censo de 1832 nesta forma:

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0 107 1 – Manoel Vaz Mourão, 51, branco, casado, S/Inf., fazendeiro

          2 – Anna Cândida D’Almeida, 28, S/Inf.

          3 – Francisca, 8, S/Inf.

          4 – Manoel, 7, S/Inf.

          5 – Escolástica, 6, S/Inf.

          6 – Maria, 1, S/Inf.

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216******PROCESSO: 67106963 – CAIXA COARPE: 7034 – LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 03/11/1853 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 434

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Falecido: Tenente, Plácido Vaz Mourão

Inventariante: D. Carlota de Almeida Mourão (viúva)

Procurador da Viúva: Marcos Vaz Mourão

D. Carlota era irmã de João de Almeida Padilha

Local: Fazenda das Três Barras – Sabinópolis

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TíTULO DE HERDEIROS (4o.CASAL)

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01 -D. Maria

02 -António

03 -José

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1o. CASAL: Plácido Vaz Mourão c. c. D. Francisca Joaquina de Almeida

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01 -D. Francisca de Almeida Mourão c. c. Marcos Vaz Mourão

02 -António Vaz Moura (fal.) c. c. D. Maria Carolina Fonseca Mourão

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2o. CASAL: D. Francisca de Almeida Mourão c. c. Marcos Vaz Mourão

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01 -Simeão Vaz Mourão de 25 anos

02 -D. Virgolina c. c. Fermiano Dias de Sá

03 -D. Francisca de idade de 19 anos

04 -D. Jacintha c. c. João Dias de Sá

05 -D. Marcolina c. c. Venâncio Pacheco Moreira

06 – D. Amelia de 14 anos

07 -António Vaz Mourão de idade de 13 anos

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3o. CASAL: António Vaz Mourão c. c. D. Maria Carolina da Fonseca

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01 -D. Francisca de 10 anos

02 -D. Jorgina de 8 anos

03 -D. Modestina de 7 anos

04 -D. Elizia de 4 anos

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5o. CASAL: Marcos Vaz Mourão c. c. D. Carlota de Almeida Mourão

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Durante o processo de inventário dos bens do Tenente Plácido Vaz Mourão, Marcos e D. Carlota ficaram viúvos e se casaram. Nasceram filhos que serão incluídos no inventario dele.

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DADOS DO CENSO DE 1832 EM ALVORADA DE MINAS E SENHORA DO PORTO:

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18 6 1 Plácido Vaz Mourão, 49, branco, casado livre, fazendeiro

        2 D. Francisca Joaquina d’Almeida, 56, branco, casado, livre

        3 António Vaz Moura, 14, brando, solteiro, livre

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18 7 1 Marcos Vaz Mourão, 20, branco, casado, livre, fazendeiro

        2 D. Francisca d’Almeida Mourão, 17, branco, casado, livre

        3 Simeão Vaz Mourão, 1, branco, solteiro, livre

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00 1 1 D. Senhorinha da Luz, 37, branco, viúvo, S/Inf., cultora com engenho de cana

        0 Joaquim Pacheco Moreira (falecido)

        2 Jesuína, 22, branco, solteiro, S/Inf., fiadeira

        3 Francisca, 20, branco, solteiro, S/Inf.

        4 José, 19, branco, solteiro, S/Inf.

        5 Hermelinda, 18, branco, solteiro, S/Inf.

        6 Antónia, 16, branco, solteiro, S/Inf.

        7 Joaquim, 14, branco, solteiro, S/Inf.

        8 Venâncio Pacheco Moreira, 12, branco, solteiro, S/Inf.

        9 Maria, 9, branco, solteiro, S/Inf.

      10 Demétria, 6, branco, solteiro, S/Inf.

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0 85 1 O Capitão, João Dias de Sá, 56, branco, casado, S/Inf., cultor e engenho de cana

        2 Francisca de Salis, 56, branco, casado, S/Inf., cultora

        3 Carlos, 19,branco, solteiro, S/Inf.

        4 João, 13, branco, solteiro, S/Inf.

        5 Firmiano, 12, branco, solteiro, S/Inf.

        6 Cândida, 20, branco, solteiro, S/Inf.

        7 Senhorinha, 17, branco, solteiro, S/Inf.

        8 Martiniana, 18, branco, solteiro, S/Inf.

!

Muito provável que João Dias de Sá e dona Francisca de Sales tenham tido outros filhos antes desses anotados no censo. Podem ter sido pais de Francisca de Sales, a qual tornou-se esposa de Manoel Nunes Coelho (sobrinho).

!

José Pacheco Moreira, filho de D. Senhorinha e Joaquim Pacheco casou-se com D. Querubina Justiniana de Gouveia. Esses foram pais de Joaquim Pacheco Moreira (neto) o qual se casou com D. Quitéria de Magalhães Barbalho, em Virginópolis, e aí se deu grande número de descendentes.

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217******PROCESSO: 67103870 – CAIXA COARPE: 6865 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 21/11/1858 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 777

!

Falecido: Major, António Vaz Mourão

Inventariante: D. Maria Carolina da Fonseca Mourão (viúva)

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Francisca de 10 anos

02 -D. Georgina de 8 anos

03 – D. Modestina de 7 anos

04 – D. Eliza de 4 anos

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218******PROCESSO: 67105485 – CAIXA COARPE: 6945 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 17/09/1859 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 1300

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Falecida: D. Maria Flora de Almeida Padilha

Inventariante: Justino Correa de Araújo

Local: Arraial de Santo António do Rio de Peixe, Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: Fim do mês de maio do corrente ano – 05/1859

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TIRULO DE HERDEIROS:

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01 -Custodio de Almeida Padilha – casado

02 -Cândido de Almeida Padilha – casado

03 -João de Almeida Padilha, fal., e deixou filhos

04 -D. Anna, fal., e foi casada com Manoel Vaz Mourão e deixou filhos

05 -Joaquim de Almeida, fal., e foi casado e deixou filhos

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HERDEIROS FILHOS DO HERDEIRO JOAO:

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01 -D. Carlota c. c. Plácido Vaz Mourão

02 -João de Almeida de 25 anos

03 -D. Anna c. c. Custodio de Almeida

04 -António de Almeida Padilha – de 21 anos

05 -Henrique de 16 anos

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HERDEIROS FILHOS DE DONA ANNA:

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01 -D. Francisca c. c. Justino Correia

02 -D. Escolástica c. c. Manoel António Ferreira

03 -D. Maria c. c. Simão Ferreira Rabello

04 -D. Anna c. c. Jacintho José Barbosa

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HERDEIROS FILHOS DE JOAQUIM:

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01 -Francisco de Almeida de 35 anos

02 -D. Anna c. c. António Gonçalves

03 -D. Maria c. c. Luiz Barbosa

04 -D. Francisca c. c. Bento Gonçalves

05 -D. Cassemira c. c. Francisco Gonçalves

06 -D. Fermiana c. c. José Ferreira Campos

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219******PROCESSO: 67105930 – CAIXA COARPE: 6967 LOCALIZACAO: ……………………… – DATA: 23/02/1860 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 1078

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Falecido: Comendador: Camillo Fernandes Leão

Inventariante: D. Luiza Rosa de Santa Anna (viúva)

Local: Fazenda Água Limpa, Distrito do Arraial de Itambé

Data do Falecimento: 16 de agosto de 1859 – 16/08/1859

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Maria c. c. Francisco Nunes Netto

02 -D. Delfina c. c. Manoel da Costa Coelho

09 -D. Salvina c. c. António Nunes Netto

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HERDEIROS NOMEADOS DA TERCA:

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01 -Camillo Fernandes Leão, de 26 anos

02 -Manoel Fernandes Leão, de 22 anos

03 -Serafim Fernandes Leão, de 17 anos

04 -D. Carlota Fernandes Leão, de 13 anos

05 -D. Silvéria Fernandes Leão de 10 anos

!

TESTAMENTO: IMAGEM: 1090

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CRIOU; Camillo Fernandes Leão e Manoel Fernandes Leão, filhos de D. Maria Gonçalves

Serafim Fernandes Leão, filho de Anna de tal

Carlota e Silvéria, filhas de Praxedes Georgina da Rocha

Tinha grande amor por todos e os instituía legatários de sua terça, descontados os devidos pagamentos.

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TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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1o. Coronel, Serafim José de Menezes

2o. Juscelino Joaquim de Menezes

3o. Manoel da Costa Coelho

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A pedido, escrito por António Augusto de Queiroga

26 de abril de 1852, em Diamantina

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220******PROCESSO: 67105696 – CAIXA COARPE: 6953 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 22/03/1877 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 84

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Falecida: D. Luiza Rosa de Santa Anna

Inventariante: D. Delfina Maria de Jesus (filha)

Local: Fazenda D’Agua Limpa, Distrito de Itambé do Serro

Data do Falecimento: 25 de julho de 1877 – 25/07/1877

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DECLARACOES TESTAMENTARIAS:

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Natural do Distrito do Serro

Filha Legítima de: António Alberto Teixeira de Mello e sua esposa D. Marcelina Maria Joaquina

Fora casada com o comendador Camillo Fernandes Leao

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SEUS HERDEIROS:

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01 -D. Maria Cândida de Jesus c. c. Francisco Nunes Netto

02 -D. Delfina Maria de Jesus c. c. Capitão, Manoel da Costa Coelho (fal.)

03 -Salvina Fernandes Leão c. c. António Nunes Netto

04 -O neto: Camillo da Costa Coelho, filho da filha Delfina e do Capitão Manoel

!

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221******PROCESSO: 67105702 – CAIXA COARPE: 6854 – LOCALIZACAO: ………………….. -DATA: 05/04/1872 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 270

!

Falecido: Capitão, Simeão Vaz Mourão

Testamenteiro e Inventariante: Severiano Vaz Mourão (filho)

Local: Fazenda dos Correntes, Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: 12 de outubro de 1871 – 12/10/1871

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Severiano Vaz Mourão – solteiro

02 -Francisco Vaz Mourão – idem

03 -D. Francisca c, c. Tenente-Coronel, João Ferreira de Salles (vide capítulo Ferreira de Salles)

04 -D. Cândida c. c. Francisco Affonso Caldeira

05 -Simão Vaz Mourão – solteiro

06 -D. Maria c. c. Francisco Caldeira Mourão

07 -Marcos Vaz Mourão – casado

08 -D. Augusta c. c. Comendador, Herculano Carlos de Magalhães e Castro, representando sua mãe D. Anna casada que foi com Bento Affonso

09 -Augusto Vaz Mourão – casado

10 -Alfredo Vaz Mourão – solteiro

11 -D. Gabriella Augusta Mourão c. c. Francisco Moreira Sabino, representando seu finado pai, Augusto Vaz Mourão

12 -D. Jacintha, c. que foi c. José Cândido de Castro Lessa, representando seus filhos:

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01 -Sebastião Cândido de Castro Lessa

02 -Pedro Pio de Castro Lessa

03 -D. Júlia Flora de Castro Lessa

04 -D. Maria Jacintha de Castro Lessa

05 -D. Anna Flora de Castro Lessa

06 -D. Rita Cândida de Castro Lessa – todos solteiros

07 -Tenente, António Vaz Mourão – casado

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DECLARACOES TESTAMENTARIAS:

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Natural da Freguesia da Penha, Termo da Cidade de Diamantina

Filho Legitimo do Capitão, Marcos Vaz Mourão e D. Maria da Assumpção, já falecidos

Havia somente uma página do testamento sem outras revelações significantes

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222******PROCESSO: 67105841 – CAIXA COARPE: 6963 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 04/08/1879 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 310

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Falecido: Simeão Vaz Mourao

Inventariante: D. Maria de Almeida Mourão (viuva)

Local: Fazenda Duas Barras, Distrito de Rio de Peixe, atual Alvorada de Minas

Data do Falecimento: 16 de maio de 1879 – 16/05/1879

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Marcos Vaz de Almeida Mourão, de 7 anos

02 -Eduardo Vaz de Almeida Mourao, de 5 anos

03 -D. Amelia, de 6 anos

04 -D. Maria de, 6 meses

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223******PROCESSO: 67104445 – CAIXA COARPE: 6892 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 30/04/1885 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 689

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Falecido: António Vaz Mourão

Inventariante: D. Júlia Flora Dias Mourão (viúva)

Local: Arraial de São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: 12 de abril de 1885 – 12/04/1885

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Augusta

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224******PROCESSO: 67104984 – CAIXA COARPE: 6919 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA:: 26/09/1892 – FAMILYSEARCH: PAG: 05 – IMAGEM: 719

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Falecido: Tenente-Coronel: Marcos Vaz Mourão

Inventariante: D. Carlota de Almeida Mourão (viúva)

Local: Fazenda Sesmaria, Distrito do Arraial de Santo António do Rio de Peixe

Data do Falecimento: 18 de março de 1892 – 18/03/1892

Juiz de Órfãos: Dr. António Rodrigues Coelho Júnior

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TíTULO DE HERDEIROS:

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1o. Casamento, com D. Francisca de Almeida Mourão

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01 -Simeão Vaz Mourão, falecido e deixou filhos

02 -D. Virgolina Dias de Almeida Mourão

03 -D. Francisca Dias de Almeida Mourão c. c. Thomaz António dos Santos Carvalhaes

04 -D. Jacintha Dias de Almeida Mourão

05 -D. Marcolina c. c. Venâncio Pacheco Moreira

06 -D. Amelia, fal., e deixou filhos

07 -António Vaz Mourão, fal., e deixou filhos

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2o. Casamento, com D. Carlota de Almeida Mourão

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08 -D. Virgínia c. c. Salathiel Josaphat dos Santos

09 -D. Carlota c. c. Quintiliano de Almeida Mourão

10 -D. Clara c. c. Jacintho de Magalhães e Castro

11 -D. Sebastiana de Almeida Mourão – 23 anos

12 -D. Rita de Almeida Mourão – 22 anos

13 -D. Joanna de Almeida Mourão – 21 anos

14 -D. Rosalina de Almeida Mourão – 18 ano

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HERDEIROS FILHOS DE SIMEAO:

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01 -Marcos Vaz de Almeida Mourão

02 -Eduardo Vaz de Almeida Mourão

03 -D. Amelia Vaz de Almeida Mourão

04 -D. Maria Vaz de Almeida Mourão

05 – D. Georgina, fal., e deixou filhos

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HERDEIROS NETOS FILHOS DE DONA AMELIA:

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01 -Quintiliano de Almeida Mourão

02 -José de Almeida Mourão

03 -Sebastião de Almeida Mourão

04 -D. Maria de Almeida Mourão

05 -D. Esaltina de Almeida Mourão

06 -D. Joanna de Almeida Mourão

07 -D. Carlota de Almeida Padilha

08 -Marcos de Almeida Mourão

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HERDEIROS NETOS FILHOS DE ANTONIO VAZ

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01 -D. Júlia c. c. José Vaz de Almeida Mourão

02 -Mariano Vaz Mourão

03 -D. Maria Vaz Mourão

04 -José Vaz Mourão

05 -António Vaz Mourão

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HERDEIRA BISNETA FILHA DA FALECIDA DONA GEORGINA:

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01 -D. Maria Marques Mourão

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225******PROCESSO: 67104390 – CAIXA COARPE: 6889 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 10/06/1899 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 200

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TESTAMENTARIA

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Testado: Severiano Vaz Mourão

Testamenteiro: Francisco Vaz Mourão (irmão)

Local: Cidade do Serro

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DECLARACOES:

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Natural e batizado na Cidade do Serro

Filho Legitimo de: Capitão Simeão Vaz Mourão e Dona Jacintha Caldeira de Siqueira – falecidos

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Deixou para a afilhada Luiza, filha do compadre Demétrio Mourão, R$ 200$000,00 rs

Para o próprio Demétrio: R$ 400$000,00

Para a Casa de Caridade Santa Thereza do Serro: R$ 100$00,00 rs

Para a Matriz da Cidade do Serro R$ 25$000,00 rs

R$ 50$000,00 rs para o Reverendo Vigário repartir com as 50 pessoas pobres que escolher

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Apos cumpridas as disposições testamentarias os bens restantes passariam ao testamenteiro Francisco Vaz Mourao por herdeiro Universal

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Testamenteiros instituídos: 1o.: Francisco Vaz Mourão; 2o.: Professor José Coelho Tocantins Gouvea e 3o.: Capitão Sabino Alves Barroso. R$ 400$000,00 rs de premio.

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Tabelião: Henrique Carlos de Vasconcelos Lessa

Serro, 29 de maio de 1899

Severiano Vaz Mourao

Foram Testemunhas: Raymundo Augusto da Silva, Peregrino do Nascimento Moura, Modestino Augusto de Salles, Sebastião Augusto de Lima e Cornélio Francisco Ribeiro.

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226******PROCESSO: 67102743 – CAIXA COARPE: 6813 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 25/01/1915 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 1114

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Falecida: D. Carlota de Almeida Mourão

Inventariante: Marcos Vaz Mourão (possivelmente o neto do marido falecido em 1892)

Local: São Sebastião dos Correntes – Sabinópolis, MG

Data do Falecimento: 29 de dezembro de 1914 – 29/12/1914

TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria das Merces Vaz Mourão de 16 anos

02 -D. Clarice Elice Vaz Mourão de 14 anos

03 -Abelardo Vaz Mourão de 13 anos

04 -Djalma Vaz Mourão de 11 anos

05 -José Vaz Mourão de 9 anos

06 -António Expedito Vaz Mourão de 7 anos

07 -D. Maria das Dores Vaz Mourão de 3 anos

08 -Ruy Vaz Mourão de 1 ano

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Todos residentes em Sabinópolis

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227******PROCESSO: 67103496 – CAIXA COARPE: 6846 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 23/10/1916 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGENS: 1071 – 1072

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Falecida: D. Edith de Aguiar Mourão

Inventariante: António Vaz Mourão (viúvo)

Local: Arraial de Rio de Peixe – atual Alvorada de Minas

Data do Falecimento: Serro, 30 de abril de 1916 – 30/04/1916

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HERDEIRA UNICA:

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01 -D. Maria, mais de 1 ano de idade.

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228******PROCESSO: 67104029 – CAIXA COARPE: 6877 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 26/04/1918 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 106 – TESTAMENTO

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Testadora: D. Maria de Almeida Mourão

Testamenteiro: José Bonifácio de Mesquita

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 13 de outubro de 1914 – 13/10/1814

Testamento Ditado em: 19 de maio de 1914 – 19/05/1914

Cartório de II Ofício – Livro de Testamentos – f. 36 a 38.

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DECLARACOES:

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Filha de: João de Almeida Padilha e D. Amelia de Almeida Mourão

Deixou missas ` finada irmã: Etelvina de Almeida Mourão

A Geraldo, filho do finado irmão: Marcos de Almeida Mourão, R$ 500$000,00 rs

A Clarice, filha da irmã Carlota Vaz Mourão, R$ 500$00,00 reis

A Floripedes, filho da ex-escrava Germana, que foi de seu pai, R$ 200$000,00 rs

A Jacintha Cândida da Conceição, R$ 200$000,00

A tia Carlota de Almeida Mourão, uma máquina de costura

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TíTULO DE HERDEIROS UNIVERSAIS:

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01 -José de Almeida Mourão

02 -Sebastião de Almeida Mourão

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Inventariantes Nomeados: 1o. José Bonifácio de Mesquita, 2o.: Pedro Generoso da Silva e 3o.: Franklin Salgueiro Nunes – Premio pela testamentaria: R$ 150$000,00 rs

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A fortuna de dona Maria era: gado cuidado pelo sr. Bernardo José Ferreira Rabello, depósitos na Caixa Económica Estadual e créditos com os senhores: Pedro Generoso da Silva, Tancredo Aniceto Dumont, Henrique Augusto de Aguiar e D. Georgina Augusta da Silva Mourão.

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TESTEMUNHAS: Pedro Marcos da Silva, Rafael Diamantino de Magalhães e Castro, Benedicto de Araújo Pinto, Luís Augusto de Avila Reis e Epaminondas Augusto da Silva.

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XVII – *********FAMILIA ALVARES BARROSO

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Família típica do antigo Distrito de São Sebastião dos Correntes, atual Sabinópolis. O seu fundador no Brasil foi o português, Capitão, Joaquim Alvares Barroso c. c. dona Maria Fernandes. O próprio capitão foi contado como um dos fundadores do município.

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Nosso aparentado Sebastião Pimenta Barroso escreveu um livro que descreve os inícios da formação da família. O nome do livro: SABINO BARROSO, O ESTADISTA DAS GERAIS.

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O título refere-se a Sabino Alves Barroso, neto do capitão, que foi famoso e influente na política do Estado de Minas Gerais, tornando-se presidente da Assembleia Legislativa do Estado. Pelo destaque o nome São Sebastião dos Correntes foi substituído por Sabinópolis, o que perdura.

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O compositor Ary Barroso foi filho do João Evangelista, irmão do Sabino. Ambos nascidos em Sabinópolis, como os outros irmãos.

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Alguns processos de inventários da família Barroso referentes `a Comarca do Serro encontra-se na Lista da Coarpe, os quais pudemos verificar e anotar dados.

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Exemplo de presença da família Barroso no censo de 1832 em Sabinópolis. Joaquim estava em seu segundo casamento, sendo que era filho do Capitão Joaquim e dona Maria Fernandes.

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0 48 1 – Joaquim Barroso Alvares, 44, branco, casado, fazendeiro e negociante

        2 – Jacintha Carlota Moreira da Costa, 40, S/Inf.

        3 – Mariana, 16, S/Inf.

        4 – Joaquim, 13, S/Inf.

        5 – Marceliana, 11, S/Inf.

        6 – Sabino, 5, S/Inf.

        7 – Maria, 3, S/Inf.

        8 – Cesário, 1, S/Inf.

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229*********PROCESSO: 67100036 – CAIXA COARPE: 6678 – LOCALIZACAO: ……………….. – DATA: 07/05/1852 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 03

 –

Falecida: D. Jacintha Carlota do Amor Divino

Inventariante: Capitão, Joaquim Barroso Alves

Local: Arraial de São Sebastião dos Correntes – Cidade e Comarca do Serro.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Sabino Alves Barroso – casado

02 -D. Maria, viúva do falecido Manoel Jacintho Tavares

03 -Cesário Alves Barroso, de idade de 20 anos

04 -D. Águeda, de idade de 18 anos

05 -D. Marinha, de idade de 16 anos

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230******PROCESSO: 67106229 – CAIXA COARPE: 6991 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 31/05/1880 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 215

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Testamentaria de: Joaquim Barroso Alves

Testamenteira: D. Senhorinha Moreira do Divino (viúva)

Local: São Sebastião dos Correntes do qual era natural

Filho Legitimo do Capitão, Joaquim Barroso Alves e D. Maria (Fernandes)

Filhos: Horácio, Pedro, Eliza c. c. Bernardino Pacheco Moreira, David, Firmo, Aniceto e Joaquim.

Testamenteiros/Tutores dos menores, nomeados:

1o. D. Senhorinha Moreira do Divino

2o. O irmão Sabino Alves Barroso

3o. O Vigário, Marcelino Nunes Ferreira

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231********PROCESSO: 67105155 – CAIXA COARPE: 6928 – LOCALIZACAO: …………………. – DATA: 06/03/1883 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 552

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Falecidos: Pedro Celestino Alves Barroso e D. Venância Augusta Gouveia

Inventariante: David Alves Barroso (irmão)

Local: Fazenda Contendas; Distrito de São Sebastião dos Correntes

Datas dos Falecimentos: D. Venância: 20 de março de 1880 – 20/03/1880

                                         Pedro Celestino: 08 de agosto de 1882 – 08/08/1882

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TíTULO DE HERDEIRA:

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01 -D. Augusta Modesta de Gouveia, de 3 anos de idade.

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232******PROCESSO: 67100013 – CAIXA COARPE: 6676 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 26/07/1890 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 558

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Falecido: Vicente Lopes de Figueiredo

Inventariante: D. Maria Thereza Carvalhaes (viúva)

Local: Rio Vermelho/Serro

Data do Falecimento: 04 de julho próximo passado – 04/07/1889

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria Cândida c. c. Francisco Lopes de Figueiredo

02 -D. Ernestina c. c. José Clemente Alves Barroso

03 -Vicente Lopes de Figueiredo – casado

04 -Honório Lopes de Figueiredo de 27 anos

05 -Joaquim Lopes de Figueiredo, de 25 anos

06 -D. Maria Thereza c. c. Ignacio Alves Barroso

07 -D. Francisca Constância Lopes de 16 anos

08 -D. Olinda de 5 anos

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233******PROCESSO: 67105325 – CAIXA COARPE: 6936 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.8 – DATA: 21/02/1857 – PAG.: 01 – IMAGEM: 07

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Falecida: D. Francisca Constância Barbosa

Inventariante e Testamenteiro: Francisco Lopes de Figueiredo (viúvo)

Local: Fazenda Barreiras – Distrito de Nossa Senhora da Penna do Rio Vermelho

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Theodora Maria de Jesus c. c. Jacintho Bernardo de Magalhães e Castro

02 -Francisco Lopes de Figueiredo c. c. D. Leonor Moreira Lopes

03 -Constantino Lopes de Figueiredo c. c. D. Justiniana Juscelina Lopes de Menonca

04 -José Lopes de Figueiredo

05 -D. Maria Thereza de Jesus c. c. Floriano Carlos de Magalhães e Castro

06 -João Lopes de Figueiredo

07 -Vicente Lopes de Figueiredo

08 -Antonio Lopes de Figueiredo

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Esse processo parece trazer vínculo direto com o anterior por causa dos nomes dos personagens. Está aqui mesmo fora de ordem.

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234******PROCESSO: 67106278 – CAIXA COARPE: 6993 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 04/01/1896 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 1056

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Falecida: D. Carlota Alves Barroso

Inventariante: José Pereira do Amaral (genro)

Local: Arraial de Nossa Senhora Mãe dos Homens (Matelândia)

Data do Falecimento: 17 de dezembro de 1895 – 17/12/1895

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Roberto Alves de Queiroz – casado

02 -D. Maria Salomé, fal., e deixou filhos

03 -Affonso Alves de Queiroz, maior, interdicto

04 -Galdino Alves de Queiroz, casado

05 -Modesto Alves Barroso, casado

06 -D. Rita Alves de Queiroz, solt., maior

08 -D. Júlia Alves de Queiroz, solt., maior

08 -D. Fermianna Alves de Queiroz, solt. maior

09 -Gabriel Alves de Queiroz – casado

10 -D. Flavia c. c. José Pereira do Amaral

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235******PROCESSO: 67106271 – CAIXA COARPE: 6993 – LOCALIZACACAO: ……………….. – DATA: 14/02/1896 – FAMILYSEARCH; PAG.: 05 – IMAGEM: 149

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Falecido: Aniceto Alves Barroso

Inventariante: D. Maria Augusta da Conceição (viúva)

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 13 de dezembro de 1894 – 13/12/1894

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TíTULO DE HERDEIRO:

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01 -José, de 5 anos.

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236******PROCESSO: 67106700 – CAIXA COARPE: 7018 – LOCALIZACAO …………………… – DATA: 25/06/1897 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 337

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Falecida: D. Senhorinha Moreira do Divino

Viúva de: Joaquim Alves Barroso

Inventariante: Joaquim Alves Barroso (filho)

Local: Arraial de São Sebastião dos Correntes

Data do falecimento: 22 de maio de 1897 – 28/05/1897

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Horácio Alves Barroso – casado

02 -Pedro Alves Barroso, fal., e deixou herdeiros

03 -David Alves Barroso – casado

04 -D. Eliza Alves Moreira c. c. Bernardino Pacheco Moreira

05 -Firmo Alves Moreira, solt., com 32 anos

06 -Aniceto Alves Moreira, fal., e deixou herdeiros

07 -Joaquim Alves Moreira, solt., de 27 anos

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HERDEIRA NETA FILHA DE PEDRO:

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01 -D. Augusta

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HERDEIRO NETO FILHO DE ANICETO:

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01 -José com 8 anos

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237******PROCESSO: 67104032 – CAIXA COARPE: 6877 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 12/01/1912 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 131

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Testador: José Clemente Barroso

Testamenteira: D. Ernestina Terezinha Lopes (viúva)

Natural do Arraial de Nossa Senhora Mãe dos Homens (Matelândia)

Filho Legitimo do Coronel, Sabino Alves Barroso e D. Maria Josefina de Araújo

Filhos: José, Vicente, Sabino, Nelson, Euclides, Genserico, Amintas e Tómiris (filha)

Legou `a filha Tómiris a terça dos bens que possuía porque julgava que as mulheres eram mais vulneráveis.

Testamenteiros Nomeados: 1o. D. Ernestina Terezinha Lopes e 2o.: Vicente de Figueiredo Barroso (filho).

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238******PROCESSO: 67100122 – CAIXA COARPE 6683 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 14/06/1915 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 1569-1578

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Falecida: D. Maria Santiago de Araújo

Justificante: José Cândido de Pinho Tavares

Local: São Sebastião dos Correntes – Sabinópolis

Data do Falecimento: primeiro de novembro de 1913 – 01/11/1913

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -António Vitorino de Araújo – Belo Horizonte – 48 anos

02 -Balbino Cândido de Araújo – Sabinópolis – 46 anos

03 -D. Reduzinda Ermelinda de Araújo Barroso c. c. Américo Alves Barroso

04 -D. Maria de Araújo Campos c. c. Clarindo Ferreira Campos – 

05 – D. Antónia Emília de Araújo Pinho c. c. José Cândido de Pinho Tavares

06 – D. Aurora Felizarda de Araújo Pinho c. c. Elpídio de Pinho Tavares

07 – D. Anphiloquia de Araújo Pinho c. c. Genaro de Pinho Tavares

08 – D. Maria Esther de Araújo Pinho c. c. Heitor de Pinho Tavares

09 – D. Eduarda de Araújo Oliveira c. c. Arthur de Pinho Oliveira

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239******PROCESSO: 67102704 – CAIXA COARPE: 6811 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 15/06/1912 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 288

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Falecido: José Clemente Barroso

Inventariante: D. Ernestina Therezinha Lopes (viúva)

Local: Arraial de São Sebastião dos Correntes – Sabinópolis 

Data do Falecimento: 08 de janeiro de 1912 – 08/01/1912

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DECLARACOES NO TESTAMENTO:

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Natural de Matelândia

Filho Legitimo do Coronel, Sabino Alves Barroso e Dona Maria Josephina de Araújo

Casado c. D. Ernestina Therezinha Lopes

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -José Clemente Barroso Júnior, 32 anos

02 -Vicente de Figueiredo Barroso, 30 anos

03 -Sabino Alves Barroso Neto, 28 anos

04 -Nelson Barroso, 24 anos

05 -Euclides Figueiredo Barroso, 22 anos

06 -Genserico Figueiredo Barroso, 19 anos

07 -Aminthas Figueiredo Barroso, 17 anos

08 -D. Tómiris Figueiredo Barroso, 12 anos

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Deixa sua terça ` filha Tomiris por entender que a mulher precisa de maior proteção.

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240******PROCESSO: 67102701 – CAIXA COARPE: 6811 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 17/12/1912 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 03

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Falecido: Pedro Alves Barroso

Inventariante: D. Aneglia Nunes Barroso (Nunes Coelho)

Local: Arraial de São Sebastião dos Correntes – Sabinópolis

Data do Falecimento: 31 de outubro de 1912 – 31/10/1912

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Iracema de 13 anos

02 -Zely de 11 anos

03 -D. Zulmira de 10 anos

04 -Altamiro de 8 anos

05 -D. Zilah de 7 anos

06 -Moacyr de 4 anos

07 -D. Graciema de 2 anos

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O senhor Moacyr Nunes Barroso viveu até aos 111 anos e vivia em Guanhães. Quatro dos filhos: D. Iracema, D. Zulmira, Moacyr e D. Graciema casaram-se com primos que eram Nunes Coelho/Coelho da Rocha simultaneamente.

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XVIII – *****FAMILIA DA COSTA COELHO

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Segundo notas do Alferes Luiz António Pinto, foram portugueses que deixaram testamento, se casaram ou não se casaram, mas formaram famílias com descendência, já naquela época, assombrosa, no sentido de numerosa, entre os quais os irmãos: Bento António Coelho (1762) e o Capitão-Mor João da Costa Coelho (1780), datas dos respectivos testamentos.

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O alferes Luiz António Pinto deixou em suas notas que houve outros irmãos como Manoel António Coelho e donas Maria Antónia e D. Alexandrina Lidora de Jesus. Mas supõe-se que tenham sido filhos do Bento António Coelho ou do João da Costa Coelho.

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Nas mesmas notas temos que assim foi formada a família do Capitão-Mor João da Costa Coelho, pelo menos em relação aos filhos casados no Distrito de Milho Verde. Não sabemos se houve mais. Era casado com dona Josefa Maria de Moura. Filhos:

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01 – D. Eufrásia Maria da Costa c. c. Francisco José de Carvalho, filho do português Capitão António Francisco de Carvalho e dona Isidora Maria da Encarnacão. 29/06/1800.

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02 – Jacinta Maria da Costa c. c. José dos Santos de Carvalho, irmão do anterior. 13/07/1800.

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03 – Luiza Maria da Costa c. c. Joaquim Moreira Branco filho de Domingos Moreira Brando e dona e dona Joana da Conceição Almeida. 30/01/1802.

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04 – Josefa Teodora da Costa c. c. Custodio Alves da Costa, filho natural de dona Ana dos Santos da Trindade. 28/11/1805.

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05 – António da Costa Coelho c. c. Quitéria Mendes Campella, filha natural de António Mendes Campello e Maria Mendes Campella. 06/11/1808.

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Há que ressaltar-se que, segundo o professor Dermeval Pimenta a trisavó dele, Isidora Maria da Encarnação, foi filha de Manoel Vaz Barbalho e dona Josefa Pimenta de Souza, portanto, os dois primeiros maridos foram tios-bisavós do professor, irmãos do Boaventura José Pimenta.

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Também disse que o José nasceu em 1769 e o Francisco em 1771. Essas datas poderão nos ajudar no passo seguinte `a organização dos dados, ou seja, na interpretação.

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Em relação a Bento António Coelho temos:

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“f. 118 = Em 27 de janeiro de 1764 casou João António Coelho, filho natural de Bento António Coelho, e de Antónia Coelha de Jesus, preta forra, com Joanna Batista do Sacramento, filha legítima de António Pereira Dias e de Lauriana Carlota da Fonseca; ela de Paraúna, ele da Villa.”

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“f. 43v = Em 30 de maio de 1743 casou-se Bento António Coelho, filho legitimo de Domingos Coelho e sua mulher Isabel Francisca, natural da Ilha Terceira, com Rosa Francisca, filha legitima de Manoel Pacheco e sua mulher Rosa Maria, natural da mesma ilha.”

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“f. 121v = Lauriana Cardoza da Fonseca teve uma filha por nome Maria Pereira Dias que se casou com José Alves Fontes.” Obviamente, os pais de Maria Pereira Dias foram os sogros do João António Coelho.

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“f. 85 = Manoel Camello de Jesus, filho do Guarda-Mor António Camello Alcoforado e Maria da Encarnação casou-se com Marianna Antónia de Jesus, filha de Antónia Coelho, preta forra.” Talvez Marianna tenha sido irmã completa João António Coelho acima. (Dados do II Livro de Casamentos da Matriz do Serro).

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“f. 41 = Em 3 de fevereiro de 1780, casou-se na Matriz – Manoel Pacheco, filho legitimo de Manoel Pacheco e Rosa Maria já, falecidos, com Maria Quintiliana de Almeida, filha legitima de Alexandre Pereira Barreto e sua mulher Anna do Rosário Lisboa. Ambos da freguesia Villa, mas ela nascida e batizada no Itambé.” (Liv. III)

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“f. 133v = Em 27 de julho de 1797 casou-se João dos Passos Guimarães, viúvo de Anna Maria Rodrigues, com Maria Quintiliana de Almeida, viúva de Manoel Pacheco.” (Liv. III).

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“f. 81 = Em 7 de maio de 1787 casou-se Manoel Ribeiro da Silva, filho legitimo de João Ribeiro Guimarães e Luiza da Silva, natural de Portugal, com Thereza Francisca de Jesus, filha legitima de Alexandre Pereira Barreto e sua mulher Anna Maria do Rosário, natural da Villa do Príncipe.” (Liv. III)

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“f. 93v = José Conrado Barreto, filho de Alexandre Pereira Barreto. (Gente do Guelé).” (liv. III).

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“f. 103 = Em 8 de maio de 1792 casou-se Manoel Pereira Barreto, filho legitimo de Alexandre Pereira Barreto e Anna Maria do Rosário, natural desta Villa, com Thereza Pinta da Conceição, viúva de António Ribeiro de Abreu.” (Liv. III)

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“f. 115 e f. 197 = A dona Alexandrina Lidora de Jesus é irmã de Manoel António Coelho pois ambos eram filhos de Maria Thereza Joaquina”. (Liv. III)

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“f. 184 = Manoel António Coelho era também irmão de Maria Antónia que se casou com António José da Rocha, filho legitimo de Joaquim da Rocha Noronha e Luciana Barbosa de Sá.” (Liv. III)

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“f. 184 = João da Costa Coelho era também irmão de Manoel António Coelho. João casou-se com Theodora Angelica da Silva, filha legitima de Mathias da Silva d’Orta e de Rosa Pereira de Castro.” (Liv. III)

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A motivação para estudarmos a princípio essa família se deveu `a presença do sobrenome Coelho e do membro dela, beato Cônego Lafayette da Costa Coelho, o Servo de Deus (1886 – 1961). Ele nasceu no Serro e foi desde 1930 o pároco de Santa Maria do Suaçui.

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Foi filho de dona Júlia Felisbina de Jesus e José da Costa Coelho (Juca Paraguaio, apelido adquirido por ter lutado na Guerra do Paraguai).

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Anos atras entramos em contato com o professor-PUC-MG (padre) Ismar Dias de Matos, o qual informou-nos que os avós se chamavam Rogério da Costa Coelho e Bernardino da Costa Coelho. E também que a biografia do santo está no livro: A GRANDEZA DA SIMPLICIDADE, de autoria do próprio Ismar (in memoriam).

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Teremos que organizar os dados da família Costa Coelho encontrados entre os documentos analisados para ver se tais dados nos levam ao princípio desse ramo no Brasil.

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241******PROCESSO: 67106031 – CAIXA COARPE: 6972 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 17/01/1853 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 262

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Falecido: João da Costa Coelho

Inventariante: D. Theodora Angelica da Silva (viúva)

Local: Cidade do Serro do Frio – Serro-MG

Data do Falecimento: 22 de outubro de 1840 – 22/10/1840

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Daniel da Costa Coelho, fal., e deixou filhos

02 -João da Costa Coelho, fal., deixou filhos e era casado

03 -Lourenço da Costa Coelho – casado

04 -Bernardino da Costa Coelho – casado

05 -Zeferino da Costa Coelho – casado

06 -Vicente da Costa Coelho – casado

07 -Pio da Costa Coelho de 24 anos

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FILHA DO DANIEL:

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01 -Theodora Barbosa da Luz, de 19 anos

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FILHAS DO JOAO C. C. D. DELFINA CLEMENTINA

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01 -Brígida de 6 anos

02 -Maria de 4 anos

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242******PROCESSO: 67107667 – CAIXA COARPE:7063 – LOCALIZACAO: ……………………. -DATA: 19/09/1853 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 377

!

Falecida: D. Ignácia Maria da Luz

Inventariante: Joaquim Pio da Costa (viúvo)

Local: Chácara Pasto do Padilha – Cidade do Serro

Data do Falecimento: 13 de julho de 1853 – 13/07/1853

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D. Ignácia Maria da Luz foi casada três vezes: 1o. Rafael Gomes de Aguiar; 2o. Daniel Monteiro da Costa e 3o. Joaquim Pio da Costa.

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HERDEIROS FILHOS DE DANIEL MONTEIRO:

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01 -D. Maria Eulalia da Luz c. c. Bernardino da Costa Coelho

02 -Modesto Monteiro da Costa, de 20 anos

03 -Cesarina c. c. Vicente da Costa Coelho

04 -Francisco de 14 anos

05 -D. Joanna de 11 anos

06 -D. Eugenia de 9 anos

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Bernardino da Costa Coelho e muito provavelmente D. Maria Eulalia foram avós do beato Laffaette da Costa Coelho. Sem ainda sabermos se foi materno ou paterno. O outro avô se chamava Rogério da Costa Coelho. Ainda não o encontramos.

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243******PROCESSO: 67105217 – CAIXA COARPE: 6930 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 26/02/1854 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 652

!

!Testadora: D. Ignácia Maria da Luz

Testamenteiro: Joaquim Pio da Costa

Local: Cidade do Serro

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DECLARACOES: Casada primeira vez com Rafael Gomes de Aguiar, teve:

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01 -D. Maria

02 -Vicente, fal. com um ano de idade

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II VEZ, com Daniel Monteiro da Costa, teve:

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03 -Modesto

04 -Theodora fal. em menor idade

05 -Cesarina (mãe de Mariana)

06 -Joanna

07 -Eugenia

08 -Francisco

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!III VEZ: com Joaquim Pio da Costa, do qual não tinha filhos.

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TESTAMENTEIROS NOMEADOS:

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1o. o marido Joaquim

2o. o compadre Simão Ferreira Rabello

3o. o genro Vicente da Costa Coelho

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Escrivão: Bento José de Souza Passos

Testemunhas: Simão da Silva Pereira Lins e António Caetano da Silva.

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244******PROCESSO: 67106170 – CAIXA COARPE: 6987 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 09/11/1854 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 412

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Falecida: D. Theodora Angelica da Silva

Viúva de: João Rodrigues da Costa Coelho

Inventariante: Lourenço da Costa Coelho (filho)

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 31 de julho de 1854 – 31/07/1854

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Daniel da Costa Coelho, fal., viúvo e teve filhos

02 -Lourenço da Costa Coelho- casado

03 -Bernardino da Costa Coelho – casado

04 -Zeferino da Costa Coelho – casado

05 -Joao da Costa Coelho, fal., foi casado e deixou filhos

06 -Vicente da Costa Coelho – casado

07 -Pio da Costa Coelho, de 27 anos

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NETOS FILHOS DO DANIEL:

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01 -D. Theodora, de 21 anos

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NETOS FILHOS DO JOAO:

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01 -D. Brígida de 7 anos

02 -D. Maria de 5 anos

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HERDEIRA NOMEADA DA TERCA:

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D. Theodora Angelica da Luz, de 21 anos

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245******PROCESSO: 67106073 – CAIXA COARPE: 6979 LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 23/04/1880 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 04

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Falecido: Elias da Costa Coelho

Testamenteiro: Reverendo, Raymundo Augusto da Silva

Local: Cidade do Serro

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TíTULO DE HERDEIROS:

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i MATRIMONIO c. D. Maria Joanna Vieira

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01 -Francisco

02 -D. Delfina

03 -Sebastião

04 -Theofilo

05 -Pedro

06 -Elias

07 -D. Júlia

08 -D. Maria Theodora, fal., c. c. João Cardoso e deixou:

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01 -D. Marcolina

02 -D. Rita

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II MATRIMONIO c. D. Florinda Peixoto

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09 -António

10 -D. Brígida

11 -Lúcio

12 -Carlos

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246******PROCESSO: 67104188 – CAIXA COARPE: 6882 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 30/07/1883 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 698

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PARTILHA AMIGAVEL DAS TERRAS DA FAZENDA ÁGUA LIMPA:

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Fazenda que pertencera ao finado Manoel da Costa Coelho e a sua viúva D. Delfina Maria de Jesus. Primeiro foi partilhada entre:

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01 -D. Delfina, com 75 alqueires

02 -Camillo da Costa Coelho, 25

03 -Thomaz da Costa Coelho, 25

04 -Augusto da Costa Coelho, 25

05 -Manoel da Costa Coelho, 50 alqueires

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Augusto vendeu sua parte a Joaquim Justiniano de Gouveia e sua esposa D. Júlia de Menezes

António Pedro Pereira da Silva e esposa D. Hortência Maria Lucas da Silva compraram os 75 alqueires da viúva e mais os 25 alqueires do Camillo e negociavam os 25 com o Thomaz.

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Manoel manteve a parte dele já demarcada.

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247******PROCESSO: 67106708 – CAIXA COARPE: 7019 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 23/11/1897 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 1457

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Falecido: António da Costa Coelho

Inventariante: D. Marcolina Margarida da Costa

Local:: Fazenda de Guanhães, Município da Cidade do Serro

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria Flora da Costa, de 16 anos

02 -Manoel da Costa Coelho, de 14 anos

03 -Carlos da Costa Coelho, de 12 anos

04 -D. Anna da Costa Coelho, de 11 anos

05 -D. Romilda (?) da Costa Coelho, de 8 anos

06 -D. Modestina da Costa Coelho, de 6 anos

07 -Sabino da Costa Coelho

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248******PROCESSO: 67106273 – CAIXA COARPE: 6993 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 24/01/1908 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 160

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Falecido: António da Costa Coelho

Filho de António da Costa Coelho

Casado. Com: D. Marcolina Margarida da Costa Coelho

Tinham Filhos Maiores: Maria Flora, Manoel e Carlos Manoel da Costa Coelho

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Carlos era c. c. D. Florinda Pereira da Costa Coelho e faleceu a 23 de abril de 1885.

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Este processo foi uma copia do original e as páginas não estão organizadas como deveriam. Haver-se-á que ler as centenas de páginas para melhor compreender o que se passava. 

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António e Carlos faleceram e o processo versa sobre os inventários dos dois. O mais nao fica por conta de uma busca mais demorada, se houver tempo.

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XIX – *******FAMILIA DA COSTA VILLA REAL

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Família que até onde sabemos tem o casal Manoel da Costa Villa Real e Florinda Rosa de Jesus como início.

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Apesar de, em suas notas, o Alferes Luiz Pinto afirmar que Manoel foi filho de Joaquim da Costa Villa Real, e sua lista de portugueses conter o nome Domingos da Costa Villa Real que deixou testamento datado de 1778.

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No censo de 1832 na municipalidade de Sabinópolis assim se compunha a família de Manoel e Florinda Rosa:

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0 92 1 Manoel da Costa Villa Real, 36, pardo, casado, fazendeiro

        2 Florinda Rosa de Jesus, 26, S/Inf.

        3 Edwirges, 8, S/Inf.

        4 Maria, 6, S/Inf.

        5 Antónia, 4, S/Inf.

        6 Firmino, 3, S/Inf.

        7 Anna, 1, S/Inf.

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249******PROCESSO: 67105827 – CAIXA COARPE: 6962 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.17 – DATA: 26/05/1862 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 03

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Falecido: Manoel da Costa Villa Real

Inventariante: D. Florinda Rosa de Jesus (viúva)

Local: Fazenda da Barra, Distrito de São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: 21 de fevereiro de 1862 – 21/02/1862

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -António da Costa Villa Real – casado

02 -D. Edwirges Rosa de Jesus c. c. José Alves de Moura

03 -D. Maria de Deus, de 36 anos

04 -Fermino da Costa Villa Real – casado

05 -Alexandre da Costa Villa Real de 25 anos

06 -D. Anna c. c. Vicente Luiz Dias

07 -D. Hermelinda Rosa de Jesus de 26 anos

08 -D. Quitéria c. c. Francisco da Costa Morais

09 -Manoel da Costa Villa Real, de 22 anos

10 -D. Maria dos Anjos, de 20 anos

11 -D. Maria Magdalena, de 17 anos

12 -Joaquim da Costa Villa Real, de 19 anos

13 -José da Costa Villa Real, de 14 anos

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250*********PROCESSO: 67105729 – CAIXA COARPE: 6956 – LOCALIZACAO: …………………. – DATA: 03/11/1863 – FAMILYSEARCH: PAG. 01 – IMAGEM: 634

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Falecido: Tenente, Ignacio Claudino da Cruz

Divisão e Demarcação da Fazenda do Lucas

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HERDEIROS:

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01 – Francisco Damaso dos Santos c. c. D. Quitéria Rosa de Jesus

02 – Joaquim Rodrigues dos Santos c. c. D. Hedwiges Luiza de Jesus

03 – Maria Nazareth, hoje casada 2a. vez com Fermino da Costa Villa Real

04 – Vicente Lúcio Dias da Cruz c. c. D. Antónia da Costa Villa Real

05 – D. Maria Flora, viúva de Conrado Almeida Moura.

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REQUERENTES:

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01 – Santos Augusto de Queirós c. c. D. Maria Augusta de Queirós (antepassados do Monsenhor Otacílio Augusto Queiroz de Sena.

02 – Joaquim Rodrigues de Andrade e sua mulher

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REQUERIDOS:

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01 – Francisco Damaso dos Santos e sua mulher

02 – Manoel Sutero de Andrade e sua mulher

03 – Luís Ferreira dos Santos e sua mulher

04 – Vicente António Sampaio e sua mulher

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No processo abaixo, 67102317, podemos ter melhor noção de como essa pessoa relacionavam com a Família Costa Villa Real.

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251**********PROCESSO: 67102317 – CAIXA COARPE: 6790 – LOCALIZACAO: ………………. – DATA: 09/02/1870 – FAMILYSEARCH: PAG. 01 – IMAGEM: 772

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Falecidos: D. Florinda Rosa de Jesus e Manoel da Costa Vila Real

Partilha Amigável entre os filhos e cônjuges.

Local: Fazenda Bom Sucesso, Distrito do Arraial de São Sebastião

Data de Falecimento de D. Florinda: 30 de setembro de 1869 – 30/09/1869

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Edwirges c. c. José Alvarez de Moura

02 – D. Maria de Deus Villa Real c. c. José Coelho da Rocha (Família Coelho de Magalhães)

03 – António da Costa Villa Real c. c. D. Blandina Rosa de Jesus

04 – Firmino da Costa Villa Real c. c. D. Maria Nazareth de Jesus

05 – D. Anna c. c. Vicente Lúcio Dias da Cruz

06 – D. Hermelinda Rosa de Jesus, solteira, de 32 anos

07 – D. Quitéria c. c. Francisco da Costa Morais

08 – Alexandre Francisco da Costa c. c. D. Silvana Rosa Pereira

09 – Manoel da Costa Villa Real c. c. Anna Rosa de Jesus

10 – Maria dos anjos, solteira, de 18 anos

11 – Joaquim da Costa Villa Real, solteiro, de 26 anos

12 – Jorge da Costa Villa Real, solteiro, de 24 anos

13 – Maria Magdalena, solteira, de 22 anos

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252******PROCESSO: 67105294 – CAIXA COARPE: 6934 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 01/10/1872 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 770

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Falecida: D. Anna Rosa de Jesus

Inventariante: Manoel da Costa Villa Real (viúvo)

Local: Fazenda Bom Sucesso, Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes.

Data do Falecimento: 02 de agosto de 1872 – 02/08/1872

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TíTULO DE HERDEIRA:

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01 -D. Honorata de idade de 2 anos

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253******PROCESSO: 67104409 – CAIXA COARPE: 6890 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 05/04/1878 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 05​.

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Falecido: Alexandre da Costa Villa Real

Inventariante: D. Silvana Rosa Pereira (viuva)

Local: Fazenda Corrente, Distrito do Arraial de São Sebastiao

Data do Falecimento: 20 de dezembro do ano passado – 20/12/1877

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria de 9 anos

02 -D. Ernestina de 8 anos

03 -Pedro de 6 anos

04 -Virgínio de 4 anos

05 -D. Angelina de 2 anos

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254******PROCESSO 67103926 – CAIXA COARPE: 6871 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 23/08/1878 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 61

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Falecido: José Alves de Moura

Inventariante: D. Edwirges Rosa de Jesus

Local: Distrito de São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: 22 de julho de 1878 – 22/07/1878

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TíTULO DE HERDEIROS:

01 -Maria c. c. Máximo José da Silveira – ausente

02 -D. Ignez c. c. Firmino Xavier Caldeira

03 -D. Narcisa, fal., c. c. José Xavier Caldeira e deixou 1 filho

04 -D. Anna, fal. e foi c. c. Manoel da Costa Villa Real e deixou 1a. filha

05 -José Alves de Moura, de 24 anos

06 -D. Maria das Merces c. c. José Xavier Caldeira

07 -Manoel Alves de Moura de 18 anos

08 -Joaquim Alves de Moura de 17 anos

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255******PROCESSO: 67105830 – CAIXA COARPE: 6962 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 29/04/1880 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 875

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Falecida: D. Edwirges Rosa de Jesus

Inventariante: José Alves de Moura (filho)

Local: Fazenda de Sao Roque, Distrito do Arraial de Sao Sebastiao dos Correntes

Data do Falecimento: 28 de setembro de 1879 – 28/09/1879

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria c. c. Marcelino José da Silveira (ausente)

02 -D. Ignez c. c. Raimundo Xavier Caldeira

03 -D. Narcisa, fal., foi c. c. Jose Xavier Caldeira, deixou o filho: 01. Manoel de 12 anos

04 -D. Anna, fal., foi c. c. Manoel da Costa Villa Real, deixou a filha: 01. Honorata de 10 anos

05 -José Alves de Moura, de 25 anos

06 -D. Maria c. c. José Xavier Caldeira

07 -Manoel Alves de Moura, de 19 anos – casado

08 -Joaquim Alves de Moura, de 18 anos

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256******PROCESSO: 67103934 – CAIXA COARPE: 6872 – LOCALIZACAO: 4.3.13.6.4.23 – DATA: 25/01/1893 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 03

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Falecido: Firmino da Costa Villa Real

Inventariante: D. Maria Nazareth de Jesus (viuva)

Contem apenas um preambulo de Partilha Amigável, sem maiores detalhes, e contem uma lista de assinantes da petição de oficialização do processo feito administrativamente. Assinantes

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O procurador: Ângelo Ribeiro de Miranda

A rogo de D. Maria Nazareth de Jesus, Joaquim Rangel Souto

Manoel da Costa Villa Real

Fiel da Costa Villa Real

José da Costa Villa Real

Joaquim da Costa Villa Real

Joaquim Alves de Moura

Agostinho Xavier Caldeira

Ignacio da Costa Villa Real

Misael José Pimenta

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257******PROCESSO: 67103948 – CAIXA COARPE: 6872 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 09/05/1893 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 773

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Falecido: Pedro Francisco de Carvalho

Inventariante: D. Francelina Alves Guedes (viúva)

Local: Distrito de Itapanhoacanga – Alvorada de Minas, MG

Testamenteiro: Francisco Marinho da Silva

Data do Falecimento: 15 de abril de 1893 – 15/04/1893

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Olympia Castorina de Carvalho – viúva

02 -D. Elpídia Castorina de Carvalho – viúva

03 -Francisco José Pedro de Carvalho – casado

04 -D. Maria Castorina do Espírito Santo c. c. Francisco Marinho da Silva

05 -D. Polycena Virgolina de Carvalho, fal., e deixou filhos

06 -D. Lívia Castorina de Carvalho c. c. Manoel Rosa da Costa Coelho

07 -D. Theodora Castorina de Carvalho c. c. José Ferreira Júnior

08 -D. Anna Adelina de Carvalho c. c. Vicente José Simões

09 -D. Ambrosina Castorina de Carvalho c. c. Manoel da Costa Villa Real

10 -Pedro Francisco de Carvalho – casado

11 -António Francisco de Carvalho – ausente

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HERDEIROS NETOS, FILHOS DA FINADA DONA POLYCENA E MANOEL ALEXANDRE DOS PASSOS:

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01 -D. Joanna Virgolina dos Passos, 23 anos solteira

02 -D. Izabel Virgolina dos Passos, 21 anos solteira

03 -Sebastião Alexandre dos Passos, 19 anos solteiro

04 -D. Maria Salomé dos Passos, 17 anos solteira

05 -D. Marcolina Virgolina dos Passos, de 16 anos solteira

06 -D. Nelsina Virgolina dos Passos, 14 anos solteira

07 -Bento Alexandre dos Passos, 13 anos solteiro

08 -Sebastião Batica dos Passos, 10 anos solteiro

09 -Henrique Alexandre dos Passos, 9 anos

10 -D. Maria Quita dos Passos, 5 anos

11 -Pedro Alexandre dos Passos, 4 anos

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TESTAMENTEIROS:

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1o. Francisco Marinho da Silva

2o. Major, António Honório Pires de Oliveira

3o. Manoel Alexandre dos Passos

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Escrito no Retiro da Barra, Itapanhoacanga, a 28 de setembro de 1881 – 28/09/1881

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XX – ********FAMILIA QUEIROS

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Família tipicamente do Serro com suas origens portuguesas. O Monsenhor Otacílio Augusto Queiroz de Sena tratou com pinceladas a origem do sobrenome em seu livro: UM PADRE, SUA GENTE, SUA TERRA.

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O amigo Jorge Pereira da Cunha Filho nos prestou ajuda também ao disponibilizar sua ampla pesquisa a respeito de seus familiares serranos. As informações se encontraram no tronco genealógico regido pelo casal: Manoel Ribeiro da Costa e dona Anna Maria de Jesus Queirós.

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Esses foram pais de dona Luciana Ribeiro de Magalhães, esposa que foi de Carlos Pereira de Sá. Deles descendem parte dos Cunha Pereira.

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De Manoel e Anna Maria também nasceu Ignacio Ribeiro de Queirós, o qual foi escrivão na Camara do Senado do Serro nos anos em torno do ano de 1782. Não sabemos se deixou descendência.

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Uma das filhas do casal foi dona Anna Anacleta Ribeiro de Queirós, que se casou com o português José Estanislau Barbosa. O Monsenhor Otacílio de Sena descreve como sendo eles os pais do Marcelino José de Queirós.

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Marcelino esse que também foi escrivão da Camara do Senado da Villa do Príncipe em torno do ano de 1792 e se casou com Bebiana Rosa de Jesus. Do censo de 1832 de Sabinópolis temos:

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0 182 1 – Marcelino José de Queirós, 66, branco, casado, fazendeiro

          2 – Bebiana Rosa de Jesus, 48, casado, S/Inf.

          3 – Cândida, 18, S/Inf.

          4 – Reduzinda, 16, S/Inf.

          5 – Marcelino, 14, S/Inf.

          6 – Bernardino, 7, S/Inf.

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O casal ainda teve: António José de Queiroz, João Batista de Queiroz (que foi para Peçanha onde deixou família enorme), Salvina Emília de Queiroz (família que ajudou a compor com os Barroso em Sabinópolis, sendo antepassada do Ary Barroso), Francisco Augusto de Queiroz e Santos Augusto de Queiroz (antepassado do Monsenhor Otacílio).

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Representantes da família também ajudaram a multiplicar as levas populacionais em Guanhães e toda a região.

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258******PROCESSO: 67104722 – CAIXA POSTAL: 6908 – LOCALIZACAO: 4.3.13.6.4.35 – DATA: 25/07/1851 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 754

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Falecida: D. Bebiana Rosa de Jesus

Viuva de: Marcelino Jose de Queiroz

Local: Sao Sebastiao dos Correntes – Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: nao encontrada

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TITULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Salvina Emilia de Queirós c. c. Antonio de Araujo Abreu

02 -Antonio Jose de Queirós

03 -João Baptista de Queirós c. c. Edwiges Soares da Encarnação

04 -D. Candida Senhorinha de Queirós c. c. Simão da Silva Pereira Lins

05 -Francisco de Salles Marcelino de Queirós

06 -Bernardino Américo de Queirós

07 -Marcelino Jose de Queirós II

08 -Sanctos Jose de Queirós c. c. D. Maria Augusta de Queirós

09 -D. Reduzinda Augusta Ermelinda de Queirós c. c. Eduardo Alves Barroso

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259*********PROCESSO: 67100014 – CAIXA COARPE: 6676 – LOCALIZACAO: 4.3.13.4.4.30 – DATA: 11/05/1856 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 682 – LISTAGEM COARPE SERRO: 7782

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PARTILHA AMIGAVEL DOS BENS QUE FICARAM POR MORTE DE D. SALVINA EMILIA DE QUEIROS.

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Falecida: D. Salvina Emília de Queirós

Viúva de: Alferes, António de Araújo Abreu.

Filha de: Marcelino José de Queirós e D. Bebiana Rosa de Jesus

Local: São Sebastião dos Correntes/Cidade do Serro

Data do Falecimento: 09 de junho de 1885 – 09/06/1885

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – António Cândido de Araújo Abreu c. c. D. Maria Santiago Barroso

02 – D. Maria Josephina de Araújo Abreu c. c. Capitão, Sabino Alves Barroso

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Sabino e dona Maria Josephina foram pais de João Evangelista Barroso que se casou com a ubaense Angelina. Esse foram os pais do Ary Barroso.

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António de Araújo Abreu era irmão do padre Bento de Araújo Abreu e do Visconde de Itajubá, Marcos António de Araújo Abreu.

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Esse foi um diplomata de grande importância para o Imperio Brasileiro. Casou-se em segundas núpcias com a princesa Walmira, sobrinha do Guilherme I, imperador da Alemanha.

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260******PROCESSO: 67106382 – CAIXA COARPE: 6999 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 03/07/1860 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 736

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Falecido: João Rodrigues de Queirós

Inventariante: José Ricardo de Queirós

Local: Fazenda Correntinho, Distrito de São Miguel e Almas, Termo do Serro

Data do Falecimento: 07 de julho de 1859 – 07/04/1859

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TíTULO DE HERDEIROS:

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1o. Casal com: D. Anna de Souza Pimenta

01 – António José de Queiroz (filho)

02 -Fabiana (fal.) c. c. António Moreira de Oliveira, com herdeiros

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2o. casal com: Francisca Romana de Jesus

03 -Maria Custodia de Queirós, de 34 anos

04 -José Ricardo de Queirós de 32 anos

05 -Anna Custodia de Queirós, de 30 anos

05 -Acácio José de Queirós de 28 anos

07 -Hermenegilda Custodia de Queirós de 26 anos

08 -Joaquim Bento de Queirós, de 24 anos

09 – António, fal.

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NETO FILHO DE DONA FABIANA:

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01 -José Higino Moreira

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João Rodrigues era natural de Nossa Senhora do Porto e fora exposto em casa do coronel Joao de Queirós. Um tanto difícil a leitura do testamento. Pelo menos foi possível extrair os nomes das esposas e filhos.

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261******PROCESSO: 67101273 – CAIXA COARPE: 6742 – LOCALIZACAO: …………………. – DATA: 13/07/1871 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 36

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Falecida: D. Delfina Baptista de Queirós

Inventariante: Francisco Luís Braga (viúvo)

Local: Fazenda das Araras, Distrito do Peçanha, Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: “em dias do mês de fevereiro deste ano” – 02/1871

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -José de 5 anos

02 -Ernesto de 2 anos

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262******PROCESSO: 67105703 – CAIXA COARPE: 6854 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 06/08/1872 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 550

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Falecido: Bernardino Américo de Queirós

Inventariante: D. Fausta Peregrina de Queirós (viúva)

Local: Fazenda do Ribeirão de São Félix, Distrito de São Sebastião dos Correntes, Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 02 de junho do corrente ano – 02/06/1872

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Vital Américo de Queirós, de 22 anos

02 -D. Auta c. c. Isaías Soares da Silva

03 -Bernardino Américo de Queirós, de 17 anos

04 -D. Maria – 11 anos

05 -Bebiano – 9 anos

06 -Américo – 8 anos

07 -D. Christina (Neotiva(?)) – 7 anos

08 -D. Clotildes – 4 anos

09 -D. Júlia – 3 anos

10 -D. Umbelina (posterana)

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263*********PROCESSO: 67104840 – CAIXA COARPE: 6912 – LOCALIZACAO: ……………….. – DATA: 19/12/1874 – FAMILYSEARCH: PAG. 01 – IMAGEM: 223

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Testamento.

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Testador: Bernardino Américo de Queirós

Testamenteira: D. Fausta Peregrina de Queirós (viúva)

Filho de: Marcelino José de Queirós e D. Bebiana Rosa de Jesus

Filhos naturais reconhecidos com D. Genoveva Fernandes Guimarães: Vital, Auta e Bernardino.

Local: Fazenda Ribeirão do São Félix

Data do Testamento: 10/06/1872

Deu liberdade `a escrava Nilor, filha da escrava Anna.

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264********PROCESSO: 67104389 – CAIXA COARPE: 6889 – LOCALIZACAO: ………………… – DATA: 04/11/1884 – PAG. 02 – IMAGEM: 177

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Falecida: Dona Umbelina de Queirós Camara

Viúvo: Capitão, António José de Queirós

Requerente: José Francisco da Silva Nunes (genro)

Requerimento: Abertura de Processo de Inventario

Local: Fazenda Passa Tempo, Distrito de São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: Junho de 1884 – 06/1884

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Bebiana Rosa de Queirós Camara c. c. José Francisco da Silva Nunes

02 -a mulher de Bernardino Américo de Queirós

03 -a mulher de José Justiniano de Aguiar

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265******PROCESSO: 67104356 – CAIXA COARPE: 6888 – LOCALIZACAO: 4.3.13.6.4.28 – DATA: 06/11/1867 – FAMILYSEARCH: PAG.: 193 – LISTAGEM SERRO: 3479

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Falecido: Lúcio Gonçalves de Queirós

Inventariante: D. Rita Francisca da Silva

Local: Cidade do Serro

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Vicente Gonçalves de Queirós

02 -Joaquim de Paula e Silva, por cabeça de sua mulher D. Filisbina

03 – Francisco Borges dos Santos por cabeça de sua mulher D. Maria

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266*********PROCESSO: 67105139 – CAIXA COARPE: 6927 – LOCALIZACAO: ………………. – DATA: 30/09/1890 – FAMILYSEARCH: PAG. 01 – IMAGEM: 197

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Falecida: D. Reduzinda Ermelinda de Queirós

Inventariante: Tenente: Eduardo Alves Barroso (viúvo)

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 08 de janeiro de 1890 – 08/01/1890

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Maria Alves de Santiago c. c. Capitão, António Cândido de Araújo Abreu

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267******PROCESSO: 67102953 – CAIXA COARPE: 6821 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 28/09/1901 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – imagem: 555

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Falecida: D. Rita Cândida da Costa

Inventariante: D. Maria Flora de Queirós (filha)

Local: Arraial de São Sebastião dos Correntes – Sabinópolis

Data do Falecimento: 17 de junho de 1901 – 17/06/1901

Juiz de Órfãos: Dr. António Rodrigues Coelho Júnior

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Anna América de Queirós, fal., e deixou filhos

02 -D. Maria Flora de Queirós (viúva) c. c. Vital Américo de Queirós

03 -D. Cândida Flora de Queirós c. c. Américo Bernardino José de Queirós

04 -D. Ermelinda de …………Queirós c. c. Major, Marcelino José Lins de Queirós

05 -D. Theophila ……….. de Queirós c. c. Bebiano Américo de Queirós

06 -Cornélio Cândido de Queirós – casado

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HERDEIROS NETOS FILHOS DE DONA ANNA:

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01 -Santos de Queirós Netto – casado

02 -D. Eloyna Anna de Queirós – 18 anos

03 – Sebastião Cândido de Queirós – 17 anos

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268******PROCESSO: 67103940 – CAIXA COARPE: 6872 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 02/11/1893 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 198

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Falecido: Lucas de Queirós Serrano

Inventariante: D. Rita Cândida da Costa

Local: Jacaré, Distrito de São Sebastião dos Correntes

Faltou pelo menos uma página do processo e está um pouco apagado.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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02 -D. Cândida Flora de Queiroz c. c. Américo Bernardino José de Queiroz

04 -D. Ermelinda de Queiroz Lins c. c. Marcelino José de Queiroz Lins

05 -D. Theofila Carlota de Queiroz c. c. Bebiano Américo de Queiroz

06 -Cornélio Cândido de Queiroz

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FILHOS DA FALECIDA DONA ANNA:

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1o. Santos de Queiroz (….?) – solteiro – 21 anos

2o. D. Eloina Anna de Queiroz – de 12 anos

3o. Sebastião Cândido de Queiroz – 10 anos

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269********PROCESSO: 67104415 – CAIXA COARPE: 6891 – LOCALIZACAO: ………………… – DATA: 04/04/1899 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 610

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Falecido: Salvador Antunes de Queiroz

Inventariante: D. Delfina Maria do Nascimento (Delfina Santa Rita – viúva)

Local: Distrito de Nossa Senhora Mãe dos Homens – Matelândia

Data do Falecimento: 26 de novembro de 1897 – 26/11/1897

Justificativa para pôr esse processo aqui: Salvador e Dona Delfina foram bisavós do Monsenhor Otacílio Augusto Queiroz de Sena. Avos da mãe dele: Dona Efigénia Augusta Camargos

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Josefino Antunes de Camargo – casado (c. dona Maria Leopoldina Rodrigues (pais de D. Efigénia)

02 -Fernando Antunes de Camargo – casado

03 -Joaquim Antunes de Camargo – solteiro de 22 anos

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270******PROCESSO: 67103426 – CAIXA COARPE: 6842 LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 16/10/1919 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 1032

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Falecida: D. Gertrudes de Queirós Guerra

Inventariante: Propércio Augusto de Queiroz – viúvo

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 15 de fevereiro de 1919 – 15/02/1919

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -José de Queiroz Guerra – maior de 21 anos – residente no Serro

02 -D. Maria (+ 21) c. c. André da Costa Coelho – Serro

03 -Epaminondas de Queiroz Guerra (+ 21) – Belo Horizonte

04 -D. Almira (+21) c. c. Otacílio Ferreira Campos – Itambé

05 -D. Hermínia (+21) c. c. Maximino Ribeiro de Miranda – Serro

06 – Margareth de Queiroz Guerra, 19 anos – Serro

07 -D. Zelita de Queiroz Guerra, 17 anos – Serro

08 – Raul de Queiroz Guerra, 14 anos – Serro

09 -D. Zenólia de Queiroz Guerra, 13 anos – Serro

10 -D. Tereza de Queiroz Guerra, 12 anos – Serro

11 -D. Arlita de Queiroz Guerra, 5 anos – Serro

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XXI – *******FAMILIA DE SOUZA E SILVA

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Assinatura tipicamente em Guanhães. São, por enquanto, duas famílias carregando-a. Embora haja um terceiro ramo que talvez não tenha mantido a assinatura. Não foi possível determinar se há relação de parentesco entre elas ou não. O ramo menor, presidido pelo senhor Manoel de Souza e Silva, vivia no Ceu Aberto, em Virginópolis.

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O ramo objetivado por nós era aquele iniciado pelo senhor Manoel de Souza e Silva e dona Claúdia Goncalves da Rocha. Infelizmente não foi possível ir alem desses dois personagens que já eram conhecidos, nascidos no primeiro quarto do século XIX.

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O outro ramo trata-se de moradores do Distrito de Correntinho de Guanhães. Por enquanto, sem descobrirmos conexões com familiares conhecidos.

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Coincidência ou não, os três ramos foram contemporâneos no antigo Distrito de São Miguel e Almas. Parecendo ter sequencia entre eles.

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A pessoa mais antiga com a assinatura foi o senhor João de Souza e Silva, casado em 1812 com Simpliciana Rosa de Andrade. Batizaram uma filha, Maria, no ano de 1814 em Itabira.

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João foi filho de Alexandre da Fonseca e Sousa e Anna Joaquina da Silva. Simpliciana foi filha de José Joaquim de Andrade (tio-trisavô do poeta Carlos Drummond) e Maria Luzia da Silveira. Ela era parda.

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Não temos mais noticias do João. Em 12.01.1822 Simpliciana casa-se novamente. Dessa vez com Honório Coelho da Silveira (ou Linhares), filho do Capitão-Mor António Coelho da Silveira e Maria Vieira da Silva.

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Honório e Simpliciana foram proprietários do Sítio da Estiva, na saída de Guanhães para Virginópolis, para onde devem ter se mudado na década de 1840. Antes eles aparecem no censo de 1832, do município de Itabira, com alguns filhos.

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Em Ferros batizaram depois: Joaquim (1833) e António (1838). Em 1856 Simpliciana registra o sítio já como viúva pela segunda vez. Não temos notícias da descendência dela do ramo Souza e Silva.

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Pela provável idade do Manoel de Souza e Silva, ele poderia ter sido filho dela com o primeiro marido. Temos uma evidencia favorável a essa hipótese e outra contraria.

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A favorável foi mostrada pelo censo de 1832 em Senhora do Porto/Guanhães. Ai se encontram pessoas com a assinatura Fonseca e Sousa, a mesma do pai do João de Souza e Silva. A contraria foi dita pelo descendente professor Matosinhos de Souza Figueiredo, afirmando que a família era de Milho Verde, não da região de Itabira.

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Mas temos outra evidencia favorável, embora não conclusiva, que foi a existência dos filhos João, tanto de dona Ermelinda quanto do Amaro. João do Amaro não seria grande novidade porque era um dos nomes mais comuns usados `a época e para quem teve 11 filhos e filhas, teria que haver um entre eles.

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Somando com o primeiro filho de D. Ermelinda, pode ser algo mais solido. Somente outras documentações sanarão quaisquer dúvidas.

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271************PROCESSO: 67104727 – CAIXA COARPE: 6909 – LOCALIZACAO: …………….. – DATA: 21/05/1862 – FAMILYSEARCH: PAG. 05 – IMAGEM 117

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Falecida: D. Joanna de Souza Ferreira

Inventariante: Joaquim de Souza da Silva (viúvo)

Local: Fazenda do Tabathé, Distrito do Arraial de São Miguel e Almas, Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 23 de marco de 1862 – 23/03/1862

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Claudiano, falecido e deixou filhos (era casado com Maria Joaquina Coelho)

02 – Dorcelina de Souza e Silva – viúva

03 – Calisto, fal., foi casado e deixou filhos

04 – Maria da Silva Souza – viúva

05 – Antónia c. c. Manoel Joaquim de Carvalho

06 – Manoel Domingues da Silva – de 48 anos

07 – Graciana c. c. Domingos Ferreira da Silva

08 – Delmira c. c. Ângelo Ferreira Gonçallo

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NETOS FILHOS DO HERDEIRO CLAUDIANO

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01 – Antónia c. c. Manoel Claúdio da Silva

02 – Alexandrina c. c. Vicente Abraão Innocente

03 – Maria Joanna c. c. Joaquim Domingues da Silva

04 – Constância de Souza de idade de 28 anos

05 – Maria Magdalena c. c. Clement4e da Silva Leite

06 – Ambrosina c. c. Salviano Alvares Pereira

07 – Emília c. c. Miguel Lourenço de Mello

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NETOS FILHOS DO FALECIDO CALISTO:

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01 – José Roberto de Souza – casado

02 – Innocêncio de Souza da Silva – casado

03 – Prudência c. c. José Manoel Ramos

04 – Maria Paula, fal., c. c. Manoel Martins de Brito e deixou filhos

05 – Miquelina de Souza de 18 anos

06 – Gertrudes de Souza de 17 anos

07 – Joaquim de Souza de 15 anos

08 – António de Souza de 12 anos

09 – João de Souza de 9 anos

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BISNETOS FILHOS DA NETA MARIA PAULA

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01 – João de 8 anos

02 – Manoel de 5 anos

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Obviamente, notamos uma discrepância no conjunto de dados. Abaixo, dos dados do censo, D. Joanna de Souza Ferreira estaria com 37 anos, em 1832. No mesmo censo, filhos apontados como dela, são de idades incompatíveis. Caso específico do Claudianno, tinha 31 anos.

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Por isso, supõe-se que o recenseador ou quem transcreveu os dados se enganou ou, ainda, o senhor Joaquim de Souza e Silva teve uma primeira esposa, mas arrolou todos os seus filhos como se dela também fossem. O mais provável.

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PRESENCA DA FAMILIA NO CENSO DE 1832, EM SENHORA DO PORTO

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0 281 1 – Joaquim da Souza da Silva, 47, pardo, casado, S/Inf., cultor

          2 – D. Joanna de Souza Ferreira, 37, branco, casado, S/Inf., cultora

          3 – Calisto, 21, branco, solteiro, S/Inf.

          4 – Manoel, 20, branco, solteiro, S/Inf.

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0 273 1 – José António da Costa, 65, branco, casado, S/Inf., cultor

          2 – Anna de Souza Ferreira, 49, branco, casado, S/Inf., cultora

          3 – Maria, 12, branco, solteiro, S/Inf.

          4 – Anna, 6, branco, solteiro, S/Inf.

OBS: Dona Anna, possível irmã de Dona Joanna.

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0 278 1 – Manoel Joaquim de Carvalho, 37, branco, casado, S/Inf., cultor

          2- Joaquina de Souza da Silva, 21, branco, casado, S/Inf., cultora

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0 282 1 – Francisco de Souza Ferreira, 66, branco, casado, S/Inf. cultor

          2 – Anna Maria dos Passos, 53, pardo, casado, S/Inf., cultora

          3 – Maria, 15, pardo, solteiro, S/Inf.

          4 – Francisca, 14, pardo, solteiro, S/Inf.

          5 – Anna, 14, pardo, solteiro, S/Inf.

          6 – Francisco, 12, pardo, solteiro, S/Inf.

OBS.: Talvez sejam parentes por causa do sobrenome do senhor Francisco.

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0 285 1 – Joaquim de Souza e Silva, 31, pardo, casado, S/Inf., cultor

          2 – Clemencia Maria de Jesus, 21, pardo, casado, S/Inf., cultora

          3 – José, 4, pardo, solteiro, S/Inf.

OBS.: Talvez sejam parentes também.

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0 287 1 – Vicente Luís de Souza, 25, pardo, casado, S/Inf., cultor

          2 – Dulcelina de Souza da Silva, 26, branco, casado, S/Inf., cultora

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0 288 1 – Claudianno de Souza da Silva, 31, branco, casado, S/Inf. cultor

          2 – Maria Joaquina, 25, branco, casado, S/Inf., cultora

          3 – José de Souza da Silva, 65, pardo, solteiro, S/Inf., cultor

          4 – Antónia, 4, branco, solteiro, S/Inf.

          5 – Maria, 2, branco, solteiro, S/Inf.

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0 289 1 – João José Rodrigues, 31, pardo, casado, S/Inf., cultor

          2 – Maria da Silva e Souza, 19, pardo, casado, S/Inf., cultora

          3 – Anna, 7, pardo, solteiro, S/Inf.

          4 – Innocêncio de Souza Pardo, 21, pardo, solteiro, S/Inf., cultor

          5 – Joaquim, 3, pardo, solteiro, S/Inf.

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0 290 1 – Quintiliano de Souza Ferreira, 31, pardo, casado, S/Inf., cultor

          2 – Cândida de Souza Ferreira, 27, pardo, casado, S/Inf., cultora

          3 – Maria, 6, parto, solteiro, S/Inf.

          4 – Jeronymo, 5, pardo, solteiro, S/Inf.

          5 – Joaquim, 4, pardo, solteiro, S/Inf.

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0 293 1 – Manoel de Souza Ferreira, pardo, casado, S/Inf., cultor

          2 – Victoriana Maria de Jesus, 42, branco, casado, S/Inf., cultora

          3 – João, 11, branco, solteiro, S/Inf.

          4 – Maria, 8, branco, solteiro, S/Inf.

          5 – Francisco, 6, branco, solteiro, S/Inf.

          6 – Anna, 3, branco, solteiro, S/Inf.

          7 – José, 5, branco, solteiro, S/Inf.

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0 297 1 – Thomaz António Ribeiro, 43, pardo, casado, S/Inf., cultor

          2 – Isidora de Souza Ferreira, 31, branco, casado, S/Inf., cultora

          3 – Bento, 16, branco, solteiro, S/Inf.

          4 – Joanna, 13, branco, solteiro, S/Inf.

          5 – José, 7, branco, solteiro, S/Inf.

          6 – Joaquim, 6, branco, solteiro, S/Inf.

          7 – Francisco, 4, branco, solteiro, S/Inf.

          8 – Francisca, 3, branco, solteiro, S/Inf.

          9 – Felicianna, 2, branco, solteiro, S/Inf.

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272******PROCESSO: 67106168 – CAIXA COARPE: 6987 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.25 – . – DATA: 23/03/1858 – FAMILYSEARCH: PAG: 05 – IMAGEM: 333

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Falecido: João de Souza Ferreira

Inventariante: D. Jacintha Xavier Caldeira (viúva)

Local: Fazenda do bonito, São Miguel e Almas dos Correntes

Data do Falecimento: ano de 1854 – 1854

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria c. c. António José Bastos

02 -D. Anna c. c. Francisco José do Espírito Santo

03 -Francisco de Souza Ferreira, de 21 anos

04 -D. Vicência, de 25 anos

05 -Angelo de Souza Ferreira, de 19 anos

06 -Joao de Souza Ferreira, de 15 anos

07 -José Calisto de Souza, de 14 anos

08 -D. Maria, de 12 anos

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Recorde-se que dona Maria Joaquim, esposa do Claudiano (Ferreira de Souza no inventario dos pais dela) foi filha de João Coelho de Magalhães e Bebiana Lourença de Araújo (vide Coelho).

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OBS.: Quintiliano, Manoel e dona Isidora são também candidatos a ter parentesco com os Souza Ferreira. Curiosamente. o Tenente António Rodrigues Coelho, em 1875, fez um inventario em nome da falecida viúva, dona Izidora Maria de Jesus, a pedido do primogénito Bento José de Souza.

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A lista de herdeiros contém diversos nomes coincidentes, alguns, que podem ter falecido ainda crianças não aparecem. E outros, num total de 11 filhos podem ter nascido depois do censo, já que dona Isidora ainda era nova.

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No inventario os filhos foram: Bento, João, José, António, Joaquim, Maria, Jacintha, Firmianna, Francisca, Anna, Silvana e Clemente. O sobrenome predominante foi Ribeiro de Oliveira. (Notas `a página 130 do rascunho desse trabalho). Melhor colocar os dados desse inventário a seguir:

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273********PROCESSO: 67105370 – CAIXA COARPE: 6938 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 04/02/1875 – FAMILYSEARCH: pag.: 02 – imagem: 522

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Falecida: D. Izidora Maria de Jesus

Inventariante: Tenente António Rodrigues Coelho

Local: Arraial de São Miguel e Almas

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DADOS DO TESTAMENTO:

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Natural de Conceição do Serro, Província de Minas Gerais

Filha Natural de: D. Julianna de Souza Ferreira

Viúva de: Thomaz António D’Oliveira (Ribeiro de Oliveira)

Testamenteiros: 1o. Manoel Domingues da Silva (genro); 2o. João Ribeiro de Oliveira (filho) e 3o. Matheus de Oliveira Souza.

Data do Inventario: São Miguel e Almas, 08 de maio de 1863 – 08/05/1863

Por não saber ler e escrever, pediu a escrivão Manoel Rodrigues Malta que fizesse para ela.

A revelação do nome do falecido marido transporta essa família também para o capítulo dos Oliveira.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Bento José de Souza

02 – João Ribeiro de Oliveira

03 – José Ribeiro de Oliveira

04 – António Ribeiro de Oliveira

05 – Maria Ribeiro de Souza

06 – Jacintha Ribeiro de Oliveira

07 – Firmiana Ribeiro de Oliveira c. c. José Vieira Braga

08 – Francisca Ribeiro de Oliveira c. c. João Pereira de Oliveira

09 – Anna Ribeiro de Oliveira, fal., representada por sua filha Manoela Ribeiro de Oliveira c. c. João Baptista Maciel.

10 – Silvana Ribeiro de Oliveira, fal., representada por seus filhos:

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01 – Vicente Ribeiro de Oliveira

02 – Maria Izidora de Oliveira c. c. José Pereira da Silva

03 – José Pereira de Oliveira de 17 anos

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11 – Clemente Ribeiro de Oliveira, fal., representado pelos filhos:

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01 – Francisco Ribeiro de Oliveira de 16 anos

02 – Maria Ribeiro de Oliveira de 14 anos

03 – Romualda Ribeiro de Oliveira de 12 anos

04 – Silvana Ribeiro de Oliveira de 10 anos

05 – João Ribeiro de Oliveira de 8 anos

06 – Umbelina Ribeiro de Oliveira de 6 anos

07 – Clemente Ribeiro de Oliveira de 4 anos.

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REGISTROS DE TERRAS NO CADASTRAMENTO DE 1856 EM GUANHAES DA POSSIVEL FAMILIA DE SOUZA E SILVA COM SILVEIRA, ANDRADE E LINHARES:

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241 – Innocencio de Souza e Silva, pag. 65v, Córrego da Prata

059 – Dulcelina de Souza e Silva, pag. 20v, Correntinho

793 – Calisto de Souza e Silva, pag. 199v, Brejaúba

561 – Joaquim de Souza e Silva, pag. 144, Freitas

036 – Manoel de Souza e Silva, pag. 14, Ribeirão de São Boaventura

073 – Maria de Souza e Silva, pag. 24v, Correntinho

002 – Raimundo José da Silveira, pag. 2, Correntinho

051- António Coelho Linhares, pag. 18, Correntinho

052 – José Coelho Linhares, pag. 18v, Correntinho

059 – Luiz António de Andrade, pag. 3, Correntinho

223 – Simplicianna Roza de Andrade e filhos, pag. 61v, Estiva

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Ao final dessa lista constam nomes de possíveis parentes da Família Souza e Silva. Isso porque Simpliciana Rosa foi esposa primeiro de João de Souza e Silva e segundo de Honório Coelho da Silveira, `as vezes, Honório Coelho Linhares. Vide título XXII

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274********PROCESSO: 67106135 – CAIXA COARPE: 6983 – LOCALIZACAO: ………………… – DATA: 05/11/1873 – FAMILYSEARCH: PAG. 01 – IMAGEM: 401

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Falecido: Manoel de Souza e Silva

Inventariante: D. Claúdia Goncalves da Rocha (viúva)

Local: Fazenda do Ceu Aberto – Distrito de Nossa Senhora do Patrocínio – Termo da Comarca do Serro Frio.

Data do Falecimento: 17 de agosto de 1873 – 17/08/1873

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Maria Camilla de Souza c. c. Bento Alves Fernandes

02 – Amaro de Souza e Silva c. c. D. Emygdia Honória Coelho

03 – D. Hermelinda de Souza e Silva c. c. Jeronymo da Rocha Lima

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275********PROCESSO: 67105177 – CAIXA COARPE: 6929 – LOCALIZACAO: …………………. – DATA: 17/03/1879 – FAMILYSEARCH: PAG. 03 – IMAGEM: 624

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Falecida: D. Ermelinda de Souza e Silva

Inventariante: Jeronymo da Rocha Lima (viúvo)

Local do Falecimento: Arraial de São Miguel e Almas, Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 04 de marco de 1879 – 04/03/1879

Louvados: Capitão, Francisco Nunes Coelho e Américo António Bessa (marido de Anna Bessa (Pereira do Amaral)).

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – João de cinco anos de idade

02 – D. Claúdia de dois anos de idade.

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Sem maiores indícios, podemos supor que esse menino João Marçal de Lima que foi marido de dona Adelaide Coelho Soares (Gilberto Coelho da Silva e D. Mariana Soares de Souza), com uma grande descendência em Virginópolis e outros lugares.

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XXII – ********FAMILIAS COELHO LINHARES/ROCHA FREITAS/COELHO DA SILVEIRA

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Historicamente encontramos alguns ilhéus açorianos migrados para a Comarca de Sabará. E há a presença desses em Itabira, ainda no seculo XVIII. O sobrenome desses era Coelho Linhares.

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E temos a presença do Guarda-Mor (depois Capitão-Mor) António Coelho da Silveira. Era casado com Maria Vieira da Silva. Alguns documentos indicam que ele transitou entre a atual Cidade de Nova Era e o Serro, passando pela Cidade de Ferros.

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Como há menção `a fazenda desse no Serro, supomos que a propriedade tenha existido no território antes administrado a partir de Conceição do Mato Dentro, talvez onde futuramente surgiram as Cidades de Guanhães, ou São João Evangelista, ou Peçanha, ou Sabinópolis.

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Pode ser que os patriarcas dos dois ramos sejam António e Maria. A suposição se justifica porque tiveram o filho Honório Coelho da Silveira, que em documentos aparece com o sobrenome Coelho Linhares. De concreto sabemos que António e Maria foram pais de:

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01 – Leonarda Maria da Conceição c. c. António Coelho de Meirelles

02 – Honório Coelho Linhares (ou da Silveira) c. c. Simpliciana Rosa de Andrade

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Não temos provas de que houve outros filhos. Mas existe outros personagens como dona Maria Coelho da Silveira, esposa que foi do Capitão Ildefonso da Rocha Freitas, cujo sobrenome também aparece como Coelho Linhares. Na família deles há casamentos com Coelho Linhares e Coelho da Silva.

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Por enquanto sabemos que não foi possível reunir todos os personagens Coelho Linhares e Coelho da Silveira em uma linhagem comum. Muito pelo contrário. Vários nomes com as assinaturas aparecem como agregados das famílias, sem nenhuma relação parental visível uns com os outros.

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276*********PROCESSO: 67105750 – CAIXA COARPE: 6957 – LOCALIZACAO:………………. – DATA: 05/08/1854 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 1659

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Esse processo foi deslocado para aqui porque o professor Dermeval José Pimenta, com base em tradições, deixou no livro dele que o senhor Nicolau José de Oliveira deve ter sido o primeiro residente na área em que surgiria o Município de São João Evangelista, desmembrado do de Peçanha.

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Contudo, os dados encontrados no censo de 1832, realizado em Peçanha, parecem demonstrar um engano nessa suposição, pois, o senhor Nicolau Não ocupou por ele próprio as terras que conquistou logo no início do seculo XIX. Ele seria dois anos mais novo que o capitão Ildefonso da Rocha Freitas, os quais eram muito mais novos que o senhor Miguel da Rocha Freitas que, aparentemente, era avo do capitão e seus irmãos. Confiram os dados do censo.

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Falecida: D. Romana Maria de Jesus

Inventariante: Nicolao José de Oliveira

Local: Cabeceiras do São Nicolau Grande, Distrito de Peçanha, Comarca do Serro Frio.

Data do Falecimento: 07 de junho de 1854 – 07/06/1854

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Maria c. c. Francisco Vieira da Silva, vivem no Tronqueiras (Virginópolis)

02 – Valentim José de Oliveira de 30 anos

03 – D. Eufrásia c. c. Francisco Barbosa Júnior, vivem em Peçanha

04 – D. Germana c. c. Alberto Ferreira Barros, Cabeceiras do São Nicolao

05 – D. Paula c. c. Julião Correa Peres, morador de São Nicolao Pequeno

06 – D. Bernardina c. c. Manoel Viegas, morador desta fazenda

07 – D. Marciana c. c. João Francisco da Silva, morador para o sertão do Rio das Velhas na Jaguara

08 – Luís José de Oliveira, de 28 anos, morador na fazenda

09 – D. Caciana Mara de Jesus, de idade de 15 anos

10 – D. Vendelina c. c. Mirtildes da Silva Barbosa, morador de Corrente Canoas

11 – Reginaldo José de Oliveira de idade de 11 anos

12 – Joaquim José de Oliveira de idade de 9 anos.

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`A página 88 do livro dele, o professor Dermeval relata que o filho Nicolau era casado com dona Maria Rosenda do Espírito Santo e batizou, em Peçanha, um filho a 6 de maio de 1863. E os padrinhos foram: Manoel Netto da Silva e dona Maria Cândida de Jesus (filha do capitão Ildefonso e dona Maria Coelho).

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Ao que se pode observar, Nicolau não foi pai de outro com o mesmo nome, podendo ser o próprio em seu segundo casamento.

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Dando sequencia, o professor relata que Reginaldo José de Oliveira foi casado com D. Regina Gomes da Silva, sobrinha do Manoel Netto da Silva. Reginaldo faleceu em 1893 e teve 10 filhos:

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01 – João Medina de Oliveira

02 – Rogério Medina de Oliveira

03 – Joanna Medina de Oliveira

04 – Bernardino Medina de Oliveira c. c. D. Ana Maria Cardoso (Niquinha), professora na Vargem Alegre de Jurema.

05 – Manasses Medina de Oliveira

06 – António Medina de Oliveira c. c. 1a. D. Alvina da Silva Medina, natural do Correntinho e 2a. D. Ana Querobina de Jesus, filha de João Camelo de Oliveira (Camelinho).

07 – Maria Medina de Oliveira

08 – Castorina Medina de Oliveira

09 – Geminiano Medina de Oliveira

10 – Josefina Medina de Oliveira.

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277******PROCESSO: 67105458 – CAIXA COARPE: 6944 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 19/11/1861 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 90

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Falecido: Francisco José de Oliveira

Viúvo de D. Salvina Rosa de Jesus

Inventariante e 2a. esposa: D. Maria Thomazia de Jesus

Local: Fazenda de São Nicolau, Distrito do Arraial do Peçanha (Hoje, São João Evangelista)

Data do Falecimento: 29 de outubro de 1861 – 29/10/1861

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Vicente Carlos de Oliveira de 16 anos

02 -José Damião de Oliveira de 12 anos

03 -Cassemiro Cândido de Oliveira de 9 anos

04 -João da Cruz de Oliveira de 7 anos

05 -D. Júlia de 5 anos

06 -Bento de 1 ano

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278******PROCESSO: 67104160 – CAIXA COARPE: 6881 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 22/05/1872 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 1425

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PARTILHA E DIVISAO DE TERRAS DA FAZENDA SAO NICOLAU GRANDE.

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Joaquim Martins Soares e sua esposa compraram a meação a Nicolau José de Oliveira e dona Maria Rosenda do Espírito Santo e mais a parte que coube a Luís José de Oliveira, incluindo benfeitorias.

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Como as terras ainda estavam em comum com outros herdeiros, requereram a partilha para saber exatamente o que lhes pertenciam. E para isso pediram para citar os outros donos para fazer a divisão. Outros donos mencionados:

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01 -António de Araújo Lima c. c. D Marianna Maria de Oliveira

02 -D. Eufrásia Maria de Oliveira

03 -Reginaldo José de Oliveira

04 -Joaquim José de Oliveira

05 -D. Petronilha de Tal

06 -Mariano José da Silva (havia comprado a herança de um dos irmãos)

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Esse processo talvez responda a questão: existiram dois Nicolau José de Oliveira ou foi apenas um casado duas vezes?

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Pela menção de que Joaquim Martins Soares comprou a meação, deve poder concluir-se que foi a mesma pessoa e dona Maria Rosenda foi a segunda esposa.

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279**********PROCESSO: 67106190 – CAIXA COARPE: 6988 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.26 – DATA: 12/12/1864 – FAMILYSEARCH: PAG. 04 – IMAGEM: 571 – LISTAGEM COARPE/SERRO: 1989

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Falecido: Martinho da Rocha Freitas

Inventariante: D. Angelica Coelho da Silva (viúva)

Local: Fazenda de São Nicolau, Peçanha, atualmente São João Evangelista

Data do Falecimento: 20 de outubro de 1864 – 20/10/1864

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – D. Francisca c. c. João Ferreira da Silva

02 – D. Anna c. c. Félix Nogueira Chaves

03 – António Coelho da Silva – casado

04 – D. Joaquina c. c. António Luiz Carneiro

05 – D. Maria c. c. Manoel Botelho da Silva

06 – D. Maria Magdalena c. c. Joaquim de Meirelles Coelho

07 – José Coelho da Silva

08 – D. Emerenciana c. c. Francisco Pedro da Silva

09 – Paula da Silva Coelho de idade de 21 anos

10 – D. Angelica da Silva c. c. Bernardino da Silva

11 – Ângelo Coelho da Silva de idade de 25 anos

12 – Joaquim da Rocha Freitas de idade de 18 anos.

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280******PROCESSO: 67106386 – CAIXA COARPE: 6999 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 26/07/1860 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 04

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Falecida: D. Luiza Ribeiro da Costa

Inventariante: José Quirino da Silva (viúvo)

Local: Ribeirão de São Nicolau – Distrito do Peçanha

As duas primeiras páginas foram rasgadas, perdendo suas partes inferiores, assim comprometendo as data do falecimento e o Título de Herdeiros.

Comunicado feito a 26 de junho de 1860 – Intimação

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria c. c. Valeriano Manso da Costa Reys

02 -Manoel Justino da Silva – casado

03 -José Quirino da Silva Júnior -casado

04 – Paula Jesuína da Silva c. c. Gonçalo de Almeida Costa

05 -Fermina c. c. João Leite Ferreira

07 – Delfina c. c. José Alves da Silva

08 -Carlota Ribeiro da Silva c. c. António Joaquim dos Santos

09-Luiz António do Carmo (ou da Silva)

10 -Serafim Quirino da Silva

11 -Maria dos Santos da Silva

12 -Maria do Carmo da Silva

13 -Francisco Ribeiro da Silva

14 -D. Joaquina (fal.) c. c. António Nogueira Madureira e eram pais de Vicente e Maria.

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Francisco Nunes Coelho assinou junto aos herdeiros nos documentos e o senhor Ildefonso da Rocha Freitas foi notificado para prestar juramento. Esse era curador dos órfãos.

Louvados: José Fernandes do Amaral e António Nunes “Coelho”

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281*******PROCESSO: 67104368 – CAIXA COARPE: 6889 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 08/07/1868 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 512

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Falecido: Valeriano Manço da Costa Reis

Inventariante: D. Maria Ribeiro da Silva (viúva)

Local: Fazenda das Araras, Distrito do Arraial de Peçanha

Data do Falecimento: 05 de junho de 1868 – 05/06/1868

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Vicente Manço da Costa c. c. Rosa (filha do Capitão Ildefonso e D. Maria)

02 -D. Maria c. c. João Isaac, falecido depois do inventariado

03 -D. Delfina c. c. Placidino da Rocha Freitas

04 -D. Maria Ribeiro c. c. Valeriano Coelho da Rocha

05 -D. Emília c. c. Emygdio Alves Ferreira

06 -D. Modesta c. c. Modesto da Rocha Freitas

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NETOS, FILHOS DE JOAO ISAAC:

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01 -Valeriano Manço de 18 anos

02 -José Gonçalves de 16 anos

03 -Maria Joana de 14 anos

04 -Emília Maria de 12 anos

05 -António de 9 anos

06 -Henrique de 7 anos

07 -Joaquim de 5 anos

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282******PROCESSO: 67104730 – CAIXA COARPE: 6909 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 15/07/1868 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 820

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Falecido: João Isaac

Inventariante: D. Maria Manço da Costa (viúva)

Local: Fazenda das Araras, Distrito de Peçanha, Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 27 de junho de 1868 – 27/06/1868

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Valeriano Manço – 18 anos

02 -José Gonçalves – 16 anos

03 – Maria Joanna – 14 anos

04 -Emília Manço – 12 anos

05 -António – 9 anos

06 -Henrique – 7 anos

07 -Joaquim – 5 anos

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283********PROCESSO: 67105875 – CAIXA COARPE: 6966 – LOCALIZACAO: …………………. – DATA: 16/05/1872 – FAMILYSEARCH: PAG. 01 – IMAGEM: 181

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Falecida: D. Maria Coelho da Silveira

Inventariante: Capitão, Ildefonso da Rocha Freitas (viúvo)

Local: Fazenda de São João, Distrito do Arraial de Peçanha, Termo da Cidade do Serro.

Data do Falecimento: 1o. de fevereiro de 1872 – 01/02/1872

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Henrique Manoel Coelho – casado

02 – Modesto António Coelho – casado

03 – Manoel Coelho da Rocha – casado

04 – D. Maria Cândida de Jesus, fal., c. c. Manoel Netto da Silva e deixou filhos

05 – D. Josepha Maria de Jesus c. c. António da Costa Coelho

06 – D. Anna Maria de Jesus c. c. António Coelho Linhares Jr.

07 – Valerianno Coelho da Rocha – casado

08 – D. Joaquina Maria de Jesus c. c. António Colho da Silva

09 – D. Rosa Maria de Jesus, falecida antes da inventariada e foi c. c. Vicente Amancio da Costa e deixou filhos

10 – António Coelho da Rocha – casado

11 – D. Francisca Maria de Jesus c. c. José Ferreira dos Santos

12 – D. Delfina Maria de Jesus c. c. João Pedro Goncalves

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HERDEIROS NETOS, FILHOS DE D. MARIA CANDIDA

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01 – D. Maria Rosa de Jesus c. c. Ângelo da Silva Coelho

02 – António Netto da Silva – casado

03 – Joaquim Dias do Carmo – casado

04 – D. Francisca, falecida e foi c. c. Acácio José de Queirós e deixou filhos

05 – José Netto da Silva de 18 anos

06 – Manoel Netto da Silva de 16 anos

07 – Marçal Netto da Silva de 14 anos

08 – João Netto da Silva de 12 anos

09 – D. Rita de 10 anos

10 – D. Maria de 8 anos

11 – D. Júlia de 6 anos

12 – D. Angelica Coelho de Jesus c. c. Acácio José de Queirós

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NETOS FILHOS DE DONA ROSA MARIA DE JESUS:

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01 – Romualdo Amancio da Costa de 19 anos

02 – Ildefonso Amancio da Costa de 18 anos

03 – José Amancio da Costa de 16 anos

04 – Joaquim Amancio da Costa de 14 anos

05 – D. Maria Rosa Coelho de 10 anos

06 – D. Francisca, falecida depois da inventariada

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HERDEIROS BISNETOS FILHOS DA NETA D. FRANCISCA:

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01 – D. Emília de 8 anos

02 – D. Maria de 6 anos

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FAMILIAS DE SAO JOAO EVANGELISTA NO CENSO DE 1832 (PECANHA)

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0 198 1. Martinho da Roxa, 32, branco, casado, S/Inf., lavrador

          2. Angelica Coelho, 30, branco, casado, S/Inf.

          3. António, 5, branco, S/Inf.

          4. Francisca, 10, branco, S/Inf.

          5. Anna, 7, branco, S/Inf.

          6. Joaquina, 4, branco, S/Inf.

          7. Maria, 2, branco, S/Inf.

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0 215 1. Miguel da Roxa Freitas Oto, 90, branco, casado, S/Inf., lavrador

          2. Anna Maria, 78, branco, casado, S/Inf.

          3. Placidino da Roxa, 22, branco, solteiro, S/Inf.

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0 216 1. Fernando da Roxa, 40, branco, casado, S/Inf., lavrador

          2. Rita Pereira, 40, branco, casado, S/Inf.

          3. João, 8, branco, S/Inf.

          4. Francisco, 5, branco, S/Inf.

          5. Clemente, 4, branco, S/Inf.

          6. Manoel, 3, branco, S/Inf.

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0 217 1. António da Roxa, 30, casado, S/Inf., lavrador

          2. Rosa Maria, 28, casado, S/Inf.

          3. Placidina, 4, branco, S/Inf.

          4. Claudina, 3, branco, S/Inf.

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0 218 1. Ildefonso Roxa, 34, branco, casado, S/Inf., lavrador

          2. Maria Coelho, 32, branco, casado, S/Inf.

          3. Henrique, 12, branco, S/Inf.

          4. Mudesto, 10, branco, S/Inf.

          5. Manuel, 8, branco, S/Inf.

          6. Vallerianno, 2, branco, S/Inf.

          7. Maria, 7, branco, S/Inf.

          8. Juzefa, 6, branco, S/Inf.

          9. Anna, 3, branco, S/Inf.

        10. Joaquina, 1, branco, S/Inf.

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0 222 1. Nicolao José Terra, 30, branco, casado, S/Inf., lavrador

          2. Rumana Maria, 25, branco, casado, S/Inf.

          3. Vallerianno, 5, branco, S/Inf.

          4. Luís, 2, branco, S/Inf.

          5. Manoel, 7, branco, S/Inf.

          6. Maria, 11, branco, S/Inf.

          7. Eufrazia, 4, branco, S/Inf.

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Aparentemente, o menino Manoel nao sobreviveu ou não entrou no inventario da mãe. O mais certo foi que esses primeiros moradores das barras dos São Nicolau Pequeno e Grande chegaram juntos ou com alguma vantagem para o senhor Miguel da Rocha Freitas que depois teria levado os netos.

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Há outra duvida porem. Pode ter acontecido do Capitão-Mor António Coelho da Silveira ter se instalado fazenda nas imediações. Talvez ele tenha sido pai das donas Maria Coelho da Silveira, casada com o Capitão Ildefonso, e Angelica Coelho da Silva, esposa do Martinho da Rocha.

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Supõe-se que, Fernando, António, Martinho, Ildefonso e Placidino tenham sido irmãos. O professor Dermeval não havia encontrado Fernando e Placidino.

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E Nicolau José de Oliveira pode não ter sido um estranho `a família, podendo ele próprio ou a esposa terem sido parte da Família Rocha de Freitas. Mas não cabe aqui mais especulações. Temos que buscar apoio em documentações.

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284******PROCESSO: 67101630 – CAIXA COARPE: 6758 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 10/03/1873 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 558

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Falecido: António José de Santa Rita

Inventariante: D. Delfina Francisca do Amaral (viúva)

Local: Fazenda Barreira, Distrito de Nossa Senhora Mãe dos Homens do Turvo – Termo da Cidade do Serro (atual Matelândia)

Data do Falecimento: 22 de dezembro de 1869 – 22/12/1869

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria c. c. Nicolau José de Oliveira

02 -D. Antónia c. c. Pio Rodrigues d’Azevedo

03 -D. Anna c. c. Manoel Francisco Alves

04 -Liberato José de Santa Rita – casado

05 -Egydio José de Santa Rita – casado

06 -D. Delfina c. c. Salvador Antunes de Camargo

07 -D. Ignez Querobina, solt., de 34 anos

08 – D. Rosa, solt., de 25 anos

09 -Vicente, fal., foi casado e deixou filhos que são:

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HERDEIROS NETOS:

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01 -D. Maria de 18 anos

02 -Affonso de 15 anos

03 -Jorge de 12 anos

04 -Francisco de 10 anos

05 -Graciana de 7 anos

06 -Humbelina de 5 anos

07 -Ozório de 4 anos

08 -Josephina de 2 anos

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Os dois processos acima fazem parte do capítulo dos Queirós também. Foram postos aqui para dar sequencia `a genealogia do sr. Nicolau José de Oliveira, por aqui termos reunido os antigos moradores do Ribeirao de São Nicolau e Ribeirão de São João, então pertencentes a Peçanha e que se juntariam na formação do Município de São João Evangelista.

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A ligação com os Queirós procede do fato de que o ramo do qual o Monsenhor Otacílio Augusto Queiroz de Sena inclue D. Delphyna e seu marido Salvador Antunes de Camargo, os quais foram os bisavós do padre.

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No livro dele, o reverendo Otacílio conta o início quase magico da Família Santa Rita, no Serro. Inclusive chama o primeiro membro de “o encantado”. Aconselhamos a leitura.

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285******PROCESSO: 67101634 – CAIXA COARPE: 6758 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 10/05/1873 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 777

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Falecido: Vicente José de Santa Rita

Inventariante: D. Ermelinda Carolina de Jesus (viuva)

Local: Distrito de Nossa Senhora Mãe dos Homens do Turvo (atual Materlandia)

Data do Falecimento: 18 de dezembro de 1871 – 18/12/1871

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria c. c. António Ribeiro da Silva

02 -Affonso 13 anos

03 -Jorge, 12 anos

04 -Francisco, 10 anos

05 -D. Graciana, 6 anos

06 -D. Humbelina, 5 anos

07 -Ozório, 4 anos

08 -D. Josephina, 2 anos

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286******PROCESSO: 67105727 – CAIXA COARPE: 6956 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.15 – data: 28/02/1874 – FAMILYSEARCH: PAG.: 01 – IMAGEM: 132

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Falecido: Capitão, Ildefonso da Rocha Freitas

Inventariante: D. Vicência Maria de Jesus (viúva)

Local: Fazenda de São João, então, futura São João Evangelista

Data do falecimento: 22 de novembro de 1873 – 22/11/1873

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TIRULO DE HERDEIROS:

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01 -Henrique Manoel Coelho – casado

02 -Modesto António Coelho – casado

03 -Manoel Coelho da Rocha – casado

04 -Valleriano Coelho da Rocha – casado

05 -António Coelho da Rocha – casado

06 -D. Josefa, c. c. António da Costa Coelho

07 -D. Anna c. c. António Coelho Linhares

08 -D. Joaquina c. c. António Coelho da Silva

09 -D. Francisca c. c. José Firmino dos Santos

10 -D. Delfina c. c. António Pedro Gonçalves

11 -D. Maria, fal., c. c. Manoel Netto da Silva, e deixou filhos

12 -D. Rosa, fal., c. c. Vicente Manço da Costa, e deixou filhos

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HERDEIROS NETOS FILHOS DE D. MARIA

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01 -António Netto da Silva – casado

02 -Joaquim Netto da Silva – casado

03 -D. Maria c. c. Angelo Coelho da Rocha

04 -D. Francisca, fal., c. c. Accácio José de Queirós, e deixou filhos

05 -D. Angelica c. c. Accácio José de Queirós

06 -José Netto da Silva – 23 anos

07 -Manoel Netto da Silva – 22 anos

08 -João Netto da Silva – 14 anos

09 -Marçal Netto da Silva – 16 anos

10 -D. Rita – 12 anos

11 -D. Maria – 11 anos

12 -D. Júlia – 10 anos

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HERDEIROS NETOS FILHOS DE D. ROSA:

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01 -Romualdo Manço da Costa – 26 anos

02 -Ildefonso Manço da Costa – 19 anos

03 -José Manço da Costa – 18 anos

04 -Joaquim Manço da Costa – 16 anos

05 -D. Maria – 11 anos

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HERDEIROS BISNETOS FILHOS DE D. MARIA:

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01 -D. Emília

02 -D. Maria

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287******PROCESSO 67104982 – CAIXA COARPE: 6919 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 11/04/1874 – FAMILYSEARCH: PAG.:: 05 – IMAGEM: 05

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Testamento com que faleceu D. Maria Coelho da Silveira, assinado em conjunto com o seu marido Capitão, Ildefonso da Rocha Freitas.

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Leva apenas disposições de âmbito mais religioso. Não acrescenta `a genealogia do casal. Mas é Importante para como Histórico da Cidade de São João Evangelista.

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288******PROCESSO: 67104598 – CAIXA COARPE: 6901 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 25/09/1890 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 1114​!

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PARTILHA, DEMARCACAO E DIVISAO AMIGAVEL DE TERRAS:

Local: Fazenda dos Sardinhas na Cana Brava de São José dos Paulistas, atual Paulistas -MG

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REQUERENTES:

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01 -D. Querobina Pereira do Amorim, viuva de Placidino da Rocha Freitas, e filhos:

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01 -Joaquim Pereira da Rocha

02 -António Domingos da Rocha

03 -Miguel Pereira da Rocha

04 -D. Enriqueta Pereira da Rocha

05 -D. Joanna Pereira da Rocha c. c. José Henrique da Rocha

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02 -José Maria de Andrade

03 -José Coelho da Silva c. c. D. Francisca Avelina do Espírito Santo

04 -Serafim José Sardinha c. c. D. Anna Sardinha de Jesus

05 -Justiniano António Porto c. c. D. Luiza Sardinha

06 -D. Maria Sardinha de Jesus

07 -D. Josepha Alves de Sampaio (viúva) c. c. Procópio José Sardinha (fal.) e filhos:

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01 -José Alves Sampaio

02 -António Alves Sampaio

03 -Conrado Alves Sampaio

04 -Zeferino Alves Sampaio

05 -D. Maria Alves Sampaio c. c. Albino Alves da Silva

06 -D. Paula Alves Sampaio c. c. António Lage

07 -D. Francisca Alves Sampaio

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08 -Joaquim José Malta c. c. D. Sebastiana Ferreira de Jesus

09 -Jose Pereira Rosa c. c. D. Anna Maria da Conceição

10 -Joaquim António dos Santos c. c. D. Maria de Jesus

11 -Romualdo José Malta

12 -Joaquim Alves da Silva

13 -Camillo Alves Campolina

14 -Augusto Cesar de Andrade c. c. D. Maria Joaquina Ferreira

15 -António José Malta c. c. D. Josefa Ferreira de Jesus

16 -Raimundo José Malta c. c. D. Vicência Ferreira

17 -D. Delphina Theodora de Jesus

18 -D. Clemencia José Malta

19 -D. Francelina Martins Pinto

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A Fazenda anteriormente pertencia aos 4 patri-matriarcas já falecidos: António José Sardinha, Florencio José Malta, Joaquim José Malta e D. Anna Francisca da Silva, em partes iguais.

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XXIII – *********FAMILIA COELHO DE OLIVEIRA I

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Família que pode ser derivada dos itens XVIII e do anterior. La tivemos a presença de dona Isidora de Oliveira casada com António Coelho Linhares. Os quais podem ter tido filhos com o sobrenome Coelho de Oliveira.

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Na genealogia guanhanense encontramos diversos personagens com a assinatura Coelho de Oliveira.

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Em Virginópolis existe outra Família Coelho de Oliveira, oriunda do mesmo tronco do item XVIII. Dona Bernardina de Oliveira foi esposa de Cândido Ribeiro Freire, seu primo, e foram pais do Cândido de Oliveira Freire (Candixinho), o qual se casou com Anna Honória Coelho, filha dos patriarcas João Batista Coelho e Maria Honória Nunes Coelho. Deles resultaram esse segundo ramo.

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XXIV – ********FAMILIA PACHECO MOREIRA

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Essa família, até onde sabemos, aparece em Senhora do Porto, entre outras, com o casal Major, Joaquim Pacheco Moreira e dona Senhorinha da Luz Perpetua. O Major faleceu entre 1825 e 1831, pois, no censo de 1832 naquela paragem apresenta-se apenas a esposa, viúva, e a criança mais nova da casa era Demétria, de 6 anos. E assim a casa estava formada:

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0 1 1 – Senhorinha da Lus, 37, branco, viúvo, S/Inf. cultora com engenho de cana

      2 – Jesuína, 22, branco, solteiro, S/Inf., fiadeira

      3 – Francisca, 20, branco, solteiro, S/Inf.

      4 – José, 19, branco, solteiro, S/Inf., arrieiro

      5 – Hermelinda, 18, branco, solteiro, S/Inf.

      6 – Antónia, 16, branco, solteiro, S/Inf.

      7 – Joaquim, 14, branco, solteiro, S/Inf., feitor

      8 – Venâncio, 12, branco, solteiro, S/Inf.

      9 – Maria, 9, branco, solteiro, S/Inf.

     10 – Demétria, 6, branco, solteiro, S/Inf.

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Muito das descobertas a respeito das raízes dessa família são recentes e se devem especialmente ao desenvolvimento do trabalho feito pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais tornando públicos e acessíveis via remota os processos de inventários da Comarca do Serro Frio.

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Outros membros dessa família que foram contados no censo em Senhora do Porto/Guanhães:

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0 89 1 – Joanna Pacheco Moreira, 47, branco, viúvo, cultora e engenho de cana

        2 – Joaquim, 21, branco, solteiro

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0 175 1 – Manoel Pacheco Moreira, 41, branco, casado, S/Inf., negociante

          2 – Umbelina Carlota, 33, pardo, casado, S/Inf.

          3 – Duarte, 14, pardo, solteiro, S/Inf.

          4 – Tristão, 13, pardo, solteiro, S/Inf.

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Outros inventários dessa família estar incorporados em outros ramos por causa dos vínculos.

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289******PROCESSO: 67106955 – CAIXA COARPE: 7034 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 06/11/1858 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 42

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Falecido: José Pacheco Moreira

Inventariante: Querobina Justiniana de Gouveia (viúva)

Local: Distrito de Senhora do Porto de Guanhães, Termo da Cidade de Conceição, Termo e Comarca do Serro.

Data do Falecimento: 18 de outubro de 1858 – 18/10/1858

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Modesta c. c. Cesário Alves Barroso

02 -D. Amelia c. c. António Alves de Mascarenhas

03 -D. Maria de idade de 15 anos

04 -José, de idade de 12 anos

05 -Bernardino, de idade de 8 anos

06 -Joaquim, de idade de 8 anos

07 -Venâncio, de idade de 6 anos

08 -Joao de idade de 10 meses (falecido depois do seu pai)

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XXV – *********FAMILIA JUSTINIANO DE GOUVEIA

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Até onde sabemos, o início dessa família se deu em Sabinópolis, com a família inscrita no censo de 1832:

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0 7 1 – Venâncio Justiniano de Gouvea, 38, branco, casado, S/Inf.

      2 – Ignácia Joaquina do Bomfim, 30, S/Inf.

      3 – Mathildes, 9, S/Inf.

      4 – Querobina, 8, S/Inf.

      5 – Lívia, 7, S/Inf.

      6 – Joaquim, 5, S/Inf.

      7 – Augusta, 4, S/Inf.

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Aqui temos bons exemplos de como essas famílias primeiro moradoras do Centro-Nordeste do Estado de Minas Gerais se entrelaçaram. Dona Lívia Justiniana de Gouveia tornou-se esposa de António Thomaz Carvalhaes (Santos Carvalhaes). Foram pais de dona Júlia e Joaquim, entre outros.

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Dona Júlia casou-se com o português Augusto Cesar Alves Catão. Esses foram os patriarcas da Família Catão, ramo guanhanense. Lembrando que em Minas Gerais há outro ramo que se formou em Ouro Preto. Aí permaneceu o professor Manuel Alves de Oliveira Catão, irmão do anterior.

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O professor Manuel pode ter deixado família na antiga capital mineira, mas não temos certeza disso. Alguém nos disse que ele tinha sido antepassado de dona Berenice, esposa que foi do falecido ex-governador do estado, José de Magalhães Pinto. Isso não se confirma. Dona Berenice descende de outro ramo da Família Catão.

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O filho Joaquim de dona Lívia e António Carvalhaes casou-se duas vezes na mesma casa do senhor Sabino Barroso Alves. Alem disso teve muita influência tornando-se prefeito de Guanhães e deputado federal.

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Já, dona Querubina foi esposa do José Pacheco Moreira, filho do Major Joaquim e dona Senhorinha da Luz. Esses foram pais de outro Joaquim que se tornou marido de dona Quitéria de Magalhães Barbalho, da família virginopolitana desse sobrenome, acima, e assim o sangue se espalha.

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Outros membros da família foram inventariados na Comarca do Serro Frio. Veja-se a sinopse de seus processos e notem que cada família presente constrói sua rede parental estendendo sua influência genómica muito alem do próprio sobrenome ou local geográfico de origem.

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Vide, por exemplo, a sinopse do inventário dos bens pelo falecimento de dona Ignácia Justiniana de Gouveia (engano na identificação de dona Ignácia Joaquina do Bomfim). Nele se vê, por exemplo, que dona Augusta se tornou esposa de Joaquim Dias de Sá.

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290******PROCESSO: 67106212 – CAIXA COARPE: 6991 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 19/10/1852 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 1268

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Falecida: D. Barbara Serena da Piedade

Viúva que ficou do: Capitão, José Dias de Sá

Inventariante: Joaquim Dias de Sá

Local: Fazenda de São Francisco, Arraial de São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: 08 de setembro do corrente ano – 08/09/1852

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -José Dias de Sá – 56 anos

02 -António Dias de Sá – 54 anos

03 -Felippe Dias de Sá – 50 anos

04 -Joaquim Dias de Sá – 32 anos

05 -D. Ignácia Joaquina do Bom Fim c. c. Venâncio Justiniano de Gouveia

06 -D. Ignez Flavia Fidélis do Paraíso, 48, c. c. João de Souza de Macedo (falecido)

07 -D. Anna Flora da Piedade, de 38 anos

08 -D. Maria Felicissima da Piedade – 47 anos

09 -Camillo Dias de Sá, fal., em 15 de março de 1848 e deixou os filhos seguintes:

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01 -D. Maria Cesarina Dias – 25 anos

02 -Laurindo Dias de Sa – 24 anos

03 -Manoel Dias de Sá – 23 anos

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291******PROCESSO: 67106381 – CAIXA COARPE: 6999 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 16/06/1860 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 640

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Falecida: D. Mathildes Justiniana de Gouvea

Inventariante: António de Pádua Andrade (viúvo)

Local: Fazenda do Turvo, Distrito de Nossa Senhora Mãe dos Homens do Turvo (Matelândia), Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 29 de março de 1860 – 29/03/1860

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Venâncio de Pádua Andrade de 19 anos e meio

02 -D. Maria de 17 anos

03 -D. Bernardina de 12 anos

04 -D. Querobina de 11 anos

05 -D. Josephina de 9 anos

06 -D. Mathildes de 8 anos

07 -D. Augusta, falecida depois da inventariada

08 -Chistiano, falecido depois da morte da inventariada

09 -Bartholdo, falecido depois da morte da inventariada

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292******PROCESSO 67106546 – CAIXA COARPE: 7009 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 10/10/1870 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 732

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Falecido: Capitão, Venâncio Justiniano de Gouvea

Inventariante: D. Ignácia Joaquina de Gouvea (viúva)

Local: Fazenda Monteiro – Cidade do Serro

Data do Falecimento: 22 de setembro de 1870 – 22/09/1870

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Mathides Justiniana de Gouvea, fal., c. c. António de Pádua Andrade, de quem ficaram filhos

02 -D. Querobina Justiniana de Gouvea – viúva

03 -D. Lívia Justiniana de Gouvea c. c. António Thomaz Carvalhaes

04 -D. Augusta Justiniana de Gouvea c. c. Joaquim Dias de Sá

05 -Joaquim Justiniano de Gouvea – casado

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NETOS FILHOS DA HERDEIRA DONA MATHILDES:

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01 -Venâncio de Pádua Andrade – casado

02 -D. Maria c. c. Tertuliano Duarte Ribeiro, falecida e ficaram filhos

03 -D. Bernardina c. c. Bernardino Ferreira Rabello

04 -D. Querobina de 20 anos

05 -D. Josephina de 19 anos

06 -D. Mathildes de 18 anos

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BISNETOS, FILHOS DE DONA MARIA:

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01 -D. Augusta de 9 anos

02 -D. Sebastiana de 7 anos

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293******PROCESSO: 67105040 – CAIXA COARPE: 6922 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 10/03/1871 – FAMILYSEARCH: PAG. 03 – IMAGEM: 388

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Falecida: D. Ignácia Justiniana de Gouveia (Ignácia Joaquina do Bomfim)

Viúva de: Manoel Justiniano de Gouvea

Inventariante: António Vaz Mourão

Local: Fazenda Monteiro, São Sebastião dos Correntes – Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 27 de janeiro de 1871 – 27/01/1871!

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Mathildes Justiniana de Gouveia, fal., foi c. c. António de Pádua Andrade, de quem ficaram filhos.

02 -D Querubina Justiniana de Gouveia, viúva

03 -D. Lívia Justiniana de Gouveia c. c. António Thomaz dos Santos Carvalhaes

04 -D. Augusta Justiniana de Gouveia c. c. Joaquim Dias de Sá

05 -Joaquim Justiniano de Gouveia

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NETOS FILHOS DA FALECIDA D. MATHILDES:

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01 -Venâncio de Pádua Andrade – casado

02 -D. Maria (fal.) foi c. c. Tertuliano Duarte Ribeiro, de quem ficaram filhos menores

03 -D. Bernardina c. c. Bernardino Ferreira Rabello

04 -D. Querobina

05 -D. Josephina

06 -D. Mathildes

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BISNETOS FILHOS DA FINADA D. MARIA:

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01 -D. Augusta

02 -D. Sebastiana

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Observação: vide processo de 30/07/1860, D. Bernardina Cândida de Andrade. Teve os filhos António de Pádua de Andrade e João Paschoal de Andrade. O primeiro deve ter sido o marido de D. Mathildes e o segundo de Maria, filha de Malaquias Pereira do Amaral e Anna Maria de Jesus.

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Esse Andrade devera ser o mesmo que os Pereira do Amaral de Virginópolis também descendem, por parte dos “dos Santos Carvalhaes”.

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294******PROCESSO: 67106689 – CAIXA COARPE: 7018 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 14/10/1878 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 847

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Falecido: António de Pádua de Andrade

Inventariante: D. Matilde Justiniana de Andrade (filha)

Local: Fazenda Água Limpa, Distrito de Itambé do Serro

Data do Falecimento: 10 de outubro de 1878 – 10/10/1878

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Venâncio de Pádua Andrade

02 – D. Bernardina Flora de Andrade c. c. Bernardino José Ferreira Rabello Junior

03 -D. Maria, fal., c. c. Tertuliano Duarte Ribeiro, deixou filhos

04 -D. Cherobyna Augusta de Andrade c. c. Joaquim Rodrigues de Miranda

05 -D. Joaquina Perpetua de Andrade de 26 anos

06 – D. Matildes Justiniana de Andrade de 24 anos

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FILHOS DA HERDEIRA DONA MARIA:

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01 -D. Augusta Ribeiro Maria Cândida de Jesus – 18 anos

02 -D. Sebastiana Clara de Jesus – 16 anos

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295******PROCESSO: 67102390 – CAIXA COARPE: 6793 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 16/02/1906 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 1636

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Falecida: D. Júlia Seraphina Meneses de Gouvea

Inventariante: Sebastião Ferreira de Gouvea

Local: Matelândia

Data do Falecimento: 27 de dezembro de 1905 – 27/12/1905

Dona Júlia fora casada com Joaquim Justiniano de Gouvea

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Eloiza Augusta de Gouveia c. c. Agostinho Fernandes de Mendonça

02 -D. Maria Augusta de Gouveia, viúva

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01 -D. Amelia Dayrell (filha de D. Maria Augusta) c. c. Luiz Augusto Rubin Mendes Netto, pais de:

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01 – António Augusto Dayrell – casado

02 -Joaquim Martiniano Daiyell – casado

03 – João Augusto Dayrell – casado

04 -D. Mathildes c. c. José Rodrigues Alvarenga

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LEGADOS TESTAMENTARIOS:

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Ditado na Fazenda do Cunha, Distrito de Santo António do Itambé, pertencente ao Serro.

D. Júlia era natural de Mendanha de Diamantina

Filha Legitima de: António Domenciano de Meneses e D. Anna Senhorinha de Meneses

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O marido Joaquim havia falecido a 9 de dezembro de 1865 – 09/12/1865, na Fazenda do Cunha.

Havia comprado partes na Fazenda Água Limpa que fora de D. Delphyna, na mão de Joaquim Rodrigues de Miranda. Legou essas terras ao sobrinho e afilhado Sebastião Fernandes de Gouveia.

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Legou pequenas partes de terras a seus escravos favoritos, Sabina, filha de Izidoria; Tiradas da Fazenda Barreiras.

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Deixou 5 alqueires de terras ao afilhado-neto também na Fazenda Carvoeira onde ele plantava cana. Se ele tivesse filhos e morresse, a herança passaria aos filhos, mas se não tivesse filhos, ficariam com o neto Francisco Fernandes de Gouveia, irmão de Sebastião.

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TESTAMENTEIROS:

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1o. Sebastião Fernandes de Gouvea; 2o.: Serafim Meneses e 3o.: Pedro Meneses

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Juiz de Órfãos: Dr. António Rodrigues Coelho Junior.

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XXVI – *********FAMILIA DIAS DE SA

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Em 1832 foram catalogadas pelo menos duas casas com a assinatura Dias de Sá. Uma no censo em Senhora do Porto e outra em Sabinópolis. Seus representantes foram:

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0 85 1 – Capitão João Dias de Sá, 56, branco, casado, S/Inf., cultor e engenho de cana

        2 – Francisca de Sales, 56, branco, casado, S/Inf., cultora

        3 – Carlos, 19, branco, solteiro, S/Inf.

        4 – João, 13, branco, solteiro, S/Inf.

        5 – Firmiano, 12, branco, idem

        6 – Cândida, 20, branco, idem

        7 – Senhorinha, 17, branco, idem

        8 – Martiniana, 16, branco, idem

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0 6 1 – Capitão José Dias de Sá, 67, branco, casado, S/Inf.

      2 – Anna Barbara Serena, S/Inf.

      3 – Calisto, 29, S/Inf.

      4 – Maria, 26, S/Inf.

      5 – Anna, 18, S/Inf.

      6 – Joaquim, 12, S/Inf.

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Os Dias de Sá foram encontrados nos documentos, mas aparecem também em inventários alheios por estarem agregados `as famílias, especialmente a Vaz Mourão.

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296******PROCESSO: 67106212 – CAIXA COARPE: 6991 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 19/10/1852 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 1268

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Falecida: D. Barbara Serena da Piedade

Viúva que ficou do: Capitão, José Dias de Sá

Inventariante: Joaquim Dias de Sá

Local: Fazenda de São Francisco, Arraial de São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: 08 de setembro do corrente ano – 08/09/1852

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -José Dias de Sá – 56 anos

02 -António Dias de Sá – 54 anos

03 -Felippe Dias de Sá – 50 anos

04 -Joaquim Dias de Sá – 32 anos

05 -D. Ignácia Joaquina do Bom Fim c. c. Venâncio Justiniano de Gouveia

06 -D. Ignez Flavia Fidélis do Paraíso, 48, c. c. João de Souza de Macedo (falecido)

07 -D. Anna Flora da Piedade, de 38 anos

08 -D. Maria Felicíssima da Piedade – 47 anos

09 -Camillo Dias de Sá, fal., em 15 de março de 1848 e deixou os filhos seguintes:

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01 -D. Maria Cesarina Dias – 25 anos

02 -Laurindo Dias de Sá – 24 anos

03 -Manoel Dias de Sá – 23 anos

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297******PROCESSO: 67105683 – CAIXA COARPE: 6953 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 09/09/1878 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 655

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Falecido: Ricardo José da Silva

Inventariante: Joanna Angelica de Jesus (filha)

Local: Fazenda de São Francisco, São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: 26 de agosto de 1877 – 26/08/1877

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Jéssica c. c. Santos Barbosa

02 -Maximiano José Pimenta de 26 anos

03 -D. Filisbina c. c. Manoel Dias de Sa

04 -D. Maria (fal.) c. c. Ignacio Francisco de Oliveira e deixou filhos

05 -Joaquim Ricardo da Silva

06 -D. Firmiana, fal., c. c. Joaquim Silvério de Oliveira e deixou filhos

07 -D. Joanna Angelica de Jesus, de 33 anos

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FILHOS DE D. MARIA:

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01 -D. Rita de 11 anos

02 -Silvério de 10 anos

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FILHA DE D. FIRMIANA

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01 -D. Anna de 8 anos

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XXVII – ********FAMILIA CARVALHO DE SOUZA

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O sobrenome Carvalho por causa do número de pessoas e sua distribuição geográfica, imagina-se que tenha diversas origens e, certamente, não possui raiz comum a todos.

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O professor Dermeval deu relevância `as famílias José Carvalho da Fonseca, que foi casado com dona Senhorinha Rosa de Jesus (filha de António Borges Monteiro Jr e Maria Magdalena de Santa Anna) e habitava as margens do Ribeirão das Araras, em São Pedro do Suaçui.

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Outro ramo Carvalho, instalado em São José do Jacury, foi aquele que a descendência acreditava ter início em Manoel de Carvalho e dona Rosa Maria ou Maria Rosa. O professor não pesquisou esse início, deixando prevalecer o que as tradições diziam.

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Observa-se que esse último era o ramo do qual procedia a mãe do professor Dermeval Pimenta. E ele acreditou porque mencionaram que Vicente Alves Ferreira e João Paulo Alves haviam se casado com filhas daqueles fazendeiros sendo que muitos jacurienses descendiam desses casais.

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Entre os inventários do Serro constam tanto o do senhor José Carvalho de Souza quanto o de sua viúva, dona Rosa Maria de Jesus. Por aí se nota um engano, mas não podemos afirmar da parte de quem. O inventário do senhor José foi aberto em 20/08/1853.

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Na relação de herdeiros consta:

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01 – Dona Emília, c. c. Manoel Fernandes Leão 

02 – Dona Francisca c. c. Vicente Alves Ferreira

03 – Dona Bernardina c. c. João Paulo de Oliveira

04 – Manoel Carvalho de Souza Júnior, de idade de vinte sete anos.

05 – Dona Felicidade c. c. Casemiro Fernandes Leão – ausente

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Se assim foi mesmo, o professor Dermeval nunca teve os tios-avós com os nomes Silvéria e Serafim. Teve sim três tias daquela geração materna, Emília e Felicidade, alem de dona Bernardina que ele não mencionou nome, mas sabia que uma filha fora casada com o João Paulo.

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O que ficou confuso na breve visita que fizemos aos inventários, foi o pai se chamar José, como consta na abertura do processo, mas o filho: Manoel Carvalho de Souza Júnior. Mas o pai pode ter se chamado José Manoel e terem omitido um dos nomes. E pode ter sido apenas engano.

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O professor ocupou as páginas 209 a 232 dois para tratar desses ramos. Imaginou que Manoel Carvalho de Souza e José Carvalho da Fonseca fossem irmãos. Mas não parece. No censo de 1832 na municipalidade de Peçanha temos diversos outros Carvalho da Fonseca que devem ter sido irmãos do José. E não ha sequer aparência de proximidade entre os dois Carvalho.

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Haverá outros Carvalho em nossos estudos. São de outras áreas e sem vínculos. Entrarão por outras razões.

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298******PROCESSO: 67106029 – CAIXA COARPE: 6972 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 20/08/1853 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 27

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O professor Dermeval José Pimenta, `a página 209 do seu livro: A MATA DO PECANHA, pode ter se deixado enganar pelas tradições dos parentes dele em São José do Jacury, a respeito dos seus antepassados comuns, especificamente do ramo Carvalho de Souza que deram nascimento `a mãe dele.

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Ale ele da a chefia da família ao senhor Manoel de Carvalho, que seria casado com D. Rosa Maria ou Maria Rosa e teriam pelos menos dois genros: Vicente Alves Ferreira e João Paulo.

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Que os estudiosos da família verifiquem os dados presentes nessa e noutra fonte para perceberem que ha algo estranho também no inventario, pois, o falecido se chamaria José, mas seria pai de Manoel Carvalho de Souza Júnior, a menos que o avo e pai se chamassem Manoel, não se justificaria o Júnior.

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Fora isso, existem várias outras diferenças entre os dados do livro e os que estão no inventário, com a particularidade deste de representar sua época.

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Falecido: José Carvalho de Souza

Inventariante: D. Rosa Maria de Jesus

Local: Fazenda do Suaçuí, Distrito do Arraial de Santo António do Bom Sucesso do Peçanha – atual Cidade de Peçanha – MG.

Data do Falecimento: 03 de março de 1851 – 03/03/1851

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Emília c. c. Manoel Fernandes Leão

02 -D. Francisca c. c. Vicente Alves Ferreira

03 -D. Bernardina c. c. João Paulo de Oliveira

04 -Manoel Carvalho de Souza Júnior

05 -D. Felicidade c. c. Cassemiro Fernandes Leão

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299******PROCESSO: 67106267 – CAIXA COARPE: 6992 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 16/11/1861 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 779

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Falecida: D. Rosa Maria de Jesus

Inventariante: João Paulo de Oliveira

Era Viúva de: José Carvalho de Souza

Local: Fazenda do Ribeirão da Anta, Distrito do Arraial de São José do Jacury, Termo da Cidade do Serro.

Data do Falecimento: “oito do mês de outubro deste ano” – 08/10/1861

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Francisca, que foi casada com Vicente Alves e está demente

02 -D. Bernardina c. c. João Paulo de Oliveira

03 -D. Emília (fal.) c. c. Manoel Fernandes Leão e deixou filhos

04 -D. Felicidade (fal.) c. c. Clemente Ribeiro (ausente), e deixou filhos

05 -Manoel Carvalho de Souza, de 49 anos

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NETOS FILHOS DE DONA FELICIDADE

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01 -António Fernandes de Leão de 10 anos

02 -D. Bernardina de 7 anos

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NETOS FILHOS DE DONA EMILIA:

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01 -D. Silvéria Maria de Jesus, de 22 anos

02 -Victorio Fernandes Leão, de 18 anos

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XXVIII – *******FAMILIA XAVIER (DE OLIVEIRA) CALDEIRA

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A princípio esse sobrenome foi levado para Senhora do Porto e Guanhães pelo senhor Faustino Xavier de Oliveira. No interior do processo, o nome mais frequente é Faustino Xavier Caldeira, assim como a descendência assina, Caldeira. Apenas ha a curiosidade de uma nota lateral em uma das páginas informando que o sobrenome Oliveira seria trocado pelo Caldeira.

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O conteúdo do processo ficou um pouco comprometido por faltarem páginas, inclusive somente parte dos filhos se encontram na descrição de herdeiros. Teve duas esposas: 1a. dona Vicência Gomes da Silva, 2a, dona Antónia Maria de Jesus.

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Trata-se de uma das famílias que maior influência teve na colonização da região. E os escrivães Militão e Marcos Xavier Caldeira foram filhos do senhor Faustino e sua segunda esposa. Ao todo os filhos foram 12. Veja-se no capítulo dos processos para um acompanhamento melhor.

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300******PROCESSO: 67105486 – CAIXA COARPE: 6945 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 22/03/1858 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 246

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Falecido: Faustino Xavier (Caldeira) de Oliveira

Inventariante: D. Antónia Maria de Jesus ( 2a. esposa e viúva)

Local: Fazenda Três Barras, Arraial de São Miguel e Almas de Guanhães

Data do Falecimento: 30 de novembro de 1857 – 30/11/1857

A primeira página foi suprimida, prejudicando o entendimento da formação da família, pois, nela continha parte do título de herdeiros.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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Com a 1a. esposa: D. Vicência Gomes da Silva

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01 -Camillo Xavier (Caldeira) de Oliveira

02 -D. Ricarda Xavier Caldeira c. c. Máximo da Silva Netto

03 -D. Thereza Carlota de Jesus c. c. Raimundo Ferreira Senne

04 – Joaquim Faustino Xavier

05 – Francisco Soares d’Oliveira

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Com a 2a. esposa: D. Antónia Maria de Jesus

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06 -D. Maria Angelica de Jesus c. c. José Soares de Oliveira

07 -Militão Xavier Caldeira

08 -D. Anna Carlota de Jesus

09 -D. Antónia Maria de Jesus

10 -D. Maria Narcisa Xavier

11 -Marcos Xavier Caldeira

12 -Joaquim Caldeira Júnior

13 -Francisco Xavier Caldeira

14 -D. Maria Magdalena

15 -D. Cândida Maria de Jesus

16 -D. Maria (fal.) c. c. Manoel José do Amaral

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HERDEIROS DA FALECIDA DONA MARIA:

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01 -José Nicolau do Nascimento c. c. D. Firmiana Teixeira do Nascimento

02 -Jeronymo José do Nascimento

03 -Francisco Xavier Caldeira

04 – D. Justa Xavier Caldeira

05 -António de Souza Pereira

06 -D. Anna Pereira Rosa

07 -D. Jacintha Xavier Caldeira

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XXIX – ***********FAMILIA FERREIRA SALLES

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Família tipicamente da Cidade do Serro. Foram encontrados pelo menos 3 inventários referentes a ela, dos quais pode-se aproveitar duas ou três gerações de progenitores de uma agregada `a Família Coelho de Magalhães, acima. A Família Ferreira Salles continua relevante para a História de seu município.

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301******PROCESSO: 67102675 – CAIXA COARPE: 6809 – LOCALIZACAO: …………………. – DATA: 07/12/1891 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 592

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Falecida: D. Julieta de Salles

Inventariante: Joao Ferreira de Salles (viúvo) o qual faleceu antes de iniciar o inventario.

Novo Inventariante: Fernando Victor (genro)

Local: Cidade do Serro

Datas dos Falecimentos: D. Julieta: 01 de dezembro de 1891 – 01/12/1891; e João: 28 de dezembro de 1891 – 28/12/1891.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Francisca Ferreira de Salles, solt., de 25 anos

02 -D. Maria Salomé Ferreira de Salles c. c. Fernando Victor

03 -D. D. Rita Augusta Ferreira de Salles – solt. – De 21 anos

04 -João Ferreira de Salles – 19 anos – 23

05 -Lucas Ferreira de Salles – 17 anos – 21

06 -Ephigenio Ferreira de Salles – 14 anos – 18

07 -Joaquim Ferreira de Salles – 12 anos – 16

08 -José Ferreira de Salles – 10 anos – 14

09 -D. Anna Ferreira de Salles – 8 anos – 12

10 -António Ferreira de Salles – 4 anos – 8

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A dupla idade dos personagens indica apenas início e final do processo que durou 4 anos.

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O então juiz dos órfãos responsável pela condução do processo, Dr. António Rodrigues Coelho Júnior, nascido no antigo Município de Guanhães, casou-se com D. Rita Augusta Ferreira de Salles.

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302******PROCESSO 67102959 – CAIXA COARPE: 6821 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 04/01/1901 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 1088

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Falecida: D. Francisca Caldeira Mourão

Inventariante: Fernando Victor

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 11 de dezembro de 1900 – 11/12/1900

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Ernesto Ferreira de Salles – maior de 21 anos

02 -João Ferreira de Salles – fal., e deixou filhos

03 – D. Amelia Ferreira de Salles – fal., sem deixar filhos (+ 29/03/1902)

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HERDEIROS NETOS, FILHOS DO FINADO JOAO FERREIRA:

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01 -D. Francisca Ferreira de Salles, solt., 36 anos

02 -D. Maria Salomé Victor de Salles c. c. Fernando Victor

03 -D. Rita Ferreira de Salles c. c. Dr. António Rodrigues Coelho Junior

04 -João Ferreira de Salles Júnior – 28 anos

05 -Lucas Ferreira de Salles, solt., com 27 anos

06 -Ephigenio Ferreira de Salles – com 25 anos

07 -Joaquim Ferreira de Salles – 23 anos

08 -José Ferreira de Salles – 21 anos

09 -D. Anna Ferreira de Salles – 18 anos

10 – António Ferreira de Salles – 15 anos

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303******PROCESSO: 67102962 – CAIXA COARPE 6821 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 29/09/1902 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 1467

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Falecida e testadora: D. Amelia Ferreira de Salles

Inventariante: Fernando Victor

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 29 de março de 1902 – 2/03/1902

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TESTAMENTO; Livro 96 – f. 43v a 47v

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Filha Legitima de João Ferreira de Salles e D. Francisca Caldeira Mourão

Declarou ter 64 anos de idade

Natural do Arraial de São Sebastião dos Correntes

Deixou encomendas de missas para si, os pais, o irmão João e a afilhada: Lilia Augusta de Almeida e Silva Dayrell.

Deixou para sua ex-escrava Ludovina Ferreira de Salles o valor de R$ 500$000,00 rs e alguns pertences caseiros.

Após várias doações `as ordens eclesiásticas, nomeou a sobrinha e afilhada Chrysolina Victor como sua herdeira universal.

Nomeou Testamenteiros: 1o.: Vigário, Epaminondas Nunes de Avila e Silva; 2o.: ao tio Francisco Vaz Mourão e 3o.: o afilhado Modestino Augusto de Salles.

Data: 28 de novembro de 1901 – 28/11/1901

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XXX – **********FAMILIAS AVULSAS

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Anotamos os dados de algumas famílias que aparecem nos processos procederem de locais onde havia maior concentração de membros das famílias acima, pois, espera-se que haja descendentes de umas e outras famílias entrelaçadas.

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Esperamos que isso ajude a outros interessados.

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304******PROCESSO: 67106080 – CAIXA COARPE: 6979 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 07/04/1832 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 433

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Falecida: D. Francisca Joaquina da Rocha e Silva

Viúva de: João Pinheiro da Silva Brandão

Inventariante: José Pinheiro da Silva Brandão (filho)

Local: Milho Verde, Distrito da Cidade do Serro

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Delmira c. c. Silviano Vieira Pinto

02 -João Pinheiro de 26 anos

03 -D. Firmiana c. c. António Thimotheo de Almeida

04 -Aureliano de 19 anos

05 -D. Carlota de 15 anos

06 -António de 13 anos

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305******PROCESSO: 67104448 – CAIXA COARPE: 6892 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 22/11/1833 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 1167

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Falecido: Joaquim Soares de Andrade

Inventariante: D. Justa Bennedicta de Jesus (viuva)

Local: Vila do Principe

Data do Falecimento: 29 de outubro de 1833 – 29/10/1833

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TíTULO DE HERDEIROS:

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D. Gertrudes, de 7 anos

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Anotado porque houve o senhor Joaquim Soares de Andrade, residente na zona rural da Cidade de Gonzaga, com nome idêntico ao do falecido, podendo haver alguma relação parental, já que esse deve ter nascido por volta de 1850.

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306******PROCESSO: 67103315 – CAIXA COARPE: 6837 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 20/11/1850 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 03

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Falecido: José Pinheiro da Silva Brandão

Inventariante: D. Francisca de Paula Vieira (viúva)

Local: Distrito de Milho Verde

Data do Falecimento: 28 de agosto de 1850 – 28/08/1850

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Delmira Joaquina da Rocha (viúva)

02 -D. Francisca Joaquina da Rocha (viúva)

03 – Aurélio Augusto Leão – casado

04 -António Pinheiro da Silva Brandão, de 33 anos

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307******PROCESSO: 67105756 – CAIXA COARPE: 6958 – LOCALIZACAO: …………………. – DATA: 05/08/1838 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 1027

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Falecido: Joaquim Ribeiro de São Francisco

Inventariante: D. Maria Ignácia dos Santos (viúva)

Local: Arraial de Nossa Senhora do Porto de Guanhães

Data do Falecimento: 14 de junho de 1837 – 14/06/1837

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Francisco José Ribeiro – casado

02 -Manoel …………………

03 -D. Senhorinha Rosa dos Santos, viúva de: Quitério José Pimenta

04 -Custodia Rosa de 24 anos

05 -António José Ribeiro de 22 anos

06 -Jorge José Ribeiro de 18 anos

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308******PROCESSO 67106036 – CAIXA COARPE: 6972 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 24/04/1853 – FAMILYSEARCH: PAG. 03 – IMAGEM: 1080

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Falecido: Padre, António Maximino de Azeredo Coutinho

Inventariante: D. Izabel Felicia de Azeredo Coutinho (irmã do padre)

Local: Arraial de Itapanhoacanga, Alvorada de Minas

Data do Falecimento: 12 de fevereiro de 1853 – 12/02/1853

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Padre Emerenciano Maximino de Azeredo Coutinho – 37 anos

02 -João Inocêncio de Azeredo Coutinho, fal., deixou filhos

03 -Francisco de Assis de Azeredo Coutinho, fal., deixou filhos

04 -D. Maria José de Azeredo Coutinho – 64 anos, reside em Ouro Preto

05 -D. Izabel Felicia de Azeredo Coutinho – 56 anos

06 -José Thomaz de Azeredo Coutinho – fal., com filhos, em Ouro Preto

07 -D. Rosa Constância de Azeredo Coutinho – viúva e mora em Ouro Preto

08 -Joaquim Maximino de Azeredo Coutinho – ausente

09 -D. Antónia Felicia de Azeredo Coutinho – viúva – ausente

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FILHOS DE JOAO INOCENCIO:

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01 -D. Maria Salomé de Azeredo Coutinho, fal., c. c. Dr. António Augusto de Queiroga e deixou uma filha

02 -D. Theodora Lucinda de Azeredo Coutinho c. c. Valeriano Ferreira Araújo, no Serro

03 -D. Bernardina Flora de Azeredo Coutinho – de 29 anos

04 -D. Catharina Augusta de Azeredo Coutinho – de 28 anos

05 -D. Margarida c. c. Joaquim Pereira Correia – Diamantina

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FILHA DE D. MARIA SALOME:

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01 -D. Gabriela Augusta de Queiroga – de 13 anos

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FILHOS DO HERDEIRO FRANCISCO DE ASSIS:

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01 -D. Maria Luiza de Azeredo Coutinho, 24 anos, c. c. Francisco de Assis Primo

02 -João Carlos de Azeredo Coutinho, de 23 anos

03 -D. Francisca de Azeredo Coutinho, de 20 anos

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FILHOS DO HERDEIRO JOSE THOMAZ:

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01 -D. Lívia de Azeredo Coutinho de 10 anos

02 -D. Carolina de Azeredo Coutinho de 9 anos

03 -D. Antónia de Azeredo Coutinho de 7 anos

04 -D. Carlota de Azeredo Coutinho de 6 anos

05 -D. Izabel de Azeredo Coutinho de 3 anos

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309******PROCESSO: 67106032 – CAIXA COARPE: 6972 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 22/08/1853 – FAMILYSEARCH: PAG. 03 – IMAGEM: 489

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Falecido: Thomaz da Costa Vallin

Inventariante: D. Joanna Coelho de Almeida (viúva)

Local: Fazenda Gameleira do Suaçuí, Arraial de Peçanha

Data do Falecimento: “Dias de abril de 1852” – 04/1852

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Joaquim Coelho de Almeida, fal., c. c. D. Hipólita Maria de Jesus, tiveram filhos, mas a avo ignorava os nomes

02 -D. Roberta Coelho de Almeida c. c. António Lopes de Moura

03 -António Coelho de Almeida – casado

04 -Francisco Coelho de Almeida – casado

05 -D. Edwirges c. c. Joaquim Ferreira Christo

06 -Luiza Coelho de Almeida, fal., c. c. José Gonçalves Ferreira, fal., e deixaram filhos

07 -D. Querobina Coelho de Almeida, fal., depois de seu pai.

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NETO, FILHO DE DONA LUIZA:

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01 -João, de 19 anos.

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310******PROCESSO: 67104964 – CAIXA COARPE: 6918 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 21/05/1855 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 121

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Falecido: João José Leal

Inventariante: D. Domingas Maria dos Santos (viúva)

Local: Fazenda Santa Cruz, Distrito do Arraial do Rio Vermelho da Penna

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Santos dos Santos Leal – casado

02 -D. Hermelinda Flora Leal – viúva

03 -João Veríssimo Leal – 35 anos

04 -D. Delfina c. c. Joaquim Silvano Roris (ausente)

05 -D. Joanna Maximina Leal, de 25 anos

06 -Francisco José Leal, de 23 anos

07 -Manoel José Leal, de 22 anos

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311*********PROCESSO: 67107091 – CAIXA COARPE: 7039 – LOCALIZACAO: …………………. – DATA: 11/08/1856 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 453

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Falecido: José da Costa Rodrigues

Viúvo de: D. Izabel Maria de Jesus

Inventariante: Benedicto António de Sousa (genro)

Local: Fazenda do Maia, Distrito do Arraial de São Sebastião dos Correntes

Data do Falecimento: 25 de agosto de 1855 – 25/08/1855

Louvados: João Pereira do Amaral e Demétrio Pereira Cândido 

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Anna Francisca do Espírito Santo c. c. Theofilo do Valle Guimarães

02 -José da Costa Rodrigues

03 – Maria Justina. Hoje seu acionário Reginaldo Ferreira Rabello (comprou a herança)

04 -Balbina c. c. Benedicto António de Sousa

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DADOS NO TESTAMENTO:

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Natural da Cidade do Serro

Filho Legitimo de: António da Costa Rodrigues e D. Anna Borges de Almeida

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312**********PROCESSO: 67100306 – CAIXA COARPE: 6692 – LOCALIZACAO: ………………. – DATA: 11/11/1856 – PAG.: 02 – IMAGEM: 1123

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Falecido: Bento José de Andrade

Inventariante: D. Maria Eugenia de Andrade

Local: Fazenda da Cachoeira, São Miguel e Almas.

Data do Falecimento: “Em dias do mês de marco de” 1855 – 03/1855

Curador: Clemente Coelho Linhares

Louvados: Manoel Carvalho dos Santos e Manoel Ciryllo Gonçalves

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -António, de idade de 8 anos

02 -D. Lina, de idade de 4 anos

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313******PROCESSO: 67105486 – CAIXA COARPE: 6945 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 22/03/1858 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 246

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Falecido: Faustino Xavier (Caldeira) de Oliveira

Inventariante: D. Antónia Maria de Jesus ( 2a. esposa e viúva)

Local: Fazenda Três Barras, Arraial de São Miguel e Almas de Guanhães

Data do Falecimento: 30 de novembro de 1857 – 30/11/1857

A primeira página foi suprimida, prejudicando o entendimento da formação da família, pois, nela continha parte do título de herdeiros.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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Com a 1a. esposa: D. Vicência Gomes da Silva

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01 -Camillo Xavier (Caldeira) de Oliveira

02 -D. Ricarda Xavier Caldeira c. c. Máximo da Silva Netto

03 -D. Thereza Carlota de Jesus c. c. Raimundo Ferreira Senne

04 – Joaquim Faustino Xavier

05 – Francisco Soares d’Oliveira

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Com a 2a. esposa: D. Antónia Maria de Jesus

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06 -D. Maria Angelica de Jesus c. c. José Soares de Oliveira

07 -Militão Xavier Caldeira

08 -D. Anna Carlota de Jesus

09 -D. Antónia Maria de Jesus

10 -D. Maria Narcisa Xavier

11 -Marcos Xavier Caldeira

12 -Joaquim Caldeira Júnior

13 -Francisco Xavier Caldeira

14 -D. Maria Magdalena

15 -D. Cândida Maria de Jesus

16 -D. Maria (fal.) c. c. Manoel José do Amaral

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HERDEIROS DA FALECIDA DONA MARIA:

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01 -José Nicolau do Nascimento c. c. D. Firmiana Teixeira do Nascimento

02 -Jeronymo José do Nascimento

03 -Francisco Xavier Caldeira

04 – D. Justa Xavier Caldeira

05 -António de Souza Pereira

06 -D. Anna Pereira Rosa

07 -D. Jacintha Xavier Caldeira

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314******PROCESSO: 67104315 – CAIXA COARPE: 6886 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 21/11/1859 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 114

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Falecido: Francisco José da Silva

Inventariante: D. Maria Joaquina da Rocha (viúva)

Local: Arraial de São Miguel e Almas de Guanhães

Data do Falecimento: 24 de fevereiro de 1959 – 24/02/1959

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Joaquim de 12 anos

02 -Maria de 11 anos

03 -José de 9 anos

04 – António de 3 anos

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315******PROCESSO: 67106168 – CAIXA COARPE: 6987 – LOCALIZACAO: 4.3.13.7.4.25 – DATA: 23/03/1858 – FAMILYSEARCH: PAG: 05 – IMAGEM: 333

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Falecido: João de Souza Ferreira

Inventariante: D. Jacintha Xavier Caldeira (viúva)

Local: Fazenda do bonito, São Miguel e Almas dos Correntes

Data do Falecimento: ano de 1854 – 1854

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria c. c. António José Bastos

02 -D. Anna c. c. Francisco José do Espírito Santo

03 -Francisco de Souza Ferreira, de 21 anos

04 -D. Vicência, de 25 anos

05 -Ângelo de Souza Ferreira, de 19 anos

06 -João de Souza Ferreira, de 15 anos

07 -José Calisto de Souza, de 14 anos

08 -D. Maria, de 12 anos

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316******PROCESSO: 67106264 – CAIXA COARPE: 6992 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 07/06/1861 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 428

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Falecido: Camillo José Ribeiro

Inventariante: D. Anna Joaquina Guedes

Local: Fazenda do Ribeirão de Santo Antonio, Distrito do Arraial de Sao Miguel e Almas e Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 20 de dezembro de 1860 – 20/12/1860

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Carolina c. c. Manoel Leite Ferreira

02 -D. Maria c. c. José António de Araujo

03 -Joao Jose Ribeiro – casado

04 -Francisca c. c. Clemente Ferreira de Carvalho

05 -José Quirino Ribeiro de 14 anos

I

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317******PROCESSO 67106266 – CAIXA COARPE: 6932 – LOCALIZACAO: …………………….. – DATA: 11/06/1861 – IMAGEM: 679

Falecidos: Francisco Gomes de Andrade e D. Luciana Cândida do Amor Divino

Inventariante: Claudianno Marques Vianna (filho)

Local: Fazenda São Pedro, Distrito do Arraial de São Miguel e Almas, Termo da Cidade do Serro.

Data do falecimento do inventariado: 5 de janeiro de 1859 – 05/01/1859

Da inventariada: 4 de julho de 1860 – 04/07/1860

Título DE HERDEIROS:

01 – Claudianno Marque Vianna – casado

02 – Francisco Gomes de Andrade – casado

HERDEIRA NOMEADA DA TERCA (3a.).

01 – D. Jesuína Carlota de 15 anos

TESTAMENTO, LIVRO 10, Fs 24v. (provavelmente de Itabira)

Francisco era natural de Itabira

Casado com D. Luciana Cândida

Nomeou testamenteiros (R$ 50$000rs de premio):

1o. Ten. Cel. Manoel Bicudo de Alvarenga

2o. Claudianno Marques Vianna

3o. Ten. Marcos de Herédia Pereira

Deixou R$ 50$000 para São Sebastião de Joanésia

Deixou R$ 50$000 para repartir com os pobres mais necessitados do Arraial.

Pediu para ser sepultado na porta da Igreja de Joanésia.

Deixou 20 missas para serem ditas por sua alma

Mandou repartir mais R$ 20$000 rs com órfãos e viúvas

Libertou o escravo Marcelino africano (R$ 250$000 rs)

Deixou as sobras da terça (3a.) a D. Jesuína Simplicianna de Almeida, filha de Carlota de tal. Se ela falecesse antes de tomar estado ou atingir idade, o benefício voltaria aos filhos. O testamenteiro seria o tutor.

Duas Barras, dias de janeiro de 1857 – 01/1857.

Francisco Gomes de Andrade.

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318******PROCESSO: 67106261 – CAIXA COARPE: 6992 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 12/06/1861- FAMILYSEARCH: PAG.: 05 IMAGEM: 149

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Falecidos: D. Luiza Benedicta Vieira e Innocêncio Soares Vilella

Inventariante: António Soares Vilella (filho)

Local: Distrito do Arraial de São Miguel e Almas

Datas dos Falecimentos: 01 – Da inventariada: “em dias do mes de junho” de 1859 – 06/1859 & 02 – Do inventariado: “em dias do mês de dezembro de: 1860 – 12/1860.

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TITULO DE HERDEIROS: (do 1o. casal com D. Elena Maria de Jesus)

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01 -D. Cândida c. c. Fernando José Pereira

02 -António Soares Vilella – casado

03 -D. Claudina c. c. Ellias da Costa Passos

04 -Lecino Soares Vilella – casado

05 -D. Anna c. c. Ignacio José Vieira

06 -D. Eulalia c. c. Leopoldo Pereira

07 -Joao Soares Vilella – de 16 anos

08 -Belchior Vilella, de 14 anos.

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DO 2o. CASAL C. DONA LUIZA:

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09 -D. Eugenia Vilella – de 12 anos

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HERDEIROS DE DONA LUIZA QUE JA FORA CASADA E TIVERA FILHOS:

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10 -D. Graciana c. c. Justiniano Fernandes Madeira

11 -Pedro Vieira, de 14 anos

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319******PROCESSO: 67105456 – CAIXA COARPE: 6943 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 26/11/1861 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 821

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Falecido: João Rodrigues de Lemos

Inventariante: D. Senhorinha Cândida da Silva (viúva)

Local: Fazenda Cachoeira, Distrito do Arraial de São Miguel e Almas, Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 23 de outubro de 1861 – 23/10/1861

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Manoel Olympio dos Santos – 19 anos

02 -José Rodrigues de Lemos – 17 anos

03 -António Rodrigues de Lemos – 15 anos

04 -Maria Procópia – 13 anos

05 -Anna Rodrigues da Silva – 12 anos

06 -Joanna – 9 anos

07 -Francisco – 6 anos

08 -Delfina – 3 anos

09 -João – 1 ano e meio

10 -Querobina – 9 dias.

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320******PROCESSO: 67105056 – CAIXA COARPE: 6924 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 10/09/1863 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 3

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Falecido: Cassiano Anacleto da Silva

Inventariante: Maria Fernandes Chaves (viúva)

Local: São Miguel e Almas (Guanhães)

Data do Falecimento: 12 de fevereiro de 1863 – 12/02/1863

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Rita Siríaca da Silva de 14 anos

02 -José Thomaz da Silva de 12 anos

03 -Joaquim de 7 anos

04 -Maria de 5 anos

05-Anna de 1 ano

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321******PROCESSO: 67103910 – CAIXA COARPE: 6868 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 10/11/1868 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 885

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Falecido Francisco Pereira Chaves

Inventariante: D. Josefa Cândida de Sá (viuva)

Local: Fazenda Paiol Queimado, Distrito do Arraial do Rio de Peixe

Data do Falecimento: 30 de julho de 1861 – 30/07/1861

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TíTULO DE HERDEIROS:

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O1-D. Josefa c. c. Benevento Gomes da Rocha

02 -D. Felicidade, fal., c. c. Joaquim Gonçalves do Corinto

03 -Joaquim Pereira Chaves de 36 anos

04 -D. Luiza c. c. Joaquim Gonçalves do Carmo

05 -Francisco Pereira Chaves, de 26 anos

06 -João Pereira Chaves – casado

07 -D. Rita da Silva Pereira de 24 anos

08 n-D. Fermiana c. c. António Gonçalves de Assis

09 -D. Francisca c. c. Francisco José Fernandes

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322******PROCESSO: 67103827 – CAIXA COARPE: 6871 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 18/03/1868 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 178

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Falecido: Benevento Gomes da Rocha

Inventariante: D. Josepha Pereira da Silva

Local: Distrito de São Miguel e Almas dos Correntes

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DECLARACOES:

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Era filho de Roberto Gomes da Rocha

Era viúvo antes de casar-se com D. Josepha e teve uma filha chamada Maria que fora casada com José Bernardino.

Maria e José Bernardino tiveram filhos.

Quando Benevento e Josepha se casaram ele possuía uma fazenda chamada Serra, no Distrito de São Domingos, atual Dom Joaquim, que foi partilhada entre os membros da primeira família.

Quando Roberto faleceu, deixou escravos e parte da Fazenda Correntes de Canoas de herança a Benevento, conforme inventário anterior.

D. Josepha herdou do pai, Francisco Pereira Chaves, herança que Benevento havia incorporado ao seu património.

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Filha única do 1o. casal: D. Maria Soares da Trindade c. c. José Bernardino dos Santos, e tiveram os filhos:

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01 -Nicolau de 23 anos

02 -D. Firmiana já falecida depois da morte de sua mae

03 -D. Francisca c. c. António Batista dos Santos

04 -D. Anna de 15 anos

05 -D. Rita de 13 anos

06 -D. Gertrudes de 11 anos

07 -D. Joaquina de 9 anos

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FILHOS DO SEGUNDO MATRIMONIO:

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02 -Francisco de 14 anos

03 -D. Francisca de 12 anos

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Processo anotado porque a família vivia em Guanhães e por causa do nome Benevento, podendo ser alguém com origem italiana, podendo descender de Giuseppe Nicatsi da Rocha.

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323******PROCESSO: 67104692 – CAIXA COARPE: 6906 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 03/10/1869 – FAMILYSEARCH: FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 901

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Falecida: D. Genoveva Angelica de Jesus

Inventariante: José Fernandes Guimarães (viuvo)

Local: Arraial de São Miguel e Almas dos Correntes – Guanhães, MG

Data do Falecimento: 28 de fevereiro de 1869 – 28/02/1869

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Francisco de 13 anos

02 -Maximino de 12 anos

03 -José de 10 anos

04 -D. Maria de 8 anos

05 -João de 4 anos

06 -D. Generosa de 4 anos

07 -D. Sebastiana de 18 anos

08 -D. Marcolina de 12 anos

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324******PROCESSO: 67106365 – CAIXA COARPE: 6998 – LOCALIZACAO: ……………………… -DATA: 27/03/1879 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 1397

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Falecida: D. Josephina Angélica do Amaral

Inventariante: António Pereira Affonso (viúvo)

Local: Ribeirão de São Nicolau – São João Evangelista – Distrito de Peçanha

Data do Falecimento: 15 de janeiro de 1879 – 15/01/1879

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Liberalino de 4 anos

02 -Almerinda de 2 anos e meio

03 -Maria de 11 meses

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325******PROCESSO: 67105973 – CAIXA COARPE: 6973 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 27/05/1872 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 685

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Falecida: D. Maria de Santa Anna Maciel

Inventariante: D. Raymunda Victoriana Maciel

Local: Fazenda Três Barras, no Ribeirão das Pitangas: atual Braúnas – MG

Data do Falecimento: 23 de março de 1870 – 23/03/1870

A rogo da inventariante: Francisco Nunes Coelho

Escrivão: Pedro da Cunha Ferreira Rabello

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -João Barbosa Maciel de 55 anos

02 -Joaquim Barbosa Maciel de 53 anos

03 -José Barbosa Maciel de 50 anos

04 -Thomas Barbosa Maciel de 48 anos

05 -Eusébio Barbosa Maciel, fal., e deixou herdeiros

06 -D. Raymunda Victoriana Maciel de 60 anos

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HERDEIROS FILHOS DE EUSEBIO:

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01 -D. Maria Thereza c. c. Francisco Borges da Silva

02 -D. Emerenciana c. c. João Alves da Silva

03 -D. Faustina de 12 anos

04 – Luís de 10 anos

05 -D. Anna de 8 anos

06 -Manoel de 6 anos

07 -D. Rosalina de 5 anos

08 – António de 4 anos

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326******PROCESSO: 67105507 – CAIXA COARPE: 6946 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 19/09/1872 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 30

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Testador: Boaventura de Araújo Sena

Testamenteiro: Capitão, Francisco Nunes Coelho

Local: Arraial de São Miguel e Almas de Guanhães

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DECLARACOES:

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Natural da Freguesia de Santo António do Carvalho – Província de Minas Gerais

Filho Legitimo de Francisco de Araújo Pimenta e de D. Vitoria Alves da Silva

Foi c. c. Dona Anna Maria Fernandes, ja falecida

Filhos do Casal:

01 -Valeriana c. c. Luiz José Dias

02 -Balbina

03 -Lucinda c. c. Christiano Augusto Rubim

04 -Francisca, já falecida

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Deixou R$ 50$000 rs `a escrava Rita Cabra que deveria recebê-los sem desconto algum, nem mesmo da decima.

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Nomeou Testamenteiros

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1o. Francisco Nunes Coelho

2o. João Baptista Coelho

3o. Joaquim Domingos da Silva

R$ 50$000 rs para o que aceitasse a testamentaria

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Sao Miguel e Almas, 10 de abril de 1864

Boaventura de Araújo Senna

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327******PROCESSO: 67104147 – CAIXA COARPE: 6881 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 16/11/1886 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 122

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Falecido: João Jacomini

Inventariante: D. Delmira Augusta Jacomini

Local: Arraial do Milho Verde, Termo da Cidade do Serro

Data do Falecimento: 28 de outubro de 1886 – 28/10/1886

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Firmiana c. c. José Jacintho da Silva Pereira

02 -João Jacomini de 19 anos

03 -António Jacomini de 16 anos

04 -D. Thereza de 14 anos

05 -D. Maria de 8 anos

06 -Jeronymo de 6 anos

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328******PROCESSO: 67104149 – CAIXA COARPE: 6881 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 31/03/1885 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 427

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Falecido: Joaquim Ferreira Campos

Inventariante: D. Carolina Gabriella da Fonseca Campos

Local: Fazenda de Guanhães, Distrito do Itambé do Serro

Data do Falecimento: 18 de abril de 1885 – 18/04/1885

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TíTULO DE HERDEIROS: (filhas do primeiro casal)

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01 – D. Josephina c. c. Joaquim António da Silva Pereira

02 -D. Joaquina c. c. António Ferreira Campos

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FILHOS DO 2o. CASAL:

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01 -Joaquim Ferreira Campos – casado

02 -Henrique Ferreira Campos – casado

03 -António Ferreira Campos – ausente – casado

04 -Clarindo Ferreira Campos – solteiro de 25 anos

05 -Leopoldo Ferreira Campos – solt., de 24 anos

06 -D. Leopoldina c. c. António Pinheiro da Silva Brandão Jr.

07 -Luís Ferreira Campos – 19 anos

08 -D. Rita – de 12 anos

09 -D. Maria Batistina – de 8 anos

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Temos um pouco da continuidade da genealogia da família. Ela aparece primeiramente `a página 131 do livro do professor Dermeval. Ali ele comenta a respeito de um pouco dos destinos de 4 dos filhos de D. Inha, aos quais conheceu, por ela os terem levado para São João Evangelista.

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O professor relatou que dona Inha faleceu em Santo António do Correntinho, no ano de 1911. Ele conheceu os filhos Clarindo, Luiz, Rita e Maria Batistina.

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D. Rita Campos foi esposa de João Gualberto Gonçalves, o qual era filho do coronel António Pedro Gonçalves e sua primeira esposa, D. Delfina Maria de Jesus, filha essa do Capitão Ildefonso da Rocha Freitas e D. Maria Coelho da Silveira (pags. 113 + 24).

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D. Rita e João Gualberto foram pais de D. Iracema, e essa foi esposa de Salathiel Baptista Coelho, nascido em Virginópolis, filho de João Baptista Coelho Júnior e D. Quitéria Rosa Pereira do Amaral. Descendia dos Coelho de Magalhães, Nunes Coelho, Pereira do Amaral, Santos Carvalhaes e outras.

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329******PROCESSO: 67106498 – CAIXA COARPE: 7006 – LOCALIZACAO: …………………. – DATA: 14/09/1888 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 08

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Falecida: D. Maria Clementina de Jesus

Inventariante: Vicente de Souza Pimenta (viúvo)

Local: Fazenda Cana Brava – Distrito de Itapanhoacanga – Rio de Peixe (Alvorada de Minas)

Data do Falecimento: 25 de junho de 1888 – 25/06/1888

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Dona Clementina era filha natural de Dona Clemencia Maria da Costa e Joaquim José Simoes.

Testamenteiros Nomeados: 1o: Vicente de Souza Pimenta; 2o.: Hermógenes Simões de Aguiar e 3o.: José Ferreira Júnior.

Legou `a irmã dona Antónia Maria da Costa R$ 200$000,00 réis

Não tiveram herdeiros obrigatórios, deixando o marido como herdeiro universal.

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330******PROCESSO: 67104219 – CAIXA COARPE: 6882 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 14/11/1894 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 57

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Falecido: Pedro Francisco de Carvalho

Inventariante: Francisco Marinho da Silva (genro)

Local: Arraial de Itapanhoacanga – Distrito de Alvorada de Minas atualmente

Registro de Testamento: Livro 92 – f 38v a f 41.

Fora casado com: D. Francelina Alves Guedes

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Olympia

02 -D. Elpídia

03 -D. Maria c. c. Francisco Marinho da Silva

04 -D. Polycena c. c. Manoel Alexandre

05 -D. Ambrosina

06 -D. Theodora

07 -D. Anna

08-D. Lívia c. c. Manoel da Costa

09 -Francisco

10 -Pedro

11 -António

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Deixou a terça para a esposa e para as três filhas: Maria, Lívia e Polycena, para dividir em partes iguais.

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331******PROCESSO: 67106177 – CAIXA COARPE: 6987 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 20/10/1862 – FAMILYSEARCH: PAG: 05 – IMAGEM: 844

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Falecida: D. Rosália Francisca de Souza Brandão

Inventariante: António Pinheiro da Silva Brandão (viúvo)

Local: Cidade do Serro

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Francisco

02 -D. Amelia

03 -Félix

04 -D. Rosália

05 -Theofilo

06 -D. Virgínia

07 -António

08 -D. Idalécia

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332******PROCESSO SEM MAIORES IDENTIFICACOES, PROVENIENTE DO ACERVO DA COMARCA DE GUANHAES – NAO CONSTA NO COARPE

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Inventariado: Manoel dos Reis de Carvalho

Inventariante: João dos Reis de Carvalho – irmão do falecido

Viúva: D. Maria Vieira de Araújo 

Local: Povoado de Gonzaga do Divino – Município de Guanhães

Data do falecimento: 25 de janeiro de 1910 – 25/01/1910

Procurador: Getúlio Ribeiro de Carvalho – advogado provisionado

Escrivão: Augusto Cesar Alves de Oliveira Catão

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria dos Reis de Carvalho, 31 anos, c. c. Sebastião Vieira

02 -D. Onofra dos Reis de Carvalho, 30 anos, c. c. Thiers Marcelino Gomes

03 -D. Sebastianna dos Reis de Carvalho, 27 anos, c. c. Marinho José da Silva

04 -D. Minervina dos Reis de Carvalho, 25 anos, c. c. Joaquim Gonçalves Pereira

05 -D. Maria dos Reis Araújo, 22 anos, c. c. Pedro Dias da Silva

06 -D. Josephina dos Reis de Carvalho, 19 anos, c. c. João Fortunado Ramos

07 -José dos Reis de Carvalho, solteiro, de 16 anos

08 -D. Maria Vieira de Carvalho, solt., de 13 anos. Era então a futura esposa do senhor Sebastião Luiz de Andrade (Tão Soares), cuja descendência cresceu nas imediações de Gonzaga, Santa Efigênia, Sardoá e Governador Valadares.

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333******PROCESSO: 67104633 – CAIXA COARPE: 6902 – LOCALIZACAO: …………………… – DATA: 01/05/1900 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGEM: 1381

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Falecido: António Pinheiro da Silva Brandão

Inventariante: D. Idalécia Augusta Brandão (viúva)

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Idalécia Augusta Brandão (viúva)

02 -António Honório Pires de Oliveira (genro)

03 Padre António Pinheiro de Souza Brandão (filho)

04 -D. Virgínia Brandão Kubitschek (filha)

05 -Theophilo Pinheiro da Silva Brandão (filho)

06 -José Maria (neto)

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A partilha foi amigável. O processo não oferece detalhamentos genealógicos. Foi basicamente um resumo económico da partilha.

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334********PROCESSO: 67100072 – CAIXA COARPE: 6681 – LOCALIZACAO: ………………… – DATA: 08/10/1902 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 340

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Falecida: D. Anna Theodora (da Silva) dos Santos

Inventariante: Manoel Januário da Silva (viúvo)

Local: Cumbuca, Cidade de Guanhães

Data do Falecimento: 02 de setembro de 1902 – 02/09/1902DE HERDEIROS:

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Thereza de 14 anos

02 -D. Margarida de 12 anos

03 -D. Antónia de 8 anos

04 -João de 6 anos

05 -D. Carolina de 1 ano

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335*********PROCESSO: 67104782 – CAIXA COARPE: 6910 – LOCALIZACAO: ………………. – DATA: 16/10/1902 – FAMILYSEARCH: PAG. 01 – IMAGEM: 739

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Falecido: Cónego, Marcelino Nunes Ferreira

Inventariante: Sebastião António Anselmo Soalheiro

Local: Arraial de São Sebastião dos Correntes – Sabinópolis – Termo da Comarca do Serro Frio

Data do Falecimento: 06/10/1902

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TíTULO DE HERDEIROS (SOBRINHAS E SOBRINHOS LEGITIMOS)

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01 – Narcisa Isabel dos Santos c. c. José António de Araújo

02 – Rosalinda dos Santos Garcia c. c. Firmino da Cunha Nogueira

03 – Augustinho dos Santos Garcia

04 – Orozimbo dos Santos Garcia

05 – Francisco dos Santos Garcia

06 – Sebastiana dos Santos Garcia c. c. Sebastião António Anselmo Soalheiro

07 – Indelecia dos Santos Garcia

08 – Albertina dos Santos Garcia – Todos maiores de 30 anos.

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Infelizmente não obtivemos maiores informações a respeito de familiares do padre Marcelino que paroquiou São Sebastião dos Correntes por aproximadamente 50 anos.

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Notamos que a Família Soalheiro foi sub-representada dentro dos documentos publicados da Comarca do Serro, a menos que o senhor Sebastião António tenha sido o primeiro migrado para a região.

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Quando ficou viúvo, o senhor Sebastião casou-se segunda vez com a cunhada Albertina. Eles não devem ter tido filhos, pois, no ato do inventario em 1902 ja se esclarece que todos eram maiores de 30 anos e dona Sebastiana ainda era viva.

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O senhor Sebastião António foi o pai do António Fernandes Soalheiro que se casou com dona Reduzina, os quais viveram em Divinolândia de Minas, deixando extensa família com essa assinatura.

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336******PROCESSO: 67100097 – CAIXA COARPE: 6682 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 12/11/1908 – FAMILYSEARCH: PAG.: 05 – IMAGENS: 1870-1897

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Falecida: D. Francisca Augusta de Almeida e Silva

Inventariante: Major, Manoel José da Silva Gonccalves

Local: Cidade do Serro

Data do Falecimento: 13 de junho de 1908 – 13/06/1908

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -D. Maria Augusta de Almeida e Silva c. c. Major, Manoel José da Silva Gonccalves

02 -D. Guiomar Augusta de Almeida Nunes c. c. José Franklin Salgueiro Nunes

03 -D. Francisca Augusta de Almeida e Silva de 33 anos

04 -D. Alexandrina Augusta de Almeida e Silva de 32 anos

05 -D. Alice Augusta de Almeida e Silva de 30 anos

06 -D. Izabel Augusta de Almeida e Silva de 28 anos

07 -D. Augusta Cândida de Almeida e Silva de 27 anos

08 -D. Palmyra Augusta de Almeida e Silva de 26 anos

09 -D. Maria Eulina de São José de 25 anos

10 -D. Francisca Augusta de Salles de 21 anos

11 -D. Herculina Augusta de Almeida e Silva de 18 anos

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337******PROCESSO: 67107612 – CAIXA COARPE: 7068 – LOCALIZACAO: ………………….. – DATA: 09/05/1910 – FAMILYSEARCH: PAG.: 04 – IMAGEM: 203

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Testadora: D. Ana Rosa da Silva

Testamenteiro: Joaquim Vieira Horta

Local: Córrego Retiro da Paixão em Santo António do Rio de Peixe

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DECLAROU

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Filha de Luís Rodrigues da Rocha e D. Florinda Rosa da Silva, já falecidos

Foi casada 1o.: José Dias da Paixão e 2o.: Malachias Alberto de Mello

Instituiu Herdeira Universais `as suas irmãs: 1a.: Augusta Rosa da Silva e 2a.: Joanna Rosa da Silva

E a seus Sobrinhos: 1o.: Bradegamos Rodrigues da Rocha e 2a..: D. Alicia Rosa de Jesus.

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Pediu a Joaquim Vieira Horta e ao sobrinho Bradegamos que aceitassem a testamentaria. Premio de R$ 300$000, 00 rs.

A rogo de D. Anna assinou: Joaquim Francisco de Oliveira

Escrivão: Raymundo Nonato de Abreu

Testemunhas: Rafael Luís do Carmo, Nazário Leite da Matta, José António da Silva, Pedro Lopes dos Reis e Álvaro Silveira Seabra.

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Testamento Recebido a 29 de dezembro de 1902

Recebido por: Henrique Carlos de Vasconcelos Lessa

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338********PROCESSO: 67103844 – CAIXA COARPE: 6864 – LOCALIZACAO: ………………… – DATA: 10/03/1913 – FAMILYSEARCH: PAG.: 02 – IMAGEM: 15

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Falecido: Vicente de Souza Pimenta

Inventariante: D. Eufrásia Cândida Pimenta

Local: Fazenda do Maia, São Sebastião dos Correntes

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -Joaquim de Souza Pimenta de 22 anos

02 -D. Maria de Souza Pimenta de 21 anos

03 -D. Vicentina de Souza Pimenta de 19 anos

04 -D. Francisca de Souza Pimenta de 17 anos

05 – José de Souza Pimenta de 13 anos

06 – João de Souza Pimenta de 12 anos

07 -Benonimo de Souza Pimenta de 11 anos

08 -D. Anna de Souza Pimenta de 10 anos

09 -Geraldo de Souza Pimenta de 6 anos

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Todos solteiros e residentes no Distrito de São Sebastião dos Correntes

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339******PROCESSO: 67100122 – CAIXA COARPE 6683 – LOCALIZACAO: ……………………. – DATA: 14/06/1915 – FAMILYSEARCH: PAG.: 03 – IMAGEM: 1569-1578

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Falecida: D. Maria Santiago de Araújo

Justificante: José Cândido de Pinho Tavares

Local: São Sebastião dos Correntes – Sabinópolis

Data do Falecimento: primeiro de novembro de 1913 – 01/11/1913

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 -António Vitorino de Araújo – Belo Horizonte – 48 anos

02 -Balbino Cândido de Araújo – Sabinópolis – 46 anos

03 -D. Reduzinda Ermelinda de Araújo Barroso c. c. Américo Alves Barroso

04 -D. Maria de Araújo Campos c. c. Clarindo Ferreira Campos – Sabinópolis

05 – D. Antónia Emília de Araújo Pinho c. c. José Cândido de Pinho Tavares

06 – D. Aurora Felizarda de Araújo Pinho c. c. Elpídio de Pinho Tavares

07 – D. Anphiloquia de Araújo Pinho c. c. Genaro de Pinho Tavares

08 – D. Maria Esther de Araújo Pinho c. c. Heitor de Pinho Tavares

09 – D. Eduarda de Araújo Oliveira c. c. Arthur de Pinho Oliveira

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340*********PROCESSO: 67101585 – CAIXA COARPE: 6756 – LOCALIZACAO: ………………. – DATA: 30/06/1916 – FAMILYSEARCH: PAG. 01 – IMAGEM: 1389

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Falecido: José Pereira da Silva

Inventariante: D. Iria Rufina da Costa (viúva)

Local: Arraial de Nossa Senhora Mãe dos Homens (Matelândia)

Data do Falecimento: 11 de marco de 1916 – 11 /03/1916

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TíTULO DE HERDEIROS:

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01 – Francisco Pereira da Silva

02 – Basílio Pereira da Silva

03 – Sebastião Pereira da Silva

04 – Luís Pereira da Silva

05 – D. Cândida Pereira da Silva c. c. Manoel Goncalves Chaves (ausente)

06 – Acássia Pereira da Silva

07 – Altina Pereira da Silva

08 – João Pereira da Silva (ausente) todos maiores.

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Advogado: Ten. Cel. Ângelo Ribeiro de Miranda

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341******PROCESSO: 280000262 – CAIXA COARPE: 751 – MACO: 42 – ENDERECAMENTO: 1-8-4-3-X – DATA: 18/11/1917 – JOSE CORREIA DE LIMA

!

!

Falecido: Jose Correia de Lima

Inventariante: Claudionor Augusto Nunes Coelho

Viuva e herdeira: D. Maria Flausina de Jesus

Local: Nossa Senhora do Porto de Guanhães

Data do Falecimento: 12 de junho de 1917 – 12/06/1917

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DECLARAÇÕES TESTAMENTARIAS:

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Filho legitimo de Jeronymo Correia de Lima e dona Maria Jose da Rocha. Era natural de Dores de Guanhaes e viviam no Distrito de Farias, onde faleceu.

O casal não teve filho, ficando a viuva como única herdeira.

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342******PROCESSO SEM MAIORES IDENTIFICACOES – DATA DO PROCESSO: 21/01/1935 –  D. EDWIGES ALVES DE MOURA

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Falecida: D. Edwiges Alves de Moura

Inventariante: Jose Lindolpho de Oliveira

Local: Nossa Senhora do Porto de Guanhães

Data do Falecimento: 14 de novembro de 1934 – 14/11/1934

Procurador: Alcindo Pereira da Silva

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TITULO DE HERDEIROS:

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01 -Maria do Porto – 15 anos

02 -Anna do Porto – 14 anos

03 -Jose Lindolpho Filho – 12 anos

04 -Marcelina Alves de Oliveira – 10 anos

05 -Job Alves de Oliveira – 8 anos

06 -Terezinha Alves de Oliveira – 6 anos

07 -Maria Julia de Oliveira – 4 anos

08 -Antonieta Alves de Oliveira – 2 anos

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XXXI******COMPLEMENTA-SE OS PRESENTES ESTUDOS COM UMA AMOSTRA DE LISTA DE MORADORES E PROFISSOES CONTIDAS NOS ALMANAKS ADMINISTRATIVO CIVIL E INDUSTRIAL DA PROVINCIA DE MINAS GERAES

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Como segundo tema desse trabalho, tornou-se importante incluir algo da Historia de Virginópolis que em 09 de março 2024 completa o primeiro centenário de emancipação.

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Por enquanto, o trabalho foi voltado para a presença das famílias matrizes da formação da população do município. Famílias essas que se desenvolveram desde o século XVIII entre as cidades históricas e mais antigas.

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Devemos salientar aqui a diferença entre assinatura e família. Quando se menciona genealogia da família tal, estamos incorrendo em um desvio grave do entendimento. A gente deve usar: genealogia de descendência de tal pessoa.

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O que não podemos é usar o sobrenome dela, pois, existem outros com o mesmo sobrenome que não descendem da pessoa. E o mais importante, quando se trata de família, trata-se de o acúmulo de diversas assinaturas em uma população aparentada pelos mesmos genes.

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Ou seja, alguém pode assinar Silva, mas com certeza terá antepassados com sobrenome Souza, Correia, Silveira etc e a descendência com sobrenome Ferreira, Salustiano, Teixeira e muitos mais.

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Ao que parece, não nos será possível atingir esse intento, antes da data do aniversário, porque envolve outras comarcas alem da do Serro. Muito importante para a formação da população temos ainda que ver o que teríamos das Comarcas de Itabira, Conceição do Mato Dentro, Sabinópolis e da própria Virginópolis. Trabalho demais para tao pouco tempo e sem um devido patrocínio.

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Lembrando também um detalhe importante. As fontes que estamos usando não são fontes imparciais. Tanto os nomes que aparecem nas relações de habitantes dos Almanaks quanto nos inventários de bens requerem que as pessoas tivessem posses. O que, sabemos, não representava o grosso da população.

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Para obtermos melhores informações a respeito do geral da população seria necessário termos duas fontes completas: os censos de outros anos alem do de 1832, e o que na parte que tivemos acesso ainda falta, e os documentos eclesiásticos (batismos, casamentos e óbitos).

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Isso porque antes da Proclamação da República em 1889 existiam poucos registros civis. Estado e Igreja eram partes iguais do mesmo governo. Os registros eclesiásticos valiam como civis. E mesmo depois de 1889 o registro civil não era obrigatório ate 1916. E muita gente não era registrada senão na Igreja. Dizia-se: “O que vale é o que vem de Deus”.

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Muitos se registravam por ocasião de seus casamentos por exigência legal. E isso torna-se um problema para a genealogia porque alguns nasceram em um torrão e se registraram em outro completamente diferente, sem deixar pistas.

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Mas temos tido um problema quanto `a questão eclesiástica. Está havendo um impasse quanto a Igreja Católica permitir acesso `a documentação sob sua guarda. Existe a lei de garantia `a privacidade. E parte dos eclesiásticos está interpretando isso como proibição ao acesso.

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Pessoas como o promotor de justiça, Dr. Carlos Alberto da Silveira Izoldi Filho estão reivindicando a favor da causa de que a lei não proíbe as pesquisas com finalidade genealógica. Seria um engano de interpretação.

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Nosso lamento não é contra os cuidados dos padres em relação `a preservação da instituição eclesiástica e dos documentos em si. Se não estiver escrito, eles continuam sendo responsáveis ética e moralmente pela preservação do acervo, pois, são registros únicos de nossos antepassados.

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Lamenta-se apenas que o impasse esteja coincidindo com as nossas necessidades. Muitos tiveram acesso antes. Muitos terão depois. E não é da nossa índole brigar com as autoridades. So podemos aguardar o impasse passar, ou deixar o trabalho para os próximos que vierem depois de nos.

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Veja-se ai, o próprio Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais – TJMG – através de sua coordenadoria COARPE foi que liberou não apenas o acesso publico aos documentos sob sua jurisdição como permitiu que o material seja exposto na internet.

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Mencionamos isso inclusive como forma de preservação dos documentos, pois, a fotografia, digitalização e publicação permite-se ter o mesmo acesso que teríamos caso fôssemos manusear o material. Apenas que dessa forma não ha a necessidade do manuseio e todo manuseio causa dano que, acumulado, leva `a danos aos documentos.

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Não tivermos ainda a sorte de encontrar disponíveis dados dos nomes dos primeiros moradores do antigo Arraial de Nossa Senhora do Patrocínio do Serro, atual Virginópolis. Tradicionalmente fala-se de nomes como se os tais fossem os fundadores. E são eles:

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01 -Felix Gomes de Brito, quem teria obtido autorização para construir a capela e doado terras para o patrimônio em 1838. Não se verifica ter sido o primeiro morador porque em 1832 residia em Santo António do Rio Abaixo, enquanto outros foram registrados no censo realizado em Senhora do Porto.!02 -Jose Antonio da Fonseca. Alem da tradição, o nome consta em um dos Almanaks, o qual menciona a respeito do Distrito do Patrocínio: “Foram seus fundadores em 1858 Jose Antonio da Fonseca e Felicio Gomes de Freitas.”!03 -Capitão Figueiredo, Joaquim Jose de Figueiredo. Ja aparece no censo de 1832.!04 -Tenente, João Baptista Coelho. Em 1832 tinha 9 anos de idade. Vivia na casa dos pais em Guanhães. Foi filho de fundadores: Jose Coelho da Rocha e dona Luiza Maria do Espirito Santo. Segundo livro de autoria da neta do João Coelho, dona Ruth Coelho, vivia numa fazenda em Guanhães, sendo que o pai dela, Jose Baptista Coelho, contava que mudaram-se para o Patrocínio quando ele tinha 6 meses de idade, de onde nunca saiu, indo ai falecer em 1944. Nasceu em 05.08.1864. Ou seja, deviam viver em alguma fazenda próxima ao Patrocínio, pois, Joao Baptista e o filho primogênito ja eram Juizes de Paz locais em data anterior.!05 -Tenente, Joaquim Nunes Coelho. Nascido em 1814 deve ter sido um dos primeiros habitantes do Patrocínio realmente. Era casado com Francisca Eufrasia de Assis, irmã do Jaoao Baptista, o qual era casado com Maria Honória Coelho, irmã do Joaquim.!No ano de 1865, dados recolhidos em 1864, eram Juízes de Paz do Distrito de Patrocínio:!1o. Tenente Joaquim Nunes Coelho2o. José Joaquim de Figueiredo3o. Joaquim José da Silva Pereira4o. Joaquim Ferreira Pinto!Em 1872 foram eleitos os Juízes de Paz:!1o. João Baptista Coelho2o. João Baptista Coelho Júnior3o. José Joaquim de Figueiredo4o. Joaquim José da Silva Pereira!Melhor colocarmos as listas de moradores mais antigas que conseguimos. Alguns podem ter sido os primeiros residentes. Outros deveriam ser filhos e netos. E terceiros seriam recém-chegados. Por certo, o grosso da população descende desses personagens. Não nos esquecendo de que os despossuídos não entravam nessas listas.!!******ALMANAK ADMINISTRATIVO, CIVIL E INDUSTRIAL DA PROVINCIA DE MINAS GERAES, ANO DE 1864, A PARTIR DA PAGINA 205​!”FREGUEZIA E DISTRICTO DE SANTO ANTONIO DO PECANHA:!Foi creada pelo lavara de 1822. Dista da sede do termo 22 leguas, da capital 66 e de seus pontos extremos, ao norte 5, ao sul 6, `a leste 18 e a oeste 7. Confina com a de S. Miguel e Almas pelo Rio Correntes e com a de Jacury pelo Suassuy. Sua população chega a 6.816 habitantes; da 368 votantes e 12 eleitores.!JUIZES DE PAZ:!1o. Remigio Electo de Souza2o. João Baptista Dias3o. Jeronymo Electo de Souza4o. Henrique Manoel Carvalho!SUBDELEGADO!Capitão, João Baptista de Queirós!INSPECTOR PAROCHIAL!Remigio Electo de Souza!

PROFESSOR DE PRIMEIRAS LETRAS

!

Joaquim Lucas Coelho

!

Não sabemos se a matriz está provida de parocho

!

NEGOCIANTES DE FAZENDAS SECAS

!

Antonio Jose de Siqueira

Cyrino Jose Barbalho

Firmiano Clementino da Silva

Francisco Bonifacio de Almeida Araujo

Jeronymo Electo de Souza

Jose Soares de Queiros

Remigio Electo de Souza

!

NEGOCIANTES DE GENERO DO PAIS

!

Antonio da Rocha Oliveira

Elias Pereira do Nascimento

João Luiz Coelho

Joaquim Bernardes Vieira

Joaquim Pereira Affonso

Mathilde Delfina de Jesus

Vicente Jose do Nascimento

!

FAZENDEIROS QUE CULTIVAM CANA

!

Antonio Eufrazio da Silva

Antonio Joaquim dos Santos

Antonio Jose de Siqueira

Antonio da Rocha Freitas

Clemente Xavier de Castro

Conrado Alvez Sampaio

Cypriano Gonçalves Ferreira

Francisco Antonio da Silva

Francisco Jose de Oliveira

Germano Jose Peixoto

Ildefonso Rocha Freitas

João Baptista de Queirós

João Benevides Vieira

João Jose da Silva

João Paulo de Oliveira

João Vieira Simões

João Pereira do Nascimento

D. Joaquina Angelica de Jesus

Jose Quirino da Silva

Jose de Sene e Silva

Manoel Ferreira Pires

Manoel Gomes da Conceicao & Comp.

Manoel Netto da Silva

Manoel Rodrigues Ataide

Manoel Salles Martins

D. Maria Jose, viuva de Antonio Pereira Affonso

Martinho da Rocha Freitas

D. Senhorinha Rosa de Jesus

Os herdeiros de Silvério dos Anjos Freitas

Thomaz Antonio de Aquino

Valerianno Manso da Costa

!

SAPATEIROS

!

Abel Marianno

João Jose d’Assumpção

João Jose de Oliveira

Manoel Pereira

!

FERREIROS

!

Eufrazio de Campos

Felicissimo Pinto

Felisberto Antonio de Aquino

Joaquim de Campos Martins

Modesto Borges Pimenta

!

!

DISTRICTO DE S. MIGUEL E ALMAS – PAGS. 207-8

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Foi creado pela resoluto de 14 de julho de 1832. Tem um distrito denominado – Patrocínio – criado pelo art. 2o. da lei n. 1:43 de 24 de setembro de 1862.

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JUIZES DE PAZ

!

1o. Francisco Nunes Coelho

2o. Francisco de Souza Ferreira

3o. Jose Pereira da Silva

4o. Antonio Rodrigues Coelho

!

SUBDELEGADO

!

Francisco Nunes Coelho

!

INSPECTOR PARCHIAL

!

Rev. Jose Julio de Oliveira (é vigário)

!

PROFESSOR DE PRIMEIRAS LETRAS

!

Joaquim Francisco de Aguiar

!

VACCINADOR

!

Joaquim Domingues da Silva

!

NEGOCIANTES DE SECCOS

!

D. Alexandrina Sevelly de Alkmim

Antonio Carlos da Conceicao

Antonio Francisco Vieira

Bento Gonçalves Pimenta

Custodio Jose Moreira

Firmiano Ribeiro de Carvalho

Francisco Jose Moreira

Francisco Nunes Coelho

João Luiz de Souza

João da Silva Netto

Joaquim Guardiano Teixeira

Jose Coelho da Rocha Ribeiro

Jose Pereira da Silva

Jose Rodrigues de Souza e Silva

Pio Ferreira da Silva

!

DITOS DE MOLHADOS

!

Campos & Pinto

Firmiano Ribeiro de Carvalho

Francisco Jose Moreira

João Luiz de Souza

!

DITOS DE GENERO DO PAIS

!

Antonio Gomes de Brito

Antonio Jose de Queiroz

Bernardino Manoel Ribeiro

Clementino Gonçalves da Silva

Custodio Jose Moreira

Francisco Jose Alves

Francisco Luiz da Rocha

Francisco Pinheiro de Araujo

Jeronymo Correa da Silva

Jeronymo Gonçalves Lima

Jeronymo da Rocha Leme

João Angelo

João da Cunha Menezes

João Nepomuceno de Aguiar

João da Rocha Ramos

Joaquim Antonio Pereira

Joaquim Jose da Silva

Jose Gonçalves Guimarães

Jose Justiniano de Aguiar

Jose da Silva Ribeiro

Jose Vaz Barbalho

Jose Vieira Braga

Jose Vieira de Souza

Luiz Antonio de Araújo

Manoel Angelo dos Passos

Martiniano Ignacio Ribeiro

Martiniano Vieira de Souza

Miguel Fernandes Maciel

Pedro Teixeira da Costa

Romão da Silva Chagas

Theodoro Rodrigues da Silva

!

PHARMACEUTICOS

!

Modesto Alves Barbosa

!

FAZENDEIROS QUE CULTIVAM CANA

!

Accácio Jose da Silva

Amancio da Silva Guimarães

D. Anna Pinto de Jesus

Antonio Coelho Linhares

Antonio de Figueiredo

Antonio Rodrigues Coelho

D. Genoveva Nunes Ferreira

João Rodrigues Lemos

Joaquim Ferreira Pinto

Jose Coelho da Rocha

Jose Francisco de Azevedo

Jose Lopes Nunes

Jeronymo Maciel

Severianno Pereira Candido

!

SAPOATEIROS

!

Francisco Fernandes Maciel

Joaquim Roque

Jose Vicente dos Santos

!

ALFAIATES

!

Luiz Estrangeiro

Placido Jose de Souza

!

SELEIRO

!

João da Cunha Menezes

!

CARPINTEIROS

!

Manoel de Moura Justo

Manoel de Souza e Silva

!

RANCHEIRO

!

Firmianno Ribeiro de Carvalho

!

DISTRICTO DO PATROCINIO

!

Não obtivemos noticia alguma deste districto.”

!

O fato de anunciarem que não tiveram noticia do Distrito do Patrocínio não significa que dados encontrados nos de Guanhães não contenham algo do Patrocínio. Alguns dos fazendeiros e comerciantes considerados de Guanhaes possuíam propriedades em ambos os lados das atuais divisas municipais.

!

Deve-se observar que os nomes nesses quadros frequentemente surgem também nos inventários por nos resumidos. Por isso resolvemos repetir esses quadros ja que o foram postados em outras paginas do blog. E como não encontraram dados completos da Freguesia do Patrocínio, recorremos a uma edição mais nova do Almanak.

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******ALMANAK ADMINISTRATIVO, CIVIL E INDUSTRIAL DA PROVINCIA DE MINAS GERAES DE 1872 PARA VALER EM 1873 – PAG.: 550

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FREGUESIA E DISTRITO DO PATROCINIO

!

JUIZES DE PAZ

!

1o. João Baptista Coelho

2o. João Baptista Coelho Junior

3o. Jose Joaquim de Figueiredo

4o. Joaquim Jose da Silva Pereira

!

SUBDELEGAO

!

João Baptista Coelho

!

SUPLENTES

!

1o. Firmianno Ferreira Campos

2o. Pedro Gonçalves Chaves

3o. vago

!

PAROCHO

!

Reverendo Bento Felix Ferreira

!

FAZENDEIROS

!

D. Anna Bernarda de Oliveira

Alexandre da Silva Pereira

Antonio Joaquim da Silva Figueiredo

Firmianno Ferreira Coelho (devem ter trocado, era Campos)

João Bernardes de Castro

João dos Santos Figueiredo

João Baptista Coelho

Joaquim Nunes Coelho

Joaquim da Silva Pereira

Jose Joaquim de Carvalho

Jose Joaquim de Figueiredo

Manoel Gonçalves do Carmo

Manoel da Silva Pereira

Tadeu Gomes da Silva

!

NEGOCIANTES

!

João Martins Roriz.

!

ENGENHOS DE CANA

!

Antonio Joaquim de Figueiredo

D. Anna, viuva de Joaquim Ferreira Pinto

Candido Ribeiro Freire

Joaquim Nunes Coelho

!

!

FREGUESIA E DISTRICTO DE S. SEBASTIAO DOS CORRENTES (a)

!

Sua denominação vem dos três ribeirões que que o atravessam, os quais se denominam Correntinho, Corrente do Meio e Corrente Canoa. Os dois primeiros desembocam no Jequitinhonha e o ultimo no Rio Doce.

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Alem destes ribeirões passa em seu território, `a distancia de 3 leguas do povoado, o Rio Guanhães. Dista do Serro 7 legue, do Pessanha 12, do Rio vermelho 9, do Porto do Guanhães r, de S. Miguel e Almas 3 1/2, da Senhora Mãe dos Homens do Turvo, que é filial, 5, e confrontam suas divisas com todos estes lugares.

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De uma estatística feita com zelo, ao que nos informa o sr. Eduardo Alves Barroso, 1o. Juiz de Paz do distrito a população em 1866 foi assim computada:

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Homens livres: 1470

Mulheres livres: 1545

Homens escravos: 525

Mulheres escravas: 353

Total: 3.893

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Os quais todos empregam-se de preferencia na cultura. (a) Devemos estas noticias ao Sr. Eduardo Alves Barroso.

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As transacts comerciais se fazem para a Diamantina. As moléstias que mais grama sao as opilações e hydropecias.

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JUIZES DE PAZ

!

1o. Eduardo Alves Barroso

2o. João Pereira do Amaral

3o. Miguel Pereira do Amaral Junior

4o. Jose Vaz Barbalho

!

SUBDELEGADO

!

Eduardo Alves Barroso

!

SUPLENTES

!

1o. João Pereira do Amaral

2o. Maximino Ribeiro de Miranda

3o. Daniel Pereira do Amaral

!

PAROCHO

!

Marcelino Rodrigues Ferreira (na verdade, Nunes Ferreira sem Rodrigues)

!

DELEGADO DE INSTRUCAO

!

O mesmo

!

PROFESSOR

!

vago

!

NEGOCIANTES

!

Augusto Rodrigues de Miranda

Jose da Rocha Pinto e Souza

Capitão, Joaquim Barroso Alves

Joaquim Quirino da Silveira

Raymundo Jose Alves

!

SERRARIAS

!

Anselmo da Costa Guimarães

Maximino Ribeiro de Miranda

Severiano Vaz Mourão

!

ENGENHOS DE CANA

!

Antonio Joaquim de Oliveira

Elias da Costa Coelho

Daniel Pereira do Amaral

Herdeiros de Jacintho Carlos de Miranda

Joaquim Barroso Alves

Joaquim Dias de Sa

João Pereira do Amaral

Jose Candido de Castro Lessa

Ludugero de Oliveira Costa

Manoel Antonio de Oliveira

Maximino Ribeiro de Miranda

Miguel Antonio dos Santos Junior

Reginaldo Ferreira Rabello

Simao Vaz Mourao

Venancio Justiniano de Gouvea

!

CAFELISTA

!

Capitão, Antonio Jose de Queirós

!

FABRICA DE FERRO

!

Zeferino Monteiro de Carvalho

!

DISTRICTO DE NOSSA SENHORA MAE DOS HOMENS DO TURVO

!

JUIZES DE PAZ

!

1o. Antonio Candido de Araujo Abreu

2o. Miguel Pereira do Amaral

3o. Antonio Taveira de Queiroga

4o. Sabino Barroso Alves

!

SUBDELEGADO

!

Antonio Candido d’Araujo Abreu

!

SUPLENTES

!

1o. Sabino Alves Barroso

2o. Miguel Pereira do Amaral

3o. Antonio Taveira de Queiroga

!

DELEGADO DE INSTRUCAO

!

Sabino Alves Barroso

!

PROFESSOR

!

Jose Joaquim Gomes da Cruz

!

FREGUESIA E DISTRICTO DE N. S. DA PENHA DO RIO VERMELHO

!

JUIZES DE PAZ

!

1o. João Henrique Pereira

2o. Bernardino dos Santos Carvalhaes

3o. Antonio dos Santos Carvalhaes

4o. Honorio Fernandes de Mendonça 

!

SUBDELEGADO

!

João Henrique Pereira

!

SUPLENTES

!

1o. Tenente-Coronel  Bernardino dos Santos Carvalhaes

2o. Bernardino Pereira Affonso

3o. Celestino Monteiro de Carvalho

!

PAROCHO

!

Revdo. Antonio Alves dos Reis

!

DELEGADO DE INSTRUÇÃO

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o mesmo parocho

!

PROFESSORES

!

Bento do Espirito Santo Aguiar (interino)

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Sexo Feminino: vago.”!!XXXII******CARTA HISTORICA ESCRITA PELO PADRE EMYGDIO DE MAGALHAES BARBALHO, SEGUNDO PAROCO DE GUANHAES:​!Tenho de levar ao conhecimento de V. Exa. a relação de capelas curadas e Ermidas compreendidas nos limites desta Freguesia, e informação de estado de cada uma delas, passo a cumprir esse dever.!Temos no Arraial de Nossa Senhora do Porto, uma capela curada com ornamentos preciosos para se celebrar, e apesar de ter mais de oitenta anos do começo de sua construção, acha-se bem descente (para o lugar) porque os habitantes `as suas expensas e de alguns dentro da freguesia ha quatro anos o fizeram os reparos preciosos e acabam de empreender outros afim de reconstruir o antigo acampamento que se acha muito arruinado, tendo o patrimônio de um terreno que levará quatro alqueires de plantio de milho.!Nas Dores (Distrito novamente criado) ha uma ermida publica em que se celebra e administram-se os mais sacramentos, não tem ornamentos, servindo-se dos da Sra. do Porto, e tem o Patrimônio de um terreno que levará quarenta alqueires de planta de milho.!No Ribeirão de Farias (Distrito também de Sra. do Porto) ha uma ermida ou Capela Publica cujo Padroeiro é São João, e conquanto esteja compreendida nos limites desta Freguesia num canto, posso dizer que está construída em ponto muito pequeno. Tanto que no ato de tomar posse como vigário encomendado ja S. Exa. Dma. em sua ultima visita, tinha ordem de que quanto ao espiritual pertencesse a Joanésia.!A Igreja Matriz necessita muito de nova construção do Altar-Mor (thono), porque foram feitos precariamente a expensas dos poucos, bravos e religiosos habitantes, que entao existiam nesse distrito, os quais ha pouco reunidos com outros tem pois `as suas custas e de muitos poucos devotos de fora do distrito, concluíram o não pequeno corpo da Matriz incluindo o Arco do Cruzeiro e um asseado acampamento todo de braúnas, e não tem patrimônio.!Sem algum auxilio dos cofres públicos e unicamente pelos esforços de cidadãos prestantes deste lugar, a Matriz se acha neste estado e com paramentos de primeira necessidade e os mesmos devotos tentam reconstruir o Altar-Mor e (Thono) e para isso ja obtiveram uma subscrição de duzentos a trezentos mil réis, afora algumas madeiras.!Os mesmos devotos deste distrito concordaram em construir-se nesse Arraial uma capela a Nossa Senhora do Rosário e o conseguiram em parte, construindo a capela-mor e sacristia que não estão assoalhadas, mas não tem Altar e nem Thono, e sim uma localidade ótima.!Temos finalmente um principio de Capela a Nossa Senhora do Patrocínio que dista cerca de seis léguas deste Arraial feita somente `a custa dos poucos devotos que ja despenderam duzentos tantos mil réis.!Este dever não foi ha muito cumprido por esquecimento involuntário, pois nessa ocasião destrocava aqui a febre que não dava lugar para nada.!Deus V. a V. Exa.São Miguel e Almas, 20 de fevereiro 

de 1855

Mmo. Emo. Sr. Presidente, Francisco Diogo Pereira Vasconcelos

Emygdio de Mag.es Barbalho

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XXXIII – **********BONS EXEMPLOS DE COMO SE DERAM OS ENTRELACES DAS FAMILIAS SERRANAS

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Os presentes dados foram-nos deixados pelo alferes Luiz Antonio Pinto. Ele foi um escrivão da Camara do Serro por muitos anos e meticuloso pesquisador genealógico. Faleceu em 1925.

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O que restou de sua obra, porque, para sua grande frustração, nunca publicou um pretendido livro, rascunhos desenhados por ele, está sob a guarda do ARQUIVO PUBLICO MINEIRO, em Belo Horizonte.

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Ha cerca de uma década tivemos acesso e recebemos digitalizações de alguns esquemas genealógicos do alferes. Ele elaborou os dados em forma de cursos d’agua, onde o casal inicial eram dois córregos, juntos formavam um terceiro que era filho(a) que encontrava novo braço, e desse novo casal iniciava-se a próxima geração.

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Luiz Pinto desenhou esses esquemas no que parece ser papel de cartolina. E em alguns casos, por o desenho ser longo, fez-se dobra no material. E o tempo se encarregar de apagar parcialmente o que estava escrito.

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Pode-se perceber `as vezes que as rasuras dos lápis que o alferes usou revelam o que estava escrito. Mas isso torna muito dificultosa a leitura. Portanto, existem alguns nomes que não podemos garantir sua transcrição correta.

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Em alguns casos, coincide sabermos que as pessoas que estão ocultas pelo apagar do tempo estão nos processo acima analisados. Exemplo: Antonio de Padua de Andrade e João Paschoal de Andrade fizeram o inventario amigável da mãe deles, dona Bernardina Carvalhaes. Não temos o nome do pai deles no inventário.

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Nos esquemas do alferes o nome está bastante prejudicado. Mas pode-se deduzir, pelo nome do filho João Paschoal de Andrade, que o pai também assinava João Paschoal. O ultimo sobrenome está visível. Parece ser Sisneiros.

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Existe um sobrenome intermediário que resolvemos traduzir por Montes. Algumas letras se deduz pelas rasuras. Mas não se tem garantia de todas as letras. Segue, então, os exemplos:

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01 -Capitão-Mor Manoel dos Santos Carvalhaes c. c. D. Felipe de Santiago

02 -Dr. Manoel dos Santos Carvalhaes c. c. D. Anna Joaquina de Andrade

03 -Antonio dos Santos Carvalhaes c. c. D. Joanna Delfina do Espirito Santo

04 -Joaquim dos Santos Carvalhaes c. c. D. Carlota de Mello

05 -Manoel Liberalino de Mello c. c. D. Anna Pires de Oliveira Mello

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Ai estão descritas cinco gerações. O primeiro da linha inferior foi filho do casal na linha superior.

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01 -Capitão-Mor Manoel Ribeiro de Andrade c. c. D. Francisca Xavier do Rego

02 -D. Anna Joaquina de Andrade c. c. Dr. Manoel dos Santos Carvalhaes

03 -D. Bernardina dos Santos Carvalhaes c. c. João Paschoal Montes Sisneiros

04 -Antonio de Pádua Andrade c. c. D. Mathildes Justinianna de Gouveia

05 -D. Querobina Angelica de Andrade c. c. Joaquim Rodrigues de Miranda

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01 -D. Joanna Delphyna do Espirito Santo c. c. Antonio dos Santos Carvalhaes

02 -Joaquim dos Santos Carvalhaes c. c. D. Carlota de Mello Carvalhaes

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01 -D. Antonia Eufrosina de Mello c. c. Alexandre Eufrosino de Mello

02 -D. Carlota de Mello Carvalhaes c. c. Joaquim dos Santos Carvalhaes

03 -Carlos Amantino de Mello c. c. D. Modestina Candida de Mello

04 -D. Carlota Amantina de Mello c. c. Antonio Honorio Pires de Oliveira

05 -Jose Antonio (Morgadinho) – nascido em São Jose dos Campos Altos a 19 de março de 1920 – 19/03/1920.

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Fazendo um pouco diferente agora, mostrando as gerações a partir de trisavós paternos do Morgadinho.

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I GERACAO:

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01 -D. Francisca Joaquina da Rocha e Silva c. c. Alferes, Jose Pinheiro de Leao

02 -D. Guilhermina Joaquina de Souza c. c. Capitao-Mor Francisco Jose de Souza

03 -D. Christina Maria de Jesus c. c. Alferes Lourenco Pires de Oliveira

04 -D. Claudina Delphyna de Ataíde e Mello c. c. Capitao-Mor Innocencio de Azeredo Coutinho

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II GERACAO:

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01 -Morgado Antonio Pinheiro da Silva c. c. 02 – D. “Rosalia” de Oliveira Brandao

03 -Alfereres “Modesto” Pires de Oliveira c. c. D. Maria Jose de Azeredo Coutinho

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III GERACAO:

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01 + 02 -D. “Rosalia” de Oliveira Brandao c. c.

03 + 04 -Morgado Antonio Honorio Pires de Oliveira

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IV GERACAO:

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Antonio Honorio Pires de Oliveira c. D. Carlota Amantino de Mello

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V GERACAO:

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Jose Antonio (Morgadinho).

CONTEÚDO DESTE BLOG – ALL CONTENTS

01. GENEALOGIA

02. PURA MISTURA

03. RELIGIAO

04. OPINIAO

05. MANIFESTO FEMININO

06. MISTO

07. POLITICA BRASILEIRA

08. IN ENGLISH

09. IMIGRACAO

* ACABO DE ENCONTRAR O REGISTRO DO CASAMENTO DO THOME E ANNA MARIA E PROVAVEL LIGACAO ENTRE NOS E OS BICUDO LEME/PRADO CABRAL, DAS ANTIGAS FAMILIAS COLONIZADORAS DE SAO PAULO.

June 1, 2021

CONTEÚDO DESTE BLOG – ALL CONTENTS01. GENEALOGIA

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02. PURA MISTURA

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https://val51mabar.wordpress.com/2015/12/23/aliens-conspiracies-disappeared-treasures-and-dominance/

03. RELIGIAO

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04. OPINIAO

https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/das-vezes-que-opinei-na-vida-e-nao-me-arrependo/

https://val51mabar.wordpress.com/2018/04/07/a-verdade-nao-se-trata-de-nenhuma-teoria-de-conspiracao/

https://val51mabar.wordpress.com/2014/06/08/a-iii-gm/

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05. MANIFESTO FEMININO

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06. MISTO

https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/ah-que-mistura-boa-gente/

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https://val51mabar.wordpress.com/2014/06/08/a-iii-gm/

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https://val51mabar.wordpress.com/2012/07/02/familia-barbalho-coelho-no-livro-a-america-suicida/

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https://val51mabar.wordpress.com/2015/01/25/minhas-postagens-no-facebook-ii/

https://val51mabar.wordpress.com/2015/01/25/minhas-postagens-no-facebook-iii/

https://val51mabar.wordpress.com/2015/01/25/meus-escritos-no-facebook-iv/

https://val51mabar.wordpress.com/2015/02/14/uma-volta-ao-mundo-em-4-ou-3-atos-politica-internacional-do-momento/

07. POLITICA BRASILEIRA

https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/tudo-deu-errado-entao-nao-chora-conserta/

https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/se-nao-queria-que-isso-acontecesse-nao-deveria-ter-aceitado/

https://val51mabar.wordpress.com/2015/04/19/movimento-fora-dilma-fora-pt-que-osso-camarada/

https://val51mabar.wordpress.com/2010/10/16/o-direcionamento-religioso-errado-nas-questoes-eleitorais-brasileiras/

https://val51mabar.wordpress.com/2010/10/19/resposta-de-um-neobobo-ao-excelentissimo-sr-ex-presidente-fernando-henrique-cardoso/

https://val51mabar.wordpress.com/2011/08/01/miilor-melou-ou-melhor-fernandes/

https://val51mabar.wordpress.com/2010/08/05/carta-ao-candidato-do-psol-plinio-de-arruda-sampaio/

https://val51mabar.wordpress.com/2010/05/26/politica-futebol-musas-e-propaganda-eleitoral-antecipada-obama-grandes-corporacoes-e-imigracao/

08. IN ENGLISH

https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/space-until-to-the-end/

https://val51mabar.wordpress.com/2015/12/23/aliens-conspiracies-disappeared-treasures-and-dominance/

https://val51mabar.wordpress.com/2010/06/02/the-nonsense-law/

https://val51mabar.wordpress.com/2010/08/21/13-stars-woman/

https://val51mabar.wordpress.com/2011/10/05/the-suicidal-americaa-america-suicida/

https://val51mabar.wordpress.com/2010/08/25/100-reasons-to-amnesty-the-undocumented-workers-in-united-states/

https://val51mabar.wordpress.com/2009/09/25/about-the-third-and-last-testament/

https://val51mabar.wordpress.com/2009/09/12/the-third-and-last-testament/

09. IMIGRACAO

https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/o-que-ha-de-novo-no-assunto-migracao/

https://val51mabar.wordpress.com/2010/06/17/imigracao-sem-lenco-e-sem-documento-o-barril-transbordante-de-injusticas/

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  • 01. ACABO DE ENCONTRAR O REGISTRO DO CASAMENTO DO THOME E ANNA MARIA E PROVAVEL LIGACAO ENTRE NOS E OS BICUDO LEME/PRADO CABRAL, DAS ANTIGAS FAMILIAS COLONIZADORAS DE SAO PAULO.
  • ERRATA: Prezados, andei fazendo uma completa confusão ao tomar o nome do pai da nossa ancestral Anna Maria Coelho Ferreira como sendo Manoel Coelho Ferreira.
  • Penso que quis acreditar e acabei ficando com a convicção de que era assim mesmo.
  • O nome dele era João Coelho Ferreira, como se encontra escrito no casamento entre ela e o Thomé Nunes Figueiras.
  • Apesar do meu erro ainda é valido pensar que o João tenha sido filho do Manoel Coelho Ferreira, natural de Portugal, e da Rosa Maria da Conceição, natural de Taubaté.
  • Possivelmente, o Manoel Coelho Ferreira, casado com a Paula Henriques dos Reis, os quais tiveram os filhos casados em Itabira, ele talvez pode ter também sido filho do João.
  • Tenho que investigar mais para ver se encontro os vínculos.

Estava no Familysearch. E parece que la se encontra um fio-da-meada que mostra vínculos com outras famílias, pois, existem outros documentos de vínculos com o alferes José Nunes Figueiras, pai do Thomé.


Terei que verificar em relação aos pais da Anna Maria e do Thomé. Pelo que está escrito, só posso imaginar que eram mulatos, que os pais eram brancos e as mães foram escravas.


Quanto `as mães, não há dúvidas quanto a terem sido escravas. Mas já poderiam ser mulatas, porque ser filho de um senhor com uma escrava não dava condição de liberto ao filho. Só se tornaria livre quem o senhor deixasse.


Thomé Nunes Figueiras e Anna Maria Coelho Ferreira, agora sim podemos assegurar que esse era o nome completo dela, foram pais do Manoel Nunes Coelho.


Esse permaneceu em Itabira, casou-se com Valeriana Rosa Gonçalves e foram pais de Maria, em 1816, alem de diversos outros filhos.


Suponho que essa Maria tenha sido a esposa do José de Magalhães Barbalho, cujo nome completo ficou Maria Germana do Rosário. Como já sabemos, Maria e José foram pais da Anna Maria, que foi a mãe do tio Joãozinho (João Batista de Magalhães [Barbalho, que ele retirou.])


Uma suspeita que temos é que o casal foi pais também do Eusébio Nunes Coelho. Esse, com Anna Pinto de Jesus, reconhecidamente nossos antepassados por caminhos múltiplos e variados.


Outra suspeita, porque há a possibilidade, é a de que antes desse casamento, realizado em 1781, o Thomé possa ter sido pai de outros personagens em nossa genealogia.


Esse talvez seja o caso de Genoveva e Pedro Nunes Ferreira. A Genoveva nasceu em 1777, quando o Thomé estava com 17 anos de idade. E o Pedro em 1782, quando aquele estava com 22 anos.


A mãe do Pedro consta, no registro de casamento dele, ter sido Maria Ferreira, da qual não tenho mais informações. Nesse casamento foram testemunhas o Manoel N. Figueiras e o Capitão Thomé Nunes Figueiras, realizado em 1813.


Portanto, estão aí reunidos os Nunes Figueiras e o Ferreira. Mas não da para especular mais que isso. Apenas que o Nunes do Pedro viria dos Nunes Figueiras e o Nunes Ferreira da Genoveva seria o mesmo.


Minha preocupação está em que se o mulato Thomé foi o pai da Genoveva, que foi a mãe da Izidora, esposa do padre Policarpo, então, somos multiplamente descendentes dele.


O que não posso afirmar ser bom, já que ele nem foi santo e, por outro lado, isso pode nos ter trazido consequências danosas `a saúde, por causa da consanguinidade que já sabemos que temos de nossos pais. Tudo se agrava com mais essa possibilidade, se concretizada.


De qualquer forma, saber é sempre bom. Pelo menos as gerações futuras ficam avisadas dos riscos!
Fica intrigante, porém, aquele encontro do batizado da “Izidora Crioula”, filha de “Genoveva Crioula”, de 1799 nos registros de Queluz. Alem desse, o batizado de “Michaela Crioula”, filha de “Genoveva Nunes Ferreira, forra”, no Brumado, de 1812.


Seria uma tremenda coincidência termos duas Genovevas, mães cada uma de sua Izidora e na mesma época. Mas, tomara que a coincidência tenha se dado e nossa ancestral Izidora não tenha se casado tão menina.


Embora a margem de diferença de idades entre uma e outra mudará apenas entre 10 e 15 anos, pois, como a Genoveva nasceu em 1777, deve ter sido mãe da Izidora com entre 16 e 20 anos de idade, entre 1793-1797. Isso porque o casamento de Izidora e Policarpo José Barbalho se deu em 1808.


Mesmo sendo entregue ao casamento com pouco mais idade, nota-se que nossas ancestrais eram exploradas sexualmente em idades bastante jovens.


O mulato Thomé tornou-se dono de uma das jazidas de ouro mais produtivas de Itabira. Isso valeu a observação de um viajante estrangeiro em seu escrito que era o mulato mais rico das Américas.


Ao mesmo tempo que um outro historiador, brasileiro, escreveu que ficou na memória itabirana que a riqueza virou pó, a partir da geração dos netos.


O que pode ser um engano completo quanto `a observação popular, pois, as gerações descendentes continuaram com os conhecimentos de mineração e se espalharam pelo Centro-Nordeste de Minas Gerais, buscando e encontrando novas minas.


A nova riqueza que encontraram os tornaram gente de posses. Posses essas que deram oportunidade a aplicarem em educação e aquisição de terras para agricultura.


Atualmente são milhares de descendentes que possuem variados tipos de diplomas universitários e ocupam cargos administrativos em diferentes regiões do pais. Muitos dos quais com apreciável fortuna. E inclusive no exterior.


E sabemos que isso somente é possível no Brasil quando esses “talentos” passam de antepassados para descendentes.


Logicamente, muitos da descendência não se encontram em posições financeiras confortáveis.


Mas essa desigualdade é algo inerente `a sociedade em que vivemos. O que inclui a antiga prática de as antigas famílias se multiplicarem desordenadamente.


As fortunas dos pais divididas por grande número de filhos, logo se tornavam fortunas menores.


Como nem todos foram capazes de multiplicar a fortuna herdada, mas foram capazes de reproduzir igual aos pais, então, parte dos netos já começavam a vida num patamar inferior.


Várias gerações depois, espera-se um quadro semelhante ao quadro geral da população do pais, ou seja, poucos ricos, bastante remediados e a maioria caindo pelas beiradas! Coisas da vida onde imperam as injustiças sociais.


Tenham bom proveito de mais essa delícia genealógica. Grande abraço,


Valquirio.


DESCRICAO:


Foto número 01. 30 de julho de 1781.


Casamento de Thomé Nunes Figueiras, filho natural de José Nunes Figueiras e Rita Maria, sua escrava; e DONA Anna Maria Coelho Ferreira, filha natural do alferes João Coelho Ferreira, já defunto, e de Felicia Creoula, escrava do Alferes Manoel da Costa Rocha. Batizados e naturais da Freguesia de N. S. do Rosário de Itabira.


Foto número 02. 27 de agosto de 1804.


Casamento de Manoel Nunes Coelho, filho legitimo do capitão Thomé Nunes Figueiras e DONA Anna Coelho; e Valeriana Rosa Gonçalves, filha legitima de João Alvares e de Maria Gonçalves. Nascidos e batizados na mesma Freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Itabira.


Testemunhas: Capitão Manoel António de Magalhães e o Capitão João Luiz Pinto.


Foto número 03. 15 de fevereiro de 1790.


Casamento de Manoel Ignacio de Morais, filho legitimo do tenente Manoel Gomes de Morais e de Dona Isabel Maria de Miranda, natural e batizado na Freguesia de São João Batista do Morro Grande [Barão de Cocais]; e Maria Nunes Figueiras, filha legitima de José Nunes Figueiras e de Anna Maria Joaquina, natural desta freguesia [Itabira].


Testemunhas: José Nunes Figueiras e Joaquim Gomes de Morais.


Foto número 04. 19 de outubro de 1820.


Capela de N. S. do Rosário de Itabira, casamento de Joaquim Vidal Coelho dos Reis, filho legitimo do tenente Manoel Coelho Ferreira e de Paula Henriques dos Reis; e Anna das Neves, filha legitima de António da Costa Rocha e de Maria Lopes da Sete(eira) (?), ambos naturais e residentes nesta freguesia.


Testemunhas: Capitão Thomé Nunes Figueiras e Alferes Policarpo José Barbalho.


Fotos números 05 e 06. 26 de novembro de 1818.


Casamento de Marcelino Nunes de Soisa, filho natural de Joaquim Nunes de Soisa e de Maria Borges; e Francisca Henriques Coelho, filha legitima do tenente Manoel Coelho Ferreira e de Paula Henriques dos Reis, ambos naturais e moradores desta freguesia.


Testemunhas: Capitão Paulo José de Soisa e Alferes António Dias de Freitas.


Fotos números 07 e 08. 08 de outubro de 1817.


Casamento Manoel Coelho Ferreira, filho legitimo do tenente Manoel Coelho Ferreira e de Paula Henriques; e Úrsula Maria da Conceição, filha legitima do Alferes José da Costa Nunes e de Francisca da Costa, ambos naturais e residentes nesta freguesia.


Padrinhos: Capitão Thomé Nunes Figueiras e Alferes José da Costa Neves, digo José Gomes Rabello.


Foto número 09. 27 de maio de 1715.


[Único desses casamentos realizado na Capella de Nossa Senhora da Conceição de Rio de Pedras, Distrito de Ouro Preto.]


Casamento de Manoel Coelho Ferreira, natural de Santa Eulalia de Sabrosa, Bispado do Porto, filho de André Coelho e dona Catharina Luiz, ambos do mesmo lugar.


Com Dona, Rosa Maria da Conceição, filha de Coronel Pedro da Fonseca de Magalhães, natural de Santa Anna de Almacova, Cidade de Lamego, e Helena do Prado Cabral, natural da Vila de Taubaté, bispado de [suponho São Paulo de Piratininga].


Testemunhas: Cap. Mor Mathias Barboza, o alferes Domingos Rodrigues Neves, o alferes Manoel Antunes, o alferes Manoel Ferreira Coimbra.


A primeira testemunha poderia ser o Manoel Barbosa, que foi o Capitão-Mor da Província de São Paulo ou o Mathias Barbosa da Silva.


Com a ajuda do pesquisador Pedro Wilson Carrano Albuquerque acabei localizando onde os nubentes do nono registro se encaixam na genealogia paulistana.


Está na página do Projeto Compartilhar:

La no final temos a filha número 07, Rosa Maria da Fonseca, ou da Conceição, que foi casada com o Manoel Coelho Ferreira. Possivelmente foi esse casal os pais do João Coelho Ferreira, que foi o pai da nossa ancestral Anna Maria Coelho Ferreira.


Agora necessitaríamos encontrar um documento que comprove isso, algo que diga que o João foi filho do Manoel e Rosa Maria.


Mas pode ser que no registro do casamento do Tenente Manoel Coelho e sua esposa Paula Henriques dos Reis conste que ele foi filho do casal e que o João seria irmão dele.


Foto número 10, 17 de outubro de 1802 e mesmo dia.


Casamentos que fizeram entre si João Coelho Ferreira, filho natural de Ignácia Maria, e Petronila de Soisa Tavares, viúva que ficou de Gonçalo da Maia. Nascido e batizado o contraente nessa Freguesia e nela residentes.


Testemunhas: Tenente Manoel Coelho Ferreira e Alferes José Feliz Gomes.

E, na sequência:


Casamento que fizeram entre si Ângelo Coelho Ferreira, viúvo de Dona Maria do Nascimento, e Maria Germana Ferreira, filha natural de Florinda Leonor Ferreira, nascidos, batizados e moradores nessa freguesia.


Testemunhas: Capitão Thomé Nunes Figueiras e Tenente Manoel Coelho Ferreira.


Observe-se aí que os contraentes, filhos naturais, não ousaram denunciar os nomes de seus próprios pais biológicos. O que foi diferente no caso do casamento entre Thomé Nunes Ferreira e Dona Anna Maria Coelho Ferreira.


Mas pode ser que tenha apenas ocorrido alguma mudança do regimento da Igreja, proibindo, ou da atitude do padre, caso não aceitasse expor a verdade.


E pode ter sido alguma demanda da, já então formando, famosa TFM (Tradicional Família Mineira). Na verdade, sabemos, que a TFM, aquele modelo de marido/mulher e filhos, nunca existiu. Especialmente nos tempos da escravização.


Devemos lembrar que a TFM nunca defendeu sua integridade de constituição. Para isso, ela teria que colocar cabresto nos senhores, os quais eram os primeiros e principais infratores.


A TFM sempre foi completamente submissa aos desmandos dos senhores. A reivindicação dela, nesse caso, foi a de estabelecer que os filhos fora do casamento deixassem de ter direito a herança, senão aquela que o senhor da casa desse em vida.


A reivindicação nunca foi pela pureza e sim pelo dinheiro.


Pode ser que o casal Ângelo Coelho Ferreira e Maria Germana, filha de Florinda Leonor Ferreira tenha tido algum impacto na nossa genealogia. Pode ser que a Maria Germana tenha sido filha natural do Thomé Nunes Ferreira.


E ate mesmo ter sido mãe da ancestral Maria Germana do Rosário. Para isso tenho que estar enganado, pois, penso que essa ancestral, que foi esposa do José de Magalhães Barbalho, foi filha do Manoel Nunes Coelho e Valeriana Rosa Gonçalves.


Os nomes das três primeiras filhas da Maria Germana e José de M. Barbalho foram: Margarida, Leonor e Anna. Mas o problema está nisso mesmo. Todo mundo já era parente. Os nomes coincidiam.


Somente encontrando mais documentos, como o registro do matrimónio entre José e Maria Germana para definir quem foram os pais dela, sem sombra de dúvida.


A menos que ela fosse outra filha natural de não se sabe de quem. Certo foi que nasceu em 1816. Mesmo ano do nascimento da Maria, filha do Manoel e Valeriana Rosa.


A hipótese de a ancestral ser filha do Manoel e Valeriana se sustenta sobre o fato de que Maria Germana do Rosario, junto com Antonio Nunes Gonçalves, batizou a Ignês, filha do Agostinho Nunes Coelho e Thereza Fernandes Madeira.


Nesse batizado, ocorrido a 01.09.1850, em Itabira, o pai e os padrinhos devem ter sido os irmãos, filhos do Manoel e Valeriana: Antonio, Agostinho e Maria, nascidos, respectivamente, a: 09.11.1806; 11.01.1808 e 23.06.1816.


Resta saber ainda se a Thereza Fernandes Madeira não seria filha do Manoel Geraldo Fernandes Madeira e Lucinda Francisca de Magalhães, essa, irmão inteira do Jose de Magalhães Barbalho, e filhos do Policarpo Jose Barbalho e Izidora Francisca de Magalhães!


Sempre houve a família dita TFM, a da Casa Grande, e suas ramificações na Senzala. Alem de fora dessa. Para constatarmos algo do género, basta ver os dois registros acima.


Pelos sobrenomes e padrinhos, os contraentes não eram pessoas despossuídas. Inclusive tem-se aí a Maria do Nascimento que recebeu o respeito do Dona. Há que nos lembrarmos que o sobrenome do ex-marido dela remonta `as famílias das mais nobres de Portugal.


Somente por esses registros não se possa afirmar a condição social dos nubentes. Estudos indicam que as classes subalternas buscavam no apadrinhamento das classes dominantes uma forma de ganhar degraus no status social.


A Igreja considerava padrinhos como pais alternativos. Na falta dos pais, o que era muito comum acontecer no passado, os padrinhos se tornavam verdadeiros pais.


Tratava-se da formação da primeira rede de proteção familiar. Os batizados e casamentos formavam uma rede de extensão familiar. Era uma regra costumeira `a qual todos se enquadravam.


E os apadrinhamentos nesses casamentos expõem os padrinhos a essa primeira intenção ou algum fato oculto de os contraentes serem, de fato, parentes.


Aqui se destaca o quanto a atitude preconceituosa e Hipócrita da TFM pode ter prejudicado imensamente a saúde das gerações subsequentes.


Um exemplo: quantos e quais foram os filhos do Thomé Nunes Figueiras? Bom, não sabemos se ele próprio revelou isso ou não em um testamento que acaso tenha escrito porque nem sabemos se o fez.


E se o fez, pode ser que não revelou tudo. Certo sabemos é que milhares de outros brasileiros não fizeram reconhecimentos por causa da pressão social.


E como grande parte dos documentos consta “pais incognitos” dos filhos, vamos ter que recorrer aos exames de DNA para saber qual a consanguinidade que existe entre cada um de nos.


Mas isso somente seria possível se todos fizessem o exame.Pelo custo e pelo despreparo das pessoas, ja sabemos que isso será impossível.


As pessoas vão continuar se casando meio no escuro, sem se preparar para as consequências que podem atingir seus filhos.


Passada essa etapa, vale lembrar que ainda não temos o comprovante de que o casal Thomé Nunes e Anna Maria Coelho foram também os pais do Eusébio Nunes Coelho, ancestrais da maioria dos Coelho nossos conhecidos.


Superadas essas etapas e confirmando-se as hipóteses, com mais um pouco de provas chegaríamos a colocarmo-nos como descendentes do António Bicudo Leme que era descendente de cristãos-novos reconhecidos.


Alem disso, estaria confirmado sermos descendentes dos primeiros moradores e fundadores do Estado de São Paulo, incluindo aí os indígenas Piquerobi e Tibiriçá.


Faltaria pouco não fosse tão difícil encontrar os comprovantes detalhados, devido `a ma organização de documentos brasileiros, e a nem sempre boa conservação dos documentos.


Talvez tenham observado que escrevi o DONA de Anna Maria em maiúsculas. Isso foi apenas para chamar a atenção. O uso de Dom e Dona era permitido somente para pessoas com vínculos na nobreza.


O que sustenta a possibilidade de ela ter sido mesmo descendente do casal Manoel Coelho Ferreira e Rosa Maria da Conceição.


Embora houve pesquisador estrangeiro, passando pelo Brasil, que fez a observação dizendo que todo mundo se achava no direito de usar “peruca” e se autoproclamar nobre, somente por possuir alguma riqueza.


Muito provavelmente esse não seria o caso e o pai dela realmente devia ter procedência nobre portuguesa. Isso porque o Dona consta nos registro oficiais, que eram feitos pela Igreja e não autoproclamados.

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TERCEIRA ETAPA DESSE E-MAIL.


Continuei pesquisando porque queria encontrar pelo menos a certeza de que o casal Manoel Coelho Ferreira e dona Maria Rosa da Conceição fossem avós da nossa suposta ancestral Anna Maria Coelho Ferreira.


Por mais que procurasse no Familysearch não encontrei nenhum documento mostrando quem foram os pais do João Coelho Ferreira, pai da Anna Maria.


Apesar de tudo, o trabalho cansativo não foi de todo em vão. Tem no sitio a informação de que Francisca Nunes Figueiras foi filha do Thomé Nunes Figueiras e Anna Maria.


Infelizmente, dizem por la que o registro de casamento da Francisca com capitão Manoel Gonçalves Ferreira está disponível no sitio mas não consegui encontrar. Parece que reservaram a página! Não sei se é possível.


Mas o fato é que casamentos de filhos, acontecidos em Itabira, estão disponíveis. Assim, coletei mais dois exemplos para o presente complemento.


Francisca e o capitão Manoel Gonçalves casaram-se em 1800. E logo devem ter começado a ter seus filhos. E talvez não seja coincidência que o Manoel Nunes Coelho, irmão da Francisca, casou-se com a Valeriana Rosa Gonçalves.


Valeriana Rosa e Capitão Manoel poderiam ser primos ou ate mesmo irmãos. Precisava ter o casamento dele para ver se seria possível decifrar essa passagem.


Para emendarmos de vez essa parte da família com a que descende do Eusébio Nunes Coelho teríamos que pelo menos encontrar o nome de um dos pais dele, Eusébio.


Se tivéssemos acesso `as listas de eleitores em Guanhães, antes de 1860, pode ser que o nome do Eusébio estaria la. E na inscrição deverá aparecer de quem era filho, geralmente, por parte do pai.


De prático, temos aí:


Foto número 11 – casamento em 07.09.1818


Manoel José do Nascimento casou com Anna Maria Coelho.


Filho legítimo de João José da Silva Penna e de Marianna Angélica, natural da Freguesia de São Miguel (atual Rio Piracicaba).


Filha legitima do Capitão Manoel Gonçalves Ferreira e de Francisca Nunes Figueiras, natural da Freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Itabira (Atual Itabira).


Testemunhas: Capitão Paulo José de Soisa e Raimundo Dias de Freitas.


Foto número 12 – casamento em 02.08.1820.


Manoel Fernandes da Silveira e Maria Goncalves Ferreira.


Filho legitimo de José da Silveira Espíndola e Felisberta Maria Nunes.


Filha legitima de Manoel Gonçalves Ferreira e Francisca Nunes Figueiras.


Ambos nascidos e residentes na Freguesia da Capella de Nossa Senhora do Rosário de Itabira.


Houveram outros filhos. Entre os quais o Manoel Coelho Ferreira, o que nos faz tender a crer que seria em homenagem ao antigo português Manoel Coelho Ferreira, que com a esposa Rosa Maria da Conceição, casados em 1715, podem ter sido os pais do João Coelho Ferreira, pai da nossa ancestral Anna Maria Coelho Ferreira.


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QUARTA ETAPA DO PRESENTE E-MAIL.


Estamos passando por uma pequena loucura de acontecimentos. Entre os quais, essas breves notas genealógicas.
Resolvi retirar do e-mail a foto número 12 para substitui-la por outra. Afinal, os dados dos casamentos são repetitivos.


Isso porque o sistema de envio que estou usando não me permite mandar correspondências mais pesadas.


Em lugar da outra preferi postar uma carta patente que o alferes João Coelho Ferreira recebeu do governado da Província das Minas Gerais, Luiz Diogo Lobo da Silva.


Ele foi nomeado para o posto de Capitão da Companhia de Ordenanças de Pé, do Distrito do Arraial de Passagem, da Cidade de Mariana.


Passagem é o nome de uma mina importantíssima para Mariana e o Ciclo do Ouro. O documento foi assinado a 14.11.1767. E o Luiz Diogo foi governador no período de 1763-1768.


Nossa ancestral Anna Maria pode ser marianense então. Ela deve ter nascido entre 1767 e 1769, pois, no censo em Itabira, 1830-32, foi contada com 63 anos de idade.


O alferes João, por obrigação do cargo, poderia ser obrigado a mover-se de um lado para outro, e Itabira estava sob a administração eclesiástica do Bispado de Mariana.


Localizei onde o documento está exposto na internet, mas recorri ao primo Gabriel Furbino para obter a foto. A ele agradeço por suprir essa minha inabilidade no lidar com os botões de comando.


Ainda não consegui decifrar a paternidade do alferes João. Apenas estou convencido de que foi mesmo filho do português Manoel Coelho Ferreira e Rosa Maria da Conceição, casados em 1715, em Ouro Preto.


Baseio essa minha hipótese em várias evidências, incluindo a data de casamento dos supostos pais.


Outra, não encontrei sinais de Família Coelho Ferreira em Minas Gerais durante o seculo XVIII fora desse contexto. Pelo menos, não nos arquivos do Familysearch.


A data de casamento em 1715 de Manuel Coelho Ferreira e Rosa Maria joga os nascimentos dos filhos para a faixa entre 1716 ate 1745. Muito provável seria que o João teria nascido por volta de 1720.


No casamento do Thomé e Anna Maria, em 1781, o alferes João era defunto. Possível que tenha vivido entre os 50 e 60 anos. Algo que já estava acima da média, mesmo para os homens “bem-nascidos”. Alguns viviam muito mais. Mas falo da maioria.


Então, ele terá falecido entre 1767 ate 1780. Entre o nascimento e o casamento da filha, Anna Maria Coelho Ferreira.
Esse dado é importante para encontrarmos algum atestado de óbito dele e, quem sabe, assim conseguirmos melhores informações. Pode conter o nome do pai dele, ou mãe.


Desde que encontrei as referências do Manuel Coelho Ferreira, tem algo que está martelando a curiosidade.
O professor Nelson Coelho de Senna tirou a versão que fez da nossa genealogia da tradição de família. E foi enganado diversas vezes em dados importantes.


Penso na possibilidade de a tradição tê-lo enganado em relação a descendermos do português Manuel Rodrigues Coelho.


Ou, pelo menos, pode ser que não o sejamos por vias paternas como ele descreveu. Repetindo as informações do Projeto Compartilhar a respeito de dona Helena do Prado Cabral:

O marido da dona Helena foi o Cel. Pedro da Fonseca Magalhães. Eles foram pais da dona Rosa Maria da Conceição (no registro do casamento), que casou com o Manoel Coelho Ferreira, natural de Santa Eulalia de Sabrosa, Bispado do Porto, ou seja, do antigo Entre Douro e Minho.


O professor Nelson afirmou que nossos Coelho de Magalhães procediam da antiga província.


Por isso, enxergo a possibilidade de vínculos que o alferes-de-milícias José Coelho de Magalhães possa ter com o Manuel Coelho Ferreira e Rosa Maria, pois, e, em sendo filho, poderia ter juntado o Coelho do pai ao Magalhães do avô. Ficando assim, José Coelho de Magalhães.


Essas combinações, homenageando antepassados era o mais comum naquela época em que poucos sobrenomes eram já patentes e imutáveis.


Nesse caso, nosso alferes José poderia ter nascido por volta de 1730-40, pois, segundo o professor Nelson, faleceu em Conceição do Mato Dentro, em data do ano de 1806. Entre 66 e 76 anos de idade. Bem possível para a época.
Outra possibilidade seria a de que o João Coelho Ferreira teria sido o filho, como imagino que tenha sido.

Chamando a atenção ainda para o fato de que os pais com poder aquisitivo maior enviavam seus filhos para os estudos em Portugal.


O João poderia ter ido estudar, talvez ate já tivesse esposa e a levado junto ou se casado por la, e la ter sido pai do José Coelho de Magalhães, sendo que nesse ponto a tradição ficaria correta no dizer que o alferes era português.


Embora, temos que encarar tradições como indicadores e não verdades com certeza. Dizerem que o alferes José foi português de nascimento pode ter sido confusão, pois, numa sequência genealógica pode ter descendido de portugueses, por isso, `a época, também ser considerado português sem sê-lo de nascimento.


O professor Nelson não disse que o José teria sido filho do Manuel Rodrigues Coelho. Disse que aquele “procede” desse. Em outra versão admitiu que não sabia se seria pai ou avô.


Num arranjo de possibilidades, o João Coelho Ferreira poderia ter sido marido de uma filha do Manuel Rodrigues Coelho e sido pai do alferes-de-milícias José Coelho de Magalhães, em Portugal, enquanto estudava.


Por essas hipóteses, nosso ancestral José Coelho de Magalhães seria filho “legitimo” do Manoel ou do João Coelho Ferreira. Sabemos, no entanto, que a Anna Maria Coelho Ferreira foi filha “natural” do João.


Isso nos leva `a hipótese de que a Anna Maria foi sobrinha ou meia-irmã do alferes-de-milícias José Coelho de Magalhães. Ora, que surpresa heim?! Todo mundo dessas famílias Coelho tendo ligações sanguíneas!!! rsrsrsrs


No livro dele: “Algumas Notas Genealógicas”, na passagem da página 09 para 10, o professor Nelson deixou a afirmação de que os Nunes Coelho também seriam descendentes do suposto ancestral Manuel Rodrigues Coelho.


Não é difícil imaginar que o professor Nelson possa ter se enganado em relação a identificar nosso ancestral como sendo o Manuel Rodrigues Coelho caso tenha sido o Manoel Coelho Ferreira. Em caso de não serem os dois.


Ele sabia que o Rodrigues estava presente através da Eugenia Rodrigues da Rocha, a esposa do alferes-de-milícias. Mesmo assim pode ter relutado com a hipótese do Rodrigues vir do lado feminino, pois, não nos deu ideia de quem foi o pai da Eugenia.


Nesse caso, o Rodrigues que parte dos descendentes herdou procedia do Giuseppe Nicatsi da Rocha e Maria Rodrigues Barbalho, pais da Eugenia.


O Rodrigues vinha por parte materna/materna o que dava ideia de inferior naqueles tempos! Mas com certeza, mais uma ou duas gerações antes iria encontrar algum varão. Algo ainda a averiguar.


Curioso, porém, o fato de o lado descendente da Anna Maria Coelho Ferreira constar diversas pessoas com o nome Manoel, a começar pelo filho Manoel Nunes Coelho.


Por outro lado, o lado do alferes-de-milícias José Coelho de Magalhães não há a presença do nome Manoel, mas muitos com o nome João. A começar pelo filho, João Coelho de Magalhães, que foi bisavô do professor Nelson. E nosso tio-tetravô.


Se o José tivesse melhores lembranças de seu pai ou avô Manoel, faria questão de repetir-lhe o nome. Embora, nada se pode dizer com certeza porque ele fora casado com Escolástica de Magalhães, antes da Eugenia.


E teve descendência no primeiro casamento. Pode estar la algum Manoel Coelho de Magalhães ou Coelho Ferreira, e o professor Nelson não pesquisou esse lado da família. Somente afirmou que houve descendentes.


Embora me falte confiança nas tradições passadas pelo professor Nelson, desde que li o inventário do João Coelho de Magalhães e Bebiana Lourença de Araújo, bisavós dele, sendo que la constavam duas filhas não mencionadas pelo professor e a inclusão que ele fez do filho João como filho do casal.


João Coelho de Araújo foi excluído do rol de herdeiros. Resta saber, porque? Ele aparece na casa de João e Bebiana no censo de 1830-2, em Guanhães. Era casado e sem filhos ainda. Pode ser que fosse filho extraconjugal, criado pelo casal. Talvez seja esse o motivo para a exclusão.


Segundo as tradições mencionadas pelo professor Nelson, a descendência do Manuel Rodrigues Coelho [talvez Manoel Coelho Ferreira] dispersou-se por Santa Barbara, Itabira e Conceição do Mato Dentro.


Pensamos que essa mudança da família em direção ao Norte do Estado tenha se dado alguns anos ou duas décadas antes de 1780. Isso porque, exceto por dados encontrados em registros de Itabira e Santa Barbara nossa genealogia está repleta de lacunas.


Assim se explicaria os registros se encontrarem em livros dentro dos domínios da antiga Vila do Príncipe, atual Serro. Sabemos que os dados desse domínio foram encampados pela Arquidiocese de Diamantina e eles não estão publicados na internet. Dai as lacunas.


A possibilidade de Anna Maria e o alferes José poderem ter sido membros de uma mesma ascendência pode explicar a trajetória dos dois ramos, andando lado-a-lado dentro de um mesmo espaço geográfica.


As descendências comparecem juntas em Itabira, no circuito Morro do Pilar/Dom Joaquim/Conceição do Mato Dentro e no circuito Guanhães/Patrocínio de Guanhães.


O que aumenta um pouco a nossa preocupação com o excesso de consanguinidade em nossa formação genealógica e composição genética.


Pela dúvida, não ponho fé na tradição contada pelo professor Nelson de que o alferes-de-milícias José e sua esposa Eugenia se casaram em Morro do Pilar, a 7-7-1799. Mas se torna urgente ver se encontramos tal registro.


Provavelmente o casamento tenha se dado em 1779, pois, José Coelho da Rocha nasceu em 1782 e João Coelho de Magalhães em 1789. Se a data de 1799 for correta, eles devem ser filhos da Escolástica e não da Eugenia.


Mas não deve constar os nomes dos pais dele. Em segundos matrimónios, os registros falavam apenas que os viúvos foram casados com seus respectivos cônjuges falecidos. Isso quer dizer que apareceria o nome da Escolástica de Magalhães, e não os dos pais do José.


O mais certo seria encontrarmos os nomes dos pais dele no registro do casamento com a Escolástica. Porém, dela o professor mencionou apenas o nome. Não há como saber onde poderá ter sido tal casamento.


Porém, presumimos que tenha sido na antiga região do Serro. Quiçá na mesma área de Morro do Pilar.
Mas tudo depende de muito esforço de pesquisa para juntar todos os dados que nos faltam.


A começar pelo menos buscando os nomes dos pais do Eusébio Nunes Coelho, para confirmarmos que foi ou não filho do Thomé N. Figueiras e Anna Maria C. Ferreira.


Só aí, caso positivo, teríamos duas gerações garantidas para acrescentarmos.


E caso confirmemos os nomes dos pais do João Coelho Ferreira como Manoel e Rosa Maria, já mencionados, então, emendamos nossa genealogia `a História do Brasil.


E caso a Anna Maria seja meia-irmã ou sobrinha do alferes José vamos confirmar o que éramos antes, ou seja, farinha dos mesmos sacos!!!


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O QUE HA DE NOVO NO ASSUNTO MIGRACAO

December 31, 2018

O QUE HA DE NOVO NO ASSUNTO IMIGRACAO.

 

Espaço reservado para textos que possivelmente não existirão.

 

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01. GENEALOGIA
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02. PURA MISTURA
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06. MISTO
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SPACE, UNTIL TO THE END!

December 31, 2018

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https://val51mabar.wordpress.com/2015/05/10/nos-os-nobres-e-a-avo-do-juscelino-tambem-pode-ter-sido-barbalho-coelho/
https://val51mabar.wordpress.com/2015/03/07/algumas-notas-genealogicas-20142015/
https://val51mabar.wordpress.com/2015/07/22/um-nosso-lado-cristao-novo-e-talvez-outro-paulistano/
https://val51mabar.wordpress.com/2014/04/14/genealidade-e-genealogia-de-ary-barroso/
https://val51mabar.wordpress.com/2013/12/06/genealogias-de-familias-tradicionais-de-virginopolis/
https://val51mabar.wordpress.com/2013/05/30/barbalho-coelho-e-pimenta-no-site-www-ancestry-com/
https://val51mabar.wordpress.com/2012/09/11/barbalho-pimenta-e-talvez-coelho-descendentes-do-rei-d-dinis/
https://val51mabar.wordpress.com/2011/02/24/historico-do-povoamento-mineiro-genealogia-coelho-cidade-por-cidade/
https://val51mabar.wordpress.com/2012/07/02/familia-barbalho-coelho-no-livro-a-america-suicida/
https://val51mabar.wordpress.com/2010/05/23/a-historia-da-familia-coelho-do-centro-nordeste-de-minas-gerais/
https://val51mabar.wordpress.com/2011/04/24/a-familia-coelho-no-livro-a-mata-do-pecanha/
https://val51mabar.wordpress.com/2010/05/03/arvore-genealogica-da-familia-coelho-no-sitio-www-geneaminas-com-br/
https://val51mabar.wordpress.com/2010/09/22/ascendencia-dos-ancestrais-jose-coelho-de-magalhaeseugenia-rodrigues-rocha-uma-saga-a-ser-desvendada/
https://val51mabar.wordpress.com/2013/01/17/a-heranca-furtado-de-mendonca-no-brasil/
02. PURA MISTURA
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/mistura-que-se-mistura-da-bom-resultado/
https://val51mabar.wordpress.com/2015/10/03/meus-guardados-2015/
https://val51mabar.wordpress.com/2016/11/26/trumpando-o-eleitor/
https://val51mabar.wordpress.com/2016/06/08/conspiracoes-alienigenas-tesouros-desaparecidos-e-dominacao/
https://val51mabar.wordpress.com/2016/09/17/ridiculosamente-falando/
https://val51mabar.wordpress.com/2015/12/23/aliens-conspiracies-disappeared-treasures-and-dominance/
03. RELIGIAO
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/que-a-paz-de-deus-seja-feita-em-todos-voces/
https://val51mabar.wordpress.com/2011/05/29/a-divina-parabola/
https://val51mabar.wordpress.com/2011/01/28/o-livro-do-conhecimento-de-deus/
https://val51mabar.wordpress.com/2010/01/22/carta-de-libertacao/
04. OPINIAO
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/das-vezes-que-opinei-na-vida-e-nao-me-arrependo/
https://val51mabar.wordpress.com/2018/04/07/a-verdade-nao-se-trata-de-nenhuma-teoria-de-conspiracao/
https://val51mabar.wordpress.com/2014/06/08/a-iii-gm/
https://val51mabar.wordpress.com/2013/01/03/israel-as-diversas-verdades-e-o-padececer-da-palestina-e-outros-textos/
https://val51mabar.wordpress.com/2010/06/26/faixa-de-gaza-o-travessao-nos-olhos-da-humanidade/
https://val51mabar.wordpress.com/2013/05/12/neste-mundo-so-nao-eh-gay-quem-nao-quizer/
05. MANIFESTO FEMININO
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/pelo-tempo-que-me-ausentei-me-perdoem/
https://val51mabar.wordpress.com/2010/07/21/13-estrelas-mulher/
06. MISTO
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/ah-que-mistura-boa-gente/
https://val51mabar.wordpress.com/2016/08/20/minhas-postagens-mais-recentes-no-facebook/
https://val51mabar.wordpress.com/2014/06/08/a-iii-gm/
https://val51mabar.wordpress.com/2013/11/06/trilogia-de-variedades/
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https://val51mabar.wordpress.com/2015/01/25/03-o-menino-que-gritava-lobo/
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https://val51mabar.wordpress.com/2015/02/14/uma-volta-ao-mundo-em-4-ou-3-atos-politica-internacional-do-momento/
07. POLITICA BRASILEIRA
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/tudo-deu-errado-entao-nao-chora-conserta/
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/se-nao-queria-que-isso-acontecesse-nao-deveria-ter-aceitado/
https://val51mabar.wordpress.com/2015/04/19/movimento-fora-dilma-fora-pt-que-osso-camarada/
https://val51mabar.wordpress.com/2010/10/16/o-direcionamento-religioso-errado-nas-questoes-eleitorais-brasileiras/
https://val51mabar.wordpress.com/2010/10/19/resposta-de-um-neobobo-ao-excelentissimo-sr-ex-presidente-fernando-henrique-cardoso/
https://val51mabar.wordpress.com/2011/08/01/miilor-melou-ou-melhor-fernandes/
https://val51mabar.wordpress.com/2010/08/05/carta-ao-candidato-do-psol-plinio-de-arruda-sampaio/
https://val51mabar.wordpress.com/2010/05/26/politica-futebol-musas-e-propaganda-eleitoral-antecipada-obama-grandes-corporacoes-e-imigracao/
08. IN ENGLISH
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/space-until-to-the-end/
https://val51mabar.wordpress.com/2015/12/23/aliens-conspiracies-disappeared-treasures-and-dominance/
https://val51mabar.wordpress.com/2010/06/02/the-nonsense-law/
https://val51mabar.wordpress.com/2010/08/21/13-stars-woman/
https://val51mabar.wordpress.com/2011/10/05/the-suicidal-americaa-america-suicida/
https://val51mabar.wordpress.com/2010/08/25/100-reasons-to-amnesty-the-undocumented-workers-in-united-states/
https://val51mabar.wordpress.com/2009/09/25/about-the-third-and-last-testament/
https://val51mabar.wordpress.com/2009/09/12/the-third-and-last-testament/
09. IMIGRACAO
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/o-que-ha-de-novo-no-assunto-migracao/
https://val51mabar.wordpress.com/2010/06/17/imigracao-sem-lenco-e-sem-documento-o-barril-transbordante-de-injusticas/

TUDO DEU ERRADO, ENTAO NAO CHORA, CONSERTA!

December 31, 2018

TUDO DEU ERRADO, ENTAO NAO CHORA, CONSERTA!

 

Espaço reservado para incursões politicas.

 

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01. GENEALOGIA
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/as-mais-novas-aventuras-genealogicas/
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/a-autobiografia-do-monsenhor-otacilio-augusto-de-sena-queiroz-e-outros-textos/
https://val51mabar.wordpress.com/2017/11/13/a-familia-de-manuel-rodrigues-coelho-em-resumo/
https://val51mabar.wordpress.com/2017/03/11/a-historia-e-a-familia-barbalho-coelho-andrade-na-historia/
https://val51mabar.wordpress.com/2016/12/04/500-anos-de-historia-e-genealogia-da-presenca-barbalho-no-brasil/
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02. PURA MISTURA
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04. OPINIAO
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06. MISTO
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08. IN ENGLISH
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/space-until-to-the-end/
https://val51mabar.wordpress.com/2015/12/23/aliens-conspiracies-disappeared-treasures-and-dominance/
https://val51mabar.wordpress.com/2010/06/02/the-nonsense-law/
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09. IMIGRACAO
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TUDO DEU ERRADO, ENTAO NAO CHORA, CONSERTA!
INDICE
01. O RETORNO DA MARIA-SEM-VERGONHA!
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01. O RETORNO DA MARIA-SEM-VERGONHA!
Sei que vou chutar “de com força” as bundas de muitos amigos queridos. Sei que não vão aceitar a critica. Sei que muitas feridas serão abertas.
Mas também sei que se deixar passar, essas pessoas continuarão cavando suas próprias sepulturas, correndo em direção ao abismo. Se puder empurra-las para o seu destino imutável ou, no caminho salvar algumas, então, meu trabalho não será em vão.
Portanto aqui vai:
01. A Maria-Sem-Vergonha nunca apostou no programa do PT.
02. A Maria-Sem-Vergonha disse que votou no PT, mas na verdade havia reconhecido que do jeito que estava antes não podia ficar. Votou contra os outros e não no PT.
03. A Maria-Sem-Vergonha viveu feliz nos anos áureos do PT, não estava preocupada em apontar erros e nem ajudar a corrigi-los. Mas a culpa é dos “petralhas” que não fiscalizaram!!!
04. A Maria-Sem-Vergonha viu erros na administração da Dilma, mas se irritou mais ainda com a aplicação do programa do PT. Mas a culpa é do PT!!!
05. O mundo tomou uma sacudida na economia a partir de 2007-8. E o PT no governo fez a economia do Brasil deslizar mais-ou-menos em mar de brigadeiro. E a Maria-Sem-Vergonha concluiu que não foi virtude nenhuma do PT!!!
06. Devido `as guerras econômicas e `a recessão mundial, alem da necessidade de a China freiar seu crescimento para concentrar mais em seu mercado interno e assim evitar que os estragos no mercado externo lhe atingisse frontalmente, os preços das commodities brasileiras despencaram. Para a Maria-Sem-Vergonha a culpa era da “Dilmanta”!!!
07. Não obstante as condições internacionais, a Maria-Sem-Vergonha trabalhou freneticamente para espalhar noticias desanimadoras contra os governantes da época, sem se importar que o desanimo dos consumidores interfere nos resultados econômicos do pais inteiro. Mas o PT merecia!!!
08. Apesar da situação estar mais para perigosa que avistar uma luz no final-do-túnel, a Maria-Sem-Vergonha começa a vestir a camisa da entidade mais corrupta do Brasil, fingindo que era para combater a corrupção. Lógico! A culpa é de quem?!
09. A Maria-Sem-Vergonha negou-se a ajudar. Tornou-se intransigente a quaisquer tipos de diálogos. Mas era so porque a Dilma estava como cabeça do governo, não era mesmo?!
10. A Maria-Sem-Vergonha votou no Aecio, apoiou o Cunha, fez tabela com o japonês, fez eco para os crimes cometidos pelo juiz “imparcial” de Curitiba, sem fazer questão de que isso estava prejudicando a economia do Brasil. Mas o pibinho era da Dilma!!!
11. A Maria-Sem-Vergonha junto com a “Republica-de-Curitiba” não quis nem saber da constituição, do direito, da legalidade para condenar a maior liderança politica do Brasil, sem provas suficientes. Mas o que que você esperava? O cara é do PT!!!
12. Com a saída da Dilma, ja se sabia que entraria o Temer. Maria-sem-Vergonha: Mas, a culpa, so é do PT!!! Que povo surdo né?!!!
13. Temer, corrupto com provas, foi colocado na presidência com apoio do Cunha, Aecio, Jucá, PSDB, MDB, DEM, PSL e outras siglas partidárias contrárias ao PT. Mas a Maria-Sem-Vergonha sai gritando frenética: Foi você “petralha” que elegeu o Temer!!!
14. Tem praticamente 4 anos que a Dilma perdeu o controle da governança, e quem manda no pais nada tem a ver com a sigla do PT. Mas a inconformada Maria-Sem-Vergonha quer que esse partido seja riscado do mapa!!!
15. O rompimento da barragem de rejeitos em Bento Rodrigues se deu a 2 de novembro de 2015. Convenientemente, desde 2013 a imprensa “amiga” estando em estado-de-guerra contra o governo Dilma, foca as atenções no processo de impeachment, aberto a 2 de dezembro de 2015, por Cunha, o presidente da câmara mais corrupto da Historia. Para a Maria-Sem-Vergonha, estar com o Cunha era ser brasileiro!!!
16. Outro crime ambiental deixa acontecer o rompimento da barragem de rejeitos em Brumadinho, causando centenas de mortes humanos e danos irreparáveis `a economia e natureza. Mas a Maria-Sem-Vergonha, antes mesmo de haver investigações, ja encontrou mil desculpas para acusar ao PT!!!
17. A Maria-Sem-Vergonha tinha diversos candidatos próprios para votar em 2018, mas era tão fraquinha de votos que preferiu aderir ao candidato com o pior discurso, com as piores intenções, e sem nenhum programa de governo competente. Ela concluiu que o PT é quem não podia voltar!!!
18. Com um mês no governo, o “Mico” formou um ministério repleto de corruptos conhecidos e pessoas com vínculos sinistros. Mas a Maria-Sem-Vergonha “acha” que não podemos criticar, porque isso seria “torcer” contra o Brasil!!!
19. O “Mico” e seus macaquinhos estão sendo blindados por um sistema altamente corrupto e criminoso. Mas para a Maria-Sem-Vergonha, mostrar isso e exigir investigações, agora, vai prejudicar o Brasil!!!
20. Para a Maria-Sem-Vergonha, o que aconteceu durante os governos do Partido dos Trabalhadores foi culpa dos “petralhas” que não fiscalizaram. Agora qualquer um que estiver fiscalizando, sem ser petista, vira “petralha” e esta so torcendo contra.
21. Enfim, a Maria-Sem-Vergonha demonstra que tudo aquilo que ela acusou os “Petralhas” e o PT de fazer, é exatamente o sonho dela se realizando!!!
22. Mas esperar o que? Maria-Sem-Vergonha, se fosse “direita”, não seria Sem-Vergonha, não é mesmo?!!!
23. COMO CUIDAR DA MARIA-SEM-VERGONHA:
24. Palmas para a família B.tralhas e seus seguidores! E a Maria-Sem-Vergonha vai `a loucura!

SE NAO QUERIA QUE ISSO ACONTECESSE, NAO DEVERIA TER ACEITADO!

December 31, 2018

SE NAO QUERIA QUE ISSO ACONTECESSE, NAO DEVERIA TER ACEITADO!

 

Espaço reservado para as loucuras das politicas brasileira e fora.

 

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01. GENEALOGIA
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https://val51mabar.wordpress.com/2013/12/06/genealogias-de-familias-tradicionais-de-virginopolis/
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https://val51mabar.wordpress.com/2010/05/23/a-historia-da-familia-coelho-do-centro-nordeste-de-minas-gerais/
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02. PURA MISTURA
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https://val51mabar.wordpress.com/2015/12/23/aliens-conspiracies-disappeared-treasures-and-dominance/
03. RELIGIAO
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https://val51mabar.wordpress.com/2011/05/29/a-divina-parabola/
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https://val51mabar.wordpress.com/2010/01/22/carta-de-libertacao/
04. OPINIAO
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https://val51mabar.wordpress.com/2018/04/07/a-verdade-nao-se-trata-de-nenhuma-teoria-de-conspiracao/
https://val51mabar.wordpress.com/2014/06/08/a-iii-gm/
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05. MANIFESTO FEMININO
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https://val51mabar.wordpress.com/2010/07/21/13-estrelas-mulher/
06. MISTO
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07. POLITICA BRASILEIRA
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08. IN ENGLISH
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09. IMIGRACAO
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AH QUE MISTURA BOA GENTE!

December 31, 2018

AH QUE MISTURA BOA GENTE

 

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01. GENEALOGIA
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06. MISTO
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08. IN ENGLISH
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09. IMIGRACAO
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INDICE
01. O DIARIO DE TRAJANO DE MAGALHAES BARBALHO
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01. O DIARIO DE TRAJANO DE MAGALHAES BARBALHO
APRESENTACAO
O texto dessa pagina foi extraído de um caderno de notas de TRAJANO DE MAGALHÃES BARBALHO (1890-1969). Foi duas vezes prefeito de Virginópolis – MG. A entrada mais antiga data de 1932 e a mais recente de 1964.
Existe a menção a 1930, data na qual inicia-se o período histórico brasileiro conhecido como Estado Novo. O que em realidade torna-se o motivo primário das anotações.
Essas notas, parece, foram feitas sem a intenção de publicar, e sim para deixar para os filhos uma lembrança dos fatos políticos que lhes atropelaram a vida. Elas versam primordialmente a respeito da politica interna do município, então, recentemente criado (09.03.1924) de Virginópolis.
A cidade anteriormente havia sido parte do imenso município da Vila do Principe (Serro) foi passado e retornado por Conceição do Mato Dentro, indo fazer parte depois do grande município de Guanhães (1875-1879).
Em 1924 Virginópolis adquiriu sua autonomia, levando consigo um território ainda grande, que mais tarde teria de si emancipadas 5 cidades: Divinolândia de Minas, Gonzaga, Santa Efigenia, Sardoá e São Geraldo da Piedade. Partes do município foram incorporados ao de Governador Valadares quando essa emancipou-se de Peçanha (1940).
Esses municípios se localizam no Centro-Nordeste do Estado de Minas Gerais, suas aguas fazem parte do Vale do Rio Doce e o antigo território em sua maior parte situa-se no platô formado pela Serra do Espinhaço, de onde as aguas se jogam em corredeiras e cachoeiras no vale profundo do rio mestre.
A diferença de altitude entre o leito e o platô, naquele ponto, se faz de uns 300 metros pelo menos. O que provoca diferenças de temperaturas ambientes consideradas quentes e húmidas no leito e temperadas e agradáveis nas serras.
`A época, as cidades grandes não existiam como tais. Governador Valadares em 1940 não passava de um pequeno município de 5.000 habitantes. Ipatinga existia como um pequeno distrito que se desenvolve a partir de 1953 por causa da implantação da Usiminas (Cia. Siderúrgica).
O território ao redor do leito do Rio Doce foi considerado Zona Proibida ate ao final do século XIX. Embora ja existisse uma população muito rarefeita, o clima quente e húmido era um convite para a incidência de febres palustres, para as quais não havia tratamento confiável.
Isso tornou sua habitação, aventureira. Embora tinha se tornado ja o camino dos sonhos dos mineiros montanheses em busca da saída para o mar. Os antes caminhos cortados por Bandeiras e tropas foram substituídos pela Estrada de Ferro Vitoria Minas (1910) e a Rodovia 116 (Rio-Bahia/1940).
Essas duas vias cruzam `a altura de Governador Valadares, motivo de impulso para o crescimento da cidade, assim como mais tarde deu motivo a Ipatinga destacar-se no Vale. 1940 marca o inicio da ascensão dos dois municípios e o consequente declino dos outros,  antes cabeças politicas da região.
Para que as pessoas de fora tenham uma melhor ideia do que se passa nessas notas ha que tomar ciência de parte da Genealogia e Historia locais. Apos o Ciclo do Ouro os mineiros que haviam se multiplicado, em torno dos veios auríferos na Serra do Espinhaço, partiram em busca de terras para a agropecuária.
O povoamento foi feito do centro do Estado, no que era o domínio da Estrada Real que procedia do Rio de Janeiro ate `a região do Serro e Diamantina, e dessas para o Oceano Atlantico.
Por causa da incidência do ouro no Espinhaço mineiro, ja na primeira década da descoberta do material precioso (1698-1700) houve ocupação colonizadora nesse fio de terra.
A presença do ouro garantiu a expansão da população pelos 50 anos posteriores. Sendo que ai reuniram-se indígenas, os chamados paulistas, gente das antigas regiões açucareiras, especialmente da Bahia, pessoas africanas escravizadas e europeus, com destaque para portugueses, italianos, franceses e ingleses.
Com o fim dos veios mais fáceis de explorar, a expansão do povoamento foi lenta, sendo a Zona Proibida a ultima a ser domada pela cultura invasora europeizada. Observe-se que em 1936 as notas referem-se aos distritos do Divino e Gonzaga enquanto o de Santa Efigenia ainda estava por ser criado.
A aceleração desse povoamento na região se deu com um surto de ouro surgido em Guanhães e no futuro território de Virginópolis. Destacam-se as minas da Candonga (Três Morros), Mixirico e Lavrinha. Isso, ainda nas décadas de 1820 a 1840.
O casal representante dos fundadores de Guanhães, antigo São Miguel e Almas do Aricanga, foi JOSE COELHO DA ROCHA (ou DE MAGALHÃES FILHO) e LUIZA MARIA DO ESPIRITO SANTO. Aqui ha que destacar-se 4 dos filhos do casal que se tornaram grandes povoadores, os primeiros dois deles fundadores, de Virginópolis também:
01. Francisca Eufrasia de Assis Coelho c. c. Joaquim Nunes Coelho
02. João Baptista Coelho c. c. Maria Honória Nunes Coelho
03. Eugenia Maria da Cruz c. c. Francisco Marçal Barbalho
04. Antonio Rodrigues Coelho c. c. Maria Marcolina Borges do Amaral
Destaca-se ai que Eugenia (1824), a mais nova entre os 3 primeiros, era 5 anos mais velha que Antonio (1829).
Aliado a que as mulheres geralmente se casavam novas e ela deve ter se casado em 1845, aos 20-21 anos de idade, houve diferença de idade entre os filhos dos 3 e do ultimo, porque Antonio casou-se mais velho. Antonio casou-se em 1863 e continuou tendo filhos ate 1886, com Maria Marcolina.
João e Maria Honória foram pais de João Junior em 1846 e ele inaugurou sua vida de progenitor em 1872. O filho de Antonio, João Rodrigues Coelho, que era o sexto nascido entre o total de 14, era da mesma idade de Maria Rosa, primeira entre os 11 de João Batista Coelho Junior.
Os 3 primeiros filhos, acima, do casal fundador criaram suas famílias nas terras de Virginópolis e ai nasceram a maioria dos netos. Antonio teve sua vida econômica centrada em Guanhães, local onde os filhos mais velhos deixaram suas famílias.
6 dos filhos do Antonio e Maria Marcolina casaram-se com primos do ramo Batista Coelho. Foram eles, em ordem de nascimentos:
01. Maria Marcolina Coelho (depois Virginia Marcolina Coelho) c. c. Jose Batista Coelho
02. João Rodrigues Coelho c. c. Olimpia Rosa Coelho do Amaral
03. Daniel Rodrigues Coelho c. c. Marina (Nenen) Coelho de Oliveira
04. Virginia (acima)
05. Benjamim Rodrigues Coelho c. c. Julia (Nhazinha) Coelho do Amaral
06. Maria Carmelita Coelho c. c. Simão Baptista Coelho
A filha extra-conjugal de Antonio, Julia Salles Coelho, casou-se com Antonio Paulino Coelho que era filho também de João Batista e Maria Honória. Julia Salles havia nascido em 1958, antes do casamento de Antonio Rodrigues, e a família foi criada em Guanhães.
Jose (Juca) Rodrigues Coelho, um dos personagens mais presentes nas anotações não se casou com os primos mas foi prefeito e teve grande influencia politica em Virginópolis. O filho Sady Rodrigues Coelho, mencionado por Trajano, era filho desse Juca e casado com Abila (Biloca) Patrocínio de Magalhães, irmã de Trajano.
Olimpia, Julia e Simão eram filhos do Japão Batista Coelho Junior e sua esposa Quiteria (Titi) Rosa Pereira do Amaral, que era prima de Maria Marcolina Borges do Amaral, esposa de Antonio Rodrigues Coelho.
Marina (Nenen) era filha de Anna Honoria Coelho e Candido de Oliveira Freire. Pelo lado materno era neta do João Baptista e Maria Honoria.
Os cônjuges: Joaquim e Maria Honória Nunes Coelho também eram irmãos entre si. Mas não sabemos ainda se o Coelho que assinavam era ou não o mesmo deixado por Jose Coelho da Rocha. Desconfia-se que o Nunes seja o mesmo que aparece nos ancestrais dos Barbalho.
Jose Baptista Coelho Junior (que também foi conhecido como Juca Coelho), era filho do Jose mais velho e é relacionado como membro da família Rodrigues Coelho, por causa da mãe, Maria Marcolina Coelho.
Atualmente esses dados são um pouco confusos ate mesmo para as gerações mais novas na família, por isso enxerguei a necessidade de esclarecer, pois, ainda existe alguma impressão de que Rodrigues Coelho, Nunes Coelho, Batista Coelho e Magalhães Barbalho sejam famílias que não sejam a mesma.
O próprio Trajano era casado com Zulmira Coelho de Magalhães, a qual era filha de João Rodrigues Coelho e Olimpia Rosa Coelho do Amaral. Ou seja, os filhos deles eram Rodrigues Coelho também.
O incidente mais grave aparecido nas notas ocorre com Jorge Campos Coelho, também ex-prefeito de Virginópolis e rival politico de Trajano. Jorge era filho de Francisco Coelho Sobrinho e dona Maria Salomé (Memé) Campos do Amaral, sendo que “seo Chiquinho” como o conhecíamos, era irmão de Olimpia Coelho do Amaral.
Ou seja, Jorge Campos Coelho era primo primeiro de Zulmira, esposa de Trajano.
Por ai pode-se verificar que todos os entre-veros políticos e pessoais a nível local se dão entre parentes, uns pouca coisa mais distantes e outros praticamente da casa. Não da para especificar os parentescos de todos com outros membros da família mencionados.
Fiz comentários a seguir `as duas primeiras anotações antes de pensar em publicar todo o Diário. Eu publiquei as duas atas por causa dos nomes de familiares aparecerem. Ainda não tinha sequer noção do que mais iria visitar depois.
Ja mencionei mais de uma vez o fato de que meus pais foram vizinhos de frente do seo Chiquinho e dona Memé. E recordei minha estranheza em relação `a aparente distancia que ele e meu pai, Odon Barbalho, guardavam entre si.
Inclusive eu lamento não ter sabido `a época que eram meus tios-bisavós. Cheguei a confundir as coisas. Dona Memé foi professora e poetisa muito querida pelos virginopolitanos, e o sobrenome Campos dela fazia-me imaginar que fosse o sobrenome dele, adotado por ela.
Pode inclusive tudo não ter passado de imaginação minha. Recordo-me que papai trabalhava muito. Não tinha vida social. Mesmo aos domingos costumava atender a algum paciente no consultório dentário.
Sei que meu pai era tímido. Era a mesma impressão que tinha do seo Chiquinho. Assim, o “estranhamento” que eu pensava existir entre eles talvez não passasse de vergonha dos acontecimentos passados.
O presente documento ficou sob a guarda do tio Oldack de Magalhães Barbalho. Ele passou-o a meu irmão Fernando. Esse sentiu-se inseguro quanto ao tio arrepender-se e pedi-lo de volta, então, solicitou ao tio materno Jose Fabiano traduzir e transladar o manuscrito de forma datilografada.
Não me recordo direito se foi `a época do falecimento de nossa mãe (19.01.2015) ou na visita de 2017 que mostrou-me os documentos. Imediatamente pedi a copia.
Mas interessante foi que fiquei com os documentos ao alcance das mãos sem sequer toca-los. Isso por causa da impressão que fiz daquelas notas. Meu irmão leu alguns trechos que ele achava interessante para nos. Logo imaginei que fosse dedicado `a politicagem e rasteiras politicas no histórico da cidade. Pensei que não valesse a pena.
Apos ter estudado o livro do Monsenhor Otacilio de Queiroz e encontrado nele indícios genealógicos, resolvi ler as duas atas abaixo. Foi como se eu pudesse gritar: “BINGO”! Não era propriamente algo de grande proveito genealógico porque não ha nenhuma explicação descrevendo nomes paternos e descendência.
Mas para nos que ja temos algo de nossa genealogia pronta, torna-se fundamental, pois, demonstra que a genealogia não se trata apenas de grades contendo os nomes de familiares, mas acrescenta `as grades alguma Historia, o que complementa a genealogia.
Com respeito ao tio Oldack e irmãs ainda vivas, Oneida e Otacília, talvez lhes deva mil desculpas pela publicação. Não sei se a duvida do tio Oldack era em relação `a privacidade ou apenas em relação ao apego ao documento por ter sido escrito pelo próprio pai.
Talvez tema pela integridade dos papeis. Em caso de o revelação do conteúdo não ser problema, então, essa parte não me cabe culpa. A minha intenção é preservar pelo menos o conteúdo, pois, isso interessa mais.
Quanto ao documento, o certo seria que houvesse um museu em Virginópolis no qual fosse mantido com a maior segurança possível, podendo ser visualizado pela parentela e outros curiosos, porem, manuseado apenas por pessoas interessadas na preservação da Historia.
Diga-se de passagem, temos noticias de diversas relíquias de família que se encontram sob a guarda de diversas pessoas. `A medida que o tempo for passando corremos o risco de perder essas relíquias e suas Historias que passarão apenas como objetos do passado, sem nenhum vinculo emocional.
Somente um museu que preservasse os objetos e seus históricos poderia preservar as memórias das pessoas que os possuíram.
Alem disso, essa memória e sua genealogia garantiria o direito de as pessoas do futuro se vincularem a ela e a sua própria ancestralidade, pois, assim como vimos de todos que viveram no passado, todos do futuro também serão frutos deles, apenas com a diferença que nos próprios lhes seremos intermediários.
Devemos nos lembrar que, parece que foi ontem, nos nascemos. Para as crianças de hoje, nos ja somos “os velhos”! Para os netos dos meus pais e tios Trajano ja se encontra do apagar das luzes, e nasceu em 1890, tão perto para uns e tão longe para outros.
Os bisnetos de meus pais e dos tios terão a mesma impressão desses ancestrais deles que eu tinha de meus trisavós, antes de conhecer a genealogia e historias. Não passavam de estranhos. Nomes pendurados em placas de ruas e figuras de “estórias” contadas “pra boi dormir”!
Trajano nunca deve ter imaginado. Mas o cuidado dele em deixar uma longa carta para os filhos garantiu a ele uma presença viva, que é mais que um nome com datas vitais em uma grade genealógica.
Vivo esta, pelo menos em mim. Vivo permanecerá em quem quiser conhecer a Historia de seu próprio DNA. Não apenas do DNA passado por ele próprio `a sua descendência. Mas vivos também estão todos aqueles cujos nomes ele menciona, seja com repulsa ou amor.
Podem passar 1.000 ou dezenas de milhares de anos. Enquanto houver descendência amorosa, os escritos chegarão a ela como uma carta de uma pessoa de sua própria intimidade que, gostando ou não dela, essa descendência se sentirá vinculada `a Historia viva. Esse é o grande valor da escrita.
Mas para desencargo das consciências das pessoas que sentirem-se envergonhadas em relação a alguma coisa que aconteceu, acredito não haver motivos para isso. Todos somos falhos, portanto, não devemos esperar infalibilidade de ninguém.
Existem apenas dois fatos que julguei mais pesados em consideração a publicar ou não esse documento. Um seria justamente o ja mencionado entrevero com o Jorge Campos. O outro um bilhete de Trajano para o cunhado, Chico Catão.
Na verdade, não ha razão nenhuma para ter-se vergonha do que outras pessoas fizeram. Cada um tenha vergonha daquilo que fizer. E hoje os que fizeram ja são falecidos.
Alem do mais, `a época os acontecimentos foram públicos e notórios. As acusações feitas pelos filhos do Trajano ao primo e desafeto politico foram escritas em panfletos e distribuídos, então, nunca foi segredo. E a agressão que o Chico Catão fez `a esposa e `a cunhada também foi publica. Todo mundo que vivia `a época ficou sabendo.
Existem alguns comentários de Trajano demonstrando nojo por atitudes de primos em relação ao posicionamento politico deles frente `a ditadura Vargas. Mas ha que se ler tudo com cuidado, pois, acredito não ter passado de pensamentos que poderiam passar pela cabeça de qualquer um, vivendo a mesma situação.
Obviamente são coisas que passam pela cabeça da gente mas, como falam aqui nos Estados Unidos: “I said but I didn’t mean it”. Ou seja, falar eu falei, num momento de raiva, mas não se trata de que era o que eu penso. Falei por falar, da boca para fora!
Inclusive o próprio Trajano ameniza o que escreveu enviando uma carta alegando não saber os motivos que os levaram a tomar tal decisão. Melhor ler-se tudo para que não hajam mal-entendidos.
Mas, de antemão, darei uma interpretação para os fatos, com a intervenção de nossa genealogia. Quando lerem, verão que ha uma carta ou telegrama do tio Juca Rodrigues Coelho alegando ser infrutífero fazer oposição ao governo da ditadura. Também alega ter “seis sobrinhos bem colocados”.
Poucos se lembram, por exemplo, que o dr. Allyrio de Salles Coelho foi muito influente durante os períodos durante e após `a ditadura Vargas. Ele foi filho do Antonio Rodrigues Coelho Junior e sua esposa, dona Rita Ferreira de Salles.
Essa união conjugal selava um pacto entre as famílias Rodrigues Coelho, representando Guanhães e suas afiliadas, e a Ferreira Salles, igualmente forte na região do Serro. Antonio Jr., ganhou fama como juiz de direito e foi deputado federal.
Não foi sem menos significância o matrimonio do Dr. Allyrio com dona Maria Letícia de Albuquerque de Melo. Os próprios sobrenomes ja exalta a procedência em famílias chamadas de dominantes, vindo ela do Recife-PE.
E somente o Antonio Jr. e dona Rita tiveram 7 filhos “doutores”, o que `a época era uma raridade mas somente pelo prefixo que os identificavam ja se presumia importância. Acredito eu que os outros 5 não mencionados poderiam ser: Dr. Euler, Dr. Adail, Dr. Gerson, Dr. Joel e Dr. Dion. O Dr. Ennio talvez ainda não tivesse a mesma influencia dos irmãos por estar ainda muito jovem.
Aparentemente, a influencia e projeção dos sobrinhos influiu na decisão tomada pelos tios, la naquele interior distante de Minas Gerais, que se orgulhavam da proximidade dos sobrinhos com o poder central. E os casamentos dos outros irmãos não eram de menor conveniência `a época.
Alguns que assinavam Rodrigues Coelho, então, podem ter ficado deslumbrados com a possibilidade de conseguir melhoramentos para o município e suas famílias, esquecendo-se que para isso estavam fazendo, indiretamente, pacto com o diabo que assustava tanto ao primo deles, Trajano.
Como nos dias atuais, uns focavam seus objetivos nos resultados imediatos e locais. E outros focavam num contexto maior, o contexto da Historia, e temiam ser atropelados pelos demônios da ditadura.
Outro motivo ótimo para não levar-se a mal o que passou é que ha que se lembrar que politica ocorre de ambos os lados. Aposto que não eram elogiosas as palavras que os adversários políticos tratavam o “inimigo politico” Trajano.
Pena não ter noticias de que alguém dos adversários tenha tido o cuidado de anotar as impressões que tinha das atitudes do Trajano. Assim a Historia ficaria melhor contada, pois, normalmente a Historia é manipulada pelos vencedores, ocultando os podres e exaltando os melhores feitos.
Nesse caso, somente notamos a pequenez da humanidade de alguns famosos quando seu biógrafo e correligionário exalta um feito pensando agradar e com isso revela algum podre, pois, “uns gostam dos olhos e outros da remela”.
O que faz acreditar na idoneidade de Trajano foi o fato de ele não ter deixado escrito algum relato elogioso a si próprio. Temos na tradição familiar que houveram realizações dignas de nota. Mas precisava verificar os anais da prefeitura para ver isso.
Por fim, em minha defesa, penso ser necessária a publicação desse documento porque acho que ele é fora de série. Na verdade ele contém um capitulo inteiro da Historia do Brasil e do Estado de Minas Gerais e deixa a entender como ele afetou a vida e a politica das pessoas no interior.
Não se trata da Historia da qual geralmente temos noticias. Aquelas que são contadas a partir do ponto de vista de quem esta por cima, quem esta no domínio.
Trata-se da Historia contada a partir da visão do soldado no campo de batalha e não em relação ao que esta sendo decidido pelos comandantes atras de suas escrivaninhas.
O livrinho restaura capítulos importantes da Historia do Municipio de Virginópolis, atual Comarca. Justamente de uma época a qual tanto influenciou a vida das pessoas daquele tempo quanto suas consequências continuam ate hoje se refletindo no dia-a-dia da população brasileira.
Não é tudo, mas provoca e estimula a curiosidade daqueles que desejam saber mais.
Torna-se inclusive, penso eu, um parâmetro de comparação para o que aconteceu na época e o que esta acontecendo atualmente. Quase que podemos dizer que se encaixam como a rosca e o parafuso.
O período histórico abordado é praticamente do inicio ao fim do Estado Novo (1930 – 1947). Contudo ha ainda uma passagem pelo ano de 1964. Ai ha que se ler com mais cuidado, pois, somente por um detalhe a gente verifica que Trajano esta falando uma coisa e não outra.
Homenagens especiais se faz com essa publicação a Otacilio de Magalhães Barbalho, e a todos de sua época que fizeram o mesmo, um jovem que colocou a risco a própria vida no intuito de combater as ditaduras então dominantes na Terra.
Temos muito a agradecer a Trajano, meu avô, quem escreveu; ao tio Oldack que preservou e ao Fernando que acabou “espalhando a noticia”. Embora, algo que ele leu do original para nos não tenha saído na copia xerográfica que esta em minha posse. Isso não diminuiu o conteúdo contextual das notas.
Todo viriginopolitano, incluindo a parte hoje pertencente `a Comarca de Virginópolis, e a descendência das pessoas, e amigos, hoje espalhados pelo mundo afora, deveria ler. Nem todo mundo vai gostar.  Mesmo não gostando ha algo útil a se ver. segue então:
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O DIARIO DE TRAJANO.
(01)
ANOTACOES DE TRAJANO DE MAGALHAES BARBALHO – EX-PREFEITO E FAZENDEIRO – FABRICANTE DA CACHACA “GALO” EM VIRGINOPOLIS/MG.
“Ata da reunião politica para escolha dos vereadores do distrito de Gonzaga e um vereador geral.
Aos 11 dias de março de 1.936, na sala da escola deste distrito, presentes os abaixo assinados, o Senhor Benjamim Rodrigues Coelho, candidato ao cargo de vereador e de futuro Prefeito, expõe os fins da reunião e depois de fazer o elogio ao Exmo. Governador Dr. Benedito Valadares Ribeiro e afirmar a sua solidariedade ao P. P. apontou as necessidades do município e do distrito de Gonzaga. Disse que sendo eleito prefeito trabalharia com afinco pela criação do distrito de Santa Efigenia e pela conservação do distrito de Gonzaga. Disse mais que consultando toda influência do distrito apresentava candidato ao cargo de vereador distrital o Sr. Alvaro Rabello Leite e para vereador geral o Sr. Cyrillo Moreira de Souza; para juizes de paz os Srs. Jose de Souza Perpetuo, Jose Vicente de Paula, Jose Andre Costa e Joaquim Pinto Sobrinho. Depois de fazer o elogio de cada um, pôs separadamente em votação as indicações mencionadas, sendo todas unanimemente aprovadas pelo que foram aclamadas. Nada mais havendo a tratar convidou a mim para secretario e para lavrar esta tendo todos declarado estarem a pleno acordo e apoiarem as candidaturas do Sr. Benjamim Rodrigues Coelho e os seus companheiros. Eu Antonio Morais Sobrinho, Jose Cândido de Souza, Joaquim Soares Andrade, Jose Vicente de Paula, João de Almeida Sobrinho, Pedro Almeida Sobrinho, Antonio de Araújo Sobrinho, Jose de Souza Perpetuo, Alvaro Rabello Leite, João de Souza Coelho, Antonio Soares de Andrade, Jose Coelho Sobrinho, João Pinto Sobrinho, Jose dos Santos Carvalhais, Antonio Soares de Araújo, Jose Antonio de Souza, Geraldo da Costa Lemos, Antonio de Souza Perpetuo, Benjamim Rodrigues Coelho.”
“Esta reunião feita com dificuldade e pressão, a prova é que foi aclamada e não votada tendo comparecido 19 eleitores sem liberdade de voto.”
“13 – 5 – 1936
Aos três dias do mês de maio do ano de mil novecentos e trinta e seis, neste arraial e sede do distrito de Gonzaga de Guanhães, município de Virginópolis, comarca de Guanhães, Estado de Minas Gerais, em casa de residência de Vicente de Oliveira Magalhães, onde nos eleitores deste distrito reunimos a fim de escolhermos os nossos candidatos, isto é vereadores e juizes de paz deste distrito para as eleições municipais de sete de junho próximo. Procedendo-se `a eleição para o referido fim obteve-se o seguinte resultado: para vereadores distritais, Vicente de Oliveira Magalhães, 28 votos; Amável Soares, 10 votos. Para Juizes de Paz, Joaquim Pinto Sobrinho, 16 votos; Jose de Souza Perpetuo, 11 votos; Antonio de Souza Perpetuo, 9 votos; Aloisio Cândido de Faria, 7 votos e outros menos votados. Do que para constar lavrou-se a presente ata que depois de por todos os presentes será extraída uma copia da mesma a fim de ser remetida para os devidos fins. DD. Senhores Trajano de Magalhães Barbalho, Presidente e mais senhores do Diretório Politico do Partido Republicano Mineiro de Virginópolis aos quais hipotecamo-lhes d’ora em diante a nossa irrestrita solidariedade politica. Joaquim Paulo da Costa, Jose Alves de Lima, Antonio Augusto Perpetuo, Geralda Cândida de Souza, Petrina Jacinta de Oliveira, Salvio Coelho de Andrade, Clarice Coelho de Andrade, Bernardina Barbosa de Oliveira,
(02)
Risoleta Dias Martins, Josefa Cândida Pereira, Jose Vicente de Moura, Anna Cândida de Souza, Jose Paulo dos Reis, Joaquim de Souza Sobrinho, Olinda Cândida de Souza, Serafim Vicente de Moura, João Venâncio da Silva, Jose de Souza Perpetuo, João Antonio Dias, Afonsina Pereira Nunes, Petrina de Magalhães, Jose Domingos Pereira, Thereza Maria de Jesus, Eloy Nahum de Magalhães, Geraldo Pereira da Silva, Geraldo da Costa Lemos, Sebastiana Apolinário dos Santos, Anna do Coração de Jesus, Maria Vieira da Costa, Ephigenia Cândida de Souza, Aloisio Cândido de Faria, Jose Ribeiro de Faria, Joaquim Pinto Sobrinho. Compareceram 37 eleitores de expontânea vontade e votaram nos seus candidatos.”
Super interessante. Acredito que os Andrade, (com certeza os Coelho de Andrade sim) Souza, Soares, Viera e outros deviam ter algum parentesco entre si. Meu avo, Trajano de Magalhães Barbalho, era primo dos Coelho de Andrade, filho de Ersilla Coelho de Andrade. Ele residia em Virginópolis, e a família materna em Gonzaga.
Acredito que esses e outros sobrenomes não citados tinham origem em Itabira passados por Ferros e distribuídos no território do antigo município de Virginópolis.
Os Coelho de Andrade, também chamados de Honórios, devem ser descendentes de Honório Coelho Linhares (ou da Silva) e simpliciana Rosa de Andrade. Esses com certeza residiam em Ferros.
Acredito que os Soares de Andrade pertençam ao mesmo ramo. Inclui-se ai o senhor Joaquim Soares de Andrade, bisavô de minha esposa. Quando casamos eu sabia apenas que ela usava o sobrenome Andrade, a família procedia de Gonzaga/Santa Efigenia, mas não tinha noção de como poderia ser minha aparentada.
Em minhas pesquisas, falta-me decifrar os vínculos paternos dos trisavós: Joaquim Coelho de Andrade (conhecido como Joaquim Honório e Joaquina Umbelina da Fonseca. Penso que ele nasceu em Ferros e seria filho do casal Honório/Simpliciana.
E se conseguisse decifrar um pouco mais, talvez boa parte desses antigos moradores e primeiros povoados de Gonzaga e Santa Efigenia sejam, em boa parte, meus parentes e oriundos de Ferros e Itabira.
DANDO SEQUENCIA `A AGENDA:
“Maio 1o. , 1936
Virginopolitanos, alguns adversários meus propalaram que os Rodrigues Coelho ganham dos cofres públicos quarenta e tantos contos de réis. Para mostrar-lhes a inverdade e a maldade dessa propaganda publico os vencimentos que os Rodrigues Coelho, ou melhor, as Rodrigues Coelho ganham anualmente:
Edith 3:360$00 – Lucilia 3:360$00 – Helena 3:360$00 – Adalgisa 3:360$00 – Conceicao 1:920$00 – Alayde 1:680$00 – Total 17:040$00.
Sera criticavel que num Grupo criado por Coelho com influencia de Coelho, construído por um Coelho que abandonou naquela ocasião seus interesses particulares pelo progresso da instrução deste lugar com um corpo de 22 pessoas tenha esta família Coelho 6 membros que ganham dos cofres públicos? Não menciono aqui o Prefeito Jose Roiz. Coelho que também ganha dos cofres públicos 6:200$00 porque será brevemente substituído. São também Rodrigues Coelho os srs.: João Rodrigues Coelho e Jose Coelho Junior, este escrivão do crime ganha 3:060$00 e aquele coletor estadual 5:500$00. Mas, será censurável que João Rodrigues Coelho, um dos maiores servidores desta terra, hoje velho e pobre e Jose Coelho Junior, filho de Jose Baptista Coelho, o pai da pobreza, com grandes serviços também a esta terra, tenham uma colocação?
Estes meus adversários não se lembram de falar que temos nesta cidade em começo um pequeno Colégio para cuja fundação os Rodrigues Coelho concorreram com as seguintes quantias:
Daniel Roiz. Coelho – 100$000 – Jose Roiz. Coelho – 100$000 – Benjamin Roiz. Coelho – 100$000 – João Roiz. Coelho – 20$000 – Jair Roiz. Coelho – 50$000 – Múcio Roiz. Coelho – 10$000 – Cyro Roiz. Coelho – 10$000 – Jose Roiz. Coelho Sobrinho – 10$000 – Antonio Roiz. Coelho Sobrinho – 5$000 – Cezar Batista Coelho 10$000 – Dinah filha de Benjamim 50$000 – Hilda filha de Benjamim 50$000 – Alayde filha de Benjamim 10$000 – Edith filha de João Roiz 50$000 – Conceicao filha de João Roiz. 5$000 – Geralda filha de Daniel Roiz. 10$000 – Aracy filha de Daniel Roiz 10$000 – Sady Roiz. Coelho 50$000 – Total 765$000.
João Roiz. Coelho, Simão Baptista Coelho, Cyr Roiz. Coelho, Adail Baptista Coelho deram livros e donativos em valor superior a 200$000.
Professores que lecionam gratuitamente no dito colégio: Jose Roiz. Coelho, Cyro Roiz. Coelho, Hilda e Graciola filhas de Benjamim, Edith e Nize, filha de João Roiz. Coelho, Miêmia [possivelmente, Noeme] filha de Jose Coelho. Poderiam esses meus adversarios apresentar igual? Se no decorrer de alguns anos esse Colégio prosperar e puder pagar seus professores será censurável que alguns Coelho ganhem ali seus salários? Ha ainda outras pessoas
(03)
que concorreram com dinheiro e donativos; ha também outros professores que lecionam gratuitamente e com dedicação cujos nomes não menciono aqui porque não são visados por esses adversários. Virginopolitanos, leiam e comentem.
“Benjamim Rodrigues Coelho o maior traidor de seus amigos e desleal companheiro junto com seus irmãos João Rodrigues Coelho, Jose Rodrigues Coelho e Daniel Rodrigues Coelho. 27 Maio de 1936 (a.) Trajano.”
Eleições de 7 de junho de 1936
Eleitores de Virginópolis 1.132 – Votaram 880
Eleitores de Gonzaga 261
Eleitores de Divino 489
Eleição de junho de 1936 – Pessoas que fizeram serviço ativo no dia da Eleição – Benjamim e Filhos – Cista e filhos PRM – Daniel e filhos – Sinval e Tavico – Jose Campos – Jose Gonçalves – Claudionor e João R. Tavico – Efigênio Batista PRM – Filho de João Cancio PRM – João Magalhães Neto PRM – D. Alda PRM – Benedito e Levino Roque PRM.
Gonzaga, Jose Miguel e Alceu PP – Calixto PP – Edith e Conceicao PP – Filhos Jose Coelho PP – Filhos Simão PP – Onesimo e Filhos PRM – Vita PRM.
Versos:
        1
A politica em Virginópolis
Esta cortando como navalha
O Cista chamou o Benjamim
Muitas vezes de canalha
        2
Benjamim ate chorou
Você não me desafia
Estou agora perdido
E o Cista granjeando simpatia
        3
Benjamim este coitado
Era todo perremista
Mas para salvar seu irmão
Ele tornou-se progressista
         4
Os Coelhos em Virginópolis
Não valem mais de nada;
Por onde passa o Cista
Eles ficam na rabada.
         5
O Cista é tão ativo
Ate o gênio mudou
Diz suas franquezas
e faz com quem não falou.
         6
Trabalho Pr’a os Perremistas
Mas não quero a prefeitura
Não precisam pois de levar
Pr’a o jornal minha caricatura
(04)
         7
O Cista quando fala,
Todos ouvem o seu dizer
Quando fala o Benjamim
Todos tratam de correr!
         8
O Cista antigamente
Dos Coelhos era esquadrão
Hoje ele fala alto
E um nobre cidadão
         9
Não voto no Benjamim
Ele não é usuário
Mesmo assim eu não deixo
De votar com Sio Vigário.
         10
Ofenderam o Custodio
Eu não sei porque razão
Mas este agora jurou
Tirar uma casca no Simão
          11
Ele não era eleitor
Nem também sua familia
Pois agora alistou
Oh! Ele agora nao humilha.
           12
Tem o Custodio pobreza
Pobreza não é defeito
Ao amigo perremista
Peço andar muito direito
           13
Trabalha mesmo oh, Custodio,
Você terá um galardão
Não tira so uma casquinha
Mas sim um cascão!
           14
De todo este pessoal
João da Cunha é confidente
Procede como gente seria
E homem muito prudente
            15
João da Cunha é perremista
Que homem de felicidade!!!
Pois ele não confunde
Politica com amizade
             16
Politica é uma roda
Que nunca pode parar
No momento que esta andando
Ela pode desandar
(05)
              17
Dos Coelho tenho do
E do Cista tenho pena;
Que caso complicado,
O Guedes agora esta na cena.
               18
Ontem ele era diabo
Hoje é ate sacerdote!!!
Sera ele um beócio?!
                19
Celebrar não é difícil
Ate isto ele é capaz
Pois tem estudo e preparo
E por cima é rapaz!!!
                20
Adeus Virginopolitanos
Adeus minha paixão
Cista!!! meus parabéns
Deus lhe de o galardão.
Delegacia de Policia de Virginópolis.
                    Edital
Para bem estar do povo virginopolitano e tomando mesmo como medida de prudência, resolveu esta Delegacia proibir, como proíbe terminantemente, não so venda de bebidas alcoólicas como também o uso de armas de qualquer especie, durante o dia 7 do corrente mês. Virginópolis, 6 de junho de 1936. O Delegado Especial Cap. Altino Machado de Oliveira.
DIVINO 29-6-1936
Dum sussurrar harmonioso
De continuo pelejar
Como o rio caudaloso
Docemente sem parar.
Da formidável nascente
sai ela suave a cantar

Caminhando lentamente

com as ondas do mar
Como o rio caudaloso
que desce para a imensidade
Es Olinda sonho formoso,
Da tua risonha cidade
Assim também, oh Victoria
Nos faltou tão desejada
Foi de saudosa memoria
Teu fiel e herói camarada.
Adeus querida Victoria
Ate um dia feliz voltar
Caído fiquei sem glória
como barco perdido no mar.
Virginópolis, 29-6-1936
Cesar Agostinho Dias
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O Partido Progressista recorreu do registro da legenda do PRM de Virginópolis por conter o nome do Padre Felix ja inscrito para idêntica eleição em outro município, mas o tribunal não tomou conhecimento do recurso.
Despesas com os festejos da Camara.
(06)
Agosto 15 – Banda Divino – 400$000 – fogos Maximino 259$000 – Orquestra 150$000 – cerveja e vinho 355$000 – doces 150$000 – Pensão Blandina – 97$000 – Conta Gonzaga – 109$000 – Conta Osvaldo 315$000 – Maximino fogos – 259$000 – retratos 80$000 – Jose Tiago 80$000 – Pago ao Zinho 45$600 – din. Jose Soares 195$000 – Total 2:520$300 – Julho 25 de 1938 H Din Div 516$000 – Total geral 2:016$300.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eleição da Camara e prefeito de Virginópolis – 17.8.1936
Eleito Presidente P. Felix 5 votos – Prefeito Trajano 5 votos – 1o. secretário João Domingos 5 votos – 2o. secretário Jose de Souza Madeira 5 votos – Vereadores: João da Cunha Menezes, Vicente de Oliveira Magalhães, todos do PRM – Benjamim R. Coelho, Syrillo Moreira e Joaquim Miguel da Costa, Francisco Rabello Campos todos do PP.
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Novembro de 1937 – Foi dado o Golpe de Estado pelos Monstros
Pelos monstros insaciáveis de mando e poder e bajulados por homens sem critério e cretinos. Como sejam Getulio Dorneles Vargas e Francisco Campos e sem valor Benedito Ribeiro Valadares. Foi dado o golpe de estado no dia 10 de novembro de 1937, `as 10 horas da manhã, tendo dissolvido o Congresso – Camara Federal e Senado Federal, Assembléias Legislativas Estaduais e Câmaras Municipais, ficando todo o pais entregue aos oportunistas e homens sem valor e canalhas sem prestigio politico e que foram derrotados nas eleições municipais. Este Golpe de Estado foi dado por causa da oposição e persistência do Armando de Sales Oliveira e o apoio da União Democrática Brasileira e dos partidos que apoiaram, assim como o deste nível e tradicional Partido Republicano Mineiro cuja frente encontrava o Grande Arthur Bernardes, Daniel de Carvalho Furtado de Menezes, Ovidio de Andrade, João Edmundo Caldeira Brant e Augusto Mario Brant. Homens que não se amolgam e que considero como nossos chefes em Minas. Estas notas são tomadas para noa serem esquecidas que para combater a oposição so golpe de força. Virginópolis, 12 de novembro de 1937. (a.) Trajano de Magalhães Barbalho.
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11-11-1937 – Telegramas de Virginópolis pelos oportunistas ao Dr. Benedito Valadares: Na atual emergencia apresento a V. Excia. minha solidariedade. Saudacoes. Jose R. Coelho. *** Pela felicidade de Minas e do Brasil a maioria da Camara de Virginópolis reafirma a V. Excia. sua inteira solidariedade ((aa) B R C – Francisco Rabello Campos – Jose S. Madeira – Joaquim Miguel da Costa – Cyrillo Moreira de Souza *** Inteiramente ao lado de Minas e de V. Excia. saudações. (aa.) Jayr Roiz Coelho – Simão B. Coelho – Francisco C. Sobrinho ***** Aplaudindo a sua energia e patriótica atitude em face dos acontecimentos políticos de ontem hipoteco a V. Excia. minha inteira solidariedade. Cordiais saudações (a.) João Roiz Coelho. *** Divino 11-11-1937 onde resido venho de ha muito acompanhando a obra e a ação de destaque de V. Excia. no cenário politico nacional. Hoje ao ensejo do novo regime apresento-lhe meus protestos de solidariedade e votos pela continuação de seu fecundo governo. Atenciosas saudações (a.) Joaquim da Cunha Menezes ****** Virginópolis 11 – Agradeço a firmeza da comunicação da outorga ao pais de nova constituição e aplaudo o apoio de V. Excia. ao Chefe de Governo Brasileiro. Renovo
(07)
a nossa solidariedade ao governo de V. Excia. saudações Cordiais (a.) Jose Roiz Coelho *** Virginópolis 15 – Chegando ontem de viagem encontramos o pais sob o novo regime constitucional. Reiteramos por isso nossa incondicional solidariedade (aa) F. C. e Olga **** Divino Virginópolis – As noticias do novo regime foram recebidas aqui entusiasticamente ao estocar de fogos dinamites. Em nome dos amigos de Divino enviamos parabéns a V. Excia. pela elevada atitude assumida apoiando o Sr. Getulio Vargas. Saudações Jose de Souza Madeira – Joaquim Miguel da Costa – Francisco Carvalhaes Junior.
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Virginópolis, 9 de julho de 1.936 – Saudações extensivas a Carmelita. Falei ao Secretario da Educação sobre a sua situação de professora contratada em comissão nas escolas reunidas de Divino para serem pagos seus vencimentos pelo Estado. Tomou nota para resolver depois e comunicar; não sei se será tapeação; em todo caso penso que V. não perderá porque poderá requerer o pagamento `a Camara Municipal, logo ela instale; se negar a pagar V. remetera seu certificado com o requerimento indeferido pela Camara a seu procurador que apertara o Secretario obrigando-o a providenciar o pagamento; em todo caso V. me mande com urgência, os certificados de janeiro, fevereiro e março deste ano com os respectivos recibos para eu ver se posso inclui-los neste mês; não falo nos do ano passado porque é necessário pedir credito suplementar e isto demora e eu terei de deixar a Prefeitura brevemente. Aguardo sua breve resposta subscrevo-me, Tio afetuoso, Jose Rodrigues Coelho.
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Virginópolis, 25 de julho de 1936 – Maria Candida – Saudações. Comunico-lhe a arrecadação não foi suficiente para lhe pagar os 6 meses somente pude pagar-lhe os 4 meses e mandei que lhe escriturasse os 2 meses como efeito a pagar, isto é, v. fica contemplada como credora da Prefeitura. Convém que o Diretor lhe de declaração da data de seu exercício e v. oficie ao Prefeito para mandar escriturar a divida devendo v. declarar que não recebeu seus vencimentos porque a secretaria decidiu que o municipio é que tem obrigação de pagar, isto com pressa, porque estou para ficar livre desta espeta. Com um abraço do Tio Jose Roiz. V. apenas Dira que não recebeu seus vencimentos, não deve dizer que é para o Prefeito mandar escriturar isso.
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Rio 10 de novembro de 1937. Exmo. Sr. Benedito Valadares: Transmito a V. Exa. para seu conhecimento o texto do telegrama que em data de ontem, enderecei ao sr. Presidente da Republica: Sr. Presidente da Republica. Palácio da Guanabara. Rio de Janeiro. Com amarga surpresa verifiquei, hoje, que o edifício da Camara dos Deputados foi ocupado pelas forças armadas. Divulgaram-se logo depois noticias de que o Governo da Republica havia expedido decreto de dissolução do poder legislativo. Não conheço os fundamentos de tão graves atos. Impedido materialmente de funcionar e tomar consequentemente qualquer deliberação sobre o assunto de tanta relevância, a Camara dos Deputados não pode levar a V. Exa. o pensamento da maioria, sendo da totalidade de seus membros. Por isto na qualidade de Presidente da Camara dos Deputados – poder que se constituiu nas mais puras fontes da vontade do povo brasileiro, sinto-me no dever de levar ate V. Exa. o meu protesto contra os referidos atos e espero que o Brasil saber fazer justiça `a honestidade, `a fidelidade, `a lisura, `a operosidade, ao patriotismo de seus legítimos representantes. Saudações atenciosas – (a.) Pedro Aleixo. Tenho presente sempre na memória os
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meus compromissos por ocasião de minha eleição para presidente da Camara dos Deputados, declarei a V. Exa. e pouco depois ao Sr. Presidente da Republica, que não era pessoalmente candidato; que não disputava o pleito; que não solicitava sufrágios. Membro de uma organização politica, consentia em que meu nome corresse os riscos de um prélio renhido e de resultado duvidoso. Se fosse vencido, suportaria, por dever partidário, os dissabores da derrota; se triunfasse a vitoria de meu nome seria proclamada como vitoria das forças governamentais. Fui eleito presidente da Camara dos Deputados. Ficou, a vista do exposto entendido que a investidura resultava da conjunção dos elementos políticos orientados por V. Exa. como os elementos políticos que obedecem a orientação do sr. Presidente da Republica. Assim deveria eu exercer a presidência da Camara enquanto os deveres regimentais e a minha própria ação não se chocassem com os deveres que a lealdade partidária impõe. Alem disso, conforme tive a oportunidade de declarar a V. Exa. e ao Sr. Presidente da Republica, no momento em que se verificasse um rompimento de suas relações com o Governo Federal também estava entendido que desse rompimento uma consequência seria a minha renuncia. Guardava eu, portanto, inteira liberdade de manifestar-me sobre os problemas políticos do Pais; mas jamais a presidência da Camara seria posta a serviço de minhas ideias, de minha convicção, de minhas opiniões, desde que tais ideias, convicções e opiniões não se ajustassem `as deliberações e aos atos da organização politica a que pertenço. Inteiramente `a minha revelia foi desfechado ontem o golpe de Estado que subverteu o regime constitucional vigente no Pais. Não podia eu, portanto, evitar que a resolução governamental me colhesse na plenitude do exercício da presidência da Camara dos Deputados. Como deputado e principalmente como brasileiro, não concorreria para que as autoridades incumbidas da guarda da Constituição Federal tomassem a iniciativa de suprimi-la e revoga-la, dando ao pais um exemplo de infidelidade que indelevelmente manchara a historia pátria nesta dolorosa contigenciamentos; no conflito entre os deveres de partidário e deveres de presidente da Camara dos Deputados limitei-me a formular o protesto que no texto do meu telegrama esta inserto. Considerando que a permanência na Capital Federal importava `a obrigação de atender quantos, mesmo adversários do governo, me procurassem na qualidade de Presidente da Camara dissolvida; considerando que a ninguém eu poderia ocultar a minha repulsa `a resolução governamental; considerando que não seria digno do meu passado e do povo que presente, oferecer, agora uma renuncia da função que materialmente estou impossibilitado de exercer, resolvi regressar a Minas. E, portanto, em terras mineiras que lhe escrevo esta carta. Sr. Governador. Aqui estou não para acolher-me `a sombra do prestigio de meu antigo correligionário, o presidente do Partido Nacionalista, nem também na expectativa de que a nossa cara Minas seja, ainda hoje, como outrora foi, abrigo seguro para os adversários de Força. Regressando a Minas Gerais, meu primeiro ato é o de formular perante V. Exa. o meu protesto contra a sua participação, como Governador do Estado, na trama cujo desfecho foi a subversão de uma ordem jurídica que lhe cumpria respeitar e defender ate ao sacrifício. Adversário intransigente dos inimigos da Pátria, dos comunistas professos, eu o sou principalmente porque considero neles a fidelidade `a palavra empenhada, `a honra, `a dignidade, enfim todo um patrimônio moral que a tradição, orgulho da gente montanhesa, meros preconceitos burgueses. Para que a pátria sobreviva as lutas e as insídias a que a conduzem seus obstinados inimigos,
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natural é que se façam todos os sacrifícios. A liberdade não pode ser assegurada onde quer que a ordem não seja mantida. Mas temo, sr. Governador, que o povo comece a compreender que a salvação publica foi simples pretexto para que continuem assim a fruir as delicias do poder aqueles que presentemente o detêm. Ha momentos em que se tem a compreensão exata da inutilidade dos esforços humanos. Então, o espirito se eleva ate Deus para que ele se apiede de nos. E o que faço agora, Sr. Governador, sinceramente desejoso de que para honra de Minas e felicidade do Brasil, seja eu que entre nos dois esteja em erro. Com elevada consideração o patrício (a.) Pedro Aleixo.
“Virginópolis, 16 de novembro de 1937. (a.) Trajano”.
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Virginópolis, 11 de julho de 1938. Prezados companheiros de trabalho e de lutas no cumprimento do dever: Marcial, Adail, Bento Lage, Luis Baltazar, Neco e Francisco de Assis. Não podia deixar de vos manifestar o meu agradecimento amigo e minha gratidão sincera pelo modo correto e honroso com que me auxiliastes nesta batalha que foi a administração do nosso município. Desde o dia 15 de agosto de 1936 que venho administrando este município com o vosso auxilio e do povo, auxilio este que muito me honrou, assim com o vosso valioso apoio. Transmitindo, neste momento a Prefeitura ao meu substituto nomeado por decreto do Governo, venho muito satisfeito abraçar a cada um de vos. Dou-vos, pois, o meu abraço amigo e ponho-me `a disposição de cada um de vos e do povo a nossa casa, para o que virdes que vos possa ser útil e isto farei com muito gosto. Ao Prefeito meus parabéns pela sua posse, desejando-lhe felicidade. Faço votos para que o município seja o único beneficiado em sua administração e que faça prosperar as suas rendas para que seja dentro em pouco um município imitado por outros prósperos municípios. Estes são os meus desejos. Tenho dito. (a.) Trajano.
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Dezembro 1935 – Aos meus parentes e amigos; não vou fazer discurso, pois todos vos conheceis perfeitamente o meu grau de atrazo, pois sou quase analfabeto. Permiti que eu tenha o atrevimento e a petulância de vos falar. Portanto peço a todos que ouvem estas palavras desataviadas, sem nexo, que me perdoem a meu atrevimento e ignorância. Meus patrícios e parentes e amigos; eu não penso deixar de vos mostrar neste momento a alegria e o meu contentamento de ver Virginópolis possuída de uma grandes de ver alguns de seus filhos ilustres. Virginópolis conta grande vitoria. Virginópolis confia em todos vos, juntos, unidos trabalheis com todos nos virginopolitanos sem discrepância de um so. Eu confio em vos, moços felizes em terem lutado e vencido. Virginópolis conta com o vosso amparo e com o prestigio que tendes e que muito podeis fazer para que Virginópolis progrida em beneficio de nos todos, para termos um município invejado por outros. Mas para isto precisa que todos vos, juntos, unidos trabalheis com todos nos virginopolitanos sem discrepância de um so. Eu confio em vos, moços, que não abandonareis Virginópolis, mesmo que algum tenha que fixar residência fora não nos deixem sem o seu amparo. Aproveito da ocasião para dizer-vos que o meu contentamento não é menos de que o de vossos pais, pois estão vendo o resultado de seus esforços e sacrifícios que muitos deles fizeram para hoje terem a felicidade de ver todos vos juntos deles cada um com o seu pergaminho. A eles dou os meus parabéns. E a vos os meus votos de felicidades em vossas carreiras, que peço a Deus para fazer-vos felizes. Eu não podendo manifestar de um modo mais expressivo a minha satisfação convidei-vos para este jantarzinho da roça com todo o prazer e sem fingimento de minha parte para ver-vos todos reunidos e com mais pessoas em nossa casa. Peço mais uma vez desculpas
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por ter tomado o tempo de todos para ouvires o meu modo de pensar e a minha satisfação. Assim convido-vos para me ajudardes em alguns vivas. Viva Virginópolis em ter alguns de seus filhos formados. Vivam os esforços de seus pais. Vivam os doutores de Virginópolis. Vivam todos os presentes. Tenho dito.
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Decreto no. 13 – O Prefeito de Virginópolis, na forma da lei etc. Considerando o que a lei orçamentária para o corrente exercício calculou a receita do município em 59:915$00; considerando que no primeiro semestre do corrente ano foi arrecadada a quantia de 33:923$00; considerando que comparando-se a arrecadação do segundo semestre de 1937 com a arrecadação do primeiro semestre do mesmo ano ha uma diferença de 59.8%, isto é 35:024$00 no primeiro semestre e 20:694$00 no segundo; considerando que, se aplicar a mesma percentagem para a arrecadado do segundo semestre do corrente exercício, haverá um deficit de 15:542$20; considerando que ja ha uma divida flutuante superior a (4) quatro contos de réis e uma despesa a realizar no segundo semestre de 1.938 de 30:888$00 (lei orçamentária) sendo necessário transferir-se a despesa para a verba “Divida flutuante” o que não é recomendável; considerando que é necessário comprimir a despesa para se evitar o aumento da Divida Flutuante; considerando que o decreto no. 5 de 2 de janeiro do corrente ano, revogou a lei no. 12 de 13 de outubro de 1937, a qual no art. 20 diz: ficam suspensas, digo, ficam restauradas as escolas municipais de: S. Jose do Tronqueira, de Santo Antonio do Tronqueira e Brejaúbinha, de Santa Efigenia, de S. Jose da Pedra Branca, de Conceicao da Brejaúba, de Barra do Palmital, de Ribeirão do Céu Aberto, todas deste município; não obstante continuaram a funcionar as acima referidas escolas exceto as de S. Jose do Tronqueira, de Brejaúbinha, transferidas para o município de Figueira e de S. Efigenia que não foi restaurada continuando as respectivas professoras a receber seus ordenados; considerando que em vista da supressão das escolas acima referidas, ou o ex-prefeito, de direito, devia restituir as quantias despendidas ou as professoras as quantias recebidas, o que não seria justo, porque estavam em boa fe; usando das atribuições que lhe confere a lei, decreta: Art. II – Ficam validos os vencimentos das professoras, ja recebidos e a receber ate o dia 16 do corrente, data em que entrara em vigor o presente decreto. Art. III – Revogam-se as disposições em contrario. Mando portanto a todos a quem o conhecimento e execução deste decreto pertencerem que o executem e façam executar tão inteira e fielmente como nele se contem. Paço Municipal de Virginópolis, em 6 de agosto de 1938. Prefeito Municipal Jose Roiz Coelho.
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Minas de 27 de agosto de 1938. Grupo Escolar de Virginópolis. Aprovo o termo de recebimento definitivo de fls. 106 restituam-se as cauções, aprovo a medição no valor de 3:316$00 bem como o termo de recebimento definitivo a fls. 124. Requisitar pelo empenho próprio de 5:000$00 a importância da medição a ver da Prefeitura por intermedio da Coletoria local. Dinh. que Jose Roiz recebeu que deixei para Prefeitura. (a.) Cista.
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Virginópolis, 30 de dezembro de 1.938. Sr. Prefeito, tendo a minha administração feito o serviço de esgoto e privadas no Grupo Escolar desta cidade, por autorização do Sr. Secretario da Viação (sic) e Obras Publicas, pela importância de cinco contos de réis (5:000$000) competindo a mim somente dizer em
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resposta ao V. oficio que o Estado de Minas Gerais é quem é o devedor da importância acima e este Município conforme foi lançado no livro de receita e despesa do Município `a pagina 158 no dia 30 de junho do ano corrente. Cumpre-me dizer mais que em 30 de junho deste ano, fechei todas as contas do Município sobre a minha administração e as remeti a quem de direito. Depois de manifestar a respeito das mesmas é que deveis providenciar como julgar de Direito. (a.) T M Barbalho.
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Principais alterações do quadro atual. Foram criadas 8 comarcas, 16 termos, 64 municípios e 45 distritos. Com a criação de novas circunscrições o quadro territorial do Estado compor-se-a de 153 comarcas, 200 termos, 283 municípios, 935 distritos.
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Exmo. Sr. Diretor do Departamento de Assistência aos Municípios.
Em resposta ao vosso oficio de 13 de fevereiro do corrente ano solicitando-me esclarecimento a respeito de uma afirmativa do atual Prefeito deste Município de estar em meu poder a quantia de 1:683$000 quantia essa consequente de autorização que a mim foi dado pelo Secretario da Viação durante o meu exercício com Prefeito deste mesmo Município para consertos no Grupo Escolar local. Tenho de informar por ele próprio mesmo negativa. Quando ele próprio mesmo negativa. Quando ele diz “sim” quer dizer “não”; quando ele diz “não” quer dizer “sim”. Ele faltou com a verdade ou por maldade ou, o que acho mais viável por ignorância. Sobre o vosso oficio informo que recebendo ordens do Sr. Secretario de Viação e Obras Publicas para fazer consertos que necessitavam o prédio do Grupo Escolar local pela importância de 5:000$000, conforme saiu publicado no “Minas Gerais” de 22 de fevereiro de 1938, pag. no. 7, coluna 5a.” o serviço foi feito por minha administração, pois nesta ocasião eu exercia o cargo de Prefeito eleito. Concluído os serviços fiz entrega dos mesmos ao Engenheiro do Estado Sr. Epaminondas da Costa Lage os quais foram aprovados em definitivo “Minas Gerais” de 27 de agosto de 1938, fls. 7, colunas 3a. No Minas de 27 de agosto de 1938 saiu mais: ordem para a requisição na Coletoria local da importância de 5:000$000 a favor desta Prefeitura, a qual requisição não foi feita ate hoje. Em 30 de junho remeti para este departamento o balancete de todas as minhas contas durante a minha gestão para serem ou não aprovadas pelo Exmo. Dr. Governador do Estado, e pelos balancetes consta o Estado devedor da importância de 5:000$000 ao Município, quantia esta que fui autorizado a gastar. Se não foi feito o pagamento continua o Estado devedor dela e não eu. Como ate hoje não foram aprovadas as minhas contas satisfação alguma tenho que dar ao Prefeito de Virginópolis e sim ao Governador e a V. Exa. caso não sejam as mesmas aprovadas. Aproveito o ensejo para expressar as minhas considerações e apreço. Atenciosas Saudações, T M B.
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Convite ao Povo – 10 – 11 – 1938. E convidado o Povo de Virginópolis para abrilhantar os festejos da solenização do dia 10 de novembro de 1938, primeiro aniversario do Estado Novo, cujo programa é o seguinte: – O Povo, autoridades, banda de musica se reunirão `as 8 horas da noite na antiga Praça da Independência em frente a casa do finado Joao Batista Coelho,
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sendo então inaugurada a placa: Praça Presidente Getulio Vargas, aos som de peças musicais do repertório da Banda de Musica e estocar de foguetes, falará o Senhor Prefeito Jose Roiz Coelho. Concluído este ato, o povo em passeata sempre acompanhado pela musica desfilará em direção a Rua Dr. Benedicto Valadares. No salão da Prefeitura serão convidados as autoridades, banda de musica e o povo a entrar, sendo corrida a cortina patenteando ao publico o retrato do Governador Dr. Benedicto Valadares, falando o Sr. Juiz Municipal Dr. Jose Tyndall Pires. Em seguida continuará a passeata pela rua Dr. Benedicto Valadares ate a casa de propriedade de D. Maria Coelho do Amaral onde será inaugurada a placa da rua Dr. Benedicto Valadares musica foguetes etc., dispersando em seguida os presentes. Haverá depois recepção no salão da Prefeitura e no Clube Recreativo.
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Virginópolis, 26 de abril de 1939. Exmo. Sr. Jose Roiz. Coelho Prefeito de Virginópolis. O abaixo assinado tendo sido lançado como comerciante de bebidas neste município e para pagamento a ser feito de uma prestação vem pedir a V. Exa. o seu consentimento para que o Coletor Estadual extraia o meu talão so do 1o. semestre com o respectivo desconto. Pedindo também que de a minha baixa no 2o. semestre como comerciante de bebidas por não ter exercido a profissão neste ano. Apresento como verdade e prova do que estou dizendo os funcionários estaduais Francisco Edson Cabral e Jose Martinho Coelho. E R J (a.) T M B
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21-julho 1939 – Exmo. Governador do Estado – Belo Horizonte. Defesa vitais interesses habitantes. Virginópolis recorremos Vosssência pedindo providências urgentes sentido obter derrubada floresta única nascente agua potável desta cidade ordenada ja iniciada Prefeito local pretexto formar horto florestal decretado pelo mesmo Senhor. Respeitosas saudações (aa) Trajano M Barbalho – Onesimo M. Barbalho – João Campos – Osvaldo M. Barbalho – Manoel Dias – Euler M Barbalho – Joaquim Moreira de Oliveira – João B Magalhães – Gerardo Nunes – Eliezer Magalhães – Adail Cunha – Hercy Roiz. Coelho – Pedro N C – João da Cunha – Francisco Rosa Dias – Helio Barbalho – Antonio C Oliveira.
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27 julho 1939 – Dr. Benedicto R Valadares – Governador Estado – B H. População alarmada ato Prefeito derrubar mata nascente agua potável desta cidade feito reflorestamento autorizando plantação de milho, fumo local o que constituirá secamento da nascente. Esperando providência urgente obstar medida do alto espirito justiça de V. Exa. Saudações. (a.) Trajano de Magalhães Barbalho.
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15-8-1939 – Exmo. Sr. Governador Benedicto Valladares – Belo Horizonte. Cidade inteira Virginópolis vê ato de V. Excia. mandando prontamente funcionário Dr. Pedro Mattos suspender roçada mata nascente d’agua potável ordenada pelo Prefeito local, o Governo amigo da ordem da disciplina fiel ao dever zeloso do bem publico pelo que agradece penhoradamente. Atenciosamente, digo Saudações Cordiais (a.) T M Barbalho.
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Arrecadação do Municipio em 1938
Janeiro – 78$100 – Março – 157$500 – Abril – 24:038$100 – Maio – 1:925$900 – Junho – 14$400 – Julho – 444$100 – Agosto – 818$400 – Setembro – 11:919$7000 – Outubro – 5:910$600 – Novembro – 572$400 – Dezembro – 521$300
1o. Semestre – 33:923$200 – 2o. Semestre – 32:144$800 – 66:068$000.
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25- 7bo. – 1940 – Sinval – Tendo verificado os meus apontamentos encontrei nota da promissória com vencimento para dois de setembro de 1940. Se esta na promissória pagamento para dois de Março para mim foi um engano muito grande com as minhas anotações mas o que que ei de fazer é pagar de acordo com o que assinei. Caso você não leve a mal deixo de assinar outra para economizar selos ficando a mesma em seu poder vencendo os juros de 10 por cento ate ser resgatada. Pretendo resgata-la em 7bo. de 1941 ou 1942 de acordo com a sua precisão ou a minha. Se estiver cheio de dinheiro pagarei antes querendo Deus. Peço verificar exatamente a data da promissória. Creio haver engano.
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Virginópolis 5/11/1940 – Prezado amigo Cista. Rogo-lhe a gentileza de declarar ao pe desta com a franqueza característica do seu temperamento se alguma vez você me pediu que redigisse telegrama sobre qualquer assunto ou de denuncia contra quem quer que seja – principalmente contra o Sr. Jose Rodrigues Coelho M D Prefeito Municipal de Virginópolis. Queira desculpar-me pelo incomodo. O amigo agradecido (a.) Gabriel Nunes de Souza. Declaro que nunca lhe pedi para redigir telegrama para qualquer pessoa que seja. E principalmente contra o prefeito Jose Rodrigues Coelho pois os seus atos e modo de agir o recomendam. Terminando sempre ao inteiro dispor, o amigo certo (a.) Trajano M Barbalho.
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Decreto Lei n. 44 – Determina o fechamento do comercio nos domingos, dias santos e feriados Nacionais. O Prefeito de Virginópolis, usando das atribuições que lhe confere a lei decreta: Considerando que os comerciários desta cidade, Murillo C. – Otacilio de Magalhães Barbalho – Pedro Nunes C – Manoel Dias de Azevedo – Adail da Cunha – Antonio Coelho de Oliveira – Benjamim B. C – João Roiz. Coelho Junior – Jose C Coelho – Adams Costa Serra e Afonso da Cunha Menezes dirigiram ao Exmo. Sr. Ministro do Trabalho a seguinte representação: Exmo. Snr. Dr. Valdemar Falcão – Rio de Janeiro. Nos abaixo assinados, comerciários da cidade de Virginópolis, Nordeste de Minas, vimos a Vossa Excelência pelos seguintes motivos: 1) ate hoje não entrou em vigor, digo, em execução nesta cidade o decreto federal que estabelece um dia de descanso para os empregados do comercio em cada semana: 2) continuamos portanto em uma situação de inferioridade em relação aos comerciários de todas as cidades e vilas inclusivo.
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Exmo. Snr. Dr. Benedicto Ribeiro Valladares DD. Governador do Estado de Minas Gerais. Meus respeitosos cumprimentos. Como brasileiro, Mineiro e Virginopolitano, não posso ver sem levar ao conhecimento de V. Excia., o descaso e a ma adminstracao pela causa publica municipal que vem sendo dado a Virginópolis pelo Snr. Prefeito Jose Rodrigues Coelho, o qual é julgado pela opinião publica deste município como pessoa incompetente e incapaz para exercer o cargo. O fundamento da opinião publica que acabo de expor esta nos atos do Prefeito, pois quanto a administração vemos as verbas esgotarem sem termos o que é de sua finalidade. – as estradas de rodagem estão todas estragadas, as ruas da cidade estão completamente sujas e cheias de buracos, os próprios municipais sem o menor zelo e por isto estragados, o mercado municipal funcionando num quarteirão o qual serve também de rancho de tropas, prédio esse sem água e sem qual-
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quer conforto o qual esta condenado pela saude publica: a escrita da Prefeitura é feita com o auxilio do Sr. Adail Campos, pessoa estranha `a administração municipal, pois não ha contador nomeado e o Prefeito e seus secretários não são capazes de fazer. Relativamente a atuação com zelador pelos interesses outros como seja o lançamento dos contribuintes é do seu conhecimento que pessoas de sua família são comerciantes de gado aqui no município, não pagam o imposto municipal e ele Prefeito não manda que se faça o lançamento dessas pessoas; acentua ainda mais que no exercício de 1937 o atual prefeito Snr. Jose Rodrigues Coelho, um seu filho de nome Jair e seus irmãos Daniel R. Coelho e Benjamin tiveram as suas dividas de impostos municipais em mãos Dr. Promotor de Justiça sendo cobrado judicialmente o ultimo Benjamin R. Coelho o qual foi condenado e em julho de 1938 tendo sido nomeado o Snr. Jose Rodrigues Coelho Prefeito, o mesmo suspendeu a cobrança executiva e por influencia sua ate hoje não terminou o processo da execução. O que justifica a incompetência do mesmo Prefeito é o decreto no. 44 junto, pois o mesmo alem de sua redação ser um amontoado, um emaranhado cuja significação não se percebe é fora de duvida ser o mesmo ilegal pois não obedece o que dispõe a reforma emendada do Governo Estadual. Este decreto assim como o decreto outro junto, não teve autoridade bastante para fazer o mesmo entrar em execução. E do conhecimento publico que o Snr. Prefeito pretende adquirir um terreno para construir o mercado municipal, terreno este de propriedade de seu irmão Benjamin R. Coelho. O preço deste terreno é muito caro, e é insuficiente para a construção e em lugar improprio; Peço a V. Excia. quando chegar `as mãos, impedir esta aquisição, pois ha outros terrenos mais centrais, maior e mais baratos. Snr. Governador – Virginópolis, sendo digna de que V. Excia. olhe com carinho e zelo para esta cidade, como tem acontecido ate então. Eu que vejo de perto tudo o que se passa aqui e compreendo as necessidades do povo do município, pois sou filho daqui toda vida tenho residido assim como toda a minha família faço V. Excia. ciente de tudo isto para conforme a razão e a justiça dar a Virginópolis um outro Prefeito que seja capaz de administrar e zelar melhor os seus interesses. Assim termino subscrevendo-me esta leal informação. Ate. saudações do patrício Adm. TJB.
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Novembro 6 de 1941 – Prezado amigo Sylvio Catão – Com os meus cumprimentos extensivos a D. Ziná e filhos, junto a esta remeto-lhe os apontamentos do gado seu e da sociedade com o Colombo. Lamento que os meus esforços de nada valeu perante o Colombo pois fiz o que estava em meu alcance. Não te dou parabéns pelo preço porquanto foi realizado o negocio porque não foi com o meu consenso, e sim com o meu protesto. Mas dou-te parabéns por ter realizado o seu negocio mesmo com prejuízo; é preferível uma acomodação do que uma boa demanda. Pedindo-te desculpas pela minha franqueza e por nada ter podido fazer em seu beneficio e do Colombo, terminando ponho-me as suas ordens para o que ver que lhe posso ser útil. Do amigo que abraça TMB.
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O Soldado na Guerra – 1945 – Recordação de meu filho Octacilio Soldado do 10o. B. C.
No campo de batalha é triste ve-lo;
O homem transformado em fera humana
Arrancando um punhado de cabelo
Tudo esquece na luta insana.
Batalha sem cessar ate não poder
E cada instante que na vida passa
Mais no peito lhe pesa o atroz sofrer
N’alma o gelo fatal de uma desgraça.
De vez em quando para os céus o olhar
Erguendo, triste busca ver a esposa
E através da tristeza e do pesar,
Os beijinhos de amor do lar materno
E de uma mais carinhosa falas;
Tudo é trocado pela dor e o eterno
Sibilar estrugidos das balas.
14-5-1943  – Recordação de meu filho Octacilio soldado convocado para servir a pátria ou pátria.
Não Oh Mãe! Onde estas que não me respondes?
Será pelo motivo do teu filho viver desesperado,
Sem carinho, sem conforto de alguém
Que não tem a ventura de ser lembrado?
Para resistir, sorrindo a sorte tão ferina
Abandonado pelas paixões da terra
Ja vistes repassar em tua alma
O mais leve, o mais zombeteiro de meus risos
Para te dizer em tua calma
Ao desventurado dou-te teu filho querido
Oh! Mãe! Boa que és, da-me alento
Da-me força para suportar o meu tormento
Que em teus beijos noturnos veras a fina
e cruciante paixão que me afina!
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No dia 22 de novembro de 1943 plantei 3 pés de laranja “Prati” la em baixo, perto do Ribeirão perto do morro. Zulmira C.
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Virginópolis, 30-5-1943 – Prezado Sinval – E o meu desejo que com Maricas e a meninada todos estejam bons, acontecendo o mesmo com todos os meus graças a Deus. Muito grato te fiquei em ter me concedido o prazo ja vencido ate agora. E por esta demora peço desculpar-me. Muito contrariado fiquei por ter obrigado a ser devedor ao Daniel por minha causa. Se você ja tivesse avisado-me a mais tempo eu ja teria pago mesmo com algum sacrifício. Quanto o seu estado de saude tem me causado aborrecimento, pois não sabia que era tão melindroso a este ponto; posto que V. se refere que precisava de acertar o seu negocio comigo e por isso delegava poderes ao Anizio; Pois estive pela sua nota e não podia duvidar dela; cumpri a sua ordem logo que recebi suas notas procurei o Anizio e fazendo-lhe o pagamento imediatamente. Pois, graças a Deus, por felicidade sua e minha estava com o dinheiro pronto de modo que não passei aperto. Queira recomendar a todos os nossos. Do comp. e amigo T M B —— Sinval – Depois desta ja assinada e eu ja ter pago deparei com um engano em suas notas. Você se esqueceu de me creditar por um conto de réis dos bezerros e pelos juros do mesmo. Assim peço verificar se eu tenho razão nesta reclamação. O mesmo. Peço descontar as despesas dos bezerros.
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Foi promulgada a Constituição a 14 de julho de 1947. As eleições estaduais foram feitas em 19 de janeiro de 1947, sendo eleito presidente do Estado, Dr. Milton Soares Campos pelos partidos coligados, primeira vitoria nossa derrubando a ditadura. Tomou posse dia 19 de março, dia em que foi instalada a Camara Estadual e começou os trabalhos da Camara, dia da independência do nosso Estado e depois do nosso Município que foi criada Comarca, dia 9 e assinada nossa Constituição dia 14 de julho que para nos foi um dia grande, dia de festa. A nossa Comarca teve o seu trabalho com grande inteligência e esforções do nosso M. D. Juiz Municipal Dr. Rubens e dos deputados Augusto Costa, Dr. Guilherme Machado e Feliciano Pena.
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Escrevendo ao Povo – Boletim no. 1 – Reflexo de uma administração. Meus pa-
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trícios. Inicio hoje uma serie de boletins, pondo-vos ao corrente o mais sucintamente possível o que passando na administração do nosso Município. Começo por dizer-vos que pela primeira vez na historia do Município a Prefeitura não pode pagar a nenhum de seus funcionários porque o atual Prefeito não recebeu de seu antecessor. O Sr. Trajano de Magalhães Barbalho sequer um centavo. Por isso foi que a entrega da Prefeitura não foi feita na vossa presença, no dia 2 de Fevereiro quando foram organizados e realizados festejos para esse fim, mas sim no dia 3 do mesmo mês e na presença de apenas duas testemunhas para assinarem o termo de entrega. Fostes portanto mais uma vez ludibriados. E isto porque não convinha que presenciasses a passagem da Prefeitura nas condições em que foi feita – limpa , sem um centavo em cofre e sem nada ter feito. Alias coincidência curiosa todas as duas vezes que o Sr. Trajano de Magalhães Barbalho (Cista) entregou a Prefeitura foi desta maneira. O povo precisa saber destas verdades. Quando entreguei a Prefeitura ao Sr. Adail Ferreira Campos passei-lhe também um saldo em dinheiro de Cr$ 46.920,10; este por sua vez, entregou ao Sr. Trajano de Magalhães Barbalho quando lhe passei a Prefeitura, digo, quando lhe passou a Prefeitura a importância de Cr$ 36.352,50 em dinheiro. Para a passagem da Prefeitura foram convidadas tanto por mim como pelo Adail, as autoridades e principais pessoas da cidade que assinaram o respectivo termo. Vede bem a diferença e meditai. Virginópolis, março de 1948 (a.) Jorge Campos Coelho.
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27-4-1948 – Resposta ao Jorge – Meus Patrícios, eu nada deveria responder ao pasquim do Jorge Campos Coelho, que vocês todos conhecem muito bem. Sabem muito bem qual o meu procedimento e qual o dele. Jorge não merece fé, falta-lhe idoneidade; falta-lhe brio. Se tivesse brio, teria primeiro regularizado sua situação com o Município, para depois, tomar posse de seu lugar de vereador. O Sr. Adail Campos foi nomeado Prefeito a dois (2) de janeiro e so pode receber as contas do Jorge a onze (11) de fevereiro. O balancete de Dezembro ja estava fechado e acusava um credito de Cr 46.920,00 contra Jorge. Jorge não (tinha) o dinheiro então, e nem dispunha de credito junto a seus amigos; recorreu a seu tio Simão e a seu pai e também a seu cunhado Sylvio em tão grandes aperturas. O Sr. Sylvio foi quem emprestou o dinheiro ao pai de Jorge; assim, este se livrou da cadeia. O povo precisa saber que o Jorge foi um Prefeito desonesto. Vendeu material da Prefeitura ao Bernardino Baptista Coelho; vendeu a Pedro Cândido um barracão da mesma Prefeitura, pois foi construído com material da mesma e com empregados dela; vendeu o coreto do Jardim Publico para o Sr. Washington da Cunha Menezes. Não consta na Prefeitura entrada de nenhum dinheiro relativo a tais vendas. Desmanchou o prédio da Cadeia, pertencente ao Estado; vendeu seu material a diversos, como por exemplo, Bernardino Baptista Coelho, Abel Natalício de Lima, Horacio Nunes Coelho. Não consta entrada do dinheiro correspondente. Saiba o povo que o Jorge ainda tem que prestar contas de ter desmanchado um prédio do Estado, sem autorização e de ter dado sumiço ao material do patrimônio publico. Saiba o povo que tal paga ha de ser em dinheiro, ou na Cadeia. Quando recebi a Prefeitura, a 24 de abril de 1947, ja tinha sido arrecadados Cr$ 3.564,30. Quer dizer, ja estava consumida quase toda a arrecadação do município; o saldo ja era apenas de Cr$ 36.532.50. Que podia eu fazer, achando o Município em tais condições, logo no principio do ano? Meus nove meses e tanto de administração tinha que decorrer no mais estrito aperto. Como poderia eu passar
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saldo a meu sucessor, se Jorge e Adail de janeiro a 24 de abril de 1947, isto é, em 114 dias gastaram tão vultosa importância dos Cr$ 131.594,30? Agora outra mentira do Jorge: todo mundo sabe que o povo foi convidado para assistir a posse do Prefeito. Não houve convite para entrega da Prefeitura. Não era necessário, tal o entusiasmo dos dois partidos vitoriosos. Mas a Prefeitura ficou apinhada de gente. Houve varias discursos. O ato foi publicíssimo. Mas o Sr. Jorge mente sempre, achando que isto ainda lhe adianta. Havia representantes das Câmaras de Guanhães e de São João Evangelista. La somente não apareceu, Deus louvado, o Sr. Jorge a transportar gente no carro…. Passei no ato da entrega, uma caderneta da Caixa Econômica do Estado de Cr$ 20.000,00 e juros e em saldo a meu favor de Cr$ 1.691.00, passei, pois alguma coisa. Da primeira vez que recebi a Prefeitura, foram-me passados apenas Cr$ 43,40 com dividas para pagar e com a arrecadação ja feita. De ambas as vezes, porem, minhas contas foram sempre aprovadas, ficando eu sem compromissos para com o Município e o Estado, sem ter que ficar em correrias e aborrecer a cansados amigos. Sei que os amigos de Jorge esperam unicamente em seu pai. Do Jorge não ha a esperar, porque é o Jorge, hoje, simples chauffer de um caminhão, sem interferência na parte comercial. Por que vai a Camara advogar contra o Município, como na questão do Horacio? Os próprios amigos dele consideram-lhe uma pedra que a tem de transportar morro acima. O povo precisa de meditar é nisso e tirar conclusões sobre a honestidade do Jorge. Mas o povo sabe disso tudo, sabe ate que um ex-prefeito (pela graça do Benedicto) foi eleito vereador, sem quociente eleitoral para um inglório papel na Camara. Pobre Jorge! Por que seu pai vendeu a casa em que você residia? Desafio ao pobre Jorge a provar qualquer malversação minha como Prefeito e qualquer coisa que me desabone em meu credito comercial. Se eu fosse falar do câmbio negro desenvolvido pelo Jorge, na falta de respeito `a propriedade alheia, sem anteceder processo de desapropriação? Se eu fosse falar no Jardim Publico da Cidade, que ele destruiu, não sei para que, deixando la uma especie de poço carrapaticida; Mas… para que gastar tinta se meus Patrícios sabem bastante distinguir entre mim e o Jorge?… (a.) T M B
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Respostas dos meus Filhos – Patrícios Virginopolitanos. Não somos políticos e nem desejamos incluir-nos na politica desta terra. Entretanto somos forçados a isto devido a um boletim que foi espalhar ha poucos dias nesta Cidade e arredores contra o ex-prefeito Trajano de Magalhães Barbalho, que é nosso pai e assinado por um sujeitinho que o município teve a infelicidade de ter como prefeito. Tal individuo que não tem valor para que lhe cite o nome, gordinho e baixinho, igual não so no fisico como em suas degenerecencias a certo individuo que no curto período de “15 anos” desgraçou o Brasil; no referido boletim diz que o ex-prefeito Trajano de Magalhães Barbalho, deixou a Prefeitura limpa sem um centavo. E verdade, deixou a Prefeitura sem um centavo porque com o dinheiro que arrecadou teve que pagar as despesas irregularmente feitas pelas administrações passadas sem se esquecer do “baixinho” e cuidou dos interesses dos habitantes do Município, principalmente dos da área rural de que todos se esquecem, gastando ate o dinheiro de seu bolso na manutenção de escolas rurais, que a isto teriam que esperar ate que a Prefeitura tivesse dinheiro para funcionarem; aqueles que duvidam disto que revistem os arquivos da Prefeitura, a Casa do Povo do Município, onde depois que caiu a Ditadura, que o “bai-
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xinho representou neste Município com todas as faltas de critério peculiares a tal regime. Melhor seria que nos calássemos a tudo isto, entretanto, poderá alguém interpretar o nosso silêncio como uma covardia motivada, digo, motivo pelo qual não pudemos deixar de esclarecer ao bom povo desta terra, escrevendo este sobre os fatos imputados ao nosso pai pois não merece atenção o individuo que a ele se refere, senão vejamos completamente quebrado quando assumiu a Prefeitura logo depois pode comprar automóveis, motocicletas, caminhão (que ate hoje parece que não foi pago), passeios a São Paulo, Rio de Janeiro, bacanais em Belo Horizonte sendo que o ordenado de Prefeito é insignificante e o de funcionários da Prefeitura mesquinhos. Construiu uma cadeia é verdade, também se não fizesse alguma coisa em tanto tempo! Mas sabem os Patrícios onde se acha a Cadeia Velha? Também não sabemos, mas sabemos que o material da mesma foi vendido todo ou quase todo a particulares e não se acha escriturado na Prefeitura; sabem, senhores, onde o “baixinho” colocou a casinha de guardar material ao lado da Cadeia Nova, muito depois que saiu da Prefeitura? Sabem ainda que o “baixinho” por esmola um emprego de chauffer de caminhão com um caridoso correligionário politico, mas com a condição de não dinheiro por suas mãos e andar sempre sob as vistas de um rapaz que embora pobre, porem serio e honesto? Pois se não sabem disso, patrícios, podem acreditar, pois é tudo a expressão da verdade. (aa.) Oldack de Magalhães Barbalho, industrial – Murillo de Magalhães Barbalho, advogado – Otto de Magalhães Barbalho, fazendeiro – Oswaldo de Magalhães Barbalho, fazendeiro – Odom de Magalhães Barbalho, odontólogo – Octacilio de Magalhães Barbalho, negociante.
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Para eleição de 3 de outubro de 1954. Pessoas que eu remeti chapa do D…: Daniel de Carvalho, Jose Madeira, 100 – Jose Perpetuo, 100 – Serafim Pereira, 100 – Calixto Pereira, 100 – Arturzinho, 50 – Francisco Rodrigues, 50 – Olinda dos Santos, 100 – Rosalvo Leite, 100 – Benicio Ferreira, 100 – Dieudonne Pena, 100 – Quincas Caetano, 50 – João Venâncio, 50 – Orival, 50.
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Foi eleito no dia 11 de Abril de 1964 – O Presidente da Republica e Vice-Presidente, General Humberto Castelo Branco e Jose Maria Alkimin.
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Com a vitoria da Santa Revolução de 1o. de abril de 1964 – Foi cassado os mandatos de todos os deputados Federais e Estaduais, Presidentes de Estados, Prefeitos e Vereadores Comunistas e cidadãos que participaram do Grupo dos 11. Em Virginópolis foram presos no dia 13 de abril Coracy Soalheiro – Alcir Ribeiro – Jose do Marinho – David Rodrigues Coelho e Guido Coelho, estes comandados pelo comunista Deputado Jose Gomes Pimenta, Dazinho.
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Revolução de 1o. de abril de 1.964 – O grito de independência para nos libertar dos Comunistas e Governos de Sindicatos ladrões chefiados pelo ex-Presidente da Republica João Goulart e seu cunhado Leonel Brizola, ladrões de fronteira. O Grito de Independência foi dado em Minas Gerais com o comando do Gov. Jose Magalhães Pinto, Olimpio Mourão, comandante do 2o. exército(?) e as forças estaduais que seguiram para a Guanabara com o apoio do Gov. Ademar de Barros de São Paulo que assumiram a guarda da Guanabara, sendo, aderidas pelas forças armadas que la es-
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davam aquarteladas. Foram em socorro do Gov. Carlos Lacerda, ficando a resistir o 3o. exército do rio Grande, que depois foi tomado pelo General Cordeiro de Farias e que expulsou do Rio Grande, Leonel Brizola e João Goulart que fugiram. 2 de abril de 1.964.
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Foi dado o Golpe de Estado pelo General Lott e Nereu Ramos e todos os Gregorios e pecedistas canalhas que querem conduzir o Brasil e os brasileiros desbrio, reduzindo-os a pó, trazendo para o Brazil a maior desgraça que pode acontecer, depondo um Governo constituído, que era na ocasião, o Deputado Carlos Luz, para tomar o poder e nos governar um catarinense sem escrúpulos, que é o Snr. Nereu Ramos. Isto se deu na noite de 11 de novembro de 1955, mas espero em Deus que esta situação não pode demorar por muito tempo. 15 de novembro de 1955 (a.) Cista.
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3 de outubro de 1950 – Segunda eleição – Foi eleito Juscelino Kubitschek e Américo René Gianetti (Prefeito de Belo Horizonte). Eleição Municipal com maioria na Camara pelo PR e UDN.
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Primeiras Eleições depois do Golpe do Estado Novo – Governador foi eleito Dr. Milton Campos em 19 de janeiro de 1947 e tomou posse em 19 de março. Fui nomeado Prefeito no dia 12 de abril e tomei posse no dia 20 de abril. Eleição para Prefeito a 23 de novembro de 1947, sendo eleito Prefeito Jose Coelho Perpetuo, pelo PR e UDN.
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PR – Registro do Directorio de Virginópolis – Presidente: Trajano de Magalhães Barbalho – Vice: Dr. Jose Rabello Campos – Secretario: Dr. Helio de Magalhães Barbalho – Tesoureiro: Eliezer de Magalhães. “Minas Gerais” de 9 de janeiro de 1947.
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15-11-1945 – Dr. Nisio Baptista – Palacio da Liberdade – BH – Presidente Diretório PR deste município leva conhecimento V. Excia. que o Prefeito e Presidente PSD qual deixou a Prefeitura acéfala atendendo expedientes um membro PSD Antonio Lucio de Oliveira o qual favorecido pela mesma com privilégio sal, querosene e açúcar, sendo que secretário dos mesmos se acha hoje interior município fazendo campanha politica PSD. Dr. Nisio Baptista, como munícipe peço V. Excia. nomear Juiz Municipal para este Termo cargo vago desde 1940 satisfazendo assim interesse geral. Saudações, (a.) T M B.
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Aos Católicos de Virginópolis. Como sacerdote e pároco tenho transmitido aos meus paroquianos a doutrina da Igreja conforme os ensinamentos do Papa e dos Bispos, concernente ao comunismo que como disse o Santo Padre Pio XI: “O Comunismo é intrinsecamente mau, não podendo o católico cooperar com os comunistas em obra alguma, nem que tenha aparência de Bem.” – Como pároco lhes tenho intimado o dever cívico de se alistarem como eleitores e cumprirem o dever de votar em cidadãos dignos para os cargos de eleição. Como ja lhes transmiti a orientação da I.E.C. relativa a aprovação de oito partidos, entre estes a UDN, o PR, o PSD e o PRP em cujas legendas podem os católicos votar conforme a preferência do eleitor. Grande numero de eleitores tem procurado o meu conselho para escolha entre os partidos. A estes tenho respondido: O voto é livre e secreto. Se o Senhor quer dar o seu voto contra o comunismo penso que deve votar com a legenda PRP. Não posso
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na consciência dar outro conselho. Virginópolis, 27 de novembro de 1945. O Vigário Pe. Felix N. de Aguiar.
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Diretório de Virginópolis – PRM – Presidente de Honra Dr. Arthur Bernardes. Presidente: Trajano de Magalhães Barbalho – 1o. vice-presidente: D. Jose Rabello Campos – Vice presidente: Dr. Parmenio Gondim Meira, Tesoureiro: Eliezer de Magalhães – 1o. secretario: Dr. Helio de Magalhães Barbalho, Marcial de Magalhães Barbalho.
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9b. 4 de 1945 – Foi nomeado Interventor de Minas Dr. Nizio Baptista de Oliveira – Secretario do Interior: Antonio Vieira Braga Junior – Finanças: Desembargador Antonio Martins Vilas Boas – Educação: Victoriano Pimentel Mourão – Agricultura: Dr. Antonio Guimarães – Viação e Obras Publicas: Jose de Carvalho Lopes.
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Salve 29 de outubro de 1945 – Foi o dia em que Getulio Vargas foi deposto pelas Foças Armadas do pais, estando como Ministro da Guerra – General Gois Monteiro – Brigadeiro Eduardo Gomes e Gal. Eurico Dutra os chefes do movimento – Presidente da Republica: Dr. Jose Linhares.
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As primeiras forças brasileiras que chegaram em Nápoles foi no dia 16 de julho de 1944. O General João Batista Mascarenhas de Morais no comando.
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24 – 3 – 1941(?) Prezado amigo Dr. Geraldo – Com os meus cumprimentos extensivos a sua exma. família. E portador desta o nosso amigo Colombo, que veio dizer-me que o negocio que fizemos com o Sylvio com o seu consentimento pode ser realizado pela forma que foi feito. Convidou-me para ir ai para fazermos novas propostas, eu não concordando-me com sua nova resolução; deixo de aceitar o seu convite e protestei quanto o seu modo de pensar e direi-lhe que todo meu esforços junto dele e Sylvio era para que tudo acabasse sem maior aborrecimento entre dois irmãos e amigos. Para fazer novas propostas não darei mais um passo porque acho o negocio que fizemos para ambos foi mais do que razoável. Lamento profundamente que os nosso esforços de nada valeram perante a situação que encontram os nossos amigos Colombo e Sylvio. E com grande pesar que escrevo-lhe esta dando-te esta noticia desagradável para nos intermediários no negocio e para todos os amigos que se interessaram para o bem estar e tranquilidade de paz de espirito do Colombo e Sylvio. Como sempre aqui fica o seu amigo ao inteiro dispor. Aceite o meu abraço. T M Barbalho.
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Minas Gerais de 27-8-1938 – Autorização de pagamentos dos serviços no Grupo de Virginópolis. Grupo Escolar de Virginópolis – Aprovo o termo de recebimento definitivo de fls. 106. Restituam-se as cauções. Aprovo a medição e valor de 3:316$100, bem como o termo de recebimento definitivo de fls. 12?. Requisitar pelo empenho próprio de 5:000$000 a importância da medição a favor da Prefeitura, intermedio da Coletoria local.
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Minas Gerais de 22 – 2 – 1938 – Secretaria da Viação e Obras Publicas. Grupo Escolar de Virginópolis. Orçamento para obras a serem executadas no predio. Sim ja autorizei o Prefeito de Virginópolis a executar os serviços constantes do orçamento pela importância de 5:000$000. Oficiar confirmando a autorização e comunicar ao engenheiro para fiscalizar os serviços. O processo deve depois voltar ao gabinete para registro do empenho respectivo.
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Data em que foi para a Europa os políticos de valor 9bro. 5 de 1938. Arthur Bernardes – Arthur Bernardes Filho – Mario Brant – Mesquita Filho – Armando de Salles – Octavio Mangabeira – Lindolpho Collor.
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Rua Tupys 303 B Horizonte -23-3-1936 – Prezados amigos e correligionarios, Trajano e Onésimo de Magalhães Barbalho. Faço votos sinceros de felicidade de ambos e dos que lhe são caros. Conversei aqui com grande satisfação com o Hélio e por ele verifiquei quanto eficiente tem sido o trabalho dos prezados amigos em Virginópolis. Estou mesmo em crer que seremos certamente vitoriosos na composição da Câmara constitucional desse município. E que a causa por que nos batemos é realmente digna e os chefes que ai lutam por ela são homens de incontestável autoridade rural e bem quistos. Ao Hélio tive ocasião de dizer que tão cedo se imprimam as instruções gerais para o pleito, que estão sendo confeccionadas pelo Tribunal Eleitoral, as remeteremos aos prezados amigos. Quando seguir para o Rio, espero que me mandem suas ordens para a Câmara dos Deputados. Enquanto, porem, em B. H. queiras remete-las `a Rua Tupys 303 ao amigo. Ate. obro. Christiano Machado.
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Virginópolis, 26 de abril de 1936 – Prezado amigo Cista – Saudações. Recebi pelo Euler um convite para comparecer a reunião do PRM que se realiza hoje na casa do Teatro. Esta reunião tem por principal fim escolher os nomes dos candidatos a vereadores e Juizes de Paz. Deixo de comparecer a mesma por ter tomado a resolução por motivos que não vem a pena declarar, e também por ja me sentir cansado de ocupar cargos políticos porque desde 1926 venho ocupando-os sem interrupção. Penso ja estar com direito a aposentadoria por algum tempo ao menos. Com isso não quero dizer que não emprestarei o meu concurso para grandes de Virginópolis. Não. Tudo que puder fazer em seu beneficio farei, pois a Virginópolis sou gratíssimo e com a graça de Deus saberei retribui-la aos benefícios que dela tenho recebido. Creia-me sempre seu amigo sincero (a.) Antonio Lucio.
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Jose Rodrigues Coelho – Foi nomeado pela 2a. vez pelo Benedicto Valadares aproveitando um golpe de Estado e será um governo discricionário a 2 de julho de 1938 contra o gosto do povo brioso de Virginópolis por não encontrar neste Senhor o que o povo deseja que é a administração, lealdade e honestidade. (a.) Trajano.
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Ao Eleitorado do Divino de Guanhães. Despertai deste letargia profunda ainda é tempo eleitorado brioso e independente do Divino de Guanhães, despertai, fugi, fugi mesmo das ciladas que se nos preparam com habilidade, pondo em jogo agudamente e sem previa autoridade os nomes de nossos bons vigários. Não vos enganeis com o pa….
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Virginópolis, 25 – Maio – 1936 – Dr. Ovidio João Paulo de Andrade – Saudações. Acuso recebimento dos Códigos Eleitorais. Peço-lhe o favor de protestar perante o poder competente em nome do PRM deste Município, que esta sendo coagido com a presença da força publica pedida pelos seus adversários, que a pretexto da manutenção da ordem tem o fim principal de atemorizar o eleitorado do PRM para não comparecer `as urnas do dia 7 de outubro, digo, 7 de junho vindouro. O povo deste município é pacato e ordeiro e em tempo algum foi necessário recorrer `a força publica em ocasião de pleitos eleitorais. Por mais renhida que os tenha sido. Do correligionário e amigo. (a.) T M B
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Esta carta é de um homem hipócrita e que as suas palavras não merecem fé! Pois eu não pus pessoa alguma nas minhas chapas, foram todos votados pelo povo e não por aclamação como diz este boateiro de má fé. Virginópolis – 16 – Março – 1936 (a.) Trajano
“Virginópolis, 8 de Maio de 1936 – Prezado amigo Jose Perpetuo – Gonzaga. Desejo-lhe e a todos os seus prospero passar. Soube ontem que Cista pôs você na chapa que ele pretende apresentar. Não me admirei porque ele assim tem procedido pondo como candidatos pessoas ai que esta ao meu lado, como João Lacerda aqui. Você e Joaquim Pinto ai ou pessoas que não são candidatos e nem aceitam como Pe. Felix que declarou-me e ao Daniel não aceitar pois não pode ser “politico” e ainda a um outro amigo meu que so me deu autorização para declarar o nome dele nas vésperas da eleição o que farei uns oito dias antes. Não acredito porem que você tenha aceitado como ele Cista quer fazer crer não so porque conheço muito o seu caráter reto e inflexível como também conheço sua inteligência que verá claramente que um oposicionista nada poderá fazer pelo município e nem pelo Gonzaga que esta ameaçado de ser cortado. Peço-lhe avivar a memória de alguns que estiver duvidoso que se eu amigo do Governo não puder manter o Gonzaga um perremista adversário e inimigo do Governo é que poderá? Conforme minha declaração publica e escrita e assinada na ata de reunião que ai fizemos trabalharei com todas as minhas forças  pela manutenção do Gonzaga (digo Governo, conto com o próprio Governo e com as minhas relações pessoais que eu e Jose Roiz temos com diversos deputados e mais ainda com as relações de seis sobrinhos bem colocados em Belo Horizonte. Um perremista so pelo fato de ser adversário do Governo encontrará tudo contra e nada poderá obter. Isto é claro que não preciso falar e que so peço a você esclarecer aqueles que supuserem poder um adversário fazer alguma coisa útil para Gonzaga. Pedindo recomendar-me a todos os seus, subscrevo-me, Seu parente e amigo obro. Benjamim Roiz Coelho.”
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Eleições do Município – Divino – 489 – Gonzaga – 281 – Virginópolis – 1.152
Carta a Antonio Tanuri – 5-2-1936 – Em resposta seu telegrama de 2 de
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p.p. tenho a informar-lhe que meu filho Oswaldo mora com minha mãe na Cidade e negocia por conta própria e não me da satisfação de seus negócios por ser ja um rapaz de 25 anos e esta em condições.
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31-8-1935 – Telegrama de Jose Roiz Coelho Prefeito Virginópolis – Envio-lhe felicitações pelo auspicioso fato da promulgação da Constituinte. (aa.) Sebastião Marques dos Santos – Padre Amaral – Manuel de Azevedo – Horacio Nunes Coelho – Jose Martinho Coelho – Ernesto Pereira – Antonio Moreira – Hilda Coelho – Achiles Baptista Coelho – Paulo Nunes Coelho. (Este telegrama é a expressão da verdade e hipocrisia e deslealdade.)
16-12-1934 – Telegrama passado pelo Jose Roiz Coelho ao Benedicto Valadares – Virginópolis – Congratulamo-nos com V. Excia. pelo primeiro aniversario de seu Governo fazendo votos por sua felicidade pessoal e de seus dignos auxiliares. Desejamos sinceramente a eleição de V. Excia. para presidente do nosso Estado para continuação de seu governo criterioso, honesto e fecundo. Saudações. (aa.) Jose Roiz C. – Simão C – Vulmar C. – Jose Claro C. – Francisco B. C. – Guedes Basto Coelho – Daniel C. – Sady C. – Antonio Silvestre Falci – Jose Araujo Sobrinho – Nilo C. – Bento Lage – Luiz Gonzaga dos Santos – Ely C. – João Roiz. C. – Lacerda Coelho de Magalhães – Sylvio C. – Armindo Gloria – Lucilia C. – Margarida Leite – Mercedes Campos do Amaral – Amélia Furbino – Zulmira Furbino – Maria Philomena Andrade – Maria Jose Santos – Diná C – Maria Clara – Ary Dias – Salatiel Nunes.
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21-12-1934 – Telegrama de adesão ao Snr. Benedicto Valladares – 16 – Divino – Apresentando felicitações aniversario do Governo de V. Excia., fazemos votos a Deus pela sua felicidade e de seu governo desejando ardentemente que a Constituinte Mineira o eleja Presidente do Estado para continuação do Governo honesto, patriótico e fecundo de V. Excia. Saudações. (aa.) Joaquim Miguel – Tito Alves Pinto – Jose Sardinha – Jose Borges – Francisco Carvalhaes – Jose Tricate – Cesarina Joaquina Santiago – Jose Rocha Ludgero Gonçalves – Bernardo Nunes – Raimundo Nunes – Jose Antonio Cardoso – Francisco Bittencourt – Gil Leite – Joaquim Cunha – Serafim Pereira da Silva – Geny Magalhães – Oscar Agostinho – Monsenhor Domingos Santanna.
(Presente de Natal para um Governo de oportunistas, homens aparecidos em momentos oportunos) Cista.
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Carta ao Chico Catão – 1934 – Eu ja tenho ouvido falar que a cachaça é a saca rolha da verdade e que ha muitos, que aproveitam desta ocasião para dizer o que sentem ou manifestar os seus sentimentos ou as suas suspeitas. Chegou ontem o seu dia manifestando a sua desconfiança sobre a Olga, que com certeza pelo seu modo de pensar é uma mulher perdida. Acho feio e desonroso para um homem conviver com uma mulher que lhe inspire menor confiança. Você aproveitou da ocasião para desrespeitar a Biloca e ate insultando-a dizendo-lhe que não era o Sady que não tinha vergonha, em aguentar uma mulher que vive passeando. O que que V. quer dizer com isto? Eu te respondo, é que felizmente a sua suspeita graças a Deus so tem que ficar com V. porque eu te desafio que encontre ate hoje, em qualquer outra família, inclusive a sua, que tenha mais honra do que nossa. Quanto ao Sady é um moço digno e honrado e que não tem manchas
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para que possa ser lavadas, tem seu caráter limpo que eu desafio a qualquer um que queira mancha-lo. Vou te pedir um favor para quando V. tiver de expandir os seus pensamentos ou as suas malcriações respeitar a presença de Mamãe e considerar a idade que ela tem e o modo com que ela tem te tratado. Subscrevo-me como sempre o cunhado e amigo (a.) T M B.
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22-10-1934 – Os desperdícios do Governo ditatorial. Os desperdícios do governo ditatorial em quatro anos apenas que equivalem ao total dos deficit dos quatro períodos governamentais que precederam a revolução de 1930 –
Deficit do Governo Wenceslau B. – 910:522 contos
     ”      ”        ”        Epitácio Pessoa – 1:309:367 contos
     ”      ”        ”        Arthur Bernardes – 1. 379:070 contos
     ”      ”        ”        Washington Luiz – 1.338:408 contos
Total . em . 16 . anos ……………………..4:937:408 contos
Em 4 anos em regime ditatorial 5:390:087 contos. Getulio Vargas gastou 5:390:087 contos alem da receita. E inútil acrescentar qualquer comentário, as cifras acima que com eloquência e simplicidade patenteiam claramente o caos em que temos vivido de 4 anos a esta parte, Vejam meus filhos o que é governo de ditadura.
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Getulio Magalhães – Acuso recebimento de minha conta corrente com a nota de venda, fiquei ciente de nossas transações. Não estou fazendo reclamações mas informo aos amigos que de acordo com a tabela a partir de 1o. de 7bro. o meu café não estava sujeito ao despacho para alcançar classificação no armazém regulador pois de acordo com a tabela ja estava classificado pelo Sinval. Nas mesmas condições eu tinha café encostado em Figueira e não foi despachado para armazém e não paguei um so vintém de armazenagem. Estranhei os juros mas como é praxe da casa nada tenho a reclamar, se eu fosse um dos fregueses de grandes transações reclamaria (a.) T B
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8bro. de 1934 – Despesas com eleição e alistamento – 8bro. 5 – Artigo contra vuls. – 17$000 – 8bro. 5 – telegramas – 15$000 – 8bro. 5 – din. portadores 12$000 – 8bro. 5 – 1.500 cédulas – 45$000 – 8bro. 5 Certidões 45$000 – Agosto 8 Arthur Bernardes – 5$000 – Agosto 8 – Ovidio Andrade – 5$400 – 1936 Março 16 – din pa. manifesto – 50$000 – Maio 7, 100 circulares – 25$000 – Maio 7 – 1 livro lei – 15$000 – Maio 7 din. Alberto créditos – 200$000 – Maio 7 din. Elek. – credito – 600$000 Maio 7, 1 fatura pa. Carlos – 90$000 – Maio 7 – Despesas com Chico – 45$000 – Maio 7 toucinho e rapadura – 32$000 – Maio 7 – arroz e farinha – 13$000 – junho 25 – div. telegramas – 20$000.
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Virginópolis, 29-1-1936 – Benjamim veio nos propor o nosso apoio para pedir sua indicação para prefeito, e para fazermos uma Camara mista, e nos não podemos concordar em vista de estarmos contra o Partido Progressista, Partido este que não podemos aderir e nem fazer fusão com ele.
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14 – 8bro de 1934.  – Resultado Eleição – Virginópolis…….Est……..F
Virginópolis 2o. e 3o. P.R.M………………………………………..216…….283
          ”                       P.P…………………………………………….142…….146
Divino………2o. e 3o. P.P………………………………………………59………64
     ”                            P.R.M………………………………………….75………86
Gonzaga….2o. e 3o. P.P……………………………………………….63……135
      ”                          P.R.M……………………………………………45………46
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18-10-1932(?) Os membros do P R M – Eliezer e Trajano – Antonio Lucio. Comunicação aos chefes do Partido em B. Horizonte dissolvendo o diretório e colocando os nossos préstimos como soldados. Isto como protesto dos nossos companheiros Jose Roiz e seus irmãos terem faltado seu compromisso com o Partido, fazendo com que seus filhos e alguns amigos faltassem também. Esta explicação tem que servir de exemplo para meus filhos para que não confiem em chefes de partidos ou em pessoas que não tem atitude, ou aproveitam, do prestigio que tem para faltar `a palavra.
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As Eleições de 14 jh (?) de 1934 – Correram muito bem tendo Jose Roiz e seus irmãos divergido do modo de pensar meu e de meus irmãos e div. amigos, sendo o nosso Partido o Partido Republicano Mineiro, e na ultima hora faltando 13 dias para eleição tendo os nossos amigos acompanhado o Jose Roiz. C. porque levianamente ou por outra coisa que eu ignoro aderiram ao Governo, partido P P partido este que estava sendo combatido por nos e por eles. As eleições correm bem com uma cabala de Benjamim e seus filhos, e o mesmo sendo feito eu e os meus e de parte a parte a cabala.
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13 – 10 – 1934 – Patricios e amigos de Virginópolis. Virginópolis que sempre altiva e altaneira, colocando acima de tudo o caráter e a dignidade de seus filhos se vê hoje, na iminência de ter esses sentimentos manchados com a atitude que tomou alguns de seus amigos, de votarem com o Governo, ou seja com o Partido Progressista, partido este contra nosso município e que os nosso amigos estavam combatendo ate 29 de setembro ultimo, junto com todos os virginopolitanos. Eu como companheiro e amigo leal, ainda não posso descortinar qual a razão que os levou a tomar uma atitude tão em desacordo com os sentimentos da maioria dos virginopolitanos, querendo fazer que todos nos, que temos compromissos com o P R M, partido sob cuja bandeira militavam, faltássemos a nossa palavra. Não podemos: Confio em todos os virginopolitanos que tenham o seu caráter firme, que tenham coragem para reagir, votando com a chapa do P R M que é o Partido que esta lutando para o engrandecimento do nosso Município e do qual é chefe o Dr. Arthur da Silva Bernardes, homem capaz de salvar Minas e o Brazil contra os desmandos de pessoas estranhas. Certo ou errado não quero que os meus conterrâneos me chamem de covarde, julgando que concordei com a cisão verificada, por isso que sempre pensei e penso que devemos continuar mantermos unidos para que Virginópolis possa ser respeitada perante o Governo e o povo. Assim espero que todos sem discrepância de um so virginopolitano votem com a chapa do Partido Republicano Mineiro – PRM nas eleições de amanhã, não consentindo que pessoa alguma venha nos oferecer chapas contrárias a nosso Partido, visto ser uma vergonha um virginopolitano depositar na urna outra chapa que não seja do P R M – Viva o Eleitorado de Virginópolis – Viva o P R M – Viva o Dr. Arthur da Silva Bernardes.
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11-10-1934 – Meu caro Cista – Bom dia – Não nos tendo sido possível resolver, de um modo satisfatório o nosso caso, ou melhor, o meu caso, pois sou o mais responsável pela posse Jose Rodrigues a quem obriguei ficar inativo a espera de nossa resolução final so dando-lhe hoje liberdade de agir e como o prazo de 3 dias é muito pequeno para ele trabalhar e obter a votação que havíamos combinado, por um dever de lealdade que –
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manterei sempre venho comunicar-lhe e por seu intermedio os demais amigos, que sou obrigado a ceder para o Jose Roiz., parte dos votos dos amigos que me honrarem com o seu apoio e confiança. Isto porem tanto quanto basta para atingir a votação anteriormente combinada entre nos. Oportunamente darei aos nossos chefes conhecimento deste meu proceder. Creia-me sempre seu devotado amigo. (a.) Benjamim Roiz. Coelho.
(Frases de Benjamim numa carta a Jose dos Santos referindo a mim para eles rebaterem inverdade e desfazerem intrigas. Parece bem com o conceito desta carta acima).
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Resultado da eleição de 1o. de Março de 1930: –
                                             Virginópolis – Divino – Gonzaga – Total
Getulio                                      824              673          475       1.927
João Pessoa                             824              673          475.      1.927
Julio Prestes                                 3                  5              1              9
Deputados
Euler Coelho                           1.655             691           488      2.334
Gudesteu Pires                          612             525           401      1.538
Daniel de Carvalho                    588             547           395      1.527
Christiano Machado                   583             …..            635         948
Adolfo Vianna                             553            530            370      1.453
Cornelio Vaz de Mello                582.           513.           361.     1.453
Pedro Aleixo                                 65              61            ……         126
Joaquim Salles                               1                2            ……             3
Paulo Pinheiro                                1                3            ……             4
Grisolia                                       ……                5            ……              5
Senador
Olegario Maciel                          827            676             476      1.979
Francisco Salles                             1                3             ……             4
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7bro. 25 de 1934 – Dr. Christiano Machado – Em resposta a sua carta de 12 deste estou ciente de seus dizeres. Vi a carta do Benjamim. Quanto as suas recomendações feitas foram muito muito boas. Quanto a mim sou neto do PRM. Com o PR M tenho passado dias alegres e tristes; com o PRM cai, com o mesmo, querendo Deus, me levantarei, pois o PRM tem direito adquirido a custa do seu trabalho, do critério, do caráter e honradez de seus membros, especialmente os da sua comissão executiva. Aqui o PRM tem um soldado sempre ao toque de reunir para enfrentar o que for preciso. Devemos ter de 70 a 80% do eleitorado. Com o meu artigo no Debate seguiu para ai o Vulmar dizendo que não voltara mais aqui como Prefeito. Esta ótimo para ser colocado ai numa destas jaulas do Parque, pois é um macaco inteligente, pode dar boa impressão aos visitantes. Peço-lhe o favor me mandar novo diploma de delegado do Partido por ter perdido o meu. Com muita estima e subido apreço subscrevo-me.
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Numero dos eleitores ate esta data: 5 de 10-1934 – Virginópolis-890 – Divino-328 – Gonzaga-236 – Total: 1.454.
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3-10-1934 – Dr. Ovidio Andrade – Respondo hoje sua carta 17, 7bro. que respondo. Assim como os membros da Com. Executiva, nos correligionários do PRM estamos empenhados pela Victoria do nosso Partido nas próximas eleições de 14 de 8bro. por causa da humilhação porque esta passando Minas em
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geral e os municípios ocupados ou dominados por homens sem valor e sem escrúpulos, oportunistas. Causa-nos indignação vermos desbaratado o nosso dinheiro, inutilizados esforços de tantos anos de trabalho pelo progresso de nosso Estado e de nossos municípios, mas havemos de vencer e havemos de recolocar Minas no lugar a que tem direito acima de interferências estranhas. E conveniente mandar Debate para alguns (?).
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Ao prezado amigo Dr. Arthur Bernardes – Recebi sua carta de 12 deste, não respondi logo por estar em viagem. E o que faço hoje e com muito prazer. Deus não quis dar-lhe aposentadoria dos seus trabalhos que muito prestou a Minas e ao Brazil que ainda precisam dos seus bons serviços para continuar na luta e nos guiar para o caminho do bem e da grandeza da nossa pátria; para nos guiar para batermos contra estes oportunistas que querem fazer de Minas sua propriedade como se fossem nossos senhores. Minas não precisa de Senhor. Minas tem seus filhos que se orgulham de não precisarem de estranhos pois estão na altura de governar e não se humilham. Eu e todos os amigos daqui estamos empenhados nesta causa sagrada que precisamos de defender; E com a graça de Deus teremos a Victoria. Virginópolis 3 de 8bro. de 1934 (a.) Trajano.
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Carta dirigida, Dr. Ovidio Andrade – 3-10-1934 – Depois que chegou a nomeação do Cel. Jose Roiz, nosso companheiro e amigo ficamos satisfeitíssimos, pois para o PRM era mais uma Victoria do PRM. Com todo entusiasmo dos perremistas, ficamos ansiosos para sua posse que devia ser no dia seguinte, de 1 de outubro. Qual não foi a nossa surpresa quando tivemos conhecimento que o Cel. J. R. tinha comprometido com o Governo de dar aqui maior numero de votos ficando assim prejudicado o PRM. Compromisso este feito a revelia de seus amigos e dos membros do PRM. Pois precisava de mostrar ao Governo que tenha força no Município. Eu e meus irmãos Marcial – Onesimo, e Eliezer, Benjamim e mais amigos protestamos e não concordamos com sua atitude e não podendo chegar em um acordo, estamos divididos e não podemos garantir quantidades de votos, pois ainda não conhecemos a atitude do Eleitorado. Não temos certeza se esta no mesmo nível em que nos ou em nível diferente. A moda pega. O Getulio e Olégario implantaram a desordem no nosso Estado e o Cel. em nosso município. Dividindo uma família que sempre lutou para engrandecer Minas e seus Municípios. Aqui o PRM tem o seu diretório com exceção de um membro firme inabalável para concorrer na eleição com o maior numero de eleitores que estiverem em nosso alcance. O PRM terá apoio aqui mesmo que seja em numero insignificante; Mas de homens sinceros e leais. Viva o PRM (a.) Trajano.
1 1934 – Pessoas a quem eu escrevi pedindo informações do Vulmar – João Lopes – Epaminondas Pires – João Miranda – Quincas Pedro – Juquinha Vieira – Benjamim Leão – Dimas Coelho – Zeca Quincote – Antonio Teodoro – Zeca Madeira – Jose Xico – João Pereira – Joaquim da Cunha – Pimpolho N. Coelho – João Miranda. Resposta: João Miranda respondeu. Zeca Madeira: resposta sem proveito. Dimas Coelho: Carta tem pouco proveito. Jose Xico: idem. Amilton N C.: resposta de valor.
[Pimpolho era o apelido do Hamilton Nunes Coelho]
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Jose Rodrigues Coelho – Foi nomeado Prefeito a 29-9-1934. Tomou posse no dia 1-10-1934. Com nossa oposição devido seu procedimento ter feito acordo com o Governo, acordo ilimitado sem nos ouvir, e não podemos concordar com sua atitude. (aa.) Cista – Onesimo – Benjamim – Juca – Eliezer – Marcial – e mais amigos protestamos quanto sua atitude. Foi nomeado Jose Roiz. pela segunda vez por um decreto do Governo no dia 2 de junho de 1938, tendo a reprovação do povo do Município so podendo contar com seus irmãos e sobrinhos e assim mesmo nem todos.
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Virginópolis, 14-8-1934 – Snr. Redator do Estado de Minas – Leitor constante de seu apreciado órgão, deparei na edição do dia 9 do corrente um telegrama daqui assinado por meu parente e amigo Ignacio M B., levantando a candidatura a Constituinte Estadual do Snr. Vulmar Coelho. E enaltecendo serviços hipotéticos prestados a este Município e ao Nordeste. Como Virginopolitano venho protestar contra as acessões do Snr. Ignacio M por o Snr. Vulmar C é um homem sem idoneidade moral para exercer qualquer cargo, pois so tem sido nocivo ao Município, ao comércio e a sua própria família. Desde que recebeu a Prefeitura de seu digno emulo Cicero Dias Bicalho, Virginópolis não conhece seu estado financeiro, porque o Snr. Vulmar C não publica balancetes. So sabemos que a Prefeitura deve e não tem dinheiro para pagar. Fazendo, Snr. Redator a publicação desta terá feito um ato de Justiça. Virginópolis, 14 de agosto de 1934 (a.) Trajano Magalhães Barbalho.
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[Vulmar Coelho da Silva viveu por algum tempo em Virginópolis, era natural da cidade próxima, Ferros – MG. Foi farmacêutico e poeta conhecido `a época. Segundo outro que também o conheceu pessoalmente, por terem sido todos contemporâneos, era uma alma boa mas completamente desligado de deveres financeiros, ate mesmo com sua própria casa. Residiu os últimos dias de sua vida em Juiz de Fora – MG.
Por proceder de Ferros e ter a assinatura Coelho, pode-se suspeitar que houvesse entre ele e os Coelho de Andrade, de Joaquim Coelho de Andrade, algum parentesco. Joaquim foi o avô materno de Trajano].

PELO TEMPO QUE ME AUSENTEI, ME PERDOEM

December 31, 2018

PELO TEMPO QUE ME AUSENTEI, ME PERDOEM.

 

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01. GENEALOGIA
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02. PURA MISTURA
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03. RELIGIAO
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04. OPINIAO
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05. MANIFESTO FEMININO
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06. MISTO
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07. POLITICA BRASILEIRA
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08. IN ENGLISH
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https://val51mabar.wordpress.com/2009/09/25/about-the-third-and-last-testament/
https://val51mabar.wordpress.com/2009/09/12/the-third-and-last-testament/
09. IMIGRACAO
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https://val51mabar.wordpress.com/2010/06/17/imigracao-sem-lenco-e-sem-documento-o-barril-transbordante-de-injusticas/
PELO TEMPO QUE ME AUSENTEI, ME PERDOEM.
INDICE
01. THE USUAL AND THE UNUSUAL SUSPECT – “O SUSPEITO DE FRENTE E O ESCONDIDO”
02. DEMOCRACIA
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01. THE USUAL AND THE UNUSUAL SUSPECT – “O SUSPEITO DE FRENTE E O ESCONDIDO”
Ainda criança não perdia uma única exibição do policial detetive Colombo. Muito diferente dos filmes de detetives que sempre levavam a tiroteios, perseguições automobilísticas, catástrofes e tragédias nas quais os pedestres não morrem.
O ator Peter Falk vivia o papel principal. Investigava, geralmente, um assassinato sem que houvesse um suspeito definido, muito pelo contrário, os que tinham interesses nos crimes estavam sempre blindados por alibis, aparentemente, impossíveis de ser contraditos.
Colombo era um detetive antigo e paciente. Um quase paizão. Não apenas consolava as pessoas atingidas pela tragédia. Pedia a ajuda delas para solucionar o mistério. Mal esperavam elas que fossem suspeitas. Quem desejar ver informações:
E o detetive, detalhista, ia revisando a cena do crime, investigando a motivação, e nos últimos 5 minutos do episódio apanhava o assassino num detalhe completamente inesperado.
 
Se não me falha `a memória, mais de 40 anos depois, penso que foi ele que desvendou um crime por causa de como o tênis do defunto estava atado. Se o defunto tivesse amarrado o tênis antes se morrer, o laço seria dado para um lado e, se fosse outro a dar o laço, o nó ficaria do lado oposto.
 
O agente inclusive teria decifrado um caso em que o assassino havia feito um molde de faca, feito uma faca de gelo. Assim, após o crime ter sido cometido, não haviam provas da arma e nem impressões digitais nela. Em poucos minutos derretera.
 
Obviamente, tudo ai não passa de fantasia. Mas existe um ditado que diz: “A vida imita a arte”. E, lógico, não nos mínimos detalhes, porem, em tudo que for semelhante.
 
Diante do aglomerado de evidencias que vimos assistindo nesses últimos anos, ainda mais com a liberação do dossiê secreto pelo Intercept, dossiê esse que incrimina não apenas o ex-juiz de Curitiba e atual ministro brasileiro, Sergio Moro, mas todo o corpo de investigadores e juizes daquela cidade, podemos dizer que seria café pequeno para o detetive Colombo desvendar o que ha por trás da trama.
 
E o terror do suspeito escondido foi revelado pelo ex-delegado, senador Fabiano Contarato (e se o sobrenome dele fosse Conta Ratos, seria um excelente trocadilho)!
 
Quem desejar consultar pode ver a fala do senador perante `a Comissão de Constituição e Justiça, demonstrando os crimes cometidos pelo ex-juiz e seus comparsas, enquanto exercendo o cargo em Curitiba:
 
Ai ele especifica que foram quebrados os códigos de ética, penal e constituição brasileiros na Operação Lava-Jato.
 
Poderiam insinuar que Contarato fosse alguém vinculado `as esquerdas e que estivesse defendendo a inocência de algum acusado. Porem, os indícios não mostram isso.
 
Faz parte do REDE, partido cuja figura expoente é Marina Silva. Marina esta mais ligada `a defesa do meio ambiente que `a ideologia. No mundo ideológico de hoje ela é considerada lunaaatica.
 
Alem disso, o que é o terror dos lavajateiros, o delegado elegeu-se defendendo e elogiando a operação, pelo menos em tese.
 
Isso derruba a cortina de fumaça dos movimentos de direita que querem levar o povo a crer que as esquerdas são contrárias `a operação, porque isso acobertaria bandidos de estimação delas.
 
Explico porque esse é o pavor deles. Se o delegado nem nos, que queremos ver a justiça sendo praticada, não somos contra a operação, eles perdem completamente o pé e se afogam na própria sujeira.
 
Quando resolveram fazer uso da operação para finalidades politicas, eles não contavam que pessoas esclarecidas saberiam fazer a diferença entre ser a favor de uma operação de limpeza contra a corrupção e ser a favor de métodos obscuros e criminosos.
 
E o que vem sendo demonstrado pela Vaza-Jato, do Intercept, apenas esclarece aquilo que era possível deduzir pelo descaramento evidente de como os processos estavam sendo tocados.
 
Como no uso de maquina midiática para mobilizar politicamente a turma do linchamento; a aceleração da condenação do principal concorrente de uma eleição nacional; a violação do dispositivo constitucional que dispõe que ninguém é culpado, senão após trâmite passar em julgado.
 
Dizem que, para solvermos um crime, o caminho mais direto é resolver a questão: a quem interessa o fim. No caso presente, podemos traduzir o fim aqui, pelo final da Lava-Jato. A quem interessa isso?
 
Pela martelação da mídia oligárquica, pelas insinuações dos próprios membros da força tarefa da Lava-Jato em Curitiba e pela adesão manifesta dos acéfalos que não se importam com as violações de direitos verificados no processos, logo se aponta os suspeitos de frente.
 
Ou seja, depois de diversos anos trabalhando as mentes incautas e incultas, boa parte, senão a maioria dos brasileiros responderia que são apenas os esquerdistas e os corruptos.
 
Mas esses são óbvios demais. Uns porque devem `a justiça mas outros o fazem por reação irrefletida. Criou-se essa ideia de avalanche. Que a Lava-Jato nasceu para acabar com as esquerdas. Sendo essa a finalidade, também eu quero acabar com ela.
Ora se me enganarem a pensar que algo bom será usado contra a minha pessoa embora eu próprio nunca tive culpa de nada, logo isso que era bom torna-se ruim para mim.
 
Observe-se que não se trata de querer preservar algum lado meu. Eu também não quero acabar com o espectro direitista da politica. Isso requereria atitude ditatorial. E o que quero é que cada lado busque soluções e não ideologias. Que o povo escolha as melhores soluções, venham elas da direita ou da esquerda.
 
Como explicitou o ex-delegado Contarato, não podemos pensar ser certo matar uma pessoa saudável para salvar a vida de outras 10 doentes. E é algo semelhante que querem fazer com a operação.
 
Ai permanece ainda a pergunta que o titulo sucinta. E quem é o suspeito escondido? Nesse caso, sem medo de errar, não precisando ser um detetive Colombo mas posso dizer que são muitos, em especial o ex-juiz Sergio Moro.
 
Não posso dizer que esteja escondido atualmente porque as provas se amontoam contra ele. Em tudo, as próprias teses que defendeu se voltam contra ele.
 
Seria demasiado retornar a todas. Mas uma das mais recentes foi essa de alimentar a ideia de que foi um hacker que liberou o material para a Intercept, fazer-se de vitima e negar que os diálogos ja liberados sejam verdadeiros, apesar de todas as evidências condenarem a promiscuidade dele, Dallagnol e comparsas.
 
Em primeiro lugar, o servidor ja se adiantou e informou que não houve raqueamento, portanto, a resposta obvia é que o vazamento partiu de dentro.
 
Mas como e porque isso poderia ajudar a Sergio Moro?
 
Obviamente ele não tem a humildade que o pintaram ter. Tem ambições. O que não tem que ser necessariamente de todo mal. Mas a passagem dele de ex-juiz para super-ministro do governo de um governante cuja vida e campanha demonstram nunca ter sido a favor da justiça, mostra que alem de ambicioso também não tem escrúpulos.
 
Na verdade, Sergio Moro não esta satisfeito em continuar a ser super-ministro em um governo de gente medíocre. Nem vou explicar isso para não complicar. Quem quiser leia a analise abaixo. Ela explica a palavra medíocre `a qual me refiro.
A Moro interessa a narrativa que quem vazou os segredos espúrios da Lava-Jato foi um hacker. Isso apenas o blinda dos crimes cometidos. As provas não poderiam ser usadas para incrimina-lo numa corte verdadeira justiça porque teriam sido obtidas de forma supostamente criminosa.
 
A ambição de Moro é tornar-se presidente do Brasil. E para alcançar seus objetivos não tem limites nem escrúpulos. O “profile” dele demonstra ser um potente psicopata.
 
Isso pode ser demonstrado em muitas atitudes dele. Mas em particular quando volta ao assunto que ele é um juiz que condena. Mas ressalva que se os condenados por ele não cumprem as penas é porque o judiciário que esta acima dele não presta.
 
Ele não assume os próprios erros e ainda põe a carga das suas culpas nos ombros de outros. Pior, essa atitude fere o próprio judiciário, do qual ele deveria ser um defensor.
 
Para fazer a acusação que faz, teria que dar nomes aos bois e apresentar as provas. Por exemplo, se o ministro do STF, Gilmar Mendes, mandou soltar algum preso que ele julgou, ele precisa dizer no que a decisão no STF foi irregular.
 
Mas não diz e oculta que se ele tivesse condenado com as provas suficientes, o ministro Gilmar não teria argumento para peitar a decisão dele. Aproveita-se da fraca popularidade do ministro, para jogar sobre ele o seu próprio lixo, sabendo que assim recebera aplausos dos incautos que cultiva.
 
Moro aproveita-se da mentalidade dos milhões de Bolsonaros que habitam o planeta Brasil. Aqueles que `as vezes ate sabem ler e escrever, porem, não alcançaram a todas as fases do desenvolvimento intelectual.
 
Não conseguem pensar em 3D, como eu costumo dizer. Pensam apenas em 2 dimensões, como se fosse em tela plana. Sem profundidade alguma.
 
Essas pessoas se deixam levar pelo Moro porque quando pensam em justiça somente conseguem pensar em ódio, vingança, retaliação e punição. Infelizmente, o Brasil ainda vive na Era Medieval, na qual justiça e punição eram sinônimos.
 
Com isso em mente, boa parte dos eleitores brasileiros entendem somente que quando ha crime, a punição salva. A esses não interessa saber que o processo exige provas e que elas sejam suficientes. Detalhe que somente pessoas que pensam em 3D são capazes de conceber.
 
Assim, Moro engana essas pessoas, de certa forma, muito facilmente. Para os eleitores dele, pensantes em 2D, não faz diferença o detalhe se houve violação do rito processual e o juiz arquitetou a condenação junto com o ministério publico.
 
Para o elemento 2D, o importante é que fica provado que a partir de agora o ditado de que “o crime não compensa” vai valer.
 
Falta a esse elemento conscientizar-se que houveram crimes por parte do juiz e MPF e que a lei prevê que quando isso acontece o processo é nulo.
 
Para Moro, é isso que importa. Não importa o fato de ter sido desonesto. Que esta usando e abusando da mentira. Importa que existam pessoas que creem mais nele que na realidade.
 
A ele não importa que os corruptos sejam julgados com justiça e, por isso, cumpram as penas segundo o que os crimes exigem. A ele importa que a imagem dele como super-herói dos que pensam em 2D esteja preservada.
 
Algo a mais seria se, por exemplo, por causa da canalhice dele, todos os processados por ele fossem libertados perante as provas de que houve conluio entre ele e a procuradoria do MP.
 
Ele deve imaginar que, após libertado, o Lula poderá reivindicar o direito de competir mais uma vez pelo cargo da presidência da republica do Brasil. As minúsculas refletem no que a nação foi transformada.
 
E deve sonhar que ele será um dos concorrentes. Provavelmente pensando ja na propaganda eleitoral: “EU CONDENEI, NAO FUI EU QUEM DEU REFRESCO”!!!
 
Imaginem, em 2020, ou 2024, a Lava-Jato, por causa dos malfeitos de Moro, Dallagnol e ORCRIM que os acompanham, todos os condenados por eles estejam leves livres e soltos.
 
Mesmo que seja em razão das falcatruas perpetradas por essa ORCRIM, ela própria ira usar o fato de terem condenado e não ter sido ela o que soltou. O pensante em 2D vai concluir que isso explica tudo. Nunca concebera que a culpa é da ORCRIM de Curitiba.
 
Portanto, o fim da Lava-Jato somente interessa a essa ORCRIM, a `aqueles que ela condenou com razão, porem de forma errada, e aos mais de 70% dos arrolados nas delações, mas não se moveu uma palha contra eles, porque eram bandidos parceiros.
 
O psicopata ja fez tudo pensado, pois, sabe muito bem que quem é condenado uma vez perde o respeito de boa parte das pessoas.
 
Sem usar de comparação mas sim da analise paralela, ja na época em que Jesus foi condenado o conhecimento desse fato foi usado para tentar destruir a ideia que ele tinha lançado.
 
Ou seja, a preocupação no Sinédrio não era em si condenar Jesus `a morte mas sim desmoraliza-lo, destruir o movimento encabeçado por ele, e nada simbolizava mais a desonra que a morte de cruz. Isso, pensaram, mataria o movimento.
 
Moro sabe disso. Condenando, espezinhando os possíveis adversários, sabe que esta tirando deles pelo menos uma parte do capital eleitoral que carregam. Capital esse que quer conquistar para si.
 
A minha duvida é apenas a que se a Tsunami vermelha e a ideia plantada por Lula irão deixar isso acontecer.
 
O certo é esse, Moro é tão ambicioso e sem escrúpulos que em busca da posto de presidência do pais não se preocupa com as consequências da destruição que ele esta causando `a justiça. Não importa com o risco que isso leva de destruir o pais.
 
O que lhe importa mesmo é preparar o terreno para sua tão almejada candidatura. E o “resto”, ah, o resto é resto, vocês não acham?!
 
Portanto, o fim, não a correção das falcatruas moristas, interessam ao super-ministro Moro, o suspeito oculto e criminoso em serie, mais que a todo mundo.
 
Leiam mais:
02. DEMOCRACIA
 
Democracia vem dos tempos antigos. Os criadores da palavra e primeiro usuários do sistema foram os gregos. Naquele tempo ela acabou porque podia ser manipulada por intrigas, o que resultou em sua falha. (E a Historia se repete).
 
Baseado nos ensinamentos dos antigos pensadores gregos ela foi reinventada, com o principal objetivo de combater a tirania. Isso aconteceu nos Estados Unidos, o que levou `a Revolução da Independência.
 
Entenda-se, o Império Britânico vivia sob a tirania do rei. Naquela época este reinava e governava ao mesmo tempo. Com o agravante que o rei é também o chefe da Igreja Anglicana, religião oficial do Império.
 
Os primeiros colonizadores ingleses haviam fugido da Inglaterra para as colônias justamente porque queriam a liberdade de praticar suas religiões sem ter que prestar contas ao rei, que nunca foi santo.
 
`A época da Revolução nos Estados Unidos a questão que reuniu, não toda a população, mas todos os revolucionários, foi a de que os colonos tinham que pagar a taxação real, porem, não tinham o direito `a representação. Ou seja, tudo vinha de cima para baixo. Foi por causa dessa tirania que houve a revolta. Em outras palavras, o dinheiro do povo ia, mas os direitos não eram respeitados.
Vencida a guerra revolucionária, os patriarcas da Independência decidiram que precisava-se lançar um seguro que justamente desse garantias ao cidadão que não seria roubado por seus governantes.
Inclusive ficou estabelecido que o governo seria compartilhado por três poderes: legislativo, executivo e judiciário. Para maiores garantias ficou estabelecido que esses poderes seriam independentes entre si, um não podia interferir no trabalho do outro, especialmente, os outros não poderiam exercer as funções reciprocas.
Com isso determinou-se que o papel do legislativo era legislar. O judiciário seria o que receberia as leis prontas para aplica-las estritamente para o que haviam sido escritas. E caberia ao executivo administrar e cumprir as leis.
A parte nobre do judiciário seria o de interpor-se entre o governo forte e os cidadãos, entre o cidadão forte e o cidadão fraco. Ou seja, a função era a de garantir os direitos do cidadão ou corrigindo-o quando preciso.
Quando se estuda a Revolução de Independência dos Estados Unidos, existem coisas que chamam a atenção. Entre elas é que os intelectuais, cientistas, jornalistas e resistência armada compartilhavam do mesmo ideal.
Nada mais simbólico que a presença do jornalista, cientista, pensador, presidente dos correios, embaixador, o faz tudo, Benjamin Franklin, para exemplificar isso. No destaque filosófico vinha Thomas Jefferson. Na resistência armada, George Washington.
O que é importante lembrarmos é que a Constituição dos Estados Unidos é tida como a Carta Maior do pais não por coisa pouca ou atoa. Ela funciona como um seguro.
Pode existir coisas nela que não agradam a todos, mas todos sabem que quem impuser algo que ela proíbe estará exercendo a tirania. Contra esse, usa-se a Constituição, a lei derivada dela, através do judiciário.
Veja agora porque comparo a Constituição como um seguro. A gente compra uma apólice de seguro sabendo que terá que pagar por ela. Aparentemente, esse investimento será a fundo perdido. Na maioria das vezes, você paga e torce para não precisar usar. Mas se precisar você sabe que suas perdas serão, de alguma forma, reparadas.
Ninguém em sã consciência compraria uma apólice de seguro sem saber quais as perdas ela cobre. Muito menos compraria se fosse para, na necessidade de usar, ai então os donos da seguradora dizerem o que vão ou querem cobrir.
Alguns diriam ate que seria uma idiotice completa comprar uma apólice de uma seguradora que assim se portasse. Imediatamente iria procurar a concorrente dela.
Fato foi que, no Brasil, estamos tendo um caso em que tudo o que foi planejado para pertencer `a democracia esta sendo quebrado.
Observem bem. O judiciário não esta garantindo mais os direitos. O judiciário esta agora manipulando as interpretações legais, segundo os interesses das forças dominantes. Isso demonstra que o judiciário passou a legislar em lugar do legislativo.
A mídia oligárquica tornou-se aliada desse judiciário corrupto. Ela, que se ajoelha aos pés dos grandes monetaristas que a sustentam, não se envergonha de ter-se transformado em feitora dos interesses deles.
O executivo tem garantido o judiciário corrupto. No legislativo temos um verdadeiro carnaval. Não se sabe onde isso irá parar.
Em síntese, os poderes republicanos se uniram para exercer a tirania sobre as minorias e os desfavorecidos. A única coisa que esta faltando nessa tirania é o monopólio religioso também apoiar os desmandos para igualar-se `a tirania do Império Britânico.
Isso não quer dizer que ha completa ausência do apoio tirânico religioso. Ele existe, porem, deixou de ser monopólio, por isso essas forças estão divididas entre os pros e os contras. Não quer dizer por isso que a tirania seja menor.
Não se assustem com a comparação. `A época da Revolução de Independência dos Estados Unidos nem todo colono era a favor. As opiniões também estavam divididas. Inclusive foi o motivo da separação entre Benjamin Franklin e seu filho que, após `a vitoria dos revolucionários nunca mais se falaram, indo o filho dele exilar-se na Inglaterra.
Não precisava, mas vou deixar a impressão para que não confunda. Estou sim falando do caso Luiz Inacio Lula da Silva e outros. Ele aparece apenas como maior exemplo do prejuízo feito `a democracia.
Não preciso ser lulista para enxergar os fatos. O judiciário brasileiro claramente manipulou as leis para persegui-lo.
E penso, nesse caso, os mais interessados em requerer o #LulaLivre deveriam ser os adversários dele. Isso porque, se querem fazer uma coisa bem feita, primeiro tem-se que obedecer as normas do contrato de seguro que tínhamos.
A continuar do jeito que esta, podem continuar na fantasia de que venceram eleições, que estão defendendo algo democrático, pois, o lobo disfarçado como cordeiro não deixa de ser lobo; assim como a tirania disfarçada de democracia não deixará de ser tirania.
Se querem o respeito, tem que saber respeitar. Se querem ver seus direitos garantidos no futuro, respeitem os direitos dos outros, pois, quem não respeita poderá perder não apenas o respeito mas também seus direitos.
Quem se diz do bem, tem primeiro que dar o bom exemplo.
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03.

DAS VEZES QUE OPINEI NA VIDA E NAO ME ARREPENDO

December 31, 2018

DAS VEZES QUE OPINEI NA VIDA E NAO ME ARREPENDO

 

Pagina reservada para publicação de futuros textos.

 

CONTEÚDO DESTE BLOG – ALL CONTENTS
 
01. GENEALOGIA
 
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/as-mais-novas-aventuras-genealogicas/
 
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https://val51mabar.wordpress.com/2016/03/25/os-rodrigues-coelho-e-andrade-do-carlos-drummond-em-minas-gerais/
 
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https://val51mabar.wordpress.com/2015/03/07/algumas-notas-genealogicas-20142015/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2015/07/22/um-nosso-lado-cristao-novo-e-talvez-outro-paulistano/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2014/04/14/genealidade-e-genealogia-de-ary-barroso/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2013/12/06/genealogias-de-familias-tradicionais-de-virginopolis/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2013/05/30/barbalho-coelho-e-pimenta-no-site-www-ancestry-com/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2012/09/11/barbalho-pimenta-e-talvez-coelho-descendentes-do-rei-d-dinis/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2011/02/24/historico-do-povoamento-mineiro-genealogia-coelho-cidade-por-cidade/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2012/07/02/familia-barbalho-coelho-no-livro-a-america-suicida/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2010/05/23/a-historia-da-familia-coelho-do-centro-nordeste-de-minas-gerais/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2011/04/24/a-familia-coelho-no-livro-a-mata-do-pecanha/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2010/05/03/arvore-genealogica-da-familia-coelho-no-sitio-www-geneaminas-com-br/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2010/09/22/ascendencia-dos-ancestrais-jose-coelho-de-magalhaeseugenia-rodrigues-rocha-uma-saga-a-ser-desvendada/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2013/01/17/a-heranca-furtado-de-mendonca-no-brasil/
 
 
02. PURA MISTURA
 
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/mistura-que-se-mistura-da-bom-resultado/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2015/10/03/meus-guardados-2015/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2016/11/26/trumpando-o-eleitor/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2016/06/08/conspiracoes-alienigenas-tesouros-desaparecidos-e-dominacao/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2016/09/17/ridiculosamente-falando/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2015/12/23/aliens-conspiracies-disappeared-treasures-and-dominance/
 
 
03. RELIGIAO
 
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/que-a-paz-de-deus-seja-feita-em-todos-voces/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2011/05/29/a-divina-parabola/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2011/01/28/o-livro-do-conhecimento-de-deus/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2010/01/22/carta-de-libertacao/
 
 
04. OPINIAO
 
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/das-vezes-que-opinei-na-vida-e-nao-me-arrependo/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2018/04/07/a-verdade-nao-se-trata-de-nenhuma-teoria-de-conspiracao/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2014/06/08/a-iii-gm/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2013/01/03/israel-as-diversas-verdades-e-o-padececer-da-palestina-e-outros-textos/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2010/06/26/faixa-de-gaza-o-travessao-nos-olhos-da-humanidade/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2013/05/12/neste-mundo-so-nao-eh-gay-quem-nao-quizer/
 
 
05. MANIFESTO FEMININO
 
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/pelo-tempo-que-me-ausentei-me-perdoem/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2010/07/21/13-estrelas-mulher/
 
 
06. MISTO
 
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/ah-que-mistura-boa-gente/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2016/08/20/minhas-postagens-mais-recentes-no-facebook/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2014/06/08/a-iii-gm/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2013/11/06/trilogia-de-variedades/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2012/07/02/familia-barbalho-coelho-no-livro-a-america-suicida/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2015/01/25/03-o-menino-que-gritava-lobo/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2015/01/25/minhas-postagens-no-facebook-i/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2015/01/25/minhas-postagens-no-facebook-ii/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2015/01/25/minhas-postagens-no-facebook-iii/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2015/01/25/meus-escritos-no-facebook-iv/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2015/02/14/uma-volta-ao-mundo-em-4-ou-3-atos-politica-internacional-do-momento/
 
 
07. POLITICA BRASILEIRA
 
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/tudo-deu-errado-entao-nao-chora-conserta/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/se-nao-queria-que-isso-acontecesse-nao-deveria-ter-aceitado/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2015/04/19/movimento-fora-dilma-fora-pt-que-osso-camarada/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2010/10/16/o-direcionamento-religioso-errado-nas-questoes-eleitorais-brasileiras/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2010/10/19/resposta-de-um-neobobo-ao-excelentissimo-sr-ex-presidente-fernando-henrique-cardoso/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2011/08/01/miilor-melou-ou-melhor-fernandes/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2010/08/05/carta-ao-candidato-do-psol-plinio-de-arruda-sampaio/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2010/05/26/politica-futebol-musas-e-propaganda-eleitoral-antecipada-obama-grandes-corporacoes-e-imigracao/
 
 
08. IN ENGLISH
 
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/space-until-to-the-end/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2015/12/23/aliens-conspiracies-disappeared-treasures-and-dominance/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2010/06/02/the-nonsense-law/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2010/08/21/13-stars-woman/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2011/10/05/the-suicidal-americaa-america-suicida/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2010/08/25/100-reasons-to-amnesty-the-undocumented-workers-in-united-states/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2009/09/25/about-the-third-and-last-testament/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2009/09/12/the-third-and-last-testament/
 
 
09. IMIGRACAO
 
https://val51mabar.wordpress.com/2018/12/31/o-que-ha-de-novo-no-assunto-migracao/
 
https://val51mabar.wordpress.com/2010/06/17/imigracao-sem-lenco-e-sem-documento-o-barril-transbordante-de-injusticas/

* UM HITLER `A MODA BRASILEIRA!

Hoje, 28 de agosto de 2020, como faço todos os dias, abro os dados da mortalidade causada pela pandemia no Brasil. Pela manhã, sem computar os óbitos do dia, já são 118.726 vidas jogadas ao vento.


Não me pergunto quem tem a maior culpa. Isso todos sabem. Ate aqueles que querem esconder a verdade! Mesmo porque, se não soubessem nem tentariam esconder.


O Hitler brasileiro tem um nome. Dificilmente o Brasil deixará de atingir a marca dos 180.000 falecidos por coronavírus ainda no andar deste mesmo ano, 2020.


Aliás, esse número enseja uma continha matemática. 180 : 3 = 60. 60 noves fora = 6. Portanto, o número da besta brasileira também é 666. Está aí a revelação do que não é segredo.


E aqui estão os números completos. E a besta maior já passou dos 180.000:

Não precisava, mas vou esclarecer porque nem todo mundo raciocina na mesma direção, portanto, as afirmações acima poderiam causar confusões no que era para ficar bem claro.


Tenho uma pessoa amiga cujas ideia políticas não batem com as minhas. Não posso acusa-la de nada, pois, a impressão que tenho é que ela não tem um conhecimento político suficiente para dar um veredito consciente. Portanto não a acuso de nada.


Para descreve-la vamos `a parábola. Imaginem que exista numa cidade histórica um monumento em ruínas. E a população consciente peça a restauração.


E, o prefeito, sem a menor intenção de atender `a população, coloque um belo outdoor em frente `a construção, dizendo que esta em reformas nos próximos anos.


O objetivo do malandro será apenas enganar as “velhinhas de Taubaté” ao mesmo tempo que tirar o palanque da oposição. Melhor entendido, se estiver em reformas, a maioria dos cidadãos não cairá no “canto das sereias da oposição” de que aquilo não passa de engodo.


Passados dois anos, a única coisa que o prefeito fez foi manter o outdoor reluzente. Então as oposições reabrem os protestos. Mas as “velhinhas de Taubaté”, de tanto amor que nutrem pela raposa, se comportam como gente traída no casamento.


Não apenas é a última a saber. Mas, se uns bons amigos as levam a um canto e lhes falam: “Olha, não tem essa de ficar com raiva ou querer vingança. Pode acontecer a qualquer um. Mas vejo que você deveria pedir divórcio porque seu cônjuge esta te traindo com a pessoa que você mais confia.”


Como as “velhinhas de Taubaté” respondem? Tornando-se mais dependentes dos traidores e inimigas dos amigos que lhes deram o conselho. Traição é algo meio complicado. Quem ama cegamente tende a duvidar, mesmo conhecendo a verdade.


O fato é que a pessoa amiga me contou que uma parente dela trabalha num asilo em uma das grandes cidades brasileiras. Essa trabalhadora pertence a grupo de risco. Mas não queria ou podia deixar de trabalhar.


Como a pandemia estava pegando no lugar, a diretoria do asilo solicitou a uma empresa que fizesse os testes para covid – 19 em todos os internos. O resultado foi triste. 100% dos pacientes positivos. Somando-se `a idade, todo mundo vestiu os rostos para velórios.


Dias se passaram. E os bons velhinhos nada de passar mal. Melhor ainda não houve sequer um óbito. O diretor ficou desconfiado. Pediu a outra empresa que fizesse os testes novamente. Resultado maravilhoso. 100% negativo.


Aí há o que raciocinar. Qual o motivo do resultado do primeiro teste? Existem várias hipóteses. Entre elas: trata-se de pandemia. Empresas com a finalidade podem ter surgido da noite para o dia. E pode ter acontecido:


01. O empresário era esperto. Sabia que podia dar seu golpe aproveitando-se da falta de profissionais no setor porque havia trabalho para todo mundo. Ele não perderia a oportunidade de faturar o dele.


02. O empresário era honesto. Porém inexperiente no ramo e não sabia escolher o fornecedor do melhor material para os testes, alem de não ter funcionários capacitados.


03. O problema poderia estar nos testes em si e não na firma testadora.
04. A pandemia virou peça política. Um certo lado do espectro político percebeu que o número de testes positivos não o prejudicaria. Ao contrário. Podia ser usado. Quanto maior for o número de falsos positivos aumentaria o número de recuperados.


Essa poderia ser a opção mais viável se alguma companhia experiente estivesse responsável pelos testes e resolvesse ajudar o lado político interessado. Assim os falsos positivos posteriormente iriam ser computados também como pacientes que se recuperaram da doença.


E quem ganharia com essa maquiagem da estatística do coronavírus no Brasil?!


Continuando o preâmbulo de minha peça de acusação. Quando estudava veterinária, um dia um professor perguntou-nos o que fazer na eminência de um surto epidémico atingir o rebanho.


Pegos de surpresa com a questão ninguém atinou para a resposta. O professor, com ares sádicos, concluiu: “Temos que eliminar os susceptíveis”. Teve amigo que quase vomitou.


E o professor continuou: “Vocês não pensam ser a vacinação um bom método para eliminar os susceptíveis?!!! Sorrisos e alívios!
E já na eminência de formarmos ouvimos também a estória:
Um veterinário recém-formado estava super encantado com a formatura. Com a cabeça repleta de planos e, por ter sido bom aluno, uma grande empresa logo o contratou.


Essa empresa tinha um imenso plantel de animais de corte e uma propriedade enorme. O veterinário foi contratado para tomar conta do setor de produção.


Enfim, reunindo tudo o que aprendera alisando bancos de escolas fez os melhores planos que se poderia imaginar. Elaborou praticamente um hospital na expectativa de tratar como emergência a menor gripezinha que detectasse entre os animais.


Tudo feito, enviou a lista `a diretoria da empresa. Dias depois recebe algo parecido com caixa de violino, outra caixa semelhante e mais um com formato quadrado. Abriu e caiu o queixo. Eram um rifle, uma pá e uma caixa de balas.


Depois do susto, notou que havia também um bilhete. La estava escrito: “Se encontrar algum animal doente, mate e enterre no mesmo local.”
Foi aí que ele entendeu que haviam custos que não se pagam por animais. Antes que as doenças se espalhem, elas precisam ser contidas. Foi essa a última lição que tivemos ainda como estudantes. Trabalhar preventivamente é o remédio.


Alguém já me disse que eu não posso querer que o atual presidente do Brasil decida com os conhecimentos que eu tenho.
Mas respondo, se eu fosse eleito presidente do Brasil não colocaria um veterinário no ministério da defesa só porque eu também estudei veterinária.


A vaga de ministro da saúde deve ser preenchida por pessoal da saúde ou que tenha prática de saúde. E nessa situação não é o presidente que deve dizer ao ministro o que fazer. O presidente é quem deve saber ouvir o ministro.


Quanto a isso, tenho outra pessoa amiga, ultrarradical em relação `as palavras tortas e `a direita. Ultimamente, para defender o Hitler brasileiro, ela anda dizendo que os esquerdistas são os culpados pelos mais de 100.000 óbitos ocorridos por covid-19 no Brasil.


Ela alega que se não tivéssemos ouvido a maioria absoluta dos especialistas no mundo inteiro e tivéssemos deixado o atual presidente decidir pelo tratamento com cloroquinas sem nenhum protesto, milhares e milhares de vidas teriam sido salvas.


Engaçado! E essa pessoa nem sequer veterinária é. O que mesmo ela sabe?!
Como veterinário fui educado para evitar que o rebanho adoecesse. E somente imagino que se tivesse deixado o gado que já tomei conta adoecer para prestar tratamento médico, teria sido a negação do diploma adquirido.
Ao contrário do Hitler brasileiro, o pessoal do setor de saúde não foi treinado para matar e destruir. Esse pessoal foi treinado para salvar vidas, fez o juramento de Hipócrates e a nobreza da palavra manda que se cumpra.


Não satisfeita com a falsa acusação anterior, a mesma pessoa quer que acreditemos que nos somos os assassinos. Tanto que aos brados disse que nos estamos usando o quadro do covid 19 como se fosse placar num estádio.
Insinua com isso, e com palavras bem claras, que somos nos que estamos torcendo para que os piores números aconteçam pois isso prejudicaria a imagem do queridinho dela. Acusa-nos de comemorar as mortes, consequentes do covid – 19.


`As vezes a gente pensa que uma pessoa com alegação tão tola pensa ser muito esperta, mas não tem a menor noção de ridículo!!!


Ela não enxerga que esta afirmando que os judeus dedicaram um dia no ano para considerações a respeito do Holocausto porque querem comemorar os mortos do evento como se fosse um tento de futebol a seu favor.


O mesmo se diria de outros povos que comemoram o Dia D, o final das guerras, ou os assassinatos de pessoas como Martin Luther King ou Mahatma Gandhi. Ou, ainda, os mexicanos comemoram as mortes no dia dedicado `a passagem dos entes queridos.


Melhor ainda, no Japão os ataques a Hiroshima e Nagasaki são comemorados, provavelmente com banquetes! Motivo maior de “comemoração” teriam as antigas repúblicas soviéticas pelos mais de 20 milhões de vidas perdidas na II Guerra.


Tem momentos que a gente fica sem saber se essa pessoa e as outras que pensam como ela são apenas versões diferentes das “Velhinhas de Taubaté” ou são tão espertas que querem constranger o livre pensar.


Em suas mentes, a demência os manda afirmar que estamos torcendo para que mais pessoas morram, pois, isso nos intimidaria a refletir a respeito dos números, amedrontados pelo que outros fossem pensar de nos.


Esse tipo de pessoas apenas não quer admitir que a pessoa que caminha com a verdade não se deixa enganar por intimidações. Quem segue a Verdade, chora com os que choram, ri com os que riem, celebram com os que celebram e comemoram com os que comemoram; quando há porque chorar, rir, celebrar e comemorar.


Sei que a maioria das pessoas com o pensamento `a esquerda não mistura essas coisas. Não comemoram a dor dos outros, não riem da dor dos outros, não celebram o sangue derramado dos outros e nem tem lagrimas de crocodilo para com os outros.


Muito pelo contrário. Os que conheço repetem. Ninguém solta a mão de ninguém. Juntos ate `a vitoria do bem, do amor e da justiça.


Não se precisa usar muito esforço de memoria para percebermos que o Hitler brasileiro tem péssima concepção sobre a vida humana. Ele declarou ser a favor da tortura e completando disse: “…e fazendo um trabalho que o regime militar não fez, matando uns 30.000….”


E a respeito do covid – 19, `a medida que a pandemia foi evoluindo as frases sem a menor empatia com os mortos se seguiram:


01. “Tem questão do coronavírus também que, no meu entender, esta superdimensionado, o poder destruidor desse vírus.” Disse em 09.04.2020, em evento na cidade de Miami.


02. “Pelo meu histórico de atleta, ……. quando muito, de uma gripezinha, ou resfriadinho….”


03. “Essa é uma realidade, o vírus ta aí. Vamos ter que enfrentá-lo, mas enfrentar como homem, porra. Não como um moleque. Vamos enfrentar o vírus com a realidade. E a vida. Todos nos iremos morrer um dia.”


04. “E dai? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre.”


05. Entre outras coisas, mentiu descaradamente afirmando que o STF entregou aos governadores e prefeitos o poder de decidir a respeito das medidas cabíveis para combater a pandemia.


06. Liberou a população da obrigação de usar máscaras quando estivesse em publico e afirmou que máscaras não protegem quase nada. Impediu medidas que protegeriam minorias, especialmente povos indígenas.


Tudo o que o Hitler brasileiro fez ate agora foi contrário ao que chamamos de medicina preventiva. Pelas atitudes, percebe-se que queria que toda a população se contaminasse logo, no cálculo de que “morram os que tenham que morrer”, porque “a economia não pode parar.”


Pensamento condizente com a tristemente famosa frase do mesmo: “Fui treinado para matar”.


Conhecimento esse totalmente dispensável no exercício da função de presidente. Infelizmente, o Hitler brasileiro foi para a reserva do exército há mais de 30 anos, mas só aprendeu as lições de soldado, as quais nunca saíram da alma dele.


O máximo que pode ter acontecido é ele ter ouvido falar em “imunidade de rebanho” ou “imunidade de grupo” como chamamos nas medicinas veterinária e na humana, repectivamente.


Isso acontece naturalmente. Quando na natureza, um grupo de animais, incluindo o ser humano, já enfrentou alguma epidemia. Todo o rebanho ou grupo pode ter adoecido. A parte mais vulnerável morreu. Mas a parte resistente sobreviveu.


A partir desse evento, mesmo que uma minoria não tenha sido exposta ao agente causador da doença, os membros do rebanho ou grupo tornam-se imunes porque não adoecem ou seria muito raro os que não foram imunizados se contaminarem.


Isso acontece somente quando a doença não é recorrente. Ou seja, causam nos que a sofrem uma imunidade parcial ou temporária. O vírus da gripe é um exemplo.


Quem sofre e se recupera so tem imunidade por um ano, pois, a cada temporada o vírus volta com modificações estruturais que o torna imune aos anticorpos induzidos pela infeção anterior.


Atualmente, como possuímos as vacinas, os mesmos termos são usados, considerando-se boa prática a vacinação de 85% das populações. A partir dessa faixa de imunidade, vacinados e não vacinados estão protegidos. A isso também se da o nome de imunidade de rebanho ou de grupo.


Acontece que não temos ainda nem vacina ou tratamento confiável, que nos garantam as imunidades a pelo menos 85% dos membros das populações. Portanto, o único remédio indicado para a situação é a medicina preventiva, ou seja, evitar-se que as populações adoeçam, usando instrumentos e práticas que evitem isso.


O que demonstra que o Hitler brasileiro não esta mesmo preocupado em proteger a população. Ele quer deixa-la falsamente acreditar que as medidas de prevenção não funcionam ou causariam tamanho custo que seria pior que salvar vidas.


Quanto vale a vida de seus pais? De seus filhos? De seus irmãos? De seus amigos? De seus parentes? Das pessoas cujo trabalho te beneficiam?

Realmente, vida para o Hitler brasileiro é o maior perigo. O que ele sabe é matar!


O Hitler brasileiro sabe muito bem que salvar vidas agora pode prejudicar a economia do país, em termos. E isso pode prejudicar as perspectivas eleitorais dele. Portanto, deixar morrer os vulneráveis da covid – 19 é mais importante que salvar-lhes as vidas.


Para quem sabe matar, mais que ter empatia pelo semelhante, não passa pela cabeça, por exemplo, calcular que apos a tempestade vem a bonança. Que se se salvassem vidas suficientes agora, nos próximos anos que virão, todos juntos, poderão recuperar tudo o que se perdeu e acrescentar mais ainda.


Mas o que fazer? Hitler para ser Hitler tem que ser, no mínimo, psicopata. Matar é a missão do Hitler brasileiro. Não chorem porque ele a cumpre.
Chorem somente pelos mortos que já partiram e vão partir em razão da covid – 19.


E também por aqueles que conhecendo a maldade do Hitler brasileiro, ainda assim o apoiam. Principalmente aqueles que apoiam sob a vaga alegação de que se não fosse ele estaria pior.


Essas “Velhinhas de Taubaté” no fundo sabem que estão mentindo, agem mal e são cúmplices. Elas sabem que pensar assim, trata-se apenas de uma demonstração do ódio que nutrem por tudo aquilo que lhes contradiz ao ego.


Mas como seguidores cegos do líder sem cabeça, sabem que ele os esta levando `a destruição.


Mas preferem conservar-se no caminho do erro porque já excluiu de seus planos a experimentação científica, a qual afirma: se já tentou diversas vezes o mesmo experimento e deu errado, o que te faz pensar que tentar uma vez mais os resultados serão diferentes?!!!


Mas os seguidores do Hitler brasileiro têm mais essa característica. Odeiam o que cientificamente for provado, desde que o odio lhes favoreça o ego!
Para finalizar, vamos lembrar o quanto a ex-presidenta, que os hitleristas tentaram caracterizar como uma mula-sem-cabeça pelo fato de ela ter usado expressões como “dobrar a meta” e perguntar-lhes: como estão se sentindo diante da besta maior que puseram no governo e que agora esta quadruplicando a meta de 30.000 assassinatos?!


E como um dos filhos da besta maior disse que os apoiadores do pai eram “gado”, o quadruplicar deve ser uma homenagem aos quadrupedes!!!
Mas não se esqueçam que alcançado o quadruplicar a meta é sextuplicar. E bicho com 6 membros é inseto ou dragão. Qual desses epítetos vocês planejam adquirir?!